Curso Técnico em Informática. Rafael Barros Sales Técnico em Informática CREA/AC Tecnólogo em Redes de Computadores

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Curso Técnico em Informática. Rafael Barros Sales Técnico em Informática CREA/AC Tecnólogo em Redes de Computadores"

Transcrição

1 Curso Técnico em Informática Rafael Barros Sales Técnico em Informática CREA/AC Tecnólogo em Redes de Computadores

2 História O primeiro disco rígido (o IBM 350) foi construído em 1956, e era formado por um conjunto de nada menos que 50 discos de 24 polegadas de diâmetro, com uma capacidade total de 4.36 MB, algo espantoso para a época. Comparado com os discos atuais, este pioneiro custava uma verdadeira fortuna: 35 mil dólares. O gabinete tinha 1.70m de altura e quase o mesmo de comprimento e pesava quase uma tonelada. Na época ele era chamado de "unidade de disco" (termo ainda usado hoje em dia por alguns) e podia ser acoplado a diversos computadores produzidos pela IBM. O termo "disco rígido" só surgiu duas décadas depois, junto com os modelos mais compactos.

3 Componentes de Um HD Hoje em dia os HDs já ultrapassaram a marca de 1 TB. São brutalmente mais rápidos que os modelos antigos e também mais baratos. Mesmo com o barateamento da memória Flash, os HDs ainda continuam imbatíveis na hora de armazenar grandes quantidades de dados.

4 Placa Lógica Placa Lógica: É uma placa com chips que fica na parte inferior, responsáveis por diversas tarefas. O mais comum é conhecido como controladora, pois gerencia uma série de itens do HD, como a movimentação dos discos e das cabeças de leitura/gravação (mostradas adiante), o envio e recebimento de dados entre os discos e o computador, e até rotinas de segurança.

5 Buffer Buffer: É um pequeno chip de memória. Cabe a ele a tarefa de armazenar pequenas quantidades de dados durante a comunicação com o computador. Como esse chip consegue lidar com os dados de maneira mais rápida que os discos rígidos, ele agiliza o processo de transferência de informações.

6 Componentes Internos Pratos e motor: Os pratos são os discos onde os dados são armazenados. São feitos de alumínio (ou de um tipo de cristal) recoberto por um material magnético e por uma camada de material protetor. Quanto mais trabalhado for o material magnético (ou seja, quanto mais denso), maior é a capacidade de armazenamento do disco. Os HDs com grande capacidade contam com mais de um prato, um sobre o outro. Eles ficam posicionados sob um motor responsável por fazê-los girar.

7 Rotação dos Discos É comum encontrar HDs que giram a rpm (rotações por minuto), mas também há modelos que alcançam a taxa de 10 mil rotações, tudo depende da evolução da tecnologia. Até pouco tempo atrás, o padrão do mercado era composto por discos rígidos que giram a rpm.

8 Cabeça de Leitura Cabeça e braço: Cabeça: Para ler e gravar dados no disco. São presas a um braço móvel, que permite seu acesso a todo o disco. Contém uma bobina que utiliza impulsos magnéticos para manipular as moléculas da superfície do disco, e assim gravar dados. Os HDs atuais possuem de 1 a 4 discos. Como são utilizadas ambas as faces de cada disco, temos um total de 2 a 8 faces e o mesmo número de cabeças de leitura. Olhando por cima, tem-se a impressão de que a cabeça de leitura e gravação toca nos discos, mas isso não ocorre. Na verdade, a distância entre ambos é extremamente pequena. A "comunicação" ocorre pelos já citados impulsos magnéticos;

9 Gravação de Dados No processo de leitura de dados, o cabeçote simplesmente "lê" o campo magnético gerado pelas moléculas e gera uma corrente elétrica correspondente, cuja variação é analisada pela controladora do HD para determinar os bits. Para a "ordenação" dos dados no HD, é utilizado um esquema conhecido como "geometria dos discos". Nele, o disco é "dividido" em cilindros, trilhas e setores:

10 Trilhas e Setores Trilhas: são círculos que começam no centro do disco e vão até a sua borda, como se estivesse um dentro do outro. As trilhas são numeradas de dentro para fora. A trilha que fica mais próxima ao centro é denominada trilha 0, a trilha que vem em seguida é chamada trilha 1 e assim por diante. Cada trilha é dividida em trechos regulares chamados de setor. Cada setor possui uma determinada capacidade de armazenamento (geralmente, 512 bytes).

11 Importante E os cilindros? O cilindro é a posição das cabeças sobre as mesmas trilhas de seus respectivos discos. EXEMPLO: Imagine que é necessário ler a trilha 42 do lado superior do disco 1. O braço movimentará a cabeça até essa trilha, mas fará com que as demais se posicionem de forma igual. Isso ocorre porque o braço se movimenta de uma só vez, isto é, ele não é capaz de mover uma cabeça para uma trilha e uma segunda cabeça para outra trilha. Isso significa que, quando a cabeça é direcionada à trilha 42 do lado superior do disco 1, todas as demais cabeças ficam posicionadas sob a mesma trilha, só que em seus respectivos discos. Quando isso ocorre, damos o nome de cilindro. O cilindro é a posição das cabeças sobre as mesmas trilhas de seus respectivos discos.

12 Gravação de Dados Depois é necessário preparar os discos para receber dados. Isso é feito através de um processo conhecido como formatação. Há dois tipos de formatação: Formatação física: é a "divisão" dos discos em trilhas e setores. Esse procedimento é feito na fábrica. Formatação lógica: consiste na aplicação de um sistema de arquivos apropriado a cada sistema operacional. Por exemplo, o Windows é capaz de trabalhar com sistemas de arquivos FAT e NTFS. O Linux pode trabalhar com vários sistemas de arquivos, entre eles, ext3 e ReiserFS.

13 Iterface Os HDs são conectados ao computador através de interfaces capazes de transmitir os dados entre um e outro de maneira segura e eficiente. Há várias tecnologias para isso, sendo as mais comuns os padrões IDE, SCSI e, mais recentemente, SATA.

14 IDE IDE Essa conexão é feita ao HD (e a outros dispositivos compatíveis com a interface) por meio de um cabo flat (flat cable) de 40 vias. Posteriormente, chegou ao mercado um cabo flat de 80 vias, cujas vias extras servem para evitar a perda de dados causada por ruídos (interferência).

15 Padrões IDE PADRÕES IDE: Inicialmente, as interfaces IDE suportavam apenas a conexão de HDs. Para solucionar o problema, foi desenvolvido o protocolo ATAPI (AT Attachment Packet Interface) e graças a ele podemos instalar CD ou DVD na interface IDE. ATA: Conhecido como IDE, suporta um ou dois drives, interface 16 bits e PIO modos 0, 1 e 2; com velocidades de 3,3 MB/s, 5,2 MB/s, 8,3 MB/s, 11,1 MB/s e 16,6 MB/s. Ultra-ATA: Também chamado de Ultra DMA, ATA 33, e DMA-33, suporta multipalavra DMA e até modo 3 rodando a até 33MBps;

16 ATA 66 ATA/66: Proposta pela Quantum, e suportada pela Intel. Dobra a velocidade do ATA para até 66MBps. A partir deste padrão, os cabos IDE ATA de 40 fios podem não suportar a alta velocidade, resultando em perda de performance, por isso, cabos IDE ATA de 80 vias foram criados, para poderem transmitir e acompanhar os HDs com os padrões acima do ATA 66. O cabo de 80 vias tem 40 vias a mais que o antigo cabo de 40 vias. Estas 40 vias a mais são vias terras, que ficam entre as 40 vias de sinais para separálos, prevenindo corrupção de dados e interferências;

17 ATA 100/133 ATA/100: Versão atualizada do ATA/66 incrementou a performance do ATA/66 para 100MBps, claro, também chamado de modo UDMA 100; ATA/133: Última versão, mais atual. suportam (respectivamente), os modos UDMA 66, UDMA 100 e UDMA 133, além de manterem compatibilidade com os padrões anteriores

18 Outros Termos OUTROS TERMOS: UDMA (Ultra DMA) : Protocolo desenvolvido pela Quantum e Intel que suporta transferência de dados em modo BURST (tecnologia onde os dados são transmitidos mais rápido que o padrão normal) de 33,3MBps (atualmente, aceita até 133MBps no padrão ATA 133). Este protocolo se faz necessário para extrair as vantagens da alta velocidade dos discos ULTRA ATA. PATA: Parallel ATA pois usa uma sinalização (troca de dados) paralela. Diferente da SATA (Serial ATA), que usa sinalização serial. Enhanced IDE: EIDE, uma tecnologia que surgiu para aumentar a velocidade de transmissão de dados dos discos rígidos e, claro, permitir a conexão de dois dispositivos em cada IDE.

19 SATA SATA A partir de um certo ponto, ficou claro que o padrão IDE/ATA estava chegando a seu limite e que mudanças mais profundas só poderiam ser feitas com a introdução de um novo padrão. Surgiu então o SATA (Serial ATA). É um barramento serial, onde é transmitido um único bit por vez em cada sentido. Isso elimina os problemas de sincronização e interferência encontrados nas interfaces paralelas, permitindo que sejam usadas freqüências mais altas. o cabo SATA é bastante fino, contendo apenas 7 pinos, onde 4 são usados para transmissão de dados e 3 são terras, que ajudam a minimizar as interferências.

20 Padrões SATA SATA Os cabos podem ter até um metro de comprimento e cada porta SATA suporta um único dispositivo, ao contrário do padrão master/slave do IDE/ATA. Por causa disso, é comum que as placas mãe ofereçam 4 portas SATA (ou mais). Existem três padrões de controladoras SATA: SATA 150 (também chamado de SATA 1.5 Gbit/s ou SATA 1500). SATA 300 (SATA 3.0 Gbit/s ou SATA 3000). SATA 600 (ou SATA 6.0 Gbit/s), que ainda está em desenvolvimento.

21 Adaptadores Como o SATA utiliza dois canais separados, um para enviar e outro para receber dados, temos 150 ou 300 MB/s em cada sentido, e não 133 MB/s compartilhados, como no caso das interfaces ATA/133. Para o caso dos micros antigos, uma opção é instalar uma controladora SATA. As mais baratas, com duas portas e em versão PCI. Note que o uso do barramento PCI limita a velocidade da controladora a 133 MB/s (um pouco menos na prática, já que o barramento PCI é compartilhado com outros dispositivos), mas isso não chega a ser um problema ao utilizar apenas um ou dois HDs.

22 SCSI SCSI No SCSI os dispositivos recebem números de identificação (IDs) que são números de 0 a 7 (nas controladoras de 8 bits) e de 0 a 15 nas de 16 bits. Um dos IDs disponíveis é destinado à própria controladora, deixando 7 ou 15 endereços disponíveis para os dispositivos. O ID de cada dispositivo é configurado através de uma chave ou jumper, ou (nos mais atuais), via software. A maioria dos cabos SCSI possuem apenas 3 ou 4 conectores, mas existem cabos com até 16 conectores, usados quando é realmente necessário instalar um grande número de dispositivos:

23 SAS O SAS (Serial Attached SCSI), um barramento serial, muito similar ao SATA em diversos aspectos, que adiciona várias possibilidades interessantes voltadas para o uso em servidores. Ele preserva o mesmo conjunto de comandos e é por isso compatível a nível de software. Não estou falando aqui do Windows e de programas como os que utilizamos em desktops, mas sim de aplicativos personalizados, complexos e caros, utilizados em grandes servidores. As versões iniciais do SAS suportavam taxas de transferência de 150 e 300 MB/s. Recentemente foi introduzido o padrão de 600 MB/s e passou a ser desenvolvido o padrão seguinte, de 1.2 GB/s. A evolução é similar à do padrão SATA (note que as velocidades são as mesmas), porém o SAS tende a ficar sempre um degrau acima.

24 RAID RAID Significa Redundant Array of Inexpensive Disks, indicando justamente o uso de HDs padronizados e baratos como blocos de montagem para a criação de sistemas que se comportam como um único disco, maior, mais rápido e mais confiável do que suas peças individuais. Para quem precisa de HDs mais rápidos, ou com uma capacidade muito maior, a melhor opção é montar um sistema RAID, onde é possível somar a capacidade e o desempenho de vários HDs, ou então sacrificar parte do espaço de armazenamento em troca de mais confiabilidade.

25 Modos do RAID RAID: RAID 0 (Striping): É um RAID cujo o objetivo é unicamente melhorar o desempenho, sacrificando a confiabilidade. Todos os HDs usados serão acessados como se fossem um único drive. Ao serem gravados, os arquivos são fragmentados nos vários discos. Por causa desta peculiaridade, caso qualquer um dos HDs apresente defeito, você simplesmente perde todos os dados. RAID 1 (Mirroring): Este modo permite usar dois HDs, sendo que o segundo armazenará uma imagem idêntica do primeiro. Na pratica, será como se tivesse apenas um disco rígido instalado, mas caso o disco titular falhe por qualquer motivo, haverá uma cópia de segurança armazenada no segundo disco. O RAID 5: Os arquivos são divididos em fragmentos de tamanho configurável e, para cada grupo de fragmentos, é gerado um fragmento adicional, contendo códigos de paridade. Pode ser implementado com a partir de 3 discos. Quanto maior é a quantidade de discos usados no array, menor é a proporção de espaço desperdiçado. Num sistema com 5 HDs de 500 GB, teríamos 2 TB de espaço disponível e 500 GB de espaço consumido pelos códigos de paridade. O RAID 6 é um padrão relativamente novo, suportado por apenas algumas controladoras. Ele é semelhante ao RAID 5, porém usa o dobro de bits de paridade, garantindo a integridade dos dados caso até 2 dos HDs falhem ao mesmo tempo. RAID 10 (Mirror/Strip): Este modo pode ser usado apenas caso se tenha a partir de 4 discos rígidos e o módulo total seja um número par (6, 8, etc.). É uma combinação do RAID 0 e RAID 1. O ponto fraco é que se sacrifica metade da capacidade total. Usando 4 HDs de 500 GB, por exemplo, fica-se com apenas 1 TB de espaço disponível.

26 Exemplos

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Organização de Computadores ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Curso: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação Ano: 2011 Dentro do disco rígido Os dados são gravados em discos magnéticos, chamados de

Leia mais

Conhecendo o Disco Rígido ou HD (Hard Disk) Maria de Fátima de Freitas Bueno Marcílio

Conhecendo o Disco Rígido ou HD (Hard Disk) Maria de Fátima de Freitas Bueno Marcílio Conhecendo o Disco Rígido ou HD (Hard Disk) Maria de Fátima de Freitas Bueno Marcílio O que é HD? O HD é um dispositivo de armazenamento de dados mais usado nos computadores. Nele, é possível guardar não

Leia mais

As normas EIDE / ATAPI e SCSI

As normas EIDE / ATAPI e SCSI As normas EIDE / ATAPI e SCSI O padrão ATA (Advanced Technology Attachment) é um interface standard que permite a conexão de periféricos de armazenamento nos computadores de tipo PC; Apesar da denominação

Leia mais

CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA

CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA 1 CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA Montagem e Manutenção de Computadores Prof.: Denis Willian de Moura Diniz HARD DISK PARTE II 2 CONHECENDO O HD POR DENTRO 3 O DISCO A parte responsável pelo armazenamento

Leia mais

Disco Rígido. Disciplina: Montagem e Manutenção de Computadores. Professor: Thiago Siva Prates

Disco Rígido. Disciplina: Montagem e Manutenção de Computadores. Professor: Thiago Siva Prates Disco Rígido Disciplina: Montagem e Manutenção de Computadores Professor: Thiago Siva Prates Disco Rígido HD (hard disk) ou disco rígido é um componente do computador que tem a função de armazenar dados.

Leia mais

Laboratório de Hardware

Laboratório de Hardware Laboratório de Hardware Prof. Marcel Santos Silva O primeiro disco rígido: - IBM 350 (1956) - Com 50 discos (24 ) - Capacidade 4.36 MB 2 - Os dados são gravados em discos magnéticos, chamados de platters.

Leia mais

FUNDAMENTOS DE HARDWARE MEMÓRIA RAM PROFESSOR CARLOS MUNIZ

FUNDAMENTOS DE HARDWARE MEMÓRIA RAM PROFESSOR CARLOS MUNIZ FUNDAMENTOS DE HARDWARE MEMÓRIA RAM PROFESSOR CARLOS MUNIZ MEMÓRIA RAM MEMÓRIA RAM Existem 3 tipos de módulos de memória: os SIMM de 30 vias, os módulos SIMM de 72 vias e, finalmente, os módulos DIMM de

Leia mais

Departamento de Engenharia Elétrica - EESC-USP. Organização de Computadores. Memórias Parte 2. Aula 5. Prof. Dr. Marcelo Andrade da Costa Vieira

Departamento de Engenharia Elétrica - EESC-USP. Organização de Computadores. Memórias Parte 2. Aula 5. Prof. Dr. Marcelo Andrade da Costa Vieira Departamento de Engenharia Elétrica - EESC-USP SEL-0415 Introdução à Organização de Computadores Memórias Parte 2 Aula 5 Prof. Dr. Marcelo Andrade da Costa Vieira Memórias Secundárias Hierarquia de Memórias

Leia mais

DISCOS E CONTROLADORAS

DISCOS E CONTROLADORAS DISCOS E CONTROLADORAS Montagem e Manutenção de Microcomputadores (MMM) Escola Técnica Estadual República FAETEC Rio de Janeiro - RJ HD OU DISCO RÍGIDO É um dispositivo eletromecânico usado como a principal

Leia mais

1. Como você diferencia na prática os diversos tipos de memória RAM?

1. Como você diferencia na prática os diversos tipos de memória RAM? ALUNO(A): MANUTENÇÃO BÁSICA 1º BIMESTRE DATA: / / PROFESSOR JEAN GALDINO INSTRUÇÕES: RESPONDA INDIVIDUALMENTE E ENTERGUE RESPONDIDA OBJETIVAMENTE. 1. Como você diferencia na prática os diversos tipos de

Leia mais

Dentro do disco rígido, os dados são gravados em discos magnéticos, chamados de platters. O nome "disco rígido" vem justamente do fato de os discos

Dentro do disco rígido, os dados são gravados em discos magnéticos, chamados de platters. O nome disco rígido vem justamente do fato de os discos Dentro do disco rígido, os dados são gravados em discos magnéticos, chamados de platters. O nome "disco rígido" vem justamente do fato de os discos internos serem extremamente rígidos. Para ler e gravar

Leia mais

ARQUITETURA DE COMPUTADORES UNIDADES DE MEMÓRIA. Prof: Leandro Coelho

ARQUITETURA DE COMPUTADORES UNIDADES DE MEMÓRIA. Prof: Leandro Coelho 1 ARQUITETURA DE COMPUTADORES UNIDADES DE MEMÓRIA Prof: Leandro Coelho Leandro.coelho@unifacs.br Plano de Aula 2 Memória Interna Registradores Cache L1 L2 Principal (RAM) Secundária Persistente Plano de

Leia mais

SSC0112 Organização de Computadores Digitais I

SSC0112 Organização de Computadores Digitais I SSC0112 Organização de Computadores Digitais I 26ª Aula Interfaces Profa. Sarita Mazzini Bruschi sarita@icmc.usp.br 1 Algumas definições Controlador (controller) Circuitos integrados que fornecem uma função

Leia mais

Lista - RAID. c) Redundância d) Capacidade

Lista - RAID. c) Redundância d) Capacidade Lista - RAID 1. O principal objetivo do RAID é a a) Autenticidade b) Compactação c) Redundância d) Capacidade e) Qualidade 2. As soluções de RAID 1 necessitam de, no mínimo, dois discos, possuem bom desempenho

Leia mais

Técnicas de Manutenção de Computadores

Técnicas de Manutenção de Computadores Técnicas de Manutenção de Computadores Professor: Luiz Claudio Ferreira de Souza Hd Hard Disk HD é a sigla para Hard Disc (Disco Rígido em português). Trata-se de um aparelho responsável por armazenar

Leia mais

Departamento de Engenharia Elétrica - EESC-USP. Organização de Computadores. Memórias Parte 2. Aula 4. Profa. Profa. Luiza Maria Romeiro Codá

Departamento de Engenharia Elétrica - EESC-USP. Organização de Computadores. Memórias Parte 2. Aula 4. Profa. Profa. Luiza Maria Romeiro Codá Departamento de Engenharia Elétrica - EESC-USP SEL-0415 Introdução à Organização de Computadores Memórias Parte 2 Aula 4 Profa. Profa. Luiza Maria Romeiro Codá Memórias Secundárias Hierarquia de Memórias

Leia mais

Introdução. Princípios

Introdução. Princípios Introdução MSPC Computadores precisam de dispositivos que armazenem informações de forma não volátil (isto é, permanecem mesmo depois de desligados) e que permitam a inclusão, exclusão ou modificação das

Leia mais

Merecem atenção por serem o principal dispositivo de armazenamento. Cada disco possui trilhas, que por sua vez são divididas em setores

Merecem atenção por serem o principal dispositivo de armazenamento. Cada disco possui trilhas, que por sua vez são divididas em setores Disco Rígido (HD) Merecem atenção por serem o principal dispositivo de armazenamento Composto por vários discos sobrepostos Cada disco possui trilhas, que por sua vez são divididas em setores Há um mecanismo

Leia mais

RAID. Redundant Array of Independent Disks

RAID. Redundant Array of Independent Disks RAID Redundant Array of Independent Disks Introdução - RAID A tecnologia RAID (Redundant Array of Independent Disks) foi desenvolvida em 1987 por três pesquisadores (Patterson, Gibson e Katz) na Universidade

Leia mais

Capítulo 4. Discos. Disco rígido

Capítulo 4. Discos. Disco rígido Capítulo 4 Discos Disco rígido Um PC bem equipado deve ter um processador rápido, uma boa quantidade de RAM, e um disco rígido de alta capacidade. Também é necessário que o disco rígido tenha um bom desempenho.

Leia mais

DISCO MAGNÉTICO Cabeçote Trilha

DISCO MAGNÉTICO Cabeçote Trilha 1 São os componentes mais importantes da memória externa. É formado por um prato circular coberto de um material que pode ser magnetizado. Os dados são gravados e posteriormente lidos por meio de uma bobina

Leia mais

Entrada/Saída e Armazenamento

Entrada/Saída e Armazenamento Entrada/Saída e Armazenamento [Introdução à Organização de Computadores] Adriano J. Holanda 23/5/2017 Interconexão de E/S. Processador Cache Interconexão de memória e entrada e saída Memória principal

Leia mais

HD [12] Manutenção de. Prof.: Ari Oliveira

HD [12] Manutenção de. Prof.: Ari Oliveira Manutenção de Prof.: Ari Oliveira Discos Rígidos O Hard Disk, ou simplesmente Disco Rígido é um sistema de armazenamento de alta capacidade, que por não ser volátil, é destinado ao armazenamento de arquivos

Leia mais

MEMÓRIA SECUNDÁRIA E RAID FELIPE G. TORRES

MEMÓRIA SECUNDÁRIA E RAID FELIPE G. TORRES Tecnologia da informação e comunicação MEMÓRIA SECUNDÁRIA E RAID FELIPE G. TORRES MEMÓRIA SECUNDÁRIA OU EXTERNA A memória principal por maior que seja, ainda terá um tamanho pequeno. Com o passar do tempo

Leia mais

Surgimento dos HDs. Antigo HD do Metrô de São Paulo

Surgimento dos HDs. Antigo HD do Metrô de São Paulo Surgimento dos HDs O disco rígido não é um tipo dispositivo de armazenamento novo, mas sim um aparelho que evoluiu - e muito - com o passar do tempo. Um dos primeiros HDs que se tem notícia é o IBM 305

Leia mais

Sistemas de entrada/saída

Sistemas de entrada/saída Os dispositivos de E/S são a comunicação do sistema operacional com o mundo externo. Os dispositivos de entrada e saída são controlados pelos sistemas operacionais. O S.O emite comandos para os dispositivos,

Leia mais

Subsistemas de E/S Device Driver Controlador de E/S Dispositivos de E/S Discos Magnéticos Desempenho, redundância, proteção de dados

Subsistemas de E/S Device Driver Controlador de E/S Dispositivos de E/S Discos Magnéticos Desempenho, redundância, proteção de dados Sistemas Operacionais Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Gerência de Dispositivos Subsistemas de E/S Device Driver Controlador de E/S

Leia mais

Memória Externa. Prof. Leonardo Barreto Campos 1

Memória Externa. Prof. Leonardo Barreto Campos 1 Memória Externa Prof. Leonardo Barreto Campos 1 Sumário Disco Magnético; RAID; Memória Óptica; Bibliografia. Prof. Leonardo Barreto Campos 2/30 Disco Magnético O disco magnético é constituído de um prato

Leia mais

O DISCO RÍGIDO 1-O INÍCIO

O DISCO RÍGIDO 1-O INÍCIO O DISCO RÍGIDO 1-O INÍCIO O HD ou Disco Rígido é um sistema de armazenamento de alta capacidade que, ao contrário da memória RAM, não perde seus dados quando desligamos o computador, sendo por isso destinado

Leia mais

Sistemas de arquivos Discos

Sistemas de arquivos Discos Sistemas de arquivos Discos Eduardo Ferreira dos Santos Ciência da Computação Centro Universitário de Brasília UniCEUB Maio, 2017 1 / 34 Sumário 1 Introdução 2 Mecanismos de armazenamento 3 Estrutura dos

Leia mais

Sistemas Operacionais. Entrada/Saída

Sistemas Operacionais. Entrada/Saída Sistemas Operacionais Entrada/Saída Atualizado em 28/02/2014 Como ocorre a comunicação de E/S Aplicação Operações de E/S Chamadas de Sistema S.O. Subsistema de E/S Núcleo (Kernel) Drivers HARDWARE Controladoras

Leia mais

A placa controladora - Hardware, o

A placa controladora - Hardware, o hardware.com.br A placa controladora - Hardware, o Guia Definitivo 7-10 minutes Carlos E. Morimoto criou 1/out/2007 às 02h00 261 A placa lógica, ou placa controladora, é a parte "pensante" do HD. Com exceção

Leia mais

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE Disciplina: Informática Básica (Hardware)

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE Disciplina: Informática Básica (Hardware) CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE Disciplina: Informática Básica (Hardware) HARDWARE É a parte física do computador, ou seja, são as peças que compõem um PC; Nesse capítulo iremos aprender a conhecer algumas

Leia mais

Componentes do Computador

Componentes do Computador Curso Técnico em Informática Módulo Subsequente Suporte Técnico Componentes do Computador INSTITUTO FEDERAL PARANÁ Campus Umuarama Professor Douglas Mariano douglas.santos@ifpr.edu.br Aula 02 CANTALICE,

Leia mais

Introdução à Informática. Alexandre Meslin

Introdução à Informática. Alexandre Meslin Introdução à Informática Alexandre Meslin (meslin@nce.ufrj.br) Objetivos Dispositivos de armazenamento Sistemas de arquivos Memória ROM Memória de apenas leitura Utilizada para armazenar programas e dados

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS ABERTOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar

SISTEMAS OPERACIONAIS ABERTOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar - Aula 1-1. ENTRADAS E SAIDAS Uma das principais funções dos sistemas operacionais é controlar os dispositivos de entrada e saída (E/S ou I/O). O Sistema Operacional (SO) deve ser capaz de enviar comando

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE Campus Ibirama

INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE Campus Ibirama INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE Campus Ibirama Arquitetura de Hardware Professor Eduardo Stahnke Arquiteturas Grande diversidade das arquiteturas de computadores Componentes básicos do computador Os Principais

Leia mais

Organização de Computadores Memória. Professor: Francisco Ary

Organização de Computadores Memória. Professor: Francisco Ary Organização de Computadores Memória Professor: Francisco Ary Parte do computador responsável por armazenar dados e instruções; volátil; ou permanente sem a memória o computador não seria capaz de armazenar

Leia mais

HARDWARE Montagem e Manutenção de Computadores Instrutor: Luiz Henrique Goulart 17ª AULA OBJETIVOS: ESTUDO DO HD GEOMETRIA TECNOLOGIAS SISTEMA DE ARQUIVOS JUMPER MASTER/SLAVE APOSTILA PÁGINA: 189 A 204.

Leia mais

Escola Básica e Secundária Dr. Luís Maurílio da Silva Dantas. Alunos: Leandro Pestana, Ricardo Silva e Daniel Jardim. Ano Letivo: 2017/2018

Escola Básica e Secundária Dr. Luís Maurílio da Silva Dantas. Alunos: Leandro Pestana, Ricardo Silva e Daniel Jardim. Ano Letivo: 2017/2018 Escola Básica e Secundária Dr. Luís Maurílio da Silva Dantas Alunos: Turma: 12º4 Ano Letivo: 2017/2018 Curso: Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos Disciplina: SDAC Módulo: M7 Arquitetura de computadores

Leia mais

SATA, IDE, RAID o que estas siglas significam?

SATA, IDE, RAID o que estas siglas significam? SATA, IDE, RAID o que estas siglas significam? Estes e outros termos descrevem as várias tecnologias usadas para armazenamento de dados em seu computador. Veja nosso glossário. Termos técnicos podem confundir

Leia mais

Arquitetura de Computadores

Arquitetura de Computadores Arquitetura de Computadores Componentes básicos de um computador Memória Processador Periféricos Barramento O processador (ou microprocessador) é responsável pelo tratamento de informações armazenadas

Leia mais

Arquitetura e Organização de Computadores

Arquitetura e Organização de Computadores UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Arquitetura e Organização de Computadores Memória Externa I Prof. Sílvio Fernandes Discos

Leia mais

HD (Hard Disk) DISCO RÍGIDO

HD (Hard Disk) DISCO RÍGIDO HD (Hard Disk) DISCO RÍGIDO HISTÓRIA O primeiro disco rígido (o IBM 350) foi construído em 1956, e era formado por um conjunto de nada menos que 50 discos de 24 polegadas de diâmetro, com uma capacidade

Leia mais

Capítulo 5 Entrada/Saída

Capítulo 5 Entrada/Saída Capítulo 5 Entrada/Saída 5.1 Princípios do hardware de E/S 5.2 Princípios do software de E/S 5.3 Camadas do software de E/S 5.4 Discos 1 Princípios do Hardware de E/S Taxas de dados típicas de dispositivos,

Leia mais

Componentes de Hardware. Alberto Felipe FriderichsBarros

Componentes de Hardware. Alberto Felipe FriderichsBarros Componentes de Hardware Alberto Felipe FriderichsBarros Configuração A configuração de um computador é, nada mais, que a receita do computador, ou seja, a listagem dos equipamentos que o formam. Qual das

Leia mais

ACH2025. Laboratório de Bases de Dados Aula 7. Armazenamento Físico. Professora: Fátima L. S. Nunes SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

ACH2025. Laboratório de Bases de Dados Aula 7. Armazenamento Físico. Professora: Fátima L. S. Nunes SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ACH2025 Laboratório de Bases de Dados Aula 7 Armazenamento Físico Professora: Fátima L. S. Nunes Introdução Até agora vimos os conceitos de BD e SGBD e o funcionamento geral da linguagem SQL. Mas, o que

Leia mais

NOÇÕES DE HARDWARE PROF. PABLO LEONARDO. b B KB MB GB TB... HARDWARE X SOFTWARE UNIDADES DE ARMAZENAMENTO EXERCÍCIOS CONVERSÃO ENTRE MÚLTIPLOS

NOÇÕES DE HARDWARE PROF. PABLO LEONARDO. b B KB MB GB TB... HARDWARE X SOFTWARE UNIDADES DE ARMAZENAMENTO EXERCÍCIOS CONVERSÃO ENTRE MÚLTIPLOS NOÇÕES DE HARDWARE PROF. PABLO LEONARDO PABLO LEONARDO pablo@pointdoconcurso.com.br Pabloleonardo.silva@gmail.com www.pointdoconcurso.com.br Pablo Leonardo (Facebook) HARDWARE X SOFTWARE Hardware: Parte

Leia mais

Entrada e Saída e Dispositivos

Entrada e Saída e Dispositivos Entrada e Saída e Dispositivos Uma das funções do Sistema Operacional é: - Gerência de dispositivos de E/S. Operações: - Tratamento de interrupções - Tratamento erros - Interfaceamento entre os dispositivos

Leia mais

Sistemas Operacionais. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto

Sistemas Operacionais. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto Sistemas Operacionais Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Princípios básicos de hardware Periférico é um dispositivo conectado a um computador de forma a possibilitar sua interação

Leia mais

Barramentos. Alberto Felipe Friderichs Barros

Barramentos. Alberto Felipe Friderichs Barros Barramentos Alberto Felipe Friderichs Barros Os principais componentes de um computador são: processador, memória e dispositivos de E/S. Para que estes módulos possam se comunicar é necessário que exista

Leia mais

Cap. 12 Gerência de Dispositivos 1

Cap. 12 Gerência de Dispositivos 1 Arquitetura de Sistemas Operacionais Técnico em Informática MBI-1 e NBI-1 Gerência de Dispositivos Cap. 12 Gerência de Dispositivos 1 Introdução Sumário Acesso ao Subsistema de Entrada e Saída Subsistema

Leia mais

Comunicação Serial X Paralela. Alunos: Hugo Sampaio Dhiego Fernandez Renato Rios Bruno Victor

Comunicação Serial X Paralela. Alunos: Hugo Sampaio Dhiego Fernandez Renato Rios Bruno Victor Comunicação Serial X Paralela Alunos: Hugo Sampaio Dhiego Fernandez Renato Rios Bruno Victor Serial: transmissão de dados mais simples utiliza apenas um canal de comunicação menor velocidade de transmissão.

Leia mais

Armazenamento de Dados

Armazenamento de Dados Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas e Informática IC (2018/02) Introdução Relacionar os objetivos do armazenamento secundário Identificar e descrever as mídias

Leia mais

Notas da Aula 14 - Fundamentos de Sistemas Operacionais

Notas da Aula 14 - Fundamentos de Sistemas Operacionais Notas da Aula 14 - Fundamentos de Sistemas Operacionais 1. Dispositivos de E/S Uma operação de entrada e saída é aquela que envolve a leitura ou escrita de dados a partir de dispositivos que estão fora

Leia mais

Barramentos de Entrada/Saída

Barramentos de Entrada/Saída Barramentos de Entrada/Saída Disciplina: Montagem e Manutenção de Computadores Professor: Thiago Silva Prates Barramentos Um barramento (do inglês, bus) é simplesmente um circuito que conecta uma parte

Leia mais

Organização de Computadores II

Organização de Computadores II Universidade Estácio de Sá Curso de Informática Organização de Computadores II Entrada e Saída Prof. Gabriel P. Silva 24.11.2004 Comunicação com o Processador A comunicação dos periféricos com o processador

Leia mais

Prof. Filipe Ornelas

Prof. Filipe Ornelas Prof. Filipe Ornelas ICCRLRI Hardware de Redes 0 Aparelhos e instrumentos utilizados nas instalações. 0 Bastidores; 0 Racks; 0 Patch Panel; 0 UPS / Non Breack; 3 0 Bastidores. 0 Os distribuidores são,

Leia mais

Barramentos. Prof: André Luiz da Costa Carvalho h6p://scufam.wordpress.com

Barramentos. Prof: André Luiz da Costa Carvalho h6p://scufam.wordpress.com Barramentos Prof: André Luiz da Costa Carvalho h6p://scufam.wordpress.com Hierarquia de Barramentos Princípio da Localidade de Referência Dados e programa que estão sendo usados devem ficar próximos ao

Leia mais

Barramento. Entrada. Saída

Barramento. Entrada. Saída Barramentos em Microcomputadores Jonathan Pereira Barramento Conjunto de fios paralelos com função em comum Microproc Memória Dispositivo Entrada Dispositivo Saída Barramento Barramento Tipos: Interno:

Leia mais

Sâmia Rodrigues Gorayeb. Arquitetura de Computadores Barramento

Sâmia Rodrigues Gorayeb. Arquitetura de Computadores Barramento Sâmia Rodrigues Gorayeb Arquitetura de Computadores Barramento Arquitetura de Computadores Agenda: Barramento 1. Introdução (definição). 2. Função 3. Vantagem e Desvantagem 4. Característica 5. Tipos 6.

Leia mais

Fita Magnética. Fita Magnética. Disco Magnético. Disco Óptico

Fita Magnética. Fita Magnética. Disco Magnético. Disco Óptico Relacionar os benefícios do armazenamento secundário. Identificar e descrever as mídias de armazenamento que estão disponíveis para computadores pessoais. Estabelecer a diferença entre os principais tipos

Leia mais

RAID: Conceito e Tipos

RAID: Conceito e Tipos RAID: Conceito e Tipos RAID significa em português Conjunto Redundante de Discos Independentes/Econômicos (inglês: Redundant Array of Independent/Inexpensive Drives) que tem como objetivos aumentar a velocidade

Leia mais

Arquitetura e Organização de Computadores

Arquitetura e Organização de Computadores UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Arquitetura e Organização de Computadores Memória Externa II Prof. Sílvio Fernandes Parâmetros

Leia mais

Principais Componentes e Tecnologias

Principais Componentes e Tecnologias Infra-Estrutura de Hardware Principais Componentes e Tecnologias Prof. Edilberto Silva www.edilms.eti.br edilms@yahoo.com Sumário Barramentos Placa Mãe Processadores Armazenamento Vídeo Rede Outras Tecnologias

Leia mais

LABORATÓRIO DE SISTEMAS OPERACIONAIS. PROFª. M.Sc. JULIANA HOFFMANN QUINONEZ BENACCHIO

LABORATÓRIO DE SISTEMAS OPERACIONAIS. PROFª. M.Sc. JULIANA HOFFMANN QUINONEZ BENACCHIO LABORATÓRIO DE SISTEMAS OPERACIONAIS PROFª. M.Sc. JULIANA HOFFMANN QUINONEZ BENACCHIO Sistema Operacional Conteúdo retirado do livro Arquitetura de Sistemas Operacionais Francis Berenger Machado Luiz Paulo

Leia mais

2ª Lista de Exercícios de Arquitetura de Computadores

2ª Lista de Exercícios de Arquitetura de Computadores 2ª Lista de Exercícios de Arquitetura de Computadores 1. Descreva as funções desempenhadas pelos escalonadores de curto, médio e longo prazo em um SO. 2. Cite três motivos pelos quais o controle do processador

Leia mais

Sistemas Operacionais Abertos. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto

Sistemas Operacionais Abertos. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto Sistemas Operacionais Abertos Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com CHIPSET Conjunto de circuitos integrados da placa-mãe que controla a transmissão de dados nos barramentos. Está

Leia mais

INFORMÁTICA. Questões comentadas pelo professor Cléber Marques, do Cursos Educar

INFORMÁTICA. Questões comentadas pelo professor Cléber Marques, do Cursos Educar INFORMÁTICA Questões comentadas pelo professor Cléber Marques, do Cursos Educar 01. (TRE-RN/2005) Memória de alta velocidade, normalmente composta por registradores, que contribui para aumento de velocidade

Leia mais

SCSI (Small Computer System Interface)

SCSI (Small Computer System Interface) SCSI (Small Computer System Interface) Evolução do SCSI? O padrão SCSI surgiu da necessidade de se criar algum meio que permitisse uma taxa transferência de dados alta para discos rígidos. Em 1979, a empresa

Leia mais

AULA 01: Sistemas Operacionais FUNPRESP JUDICIÁRIO

AULA 01: Sistemas Operacionais FUNPRESP JUDICIÁRIO AULA 01: Sistemas Operacionais FUNPRESP JUDICIÁRIO Sumário 1. Metodologia das aulas... 1 2. Conteúdo programático e planejamento das aulas (Cronograma).... 2 3. REDUNDANCY ARRAY OF INEXPENSIVE DISKS...

Leia mais

Estimativa. Unioeste 50335/2017 Cod. Fornecedor Classificação Vlr.Un. Total. Setor Processo Item edital

Estimativa. Unioeste 50335/2017 Cod. Fornecedor Classificação Vlr.Un. Total. Setor Processo Item edital Página 1 de 1 Fornecedor Classificação Vlr.Un. -------Em haver------- 13 15392 Adaptador de Energia Power Over Ethernet (POE) TP-LINK/TL-POE150SSuporte Manutenção para Computadores -1 117,50 40 40 4.700,00

Leia mais

DISCOS DE ESTADO SÓLIDO (SSD)

DISCOS DE ESTADO SÓLIDO (SSD) Universidade Federal de Ouro Preto - ICEA DISCOS DE ESTADO SÓLIDO (SSD) Matheus Fellipe Vinícius Gomes João Monlevade, 25 de Julho de 2016 O Que é Ssd? Evolução de outros componentes, e os HD s? Ssd é

Leia mais

4.3 - DMA & Chipset. CEFET-RS Curso de Eletrônica. Profs. Roberta Nobre & Sandro Silva. e

4.3 - DMA & Chipset. CEFET-RS Curso de Eletrônica. Profs. Roberta Nobre & Sandro Silva. e CEFET-RS Curso de Eletrônica 4.3 - DMA & Chipset Profs. Roberta Nobre & Sandro Silva robertacnobre@gmail.com e sandro@cefetrs.tche.br Unidade 04.3.1 DMA Dados podem ser transferidos entre dispositivos

Leia mais

FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC-DF PROJETO INTERDISCIPLINAR II ESPECIFICAÇÃO DE HARDWARE

FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC-DF PROJETO INTERDISCIPLINAR II ESPECIFICAÇÃO DE HARDWARE FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC-DF PROJETO INTERDISCIPLINAR II ESPECIFICAÇÃO DE HARDWARE Brasília, 2016 Akson Ferreira, Daniel Marques, Fabiana Yuka, Jackson Costa, Marcos Vasconcelos. PROJETO INTERDISCIPLINAR

Leia mais

O Interior do Micro. Observe os computadores: Fonte:

O Interior do Micro. Observe os computadores: Fonte: O Interior do Micro Observe os computadores: Fonte: http://www.laercio.com.br 1 Interior do Micro O Interior do PC Componentes 1 2 3 4 - Placa mãe - Placa de vídeo - Processador Memória 5 Disco Rígido

Leia mais

Arquitetura de Computadores

Arquitetura de Computadores Arquitetura de Computadores AULA 4 Organização de Sistemas de Computadores s Bits Sumário de Ordem de Bytes Conceitos Básicos Secundária Códigos de Correção de Erros Prof. Edilberto M. Silva Edilberto

Leia mais

Hardware e Manutenção de Micros

Hardware e Manutenção de Micros Hardware e Manutenção de Micros Cooler de CPU Memórias Tipos Tecnologias de construção Características Produzido por Márcio Jusilho Cooler de CPU É um conjunto do dissipação térmica do processador. O cooler

Leia mais

CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA. Montagem e Manutenção de Computadores

CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA. Montagem e Manutenção de Computadores CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA Montagem e Manutenção de Computadores FONTES DE ALIMENTAÇÃO TIPOS DE CORRENTES TIPOS DE CORRENTES No Computador Corrente Contínua Na Tomada Corrente Alternada CONVERSÃO Corrente

Leia mais

SISTEMAS DE ARQUIVOS. Uma das funções de um sistema operacional, é organizar as informações nas memórias de um computador ou dispositivo móvel.

SISTEMAS DE ARQUIVOS. Uma das funções de um sistema operacional, é organizar as informações nas memórias de um computador ou dispositivo móvel. 1/5 SISTEMAS DE ARQUIVOS Uma das funções de um sistema operacional, é organizar as informações nas memórias de um computador ou dispositivo móvel. Tudo no computador é gerenciado pelo sistema operacional,

Leia mais

Sistemas Operacionais Abertos. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto

Sistemas Operacionais Abertos. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto Sistemas Operacionais Abertos Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Princípios básicos de hardware Periférico é um dispositivo conectado a um computador de forma a possibilitar

Leia mais

AULA 7. Bruno L. Albrecht Felipe A. Chies Lucas F. Zawacki. PET Computação UFRGS

AULA 7. Bruno L. Albrecht Felipe A. Chies Lucas F. Zawacki. PET Computação UFRGS M i n i - C u r s o d e I n t r o d u ç ã o a o G N U / L i n u x AULA 7 Bruno L. Albrecht Felipe A. Chies Lucas F. Zawacki PET Computação UFRGS Setembro 2009 S i s t e m a s d e A r q u i v o s e I n

Leia mais

Introdução à Organização de Computadores Memória Secundária

Introdução à Organização de Computadores Memória Secundária Introdução à Organização de Computadores Memória Secundária Arquitetura e Organização de Computadores Prof. Rossano Pablo Pinto, Msc. rossano at gmail com 2008 Tópicos Processadores Memória Principal Memória

Leia mais

Arquitetura de Computadores. Infraestrutura de TI: Hardware

Arquitetura de Computadores. Infraestrutura de TI: Hardware Arquitetura de Computadores Infraestrutura de TI: Hardware Computação Informação + Automação Tratamento dos dados em informação por meios automáticos Dispositivos eletrônicos Aplicados em Computadores,

Leia mais

BARRAMENTO. Caminho de Dados

BARRAMENTO. Caminho de Dados BARRAMENTO Caminho de Dados Conceito Um barramento é simplesmente um circuito que conecta uma parte da placa-mãe à outra. Quanto mais dados o barramento consegue ter de uma só vez, mais rápido a informação

Leia mais

Hardware Parte III Memória e Disco Rígido. Prof. Bruno Crestani Calegaro

Hardware Parte III Memória e Disco Rígido. Prof. Bruno Crestani Calegaro Hardware Parte III Memória e Disco Rígido Prof. Bruno Crestani Calegaro Roteiro Memória Tipos Memória Principal RAM e ROM Memória Secundária Disco Rígido (HD) e Flash Memória Todo computador precisa de

Leia mais

Do Inglês HARD DISK inicialmente designado Winchester (nome de código da IBM durante o desenvolvimento do projecto)

Do Inglês HARD DISK inicialmente designado Winchester (nome de código da IBM durante o desenvolvimento do projecto) O DISCO RÍGIDO 1 Do Inglês HARD DISK inicialmente designado Winchester (nome de código da IBM durante o desenvolvimento do projecto) Parte do computador onde são armazenados os dados DE FORMA PERMANENTE

Leia mais

BIOS, BOOT, POST e CMOS. Prof. César Couto

BIOS, BOOT, POST e CMOS. Prof. César Couto BIOS, BOOT, POST e CMOS Prof. César Couto Memória ROM ROM (Read Only Memory) Memória de computador somente para leitura ROM é utilizada para armazenar firmwares Firmware é o conjunto de instruções operacionais

Leia mais

Entrada/Saída. Capítulo 5. Sistemas Operacionais João Bosco Junior -

Entrada/Saída. Capítulo 5. Sistemas Operacionais João Bosco Junior - Capítulo 5 Afirmações Entrada/Saída Introdução Processos se comunicam com o mundo externo através de dispositivos de E/S. Processos não querem ou não precisam entender como funciona o hardware. Função

Leia mais

Gerência de Entrada e Saída

Gerência de Entrada e Saída Gerência de Entrada e Saída Dispositivos de Entrada e Saída (1) Constituídos de 2 partes: Mecânica Eletrônica Controladora ou Adaptadora Controladora Placa ligada a um slot livre, ou inserida diretamente

Leia mais

Dispositivos de Armazenamento em massa. José Roberto B. Gimenez

Dispositivos de Armazenamento em massa. José Roberto B. Gimenez Dispositivos de Armazenamento em massa José Roberto B. Gimenez 2 Estrutura da apresentação O meio físico de armazenamento Interfaces de conexão ATA, SCSI, FC RAID array Sistemas de Armazenamento DAS, NAS,

Leia mais

Hardware Hard Disk. Prof. Felipe A. Pires

Hardware Hard Disk. Prof. Felipe A. Pires Hardware Hard Disk Prof. Felipe A. Pires O que é HD? HD ou Hard Disk (Disco rígido) é a parte do computador onde estão armazenados todos os dados ou informações do computador. É caracterizado como memória

Leia mais

Disco como gargalo. Armazenamento Secundário. Técnicas p/ minimizar o problema. Técnicas p/ minimizar o problema

Disco como gargalo. Armazenamento Secundário. Técnicas p/ minimizar o problema. Técnicas p/ minimizar o problema Disco como gargalo Armazenamento Secundário Discos são muito mais lentos que as redes ou a CPU Leandro C. Cintra M.C.F. de Oliveira Fonte: Folk & Zoelick, File Structures Muitos processos são disk-bound,

Leia mais

Conector ATX principal

Conector ATX principal Placa Mãe Também denominada mainboard ou motherboard, é uma placa de circuito impresso eletrônico. É considerado o elemento mais importante de um computador, pois tem como função permitir que o processador

Leia mais

Sistema de entrada e saída (E/S)- Módulos de E/S; tipos de operações de E/S

Sistema de entrada e saída (E/S)- Módulos de E/S; tipos de operações de E/S Sistema de entrada e saída (E/S)- Módulos de E/S; tipos de operações de E/S Explicitar aos alunos os modelos de entrada e saída em um computador e quais barramentos se aplicam a cada componente: memória,

Leia mais

Capitulo 3 Dispositivos de Armazenamento

Capitulo 3 Dispositivos de Armazenamento Capitulo 3 Dispositivos de Armazenamento DISCO RÍGIDO (HD) Estrutura física de um HD O HD é um componente fechado hermeticamente, constituído de vários e complexos componentes que abaixo estão sendo apresentados.

Leia mais

Aula 02 Organização de. computadores DEFINIÇÕES BÁSICAS e PARTES DE UM COMPUTADOR

Aula 02 Organização de. computadores DEFINIÇÕES BÁSICAS e PARTES DE UM COMPUTADOR Arquitetura de Computadores Aula 02 Organização de computadores DEFINIÇÕES BÁSICAS e PARTES DE UM COMPUTADOR 11/04/2016 Prof. Dsc. Jean Galdino 1 Definições Básicas Hardware: Qualquer equipamento eletrônico,

Leia mais

Placa mãe mainboard motherboard

Placa mãe mainboard motherboard Também denominada mainboard ou motherboard, é uma placa de circuito impresso eletrônico. É considerado o elemento mais importante de um computador, pois tem como função permitir que o processador se comunique

Leia mais

Instalação e Manutenção de Computadores Sandra Silva

Instalação e Manutenção de Computadores Sandra Silva Instalação e Manutenção de Computadores Sandra Silva 2010 Unicenter. Todos os direitos reservados Hardware vs software Hardware É a parte física do computador, ou seja, o conjunto de dispositivos responsáveis

Leia mais