UNIRIO Universidade Federal do Estado. do Rio de Janeiro Caminhadas de universitários de origem popular UNIRIO

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1 UNIRIO Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Caminhadas de universitários de origem popular UNIRIO

2 UNIRIO

3 Copyright 2009 by Universidade Federal do Rio de Janeiro / Pró-Reitoria de Extensão. O conteúdo dos textos desta publicação é de inteira responsabilidade de seus autores. Coordenação da Coleção: Organização da Coleção: Programação Visual: Coordenação: Jailson de Souza e Silva Jorge Luiz Barbosa Ana Inês Sousa Monique Batista Carvalho Francisco Marcelo da Silva Dalcio Marinho Gonçalves Aline Pacheco Santana Núcleo de Produção Editoria da Extensão PR-5/UFRJ Claudio Bastos Anna Paula Felix Iannini Thiago Maioli Azevedo C183 Caminhadas de universitários de origem popular : UNIRIO / organizado por Ana Inês Souza, Jorge Luiz Barbosa, Jailson de Souza e Silva. Rio de Janeiro : Universidade Federal do Rio de Janeiro, Pró-Reitoria de Extensão, p. ; il. ; 24 cm. (Coleção Caminhadas de universitários de origem popular) Ao alto do título: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Programa Conexões de Saberes : Diálogos entre a Universidade e as Comunidades Populares. Parceria: Observatório de Favelas do Rio de Janeiro. ISBN: Estudantes universitários Programas de desenvolvimento Brasil. 2. Integração universitária Brasil. 3. Extensão universitária. 4. Comunidade e universidade Brasil. I. Souza, Ana Inês, org. II. Barbosa, Jorge Luiz, org. III. Silva, Jailson de Souza e, org. VI. Programa Conexões de Saberes : Diálogos entre a Universidade e as Comunidades Populares. V. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. VI. Universidade Federal do Rio de Janeiro. VII. Observatório de Favelas do Rio de Janeiro. CDD:

4 Ministério da Educação Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade Programa Conexões de Saberes: diálogos entre a universidade e as comunidades populares Organizadores Jailson de Souza e Silva Jorge Luiz Barbosa Ana Inês Sousa UNIRIO Pró-Reitoria de Extensão - UFRJ Rio de Janeiro

5 Coleção Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministério da Educação Fernando Haddad Ministro Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade SECAD André Luiz de Figueiredo Lázaro Secretário Armênio Bello Schmidt Diretoria de Educação para a Diversidade - DEDI Leonor Franco de Araújo Coordenação Geral de Diversidade CGD Programa Conexões de Saberes: diálogos entre a universidade e as comunidades populares Jorge Luiz Barbosa Jailson de Souza e Silva Coordenação Geral Diógenes Pinheiro Coordenação Geral do Programa Conexões de Saberes/UNIRIO Alba Lucia Castelo Branco Maria Elena Viana Souza Coordenação Adjunta Mônica Borges Monteiro Luciana Campos Golarte Coordenação Assistente Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Malvina Tania Tuttman Reitora Luiz Pedro San Gil Jutuca Vice-Reitor Regina Guedes Moreira Guimarães Pró-Reitora de Extensão Autores Adriana Cristina Araújo Souza Alexsandro da Silva Evangelista Ana Carolina Pereira dos Santos Ana Margareth do Nascimento Amorim Ana Paula da Silva Mendonça Angélica do Carmo Coitinho Antonio Celso da Silva Campello Caroline de Aquino Pereira Emily Maviana da Trindade Santos Fabiana Santos de Paula Fabiana Santos de Souza Fabíola Estrela Dias Fabrice da Mota Cardoso Felipe Jorge Rodrigues Campos Fernanda Guimarães Felix Francelino Conceição Lopes Cruz Francisco de Paula Araújo Gabriele Silva dos Santos Janaína Silva Lucas Julio César da Silva Oliveira Lellis Hummenigg Cremonez Taveira Lia Evangelista dos Santos Lívia Ceschia dos Santos Miranda Louise Storni Vasconcelos de Abreu Luana Nascimento de Oliveira Luiz Antonio Gomes Cristóvão Marcelly Marques Pereira Maria Aparecida Mesquita dos Santos Marília Amaral Pepicon Melanie Pimenta Amaral Milena Martins Medina Priscila do Nascimento Pereira Priscila Maia Barcelos Rodolpho de Morais Pereira Rosana Nunes Dutra Rosangela Neder Sabrina Carvalho de Almeida Simony Costa de Oliveira Taíssa Pereira dos Santos Valéria Paixão de Vasconcelos Nepomuceno Vanessa Adalgiza Pimenta de Carvalho Vanessa Barbosa de Brito Luciana Campos de Golarte Mônica Borges Monteiro

6 Prefácio A sociedade brasileira tem como seu maior desafio a construção de ações que permitam, sem abrir mão da democracia, o enfrentamento da secular desigualdade social e econômica que caracteriza o país. E, para isso, a educação é um elemento fundamental. A possibilidade da educação contribuir de forma sistemática para esse processo implica uma educação de qualidade para todos, portanto, uma educação que necessita ser efetivamente democratizada, em todos os níveis de ensino, e orientada, de forma continua, pela melhoria de sua qualidade. No atual governo, o Ministério da Educação persegue de forma intensa e sistemática esses objetivos. Conexões de Saberes é um dos programas do MEC que expressa de forma nítida a luta contra a desigualdade, em particular no âmbito educacional. O Programa procura, por um lado, estreitar os vínculos entre as instituições acadêmicas e as comunidades populares e, por outro lado, melhorar as condições objetivas que contribuem para os estudantes universitários de origem popular permanecerem e concluírem com êxito a graduação e pós-graduação nas universidades públicas. Criado pelo MEC em dezembro de 2004, o Programa é desenvolvido a partir da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD-MEC) e representa a evolução e expansão, para o cenário nacional, de uma iniciativa elaborada, na cidade do Rio de Janeiro no ano de 2002, pela Organização da Sociedade Civil de Interesse Público Observatório de Favelas do Rio de Janeiro. Na ocasião constitui-se uma Rede de Universitários de Espaços Populares com núcleos de formação e produção de conhecimento em várias comunidades populares da cidade. O Programa Conexões de Saberes criou, inicialmente, uma rede de estudantes de graduação em cinco universidades federais, distribuídas pelo país: UFF, UFMG, UFPA, UFPE e UFRJ. A partir de maio de 2005, ampliamos o Programa para mais nove universidades federais: UFAM, UFBA, UFC, UFES, UFMS, UFPB, UFPR, UFRGS e UnB. Em 2006, o Ministério da Educação assegurou, em todos os estados do país, 33 universidades federais integrantes do Programa, sendo incluídas: UFAC, UFAL, UFG, UFMA, UFMT, UFPI, UFRN, UFRR, UFRPE, UFRRJ, UFS, UFSC, UFSCar, UFT, UNIFAP, UNIR, UNIRIO, UNIVASF e UFRB. Através do Programa Conexões de Saberes, essas universidades passam a ter, cada uma, ao menos 25 1 universitários que participam de um processo contínuo de qualificação como pesquisadores; construindo diagnósticos em suas instituições sobre as condições pedagógicas dos estudantes de origem popular e desenvolvendo diagnósticos e ações sociais em comunidades populares. Dessa forma, busca-se a formulação de proposições e realização de 1 A partir da liberação dos recursos 2007/2008 cada universidade federal passou a ter, cada uma, ao menos 35 bolsistas.

7 práticas voltadas para a melhoria das condições de permanência dos estudantes de origem popular na universidade pública e, também, aproximar os setores populares da instituição, ampliando as possibilidades de encontro dos saberes destas duas instâncias sociais. Nesse sentido, o livro que tem nas mãos, caro(a) leitor(a), é um marco dos objetivos do Programa: a coleção Caminhadas chega a 33 livros publicados, com o lançamento das 19 publicações em 2009, reunindo as contribuições das universidades integrantes do Conexões de Saberes em Com essas publicações, busca-se conceder voz a esses estudantes e ampliar sua visibilidade nas universidades públicas e em outros espaços sociais. Esses livros trazem os relatos sobre as alegrias e lutas de centenas de jovens, rapazes e moças, que contrariaram a forte estrutura desigual que ainda impede o pleno acesso dos estudantes das camadas mais desfavorecidas às universidades de excelência do país ou só o permite para os cursos com menor prestígio social. Que este livro contribua para sensibilizar, fazer pensar e estimular a luta pela construção de uma universidade pública efetivamente democrática, um sociedade brasileira mais justa e uma humanidade cada dia mais plena. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade Ministério da Educação Observatório de Favelas do Rio de Janeiro

8 Sumário Apresentação Parte 1: Caminhos e caminhadas Agradecimento Adriana Cristina Araújo Souza A história do nosso Brasil Alexsandro da Silva Evangelista Fluxo vertical Ana Carolina Pereira dos Santos Ninguém está totalmente só Ana Margareth do Nascimento Amorim Minha vida é assim... Ana Paula da Silva Mendonça Caminhando e cantando e seguindo a canção Angélica do Carmo Coitinho O início Antonio Celso da Silva Campello Mulheres de fibra, de coragem e de coração Caroline de Aquino Pereira Ter um bom motivo pra sonhar Emily Maviana da Trindade Santos Passo a passo para a universidade Fabiana Santos de Paula Minha vida acadêmica em poucas palavras, porém com muitas conturbações Fabiana Santos de Souza... 49

9 Transformando os sonhos em realidade Fabíola Estrela Dias No meio do caminho havia uma pedra Fabrice da Mota Cardoso Sonho impossível? Felipe Jorge Rodrigues Campos Minha vida contada em versos Fernanda Guimarães Felix Olhar Estrangeiro Francelino Conceição Lopes Cruz Minha percepção de mundo Francisco de Paula Araújo Maravilhada Gabriele Silva dos Santos Tomada de decisão Janaína Silva Lucas Meus referenciais Julio César da Silva Oliveira Acreditar em si mesmo Lellis Hummenigg Cremonez Taveira Pelas idas e vindas Lia Evangelista dos Santos De sonhos à realidade Lívia Ceschia dos Santos Miranda Minha caminhada, minha vida! Louise Storni Vasconcelos de Abreu A formação do ser contemplada a beleza do arborecer Luana Nascimento de Oliveira Superação Luiz Antonio Gomes Cristóvão Caminhadas de universitários de origem popular

10 Era uma vez uma linda gatita Marcelly Marques Pereira Vida, minha vida Maria Aparecida Mesquita dos Santos Minha trajetória de vida Marília Amaral Pepicon Entre quedas, lutas e desafios: o doce sabor da vitória! Melanie Pimenta Amaral Minha vida Milena Martins Medina Caminhadas Priscila do Nascimento Pereira Zero zero Priscila Maia Barcelos Risos e lágrimas Rodolpho de Morais Pereira Assim a vida foi passando Rosana Nunes Dutra A arte de resistir Rosangela Neder Eu tenho um sonho... Sabrina Carvalho de Almeida Conquista Simony Costa de Oliveira Metáfora da borboleta Taíssa Pereira dos Santos O sonho se alcança Valéria Paixão de Vasconcelos Nepomuceno Caminhando com motivação Vanessa Adalgiza Pimenta de Carvalho Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 9

11 Minha caminhada Vanessa Barbosa de Brito Lembranças da Colina Luciana Campos de Golarte Do Ita do Norte para a universidade Monica Borges Monteiro Parte 2: a Universidade reencontra a Escola Pública Parte 3: A formação de um sujeito coletivo O discurso do sujeito coletivo conexista Caminhadas de universitários de origem popular

12 Apresentação Os textos que o leitor terá acesso neste livro são relatos escritos por bolsistas do Programa Conexões de Saberes da UNIRIO, narrando suas trajetórias educacionais e existenciais, desde o Ensino Fundamental até a Universidade. Como se sabe, a palavra trajetória vem do Latim (trajectore) e significa, basicamente, o que atravessa ou o que está em movimento. As histórias narradas em primeira pessoa pelos autores deste livro têm essa característica, pois captam os sentimentos desses estudantes em um momento crucial de suas caminhadas: a travessia turbulenta entre o Ensino Médio e o Superior, assim como a proximidade com as responsabilidades da profissão escolhida. Nesse sentido, pode-se dizer que esses relatos são também ritos de passagem de estudantes - autores e personagens dessas histórias - que têm em comum a sua origem popular, isto é, são moradores de favelas, periferias e os primeiros do seu grupo familiar a ingressar no ensino superior, oriundos de famílias humildes, como a de boa parte do povo brasileiro. A diferença fundamental é que eles conseguiram romper a barreira que ainda hoje exclui estudantes pobres da universidade pública. São, portanto, relatos de indivíduos vitoriosos, no sentido mais generoso do termo, pois são pessoas engajadas em trazer para a universidade outros tantos jovens pobres que ainda enfrentam a difícil tarefa de buscar ascender socialmente através da educação. Eles são também os mensageiros de uma postura intelectual renovada, já que estão fortemente imbuídos da vontade de levar o saber acadêmico adquirido na universidade para melhorar a vivência nas comunidades populares, como as de sua origem, ou nas escolas públicas, berços de tantos deles. Essa talvez seja a primeira vez em que são convidados a falar sobre suas vidas, a partir de um olhar para o passado, em busca de um sentido para as suas caminhadas até aqui. Os relatos corajosos que os leitores terão oportunidade de ler contam a aposta e o compromisso desses estudantes com a sua capacidade de construir uma vida mais digna para si mesmos, para suas famílias e para suas comunidades. Isso tem um valor extraordinário e aponta o caminho da solidariedade como o parâmetro ético norteador da ação política de estudantes de origem popular. A relevância deste livro está justamente na contribuição que possa dar ao desenho de políticas sociais consistentes para a juventude, que devem estar vinculadas à ampliação do campo de possibilidades dos jovens de origem popular, um dos segmentos mais vulneráveis da sociedade brasileira e, contraditoriamente, aquele que irá definir os rumos da nação mais justa, generosa e efetivamente democrática que todos desejamos. A chegada do Programa Conexões de Saberes à UNIRIO, em 2006, materializou um conjunto de ações e percepções que se tinha a respeito de nossa universidade, ou seja, algumas pesquisas já apontavam que a UNIRIO possui muitos alunos de graduação que têm origem popular ou que são trabalhadores, tanto nos cursos diurnos e vespertinos quanto nos Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 11

13 cursos noturnos. Do mesmo modo, políticas institucionais, como a bolsa permanência, buscavam apoiar alunos que tinham dificuldades de se manter na universidade. No entanto, não se tinha conhecimento de quantos eles são, quantos trabalham e no que trabalham, e quais são as condições que enfrentam para se manter na universidade. A realização de pesquisas qualificadas nessa direção tem sido um passo importante para subsidiar políticas institucionais de apoio estudantil. Os dados coletados servirão de base para estudos que dêem elementos para se conhecer melhor os alunos da instituição, permitindo, assim, políticas mais focadas e eficientes. A proposta do Programa Conexões de Saberes é estabelecer uma troca de conhecimento com as comunidades populares, partindo da premissa de que não existe um único saber, nem hierarquias entre os saberes erudito e popular, e de que a interação e a soma de esforços é o caminho mais fértil para o desenvolvimento do campo científico. Logo, o lugar desse projeto só poderia ser na extensão universitária, espaço privilegiado para essas práticas. A Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários - PROEX - fundamenta-se em um modelo político pedagógico participativo, que prima pela busca da qualidade social. Ela é responsável pela formulação de políticas, gerência e avaliação da Extensão e dos Assuntos Comunitários da Universidade. Apresenta-se como um espaço de construção do conhecimento, de preservação e recriação da cultura e de promoção do bem-estar da comunidade universitária, reafirmando o compromisso social da UNIRIO e interligando-a com as demandas de sua comunidade e da sociedade. A PROEX, dessa forma, vem contribuir, junto com outras instâncias da Universidade, para a instalação de um ambiente universitário estimulador, favorecendo o surgimento de condições propícias para o desenvolvimento do trabalho dos profissionais que atuam na UNIRIO, e para uma formação acadêmica crítica dos alunos, a partir do interrelacionamento dos membros da comunidade universitária. A Extensão passa a ser entendida como processo acadêmico, definido e efetivado em função das exigências da realidade, indispensável na formação do aluno, na qualificação do professor e no intercâmbio com a sociedade, implicando em relações multi, inter e transdisciplinares e interprofissionais. Por isso, a Extensão é o espaço por excelência para se iniciar um debate amplo sobre a ampliação do acesso e a criação de condições para a permanência qualificada de estudantes de origem popular. O que motivou este livro foi a possibilidade de propor outra abordagem para essa temática. A intenção aqui foi dar um rosto bem visível ao que teoricamente chamamos de desigualdade e de diferença. Reconhecer a diferença e trabalhar com ela é um passo essencial na criação de práticas educacionais e sociais mais modernas. O grande desafio é não permitir que a diferença se transforme em desigualdade. Nesse sentido, os relatos nos mostram que o acesso à universidade está longe de resolver os problemas dos estudantes de origem popular. O fato é que sua presença ainda não suscitou ações afirmativas capazes de garantir sua incorporação efetiva à vida acadêmica. É visível o despreparo da universidade para recebê-los: sem "bandejões" onde possam se alimentar a preços justos; sem bibliotecas atualizadas onde possam escapar dos textos obrigatoriamente "xerocados" para os quais não têm dinheiro; sem alojamentos para economizar nas passagens de ônibus, que são uma das maiores barreiras para sua permanência etc. 12 Caminhadas de universitários de origem popular

14 Quando iniciamos a seleção para o projeto, abrimos a porta para uma dimensão que era desconhecida mesmo por nós, profissionais acostumados a pesquisar a desigualdade dessa realidade vinda pela própria voz desses sujeitos, jovens e adultos, homens e mulheres que estão experimentando também um momento novo e radical nas suas trajetórias existenciais. Os relatos aqui reunidos são o resultado dessa descoberta, que foi ao mesmo tempo individual e coletiva, pois, ao ouvirmos eles contarem as suas dificuldades e conquistas na universidade, nos foi possível olhar para a nossa própria instituição de forma diferente, assim como compreender, de modo mais denso, a vivência nas comunidades populares de origem de nossos bolsistas. Entrevistamos dezenas de estudantes de origem popular na UNIRIO, candidatos a uma vaga no projeto, e percebemos que conhecemos muito pouco os nossos alunos. Cada um tem uma história de luta e de esperança que não conhecemos. E por não conhecer, não nos responsabilizamos por transformar a universidade em um lugar melhor, capaz de produzir um conhecimento mais completo, somente possível à medida que consiga incorporar ao seu quadro discente e docente pessoas de diversas origens sociais, econômicas e raciais. A presença cada vez maior de universitários de origem popular é um fenômeno relativamente novo no cenário político educacional brasileiro. Remonta ao início da década de 1990, quando mudanças importantes tornaram o acesso à universidade uma possibilidade real para alguns desses jovens, pois ainda hoje esse é um sonho distante para a maior parte dos estudantes pobres. A despeito do aspecto quantitativo, os desdobramentos políticoculturais da presença desse novo ator social são importantes e relativamente pouco tratados no debate sobre políticas institucionais para ampliar a presença de classes populares no Ensino Superior brasileiro. A intenção principal na publicação desses relatos é ampliar o debate sobre o acesso, a permanência qualificada e o sucesso de estudantes de origem popular no Ensino Superior brasileiro. Tornar a universidade a cara do Brasil é talvez o maior desafio que temos nesse momento e esse livro é um esforço modesto, mas muito sincero, nessa direção. A primeira parte do livro contém os memoriais escritos pelos 44 bolsistas que integraram o Programa em Embora os relatos sejam marcados pela emoção, incorporam também o que de melhor existe no espírito dos jovens, que é o bom humor, a vontade de usar o gracejo como arma de crítica sobre si e sobre os outros, no que Aristóteles chamou de "insolência polida" que caracteriza a juventude. Fizemos questão de incluir os dois relatos das bolsistas mestrandas que compõem a equipe de coordenação, pois elas também são estudantes de origem popular e suas trajetórias nos ajudam a dar um passo além na discussão, abordando o que chamamos de sucesso acadêmico de alunos com esse perfil. A segunda parte trata da ação de Extensão realizada pelos bolsistas junto ao Programa Escola Aberta (UNESCO/MEC). O reencontro de universidade com a escola pública rompe com uma separação histórica no modo como a estrutura de ensino tem sido pensada, e principalmente praticada, nos últimos anos no Brasil. Aproximar, de modo progressivo e orgânico, esses dois espaços está no centro de uma política pública de educação que aponte para a continuidade da jornada educacional de estudantes de origem popular. E, finalmente, na terceira parte, enfatizamos o caráter necessariamente coletivo desse intelectual em formação. Embora as falas individuais sejam importantes por lançarem luz a trajetórias marcantes e mostrarem estratégias pessoais e familiares relevantes, o ideal que rege o Programa aponta para a formação de um sujeito coletivo, que aposte na utopia e se lance no desafio de construí-la. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 13

15 Esta publicação busca se juntar às vozes que afirmam que a universidade pode ser um ponto de partida para a maior democratização da sociedade brasileira, a partir do momento em que se torne cada vez mais aberta à presença de estudantes de origem popular no seu quadro discente. Essa questão tem aparecido de modo insistente nos últimos anos e com uma enorme carga de polêmica, sobretudo quando associada a algum tipo de ação afirmativa, especialmente às cotas para negros, pardos e indígenas. O debate tem se polarizado em torno de posições que são muito mais ideológicas do que analíticas. Os defensores das cotas, entre os quais nos incluímos, tendem, muitas vezes, a tachar de racistas aqueles que levantam qualquer objeção, por razoável que seja, a um projeto que é essencialmente polêmico e experimental e, portanto, naturalmente sujeito a muitas críticas, como aliás convém que seja o debate em uma sociedade democrática. Por outro lado, os que se colocam radicalmente contrários às tentativas recentes de democratização do ensino superior se apóiam em teses restritas de um universalismo inócuo e paralisante, que recusa o reconhecimento da desigualdade e da diferença em nome de um igualitarismo que mantém o status quo e que, nesse sentido, é essencialmente conservador. Como sair desse labirinto ideológico? Tarefa árdua, que naturalmente escapa às pretensões deste livro. Mas gostaríamos de sugerir a entrada de um personagem pouco ouvido nessa história, que são os próprios estudantes de origem popular, que têm estado na linha de frente desse movimento. São eles, em última análise, os sujeitos desse processo histórico recente e, portanto, possuem também um olhar apurado sobre as desigualdades que se reproduzem na própria universidade. O caminho a se percorrer para a construção de uma universidade cada vez mais democrática é longo, mas a caminhada tem sido, até então, repleta de descobertas e desafios. Aproximar a universidade das comunidades populares reorganiza, de modo profundo, a compreensão sobre a produção do conhecimento, associando intrinsecamente mérito acadêmico à relevância social. Buscamos, assim, repartir com a sociedade esse saber para que caiba a nós, cidadãos plenos, a decisão sobre os rumos a tomar na caminhada por essa geografia mítica que chamamos nação. Diógenes Pinheiro Alba Lúcia Castelo Branco Maria Elena Viana Souza Coordenadores do Programa Conexões de Saberes na UNIRIO 14 Caminhadas de universitários de origem popular

16 Parte 1 CAMINHOS E CAMINHADAS Memoriais dos bolsistas do Programa Conexões de Saberes UNIRIO

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18 Agradecimento Adriana Cristina Araújo Souza * Onde tudo começou Vou contar um pouquinho da história da minha concepção, meus pais eram muito jovens e uma gravidez naquele momento não era esperada. Não que eles não me quisessem, mas estavam com medo. E, nesse momento, minha avó materna, madrinha e amiga, com muita sabedoria, contornou a situação e hoje estou aqui escrevendo minha caminhada. A primeira infância Logo que nasci fui morar com a vovó Ju, meu avô, tios e minha bisavó. Aos cinco anos, devido ao falecimento da minha bisavó, o que acarretou grande fragilidade na avó Ju, fui morar com meus pais. Apesar de tudo, eu estava feliz porque teria meus pais perto de mim. Infelizmente, meus pais brigavam muito e eu tive que ir morar com meus avôs paternos. Lá, não encontrei o mesmo carinho, atenção que recebia com vovó Ju. Porém não devo esquecer que foi nesse momento que iniciou minha história com a escola pública. Até o presente momento eu tinha estudado em redes particulares. No entanto, quando fui morar com meus avôs paternos, eles julgaram ser melhor para mim o estudo em uma instituição pública, já que todos os meus tios e primos tinham estudado em escolas públicas. Quando completaram dois anos em que eu estava com meus avôs paternos, nasceu minha irmã do meio. Ela nasceu prematura e precisei de muitos cuidados, por isso foi morar conosco após o término da licença maternidade da minha mãe. A distância entre minha avó e eu crescia. Pré-adolescência Depois de inúmeras discussões, consegui voltar a morar com minha avó materna, o que para mim era muito bom. Durante os três anos em que morei com meus avôs paternos, estudei em colégio público, mas, diferente do que eles acreditavam, a educação que recebi era de péssima qualidade e, por isso, não tive coragem de voltar a estudar na rede particular. Assim, no retorno ao lar de vó Ju, voltei a estudar em instituição pública. Nesse período, meus pais se separaram, o que tornou minha relação mais próxima com minha mãe e muito mais afastada com meu pai. * Graduanda em Enfermagem pela UNIRO. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 17

19 Nessa fase, minha mãe ficou desempregada e foi morar com meus avós maternos porque as dívidas eram muitas e o dinheiro tinha acabado. Enquanto ela não arrumava outro serviço, resolveu investir na área de festas e cestas de café da manhã, e como eu era muito responsável passei a fazer diversos cursos sobre esse tipo de atividade para auxiliá-la. Adolescência Eu era uma menina tímida, educada e voltava a ter confiança em minha capacidade, principalmente porque tinha sido envolvida pelo regime de estudo contínuo dos meus tios, que estavam se preparando para a pós-graduação e o vestibular, respectivamente. Contrariando minhas professoras e colegas de classe, que não acreditavam na minha capacidade, pela primeira vez prestei prova para o concurso do Ensino Médio (Colégio Militar, CEFET, Pedro II, CEFETEC, FAETEC), fui muito feliz na classificação de quase todos eles, porém não passei para o Colégio Militar, o que me deixou muito chateada por desapontar minha mãe. Com tudo isso, resolvi me matricular no Colégio Pedro II (Ensino Médio) e CEFET (Ensino Técnico). O CEFET fazia parte das instituições de ensino em que meus familiares maternos tinham estudado, o que me deixou feliz em dar continuidade. As duas instituições eram tradicionais e me proporcionaram boa educação. Diferente das diversas reclamações existentes sobre a educação pública municipal e estadual, nas instituições federais esses problemas são ínfimos, pois eu tinha professores qualificados, aula de informática, biblioteca, boa alimentação e etc. Nessa época, minha mãe se casou novamente e, por problemas pessoais, saí da casa da minha avó fui morar com minha mãe e meu padrasto. Durante o Ensino Médio, descobri um mundo novo, repleto de informações que nem imaginava existir - estudava no centro da cidade do Rio de Janeiro e em São Cristóvão, o que me permitiu conhecer novos lugares e ganhar certa independência. Eu morava em Guadalupe, um bairro pequeno no município do Rio de Janeiro, sem atrativos. O pouco que eu conhecia do município era através dos passeios que fazia com meus pais nos finais de semana, mas não eram muitos. Logo é de se imaginar a diferença que senti em ter que me deslocar para tão longe para poder estudar e o enorme conhecimento sobre rotas que adquiri. Nesse período, minha mãe e meu padrasto se separaram e foi difícil retornar ao trabalho informal. Ah, eu me lembro como hoje e com lágrimas nos olhos as madrugadas trabalhadas para confeccionar doces, salgados e mini-bolos, que fazíamos para vender. Eu estudava longe de casa, tinha de levantar muito cedo, às vezes nem dormia para não chegar atrasada na escola. Nas mãos, levava bolsas abarrotadas de produtos para vender no recreio. Eu só tenho a agradecer a todos das escolas que muito me ajudaram não só na compra, pois eles eram clientes fiéis, mas por me permitirem vender meus produtos, mesmo sendo proibido em todas as duas instituições de ensino. Foram momentos difíceis, mas eu superei. Para minha tristeza, minha mãe voltou com meu padrasto e, dessa história, nasceu meu irmão caçula e minha mãe parou de trabalhar para se dedicar à família. No último ano do Ensino Médio, eu devia prestar o vestibular, mas não tinha decidido o curso. Como esperado, me inscrevi para algumas instituições federais (UFRJ, UNIRIO, UFF). Tinha passado para UFRJ, porém, com o passar do tempo vi que tinha escolhido o curso errado e abandonei a faculdade. Como a vontade de possuir um ensino superior era maior, retomei os estudos. Sendo que nesse momento eu fazia parte da lista de funcionários da empresa onde estagiava e, como trabalhava muito, o tempo para estudar foi limitando-se e cada dia eu chegava em casa mais cansada. Passei a imaginar que não conseguiria o acesso 18 Caminhadas de universitários de origem popular

20 no curso de Enfermagem, mas, para minha surpresa, fui contemplada nas três universidades mencionadas anteriormente. Sendo assim, conversei com minha família e optei pela UNIRIO, apesar de ser a mais distante da minha residência. Na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro No início das aulas, o entusiasmo era visível e muita era a força de vontade ao ponto de me desdobrar em duas para manter o emprego e dar conta dos afazeres na faculdade, porém, com o passar do tempo, o cansaço foi vencendo e se tornou inevitável a escolha. O que fazer? Largar a curso ou o emprego? Foi uma escolha muito difícil, mas, no início do segundo período, optei por pedir demissão e manter o curso. Nesse momento, inicio a luta pela permanência na Faculdade. Como pagar as despesas? Apesar de não trabalhar, o pouco que meu padrasto dava a minha mãe para algumas despesas de casa, ela me dava para que eu pudesse permanecer na UNIRIO. Aos trancos e barrancos, passaram-se 18 meses até que começaria minha verdadeira luta pela permanência; num acidente de trabalho, meu padrasto veio a falecer e a estrutura familiar e financeira se destruturou por completo. Morando de aluguel, com um filho de três anos e comigo na faculdade sem poder trabalhar, minha mãe entrou em desespero. É nesses momentos que conhecemos os amigos, e a família se torna importantíssima. Minha avó materna doou um lugar para morarmos, além de propor ficar com meu irmão enquanto minha mãe procurava emprego. Nessa fase das nossas vidas, não poderíamos perder tempo escolhendo emprego porque as contas não parariam de chegar e as dívidas aumentariam. Minha mãe, guerreira como sempre, aceitou o trabalho de cozinheira. Zelosa e preocupada, não deixou que eu largasse a faculdade, ela e minha avó materna faziam de tudo para me ajudar. Por me sentir muito mal e por achar que não tinha o direito de deixar minha mãe se sacrificar sozinha, todos os dias depois da faculdade, passei a ir para a pensão onde ela trabalhava e ajudá-la na confecção de salgados, doces e bolos, como eu já tinha feito antes. Foi muito duro lembrar de tudo que tínhamos passado no final da minha adolescência e ver que teríamos que passar por isso de novo. Noites de sono mal dormidas, excesso de cansaço nas aulas, baixo rendimento... Foi assim todo o quinto período, até que duas coisas novas aconteceram na minha vida. A primeira foi quando, ao saber da seleção para o Programa Conexões de Saberes, não pensei duas vezes, me inscrevi e tive a sorte e o auxilio de Deus, e fui uma das selecionadas para bolsista, pelos coordenadores do Programa, o que para mim era um sinal de esperança. Pois alteraria o meu rendimento dentro da faculdade. O segundo, foi meu casamento, que possibilitou o retorno para onde morávamos e a ajuda financeira proporcionada pelo meu esposo nas despesas da casa ajudando a minha mãe. Aos poucos, minha vida foi retornando ao eixo. Conexões de Saberes No Programa Conexões de Saberes, encontrei pares, indivíduos com histórias de lutas de altos e baixos como a minha. Nas aulas, aprendi a ver com outro olhar as desigualdades, preconceitos e descriminações existentes na sociedade e a acreditar na necessidade da divulgação maciça dos direitos humanos e é essa a temática por mim trabalhada na Escola Aberta, na cidade de Queimados, onde realizo oficinas com crianças em fase escolar, de origem popular, com o objetivo de proporcionar um futuro menos desigual e mais digno. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 19

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