GRUPO II GRUPO DE ESTUDO DE PRODUÇÃO TÉRMICA E FONTES NÃO CONVENCIONAIS - GPT

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1 SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GPT a 21 Outubro de 2 Curitiba - Paraná GRUPO II GRUPO DE ESTUDO DE PRODUÇÃO TÉRMICA E FONTES NÃO CONVENCIONAIS - GPT AVALIAÇÃO TÉCNICO - ECONÔMICA E AMBIENTAL DA ELETRIFICAÇÃO DAS MOENDAS VISANDO O ACRÉSCIMO DA GERAÇÃO DE ELETRICIDADE EXCEDENTE DURANTE A COGERAÇÃO COM BIOMASSA NA INDÚSTRIA SUCROALCOOLEIRA Thiago Teodoro Pistore* SIEMENS LTDA Electo Eduardo Silva Lora NEST / IEM / UNIFEI RESUMO O presente trabalho analisa a influência do aumento dos parâmetros de geração de vapor, aplicação de turbinas de condensação com extração e eletrificação dos acionamentos dos dispositivos de preparo e extração sobre a eficiência com que sistemas de cogeração em usinas de açúcar e álcool produzem trabalho. Avalia-se ainda a magnitude da expansão da geração de eletricidade promovida por estas medidas e a atratividade destes projetos de melhoria do ponto de vista econômico, considerando a comercialização de créditos de carbono produzidos por estas plantas. Através de simulações dos sistemas de cogeração de três diferentes usinas com destilarias anexas são determinadas as capacidades de produção e exportação de energia elétrica, eficiência do ciclo para produção de trabalho e consumo de combustível na condição atual de operação e após as alterações propostas, utilizados juntamente aos valores de investimento, custos de operação e manutenção, preço de venda de energia elétrica e créditos de carbono produzidos, na elaboração da análise econômica de cada uma das alternativas. PALAVRAS-CHAVE Cogeração, Eletrificação das Moendas, Eficiência Energética, Créditos de Carbono 1. - INTRODUÇÃO Por se tratar de uma fonte renovável de energia, cuja aplicação traz vantagens do ponto de vista ambiental, por apresentar potencial técnico de melhoria da eficiência energética e por constituir uma oportunidade de diversificação dos produtos das usinas (eletricidade e créditos de carbono), a elevação da eficiência e a expansão da produção de eletricidade dos sistemas de cogeração no setor sucroalcooleiro merecem ser analisadas, assim como a sua viabilidade econômica. Desta maneira, este trabalho visa determinar através de simulações as capacidades de produção e exportação de energia elétrica, eficiência do ciclo para a produção de trabalho e consumo de combustível dos sistemas de cogeração de três diferentes usinas com destilarias anexas na condição atual de operação e após alterações de sua configuração e avaliar economicamente cada uma das novas proposições, considerando os valores de investimento, custos de operação e manutenção, preço de venda de energia elétrica e créditos de carbono produzidos. Por fim é realizada a análise de sensibilidade de cada uma das propostas em relação às variações dos preços do bagaço, energia elétrica e investimentos necessários, assim como frente à consideração dos benefícios provenientes da venda dos créditos de carbono. Os detalhes das simulações realizadas e dos resultados obtidos são apresentados em (1). *Av. Charles Schneider, s/n CEP 124- Taubaté SP BRASIL Tel.: (12) Fax: (12) thiago.pistore@siemens.com

2 USINAS AVALIADAS Considerando a grande diversidade das usinas sucoralcooleiras existentes no Brasil no que se refere à capacidade de moagem de cana e grau de desenvolvimento tecnológico dos seus sistemas de cogeração foram selecionadas três usinas de açúcar com destilarias anexas que pudessem representar as seguintes situações: Usina A, de pequeno porte e com sistema de cogeração não modernizado; Usina B, de grande porte e com sistema de cogeração não-modernizado e Usina C, de grande porte com sistema de cogeração parcialmente modernizado. Os critérios pequeno e grande porte se referem às capacidades de moagem de respectivamente 37 ton/h e 9 ton/h. Já o critério sistema de cogeração modernizado foi estabelecido como medida do grau de desenvolvimento tecnológico das usinas estudadas e está associado à geração de vapor em altos parâmetros (> 6 bar C), à eletrificação dos acionamentos dos dispositivos de preparo e extração (linhas de moagem) e à utilização de turbinas de condensação com extração para a produção de eletricidade. No caso das usinas A e B nenhuma destas condições é satisfeita e na Usina C o sistema apresenta em parte as características mencionadas, o que permite que se proponham as melhorias tecnológicas de suas plantas de cogeração. Os dados básicos dos sistemas de cogeração de cada uma das usinas estão contidos na Tabela 1. TABELA 1 Dados básicos dos sistemas de cogeração das usinas avaliadas Usina A Usina B Usina C Capacidade de Moagem [ton/h] Geração de Vapor [ton/h] ; ; 3 Parâmetros do Vapor [bar C] 1 3 4; 3 2; 4 Número de Caldeiras 1 3 1; 4 1; 2 Consumo de Vapor de Processo [ton/h] ; 31 34; 19 Pressão Vapor Processo [bar abs] 1 2,3 2,; 22 2,; 22 Produção de Eletricidade [MW] 2,1 /, 24,4 / 1, 8, / 32, Produção de Potência Mecânica [MW] 2 4,9 /, 16, /, 12,28 /,98 Exportação de Eletricidade [MW] 2, /, 11,9 /, 42,4 / 28, Consumo de Bagaço [ton/h] 2 83 / 21 / / 67 Acionamento do Preparo e Extração 3 TSE Parte TSE, TME Parte TSE, TME, ME Turbinas para Produção de Eletricidade 1,4 CP CP CEST; CP NOTAS: 1 X; Y referem-se aos distintos níveis de pressão; 2 X / Y referem-se aos valores nos períodos de safra / entressafra; 3 TSE turbina de simples estágio, TME turbina de múltiplo estágio, ME motor elétrico; 4 CP turbina de contra pressão, CEST turbina de condensação com extração ALTERNATIVAS PROPOSTAS A modernização dos sistemas de cogeração baseia-se essencialmente na elevação dos parâmetros de vapor vivo produzido, eletrificação dos acionamentos das linhas de moagem e aplicação de turbinas de condensação com extração para a produção de energia elétrica. Este arranjo visa aumentar a eficiência com que os sistemas de cogeração produzem trabalho, bem como a capacidade de produção de energia elétrica destas plantas, elevando os excedentes destinados à exportação. O incremento dos valores de pressão e temperatura de vapor vivo é realizado por meio de substituição ou reforma das caldeiras existentes. Esta ação promove ainda o aumento da eficiência das caldeiras até 87%, considerando valores ótimos da temperatura dos gases de exaustão, na faixa de 13 a 14 C (2). Os patamares de pressão escolhidos foram 43, 66 e 82 bar abs, definidos como média pressão (MP), alta pressão (AP) e extra-alta pressão (EAP) respectivamente. A eletrificação das linhas de preparo e extração consiste em aplicar motores de indução trifásicos em substituição as turbinas de contra-pressão existentes. Foram considerados motores de baixa tensão alimentados por inversores de freqüência no caso das moendas, que exigem controle de velocidade, e motores de média tensão com partida direta para os dispositivos de preparo (niveladores, picadores e desfibradores), que operam a velocidade constante. A designação desta condição é indicada pela letra E (eletrificado). O emprego de turbinas de condensação com extração (CEST) para a produção de energia elétrica visa garantir o suprimento de vapor de processo no período de safra através da operação da máquina com a extração aberta e a exportação de certo montante de energia durante a entressafra condensando o vapor admitido, uma vez que os consumidores de vapor estão desativados. Além disso, esta substituição permite aplicar turbinas com maior eficiência, o que por sua vez aumenta a eficiência global do ciclo. O critério que define a capacidade dos equipamentos é o atendimento das demandas de vapor de processo, potência mecânica e energia elétrica durante a operação na safra. As subseções 3.1, 3.2 e 3.3 apresentam as distintas propostas para cada uma das usinas estudadas. Cada um dos casos abordados pode ser identificado pela letra correspondente à usina seguida das letras E, MP, AP e EAP conforme definido nesta seção.

3 3 3.1 Usina A Pra a Usina A foram consideradas as seguintes configurações alternativas: AE Eletrificação, geração de vapor em 22 bar abs, instalação de CEST de 19 MW; AMP Eletrificação, geração de vapor em 22; 38 bar abs, instalação de CEST de 22, MW; AAP Eletrificação, geração de vapor em 66 bar abs, instalação de CEST de 36, MW; AEAP Eletrificação, geração de vapor em 82 bar abs, instalação de CEST de 4 MW. O valor da pressão do caso AMP igual a 38 bar abs diverge da definição da seção 3. em virtude da existência de uma caldeira que pode operar a essa pressão na usina, o que elimina a necessidade de modificação da geração de vapor. 3.2 Usina B As seguintes configurações foram consideradas para a Usina B: BE Eletrificação, geração de vapor em 22; 43 bar abs, instalação de CEST de 3 MW; BMP Eletrificação, geração de vapor em 43 bar abs, instalação de CEST de 41 MW; BAP Eletrificação, geração de vapor em 43; 66 bar abs, instalação de CEST de 8, MW; BEAP Eletrificação, geração de vapor em 43; 82 bar abs, instalação de CEST de 63 MW. A parte da Usina B que produz vapor em 43 bar abs e uma das turbinas que opera a essa pressão foram mantidas, por isso a presença deste nível de pressão em todas as alternativas. 3.3 Usina C Para a Usina C foram consideradas as seguintes configurações: CE Eletrificação, geração de vapor em 43; 66 bar abs, instalação de CEST de 3 MW; CAP Eletrificação, geração de vapor em 66 bar abs, instalação de CEST de 6 MW; CEAP Eletrificação, geração de vapor em 66; 82 bar abs, instalação de CEST de 7 MW. O caso CMP não foi considerado para esta usina, pois isto implicaria em reduzir a pressão da parte que opera em 66 bar abs, o que não é de interesse deste estudo SIMULAÇÕES DOS SISTEMAS DE COGERAÇÃO 4.1 Metodologia Empregada O software GateCycle V..1 da GE Enter Software foi empregado para a realização das simulações e consiste em uma ferramenta capaz de realizar análises em regime permanente de sistemas térmicos, como sistemas de cogeração de usinas de açúcar e álcool. O programa conta ainda com outras funcionalidades como análise geral de ciclos para usinas térmicas ou de cogeração, fornecendo informações referentes ao desempenho operacional em todos os pontos da planta, incluindo eficiência global e produção de energia, simulação da performance de sistemas existentes em pontos de carga fora em condições de operação diferentes da nominal e previsão dos efeitos de alterações propostas ou melhorias de sistemas existentes (3). A primeira etapa das simulações corresponde à montagem de um modelo e ajuste de seus parâmetros operacionais e valores de eficiência dos equipamentos, de maneira a refletir a condição atual de operação da usina. Este modelo (identificado como B) servirá de referência para a avaliação do acréscimo de eficiência para a produção de trabalho (EFF) e da quantidade exportada de eletricidade resultante das modificações esquemáticas e paramétricas propostas na Seção 3. O modelo modificado correspondente a cada variante permite determinar a eficiência de produção de trabalho, consumo de combustível e geração específica de eletricidade por tonelada de cana processada. A Figura 1 traz os modelos de referência (B) e modificado (AP) da Usina A, como exemplo: AUX3 AUX2 AUX1 S13 S12 S4 HDR1 ST2 MODEL: CASE: POWER: HR: EFF: ESB ESB AUX2 AUX1 S12 S3 S19 HDR1 ST1 MODEL: CASE: POWER: HR: EFF: ESAP ESAP S S14 S17 S3 ST1 S7 S16 S6 GEAR1 GEN1 S14 S17 S16 S6 GEAR1 S11 S V1 GEN1 V1 S HDR2 S2 HDR2 S19 S2 HDR3 CT1 S2 HDR3 S2 M1 S8 MU1 S21 CND1 S24 S2 S26 MU1 S21 S22 Processo 2,3 [bar abs] PUMP3 S8 Processo 2,3 [bar abs] PUMP1 S18 S23 PUMP1 PUMP2 (a) (b) FIGURA 1 exemplos de sistema (ES) de cogeração da Usina A - caso base (a) e caso alta pressão (b)

4 4 4.2 Resultados Os resultados obtidos são apresentados nas Figuras 2, 3 e 4. A simbologia utilizada nas mesmas é: η w eficiência para a produção de trabalho, %; W prod potência produzida, MW; EE exportada eletricidade exportada, MW; kwh ee /t cana geração específica de eletricidade, kwh/tc, e; m comb consumo de combustível (bagaço), ton/h. Como potência produzida deve ser entendida a soma da produção de potência elétrica e potência mecânica. η [%] Pressão do Vapor [bar abs] / AB AE AMP AAP AEAP (a) Safra η [% ] Pressão do Vapor [bar abs] / AB AE AMP AAP AEAP (b) Entressafra Pressão do Vapor [bar abs] / AB AE AMP AAP AEAP (c) Safra Pressão do Vapor [bar abs] / AB AE AMP AAP AEAP (d) Entressafra m com b[t/h ] FIGURA 2 Resultados da simulação da Usina A: eficiência para produção de trabalho, potência total produzida e energia elétrica exportada vs. caso estudado safra (a) e entressafra (b); energia elétrica produzida por tonelada de cana processada e consumo de combustível vs. caso estudado safra (c) e entressafra (d) η [% ] 22/43 22/43 22/43 43/66 43/82 BB BE BMP BAP BEAP (a) Safra η [%] /43 22/43 22/43 43/66 43/82 BB BE BMP BAP BEAP (b) Entressafra /43 22/43 22/43 43/66 43/82 BB BE BMP BAP BEAP (c) Safra /43 22/43 22/43 43/66 43/82 BB BE BMP BAP BEAP (d) Entressafra FIGURA 3 Resultados da simulação da Usina B: eficiência para produção de trabalho, potência total produzida e energia elétrica exportada vs. caso estudado safra (a) e entressafra (b); energia elétrica produzida por tonelada de cana processada e consumo de combustível vs. caso estudado safra (c) e entressafra (d)

5 η [% ] /66 43/ /82 CB CE CAP CEAP (a) Safra η [% ] /66 43/ /82 CB CE CAP CEAP (b) Entressafra W prod / EEexportada[MW ] /66 43/ /82 CB CE CAP CEAP (c) Safra /66 43/ /82 CB CE CAP CEAP (d) Entressafra FIGURA 4 Resultados da simulação da Usina C: eficiência para produção de trabalho, potência total produzida e energia elétrica exportada vs. caso estudado safra (a) e entressafra (b); energia elétrica produzida por tonelada de cana processada e consumo de combustível vs. caso estudado safra (c) e entressafra (d).. - CRÉDITOS DE CARBONO Sistemas de cogeração utilizando biomassa como combustível são empreendimentos elegíveis como projetos de redução de emissões no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo MDL, estabelecido pelo Protocolo de Kyoto. Este mecanismo permite a emissão de Certificados de Emissões Reduzidas, que podem ser comercializados com países que possuam metas de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) definidas pelo Protocolo. O cálculo da contribuição do empreendimento com a redução de emissões foi executado de acordo com a metodologia Econergy (4), registrada e aprovada pelo Quadro de Mudanças Climáticas da ONU, e que considera exatamente projetos de cogeração com biomassa. De acordo com esta metodologia os créditos de carbono correspondem à quantidade GEE evitada pela implantação do projeto. Para isso é necessário determinar a quantidade destes gases gerada pelo projeto e a linha de base, que corresponde à quantidade de GEE produzida caso o projeto não se realize. A diferença entre estes dois valores é então a redução de emissões líquida (ER liq promovida pelo projeto, dada por: ERliq = EEb Cb ( EE p EEant ) C p S L p [.1] sendo: EE b - energia elétrica produzida pelo sistema elétrico deslocada pela implantação do projeto em MWh; C b - fator de emissões para a energia elétrica produzida pelo sistema elétrico, ou seja, linha de base margem combinada ou operacional em tco 2 e/mwh; EE p - energia elétrica exportada à rede considerando o projeto em MWh; EE ant - média de energia elétrica exportada nos último três anos antes da implantação do projeto em MWh; C p - fator de emissões para o projeto em tco 2 e/mwh; S - variação de emissões devido ao consumo de combustíveis fósseis por sistemas desconectados da rede,em tco 2 e; L p - emissões devido a vazamento, ou seja, utilização de combustível fóssil por antigos consumidores do bagaço aplicado ao projeto, em tco 2 e; Considerando que o fator de emissões do projeto de cogeração é nulo por utilizar biomassa como combustível, que o projeto não produz variações de emissões em plantas desconectadas do sistema elétrico (assumindo que a usina não comercializa bagaço para produção de energia em plantas isoladas) e que o projeto não apresenta vazamentos (assumindo que a usina não comercializa bagaço para fins energéticos) é possível simplificar a equação.1: ERliq = ( EE p EEant ) Cb [.2] Sendo o valor de C b igual a 64 tco 2 /GWh para o primeiro período de 7 anos dos projetos de cogeração analisados e de 69 tco 2 /GWh para os 2 períodos de 7 anos restantes, do total de 21 anos levados em conta.

6 ANÁLISE ECONÔMICA DAS ALTERNATIVAS Uma vez definidos os parâmetros técnicos dos sistemas estudados é possível associar os valores de energia elétrica adicional exportada e do consumo adicional de bagaço obtidos a parâmetros econômicos para a elaboração dos fluxos de caixa e calculo da taxa interna de retorno (TIR) e do valor presente líquido (VPL) de cada um dos investimentos propostos. 6.1 Critérios Considerados Os critérios gerais utilizados nas avaliações econômicas são dados a seguir: Duração do projeto 21 anos / periodicidade anual; Taxa de juros para cálculo do Valor Presente Líquido (VPL) de %; Duração da safra 2 dias; Duração da entressafra dias; Emissões reduzidas líquidas: ano 1 a 7 64 tco 2 /GWh e ano 8 a tco 2 /GWh; Investimento distribuído, sendo 8% na data e os 2% restantes no ano 1; Custos de operação calculados com base em três turnos diários com 2 operadores cada, correspondente a R$ 648., por período, somente ao longo do período de entressafra, pois as plantas já são operadas durante a safra; Custos de manutenção iguais a 1% dos investimentos em caldeiras, turbogeradores, acionamentos elétricos e conexão com a rede; Os preços do MWh, tonelada de bagaço e tco 2 considerados foram R$93,, R$3, e R$,, respectivamente. Não foi considerada a incidência de impostos. 6.2 Resultados Obtidos Os resultados obtidos são dados pelos gráficos da Figura apresentados a seguir: TIR [%] TIR Investimento VPL Pressão Vapor [bara] 22 22/ AE AMP AAP AEAP Usina (a) Investimento / VPL [mi R$] TIR [%] TIR Investimento VPL Pressão Vapor [bara] 22/43 22/43 43/66 43/82 BE BMP BAP BEAP Usina (b) Investimento / VPL [mir$] TIR [%] TIR Investimento VPL Pressão Vapor [bara] 43/ /82 CE CAP CEAP Usina (c) Investimento / VPL [mir$] Custo Limite Tonelada do Bagaço [R$] Usina A Usina B Usina C E MP AP EAP (d) FIGURA Resultados da análise econômica das Usinas A (a), Usina B (b), Usina C (c) e custo limite da tonelada de bagaço para cada configuração proposta (d). Vale mencionar aqui que a passagem dos sistemas de AP (66 bar abs) para EAP (82 bar abs) não produz praticamente nenhuma melhora dos indicadores de viabilidade econômica dos projetos.

7 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE O objetivo da análise de sensibilidade é complementar as avaliações econômicas considerando distintos cenários para parâmetros tais como custo do bagaço, preço da energia elétrica e custo do investimento. Estas avaliações são especialmente importantes na determinação da influência da variação destes parâmetros sobre a viabilidade dos empreendimentos propostos. Ênfase é dada à variação do custo do bagaço em virtude das grandes alterações de preço apresentadas por este insumo. O valor máximo da tonelada de bagaço para o qual o investimento é viável é determinado para cada uma das configurações estudadas (ver Figura.d). 7.1 Cenários Considerados Os cenários assumidos foram os seguintes: Custo da tonelada de bagaço adicional consumido: R$ 24, (redução do valor base em 2%), R$ 36, (aumento do valor base em 2%), R$, (preço de pico que ocorre em períodos de alta demanda pelo insumo); Custo do MWh: R$ 13, (aumento do valor base em 1%), R$ 111,6 (aumento do valor base em 2%), R$ 12, (indicação de preço do valor do MWh apontada pelo setor sucroalcooleiro para o PROINFA ()); Custo do Investimento: foram considerados a redução do valor base em 1% e o aumento do valor base também em 1%. O último aspecto avaliado durante a análise de sensibilidade é a eliminação da receita com créditos de carbono, considerada em todos os cálculos de viabilidade apresentados na seção 6., com o intuito de identificar a contribuição deste parâmetro para a viabilidade dos investimentos, determinando assim a influência do fator ambiental sobre a atratividade dos projetos. Para cada uma das condições mencionadas acima, foram definidos os novos valores de TIR e VPL. 7.2 Resultados Obtidos Embora a alteração dos cenários provoque alterações da TIR e VPL de todos os empreendimentos, somente em alguns casos estas variações alteram a condição de atratividade dos investimentos, ou seja, inviabilizam projetos viáveis nas condições básicas propostas (ver seção 6.2) e vice-versa. A seguir são apresentadas as ocasiões em cada uma das alternativas propostas sofrem alteração da condição de viabilidade: AE inviável, passa a ser atrativo para redução do custo da tonelada de bagaço abaixo de R$ 2,91 ou aumento do valor da energia elétrica em mais de 1%. AMP viável, deixa de ser atrativo para custo da tonelada de bagaço superior a R$ 32, ou se os benefícios provenientes da venda de créditos de carbono forem eliminados; BE inviável, passa a ser atrativo para redução do custo da tonelada de bagaço abaixo de R$ 22,2 ou aumento do valor da energia elétrica acima de R$12,/MWh. BMP inviável, passa a ser atrativo para redução do custo da tonelada de bagaço abaixo de R$ 28,6 ou aumento do valor da energia elétrica em 1% ou redução do custo do investimento em 1%. CE inviável, passa a ser atrativo para redução do custo da tonelada de bagaço abaixo de R$ 23,48 ou aumento do valor da energia elétrica em mais de 1%; CAP viável, deixa de ser atrativo para custo da tonelada de bagaço superior a R$ 34,1 ou se os benefícios provenientes da venda de créditos de carbono forem eliminados; CEAP viável, deixa de ser atrativo para custo da tonelada de bagaço superior a R$ 32,62 ou se os benefícios provenientes da venda de créditos de carbono forem eliminados; Os casos AAP, AEAP, BAP e BEAP são viáveis em todas ocasiões estudadas CONCLUSÕES As simulações realizadas demonstram que há grande potencial técnico de expansão da produção de eletricidade através da eletrificação dos acionamentos dos dispositivos de preparo e extração e utilização de CEST operando com altos parâmetros, principalmente nas faixas de 66 bar 2 ºC e 82 bar 4 ºC. Os estudos comprovam ainda que a aplicação das técnicas sugeridas promove a elevação da eficiência do ciclo para a produção de trabalho. Todas alternativas estudadas apontam para valores de eficiência superiores aos encontrados na condição atual de operação dos sistemas de cogeração das usinas. A melhoria da eficiência obtida através do emprego de altos parâmetros de vapor e da conversão centralizada da energia térmica do vapor em trabalho, utilizando turbinas de condensação com extração se deve ao aumento do salto entálpico obtido e também do acréscimo de eficiência proveniente da utilização de sistemas eficientes de conversão de energia. Como a contribuição individual de cada componente é essencial para a obtenção de uma alta eficiência global para o ciclo, é importante considerar equipamentos e soluções que operem de maneira eficiente, como os acionamentos elétricos de alto rendimento e as turbinas de condensação com extração de alta eficiência sugeridos. A análise econômica indica que o desenvolvimento do potencial técnico identificado através das simulações é viável na maioria das ocasiões.

8 8 As configurações que apresentaram os melhores resultados nas três usinas analisadas (alta pressão) corroboram as conclusões obtidas a partir das simulações, em que a elevação dos parâmetros de vapor tem seu efeito atenuado à medida que os seus valores vão sendo aumentados (casos AP x EAP). A aplicação de altas pressões e temperaturas para a geração de vapor está limitada pelos custos crescentes dos materiais empregados na fabricação da caldeira, turbina e linhas de alta pressão. Os investimentos necessários se elevam a uma taxa maior que as receitas, reduzindo a atratividade dos empreendimentos. Observa-se também que quanto maior o grau de desenvolvimento tecnológico de um sistema de cogeração da usina menores são as taxas de atratividade dos investimentos em melhoria da planta. Isto se deve a necessidade de investimentos mais elevados para a geração da mesma receita. A comparação entre os casos da Usina A e da Usina C demonstra claramente os diferentes potenciais de melhorias, que se refletem nas distintas taxas de atratividade. Embora a maioria das alternativas estudadas seja viável economicamente, o tempo de retorno dos investimentos, que varia de 3 a anos, pode dificultar a sua realização. Não se deve perder de vista que em uma usina os investimentos em cogeração concorrem com investimentos para ampliação da capacidade de produção de açúcar e álcool, que tem maturação mais rápida que investimentos típicos em produção de energia elétrica. A atratividade destes investimentos também é prejudicada por se tratar de substituições de equipamentos existentes e muitas vezes já amortizados. Desta maneira estima-se que a consideração de sistemas de cogeração com CEST e altos parâmetros e eletrificação do preparo e extração para novas usinas promovam ganhos ainda maiores que os obtidos com o emprego destas soluções em plantas existentes. A avaliação da variação da atratividade dos investimentos frente a oscilações do preço do bagaço adicional necessário para a operação das plantas modernizadas indica que elevações deste parâmetro têm maior influência sobre a viabilidade das configurações em que os montantes de energia exportada são menos expressivos. Embora o efeito destes aumentos de custo sobre o resultado econômico dos casos que apresentam valores de exportação de energia mais altos também se mostre negativo, maiores preços da eletricidade são capazes de reequilibrar a situação econômica destes arranjos. Com base nos valores de emissões reduzidas e preços correntes de eletricidade e dos créditos de carbono, a comercialização destes créditos contribui com uma receita equivalente a cerca de 1% do valor obtido com a venda de eletricidade. Esta parcela da receitas tem forte influencia sobre a taxa de atratividade, sendo que sua exclusão provoca reduções que vão de a 8% da taxa de retorno dos investimentos estudados. Em alguns casos a eliminação destes benefícios inviabiliza as propostas de melhoria. Assim, conclui-se que estes créditos devem ser sempre explorados como forma de melhorar a atratividade dos investimentos em produção de energia elétrica nas usinas de açúcar e álcool, sendo que em alguns casos serão decisivos para tornar o projeto viável. O uso de sistemas com eficiência mais elevada traz vantagens ambientais, pois permite produzir mais energia a partir da mesma quantidade de combustível e de emissões REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (1) PISTORE, T.T. Avaliação Técnico-Econômica e Ambiental da Eletrificação das Moendas na Indústria Sucroalcooleira. UNIFEI - Brasil. (2) LORA, E.E.S., PARAMONOV, A.P., KARAVLIOV, D.A., ARRIETA, F.P., TEIXEIRA, F.N. Sobre la Temperatura Optima de los Gases de Escape en Calderas para Bagazo Acopladas a Sistemas de Cogeneración con la Comercialización de Excedentes de Electricidad. Conferencia Internacional Diversificación. Cuba. (3) GE ENTER SOFTWARE. GateCycle Overview. USA / Austria. (4) ECONERGY BRAZIL. Vale do Rosário Bagasse Cogeneration: a GHG Emission Reductions Project Activity in Brazil - CMD Project Design Document. Brasil. () BRASIL ENERGIA, Especial Cogeração: Usineiros de olho no Proinfa. No 28. março/24. p. 62. Brasil (6) USINAS SUCROALCOOLEIRAS. Comunicações Pessoais com Responsáveis pelas Áreas de Utilidades das Usinas estudadas. Brasil (7) SIEMENS. Comunicações Pessoais com Representantes das Unidades de Negócios Energia e Automação Industrial. Brasil.

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