A IMPORTÂNCIA DO DIMENSIONAMENTO DA NECESSIDADE DO CAPITAL DE GIRO NAS EMPRESAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A IMPORTÂNCIA DO DIMENSIONAMENTO DA NECESSIDADE DO CAPITAL DE GIRO NAS EMPRESAS"

Transcrição

1 1 A IMPORTÂNCIA DO DIMENSIONAMENTO DA NECESSIDADE DO CAPITAL DE GIRO NAS EMPRESAS Vannessa Cristina Morais Viana 1 Marcus Vinicius de Araújo 2 Faculdade de Pará de Minas FAPAM. RESUMO Com a busca de melhores resultados e um aumento de seus lucros as empresas se preocupam cada vez mais em buscar conhecimento e técnicas de gestão que lhe tragam melhor resultados nos negócios da empresa. O crescimento da empresa está diretamente ligado ao correto gerenciamento do capital de giro. O capital de giro é o ativo circulante em que as empresas sustentam suas necessidades operacionais imediatas, assim, a análise e a boa administração do mesmo é de suma importância para uma correta tomada de decisão em uma empresa e o desenvolvimento operacional da mesma. Uma má administração do capital de giro pode gerar vários problemas, podendo assim levar a empresa a uma situação de insolvência. O presente artigo tem como objetivo demostrar a importância do dimensionamento e a necessidade do capital de giro nas empresas, mostrando assim o conceito de capital de giro, administração do capital de giro, os ciclos da empresa, demostrando também o calculo para a identificação da necessidade de investimento em capital de giro. Para que se cumpra esse proposito foi realizada uma pesquisa bibliográfica, no qual foram utilizados, livros, artigos científicos, que procura demostrar que essa ferramenta é fundamental para a administração de uma empresa. Palavras-chave: Capital de Giro. Administração do Capital de giro. Ciclo Operacional. Necessidade de Capital de giro. 1 INTRODUÇÃO Em um mercado onde a concorrência e a competitividade ditam os rumos da economia é necessário que as empresas estejam preparadas e planejadas para buscar novas tecnologias, inovar seus produtos e serviços tentando manter e conquistar novos clientes, visualizar novas oportunidades para aumentar sua participação no mercado, otimizar seus processos e produção, e principalmente, buscando alocar seus recursos financeiros eficientemente visando à maximização do retorno do capital investido e a perpetuação do negócio. (SOARES, 2013). Soares (2013) ainda fala que para se obter uma gestão financeira eficiente é essencial ter profissionais que conheçam e entendam a importância das informações contábeis e gerenciais do negócio para a obtenção de indicadores econômicos e financeiros que deverão ser acompanhados diariamente para serem utilizados como base à tomada de decisão, visando com isso aproveitar, oportunidades e detectar, bem como, corrigir possíveis falhas, ameaças e crises no mercado que possam surgir. Conhecer os fundamentos da administração do capital de giro é essencial para qualquer profissional ligado à gestão de empresas. Também não deixa de ser importante para 1 Graduanda em Ciências Contábeis pela Faculdade de Pará de Minas. 2 MBA em Gestão Financeira Controladoria e Auditoria pela FGV - Belo Horizonte - MG

2 2 os empresários, uma vez que eles devem ficar atentos e integrados com a situação financeira da empresa. A administração do capital de giro tem como objetivo proporcionar à organização um equilíbrio financeiro, voltado para sua situação de liquidez e contribuir com o seu crescimento sem aumentar o risco financeiro e proporcionar à mesma, do ponto de vista financeiro, oportunidades de ser mais competitiva no mercado. Capital de giro é o montante estipulado, empregado à aplicação dos meios de produção, de forma que a empresa complete o ciclo operacional. A administração do capital de giro significa administração das contas dos elementos giro, ou seja, dos ativos e passivos circulantes, tais como as contas caixa, estoques, contas a receber e contas a pagar e todo o seu gerenciamento financeiro, com objetivo de manter e determinar o nível de rentabilidade e liquidez. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Capital De Giro Segundo Padoveze (2010) capital de giro é a terminologia utilizada para designar os valores investidos no ativo circulante. A palavra giro vem da ideia de movimentação contínua dos principais elementos formadores das transações da empresa onde ela basicamente forma seus lucros. O capital de giro tem relevante participação no desempenho operacional das empresas, cobrindo geralmente mais da metade de seus ativos totais. Uma administração inadequada do mesmo resulta geralmente em sérios problemas financeiros, contribuindo efetivamente para a formação de uma situação de insolvência. (SILVA, 2006). Silva (2006) em sua obra Analise Financeira das Empresas ressalta que, o estudo do capital de giro é fundamental para o administrador financeiro e para outras áreas operacionais nas empresas, como produção, vendas e compras. Para os analistas de empresas, o conceito de administração do capital de giro serve como facilitador no entendimento das estruturas básicas de análise. Soares (2013) descreve que capital de giro possui característica estável ao longo do tempo, sendo que seu comportamento depende das decisões estratégicas da empresa no que tange os investimentos e a utilização de recursos de longo prazo, de terceiro ou próprios, ele pode ser positivo, quando o passivo de longo prazo for maior que o ativo de longo prazo, significando que há recursos de longo prazo disponíveis para financiar a necessidade de capital de giro e demais aplicações. Já, quando o passivo de longo prazo for menor que o ativo de longo prazo, indicará que o capital de giro é negativo e que representará uma aplicação de longo prazo a ser financiada, podendo atrapalhar a posição financeira da empresa. 2.2 A Importância da Administração do Capital de Giro Definições básicas Brigham e Ehrhardt (2006) ressaltam que administração do capital de giro não é tão importante quanto o orçamento de capital, a política de dividendos e outras decisões que determinam a direção de uma empresa em longo prazo. No entanto, no mundo atual, de intensa concorrência global, a administração de capital de giro está recebendo cada vez mais atenção dos administradores na busca intensa da máxima eficácia. Já Silva (2006) descreve que o capital de giro é representado pelo ativo circulante, que são as aplicações correntes, identificadas geralmente pelas disponibilidades, valores a receber

3 3 e estoques. Pode-se dizer que, capital de giro representa os recursos demandados pela empresa para suprir suas necessidades operacionais identificadas desde a aquisição de matérias primas até o recebimento pela venda do produto acabado, conforme QUADRO. 1, logo abaixo: Quadro 1 Contas Típicas do Circulante Ativo Circulante Passivo Circulante Caixa e Bancos Aplicações Financeiras Clientes Outros valores a receber Instituições Financeiras Fornecedores Salários e Encargos Impostos a pagar Dividendos a pagar Controladas e coligadas Fonte: Vieira, 2005, p,33 Pode se considerar que o capital de giro é formado basicamente por ativos financeiros sendo eles: Caixa e bancos, aplicações financeiras (disponíveis), estoques, clientes e valores a receber, conforme apresentado no quadro acima. No entanto, qualquer que seja a definição adotada, o conceito de capital de giro (ou de capital circulante) identifica os recursos que giram (circulam) várias vezes em determinado período. Por exemplo, um capital alocado no disponível pode ser aplicado inicialmente em estoque, assumindo posteriormente a venda realizada ou a forma de realizável (crédito, se a venda for realizada a prazo) ou novamente de disponível (se a venda for realizada a vista). Esse processo ininterrupto constitui-se, em essência, no ciclo operacional (produção e venda) de uma empresa. (ASSAF NETO; LIMA, 2014, p. 632). Em uma organização pode-se perceber que as atividades de produção, venda e cobrança geralmente não possuem o mesmo ritmo. Como não possuem uma sincronia é necessário conhecer como é o desenvolvimento destas atividades a fim de dimensionar e controlar os investimentos em capital de giro que serão necessários. A administração do capital de giro pode ser caracterizada como o campo de estudo que trata da gestão dos ativos e passivos que compõem os grupos circulantes do balanço patrimonial ativo circulante e passivo circulante, e se preocupa em buscar respostas para duas questões principais: (1). Quanto deveria ser investido nas contas do ativo circulante, e (2). Como estes investimentos deveriam ser financiados? (VIEIRA, 2005, p. 32).

4 4 Quando uma empresa consegue definir quanto deve investir em capital de giro existe grande probabilidade de conseguir que seus negócios prosperem, influenciando positivamente sobre sua liquidez e rentabilidade, minimizando, assim, a chance de problemas financeiros futuros. Soares (2013) descreve o objetivo principal da administração do capital de giro: fazer com que um nível aceitável de recursos financeiros seja mantido de forma a garantir o equilíbrio financeiro da empresa. Isto pode ser percebido quando a organização mantém suas obrigações em dia, uma ótima situação de liquidez e um fluxo de caixa de boa qualidade. 2.3 Liquidez Segundo Assaf Neto e Silva (2012) a análise da liquidez envolve basicamente o conhecimento da capacidade financeira da empresa em liquidar seus diversos compromissos passivos nos prazos definidos. Para esta análise, são utilizados diversos indicadores operacionais de avaliação da liquidez, como a liquidez corrente, liquidez seca, giro do circulante, entre outras. Tais medidas financeiras procuram explicar e qualificar essa capacidade de pagamento da empresa. O capital circulante líquido é um importante indicador de liquidez, sendo a diferença entre o ativo circulante e passivo circulante, podendo ser representado pela seguinte expressão: CCL = (Patrimônio Líquido + Exigível a Longo Prazo) (Ativo Permanente + Realizável a Longo Prazo). Se a empresa representa um CCL positivo, significa que seu ativo circulante é maior que seu passivo circulante, caracterizando a posse de uma folga financeira capaz de cumprir com seus compromissos de curto prazo, demonstrando uma melhor posição de liquidez a curto prazo. Agora quando o CCL for negativo, sendo o passivo circulante maior que o ativo circulante, mostra que estão sendo utilizados recursos de curto prazo para financiar as aplicações de longo prazo. Analisar somente o CCL para avaliar a liquidez da empresa não é viável, pois existem casos em que o CCL da organização é negativo, mas a liquidez de caixa é boa. Ou o contrário, empresas com CCL positivo, porém com dificuldades financeiras. Isto acontece pelo fato de que seu volume depende de como funciona as políticas de cada empresa (prazo de produção, prazo de venda, estocagem, ritmo entre recebimentos e pagamentos). (SOARES, 2013). Os principais índices de liquidez que medem a folga financeira da empresa são: Liquidez Corrente Seu cálculo é feito pela divisão do ativo circulante, pelo passivo circulante. Seu resultado representa o valor que a empresa mantém no seu ativo circulante para cada R$ 1,00 de dívida de curto prazo. Quanto mais elevado este índice melhor ao se analisar a liquidez Liquidez Seca Cálculo: Ativo circulante Estoques Passivo Circulante

5 5 Significa os valores disponíveis para cada unidade das obrigações encontradas no passivo circulante, deixando de lado os estoques. Quanto mais elevado este índice melhor ao se analisar a liquidez Liquidez Imediata Cálculo: Disponível Passivo circulante Representa o montante de valores disponíveis para fazer frente a cada unidade monetária dos compromissos registrados no passivo circulante, sem levar em consideração a eventual utilização de recursos que não os existentes no caixa, bancos e aplicações financeiras de liquidez imediata. (VIEIRA, 2005, p. 51). A liquidez imediata demonstra o percentual dos compromissos correntes que podem ser pagos imediatamente. Este índice quanto mais elevado, melhor ao se analisar a liquidez. MODELO FLEURIET O Modelo Fleuriet foi desenvolvido visando simplificar e conferir eficácia à análise financeira das empresas, sua efetividade garantiu destaque nos meios acadêmico e empresarial, o qual procura estabelecer tal divisão nos ativos da organização, permitindo classificá-los segundo sua liquidez e sua utilização nas atividades da empresa. Trata-se de um modelo de análise da situação financeira de empresas, baseado na gestão francesa, que se centra principalmente na gestão do capital de giro e na liquidez de uma empresa, desenvolvido e adaptado à realidade empresarial brasileira por Fleuriet, Kehdy e Blanc (2003), daí ser comumente denominado de Modelo Fleuriet. Assim, o mesmo pode ser utilizado tanto para análise do CDG, como instrumento de análise financeira empresarial, por permitir mensurar o impacto das mudanças na estrutura financeira da empresa. Trata-se, portanto, de um modelo simples e objetivo de se fazer a análise do desempenho (foco na análise das variáveis e estruturas de análise) ou do capital de giro de uma empresa (foco na liquidez e na solvência da empresa), com o qual se chega a resultados satisfatórios, quando comparado, com outros modelos. (ARAUJO; COSTA; CAMARGO, 2010). A abordagem do Modelo de Fleuriet exige a reestruturação do Balanço Patrimonial em seus componentes de curto e longo prazo e por natureza das transações, para então serem extraídas medidas de liquidez e estruturas financeiras que denotam níveis de risco distintos. Conforme descreve Fleuriet, Kehdy e Blanc (1978). Para uma melhor compreensão do Modelo de análise financeira em questão, as contas de ativo e passivo devem ser consideradas de acordo com a realidade dinâmica das empresas, relacionando-as com o tempo, conferindo estado de permanente movimentação e fluxo contínuo de produção. (SILVA; NOGUEIRA, 2010). Assim, o Modelo amplia o conceito de capital circulante líquido (CCL), oferecendo parâmetros que apresentam determinado grau de sensibilidade sobre mudanças na situação financeira de maneira mais precisa do que, bem como, permite ainda uma classificação e qualificação do desempenho financeiro de uma empresa. (THEISS JR.; WILHELM, 2000).

6 6 3.1 O capital de giro (CDG) Vieira (2005) em sua obra Administração Estratégica do Capital de Giro, diz que para o desenvolvimento normal de suas atividades as empresas precisam realizar investimentos no giro dos seus negócios, representados assim pela necessidade de capital de giro, que atinge o volume de vendas da organização e o perfil do seu ciclo financeiro. Tais investimentos são estreitamente ligados a atividade operacional da empresa, estando em constante renovação, realizando assim, um investimento permanente e de longo prazo que precisa ser financiado, se baseando nas contas cíclicas ou operacionais do ativo e passivo. Vieira (2005) descreve ainda que necessidade de capital de giro deve ser financiada preferencialmente pelo saldo líquido das fontes e aplicações de longo prazo, que formam as contas permanentes do ativo e do passivo do balanço reclassificado. A este saldo denominamos assim (CDG) que representa as fontes das quais a empresa deve abrir mão para financiar a NCG, de maneira a manter compatibilidade entre as características temporais das fontes e aplicações operacionais. Soares (2013) expõe que, o capital de giro possui uma característica estável ao longo do tempo, sendo que o seu comportamento depende das decisões da empresa no que se refere a investimentos e utilização de recursos de longo prazo, próprios ou de terceiros. Deve ser observado que o CDG pode obter tantos valores positivos quantos valores negativos, isso pode ocorrer em função do volume de fontes de longo prazo disponíveis e das aplicações de longo prazo realizadas pela empresa. O capital de giro é positivo quando o passivo de longo prazo for maior que o ativo de longo prazo, demostrando que há recursos de longo prazo disponíveis para financiar a NCG das demais aplicações. Já, um CDG negativo ocorre quando o passivo de longo prazo for menos que o ativo de longo prazo, significando assim, que a empresa está financiando parte de seus ativos permanente com fundos de curto prazo. Aumentando o risco de insolvência; mesmo com um CDG negativo a empresa pode se desenvolver desde que tenha uma NCG negativa. (FLEURIET; KEHDY; BLANC, 2003) Saldo em Tesouraria (ST) A empresa para financiar sua necessidade de capital de giro, conta com recursos de longo prazo. Porém, quando esses recursos não são suficientes para suprir NCG, a organização necessariamente precisará dispor de fontes de curto prazo, para financiar suas atividades. Essa fonte de curto prazo é denominada saldo de tesouraria (T), ou saldo de curto prazo (SCP) podendo ser calculado através das contas erráticas, como demostrado a seguir: Ativo errático Passivo errático = Saldo de tesouraria Aplicações de curto prazo Fontes de curto prazo = Saldo de tesouraria Vieira (2005) em sua obra Administração Estratégica de Capital de Giro, diz que quando capital de giro não for suficiente para financiar sua necessidade de investimento, o saldo de tesouraria será negativo (CDG < NCG). Quando isto acontece podemos dizer que o passivo errático será maior que o ativo errático, significando assim que a empresa utiliza recursos em curto prazo para o financiamento da NCG. Soares (2013) cita que, o saldo de tesouraria será positivo quando o capital de giro for maior que a necessidade de capital, significando que a organização possui capital de giro bem maior que a sua NCG, sendo assim o ativo errático ou de curto prazo será maior que passivo

7 7 errático ou de curto prazo. Esta situação minimiza o risco financeiro da empresa, uma vez que, excedente de recursos de longo prazo será aplicado em aplicações de curto prazo. NOVO CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO DO BALANÇO GERENCIAL No desenvolvimento de suas operações, a empresa realiza aplicações que tem por objetivo apoiar o giro dos seus negócios. Essas aplicações são de caráter essencialmente operacional, ligadas à atividade da empresa e vinculadas ao ritmo das suas atividades operacionais. Temos, como exemplo, as contas a receber de clientes e dos estoques. Essas são contas que podem ser denominadas como contas cíclicas do ativo, ativo cíclico ou ativo operacional. (VIEIRA, 2005, p. 71). Por outro lado, as operações da empresa fornecem recursos que são utilizados no financiamento das suas atividades, apresentando característica similar às contas do ativo cíclico, estando vinculadas as atividades operacionais, têm como exemplos as contas de fornecedores e impostos, tais contas podem ser denominadas como contas cíclicas do passivo, passivo cíclico ou passivo operacional. (VIEIRA, 2005, p. 72). Dessa forma, o ativo e passivo circulantes do balanço patrimonial tradicional podem ser reclassificados em dois grupos compostos por suas contas cíclicas ou operacionais e erráticas, financeiras ou de curto prazo, longas ou permanentes, conforme demostrado no QUADRO. 2 QUADRO 2 Ativo e Passivo circulantes Ativo Circulante Passivo Circulante Ativo Errático / Curto Prazo Passivo Errático / Curto Prazo Caixa e Bancos Empréstimos e Financiamentos Aplicações Financeiras Debentures Outras contas não operacionais Dividendos a pagar Outras contas não operacionais Ativo Cíclico / Operacional Passivo Cíclico / Operacional Clientes Fornecedores Estoque Salários e encargos Outras contas operacionais Impostos operacionais Outras contas operacionais Ativo Permanente/Longo Prazo Passivo Permanente/ Longo Prazo Realizável em longo prazo Exigível em longo prazo Permanente Patrimônio liquido Fonte: Vieira,2005, p,74 Soares (2013) cita que as contas erráticas ou financeiras são aquelas que podem ser convertidas em curto prazo não estando assim diretamente ligada ao ciclo operacional da empresa e sim com a gestão de disponíveis por partes de operações ligadas a tesouraria, sendo aquelas que ficam aplicadas por alguns dias. O balanço contém, ainda, um conjunto de contas que, por natureza são de longo prazo, aonde não possui comportamento vinculado às operações da empresa sendo elas de movimentação mais lenta em relação às contas posicionadas no circulante. São contas que representam fontes de longo prazo que compõem o patrimônio líquido e o exigível a longo prazo no ativo permanentes e no realizável a longo prazo. Essas contas são denominadas

8 8 permanentes e compõem o ativo permanente ou de longo prazo e passivo permanente ou de longo prazo. (VIEIRA, 2005, p. 73). 4.1 Ciclo Operacional Jaffe (2010) em sua obra Administração financeira descreve o ciclo operacional sendo o prazo entre a chegada de matéria prima para estoque e a data no qual as contas a receber são pagas pelos clientes. Já Assaf Neto e Silva (2012) falam que o ciclo operacional pode variar em função do setor de atividade e das características de atuação da empresa. Cada fase do ciclo operacional demanda, de forma crescente, certo montante de recursos para financiar suas atividades, elevando-se estas necessidades em consonância com a amplitude do ciclo operacional Ciclo Econômico-Financeiro O ciclo econômico engloba fundamentalmente toda a base de produção da empresa, ou seja, estocagem de matérias primas, fabricação e vendas. É o período verificadas entre as entradas das matérias primas adquiridas e a venda do produto final. Já o ciclo financeiro (de caixa) identifica as necessidades de recursos da empresa que ocorrem desde o momento do pagamento aos fornecedores até o efetivo recebimento das vendas realizadas. (ASSAF NETO; LIMA, 2014). A FIGURA. 1 abaixo demostra os ciclos da empresa citados acima: Podemos concluir que no ponto de vista da gestão da empresa, as contas cíclicas possuem natureza operacional, vinculadas ao desenvolvimento dos negócios da empresa, enquanto as contas erráticas são relacionadas com aspectos táticos de curto prazo, que são administrados pela tesouraria. As contas de permanentes apresentam comportamento fortemente ligado pelas decisões estratégicas da empresa relativas aos investimentos no permanente, a contratação de fontes de financiamento de longo prazo próprias e de terceiros e à retenção de lucros para reinvestimento. 5 NECESSIDADES DO CAPITAL DE GIRO (NCG) Segundo Moura e Matos, em seu artigo Dimensionamento de capital de giro: uma abordagem financeira descreve o conceito de Necessidade de capital de giro, estabelecido

9 9 por Fleuriet e outros (1978) procuram relacionar o ciclo físico de produção com contas patrimoniais da empresa, ou seja, aquelas ligadas ao giro do negócio. Conforme Vieira (2005) a necessidade de capital de giro será, portanto, o saldo líquido das aplicações operacionais de recursos principalmente originaria dos investimentos nas contas de clientes (ativo cíclico), e das fontes operacionais de recursos, evidenciadas principalmente pelas contas de fornecedores, salários e encargos sociais a pagar e impostos operacionais (passivo cíclico) que pode ser representado pela expressão: Ativo Cíclico Passivo Cíclico = Necessidade de Capital de giro Vieira (2005) cita ainda que, o perfil da necessidade de capital de giro é importante fator de definição da estrutura financeira da empresa, porque representa uma aplicação permanente de recursos no giro das operações e condiciona o leque de alternativas estratégicas de investimentos e financiamento a sua disposição. Não representa um conceito legal ou fiscal e depende da disponibilidade de informações e do critério adotado para reclassificar o balanço. O valor da necessidade de capital de giro pode ser tanto positivo, quanto negativo. Se a empresa necessitar de recursos para financiar o giro de suas operações, sua necessidade de capital de giro será positiva (ativo cíclico > passivo cíclico = NCG > 0), quando suas operações demostrarem que os recursos gerados que podem ser aplicados (ativo cíclico < passivo cíclico = NCG < 0), sua necessidade de capital de giro será negativa. A necessidade de capital de giro poderá ser verificada através do ciclo financeiro da empresa, pois a NCG é calculada através das contas do ativo e passivo cíclico que são as contas operacionais. Então pode-se dizer que quanto maior for o ciclo financeiro, maior será a necessidade de capital de giro. 5.1 Necessidade de investimento de capital de giro Segundo Assaf Neto e Silva (2012) a necessidade de investimento em capital de giro não se apresenta de modo diferente do conceito de capital circulante líquido. O capital circulante líquido constitui-se em importante fonte de financiamento de longo prazo do investimento necessário em giro de uma empresa. O CCL engloba os elementos do ativo e passivo circulantes que pode ser compreendido como a soma do investimento necessário em giro e o saldo de disponível mantido em uma empresa. Para demonstrar esse conceito Assaf Neto e Silva (2012) citam como exemplo, uma indústria, e calcula a necessidade de investimento em capital de giro como demostrado:

10 10 Ativo QUADRO 3 Balanço Patrimonial Passivo e PL Disponível ,00 Aplicações Financeiras ,00 Duplicatas a receber ,00 (-) Provisão p/devedores Duv. (5.000,00) (-) Duplicatas Descontadas (40.000,00) Adiantamento para Fornecedores 6.000,00 Estoques ,00 Empréstimos Bancários ,00 Fornecedores ,00 Encargos Sociais e Fiscais ,00 Adiantamentos de Clientes ,00 Salários a pagar 8.000,00 Outros Valores Circulantes ,00 Passivo Circulante $ ,00 Despesas Antecipadas 7.000,00 Outros Valores Circulantes ,00 Passivo não circulante $ ,00 Ativo Circulante $ ,00 Patrimônio líquido $ ,00 Ativo Não Circulante $ ,00 Total do Ativo $ ,00 Passivo e Patr. Liquido $ ,00. Fonte: ASSAF NETO; SILVA, 2012, p. 74. A conta duplicatas descontadas, geralmente apresentadas no balanço de sociedades empresariais como retificadora do ativo circulante, é mais considerada para analise como um passivo oneroso da empresa, juntamente com os empréstimos bancários. O QUADRO. 4 a seguir, demostra o balanço da empresa de forma ajustada para determinação da necessidade de investimento em capital de giro.

11 11 Ativo QUADRO 4 Balanço Patrimonial Ajustado Passivo e PL Disponível ,00 Aplicações Financeiras ,00 Ativo Circulante Financeiro $ ,00 Empréstimos Bancários ,00 Duplicatas descontadas ,00 Passivo Circulante Financeiro $ ,00 Duplicatas a receber ,00 (-) Provisão p/dev. Duvidosos (5.000,00) Adiantamentos para Fornecedores 6.000,00 Estoques ,00 Despesas Antecipadas 7.000,00 Outros Valores Circulantes ,00 Fornecedores ,00 Encargos Sociais e Fiscais ,00 Adiantamento de Clientes ,00 Salários a pagar 8.000,00 Outros Valores Circulantes ,00 Passivo Cir. Operacional $ ,00 Ativo Circulante Operacional $ ,00 Passivo Circulante $ ,00 Ativo Circulante $ ,00 Passivo não circulante $ ,00 Ativo não circulante $ ,00 Patrimônio líquido $ ,00 Total do Ativo $ ,00 Passivo e Patr. Liquido $ ,00 Fonte: ASSAF NETO; SILVA, 2012, p. 75. Para a análise, os valores patrimoniais ajustados acima, segmentam os ativos e passivos circulantes em dois grupos: financeiros e operacional. Através disto é possível visualizar claramente as contas que são diretamente ligadas com a atividade operacional da empresa e aquelas que têm pouca relação com o ciclo operacional, sendo classificadas como de natureza não operacional (financeiras). A partir das informações acima, tem-se: Ativo Circulante Ativo Cir. Operacional Ativo Cir. Financeiro $ ,00 = , ,00 Passivo Circulante Passivo Cir. Operacional Passivo Cir. Financeiro $ ,00 = $ ,00 + $ ,00

12 12 Capital Cir. Líquido Necessidade Inves.Giro Saldo Disponível $ ,00 = $ ,00 + ( $ ,00) Através destes cálculos podemos concluir que a empresa possui $ de recursos de longo prazo aplicados em circulantes, revelando uma folga financeira no montante equivalente. No entanto, esses recursos não foram suficientes para cobrir sua necessidade de investimento em capital de giro que somou um total de $ , que é o (ativo operacional = $ passivo operacional = $ ,00). Assim, esta empresa possui uma necessidade de capital de giro superior ao capital circulante liquido em $ , que foram identificados no saldo disponível. Logo, percebe-se que a empresa está utilizando $ de passivos financeiros de curto prazo para financiar suas necessidades operacionais permanentes de investimento. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Através da realização desta pesquisa bibliográfica foi possível concluir o objetivo deste artigo que é demostrar a importância do dimensionamento e a necessidade de capital de giro nas empresas. Como demonstrado neste artigo, capital de giro ou capital circulante é representado pelo ativo circulante, o que são as aplicações correntes que podem ser identificadas pelas disponibilidades, como sendo os recursos de curto prazo, que geralmente podem ser convertidos em caixa no prazo máximo de um ano. A definição de montante de capital de giro é uma tarefa com sensíveis repercussões a respeito do sucesso do negócio, demostrando evidentes influências sobre a liquidez e a rentabilidade das empresas. A importância e o volume de capital de giro para uma empresa, são determinados principalmente pelo volume de vendas, no qual é lastreado pelos estoques; sazonalidade dos negócios; caixas e valores a receber, no qual determina as variações na necessidade de recursos ao longo do tempo, que precisa ser financiado, através das contas cíclicas ou operacionais do ativo e passivo. Com essa característica é recomendável que a empresa busque financiar tais investimentos no giro dos seus negócios, permanentes e de longo prazo, através de recursos que tenham características semelhantes. Estes recursos podem ser identificados no balanço patrimonial, nas contas passivas, que representa as fontes de longo prazo à disposição da empresa, que é composta pelo patrimônio líquido e pelo exigível a longo prazo. Para se ter uma boa administração do capital de giro, envolve a alta rotação ao circulante, passando a ser mais dinâmico seu fluxo de operações. Este incremento de atividade no capital de giro proporciona, de forma favorável a empresa, menor necessidade de imobilização de capital no ativo circulante e consequentemente incentivo ao aumento da rentabilidade. ABSTRACT With the search for better results and increased profits companies are concerned increasingly seek knowledge and management techniques to bring you the best results in the company's business. The company's growth is directly linked to proper management of working capital. Working capital is current assets where companies support their immediate operational needs, so the analysis and the proper administration of it is very important for correct decision

13 13 making in a company and the operational development of the same. A bad management of working capital can generate many problems, thus being able to take the company to insolvency. This article aims to demonstrate the importance of design and the need for working capital in the companies, showing the concept of working capital, working capital management, the company cycles, also demonstrating the calculation for identifying the need Investment in working capital Key Words: Working Capital. Working Capital Administration. Operational Cycle Working. Capital requirement. REFERÊNCIAS ASSAF NETO, Alexandre; LIMA, Fabiano Guasti. Curso de administração financeira. 3. ed. São Paulo: Atlas, ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, Cézar Augusto Tibúrcio. Administração do Capital de giro. 3. ed. São Paulo: Atlas, ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, Cezar Augusto Tibúrcio. Administração do Capital de Giro. 4. ed. São Paulo: Atlas, BRIGHAM, Eugene F.; EHRHARDT, Michael C. Administração Financeira. 10. ed. São Paulo: Cengage Learning, GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, MODELO Fleuriet. Disponível em: < Acesso em: 01 nov MOURA, Herber José; MATOS, Diana Macedo. Dimensionamento do capital do giro: uma abordagem financeira. PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial. 7. ed. São Paulo: Atlas, SILVA, José Pereira. Analise Financeira das Empresas. 8. ed. São Paulo: Atlas, SOARES, Juliana Rodrigues. Analise da necessidade de capital de giro em um segmento agrícola localizado no centro oeste mineiro VIEIRA, Marcos Villela. Administração estratégica do Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 2005.

14 14

Capital Circulante Líquido e Necessidade de Capital de Giro

Capital Circulante Líquido e Necessidade de Capital de Giro Capital Circulante Líquido e Necessidade de Capital de Giro As companhias geralmente tem entre seus desafios manter o equilíbrio financeiro de suas atividades, de maneira que seja possível pagar todas

Leia mais

FUNDAMENTOS DE CAPITAL DE GIRO. João Victor

FUNDAMENTOS DE CAPITAL DE GIRO. João Victor FUNDAMENTOS DE CAPITAL DE GIRO João Victor Outubro, 2013 Contextualização do Capital de Giro FINANÇAS Fluxos Internacionais de Capital ÂMBITO Sistema Financeiro Nacional MACRO Mercados Financeiros ÂMBITO

Leia mais

Finanças. Prof. Milton Henrique

Finanças. Prof. Milton Henrique Finanças Prof. Milton Henrique mcouto@catolica-es.edu.br Organizações e Recursos As empresas são organizações sociais que utilizam recursos para atingir objetivos. Capital Mão de Obra Conhecimento Máquinas

Leia mais

ANÁLISE DE CAPITAL DE GIRO

ANÁLISE DE CAPITAL DE GIRO ANÁLISE DE CAPITAL DE GIRO Prof. Flávio Smania Ferreira 5 termo ADMINISTRAÇÃO GERAL e-mail: flavioferreira@live.estacio.br blog: http://flaviosferreira.wordpress.com Considerações sobre Capital de Giro:

Leia mais

Análise do Capital de Giro. Administração Financeira 4º Sem. Unipampa Prof. Silvia Flores

Análise do Capital de Giro. Administração Financeira 4º Sem. Unipampa Prof. Silvia Flores Análise do Capital de Giro Administração Financeira 4º Sem. Unipampa Prof. Silvia Flores Ciclos da Empresa Compra de Matéria Prima Recebimento Venda CICLO OPERACIONAL Venda Período Médio de Estoques Período

Leia mais

NECESSIDADE DE INVESTIMENTO EM GIRO (NIG)

NECESSIDADE DE INVESTIMENTO EM GIRO (NIG) NECESSIDADE DE INVESTIMENTO EM GIRO (NIG) Prof. Esp. João Carlos Hipólito Bernardes do Nascimento http://lattes.cnpq.br/7222237836912088 E-mail: jchbn@hotmail.com 1 JOÃO CARLOS HIPÓLITO BERNARDES DO NASCIMENTO

Leia mais

Prof Flávio S. Ferreira

Prof Flávio S. Ferreira Prof Flávio S. Ferreira flavioferreira@live.estacio.br http://flaviosferreira.wordpress.com 1 O Balanço Patrimonial É o mais importante relatório da contabilidade. DEMONSTRA o patrimônio de uma entidade

Leia mais

Demonstrações Financeiras

Demonstrações Financeiras Demonstrações Financeiras FLEURIET Professor: Roberto César O Modelo Fleuriet No final da década de 70, com o intuito de desenvolver métodos e sistemas gerenciais apropriados ao ambiente brasileiro, a

Leia mais

Lista de Exercícios com Gabarito Indicadores de Liquidez e Indicadores de Atividade

Lista de Exercícios com Gabarito Indicadores de Liquidez e Indicadores de Atividade FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE Faculdade de Administração Administração Financeira e Orçamentária I 1º semestre de 2011 Prof.: Tiago Sayão Email: tiagosayao@gmail.com

Leia mais

Análise Financeira de Curto Prazo

Análise Financeira de Curto Prazo AULA/TEMA Análise Financeira de Curto Prazo Indicadores de Liquidez Profa. Me. Vanessa Anelli Borges Conteúdo Programático Introdução Indicadores de liquidez Geral Corrente Seca Imediata 2 Indicadores

Leia mais

Ciclo Operacional e Ciclo de Caixa. Prof. Marcelo Delsoto

Ciclo Operacional e Ciclo de Caixa. Prof. Marcelo Delsoto Ciclo Operacional e Ciclo de Caixa Prof. Marcelo Delsoto Capital de Giro Entender a importância dos prazos de rotação dos Ativos na gestão das empresas. Elaborar os quadros de Ciclo Operacional e o Ciclo

Leia mais

1.1.3 Indicadores Financeiros

1.1.3 Indicadores Financeiros Os dados comparativos da evolução da composição dos Passivos são apresentados a seguir, de forma comparativa, de janeiro a dezembro de 2017 com as principais variações nos grupos dos Passivos que impactaram

Leia mais

GST0071- Administração Financeira

GST0071- Administração Financeira 6 GST0071- Administração Financeira Objetivos üentender o que é administração financeira de curto prazo üentender o que é capital de giro e a relação com a rentabilidade. üconhecer o ciclo de operacional

Leia mais

EMPRESA MODELO S.A. A N Á L I S E F I N A N C E I R A. Analista Adm. Luiz Carlos de Araújo CRA 5671 / ES

EMPRESA MODELO S.A. A N Á L I S E F I N A N C E I R A. Analista Adm. Luiz Carlos de Araújo CRA 5671 / ES 1 A N Á L I S E F I N A N C E I R A Analista Adm. Luiz Carlos de Araújo CRA 5671 / ES Período da análise Maio/2012, Junho/2012 e Julho/2012 10 de Agosto de 2010 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...3 CONCLUSÃO...4 CAPITAL

Leia mais

Disciplina: Noções de Contabilidade para Administradores (EAC0111) Turmas: 01 e 02 Tema 4: Balanço Patrimonial Prof.: Márcio Luiz Borinelli

Disciplina: Noções de Contabilidade para Administradores (EAC0111) Turmas: 01 e 02 Tema 4: Balanço Patrimonial Prof.: Márcio Luiz Borinelli USP/FEA/EAC Curso de Graduação em Administração Disciplina: Noções de Contabilidade para Administradores (EAC0111) Turmas: 01 e 02 Tema 4: Balanço Patrimonial Prof.: Márcio Luiz Borinelli 1 DEMONSTRAÇÕES

Leia mais

O QUE É CAPITAL DE GIRO E DE QUE MANEIRA ELE AFETA A CRIAÇÃO (OU DESTRUIÇÃO) DE VALOR PARA O ACIONISTA

O QUE É CAPITAL DE GIRO E DE QUE MANEIRA ELE AFETA A CRIAÇÃO (OU DESTRUIÇÃO) DE VALOR PARA O ACIONISTA O QUE É CAPITAL DE GIRO E DE QUE MANEIRA ELE AFETA A CRIAÇÃO (OU DESTRUIÇÃO) DE VALOR! O que é e como calculá-lo! Utilidades da análise do capital de giro! De que maneira um maior ou menor capital de giro

Leia mais

Análise das Demonstrações Contábeis Aplicações Práticas

Análise das Demonstrações Contábeis Aplicações Práticas Introdução O capítulo desenvolverá aplicações práticas do processo de análise econômico-financeira com base nas demonstrações de uma empresa de eletroeletrônicos Todos os valores dos demonstrativos estão

Leia mais

4.1 ASPECTOS GERAIS DA ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO DE CAPITAL DE GIRO

4.1 ASPECTOS GERAIS DA ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO DE CAPITAL DE GIRO ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA AULA 04: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO TÓPICO 04: ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO DO CAPITAL DE GIRO 4.1 ASPECTOS GERAIS DA ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO DE CAPITAL

Leia mais

Modelo de Fleuriet. Também conhecido como modelo dinâmico de análise econômicofinanceira, análise financeira dinâmica,

Modelo de Fleuriet. Também conhecido como modelo dinâmico de análise econômicofinanceira, análise financeira dinâmica, Modelo de Fleuriet Também conhecido como modelo dinâmico de análise econômicofinanceira, análise financeira dinâmica, este modelo foi determinante para a mudança de enfoque na análise contábil tradicional,

Leia mais

Aula 7. Fluxo de caixa. Professor: Cleber Almeida de Oliveira. slide 1

Aula 7. Fluxo de caixa. Professor: Cleber Almeida de Oliveira. slide 1 Aula 7 Fluxo de caixa Professor: Cleber Almeida de Oliveira slide 1 slide 2 Figura 1 - Fluxos de caixa Elaboração da demonstração dos fluxos de caixa A demonstração dos fluxos de caixa resume o fluxo de

Leia mais

ANÁLISE FINANCEIRA: MODELO TRADICIONAL VERSUS MODELO DINÂMICO

ANÁLISE FINANCEIRA: MODELO TRADICIONAL VERSUS MODELO DINÂMICO ANÁLISE FINANCEIRA: MODELO TRADICIONAL VERSUS MODELO DINÂMICO Silvana Cristina Silveira André 1 Prof. Msc. António Vaz Lopes 2 RESUMO: O presente trabalho objetiva analisar, por meio da análise tradicional

Leia mais

Conceitos Introdutórios. A Inflação nas Finanças. Demonstrações Contábeis

Conceitos Introdutórios. A Inflação nas Finanças. Demonstrações Contábeis Conceitos Introdutórios Mercado Financeiro Brasileiro A Inflação nas Finanças Demonstrações Contábeis Conceitos Introdutórios Retornar Conceitos Introdutórios ADMINISTRAÇÃO A administração é o processo

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Professor: Luis Guilherme Magalhães professor@luisguilherme.adm.br www.luisguilherme.adm.br (62) 9607-2031 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES A análise é feita a partir, principalmente, do Balanço Patrimonial e

Leia mais

Capítulo 12. Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais. Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111

Capítulo 12. Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais. Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111 1 Capítulo 12 Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111 Prof: Márcio Luiz Borinelli Monitor: Wilson Tarantin Junior

Leia mais

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES JUNHO 2016 DANISIO COSTA LIMA BARBOSA

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES JUNHO 2016 DANISIO COSTA LIMA BARBOSA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES JUNHO 2016 DANISIO COSTA LIMA BARBOSA AGENDA Introdução Consultas bibliográficas Itens de atenção Informações de qualidade Informações comparáveis Comparações Usuários Índices

Leia mais

Unidade II ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Prof. Me. Evandro Rafael

Unidade II ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Prof. Me. Evandro Rafael Unidade II ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Me. Evandro Rafael Decisões de financiamento a curto prazo Serão examinadas, as condições para uma apropriada administração das contas que configuram o ativo circulante

Leia mais

Contabilidade ESTRUTURA PATRIMONIAL SITUAÇÃO LÍQUIDA (PATRIMÔNIO LÍQUIDO) FLUXO DE RECURSOS. Fluxo dos recursos SÍNTESE DO FUNCIONAMENTO DAS CONTAS

Contabilidade ESTRUTURA PATRIMONIAL SITUAÇÃO LÍQUIDA (PATRIMÔNIO LÍQUIDO) FLUXO DE RECURSOS. Fluxo dos recursos SÍNTESE DO FUNCIONAMENTO DAS CONTAS ESTRUTURA PATRIMONIAL Patrimônio = Bens + Direitos ( ) Obrigações SITUAÇÃO LÍQUIDA (PATRIMÔNIO LÍQUIDO) Ativo ( ) Passivo = Situação Líquida (Patrimônio Líquido) FLUXO DE RECURSOS ATIVO Aplicação dos Recursos

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 FINANÇAS CORPORATIVAS

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 FINANÇAS CORPORATIVAS SUMÁRIO CAPÍTULO 1 FINANÇAS CORPORATIVAS... 1 1.1 Comportamento financeiro da economia... 1 1.1.1 Produção e lucro... 1 1.1.2 Inter-relação entre os aspectos econômicos e financeiros... 3 1.2 Objetivos

Leia mais

Resumo Aula-tema 05: Gestão Contábil

Resumo Aula-tema 05: Gestão Contábil Resumo Aula-tema 05: Gestão Contábil Um dos grandes fatores limitantes ao crescimento e desenvolvimento das micro e pequenas empresas é a falta de conhecimento e do uso de informações gerenciais no negócio.

Leia mais

Capital Circulante Líquido

Capital Circulante Líquido 1 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. MSc. Livia Vilar Capital Circulante Líquido 2 Visando manter um equilíbrio financeiro, a demanda de recursos de terceiros a curto prazo deve destinar-se exclusivamente

Leia mais

Administração Financeira de Curto Prazo: O Modelo Fleuriet de Análise do Capital de Giro

Administração Financeira de Curto Prazo: O Modelo Fleuriet de Análise do Capital de Giro Administração Financeira de Curto Prazo: O Modelo Fleuriet de Análise do Capital de Giro João Batista Ferreira - coordenacaoadmfcc@hptmail.com Universidade Federal de Góias Thais Stefanni Ferreira thaisstefanni@hotmail.com

Leia mais

Parte I Aspectos Gerais Internos e Externos da Empresa, 1

Parte I Aspectos Gerais Internos e Externos da Empresa, 1 Sumário Prefácio, xvii Parte I Aspectos Gerais Internos e Externos da Empresa, 1 1 Identificação da empresa, 3 1.1 Interligação entre mercados e agentes, 3 1.1.1 Poupança e financiamento das empresas,

Leia mais

CIÊNCIAS CONTÁBEIS QUESTÕES DISCURSIVAS

CIÊNCIAS CONTÁBEIS QUESTÕES DISCURSIVAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS QUESTÕES DISCURSIVAS QUESTÃO 37 O estudante deverá: a) Elaborar corretamente os balanços, ajustando os dados (valor 3,0 pontos) ATIVO 2.004 2.005 PASSIVO + PL 2.004 2.005 Circulante

Leia mais

Maratona de Revisão Curso Ninjas do CFC Prof. Osvaldo Marques

Maratona de Revisão Curso Ninjas do CFC Prof. Osvaldo Marques Maratona de Revisão Curso Ninjas do CFC 1 AULA 8 de 10 2 DISCIPLINAS MAIS IMPORTANTES DISTRIBUIÇÃO DE QUESTÕES NA PROVA Outras disciplinas Teoria da Cont. Contab. Geral Normas Brasileiras de Cont. 44%

Leia mais

ÍNDICE DE LIQUIDEZ E ATIVIDADE Marlise Braun¹ 1 Paola Cristina Previdi² 2 Odir Luiz Fank ³ 3 Palavras-chaves: Ativo. Passivo. Curto e longo prazo.

ÍNDICE DE LIQUIDEZ E ATIVIDADE Marlise Braun¹ 1 Paola Cristina Previdi² 2 Odir Luiz Fank ³ 3 Palavras-chaves: Ativo. Passivo. Curto e longo prazo. ÍNDICE DE LIQUIDEZ E ATIVIDADE Marlise Braun¹ 1 Paola Cristina Previdi² 2 Odir Luiz Fank ³ 3 Palavras-chaves: Ativo. Passivo. Curto e longo prazo. 1 INTRODUÇÃO Para Monteiro (2016, 1). para que a empresa

Leia mais

Características. P A S S I V O Origem dos recursos aplicados no Ativo

Características. P A S S I V O Origem dos recursos aplicados no Ativo Balanço Patrimonial conteúdo - características aplicação de recursos - Ativo origem de recursos - Passivo estrutura geral estrutura do Ativo estrutura do Passivo Características Principal demonstrativo

Leia mais

Tabela 13 - Composição dos Outras Obrigações de março a junho de 2017

Tabela 13 - Composição dos Outras Obrigações de março a junho de 2017 1.1.2.3 Outras Obrigações Passivo Circulante No grupo Outras Obrigações houve um aumento de 7,88%. Tabela 13 - Composição dos Outras Obrigações de março a junho de 2017 17 de 37 1.1.2.4 Passivo Não Circulante

Leia mais

Fundamentos da Gestão do Capital de Giro. Paulo Diogo Remo Willame

Fundamentos da Gestão do Capital de Giro. Paulo Diogo Remo Willame Fundamentos da Gestão do Capital de Giro Paulo Diogo Remo Willame Finanças Empresarial: Âmbito Macro Macroeconomia Fluxos Internacionais de Capitais Sistemas Financeiros Mercados de Capitais Âmbito Micro

Leia mais

Alfredo Preto Neto Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos

Alfredo Preto Neto Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos Alfredo Preto Neto Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos Medindo Resultados Medir o desempenho da empresa é fundamental para o sucesso e a boa gestão. Não se trata apenas de uma boa prática gerencial,

Leia mais

ANÁLISE DE BALANÇOS MÓDULO 2

ANÁLISE DE BALANÇOS MÓDULO 2 ANÁLISE DE BALANÇOS MÓDULO 2 Índice Análise Através de Índices...3 1. Introdução...3 2. Índices financeiros...3 2.1 Índices de liquidez... 3 2.1.1 Liquidez corrente... 4 2.1.2 Liquidez seca... 4 2.1.3

Leia mais

A ESTRUTURA FINANCEIRA DA EMPRESA CEMIG S/A.

A ESTRUTURA FINANCEIRA DA EMPRESA CEMIG S/A. A ESTRUTURA FINANCEIRA DA EMPRESA CEMIG S/A. Alessandro Roberto Rocha 1 Anderson RochaValverde 2 Eduardo Duarte Horta 3 Resumo O advento da globalização, aliado à evolução nos meios de comunicação e nas

Leia mais

A U L A 15 O BALANÇO PATRIMONIAL

A U L A 15 O BALANÇO PATRIMONIAL 1 A fé é uma conquista difícil, que exige combates diários para ser mantida. Paulo Coelho 2 A U L L A 15 14 O RECEITAS BALANÇO PATRIMONIAL E DESPESAS 1) Apresentar uma das principais demonstrações que

Leia mais

TÍTULO: ESTRATÉGIA E ANÁLISE DOS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS COMO FERRAMENTA DE GESTÃO.

TÍTULO: ESTRATÉGIA E ANÁLISE DOS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS COMO FERRAMENTA DE GESTÃO. 16 TÍTULO: ESTRATÉGIA E ANÁLISE DOS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS COMO FERRAMENTA DE GESTÃO. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: CIÊNCIAS CONTÁBEIS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

ASPECTOS AVANÇADOS NA ANÁLISE ECONÔMICA E FINANCEIRA (PARTE III)

ASPECTOS AVANÇADOS NA ANÁLISE ECONÔMICA E FINANCEIRA (PARTE III) ASPECTOS AVANÇADOS NA ANÁLISE (PARTE III)! As outras contas do Ativo Circulante e Passivo Circulante.! O que é a variável T- Tesouraria.! Análise da T Tesouraria. Autores: Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)!

Leia mais

Análise Vertical Cia Foot S/A

Análise Vertical Cia Foot S/A Análise Vertical Cia Foot S/A R$ mil BALANÇO PATRIMONIAL 2012 2013 2014 ATIVO TOTAL 5.174 5.326 6.057 ATIVO CIRCULANTE 3.396 3.615 4.341 Caixa e Equivalentes de Caixa 303 436 588 Aplicações Financeiras

Leia mais

Contabilidade para não Contadores (Soluções dos Exercícios)

Contabilidade para não Contadores (Soluções dos Exercícios) Contabilidade para não Contadores (Soluções dos Exercícios) Página 1 Exercício Nº 2 Página 2 Balanços Patrimoniais em 31/12/X0 e 31/12/X1 ATIVO 31.12.X0 31.12.X1 PASSIVO 31.12.X0 31.12.X1 Ativo circulante

Leia mais

Os índices de Liquidez como orientadores na tomada de decisões.

Os índices de Liquidez como orientadores na tomada de decisões. 1. Resumo Os demonstrativos financeiros elaborados pelas empresas, representam as movimentações financeiras de cada uma em determinado período e fornecem informações de grande utilidade para a administração,

Leia mais

Coleção. Resumos para. Concursos. Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione. Alexandre Ogata. Contabilidade Geral 3 ª. revista atualizada.

Coleção. Resumos para. Concursos. Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione. Alexandre Ogata. Contabilidade Geral 3 ª. revista atualizada. Coleção Resumos para 33 Concursos Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione Alexandre Ogata Contabilidade Geral 3 ª edição revista atualizada 2019 Capítulo 1 CONCEITO DE CONTABILIDADE E PATRIMÔNIO 1.

Leia mais

Demonstrações Contábeis. Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN

Demonstrações Contábeis. Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN Demonstrações Contábeis Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN 9788502065901 Demonstrações Contábeis O artigo 176 da Lei nº 6.404/1976 estabelece : Ao final de cada exercício

Leia mais

ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DA ESTRUTURA DE ADMINISTRAÇÃO DE CAPITAL DE GIRO DE UMA EMPRESA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE DE CARGAS

ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DA ESTRUTURA DE ADMINISTRAÇÃO DE CAPITAL DE GIRO DE UMA EMPRESA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE DE CARGAS ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DA ESTRUTURA DE ADMINISTRAÇÃO DE CAPITAL DE GIRO DE UMA EMPRESA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE DE CARGAS Fabrício Molica de Mendonça fabriciomolica@ufsj.edu.br UFSJ Gustavo

Leia mais

ESTUDO DE CASO. O estudo de caso abaixo é destinado à fixação do conteúdo teórico aplicado e discutido em sala de aula.

ESTUDO DE CASO. O estudo de caso abaixo é destinado à fixação do conteúdo teórico aplicado e discutido em sala de aula. Análise Econômica e Financeira Prof. Esp. Lyndon Johnson ESTUDO DE CASO Caro aluno(a), O estudo de caso abaixo é destinado à fixação do conteúdo teórico aplicado e discutido em sala de aula. Para isso,

Leia mais

Resumo Aula-tema 05: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras I.

Resumo Aula-tema 05: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras I. Resumo Aula-tema 05: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras I. Nessa aula, vamos relembrar os métodos de análise do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício, através da

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR)

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) 1 de 8 31/01/2015 14:50 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) Até 31.12.2007, a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) era obrigatória para as companhias abertas e

Leia mais

DFC DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA

DFC DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA DFC DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA Base Legal CPC 03 e Seção 07 da NBC TG 1.000 O presente auto estudo embasará os conceitos e procedimentos técnicos contemplados no CPC 03 (IFRS Integral) e na Seção 07

Leia mais

LIQUIDEZ. O ESTADO DE SOLVÊNCIA DAS EMPRESAS

LIQUIDEZ. O ESTADO DE SOLVÊNCIA DAS EMPRESAS LIQUIDEZ. O ESTADO DE SOLVÊNCIA DAS EMPRESAS LORENA DOS SANTOS MENDONÇA Graduanda do Curso de Ciências Contábeis da UFPA. Héber Lavor Moreira Professor Orientador heber@peritocontador.com.br Trabalho apresentado

Leia mais

A avaliação da magnitude, da distribuição no tempo e do risco dos fluxos de caixa futuros é a essência do orçamento de capital.

A avaliação da magnitude, da distribuição no tempo e do risco dos fluxos de caixa futuros é a essência do orçamento de capital. Fluxo de Caixa o administrador financeiro precisa preocupar-se com o montante de fluxo de caixa que espera receber, quando irá recebê-lo e qual a probabilidade de recebê-lo. A avaliação da magnitude, da

Leia mais

Balanço patrimonial em 31 de dezembro Em milhares de reais

Balanço patrimonial em 31 de dezembro Em milhares de reais Balanço patrimonial em 31 de dezembro Em milhares de reais Ativo 2016 2015 Passivo e patrimônio líquido 2016 2015 Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) 25.431 27.730 Fornecedores

Leia mais

Administração de Empresas Análise das Demonstrações Contábeis PRIAD Prof. Alexandre Merofa Prof. Maxwell Lucena

Administração de Empresas Análise das Demonstrações Contábeis PRIAD Prof. Alexandre Merofa Prof. Maxwell Lucena Administração de Empresas Análise das Demonstrações Contábeis PRIAD Prof. Alexandre Merofa Prof. Maxwell Lucena 22/09/2016 PRIAD 1 Plano de Ensino Conceito A Função Financeira nas Empresas Utilização das

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO CERRADO PATROCÍNIO Graduação em Ciências Contábeis

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO CERRADO PATROCÍNIO Graduação em Ciências Contábeis CENTRO UNIVERSITÁRIO DO CERRADO PATROCÍNIO Graduação em Ciências Contábeis ANÁLISE DOS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS: do modelo tradicional ao dinâmico Kézia Maria de Lima PATROCÍNIO - MG 2017 KÉZIA

Leia mais

Contabilidade. Objeto, objetivo e finalidade. Bens. Conceito de Contabilidade. Conceitos iniciais - Ativo. Contabilidades específicas:

Contabilidade. Objeto, objetivo e finalidade. Bens. Conceito de Contabilidade. Conceitos iniciais - Ativo. Contabilidades específicas: Objeto, objetivo e finalidade Contabilidade Conceitos iniciais - Ativo Objeto: o patrimônio Objetivo: estudo, controle e apuração do resultado Finalidade: Fornecer informações econômicas e financeira sobre

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CAPÍTULO 29 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 29.1 CONCEITO A demonstração das origens e aplicações de recursos é de elaboração e publicação obrigatórias para as sociedades anônimas. Entretanto,

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE INDICADORES FINANCEIROS NA ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS QUE SERVEM DE SUPORTE À TOMADA DE DECISÕES 1

UTILIZAÇÃO DE INDICADORES FINANCEIROS NA ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS QUE SERVEM DE SUPORTE À TOMADA DE DECISÕES 1 UTILIZAÇÃO DE INDICADORES FINANCEIROS NA ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS QUE SERVEM DE SUPORTE À TOMADA DE DECISÕES 1 Karine Rhoden Da Veiga 2, Vando Knob Hartmann 3, Daniel Knebel Baggio 4. 1 Projeto

Leia mais

Avaliação Presencial AP 3. Período /1º. Disciplina: Gestão Financeira. Coordenador: Fabrícia F. S. Constantino

Avaliação Presencial AP 3. Período /1º. Disciplina: Gestão Financeira. Coordenador: Fabrícia F. S. Constantino Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Avaliação Presencial AP 3 Período - 2013/1º Disciplina:

Leia mais

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO ADMINISTRAÇÃO INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO INDICADORES : LIQUIDEZ E ESTRUTURA DE CAPITAL A análise através de índices consiste em relacionar contas e grupos de contas para extrair conclusões

Leia mais

AdTranz Sistemas Eletromecânicos Ltda. Balanços patrimoniais (em Reais)

AdTranz Sistemas Eletromecânicos Ltda. Balanços patrimoniais (em Reais) Balanços patrimoniais Ativo 2011 2012 2013 2014 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 926.526 3.193.826 3.364.892 1.236.383 Contas a receber 2.850.832 1.686.654 545.336 479.798 Créditos diversos 1.047.857

Leia mais

Bicicletas Monark S.A.

Bicicletas Monark S.A. Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais) ATIVO Notas 2018 2017 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 3 150.534 158.553 Contas a receber de clientes - 4.209 5.598

Leia mais

Page 1 of 6 Balanço patrimonial 11 de Maio de 2010 Em face da publicação da Lei nº 11.941/2009, DOU 1 de 28.05.2009, este procedimento foi atualizado. Tópicos atualizados: 1. Introdução; 3. Classificação

Leia mais

SUMÁRIO. Prefácio, xv 1 Panorama geral da contabilidade no mundo e no Brasil, 1

SUMÁRIO. Prefácio, xv 1 Panorama geral da contabilidade no mundo e no Brasil, 1 SUMÁRIO Prefácio, xv 1 Panorama geral da contabilidade no mundo e no Brasil, 1 1.1 Introdução, 1 1.2 Exemplos de utilização dos relatórios contábeis, 2 1.3 Impostos calculados com base nos relatórios contábeis,

Leia mais

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DA COMPANHIA AZUL S.A. Nícolas Rérison Bibiano Margarida Peres 1 Márcia Bandeira Landerdahl Maggioni 2

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DA COMPANHIA AZUL S.A. Nícolas Rérison Bibiano Margarida Peres 1 Márcia Bandeira Landerdahl Maggioni 2 INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DA COMPANHIA AZUL S.A. Nícolas Rérison Bibiano Margarida Peres 1 Márcia Bandeira Landerdahl Maggioni 2 1 INTRODUÇÃO Os indicadores econômico-financeiros são instrumentos

Leia mais

Receita Federal. Contabilidade Lista 2. Prof. Anderson Exercícios:

Receita Federal. Contabilidade Lista 2. Prof. Anderson Exercícios: 5.2 - Exercícios: 01. (AFTE/RN 2005 ESAF) Assinale a opção que responde corretamente à questão. ***AJUSTADA*** São grupos e subgrupos que fazem parte do ativo no balanço patrimonial: a) Circulante, Créditos,

Leia mais

Unidade IV CONTABILIDADE. Prof. Jean Cavaleiro

Unidade IV CONTABILIDADE. Prof. Jean Cavaleiro Unidade IV CONTABILIDADE Prof. Jean Cavaleiro Objetivo Essa unidade tem como objetivo interpretar as informações contábeis. Análise e tomada de decisão a partir de dados contábeis. Conhecer os índices

Leia mais

5 Os gastos com aquisição de uma marca devem ser classificadas no seguinte grupo de contas do balanço patrimonial:

5 Os gastos com aquisição de uma marca devem ser classificadas no seguinte grupo de contas do balanço patrimonial: FUCAMP Fundação Carmelitana Mário Palmério FACIHUS Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Curso: Disciplina Ano Letivo: Semestre: Ciências Contábeis 1 Relacione a coluna da direita com a da esquerda:

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR)

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) Page 1 of 6 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) Até 31.12.2007, a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) era obrigatória para as companhias abertas e para as companhias

Leia mais

CONTABILIDADE BÁSICA 7ª Edição CONTABILIDADE BÁSICA 7ª Edição Cap. 05- Balanço Patrimonial Grupo de Contas

CONTABILIDADE BÁSICA 7ª Edição CONTABILIDADE BÁSICA 7ª Edição Cap. 05- Balanço Patrimonial Grupo de Contas 1 CONTABILIDADE BÁSICA 7ª Edição CONTABILIDADE BÁSICA 7ª Edição Cap. 05- Balanço Patrimonial Grupo de Contas J O S É C A R L O S M A R I O N E D I T O R A A T L A S S. A. www.marion.pro.br Contabilidade

Leia mais

Introdução às Técnicas de Análise das DC Padronização das DC

Introdução às Técnicas de Análise das DC Padronização das DC FEA/USP Departamento de Administração Introdução às Técnicas de Análise das DC Padronização das DC Prof. Jerônimo Antunes Objetivo da Análise das DC Extrair informações das demonstrações contábeis para

Leia mais

Balanço Patrimonial Grupo de Contas

Balanço Patrimonial Grupo de Contas Balanço Patrimonial Grupo de Contas Quais são os Grupos de Contas. Critérios de Classificação. Ciclo Operacional. Capítulo 03 Profº Dr. José Carlos Marion MARION, J. Carlos Contabilidade Empresarial. 10.

Leia mais

EAC 0111 Fundamentos de Contabilidade. Prof. Jerônimo Antunes

EAC 0111 Fundamentos de Contabilidade. Prof. Jerônimo Antunes EAC 0111 Fundamentos de Contabilidade Prof. Jerônimo Antunes O é uma das peças que compõe as Demonstrações Contábeis (também denominadas de Demonstrações Financeiras); Obje%vo: apresentar a posição patrimonial

Leia mais

29/03/ :59:49 Pág: 15

29/03/ :59:49 Pág: 15 08.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-30/09/2010 4-31/12/2009 1 Ativo Total 22.295.036 20.243.124 1.01 Ativo Circulante 3.145.840 2.271.123 1.01.01 Disponibilidades

Leia mais

Preparatório para o Exame de Suficiência CFC Momento de Estudar. Aula 02. Contabilidade Introdutória Plano de Contas. Professora: Eliane Reis

Preparatório para o Exame de Suficiência CFC Momento de Estudar. Aula 02. Contabilidade Introdutória Plano de Contas. Professora: Eliane Reis Preparatório para o Exame de Suficiência CFC 2019.1 Momento de Estudar Aula 02 Contabilidade Introdutória Plano de Contas Professora: Eliane Reis Exame de Suficiência CFC 2019.1 Momento de Estudar Eliane

Leia mais

Tribunais - Exercícios AFO e Direito Financeiro Exercício - Contabilidade Alexandre Américo

Tribunais - Exercícios AFO e Direito Financeiro Exercício - Contabilidade Alexandre Américo Tribunais - Exercícios AFO e Direito Financeiro Exercício - Contabilidade Alexandre Américo 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. MÓDULO DE QUESTÕES DE CONTABILIDADE

Leia mais

Contabilidade Gerencial

Contabilidade Gerencial Contabilidade Gerencial Autora: Ivana Ap. Ribeiro Canata Tema 04 Fluxo de Caixa Tema 04 Fluxo de Caixa seções Como citar este material: CANATA, Ivana Ap. Ribeiro. Contabilidade Gerencial: Fluxo de Caixa.

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Balanço Patrimonial Parte 1. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Balanço Patrimonial Parte 1. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Parte 1 Prof. Cláudio Alves A Lei 6.404/76 com suas alterações, a partir do seu artigo 178, define o Balanço Patrimonial, bem como estabelece

Leia mais

26/03/ :46:29 Pág: 3

26/03/ :46:29 Pág: 3 Data-Base - 31/12/29 1.1 - IDENTIFICAÇÃO 1444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/1-8 2.1 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-31/12/29 4-31/12/28 5-31/12/27

Leia mais

CONTABILIDADE GERENCIAL: UMA FERRAMENTA DE GESTAO EM UMA EMPRESA COMERCIAL DE INSUMOS AGRICOLAS 1

CONTABILIDADE GERENCIAL: UMA FERRAMENTA DE GESTAO EM UMA EMPRESA COMERCIAL DE INSUMOS AGRICOLAS 1 CONTABILIDADE GERENCIAL: UMA FERRAMENTA DE GESTAO EM UMA EMPRESA COMERCIAL DE INSUMOS AGRICOLAS 1 Vandriane Fagundes De Souza 2, Euselia Paveglio Vieira 3. 1 Trabalho De Conclusão Do Curso De Graduação

Leia mais

A Geradora Aluguel de Máquinas S.A.

A Geradora Aluguel de Máquinas S.A. Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo Passivo e patrimônio líquido Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) 25.888 67.330 Fornecedores 4.797 8.340 Aplicações financeiras 3.341

Leia mais

Unidade IV AVALIAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas

Unidade IV AVALIAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas Unidade IV AVALIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Walter Dominas Conteúdo da unidade IV 1) Análise do capital de giro Ciclo operacional, Ciclo Econômico e Financeiro Importância do Capital Circulante

Leia mais

Oxiteno S. A. Indústria e Comércio e Sociedades Controladas

Oxiteno S. A. Indústria e Comércio e Sociedades Controladas O x i t e n o Balanço patrimonial em 31 de dezembro C o n s o l i d a d o A t i v o 2001 2000 C i r c u l a n t e Caixa e bancos 8. 469 5. 522 Aplicações financeiras 380. 134 376. 287 Contas a receber

Leia mais

SUMÁRIO. 1. Atos e fatos administrativos Fatos permutativos ou compensativos Fatos modificativos Fatos mistos...

SUMÁRIO. 1. Atos e fatos administrativos Fatos permutativos ou compensativos Fatos modificativos Fatos mistos... SUMÁRIO Capítulo 1 Conceito de contabilidade e patrimônio... 17 1. Conceito... 17 2. Técnicas contábeis... 18 2.1. Escrituração... 18 2.2. Demonstrações contábeis... 18 2.3. Análise de balanços... 18 2.4.

Leia mais

Liquidez Corrente = Liquidez Seca

Liquidez Corrente = Liquidez Seca Os índices de liquidez ou indicadores de liquidez são elementos utilizados pelos analistas para avaliação da situação financeira da empresa, além das análises vertical e horizonta, esse é um elemento importante

Leia mais

Gestão Financeira. Apresentação de práticas de gestão

Gestão Financeira. Apresentação de práticas de gestão Gestão Financeira Apresentação de práticas de gestão Registro financeiro REGIME DE COMPETÊNCIA REGIME DE CAIXA Registro financeiro Objetivos Contábil Fornece dados sobre valor e composição do patrimônio

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DISCIPLINA: ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS I ALUNOS: VINICIUS FERNANDES BRICIO

Leia mais

Dicas 02. Contabilidade Geral. Professores: Gustavo Jubé e Vicente Chagas. Profs. Gustavo e Vicente 1

Dicas 02. Contabilidade Geral. Professores: Gustavo Jubé e Vicente Chagas.  Profs. Gustavo e Vicente 1 Contabilidade Geral Professores: Gustavo Jubé e Vicente Chagas www.pontodosconcursos.com.br Profs. Gustavo e Vicente 1 Classificações do ativo Além de classificar a conta como ativo, precisamos ser proficientes

Leia mais

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 16 NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO NBC T 16.6 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 16 NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO NBC T 16.6 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 16 NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO NBC T 16.6 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Conteúdo Item DISPOSIÇÕES GERAIS 1-12 BALANÇO PATRIMONIAL

Leia mais

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2013

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2013 Elekeiroz S.. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2013 Balanço patrimonial tivo Circulante Nota 31 de dezembro de 2013 31 de

Leia mais

Dersa Desenvolvimento Rodoviário S.A. Balanços patrimoniais

Dersa Desenvolvimento Rodoviário S.A. Balanços patrimoniais Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2014 e 2013 Ativo Nota 2014 2013 Passivo Nota 2014 2013 (Ajustado) (Ajustado) Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa 5 48.650 835 Fornecedores 10

Leia mais

GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO. Envolve a administração dos elementos de giro da empresa.

GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO. Envolve a administração dos elementos de giro da empresa. GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO Envolve a administração dos elementos de giro da empresa. GESTÃO DO ATIVO CIRCULANTE Deve estabelecer a quantidade de caixa necessária para sustentar a atividade operacional da

Leia mais

Balanço Patrimonial. Circulante Compreende obrigações exigíveis que serão liquidadas até o final do próximo exercício social.

Balanço Patrimonial. Circulante Compreende obrigações exigíveis que serão liquidadas até o final do próximo exercício social. Demonstrações Financeiras Demonstrações Financeiras Professor: Roberto César Balanço Patrimonial ATIVO Circulante Compreende contas que estão constantemente em giro - em movimento, sua conversão em dinheiro

Leia mais

Capítulo da subconta em relação à conta, ao subgrupo, grupo ou classe. Exemplo: AV (Disponibilidades/Ativo Circulante) x 100

Capítulo da subconta em relação à conta, ao subgrupo, grupo ou classe. Exemplo: AV (Disponibilidades/Ativo Circulante) x 100 1 Capítulo 10 1. Análise econômico-financeira 1.1. Introdução Qualquer análise das demonstrações financeiras, para ser bem feita e ter utilidade, deverá ser comparada com, pelo menos, um a das alternativas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS EDITAL SEI DIRFACIC Nº 2/2018 Disciplina: CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA I GABARITO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS EDITAL SEI DIRFACIC Nº 2/2018 Disciplina: CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA I GABARITO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS EDITAL SEI DIRFACIC Nº 2/2018 Disciplina: CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA I Valor da Avaliação: 100 PONTOS GABARITO Exame de Suficiência para

Leia mais

Indice de Liquidez Corrente

Indice de Liquidez Corrente ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONARIOS BANCO DO NORDESTE DO BRASIL CNPJ 10.490.464/0001-87 Nº de Ordem 1054 DEMONSTRAÇÃO DOS INDICADORES DE CAPACIDADE DE PAGAMENTO Demonstrações Contábeis Realizadas em 31 de dezembro

Leia mais