APLICAÇÕES DE DISPOSITIVOS DE MICROONDAS UTILIZANDO SUBSTRATO EBG/PBG PARA COMUNICAÇÕES MÓVEIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "APLICAÇÕES DE DISPOSITIVOS DE MICROONDAS UTILIZANDO SUBSTRATO EBG/PBG PARA COMUNICAÇÕES MÓVEIS"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇAO EM ENGENHARIA ELÉTRICA E COMPUTAÇÃO APLICAÇÕES DE DISPOSITIVOS DE MICROONDAS UTILIZANDO SUBSTRATO EBG/PBG PARA COMUNICAÇÕES MÓVEIS MESTRANDO: ANDERSON MAX CIRILO DA SILVA ORIENTADOR: PROF. DR. HUMBERTO CÉSAR CHAVES FERNANDES NATAL RN SETEMBRO DE 011

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇAO EM ENGENHARIA ELÉTRICA E COMPUTAÇÃO Aplicações de Dispositivos de Microondas utilizando Substrato EBG/PBG para Comunicações Móveis Anderson Max Cirilo da Silva Orientador: Prof. Dr. Humberto César Chaves Fernandes Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Computação da UFRN (área de concentração: Telecomunicações) como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Engenharia Elétrica e Computação. Natal RN Setembro de 011

3 Seção de Informação e Referência Catalogação da Publicação na fonte. UFRN/ Biblioteca Central Zila Mamede Silva, Anderson Max Cirilo da. Aplicações de dispositivos de microondas utilizando substrato EBG/PBG para comunicações móveis/ Anderson Max Cirilo da Silva. Natal/RN, f. : il. Orientador: Humberto César Chaves Fernandes Dissertação (Mestrado) Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Tecnologia. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e de Computação. 1. Acoplador-quadratura Dissertação.. Acoplador-anel Dissertação. 3. Transformador de impedâncias de um quarto de comprimento de onda Dissertação. 4. Aplicação EBG Dissertação. de Dispositivos 5. PBG Dissertação. de 6. Microondas Wimax Dissertação. utilizando I. Fernandes, Humberto César Chaves. II. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. III. Título. Substrato EBG/PBG para comunicações Móveis RN/UF/BCZM CDU. 61.3

4 Aplicações de Dispositivos de Microondas utilizando Substrato EBG/PBG para Comunicações Móveis Anderson Max Cirilo da Silva Dissertação de Mestrado aprovada em Julho de 011 pela banca examinadora composta pelos seguintes membros: Orientador: Prof. Dr. Titular Humberto César Chaves Fernandes UFRN (Presidente) Membro externo da banca: Prof. Dr. Idalmir de Souza Queiroz Júnior - UFERSA Membro interno da banca: Prof. Dr. Laércio Martins de Mendonça - UFRN Membro local da banca: MsC. Hugo Michel Câmara de Azevedo Maia UFRN (Doutorando)

5 Dedico Aos meus pais, Manoel e Enide, pelo amor e pela sólida formação que me deram. Ao meu irmão Alison, pela compreensão e apoio, e a minha noiva Rafaela, pelo amor, ajuda, dedicação e companheirismo nesta etapa da minha vida.

6 Agradecimentos Primeiramente, agradeço a Deus por ter me permitido a realização deste trabalho, por ter me dado força e esperança durante todos os momentos da minha existência. Ao Prof. Dr. Humberto César Chaves Fernandes, Professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, por toda sua atenção e incentivo como orientador deste e de outros trabalhos. Aos Professores do Programa de Gradução e Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Computação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte que contribuíram para minha formação durante este curso. Aos amigos do programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, Roberto Ranniere, Hugo Michel, Marinaldo Sousa, Leonardo Martins, Humberto Dionísio, Catarine, Daniela e a todos os demais que fazem parte do programa de iniciação científica do grupo TECFOTON Telecomunicações e Fotônica, coordenado pelo Prof. Titular Humberto C.C. Fernandes.

7 Resumo A sociedade moderna depende de um eficiente sistema de comunicações, capaz de transmitir e receber informações com uma velocidade e confiabilidade maiores a cada momento. A necessidade de dispositivos cada vez mais eficientes faz surgir técnicas de otimização dos dispositivos em microfita, como por exemplo, técnicas para aumentar a largura de banda: substratos mais espessos e estruturas com substratos de Banda Eletromagnética Proibida - EBG (Electromagnetic Band Gap) e Banda Fotônica Proibida - PBG (Photonic Band Gap). Este trabalho tem como objetivo o estudo da aplicação de materiais EBG/PBG em substratos de estruturas planares em microfita, mais precisamente em acopladores direcionais em quadratura e em anel e em transformadores de impedâncias. É apresentado um estudo das estruturas planares em microfita e dos substratos EBG/PBG. Substratos PBG podem ser usados para otimizar a irradiação pelo ar, reduzindo assim a ocorrência de ondas superficiais e a conseqüente difração de borda responsável pela degradação do diagrama de radiação. Através de programas específicos em FORTRAN obtiveram-se as freqüências e acoplamentos para cada estrutura. Foi utilizado o programa PACMO Projeto Auxiliado por Computador para Microondas. São obtidos resultados da freqüência e acoplamentos dos dispositivos, variando-se banda de freqüência utilizada (sistemas de comunicação celular e Wimax) e a permissividade do substrato, comparando-se os resultados de materiais convencionais e materiais PBG nas polarizações s e p. Palavras-chave: Acoplador-quadratura, Acoplador-anel, Transformador de Impedâncias de Um Quarto de Comprimento de Onda, EBG, PBG, Wimax.

8 Abstract The modern society depends on an efficient communications system able to of transmitting and receiving information with a higher speed and reliability every time. The need for ever more efficient devices raises optimization techniques of microstrip devices, such as techniques to increase bandwidth: thicker substrates and substrate structures with EBG (Electromagnetic Band Gap) and PBG (Photonic Band Gap). This work has how aims the study of the application of PBG materials on substrates of planar structures in microstrip, more precisely in directional quadrature couplers and in rat-race and impedance of transformers. A study of the planar structures in microstrip and substrates EBG is presented. The PBG substrates can be used to optimize the radiation through the air, thus reducing the occurrence of surface waves and the resulting diffraction edge responsible for degradation of radiation pattern. Through specific programs in FORTRAN Power Station obtained the frequencies and couplings for each structure. Are used the program PACMO - Computer Aided Design in Microwave. Results are obtained of the frequency and coupling devices, ranging the frequency band used (cellular communication and Wimax systems) and the permittivity of the substrate, comparing the results of conventional material and PBG materials in the s and p polarizations. Keywords: Quadrature Coupler, Rat-race Coupler, Impedance Transformer Quarter-wavelength, EBG, PBG, Wimax.

9 Sumário Sumário... I Lista de Figuras... III Lista de Tabelas... IV Lista de Símbolos e Abreviaturas... V CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS E MOTIVAÇÕES DESCRIÇÃO DOS CAPÍTULOS... CAPÍTULO TEORIA DAS ESTRUTURAS PLANARES EM MICROFITA INTRODUÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS SUBSTRATOS TIPOS DE SUBSTRATOS SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES MÓVEIS INTRODUÇÃO TECNOLOGIA WIMAX INTRODUÇÃO FUNCIONAMENTO CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESPECTRO APLICAÇÕES CAPÍTULO 3 ESTRUTURAS EBG (ELETROMAGNETIC BANDGAP) E PBG (PHOTONIC BANDGAP) INTRODUÇÃO TEORIA ESTRUTURA PBG BIDIMENSIONAL CARACTERIZAÇÃO DA BANDA PROIBIDA DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE DIELÉTRICA EFETIVA DE UMA ESTRUTURA PBG D APLICAÇÕES DAS ESTRUTURAS PLANARES EM MICROFITA...8 CAPÍTULO 4 ACOPLADORES SIMÉTRICOS DIRECIONAIS INTRODUÇÃO ACOPLADOR DIRECIONAL EM QUADRATURA PARÂMETROS DO ACOPLADOR DIRECIONAL EM QUADRATURA ACOPLADOR DIRECIONAL EM ANEL PARÂMETROS DO ACOPLADOR DIRECIONAL EM ANEL CAPÍTULO 5 TRANSFORMADORES DE IMPEDÂNCIAS DE UM QUARTO DE COMPRIMENTO DE ONDA PARÂMETROS DO TRANSFORMADOR DE IMPEDÂNCIAS DE UM QUARTO DE COMPRIMENTO DE ONDA CAPÍTULO 6 - RESULTADOS INTRODUÇÃO RESULTADOS PARA ACOPLADOR EM QUADRATURA RESULTADOS PARA ACOPLADOR EM ANEL RESULTADOS PARA TRASNFORMADOR DE IMPEDÂNCIAS ANÁLISE DOS RESULTADOS I

10 CAPÍTULO 7 - CONCLUSÕES CONCLUSÕES SUGESTÕES PARA FUTUROS TRABALHOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS II

11 Lista de Figuras Figura.1 Esquema de uma estrutura em microfita Figura. Funcionamento de um sistema Wimax Figura 3.1 (a) Borboleta com estrutura fotônica nas asas, (b) estrutura fotônica ampliada Figura 3. Estruturas PBG, representações reais e recíprocas: (a) unidimensional, (b) bidimensional e (c) tridimensional Figura 3.3 Cristal finito com simetria hexagonal Figura 3.4 Estrutura PBG... 4 Figura 3.5 Cristal PBG bidimensional homogeneizado Figura 4.1 Vista superior de um acoplador direcional em quadratura Figura 4. Circuitos equivalentes dos modos par (a) e ímpar (b) do acoplador em quadratura... 3 Figura 4.3 Vista superior de um acoplador direcional em anel Figura 4.4 Circuitos equivalentes dos modos par (a) e ímpar (b) do acoplador em anel.. 34 Figura 5.1 Vista superior de um transformador de impedâncias de um quarto de comprimento de onda Figura 6.1 Acoplamento em db na porta de saída de um acoplador em quadratura em função da frequência de operação na faixa de um sistema celular com substratos PBG e fibra de vidro Figura 6. Acoplamento em db na porta de saída de um acoplador em quadratura em função da frequência de operação na faixa de um sistema Wimax com substratos PBG e fibra de vidro Figura 6.3 Acoplamento em db na porta de saída de um acoplador em anel em função da frequência de operação na faixa de um sistema celular com substrato de fibra de vidro Figura 6.4 Acoplamento em db na porta de saída de um acoplador em anel em função da frequência de operação na faixa de um sistema celular com substrato PBG com polarização p Figura 6.5 Acoplamento em db na porta de saída de um acoplador em anel em função da frequência de operação na faixa de um sistema celular com substrato PBG com polarização s Figura 6.6 Acoplamento em db na porta de saída de um acoplador em anel em função da frequência de operação na faixa de um sistema Wimax com substrato de fibra de vidro Figura 6.7 Razão das dimensões de um transformador de impedâncias de 50 para 75 Ω, com substratos PBG e fibra de vidro, em função da impedância, com frequência na faixa de um sistema celular Figura 6.8 Razão das dimensões de um transformador de impedâncias de 50 para 75 Ω, com substratos PBG e fibra de vidro, em função da impedância, com frequência na faixa de um sistema Wimax III

12 Lista de Tabelas Tabela I Frequências disponíveis para Wimax no Brasil Tabela II Valores de dimensões (largura por altura) para impedâncias das secções de transformador de impedâncias para sistema de comunicações celular Tabela III Valores de dimensões (largura por altura) para impedâncias das secções de transformador de impedâncias para sistema de comunicações Wimax... 5 IV

13 Lista de Símbolos e Abreviaturas Ac 3 Acoplamento na porta 3 T Altura da microfita H Altura do substrato Na Amplitude do sinal na porta n At ωn Atenuação correspondente às frequências angulares de corte normalizadas, f 1n e f n VSWR Coeficiente de onda estacionária Γ i Γ p T i T p L λ λ m Θ σ W Fpf β ω f f 1 Z 0 Z 1p Z s Z k W Coeficiente de reflexão no modo ímpar Coeficiente de reflexão no modo par Coeficiente de transmissão no modo ímpar Coeficiente de transmissão no modo par Comprimento da microfita Comprimento de onda, λ=c.f Comprimento de onda na microfita Comprimento elétrico da microfita Condutividade Densidade de campo magnético Densidade de campo elétrico Densidade de energia Faixa de passagem fracional Fase progressiva; Constante de fase Frequência angular Frequência de corte passa-banda maior Frequência de corte passa-banda menor Impedância característica Impedância das linhas em paralelo Impedância das linhas em série Impedância normalizada da seção k Largura da microfita V

14 N ω K Número de fótons em um volume Número de onda Operador nabla µ Permeabilidade no espaço livre 0 µ ri Permeabilidade relativa na i-ésima região ε f ε 0 ε r S P Rfp R C v p Permissividade elétrica efetiva Permissividade elétrica no espaço livre Permissividade elétrica relativa Polarização paralela ao eixo z das ondas incidentes no material fotônico Polarização perpendicular ao eixo z das ondas incidentes no material fotônico Razão da faixa de passagem Razão entre as impedâncias de entrada e de saída Velocidade da luz Velocidade de fase da onda E Vetor Campo Elétrico H Vetor Campo Magnético J Vetor Densidade de corrente Vetor de Poynting (fluxo de potência) VI

15 Capítulo 1 Introdução 1.1 Objetivos e Motivações Nas últimas décadas, verificou-se uma grande expansão dos sistemas de comunicação sem fio, que transmitem sinais de microondas portadores de informação, seja ela voz, imagem ou dados. Nesses sistemas de comunicação, são necessários, cada vez mais, baixas perdas, baixo custo, facilidade de fabricação, miniaturização e leveza, além de maior largura de banda. A área de comunicações móveis em particular, na qual a facilidade de integração e a redução do tamanho dos circuitos envolvidos são uma expectativa e ao mesmo tempo uma realidade, as estruturas em microfita, acopladores e transformadores de impedâncias, objetos de estudo deste trabalho se encaixam perfeitamente. O objetivo desta dissertação de mestrado é desenvolver uma metodologia de projetos com posterior aplicação de estruturas planares em microfita, mais precisamente acopladores direcionais em quadratura e em anel e transformadores de impedâncias de um quarto de comprimento de onda, utilizando como substrato materiais de Banda Eletromagnética Proibida (EBG) e de Banda Fotônica Proibida (PBG). Esta metodologia visa obter acopladores com baixas perdas de inserção, além de maiores larguras de banda em torno da frequência central, maior acoplamento e menores dimensões (largura e altura). Para os transformadores de impedância tem-se um melhor casamento com a impedância que se pretende e também a diminuição das dimensões do dispositivo. Acopladores direcionais e transformadores de impedâncias são de grande importância para sistemas de comunicação receptores e transmissores de sinais. 1

16 Estruturas planares em microfita têm, entre outras vantagens, fácil fabricação, teste e inserção em circuitos e sistemas. Além disso, a ampla variedade de substratos para circuitos planares de microondas, disponíveis no mercado, oferecem flexibilidade nos projetos. Finalmente, conclui-se que estes dispositivos podem ser excelentes candidatos para aplicações em comunicações móveis. 1. Descrição dos Capítulos No Capítulo 1 desta dissertação, serão apresentados os objetivos e motivação desta pesquisa, discutindo-se, de forma breve, os desafios de projetos de acopladores e transformadores de impedância. O Capítulo apresentará os fundamentos teóricos das estruturas planares em microfita, suas vantagens e desvantagens, suas características e os tipos de substratos empregados em sua fabricação. No Capítulo 3 será feito um detalhamento dos materiais de Banda Eletromagnética Proibida EBG e de Banda Fotônica Proibida PBG. Entre outros assuntos discutidos, será abordada a homogeneização que será aplicada a estes materiais para a obtenção da permissividade efetiva para as polarizações s e p dos mesmos. O Capítulo 4 tratará dos acopladores simétricos direcionais. Será abordada a sua função, aplicações e os tipos que compõem o objeto de estudo deste trabalho: o acoplador simétrico direcional em quadratura e o acoplador direcional em anel. Serão caracterizados suas topologias e conceitos teóricos utilizados para suas aplicações. Os transformadores de impedâncias serão mostrados no Capítulo 5. O objeto de estudo, no caso, é o transformador de impedâncias de um quarto de comprimento de onda. Será mostrada a análise teórica do mesmo, destacando o processo de obtenção das impedâncias das seções.

17 No Capítulo 6 serão mostrados os resultados obtidos nesta pesquisa: gráficos de freqüência por acoplamento, impedâncias por dimensões, respectivamente, para acopladores e para transformadores de impedâncias. Finalmente, no Capítulo 7, serão mostradas as sugestões para trabalhos futuros desta pesquisa, como novas geometrias, topologias e a utilização de novos materiais não só nos substratos, como também no condutor. A utilização de material supercondutor é uma opção atraente e possível, dado o avanço de pesquisas nesta área. 3

18 Capítulo Teoria das Estruturas Planares em Microfita.1 Introdução As estruturas planares de microfita têm sido largamente utilizadas atualmente pela praticidade em sua construção, facilidade em sua instalação e pela possibilidade de utilização de uma parte do espectro menos congestionada do que, por exemplo, a faixa de RF. Existem diversos tipos de estruturas planares, entre eles transformadores de impedâncias, e acopladores direcionais e filtros passa-baixas, que serão objeto de estudo deste trabalho. Para esses tipos de estrutura, pode-se dizer que seus estudos seguem duas vertentes: Análise Quase Estática ou Quase TEM: O modo de propagação na linha de microfita é aproximado para o modo quase TEM, o que possibilita a obtenção de equações fechadas, de fácil aplicação e implementação computacional, mas aplicáveis apenas a determinadas faixas de valores, e, que por se tratar de um ajuste de curvas, apresenta respostas aproximadas. Método de onda completo: Um método geral, aplicado a um grande número de estruturas, que possui uma complexidade matemática muito maior se comparado aos métodos Quase TEM e apresenta respostas precisas. Dessa forma, temos dois tipos de análise: um no qual obtemos resultados rápidos, facilidade matemática e com uma precisão inferior e o outro no qual os resultados são obtidos mais lentamente, possui uma matemática complexa e apresenta maior precisão. 4

19 Neste trabalho o objetivo é apresentar o processo de cálculo das dimensões de uma microfita para posterior simulação dos dispositivos de RF. Com a simulação, veremos as características das mesmas. Uma microfita é mostrada na Figura.1, sendo w a largura da microfita; h a altura do substrato; l o comprimento da microfita; ε r a permissividade do substrato; t a altura da microfita e do plano de terra indicado abaixo. Figura.1 Esquema de uma estrutura em microfita. Existem equações e relações obtidas ao longo dos anos para o dimensionamento dos parâmetros de uma linha de microfita. O valor de w/h pode ser dado em função de ε f (permissividade efetiva) conhecendo-se o valor de ε r [1]. Esses valores são, para w/h 1 e w/h 1, respectivamente : ε f 1/ ε r + 1 ε r 1 1h w = , w h (.1) ε f ε r + 1 ε r 1 1h = + 1+ w 1/ (.) A impedância característica Z 0 de uma microfita com largura w e espessura t desprezível (t/h 0,005) num substrato com altura h, é dada, para w/h 1 e w/h > 1 [1], respectivamente, por: Z h w = ln + ε f w 4h (.3) 5

20 Z 0 = 10 π / ε f w w ε f + 1, , 667 ln + 1, 44 h h (.4) Conhecendo-se a impedância Z 0 e de posse do valor ε r, pode-se calcular a relação w/h [1]. Para w/h e w/h >, têm-se: A w 8e = A h e (.5) w ε f 1 0,61 = π B 1 ln(b 1) + ln( B 1) 0,39 h ε + f ε f (.6) onde: Z 0 ε f ε f 1 0,11 A = + 0, ε f + 1 ε f (.7) 377π B = (.8) Z 0 ε f Para qualquer tipo de propagação de onda, a velocidade de fase é calculada pelo produto entre a frequência e o comprimento de onda. Para o ar tem-se c = λ 0 f e, para a microfita, a velocidade de fase é dada por v p = λ g f. O comprimento de onda na microfita é expresso em termos de ε f como: λ 0 λ g = (.9) ε f O comprimento físico l da microfita, em função de um comprimento específico elétrico θ pode ser determinado a partir de: βl = θ (.10) πl θ = (.11) λ g para θ em graus tem-se: 6

21 θλ g l = (.1) 360. Características dos Substratos O substrato tem sua constante dielétrica usualmente na faixa de, ε 1. Substratos mais espessos possuem constantes dielétricas mais baixas, podendo possibilitar maior eficiência e largura de banda. Contudo, são mais onerosos em sua fabricação devido ao maior consumo de material dado à maior espessura do substrato. Substratos mais finos possuem altas constantes dielétricas, podendo ser aplicados em circuitos de microondas. Requerem limites de campo para minimizar irradiações e acoplamentos indesejáveis. São vantajosos por conseguirem dimensões dos elementos menores, entretanto devido a suas grandes perdas, são menos eficientes e tem largura de banda estreita. A excitação de onda de superfície ocorre em toda a microfita construída sobre qualquer substrato, devido ao fato de o modo da onda de superfície TM 0 ter sua freqüência de corte igual à zero []. Dessa forma, o aumento na espessura do substrato provoca um maior acoplamento de energia na onda de superfície. O efeito de borda, inerente às estruturas em microfita, dá-se devido ao fato das dimensões da mesma serem finitas (tanto em seu comprimento quanto em sua largura), ou seja, as dimensões da microfita são eletricamente maiores que as suas dimensões físicas. Deste modo, algumas ondas viajam no substrato e outras viajam no ar. Uma constante dielétrica efetiva (ε f ) é introduzida para explicar o efeito de borda e a propagação da onda na linha. r 7

22 .3 Tipos de Substratos Substratos isotrópicos são aqueles onde o comportamento do campo elétrico aplicado independe da direção do campo. Eles apresentam permissividade elétrica =, onde ε 0 é a permissividade elétrica no espaço livre e ε r é uma função escalar ε ε 0ε r conhecida como permissividade elétrica relativa do material. Nos substratos anisotrópicos o comportamento de um campo elétrico aplicado depende da direção do campo elétrico ou dos eixos do material. As direções dos eixos são determinadas pelas propriedades cristalinas do material, onde a permissividade elétrica é apresentada como um tensor ε r. Materiais EBG (Eletromagnetic Bandgap) e PBG (Photonic Bandgap) são uma nova classe de substratos periódicos. As ondas eletromagnéticas comportam-se em substratos fotônicos como elétrons comportam-se em semicondutores [3]. O material EBG/PBG é uma estrutura periódica em que a propagação em certas bandas de frequências são proibidas e serão descritos mais detalhadamente no capítulo seguinte..4 Sistemas de Comunicações Móveis.4.1 Introdução Vivemos uma época na qual é percebido um avanço tecnológico ímpar nas telecomunicações. São inúmeros os diferentes sistemas existentes e a cada dia parece nos ser apresentado um novo. A introdução das comunicações móveis mudou radicalmente a forma como as pessoas se comunicam. Em praticamente todos os centros urbanos mundiais se observa a tendência do terminal móvel como elemento comum de porte pessoal, tal qual é um documento de identificação. Sendo um dispositivo eletrônico complexo, esse terminal tem concentrado mais e mais aplicações, o que implica a sofisticação dos serviços de telecomunicações ofertados através dele. 8

23 O crescimento da demanda por serviços sofisticados e personalizados utilizando banda larga móvel, conjugado com o crescimento da base de usuários, tem criado enormes desafios. Questões diversas como o robustecimento da segurança da comunicação, o melhor uso do espectro e a ampla aplicabilidade às situações do dia a dia moderno, sejam elas associadas aos negócios, à interação entre pessoas, ao entretenimento, à automação de máquinas e dispositivos ou ao suporte às redes sociais, entre outras, têm impulsionado o desenvolvimento tecnológico a uma velocidade sem precedentes. Os sistemas de comunicações móveis têm como objetivo proporcionar um canal de comunicação entre utilizadores cuja posição é desconhecida e que possam estar em movimento sem qualquer restrição de localização. Para tal, é necessária uma infraestrutura de telecomunicações complexa, cujos elementos visíveis para o público são os terminais móveis e as antenas das estações base, que fazem a interface entre o utilizador e o sistema. Entre os exemplos de sistemas de comunicações moveis pode-se citar o sistemas de telefonia celular, e os sistemas de comunicações sem fio, como WiFi, Wimax (objeto de estudo deste trabalho) e Bluetooth..4. Tecnologia Wimax.4..1 Introdução Wimax, também chamado de WIMAX ou WI Max, é um acrônimo para Worldwide Interoperability for Microwave Access (Interoperabilidade Mundial para Acesso por Microondas). Trata-se de uma tecnologia de banda larga sem fio, capaz de atuar como alternativa à tecnologias como cabo e DSL, na construção de redes comunitárias e provimento de acesso de última milha (usuário final). Em teoria, os equipamentos Wimax tem alcance de até 50 Km, e capacidade de banda passante de até 70 Mbps. Na prática, alcance e banda dependem do equipamento, da freqüência usada, da distância, bem como da existência ou não de visada direta [4]. O Wimax é regulamentado pelo padrão IEEE

24 O padrão usa freqüências de GHz a 11 GHz para criação das redes metropolitanas (conhecidas como MAN Metropolitan Area Network) sem fio e funciona como uma extensão de tecnologias de acesso à Internet em banda larga, como Asymmetric Digital Subscriber Line (ADSL ou Linha Digital Assimétrica para assinante) ou cabo. Várias empresas e instituições possuem suas bases sem fio para conexão de laptops em rede local. As tecnologias sem fio podem auxiliar o país na aceleração de projetos de inclusão digital, principalmente em regiões carentes de infra-estrutura como cabos de fibra óptica. A principal vantagem do Wimax está no tripé banda larga, longo alcance e dispensa de visada, o que não ocorre com outras tecnologias sem fio [4] Funcionamento O sistema Wimax é parecido com o de telefonia móvel celular. Uma torre central envia o sinal para várias outras torres espalhadas e estas multiplicam o sinal para chegar aos receptores. O usuário precisa de uma pequena antena receptora, da qual resulta na conexão que vai até o seu computador ou notebook, plugada via placa de rede. Essa antena pode ficar no topo de um prédio (multiplicando a conexão para o condomínio, por exemplo) ou ao lado do gabinete do PC Características Técnicas Modulação O Wimax apresenta três modos de operação, todos os três PHY (Frequency Hopping Spread Spectrum Radio ou Espectro de Rádio por Espalhamento de Frequência), quais sejam: single carrier (portadora única), OFDM 56, ou OFDMA K. O modo mais comumente utilizado é o OFDM

25 Throughput (quantidade de dados transferidos de um lugar a outro, ou a quantidade de dados processados em um determinado espaço de tempo) Com o esquema de modulação robusto, o Wimax entrega elevadas taxas de throughput com longo alcance e uma grande eficiência espectral e que é também tolerante às reflexões de sinais. A taxa de transmissão dos dados varia entre 1 Mbps e 75 Mbps, dependendo das condições de propagação, sendo que o raio típico de uma célula Wimax é de 6 Km a 9 Km. Uma modulação dinâmica adaptativa permite que uma estação rádio base negocie o throughput e o alcance do sinal. Por exemplo, se a estação rádio base não pode estabelecer um link robusto com um assinante localizado a uma grande distância, utilizando o esquema de modulação de maior ordem, 64 QAM (Quadrature Amplitude Modulation ou Modulação por Amplitude de Quadratura), a modulação é reduzida para 16 QAM ou QPSK (Quadrature Phase Shift Keying ou Modulação por Fase de Quadratura), o que reduz o throughput, porém aumenta o alcance do sinal. Escalabilidade Para acomodar com facilidade o planejamento da célula Wimax, tanto nas faixas licenciadas quanto nas não licenciadas, o 80.16a/d suporta diversas larguras de banda. Por exemplo, se um operador tem disponível 0 MHz de espectro, ele pode dividi-lo em dois setores de 10 MHz ou quatro setores de 5 MHz cada. O operador pode crescer a quantidade de usuários mantendo um bom alcance do sinal e um bom throughput. O operador pode reusar o mesmo espectro em dois ou mais setores, criando uma isolação entre as antenas da estação rádio base. 11

26 Cobertura O padrão também suporta tecnologias que permitem a expansão de cobertura, incluindo as tecnologias de smart antenna (antena inteligente) assim como as tecnologias mesh. Qualidade de Serviço O padrão apresenta qualidade de serviço que permite a transmissão de voz e vídeo, que requerem redes de baixa latência. O MAC (Media Access Control ou Controle de Acesso de Mídia) do provê níveis de serviço mais elevados para clientes corporativos, assim como um alto volume de serviços em um padrão equivalente aos serviços hoje oferecidos pelos serviços de ADSL e de Cable Modem (Modem Cabo), tudo dentro da mesma estação rádio base. Topografia Todo projeto de uma rede sem fio exige uma análise de cobertura em sistemas computacionais e algumas vezes em campo. Existem várias soluções que reconhecem um sistema Wimax (ou seja, uma rede ponto-multiponto), nos quais podemos obter resultados da viabilidade da rede em função da topografia e regiões de usuários. Em alguns casos, são necessárias análises de campo, principalmente para a Frequência não Licenciada (5,8 GHz), por causa da sua grande utilização. A experiência nesta Frequência demonstra que, com exceção de grandes centros, a ocupação desta Frequência é pequena. Nas Frequências Licenciadas, o uso de ferramentas está relacionado em transportar a maior quantidade de informação em uma região com a banda adquirida [4]. 1

27 .4..4 Espectro As frequências disponíveis para Wimax no Brasil são mostradas na Tabela I. Faixa Regulamentação Frequências,6 GHz Res. 49 (13/0/006) ,5 GHz Res. 416 (14/10/005) 3400 a , GHz Res. 506 (01/07/008) Tabela I Frequências disponíveis para Wimax no Brasil Aplicações O Wimax pode fornecer dois tipos de serviço sem fio: O serviço sem linha de visão (non-line-of-sight), parecido com o WiFi, no qual uma pequena antena no seu computador se conecta à torre. Neste caso, o Wimax usa um baixo alcance de freqüência GHz a 11 GHz (semelhante ao WiFi). As transmissões de baixo comprimento de onda não são interrompidas com tanta facilidade por obstruções físicas - elas são capazes de difratar mais facilmente, ou se curvarem aos obstáculos [5]. O serviço de linha de visão no qual uma antena fixa aponta para a torre Wimax a partir de um telhado ou de um poste. A conexão de linha de visão é mais forte e mais estável, e consegue enviar muitos dados com poucos erros. As transmissões de linha de visão usam freqüências mais altas, com alcance atingindo até 66 13

Antena Escrito por André

Antena Escrito por André Antena Escrito por André Antenas A antena é um dispositivo passivo que emite ou recebe energia eletromagnéticas irradiada. Em comunicações radioelétricas é um dispositivo fundamental. Alcance de uma Antena

Leia mais

Redes de Computadores sem Fio

Redes de Computadores sem Fio Redes de Computadores sem Fio Prof. Marcelo Gonçalves Rubinstein Programa de Pós-Graduação em Engenharia Eletrônica Faculdade de Engenharia Universidade do Estado do Rio de Janeiro Programa Introdução

Leia mais

MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão

MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão Os meios físicos de transmissão são compostos pelos cabos coaxiais, par trançado, fibra óptica, transmissão a rádio, transmissão via satélite e são divididos em duas

Leia mais

1 Introduc ao 1.1 Hist orico

1 Introduc ao 1.1 Hist orico 1 Introdução 1.1 Histórico Nos últimos 100 anos, o setor de telecomunicações vem passando por diversas transformações. Até os anos 80, cada novo serviço demandava a instalação de uma nova rede. Foi assim

Leia mais

1 Fibra Óptica e Sistemas de transmissão ópticos

1 Fibra Óptica e Sistemas de transmissão ópticos 1 Fibra Óptica e Sistemas de transmissão ópticos 1.1 Introdução Consiste em um guia de onda cilíndrico, conforme ilustra a Figura 1, formado por núcleo de material dielétrico (em geral vidro de alta pureza),

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EZEQUIEL F. LIMA ATERRAMENTO E BLINDAGEM

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EZEQUIEL F. LIMA ATERRAMENTO E BLINDAGEM GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EZEQUIEL F. LIMA ATERRAMENTO E BLINDAGEM Os sistemas de cabeamento estruturado foram desenvolvidos

Leia mais

Modos de Propagação. Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F.

Modos de Propagação. Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F. Modos de Propagação Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F. Bueno Marcílio 1 Modos de Propagação Antes de iniciarmos o estudo dos tipos

Leia mais

Tecnologias de Banda Larga

Tecnologias de Banda Larga Banda Larga Banda larga é uma comunicação de dados em alta velocidade. Possui diversas tecnologia associadas a ela. Entre essas tecnologias as mais conhecidas são a ADSL, ISDN, e o Cable Modem. Essas tecnologias

Leia mais

Davidson Rodrigo Boccardo flitzdavidson@gmail.com

Davidson Rodrigo Boccardo flitzdavidson@gmail.com Fundamentos em Sistemas de Computação Davidson Rodrigo Boccardo flitzdavidson@gmail.com Camada Física Primeira cada do modelo OSI (Camada 1) Função? Processar fluxo de dados da camada 2 (frames) em sinais

Leia mais

Sinal analógico x sinal digital. Sinal analógico. Exemplos de variações nas grandezas básicas. Grandezas básicas em sinais periódicos

Sinal analógico x sinal digital. Sinal analógico. Exemplos de variações nas grandezas básicas. Grandezas básicas em sinais periódicos Plano Redes de Computadores Transmissão de Informações nálise de Sinais ula 04 Introdução Dados, sinais e transmissão Sinal analógico x sinal digital Sinais analógicos Grandezas básicas Domínio tempo x

Leia mais

Redes de Dados e Comunicações. Prof.: Fernando Ascani

Redes de Dados e Comunicações. Prof.: Fernando Ascani Redes de Dados e Comunicações Prof.: Fernando Ascani Redes Wireless / Wi-Fi / IEEE 802.11 Em uma rede wireless, os adaptadores de rede em cada computador convertem os dados digitais para sinais de rádio,

Leia mais

1 Problemas de transmissão

1 Problemas de transmissão 1 Problemas de transmissão O sinal recebido pelo receptor pode diferir do sinal transmitido. No caso analógico há degradação da qualidade do sinal. No caso digital ocorrem erros de bit. Essas diferenças

Leia mais

Tecnologia de faixa para falha

Tecnologia de faixa para falha Tecnologia de faixa para falha Por Tom Bell e John Nankivell Índice 1. Introdução 1 2. Equipamento de teste / processo de teste de PIM existente 2 3. Nova análise de RTF / limitações técnicas 3 4. Fluxograma

Leia mais

SOLUÇÃO DE TELEMETRIA PARA SANEAMENTO

SOLUÇÃO DE TELEMETRIA PARA SANEAMENTO SOLUÇÃO DE TELEMETRIA PARA SANEAMENTO Marcelo Pessoa Engenheiro de soluções para saneamento Introdução As indústrias buscam eficiência, aumento da qualidade e a redução de custos. Para alcançar isto investem

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Cabeamento Gustavo Reis gustavo.reis@ifsudestemg.edu.br Os cabos são usados como meio de comunicação há mais de 150 anos. A primeira implantação em larga escala de comunicações via

Leia mais

Comunicação de Dados. Aula 9 Meios de Transmissão

Comunicação de Dados. Aula 9 Meios de Transmissão Comunicação de Dados Aula 9 Meios de Transmissão Sumário Meios de Transmissão Transmissão guiada Cabo par trançado Coaxial Fibra ótica Transmissão sem fio Ondas de rádio Micro ondas Infravermelho Exercícios

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Francisco Erberto de Sousa 11111971 Saulo Bezerra Alves - 11111958 Relatório: Capacitor, Resistor, Diodo

Leia mais

Tecnologia da Informação e Comunicação. Euber Chaia Cotta e Silva

Tecnologia da Informação e Comunicação. Euber Chaia Cotta e Silva Tecnologia da Informação e Comunicação Euber Chaia Cotta e Silva Redes e a Internet Conceitos Básicos 01 Para que você possa entender o que é e como funciona a Internet é necessário primeiro compreender...

Leia mais

2- Conceitos Básicos de Telecomunicações

2- Conceitos Básicos de Telecomunicações Introdução às Telecomunicações 2- Conceitos Básicos de Telecomunicações Elementos de um Sistemas de Telecomunicações Capítulo 2 - Conceitos Básicos de Telecomunicações 2 1 A Fonte Equipamento que origina

Leia mais

Visão geral das redes sem fio

Visão geral das redes sem fio Visão geral das redes sem fio 1 - Introdução O termo redes de dados sem fio pode ser utilizado para referenciar desde dispositivos de curto alcance como o Bluetooth à sistemas de altas taxas de transmissão

Leia mais

Linhas de transmissão

Linhas de transmissão Linhas de transmissão 1 - Introdução Linha de transmissão é um termo genérico utilizado para referenciar qualquer tipo de meio físico construído para transmissões de sinais elétricos ou óticos. No setor

Leia mais

Primeiro Técnico TIPOS DE CONEXÃO, BANDA ESTREITA E BANDA LARGA

Primeiro Técnico TIPOS DE CONEXÃO, BANDA ESTREITA E BANDA LARGA Primeiro Técnico TIPOS DE CONEXÃO, BANDA ESTREITA E BANDA LARGA 1 Banda Estreita A conexão de banda estreita ou conhecida como linha discada disponibiliza ao usuário acesso a internet a baixas velocidades,

Leia mais

Filtros de sinais. Conhecendo os filtros de sinais.

Filtros de sinais. Conhecendo os filtros de sinais. Filtros de sinais Nas aulas anteriores estudamos alguns conceitos importantes sobre a produção e propagação das ondas eletromagnéticas, além de analisarmos a constituição de um sistema básico de comunicações.

Leia mais

Comunicação sem fio - antenas

Comunicação sem fio - antenas Comunicação sem fio - antenas Antena é um condutor elétrico ou um sistema de condutores Necessário para a transmissão e a recepção de sinais através do ar Na transmissão Antena converte energia elétrica

Leia mais

Sistemas de redes sem fio são classificadas nas categorias de móveis ou fixas:

Sistemas de redes sem fio são classificadas nas categorias de móveis ou fixas: Redes Sem Fio Sistemas de redes sem fio são classificadas nas categorias de móveis ou fixas: Redes sem fio fixa são extremamente bem adequado para implantar rapidamente uma conexão de banda larga, para

Leia mais

Redes sem Fio 2016.1. WMANs (IEEE 802.16) Wi-MAX. Ricardo Kléber. Ricardo Kléber

Redes sem Fio 2016.1. WMANs (IEEE 802.16) Wi-MAX. Ricardo Kléber. Ricardo Kléber Redes sem Fio 2016.1 WMANs (IEEE 802.16) Wi-MAX Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet Turma: TEC.SIS.5M Redes sem Fio Onde Estamos? Sistemas de comunicação wireless Redes locais wireless

Leia mais

Multiplexação. Multiplexação. Multiplexação - FDM. Multiplexação - FDM. Multiplexação - FDM. Sistema FDM

Multiplexação. Multiplexação. Multiplexação - FDM. Multiplexação - FDM. Multiplexação - FDM. Sistema FDM Multiplexação É a técnica que permite a transmissão de mais de um sinal em um mesmo meio físico. A capacidade de transmissão do meio físico é dividida em fatias (canais), com a finalidade de transportar

Leia mais

Capítulo 2 Sistemas Rádio Móveis

Capítulo 2 Sistemas Rádio Móveis Capítulo 2 Sistemas Rádio Móveis 2.1. Histórico e Evolução dos Sistemas Sem Fio A comunicação rádio móvel teve início no final do século XIX [2], quando o cientista alemão H. G. Hertz demonstrou que as

Leia mais

Projeto de controle e Automação de Antena

Projeto de controle e Automação de Antena Projeto de controle e Automação de Antena Wallyson Ferreira Resumo expandido de Iniciação Tecnológica PUC-Campinas RA: 13015375 Lattes: K4894092P0 wallysonbueno@gmail.com Omar C. Branquinho Sistemas de

Leia mais

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 DIODO SEMICONDUTOR Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 Conceitos Básicos O diodo semicondutor é um componente que pode comportar-se como condutor ou isolante elétrico, dependendo da forma como a tensão é aplicada

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS. Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos cpgcarlos@yahoo.com.br www.oficinadapesquisa.com.br

FACULDADE PITÁGORAS. Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos cpgcarlos@yahoo.com.br www.oficinadapesquisa.com.br FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA FUNDAMENTOS DE REDES REDES DE COMPUTADORES Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos cpgcarlos@yahoo.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Material elaborado com base nas apresentações

Leia mais

André Aziz (andreaziz.ufrpe@gmail.com) Francielle Santos (francielle.ufrpe@gmail.com) Noções de Redes

André Aziz (andreaziz.ufrpe@gmail.com) Francielle Santos (francielle.ufrpe@gmail.com) Noções de Redes André Aziz (andreaziz.ufrpe@gmail.com) Francielle Santos (francielle.ufrpe@gmail.com) Noções de Redes Noções de Redes: Estrutura básica; Tipos de transmissão; Meios de transmissão; Topologia de redes;

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais Administração de Sistemas de Informação Gerenciais UNIDADE V: Telecomunicações, Internet e Tecnologia Sem Fio. Tendências em Redes e Comunicações No passado, haviam dois tipos de redes: telefônicas e redes

Leia mais

Camada Física. Bruno Silvério Costa

Camada Física. Bruno Silvério Costa Camada Física Bruno Silvério Costa Sinais Limitados por Largura de Banda (a) Um sinal digital e suas principais frequências de harmônicas. (b) (c) Sucessivas aproximações do sinal original. Sinais Limitados

Leia mais

Redes de Computadores (RCOMP 2014/2015)

Redes de Computadores (RCOMP 2014/2015) Redes de Computadores (RCOMP 2014/2015) Transmissão de Dados Digitais Comunicação em rede 1 Transmissão de dados Objetivo: transportar informação mesmo que fosse usado um meio de transporte clássico seria

Leia mais

Controle de Múltiplos Pivôs Centrais com um único Conjunto Motor-Bomba

Controle de Múltiplos Pivôs Centrais com um único Conjunto Motor-Bomba Controle de Múltiplos Pivôs Centrais com um único Conjunto Motor-Bomba Thiago de Lima MUNIZ, Bernardo Pinheiro de ALVARENGA, José Wilson de Lima NERYS, Antônio Marcos de Melo MEDEIROS Escola de Engenharia

Leia mais

dv dt Fig.19 Pulso de tensão típico nos terminais do motor

dv dt Fig.19 Pulso de tensão típico nos terminais do motor INFLUÊNCIA DO INVERSOR NO SISTEMA DE ISOLAMENTO DO MOTOR Os inversores de freqüência modernos utilizam transistores (atualmente IGBTs) de potência cujos os chaveamentos (khz) são muito elevados. Para atingirem

Leia mais

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TELECOMUNICAÇÕES As telecomunicações referem -se à transmissão eletrônica de sinais para as comunicações, incluindo meios como telefone, rádio e televisão. As telecomunicações

Leia mais

Brampton Telecom, PhD em Engenharia de Telecomunicações (Unicamp).

Brampton Telecom, PhD em Engenharia de Telecomunicações (Unicamp). Wireless LAN (WLAN) Este tutorial apresenta alguns aspectos da arquitetura e protocolos de comunicação das Redes Locais sem fio, ou Wireless Local Area Networks (WLAN's), que são baseados no padrão IEEE

Leia mais

5 SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA WDM DE DOIS CANAIS COM O SOFTWARE VPI

5 SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA WDM DE DOIS CANAIS COM O SOFTWARE VPI 68 5 SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA WDM DE DOIS CANAIS COM O SOFTWARE VPI O software VPI foi originalmente introduzido em 1998 e era conhecido como PDA (Photonic Design Automation). O VPI atualmente agrega os

Leia mais

ser alcançada através de diferentes tecnologias, sendo as principais listadas abaixo: DSL (Digital Subscriber Line) Transmissão de dados no mesmo

ser alcançada através de diferentes tecnologias, sendo as principais listadas abaixo: DSL (Digital Subscriber Line) Transmissão de dados no mesmo 1 Introdução Em 2009, o Brasil criou o Plano Nacional de Banda Larga, visando reverter o cenário de defasagem perante os principais países do mundo no setor de telecomunicações. Segundo Ministério das

Leia mais

CAB Cabeamento Estruturado e Redes Telefônicas

CAB Cabeamento Estruturado e Redes Telefônicas MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CAMPUS SÃO JOSÉ SANTA CATARINA CAB Cabeamento Estruturado e Redes Telefônicas

Leia mais

Fenómenos Ondulatórios. Reflexão, refracção, difracção

Fenómenos Ondulatórios. Reflexão, refracção, difracção Fenómenos Ondulatórios Reflexão, refracção, difracção Natureza dualística da radiação electromagnética A radiação electromagnética é um fenómeno ondulatório envolvendo a propagação de um campo magnético

Leia mais

ADSL. Esta tecnologia é utilizada pelo Speedy da Telefonica, Turbo da Brasil Telecom, Velox da Telemar e Turbonet da GVT.

ADSL. Esta tecnologia é utilizada pelo Speedy da Telefonica, Turbo da Brasil Telecom, Velox da Telemar e Turbonet da GVT. ADSL Este tutorial apresenta a tecnologia ADSL (Asymetric Digital Subscriber Line) desenvolvida para prover acesso de dados banda larga a assinantes residenciais ou escritórios através da rede de pares

Leia mais

Capítulo 3: A CAMADA FÍSICA

Capítulo 3: A CAMADA FÍSICA Capítulo 3: A CAMADA FÍSICA PCS 2476 Introdução - 1 Meios Físicos e Suas Características PCS 2476 Introdução - 2 Linhas Físicas Linhas Bifilares Par de fios Cabo de Pares Linha Aberta Linha de Alta Tensão

Leia mais

Sistemas de Distribuição de CATV e Antenas Coletivas

Sistemas de Distribuição de CATV e Antenas Coletivas Sistemas de Distribuição de CATV e Antenas Coletivas O objetivo deste tutorial é conhecer os componentes utilizados em sistemas de distribuição de CATV (TV à cabo) e antenas coletivas, usadas para a recepção

Leia mais

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente: Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas

Leia mais

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento

Leia mais

APLICAÇÕES DA DERIVADA

APLICAÇÕES DA DERIVADA Notas de Aula: Aplicações das Derivadas APLICAÇÕES DA DERIVADA Vimos, na seção anterior, que a derivada de uma função pode ser interpretada como o coeficiente angular da reta tangente ao seu gráfico. Nesta,

Leia mais

REDES SEM FIO. Prof. Msc. Hélio Esperidião

REDES SEM FIO. Prof. Msc. Hélio Esperidião REDES SEM FIO Prof. Msc. Hélio Esperidião WIRELESS O termo wireless, significa sem fio, possui alguns sinônimos tais como: Rede sem fio Comunicação sem fio Computação Móvel Wi-FI? WI-FI? Wi-Fié uma marca

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais Administração de Sistemas de Informação Gerenciais UNIDADE III: Infraestrutura de Tecnologia da Informação Atualmente, a infraestrutura de TI é composta por cinco elementos principais: hardware, software,

Leia mais

Introdução a Propagação Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

Introdução a Propagação Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges Introdução a Propagação Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges Como a luz, uma onda de rádio, perderia-se no espaço, fora do nosso planeta, se não houvesse um fenômeno que provocasse sua curvatura para

Leia mais

Prof. Rogério Eletrônica Geral 1

Prof. Rogério Eletrônica Geral 1 Prof. Rogério Eletrônica Geral 1 Apostila 2 Diodos 2 COMPONENTES SEMICONDUTORES 1-Diodos Um diodo semicondutor é uma estrutura P-N que, dentro de seus limites de tensão e de corrente, permite a passagem

Leia mais

Local Multipoint Distribuition Service (LMDS)

Local Multipoint Distribuition Service (LMDS) Local Multipoint Distribuition Service (LMDS) Este tutorial apresenta a tecnologia LMDS (Local Multipoint Distribuition Service), acesso em banda larga para última milha por meio de rádios microondas.

Leia mais

Coerência temporal: Uma característica importante

Coerência temporal: Uma característica importante Coerência temporal: Uma característica importante A coerência temporal de uma fonte de luz é determinada pela sua largura de banda espectral e descreve a forma como os trens de ondas emitidas interfererem

Leia mais

DIODOS. Professor João Luiz Cesarino Ferreira

DIODOS. Professor João Luiz Cesarino Ferreira DIODOS A união de um cristal tipo p e um cristal tipo n, obtém-se uma junção pn, que é um dispositivo de estado sólido simples: o diodo semicondutor de junção. Figura 1 Devido a repulsão mútua os elétrons

Leia mais

Antenas, Cabos e Rádio-Enlace

Antenas, Cabos e Rádio-Enlace Alan Menk Santos alanmenk@hotmail.com www.sistemasul.com.br/menk Camada Física: Redes Sem Fio Antenas, Cabos e Rádio-Enlace Rádio Transmissor (Tx) Linha de Transmissão (LT) Antena Transmissora Meio de

Leia mais

DH 406A SISTEMA DE TREINAMENTO EM MICROONDAS. Descrição de componentes

DH 406A SISTEMA DE TREINAMENTO EM MICROONDAS. Descrição de componentes DH 406A SISTEMA DE TREINAMENTO EM MICROONDAS Descrição de componentes 2 1 INTRODUÇÃO O sistema de treinamento em microondas DH-0406A foi desenvolvido para permitir explorar experimentalmente alguns conceitos

Leia mais

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação LENTES E ESPELHOS INTRODUÇÃO A luz é uma onda eletromagnética e interage com a matéria por meio de seus campos elétrico e magnético. Nessa interação, podem ocorrer alterações na velocidade, na direção

Leia mais

Bibliografia. Forouzan, Behrouz A. Comunicação de Dados e Redes de Computadores. 4. ed. McGraw-Hill, 2008.

Bibliografia. Forouzan, Behrouz A. Comunicação de Dados e Redes de Computadores. 4. ed. McGraw-Hill, 2008. Redes Sem Fio Você vai aprender: Contextualização das redes sem fio; Fundamentos de transmissão de sinais digitais; Fundamentos de radio comunicação; Arquiteturas em redes sem fio; Redes WLAN padrão IEEE

Leia mais

RELATÓRIO DE CONECTIVIDADE FIBRA OPTICA MULTIMODO

RELATÓRIO DE CONECTIVIDADE FIBRA OPTICA MULTIMODO Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial E.E.P. Senac Centro Histórico Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego Curso Técnico em Informática JOÃO VITOR ANDRADE RELATÓRIO DE CONECTIVIDADE

Leia mais

III.2. CABLE MODEMS CARACTERÍSTICAS BÁSICAS UNIDADE III SISTEMAS HÍBRIDOS

III.2. CABLE MODEMS CARACTERÍSTICAS BÁSICAS UNIDADE III SISTEMAS HÍBRIDOS 1 III.2. CABLE MODEMS III.2.1. DEFINIÇÃO Cable modems são dispositivos que permitem o acesso em alta velocidade à Internet, através de um cabo de distribuição de sinais de TV, num sistema de TV a cabo.

Leia mais

INTRODUÇÃO... 2 TRANSMISSÃO DE SINAL DE VÍDEO SOBRE CABO UTP... 3 TIPOS DE CONVERSORES DE VÍDEO (BALUNS)... 3 DÚVIDAS FREQUENTES...

INTRODUÇÃO... 2 TRANSMISSÃO DE SINAL DE VÍDEO SOBRE CABO UTP... 3 TIPOS DE CONVERSORES DE VÍDEO (BALUNS)... 3 DÚVIDAS FREQUENTES... INTRODUÇÃO... 2 TRANSMISSÃO DE SINAL DE VÍDEO SOBRE CABO UTP... 3 TIPOS DE CONVERSORES DE VÍDEO (BALUNS)... 3 PASSIVOS... 3 ATIVOS... 3 BALUN ATIVO COM PASSIVO... 4 DIAGRAMA DE INSTALAÇÃO... 4 DISTÂNCIAS

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3 Linhas de Força Mencionamos na aula passada que o físico inglês Michael Faraday (79-867) introduziu o conceito de linha de força para visualizar a interação elétrica entre duas cargas. Para Faraday, as

Leia mais

SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO ÓPTICA : INICIAR A PROPOSTA DA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM DISCIPLINA OPTATIVA, DURANTE PERÍODO DE AQUISIÇÃO DE CRÉDITOS.

SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO ÓPTICA : INICIAR A PROPOSTA DA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM DISCIPLINA OPTATIVA, DURANTE PERÍODO DE AQUISIÇÃO DE CRÉDITOS. SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO ÓPTICA : INICIAR A PROPOSTA DA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM DISCIPLINA OPTATIVA, DURANTE PERÍODO DE AQUISIÇÃO DE CRÉDITOS. Sandra Maria Dotto Stump sstump@mackenzie.com.br Maria Aparecida

Leia mais

Voltar. Placas de rede

Voltar. Placas de rede Voltar Placas de rede A placa de rede é o dispositivo de hardware responsável por envio e recebimento de pacotes de dados e pela comunicação do computador com a rede. Existem placas de rede on-board(que

Leia mais

Infra-Estrutura de Redes

Infra-Estrutura de Redes Faculdade Anhanguera de São Caetano do Sul Infra-Estrutura de Redes Curso: Tecnologia em Redes de Computadores Prof:Eduardo M. de Araujo Site-http://www.professoreduardoaraujo.com Objetivos: Camada física

Leia mais

802.11n + NV2 TDMA. Desempenho e Acesso Múltiplo em Redes Wireless com RouterOS

802.11n + NV2 TDMA. Desempenho e Acesso Múltiplo em Redes Wireless com RouterOS 802.11n + NV2 TDMA Desempenho e Acesso Múltiplo em Redes Wireless com RouterOS Nicola Sanchez Engenheiro de Telecomunicações Mikrotik Certified Trainer CENTRO DE TREINAMENTO OFICIAL MIKROTIK CENTRO DE

Leia mais

RECEPTOR AM DSB. Transmissor. Circuito Receptor AM DSB - Profº Vitorino 1

RECEPTOR AM DSB. Transmissor. Circuito Receptor AM DSB - Profº Vitorino 1 RECEPTOR AM DSB Transmissor Circuito Receptor AM DSB - Profº Vitorino 1 O receptor super-heteródino O circuito demodulador que vimos anteriormente é apenas parte de um circuito mais sofisticado capaz de

Leia mais

4. Quais são os serviços que podem ser utilizados através desta Tecnologia? 6. O Adaptador PLC causa um aumento no consumo de Energia Elétrica?

4. Quais são os serviços que podem ser utilizados através desta Tecnologia? 6. O Adaptador PLC causa um aumento no consumo de Energia Elétrica? 1. O que significa PLC - PowerLine Communications? 2. Quais são as características técnicas do PLC? 3. Quais são as vantagens da Tecnologia PLC? 4. Quais são os serviços que podem ser utilizados através

Leia mais

Transmissão das Ondas Eletromagnéticas. Prof. Luiz Claudio

Transmissão das Ondas Eletromagnéticas. Prof. Luiz Claudio Transmissão das Ondas Eletromagnéticas Prof. Luiz Claudio Transmissão/Recebimento das ondas As antenas são dispositivos destinados a transmitir ou receber ondas de rádio. Quando ligadas a um transmissor

Leia mais

Antenas Parabólicas -- Apostila Básica

Antenas Parabólicas -- Apostila Básica Antenas Parabólicas -- Apostila Básica Antenas parabólicas são usadas em UHF e Microondas. Possuem uma alta diretividade o que nos leva a perceber que possuem um alto ganho. Uma antena receptora de satélites

Leia mais

p. 1/2 Resumo Especificação de Filtros Filtro de Butterworth Filtro de Chebyshev Filtros de Primeira Ordem Filtros de Segunda Ordem

p. 1/2 Resumo Especificação de Filtros Filtro de Butterworth Filtro de Chebyshev Filtros de Primeira Ordem Filtros de Segunda Ordem p. 1/2 Resumo Especificação de Filtros Filtro de Butterworth Filtro de Chebyshev Filtros de Primeira Ordem Filtros de Segunda Ordem Introdução Os primeiros filtros construídos eram circuitos LC passivos.

Leia mais

3. Cite o nome e características do ponto mais alto e do ponto mais baixo de uma onda?

3. Cite o nome e características do ponto mais alto e do ponto mais baixo de uma onda? Exercícios: 1. Sobre:Ondas Responda: a. O que é a Natureza de Ondas? b. O que origina as Ondas Mecânicas? c. As Ondas Mecânicas se propagam no vácuo? Explique a sua resposta. d. Quais são os elementos

Leia mais

Experiência 06 Resistores e Propriedades dos Semicondutores

Experiência 06 Resistores e Propriedades dos Semicondutores Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Materiais Elétricos EEL 7051 Professor Clóvis Antônio Petry Experiência 06 Resistores e Propriedades dos Semicondutores

Leia mais

Video Lecture RF. Laps

Video Lecture RF. Laps Video Lecture RF Laps Agenda 1. Considerações no projeto de circuitos RF 2. Casamento de impedância 3. Parâmetros S e Carta de Smith 4. Dispositivos/blocos comumente usados 5. Arquiteturas de transceptores

Leia mais

:: Telefonia pela Internet

:: Telefonia pela Internet :: Telefonia pela Internet http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_telefonia_pela_internet.php José Mauricio Santos Pinheiro em 13/03/2005 O uso da internet para comunicações de voz vem crescendo

Leia mais

PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br

PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br Curso de Tecnologia em Redes de Computadores Disciplina: Redes I Fundamentos - 1º Período Professor: José Maurício S. Pinheiro AULA 2: Transmissão de Dados 1.

Leia mais

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos MÓDULO 7 Modelo OSI A maioria das redes são organizadas como pilhas ou níveis de camadas, umas sobre as outras, sendo feito com o intuito de reduzir a complexidade do projeto da rede. O objetivo de cada

Leia mais

1 Modulação digital para comunicações móveis

1 Modulação digital para comunicações móveis 1 Modulação digital para comunicações móveis Tabela 1: Algumas modulações empregadas em telefonia celular Sistema Forma de Largura da Critério de Razão celular modulação portadora qualidade sinal-ruído

Leia mais

Evolução na Comunicação de

Evolução na Comunicação de Evolução na Comunicação de Dados Invenção do telégrafo em 1838 Código Morse. 1º Telégrafo Código Morse Evolução na Comunicação de Dados A evolução da comunicação através de sinais elétricos deu origem

Leia mais

Sistema de comunicação óptica. Keylly Eyglys Orientador: Adrião Duarte

Sistema de comunicação óptica. Keylly Eyglys Orientador: Adrião Duarte Sistema de comunicação óptica Keylly Eyglys Orientador: Adrião Duarte História A utilização de transmissão de informação através de sinais luminosos datam de épocas muito remotas. Acredita-se que os gregos

Leia mais

4 Transformadores de impedância em linha de transmissão planar

4 Transformadores de impedância em linha de transmissão planar 4 Transformadores de impedância em linha de transmissão planar 4.1 Introdução A utilização de estruturas de adaptação de impedância capazes de acoplar os sinais elétricos, de modo eficiente, aos dispositivos

Leia mais

OLIVEIRA BRUNO RELATÓRIO TÉCNICO

OLIVEIRA BRUNO RELATÓRIO TÉCNICO Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial E.E.P. Senac Pelotas Centro Histórico Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego Curso Técnico em Informática PAOLA OLIVEIRA BRUNO RELATÓRIO TÉCNICO

Leia mais

Prof. Edson Maia Graduado em Web Design e Programação Bacharel e Licenciado em Geografia Especialista em Gestão Ambiental Complementação para

Prof. Edson Maia Graduado em Web Design e Programação Bacharel e Licenciado em Geografia Especialista em Gestão Ambiental Complementação para Prof. Edson Maia Graduado em Web Design e Programação Bacharel e Licenciado em Geografia Especialista em Gestão Ambiental Complementação para Magistério Superior Especialista em Docência para Educação

Leia mais

REDE DE COMPUTADORES

REDE DE COMPUTADORES SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL REDE DE COMPUTADORES Tecnologias de Rede Arquitetura Padrão 802.11 Prof. Airton Ribeiro de Sousa E-mail: airton.ribeiros@gmail.com 1 Arquitetura Wireless Wi-Fi

Leia mais

(Versão revista e atualizada do tutorial original publicado em 15/03/2004)

(Versão revista e atualizada do tutorial original publicado em 15/03/2004) Sistemas de Distribuição de CATV e Antenas Coletivas O objetivo deste tutorial é conhecer os componentes utilizados em sistemas de distribuição de CATV (TV à cabo) e antenas coletivas, usadas para a recepção

Leia mais

Espectometriade Fluorescência de Raios-X

Espectometriade Fluorescência de Raios-X FRX Espectometriade Fluorescência de Raios-X Prof. Márcio Antônio Fiori Prof. Jacir Dal Magro FEG Conceito A espectrometria de fluorescência de raios-x é uma técnica não destrutiva que permite identificar

Leia mais

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Multiplexadores Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Transmissor 1 Receptor 1 Transmissor 2 Multiplexador Multiplexador Receptor 2 Transmissor 3 Receptor 3 Economia

Leia mais

Física IV. Interferência

Física IV. Interferência Física IV Interferência Sears capítulo 35 Prof. Nelson Luiz Reyes Marques Interferência Arco-íris = Bolha de sabão refração interferência Princípio da superposição Quando duas ou mais ondas se superpõem,

Leia mais

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA)

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) 1. Introdução 1.1 Inversor de Frequência A necessidade de aumento de produção e diminuição de custos faz surgir uma grande infinidade de equipamentos desenvolvidos

Leia mais

Informativo de Segurança e Saúde

Informativo de Segurança e Saúde Informativo de Segurança e Saúde 03/2010 Introdução: O Grupo Técnico de Estudos de Espaços Confinados GTEEC, coordenado pela CPFL Energia e ligado ao Comitê de Segurança e Saúde no Trabalho - CSST da Fundação

Leia mais

REDES FÍSICAS DE ACESSO EM BANDA LARGA

REDES FÍSICAS DE ACESSO EM BANDA LARGA REDES FÍSICAS DE ACESSO EM BANDA LARGA Foi inventada em 1989 por um engenheiro da Bell Labs. O seu uso começou no final da década de 1990 como forma de acesso à internet de banda larga. TECNOLOGIAS DSL

Leia mais

Roteiro 23 Difração e Interferência de ondas bidimensionais num meio líquido

Roteiro 23 Difração e Interferência de ondas bidimensionais num meio líquido Roteiro 23 Difração e Interferência de ondas bidimensionais num meio líquido 1 INTRODUÇÃO As ondas podem sofrer o efeito de diversos fenômenos, dentre eles estão a difração e a interferência. A difração

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES Rede é um conjunto de módulos processadores capazes de trocar informações e compartilhar recursos. O tipo de rede é definido pela sua área de abrangência, podemos classificar as redes

Leia mais

Roteamento e Comutação

Roteamento e Comutação Roteamento e Comutação Design de Rede Local Design Hierárquico Este design envolve a divisão da rede em camadas discretas. Cada camada fornece funções específicas que definem sua função dentro da rede

Leia mais