El Farol Bar Problem e Jogo Minoritário: uma introdução à econofísica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "El Farol Bar Problem e Jogo Minoritário: uma introdução à econofísica"

Transcrição

1 El Farol Bar Problem e Jogo Minoritário: uma introdução à econofísica (El Farol Bar Problem and Minority Game: An introduction to econophysics) Diogo de Toledo Bertulino 1, Diego O. Nolasco 1,2 1 Curso de Física - Universidade Católica de Brasília 2 Programa de Pós-Graduação em Ciências Genômicas e Biotecnologia Universidade Católica de Brasília Propõe-se nesse trabalho um estudo do El Farol Bar Problem e do Jogo Minoritário, a partir dos conceitos de racionalidade limitada e raciocínio indutivo na tomada de decisões em situações cotidianas, quando o número de agentes é grande. Nesses casos, verifica-se a impraticabilidade da Teoria dos Jogos. As novas linhas de pensamento, principalmente as propostas pelo Jogo Minoritário, revelam grande importância para o estudo da Econofísica porque servem de instrumento para a análise de situações reais, como mercados financeiros. Palavras-chave: El Farol Bar Problem, Jogo Minoritário, Teoria dos Jogos, Econofísica, modelos mercadológicos. The purpose in this paper is to make a study about the El Farol Bar Problem and the Minority Game, based on the concepts of bounded rationality and inductive reasoning in everyday situation decision-making, when there is a large number of players. In such cases, Game Theory is impractical. Those new thoughts, especially the ones proposed by the Minority Game, reveal great importance for studies in the field of Econophysics, as they are an essential tool for real situations analysis, like financial markets. Keywords: El Farol Bar Problem, Minority Game, Game Theory, Econophysics, market models. 1. Introdução Nos últimos anos, a Econofísica se tornou uma das áreas de grande interesse de cientistas, principalmente físicos e economistas. Isso ocorreu devido à possibilidade de modelagem de comportamentos econômicos por meio de teorias físicas vastamente conhecidas. A Teoria dos Jogos, um ramo da matemática aplicada, tem-se mostrado de grande aplicação em várias áreas do conhecimento, mas principalmente em Economia, devido ao estudo da tomada racional de decisões estratégicas. Porém, em situações onde o número de agentes é grande, a análise das possibilidades de estratégias à luz da Teoria dos Jogos torna-se extremamente complexa. 1

2 Assim, novas linhas de pensamento com base no raciocínio indutivo foram exploradas, nas quais os métodos utilizados incorporam a racionalidade humana. No presente trabalho são analisados o El Farol Bar Problem (Arthur, 1994) e o Jogo Minoritário (Challet e Zhang, 1997). No El Farol Bar Problem, discutem-se os conceitos de racionalidade limitada e raciocínio indutivo em situações de tomada de decisão. No Jogo Minoritário, seguindo a mesma linha de pensamento, são explorados experimentos computacionais com o objetivo de analisar a dinâmica comportamental dos agentes. Neste trabalho realizou-se uma análise dos estudos mencionados, com o objetivo de verificar a importância dessas ideias no entendimento das interações humanas, especialmente as de caráter econômico, como no mercado financeiro. 2. Referencial Teórico 2.1 Teoria dos Jogos A Teoria dos Jogos é um ramo da matemática aplicada que foi originalmente utilizada em ciências humanas, principalmente em economia ciências políticas e relações internacionais, e tem sido aplicada em uma vasta área de assuntos como biologia, ciência da computação e filosofia. Tem-se considerado que o campo da Teoria dos Jogos tornou-se firmemente estabelecido em 1944 com o livro Theory of Games and Economic Behavior de John Von Neumann e Oskar Morgenstern (Sinha et al., 2011). Pode-se dizer que o termo Jogo é uma situação em que os jogadores, também conhecidos como participantes, tomam decisões estratégicas, ou seja, decisões que levam em consideração as atitudes e respostas de todos os jogadores (Pindyck, 2010). Assim, a Teoria dos Jogos dedica-se à análise dessas interações estratégicas (Varian, 2006). Uma maneira de se representar um jogo é construir uma Matriz de Ganhos de um Jogo, a qual contém as possíveis jogadas dos jogadores e os payoffs, ou seja, os valores associados a um resultado possível (Varian, 2006). Um exemplo de jogo seria: um professor propõe para dois alunos escolherem entre as letras e. Se ambos os alunos escolherem a letra, 2

3 ambos terão nota 8 naquela matéria. Se ambos os alunos escolherem a letra, ambos terão nota 9. E se apenas um escolher a letra, este terá nota 10 e o outro terá nota 7. A matriz de ganhos do jogo é a seguinte: Figura 1: Jogo das Notas representado pela Matriz de Ganhos do jogo. O primeiro número de cada célula é o payoff do Aluno, já o segundo número corresponde ao payoff do Aluno. Define-se estratégia como um plano de ação para o jogo. No jogo citado, as estratégias são escolher a letra ou a. Analisando a matriz, qual seria a melhor estratégia para o Aluno? Se ele optar pela letra ele pode obter notas 8, se o Aluno optar pela letra ou 10, se o Aluno optar pela letra. Se o Aluno optar pela letra, ele pode obter notas 7, se o Aluno optar pela letra ou 9, se o Aluno optar pela letra. Assim, conclui-se que a opção pela letra é melhor do que a letra, independentemente da escolha do Aluno, pois suas notas podem ser melhores. O mesmo ocorre para o Aluno, já que os payoffs são os mesmos. Dessa forma, define-se que a opção pela letra é a estratégia dominante. Assim, pode-se dizer que estratégia dominante é a estratégia ótima, ou seja, que resulta em melhor payoff, independentemente, das escolhas de estratégias dos outros jogadores (Pindyck, 2010). Um problema muito semelhante a esse é o famoso Dilema do Prisioneiro, um dos jogos mais conhecidos na área, tratando-se de uma situação em que dois prisioneiros, comparsas num crime, eram interrogados separadamente. Cada prisioneiro tinha uma escolha de confessar o crime ou negá-lo. Se apenas um deles confessasse o crime, ele seria libertado e o outro seria condenado a seis meses de prisão. Se ambos confessassem, ambos passariam três meses na prisão. E se ambos prisioneiros negassem, ambos 3

4 passariam apenas um mês na prisão. A matriz de ganhos desse jogo está representada abaixo: Figura 2: Dilema do Prisioneiro. Analisando a melhor estratégia para cada jogador, também conhecida como estratégia ótima, pode-se dizer que se o jogador escolhe confessar, então a melhor estratégia para o jogador também é confessar, pois ele ficaria apenas três meses preso. Já se o jogador escolhe negar, então a melhor estratégia para o jogador é confessar. Assim vemos que a opção confessar é uma estratégia dominante. O mesmo acontece para o jogador com relação ao jogador. Utilizando marcações circulares para o jogador e marcações quadrangulares para o jogador, temos a matriz dos ganhos com as estratégias ótimas para cada jogador. Figura 3: Dilema do Prisioneiro e marcações das estratégias ótimas para cada jogador dependendo da estratégia do oponente. Assim, diz-se que o par de estratégias confessa é um equilíbrio de estratégias dominantes, pois é a melhor combinação de respostas para ambos os jogadores, independentemente da estratégia de cada jogador. Porém, existe 4

5 a possibilidade de jogos sem a existência de estratégias dominantes para todos os jogadores, ou mesmo, sem a existência de quaisquer estratégias dominantes. Analisemos a matriz de ganhos do Dilema do Prisioneiro Modificado abaixo: Figura 4: Dilema do Prisioneiro Modificado. Percebe-se que o jogador A não possui mais uma estratégia dominante. Dessa forma, qual seria a melhor estratégia para o jogador A? Para responder tal questão, o jogador A deve posicionar-se frente às condições do jogador B. Assim, analisando as estratégias do jogador B, percebe-se que ele ainda detém a estratégia confessa como estratégia dominante. Logo, o jogador A supõe que o jogador B escolherá a estratégia confessa, pois é sua estratégia ótima. Assim, sua melhor estratégia para esse caso também é confessa, pois é preferível uma pena de 3 meses ao invés de uma pena de 6 meses. Assim, o equilíbrio do jogo ocorre devido ao jogador A escolher sua melhor estratégia, dado a decisão do jogador B, e o jogador B escolhe sua melhor estratégia, dado a decisão do Jogador A. Tal situação é dita como um equilíbrio de Nash. Ou seja, um equilíbrio de Nash é um par de estratégias na qual cada jogador escolhe uma estratégia ótima em função das ações dos outros jogadores (Pindyck, 2010). Percebe-se que a definição de equilíbrio de Nash é mais geral do que a de equilíbrio de estratégias dominantes, pois essa ocorre qualquer que seja a estratégia dos oponentes. Assim, equilíbrio de estratégias dominantes é um caso especial do Equilíbrio de Nash. Existem jogos onde há mais de um Equilíbrio de Nash e podem existir casos sem a existência de tal equilíbrio. No caso do Dilema do Prisioneiro Modificado, como nos anteriores, vemos que o equilíbrio de Nash não coincide com a melhor combinação de 5

6 respostas para ambos jogadores. No caso do Jogo das Notas, a melhor estratégia seria se ambos escolhessem a letra ficando ambos com nota 9. Nos casos do Dilema do Prisioneiro e no Dilema do Prisioneiro Modificado, a melhor estratégia seria se ambos negassem o crime, ficando presos apenas um mês. No Dilema do Prisioneiro, mesmo que o jogador soubesse que o jogador escolherá a opção negar, sua estratégia ótima para este caso é confessar, pois não existe nenhuma obrigação para que ele não o faça. Ou seja, escolhas racionais podem levar a resultados ruins. Nesse caso o equilíbrio de Nash também é chamado de Pareto ineficiente (Polak, 2007). Agora, e se esse jogo fosse repetido? Digamos que esse jogo seja repetido um número finito de vezes. Por exemplo, três vezes. Suponha-se a análise da terceira rodada. Nesse caso, pode-se dizer que é provável que os jogadores escolham a estratégia dominante, pois jogar a última vez é como jogar uma só vez. Se pensarmos na segunda jogada, como na terceira jogada cada jogador escolherá a estratégia dominante, então se pode dizer que a escolha da estratégia dominante neste caso também é provável, pois cada jogador não quer ser enganado, e ser passado para trás. Assim, se não existir um meio de impor a cooperação entre os jogadores, não haverá um meio de impor cooperação nas outras jogadas (Varian, 2006). Porém, se o jogo tiver um número ilimitado de repetições, pode-se tentar impor um meio de cooperação dos outros jogadores, se ele não cooperar nessa jogada, você pode se recusar a cooperar na próxima jogada. 2.2 Racionalidade Limitada e Raciocínio Indutivo De acordo com Arthur (1994), o tipo de raciocínio utilizado para encontrar soluções de problemas em economia é o raciocínio lógico, dedutivo. Porém, muitos destes problemas a serem enfrentados são de alta complexidade e de difícil, se não impossível, solução dedutiva. Como exemplo, podemos citar o Jogo da Velha, onde se pode determinar uma solução totalmente racional, ao contrário de jogos como Xadrez e Go, nos quais soluções racionais não são encontradas. Dessa forma Arthur (1994) destaca que existem dois motivos para que a racionalidade dedutiva perfeita deixe de funcionar. Quando enfrentamos um problema com certa complexidade, nosso 6

7 raciocínio lógico deixa de responder, ou seja, nossa racionalidade é limitada. Ou quando em situações interativas entre agentes, não é possível saber exatamente qual será o comportamento dos outros agentes, assim, somos levados a imaginar seus comportamentos. Tais subjetividades e indefinições não estão de acordo com raciocínio lógico, dedutivo e objetivo. De acordo com Challet et al. (2005), esse conceito de racionalidade limitada foi introduzido por Simon (1981). Em economia sabemos que há grande presença de problemas similares, pois em muitos casos, um agente não tem conhecimento de quais serão as estratégias utilizadas pelos outros agentes e, nesse caso, há necessidade de supor ou imaginar seus comportamentos. Essa maneira de pensar, esse raciocínio utilizado é chamado indutivo. Dessa forma mostra-se necessário um tipo de modelo diferenciado, que leve em conta a racionalidade limitada e o raciocínio indutivo. Arthur (1994) destaca que, de acordo com a psicologia moderna, a racionalidade de humanos frente a problemas complicados ou mal definidos ocorre através de reconhecimento de padrões. Humanos são bons em dedução lógica porém, têm excelente habilidade de reconhecimento e determinação de padrões. Tenta-se elaborar um modelo mais simples que solucione o problema encontrado a partir da análise de comportamento, na tentativa de reconhecer um padrão para que o agente toma sua decisão. Assim, um agente prepara sua estratégia de acordo com um histórico privado, podendo ele tomar sua decisão a partir de uma só estratégia ou uma combinação delas. À medida que decisões são tomadas, o agente enfraquece ou fortalece suas crenças de acordo com a performance de seus resultados, fazendo com que novas hipóteses sejam formadas e novas decisões sejam tomadas, tornase um jogo de eterno aprendizado. Além disso, Arthur (1994) destaca que todo o processo é evolucionário, ou mais especificamente, co-evolucionário. Isso por se tratar de um processo onde cada agente toma sua decisão a partir de seu histórico de decisões, à medida que essas decisões vão sendo tomadas, esse histórico muda, e tal processo ocorre com um aprendizado. À medida que cada agente, através da competição com outros agentes, deve provar-se e estar adaptado ao ambiente 7

8 criado pelas hipóteses dos outros agentes, este conjunto de ideias e hipóteses co-evoluem. 2.3 O problema do Bar El Farol De acordo com Arthur (1994), o El Farol Bar Problem consiste no seguinte: Imagine que pessoas decidem independentemente toda semana a ir ou não a um bar que oferece entretenimento determinada noite. Como o espaço é restrito, então o ambiente é agradável se menos que das pessoas estiverem presentes. Não existe possibilidade de saber o número de pessoas que vão. Dessa maneira, um agente vai, se ele acredita que estarão presentes menos de das pessoas, ou ele fica em casa se acredita que mais de das pessoas irão ao bar. As escolhas não são afetadas pelas visitas prévias e não existe comunicação entre os agentes, sendo que a única informação disponível é o número de pessoas que foram ao bar nas semanas anteriores. Dessa forma, o interesse no problema é a dinâmica do número de pessoas frequentando o bar semana a semana. Arthur (1994) destaca nesse problema duas características interessantes. A primeira é que não existe um modelo para que os agentes possam basear suas decisões, logo, não é possível uma solução dedutiva. Cada agente não tem conhecimento da estratégia que será utilizada pelos outros agentes, tornando-se um problema mal definido do ponto de vista dos agentes, o que leva a um processo de indução. A segunda vem do seguinte raciocínio: imaginemos que todos os agentes acreditam que poucas pessoas irão, dessa forma todos tenderão a ir, invalidando a hipótese. Ou se todos agentes acreditam que mais de irão, então ninguém vai, invalidando a hipótese. Logo, todas as hipóteses são forçadas a divergir Testes Computacionais Uma simulação computacional nesse caso mostra-se de grande importância no intuito de analisar a dinâmica da frequência de pessoas. Dessa forma, Arthur (1994) utiliza um método gerador de hipóteses a partir de números aleatórios, ou como ele mesmo diz, sopa de letras. Reunindo-os em 8

9 diversas dúzias, aleatoriamente, escolhe hipóteses para cada um dos agentes. Assim, cada agente tem hipóteses para que possa utilizar. Dessa forma, obtém-se o gráfico da figura 5. Figura 5: Gráfico da frequência de agentes simulado por Arthur (1994) para as primeiras semanas. Do gráfico, pode-se concluir que onde existe uma repetição cíclica de frequência, ela rapidamente tende a não mais acontecer. Ou seja, uma vez que muitos agentes imaginam que a maioria irá, pois foi o padrão de comportamento de ou semanas atrás, logo eles tenderão a ficar em casa. Porém o mais relevante é o fato de que a frequência converge para. Arthur (1994) descreve tal comportamento como uma auto-organização para um padrão de equilíbrio, como uma ecologia, explicado talvez por ser um jogo de predição, no qual uma estratégia mista de predição para uma frequência acima de seja de probabilidade e para uma frequência abaixo de com probabilidade, na qual o equilíbrio é o Equilíbrio de Nash. 2.4 Jogo Minoritário Inspirado pelo El Farol Bar Problem e pelas ideias de racionalidade limitada, Challet e Zhang (1997) introduzem um novo jogo, chamado Minority Game, que pode ser melhor explicado pelas próprias palavras dos autores: Vamos considerar uma população de (ímpar) jogadores, cada tem um número finito de estratégias. A cada intervalo de tempo, todos tem que escolher em estar do lado ou do lado. O payoff do jogo é declarar que, 9

10 depois de todos terem escolhido o lado independentemente, aqueles que estão do lado minoritário vencem. Por questão de conveniência, é estipulado ponto aos jogadores vencedores e ponto aos jogadores perdedores. É importante ressaltar que todos os jogadores têm acesso à informação correspondente ao registro dos resultados anteriores. Esse registro pode ser colocado como uma string de memória, onde cada jogador tem acesso a resultados mais recentes. Assim, pode-se definir as estratégias como e, de maneira que corresponde a estar do lado, por exemplo, e corresponde a não estar do lado. Dessa forma, imaginemos que exista uma grande limitação da capacidade de análise dos agentes, uma racionalidade limitada, e que informação disponível para todos os agentes seja das duas últimas jogadas, ou seja,. Na tabela 1 tem-se um exemplo da situação. Na tabela, para cada bit de informação possível (sinal), existe uma estratégia correspondente a qual o agente utilizará. Então, de acordo com a informação dada, a estratégia a utilizar seria. Como, então o número de possibilidades de bits de informação é, como mostrado. Então o número total de estratégias possíveis é. A figura 6 ilustra a situação. 10

11 Figura 6: Espaço de estratégias possíveis para, inspirado no modelo de Sinha et al.(2011). Dessa forma, Challet e Zhang (1997) simularam a dinâmica do comportamento do jogo para 1001 agentes com diversos tamanhos cerebrais, ou seja, diferentes valores de. Inicialmente foi cedido um sinal artificial como informação pública e cada agente utilizou uma de suas estratégias aleatoriamente. Todas as estratégias de cada agente recebem pontos de acordo com a informação cedida, possibilitando a formação de um ranking dos pontos acumulados para cada estratégia. Assim, o jogador utilizará a que tiver a melhor posição no ranking, ou seja, a que tem mais pontos acumulados. Dessa forma, o agente só ganhará o ponto real se a estratégia que ele utilizar resultar em vitória. Tais simulações estão ilustradas pelos gráficos da Figura 7. 11

12 12

13 Figura 7: Simulações realizadas por Challet e Zhang (1997) da presença do lado para uma população de agentes com diferentes tamanhos cerebrais a), b) e c). Dos gráficos, percebe-se que em todas as situações há flutuação da presença em torno dos, porém jogadores mais inteligentes (valores de maiores) mostram menor flutuação em torno do equilíbrio se comparado aos jogadores menos inteligentes. Mas o que isso significa? Imaginemos que, numa jogada, apenas um agente escolha o lado e os outros o lado. Então, apenas o jogador que optou pelo lado é o vencedor e recebe ponto. Agora, se agentes escolhem o lado e escolhem o lado, todos os agentes que escolheram o lado são os vencedores e cada um recebe ponto. Do ponto de vista quantitativo, a segunda situação é mais interessante, pois muito mais pessoas pontuam, otimizando a eficiência. Assim, os gráficos mostram que populações mais inteligentes tendem a aumentar a eficiência de seu comportamento. Challet e Zhang (1997) destacam que, por definição, cada agente é egoísta por preocupar-se apenas com a suas estratégias e sua jogada, mas de alguma forma conseguem compartilhar os limitados recursos disponíveis. Os autores também ressaltam que se algum agente adotasse a estratégia de permanecer fixo a um só lado, isto não funcionaria, pois rapidamente os outros agentes perceberiam que ganhariam menos frequentemente se escolhessem o mesmo lado. Assim, os outros agentes adotariam estratégias de acordo com a situação. A Figura 8 mostra a diferença do ganho médio para agentes com diferentes tamanhos cerebrais. 13

14 Figura 8: Simulação realizada por Challet e Zhang (1997) mostrando a diferença da taxa de sucesso de acordo com os tamanhos cerebrais. Challet e Zhang (1997) discutem que a média de ganho entre populações com tamanhos cerebrais menores é menor do que a de populações com tamanhos cerebrais maiores. Porém, a partir de um determinado tamanho cerebral ( ), o ganho médio parece saturar. Isso ocorre devido à estrutura binária do jogo, ou seja, a única informação cedida é sim ou não. Informações mais precisas como o número de frequência, mais poder de análise entre outros podem ser implementados para gerar cérebros mais desenvolvidos. Outra situação abordada por Challet e Zhang (1997) é a possibilidade de aumentar o número de estratégias para cada agente. A Figura 9 exemplifica a situação para varias populações de agentes, memória e número de estratégias. 14

15 Figura 9: Simulação realizada por Challet e Zhang (1997) da taxa de sucesso para várias populações de 1001 agentes, com memória e número de estratégias. Analisando o gráfico, percebe-se que quanto maior o número de estratégias, menor é o rendimento dos agentes. De acordo com Challet e Zhang (1997), isso ocorre devido aos agentes ficarem confusos com a possibilidade de estratégias. Na Figura 10 os autores simulam um gráfico da taxa de troca de possibilidades para diversas populações, pela taxa de sucesso. Percebe-se que maior é o sucesso se apenas uma estratégia é utilizada. Figura 10: Simulação realizada por Challet e Zhang (1997) da taxa de troca de estratégias pela taxa de sucesso para diversas populações. 15

16 Outra informação de grande relevância destacada por Challet e Zhang (1997) é o conhecimento da performance dos agentes. Assim, os autores selecionam, de uma população com agentes, e, os três melhores jogadores, os três piores e mais três de forma aleatória. O gráfico da Figura 11 mostra a simulação. Figura 11: Simulação realizada por Challet e Zhang (1997) do ganho acumulado em função do tempo para os três melhores jogadores, os três piores e três selecionados aleatoriamente, para uma população de jogadores, memória e número de estratégias. Pelo gráfico, observa-se que tanto os jogadores melhores sucedidos quanto os piores obedecem a um crescimento, ou decaimento, que parece ser linear. Isso mostra que os jogadores bem sucedidos tendem a continuar seu bom desempenho e os mal sucedidos, ficam cada vez mais pobres. Challet e Zhang (1997) destacam que tal situação pode ser revertida pela definição do jogo, porém não é o que acontece com o passar do tempo. Assim, uma questão pode ser levantada. Será que o desempenho dos piores jogadores acontece devido a suas estratégias equivocadas ou por outro motivo? Challet e Zhang (1997) discutem tal desempenho a partir do gráfico do ganho virtual dos jogadores pela taxa de sucesso, com diferentes números de interações( ), conforme a Figura

17 Figura 12: Simulação realizada por Challet e Zhang (1997) do ganho virtual dos agentes pela taxa de sucesso para a) b) e c) interações. Challet e Zhang (1997) ressaltam que tal comportamento mostra que todas as estratégias são iguais quando o tempo tender ao infinito, mostrando que o desempenho dos piores jogadores acontece simplesmente devido à falta de sorte ou a jogadas inoportunas. Outro experimento de grande relevância discutido por Challet e Zhang (1997) é o caso da evolução de espécie. O pior jogador é substituído por um novo jogador depois de um número finito de interações, o qual este é cópia do melhor jogador, porém com capital virtual acumulado igual a. Outra característica do experimento é a introdução da possibilidade de mutação. Cada novo jogador tem possibilidade de uma de suas estratégias ser trocada por outra. Assim, os resultados estão mostrados na Figura

18 Figura 13: Simulações realizadas por Challet e Zhang (1997) da presença do lado A para a situação de evolução de espécie com relação ao tempo, com possibilidade de mutação. É possível perceber que tal experimento reflete uma situação de aprendizado, na qual as flutuações são reduzidas e saturadas e há aumento do ganho médio. Já para o caso de não ocorrer mutação, ou seja, os novos jogadores são cópias perfeitas dos melhores jogadores, Challet e Zhang (1997) obtiveram o gráfico da Figura 14. Figura 14: Simulações realizadas por Challet e Zhang (1997) da presença do lado A para a situação de evolução de espécie com relação ao tempo, sem possibilidade de mutação. 18

19 Tal experimento exibe um comportamento com grandes flutuações e total falta de coordenação da população, gerando grande perda. Challet e Zhang (1997) relatam que tal comportamento é resultado de endogamia e incesto. Outra situação abordada por Challet e Zhang (1997) ainda com relação à evolução da espécie, durante o processo de clonagem, o novo jogador tem probabilidade de ter maior ou menor memória. O interesse dos autores neste experimento refere-se ao domínio dos agentes com maiores cérebros sobre os de menores. Assim, para duas populações, uma com agentes e outra com e memórias iniciais de, obtém-se o gráfico da Figura 15. Figura 15: Simulações realizadas por Challet e Zhang (1997) da média de memória para duas populações, (a) e (b), ambas com memória inicial. Observa-se que a população com maior número de agentes detém maior média de memória quando o tempo é grande, porém, seu crescimento é mais lento do que a população com menos agentes. Challet e Zhang (1997) relatam que tal comportamento ocorre porque quanto maior o número de agentes, a competição entre eles é mais acirrada, pois há maior número de jogadores com tamanhos cerebrais maiores. Porém, em ambas populações, tal desenvolvimento tende a saturar em valores que não são universais, pois dependem do tempo de interação entre os agentes. Outra observação feita pelos autores é que nas populações com maiores números de agentes, o tempo necessário para tal equilíbrio deve ser maior do que para populações 19

20 menores, pois cérebros maiores levam mais tempo para aprender do que cérebros menores. 3. Discussões O El Farol Bar Problem colocado por Brian Artur trata-se de um exemplo que se assemelha a situações que são enfrentadas no nosso cotidiano quando decisões devem ser tomadas. Artur apontava que em situações cotidianas, é irreal que pessoas utilizem raciocínio dedutivo conforme a Teoria dos Jogos antes de tomar uma decisão. De acordo com Challet et al. (2005), um dos aspectos centrais do trabalho de Arthur (1994) é sem dúvida fazer a contraposição entre raciocínio indutivo e raciocínio dedutivo, mostrando que agentes, utilizando as ideias de racionalidade limitada através de padrões, conseguem reduzir bruscamente a complexidade de tais problemas, sacrificando talvez certa eficiência. Um segundo aspecto de extrema relevância é a não existência de uma melhor estratégia, pois se houvesse, todos os agentes a utilizariam. Isso faz com que as estratégias sejam divergentes. Então, a simulação de Brian Arthur para o El Farol Bar Problem foi realizada de forma com que todos os agentes tivessem um conjunto de estratégias diferentes uns dos outros. E o resultado de tal experimento foi surpreendente, a frequência média dos agentes no bar correspondeu a um resultado ótimo, alcançado a partir do pressuposto de que não havia coordenação entre os agentes, ou seja, cada um agiu da melhor forma para si. Conforme Challet et al. (2005), este comportamento está de acordo com a teoria da seleção natural de Darwin, pois mostra que uma espécie, a partir de mutações aleatórias, se desenvolve sem que aconteça uma intervenção divina. O Jogo Minoritário, elaborado a partir de fortes influências das ideias de Brian Artur e o El Farol Bar Problem, tem objetivos diferenciados de seu precessor. Challet et al. (2005) destacam que o El Farol Bar Problem discute a ideia de raciocínio indutivo como caminho para o equilíbrio, já o Jogo Minoritário discute principalmente as flutuações em torno do equilíbrio, que são de grande relevância para o entendimento de comportamentos de mercados financeiros, como por exemplo, o mercado de ações. Tal diferença ocorre, de 20

21 acordo com Challet et al. (2005), principalmente devido à definição das estratégias dos agentes. Como visto anteriormente, no Jogo Minoritário, o número de estratégias possíveis é. Agora, analisando o El Farol Bar Problem, suponhamos que agentes tomem suas decisões a partir dos últimos dados de frequência. Então, existem ( ) possibilidades de valores de frequência, incluindo a possibilidade de ninguém comparecer. Assim, existem possibilidades de combinações de informações passadas. Porém, de acordo com Artur (1994), as estratégias são baseadas nas predições de frequência passada. Assim, existem ( ) predições para cada combinação possível, resultando em possíveis estratégias de predição. Isso faz com que o número de estratégias do El Farol Bar Problem dependa do número de agentes, ao contrário do Jogo Minoritário, fazendo com que o espaço de estratégias possíveis do El Farol Bar Problem seja muito maior do que o do Jogo Minoritário, fazendo do El Farol Bar Problem um caso muito mais complexo. Challet et al. (2005) discutem tal caso, no qual, o número de estratégias cresce dramaticamente com o aumento de, porém uma situação com uma população de agentes e outra onde agentes, não deve haver grandes diferenças entre os comportamento dos agentes de ambas populações. Assim, para que seja possível a elaboração de um modelo do El Farol Bar Problem, é necessário reduzir a complexidade do problema a partir da simplificação das estratégias, para que o número total de estratégias não dependa do número de agentes. Challet et al. (2005) analisam o fato de que o objetivo de cada agente é saber se ele deve ir ao bar ou não. Não há necessidade da predição da frequência exata de comparecimento no bar. Assim, o número de estratégias passa a ser. Porém, o número de estratégias ainda depende da variável. O segundo passo para a redução de complexidade discutido por Challet et al. (2005) é o fato de que os agentes agora, criam suas estratégias de decisão a partir de uma situação binária, então ter informação passada da frequência exata de comparecimento ao bar parece um tanto quanto redundante. Assim, a informação passada das últimas escolhas corretas 21

Jogos. Redes Sociais e Econômicas. Prof. André Vignatti

Jogos. Redes Sociais e Econômicas. Prof. André Vignatti Jogos Redes Sociais e Econômicas Prof. André Vignatti Teoria dos Jogos Neste curso, queremos olhar para redes a partir de duas perspectivas: 1) uma estrutura subjacente dos links de conexão 2) o comportamentos

Leia mais

Algoritmos. Objetivo principal: explicar que a mesma ação pode ser realizada de várias maneiras, e que às vezes umas são melhores que outras.

Algoritmos. Objetivo principal: explicar que a mesma ação pode ser realizada de várias maneiras, e que às vezes umas são melhores que outras. 6 6 NOME DA AULA: 6 Algoritmos Duração da aula: 45 60 minutos Tempo de preparação: 10-25 minutos (dependendo da disponibilidade de tangrans prontos ou da necessidade de cortá-los à mão) Objetivo principal:

Leia mais

Correlação e Regressão Linear

Correlação e Regressão Linear Correlação e Regressão Linear A medida de correlação é o tipo de medida que se usa quando se quer saber se duas variáveis possuem algum tipo de relação, de maneira que quando uma varia a outra varia também.

Leia mais

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Parte: 1 Prof. Cristóvão Cunha Objetivos de aprendizagem

Leia mais

Mercados de Publicidade

Mercados de Publicidade Mercados de Publicidade em Busca Web Redes Sociais e Econômicas Prof. André Vignatti O Princípio da VCG para um Mercado de Emparelhamento Geral Vamos generalizar o exemplo para obtermos um método genérico

Leia mais

2. Representação Numérica

2. Representação Numérica 2. Representação Numérica 2.1 Introdução A fim se realizarmos de maneira prática qualquer operação com números, nós precisamos representa-los em uma determinada base numérica. O que isso significa? Vamos

Leia mais

Tópicos Especiais em Redes: Introdução a Teoria dos Jogos com Aplicações a Redes de Computadores

Tópicos Especiais em Redes: Introdução a Teoria dos Jogos com Aplicações a Redes de Computadores Tópicos Especiais em Redes: Introdução a Teoria dos Jogos com Aplicações a Redes de Computadores Aula passada: Discussão sobre situações de conflito Exemplos de jogos Jogo em aula Aula de hoje: Introdução

Leia mais

3 Concurso de Rentabilidade

3 Concurso de Rentabilidade 3 Concurso de Rentabilidade 3.1.Motivação O capítulo anterior mostra que a motivação dos fundos de investimento é a maximização da expectativa que a população tem a respeito da rentabilidade de suas carteiras.

Leia mais

MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE

MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBBILIDDE Quando estudamos algum fenômeno através do método estatístico, na maior parte das vezes é preciso estabelecer uma distinção entre o modelo matemático que construímos para

Leia mais

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO Esse é o ponta-pé inicial da sua campanha. Se você não tem um problema, não tem porque fazer uma campanha. Se você tem um problema mas não quer muda-lo, também não tem porque

Leia mais

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Objetivos Diferenciar as diversas formas de armazenamento Compreender o que é e como definir a porcentagem de agregação Conhecer a possibilidade da utilização de

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Jogos Equilíbrio de Nash

Jogos Equilíbrio de Nash Jogos Equilíbrio de Nash Redes Sociais e Econômicas Prof. André Vignatti Aula Passada Definição de Jogos Jogos do tipo Dilema do Prisioneiro Estratégias dominantes fácil entender o resultado do jogo Exemplos

Leia mais

Lógica Indutiva. Aula 4. Prof. André Martins

Lógica Indutiva. Aula 4. Prof. André Martins Lógica Indutiva Aula 4 Prof. André Martins É uma bruxa? Lógica Clássica (Dedutiva) Na Lógica Clássica, determinamos a veracidade de proposições a partir de outras proposições que julgamos verdadeiras.

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Introdução

1. Introdução. 1.1 Introdução 1. Introdução 1.1 Introdução O interesse crescente dos físicos na análise do comportamento do mercado financeiro, e em particular na análise das séries temporais econômicas deu origem a uma nova área de

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

Bases Matemáticas. Aula 2 Métodos de Demonstração. Rodrigo Hausen. v. 2013-7-31 1/15

Bases Matemáticas. Aula 2 Métodos de Demonstração. Rodrigo Hausen. v. 2013-7-31 1/15 Bases Matemáticas Aula 2 Métodos de Demonstração Rodrigo Hausen v. 2013-7-31 1/15 Como o Conhecimento Matemático é Organizado Definições Definição: um enunciado que descreve o significado de um termo.

Leia mais

1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3.

1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3. 1 1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3. Modelo de Resultados Potenciais e Aleatorização (Cap. 2 e 3

Leia mais

Arquitetura de Rede de Computadores

Arquitetura de Rede de Computadores TCP/IP Roteamento Arquitetura de Rede de Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Ementa da Disciplina 4. Roteamento i. Máscara de Rede ii. Sub-Redes iii. Números Binários e Máscara de Sub-Rede iv. O Roteador

Leia mais

Dadas a base e a altura de um triangulo, determinar sua área.

Dadas a base e a altura de um triangulo, determinar sua área. Disciplina Lógica de Programação Visual Ana Rita Dutra dos Santos Especialista em Novas Tecnologias aplicadas a Educação Mestranda em Informática aplicada a Educação ana.santos@qi.edu.br Conceitos Preliminares

Leia mais

A presente seção apresenta e especifica as hipótese que se buscou testar com o experimento. A seção 5 vai detalhar o desenho do experimento.

A presente seção apresenta e especifica as hipótese que se buscou testar com o experimento. A seção 5 vai detalhar o desenho do experimento. 4 Plano de Análise O desenho do experimento realizado foi elaborado de forma a identificar o quão relevantes para a explicação do fenômeno de overbidding são os fatores mencionados na literatura em questão

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Um Estudo Sobre a Chance de Repetição de Sorteios na Mega-Sena

Um Estudo Sobre a Chance de Repetição de Sorteios na Mega-Sena Um Estudo Sobre a Chance de Repetição de Sorteios na Mega-Sena Rogério César dos Santos 05 de Janeiro de 2014 Resumo Qual é a chance de haver um sorteio repetido na Mega-Sena, em n jogos? Como veremos,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Batalha Naval Algoritmos de Busca. Correlações curriculares Matemática: Números: maior que, menor que, iguais a.

Batalha Naval Algoritmos de Busca. Correlações curriculares Matemática: Números: maior que, menor que, iguais a. Atividade 6 Batalha Naval Algoritmos de Busca Sumário Computadores são freqüentemente requisitados a encontrar informação em grandes coleções de dados. Estes precisam desenvolver métodos rápidos e eficientes

Leia mais

Revisão - Reveja os pontos principais, o Plano de Ação ou os tópicos da discussão do encontro anterior.

Revisão - Reveja os pontos principais, o Plano de Ação ou os tópicos da discussão do encontro anterior. Preparação do Instrutor Trazer para a reunião/encontro de vendas: DVD : Módulo 9 Aparelho de DVD e TV Flip chart e canetas ( pincel atômico) Canetas/lápis apontados Manuais dos participantes (workbooks)

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

6 Construção de Cenários

6 Construção de Cenários 6 Construção de Cenários Neste capítulo será mostrada a metodologia utilizada para mensuração dos parâmetros estocásticos (ou incertos) e construção dos cenários com respectivas probabilidades de ocorrência.

Leia mais

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente: Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas

Leia mais

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?

Leia mais

Bom Crédito. Lembre-se de que crédito é dinheiro. Passos

Bom Crédito. Lembre-se de que crédito é dinheiro. Passos Bom Crédito Lembre-se de que crédito é dinheiro É. Benjamin Franklin, Político Americano e inventor quase impossível passar a vida sem pedir dinheiro emprestado. Seja algo básico como usar um cartão de

Leia mais

CLUBE DE PROGRAMAÇÃO NAS ESCOLAS: NOVAS ERSPECTIVAS PARA O ENSINO DA COMPUTAÇÃO. IF Farroupilha Campus Santo Augusto; e-mail: joaowinck@hotmail.

CLUBE DE PROGRAMAÇÃO NAS ESCOLAS: NOVAS ERSPECTIVAS PARA O ENSINO DA COMPUTAÇÃO. IF Farroupilha Campus Santo Augusto; e-mail: joaowinck@hotmail. CLUBE DE PROGRAMAÇÃO NAS ESCOLAS: NOVAS ERSPECTIVAS PARA O ENSINO DA COMPUTAÇÃO WINCK, João Aloísio 1 RISKE, Marcelo Augusto 2 AVOZANI, Mariel 3 CAMBRAIA, Adão Caron 4 FINK, Marcia 5 1 IF Farroupilha Campus

Leia mais

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção 2.1. Custo de Oportunidade Conforme vínhamos analisando, os recursos produtivos são escassos e as necessidades humanas ilimitadas,

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Simulação Computacional de Sistemas, ou simplesmente Simulação

Simulação Computacional de Sistemas, ou simplesmente Simulação Simulação Computacional de Sistemas, ou simplesmente Simulação Utilização de métodos matemáticos & estatísticos em programas computacionais visando imitar o comportamento de algum processo do mundo real.

Leia mais

Orientação a Objetos

Orientação a Objetos 1. Domínio e Aplicação Orientação a Objetos Um domínio é composto pelas entidades, informações e processos relacionados a um determinado contexto. Uma aplicação pode ser desenvolvida para automatizar ou

Leia mais

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 3.2 O Espaço Nulo de A: Resolvendo Ax = 0 11 O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 Esta seção trata do espaço de soluções para Ax = 0. A matriz A pode ser quadrada ou retangular. Uma solução imediata

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Gabarito da Prova de Oficinas dos Velhos Ano 2008

Gabarito da Prova de Oficinas dos Velhos Ano 2008 Gabarito da Prova de Oficinas dos Velhos Ano 2008 12 de maio de 2008 1 (a) O objetivo principal da oficina de espectroscopia é que os aprendizes aprendessem, rápido, a interpretar espectros e linhas espectrais,

Leia mais

Preparando sua empresa para o forecasting:

Preparando sua empresa para o forecasting: Preparando sua empresa para o forecasting: Critérios para escolha de indicadores. Planejamento Performance Dashboard Plano de ação Relatórios Indicadores Embora o forecasting seja uma realidade, muitas

Leia mais

4 Arquitetura básica de um analisador de elementos de redes

4 Arquitetura básica de um analisador de elementos de redes 4 Arquitetura básica de um analisador de elementos de redes Neste capítulo é apresentado o desenvolvimento de um dispositivo analisador de redes e de elementos de redes, utilizando tecnologia FPGA. Conforme

Leia mais

Qual é o risco real do Private Equity?

Qual é o risco real do Private Equity? Opinião Qual é o risco real do Private Equity? POR IVAN HERGER, PH.D.* O debate nos mercados financeiros vem sendo dominado pela crise de crédito e alta volatilidade nos mercados acionários. Embora as

Leia mais

Prof. Antonio Torres antonioctorres@gmail.com @_antonioctorres. Fundamentos de Sistemas Operacionais UNIP/2015

Prof. Antonio Torres antonioctorres@gmail.com @_antonioctorres. Fundamentos de Sistemas Operacionais UNIP/2015 Prof. Antonio Torres antonioctorres@gmail.com @_antonioctorres Fundamentos de Sistemas Operacionais UNIP/2015 Disciplinas FUNDAMENTOS DE SISTEMAS OPERACIONAIS Horários Quarta-feira Fundamentos de Sistemas

Leia mais

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO Por que ler este livro? Você já escutou histórias de pessoas que ganharam muito dinheiro investindo, seja em imóveis ou na Bolsa de Valores? Após ter escutado todas essas

Leia mais

Os Problemas de Natureza Econômica

Os Problemas de Natureza Econômica Os Problemas de Natureza Econômica 1 O PROBLEMA FUNDAMENTAL DA ECONOMIA Como já foi visto, a atividade económica numa sociedade é realizada com o propósito de produzir bens e serviços que se destinem à

Leia mais

Notas da Aula 17 - Fundamentos de Sistemas Operacionais

Notas da Aula 17 - Fundamentos de Sistemas Operacionais Notas da Aula 17 - Fundamentos de Sistemas Operacionais 1. Gerenciamento de Memória: Introdução O gerenciamento de memória é provavelmente a tarefa mais complexa de um sistema operacional multiprogramado.

Leia mais

Instrumentos Econômicos: Tributos Ambientais.

Instrumentos Econômicos: Tributos Ambientais. Alguns acreditam que quando você paga para usar (ou usufruir de) alguma coisa, há a tendência de você usar essa coisa com maior cuidado, de maneira mais eficiente. Isso é verdadeiro quando você compra

Leia mais

Inteligência Computacional Aplicada a Engenharia de Software

Inteligência Computacional Aplicada a Engenharia de Software Inteligência Computacional Aplicada a Engenharia de Software Estudo de caso III Prof. Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br Introdução Em alguns ambientes industriais, pode ser necessário priorizar

Leia mais

BRINCANDO COM GRÁFICOS E MEDINDO A SORTE

BRINCANDO COM GRÁFICOS E MEDINDO A SORTE BRINCANDO COM GRÁFICOS E MEDINDO A SORTE Elizabeth Pastor Garnier SEE/RJ Pedro Carlos Pereira - FAETEC Projeto Fundão IM/UFRJ Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem a introdução do tópico Tratamento

Leia mais

1. Conceitos de sistemas. Conceitos da Teoria de Sistemas. Conceitos de sistemas extraídos do dicionário Aurélio:

1. Conceitos de sistemas. Conceitos da Teoria de Sistemas. Conceitos de sistemas extraídos do dicionário Aurélio: 1. Conceitos de sistemas Conceitos da Teoria de Sistemas OPTNER: É um conjunto de objetos com um determinado conjunto de relações entre seus objetos e seus atributos. TILLES: É um conjunto de partes inter-relacionadas.

Leia mais

Capítulo 7 Medidas de dispersão

Capítulo 7 Medidas de dispersão Capítulo 7 Medidas de dispersão Introdução Para a compreensão deste capítulo, é necessário que você tenha entendido os conceitos apresentados nos capítulos 4 (ponto médio, classes e frequência) e 6 (média).

Leia mais

Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing

Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing Conteúdo A chegada da internet e a mudança no comportamento das pessoas Novo modelo de concorrência

Leia mais

A máscara de sub-rede pode ser usada para dividir uma rede existente em "sub-redes". Isso pode ser feito para:

A máscara de sub-rede pode ser usada para dividir uma rede existente em sub-redes. Isso pode ser feito para: Fundamentos: A máscara de pode ser usada para dividir uma rede existente em "s". Isso pode ser feito para: 1) reduzir o tamanho dos domínios de broadcast (criar redes menores com menos tráfego); 2) para

Leia mais

Aqui você também vai encontrar o botão ""Autocompletar"", que ajuda na criação do alinhamento, caso você não consiga se decidir.

Aqui você também vai encontrar o botão Autocompletar, que ajuda na criação do alinhamento, caso você não consiga se decidir. 1. ATIVAR CARTA Nesta seção, localizada dentro do ""shopping center"", você precisa inserir o código que aparece no verso da sua carta real para adicioná-la à sua coleção virtual. Às vezes, você pode se

Leia mais

Como fazer um fluxo de nutrição de leads eficaz

Como fazer um fluxo de nutrição de leads eficaz Como fazer um fluxo de nutrição de leads eficaz COMO FAZER UM FLUXO DE NUTRIÇÃO DE LEADS EFICAZ Nutrir leads é a melhor maneira de manter um relacionamento próximo tanto com os atuais como com seus futuros

Leia mais

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom Entrevista esclarece dúvidas sobre acúmulo de bolsas e atividadess remuneradas Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes Quinta, 22 de Julho de 2010 19:16 No dia 16 de julho de 2010, foi publicada

Leia mais

CAPÍTULO 9 RISCO E INCERTEZA

CAPÍTULO 9 RISCO E INCERTEZA CAPÍTULO 9 9 RISCO E INCERTEZA 9.1 Conceito de Risco Um fator que pode complicar bastante a solução de um problema de pesquisa operacional é a incerteza. Grande parte das decisões são tomadas baseando-se

Leia mais

Complemento IV Introdução aos Algoritmos Genéticos

Complemento IV Introdução aos Algoritmos Genéticos Complemento IV Introdução aos Algoritmos Genéticos Esse documento é parte integrante do material fornecido pela WEB para a 2ª edição do livro Data Mining: Conceitos, técnicas, algoritmos, orientações e

Leia mais

Parece claro que há uma, e uma só, conclusão a tirar destas proposições. Esa conclusão é:

Parece claro que há uma, e uma só, conclusão a tirar destas proposições. Esa conclusão é: Argumentos Dedutivos e Indutivos Paulo Andrade Ruas Introdução Em geral, quando se quer explicar que géneros de argumentos existem, começa-se por distinguir os argumentos dedutivos dos não dedutivos. A

Leia mais

Sistema de avaliação da tarefa 47 da fase 5

Sistema de avaliação da tarefa 47 da fase 5 Sistema de avaliação da tarefa 47 da fase 5 A Fase 5 da nossa Olimpíada mantém a forma de avaliação de 2014. O processo de avaliação será realizado por duas correções concomitantes: a já conhecida e consolidada

Leia mais

2 Trabalhos relacionados

2 Trabalhos relacionados 2 Trabalhos relacionados Esta seção descreve os principais trabalhos relacionados ao framework aqui produzido. Uma discussão sobre os aspectos gerais de jogos está fora dos objetivos deste dissertação.

Leia mais

Algoritmos e Programação (Prática) Profa. Andreza Leite andreza.leite@univasf.edu.br

Algoritmos e Programação (Prática) Profa. Andreza Leite andreza.leite@univasf.edu.br (Prática) Profa. Andreza Leite andreza.leite@univasf.edu.br Introdução O computador como ferramenta indispensável: Faz parte das nossas vidas; Por si só não faz nada de útil; Grande capacidade de resolução

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

Módulo 3 Procedimento e processo de gerenciamento de riscos, PDCA e MASP

Módulo 3 Procedimento e processo de gerenciamento de riscos, PDCA e MASP Módulo 3 Procedimento e processo de gerenciamento de riscos, PDCA e MASP 6. Procedimento de gerenciamento de risco O fabricante ou prestador de serviço deve estabelecer e manter um processo para identificar

Leia mais

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto.

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto. Discussão sobre Nivelamento Baseado em Fluxo de Caixa. Item aberto na lista E-Plan Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em

Leia mais

TEORIA DOS JOGOS E APRENDIZADO

TEORIA DOS JOGOS E APRENDIZADO TEORIA DOS JOGOS E APRENDIZADO DE MÁQUINA Estudos Iniciais André Filipe de Moraes Batista Disciplina de Aprendizagem de Máquina UFABC 2010 TEORIA DOS JOGOS Ramo da matemática aplicada estuda situações

Leia mais

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO PESQUISA-AÇÃO Forma de pesquisa interativa que visa compreender as causas de uma situação e produzir mudanças. O foco está em resolver algum problema encontrado por indivíduos ou por grupos, sejam eles

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

Microeconomia. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

Microeconomia. Prof.: Antonio Carlos Assumpção Microeconomia Preliminares Prof.: Antonio Carlos Assumpção Segundo Ludwig Von Mises (1948): Economia A economia é a ciência da ação humana. Preliminares Slide 2 Economia Como os agentes tomam decisões?

Leia mais

Go for Bolsas de Estudos & Mobilidade Internacional. www.gforit.org. it!

Go for Bolsas de Estudos & Mobilidade Internacional. www.gforit.org. it! Go for Bolsas de Estudos & Mobilidade Internacional www.gforit.org it! Discover the world. Os primeiros passos para estudar no exterior. Pesquisa e planejamento são cruciais para o sucesso de uma candidatura.

Leia mais

Andragogia. Soluções para o aprendizado de adultos. Maristela Alves

Andragogia. Soluções para o aprendizado de adultos. Maristela Alves Andragogia Soluções para o aprendizado de adultos Maristela Alves Seu dia-a-dia como instrutor...... Envolve ensinar novos conceitos e passar informações a pessoas adultas. Você já parou para pensar que

Leia mais

IDÉIAS EM CONSTRUÇÃO DOCUMENTOS PARA ESTUDO 03-03

IDÉIAS EM CONSTRUÇÃO DOCUMENTOS PARA ESTUDO 03-03 1 IDÉIAS EM CONSTRUÇÃO DOCUMENTOS PARA ESTUDO 03-03 O PAPEL DO FUNDO ROTATIVO NA FORMAÇÃO DE UMA NOVA CULTURA DE CRÉDITO Introdução Obedecendo a mesma dinâmica dos dois números anteriores, esse texto trata

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE DISCIPLINA / CRÉDITO RESUMO INTRODUTÓRIO

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE DISCIPLINA / CRÉDITO RESUMO INTRODUTÓRIO ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE DISCIPLINA / CRÉDITO RESUMO INTRODUTÓRIO Roberto Leal Lobo e Silva Filho A organização do ensino de uma disciplina específica dentro de um currículo de graduação vai depender,

Leia mais

Entendendo como funciona o NAT

Entendendo como funciona o NAT Entendendo como funciona o NAT Vamos inicialmente entender exatamente qual a função do NAT e em que situações ele é indicado. O NAT surgiu como uma alternativa real para o problema de falta de endereços

Leia mais

Gestão de Múltiplos Segmentos e os Desafios para Distribuidores de Insumos

Gestão de Múltiplos Segmentos e os Desafios para Distribuidores de Insumos Gestão de Múltiplos Segmentos e os Desafios para Distribuidores de Insumos Matheus Alberto Cônsoli* Lucas Sciencia do Prado* (Participação Markestrat no REMF Fórum Executivo de Gestão de Distribuidores

Leia mais

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitar as brincadeiras de grupo.

Leia mais

XP extreme Programming, uma metodologia ágil para desenvolvimento de software. Equipe WEB Cercomp web@cercomp.ufg.br

XP extreme Programming, uma metodologia ágil para desenvolvimento de software. Equipe WEB Cercomp web@cercomp.ufg.br XP extreme Programming, uma metodologia ágil para desenvolvimento de software. Equipe WEB Cercomp web@cercomp.ufg.br Introdução Criada por Kent Baeck em 1996 durante o projeto Daimler Chrysler. O sucesso

Leia mais

Simulação Transiente

Simulação Transiente Tópicos Avançados em Avaliação de Desempenho de Sistemas Professores: Paulo Maciel Ricardo Massa Alunos: Jackson Nunes Marco Eugênio Araújo Dezembro de 2014 1 Sumário O que é Simulação? Áreas de Aplicação

Leia mais

Pelotas, novembro 2014. SIMULADO DE ADM APLICADA À GESTÃO AMBIENTAL Disciplina: Economia. Professor Alejandro Martins. SERÃO 5 QUESTÕES NA AVALIAÇÃO;

Pelotas, novembro 2014. SIMULADO DE ADM APLICADA À GESTÃO AMBIENTAL Disciplina: Economia. Professor Alejandro Martins. SERÃO 5 QUESTÕES NA AVALIAÇÃO; Pelotas, novembro 2014. SIMULADO DE ADM APLICADA À GESTÃO AMBIENTAL Disciplina: Economia. Professor Alejandro Martins. SERÃO 5 QUESTÕES NA AVALIAÇÃO; 1 Teoria de Jogos Estratégias Dominantes... 1 2 Teoria

Leia mais

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA Muitas organizações terceirizam o transporte das chamadas em seus call-centers, dependendo inteiramente

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

Revisão de combinatória

Revisão de combinatória A UA UL LA Revisão de combinatória Introdução Nesta aula, vamos misturar os vários conceitos aprendidos em análise combinatória. Desde o princípio multiplicativo até os vários tipos de permutações e combinações.

Leia mais

FAZENDO DIFERENTE: ENSINO FUNDAMENTAL COM MATERIAIS MANIPULÁVEIS

FAZENDO DIFERENTE: ENSINO FUNDAMENTAL COM MATERIAIS MANIPULÁVEIS FAZENDO DIFERENTE: ENSINO FUNDAMENTAL COM MATERIAIS MANIPULÁVEIS Jamille Vilas Boas de Souza 1 Universidade Federal da Bahia millevilasboas@hotmail.com Elaine Santos Anunciação 2 Universidade Federal da

Leia mais

PERFIL EMPREENDEDOR DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM DESIGN DE MODA

PERFIL EMPREENDEDOR DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM DESIGN DE MODA PERFIL EMPREENDEDOR DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM DESIGN DE MODA Alini, CAVICHIOLI, e-mail¹: alini.cavichioli@edu.sc.senai.br Fernando Luiz Freitas FILHO, e-mail²: fernando.freitas@sociesc.org.br Wallace Nóbrega,

Leia mais

Unidade VI. Validação e Verificação de Software Teste de Software. Conteúdo. Técnicas de Teste. Estratégias de Teste

Unidade VI. Validação e Verificação de Software Teste de Software. Conteúdo. Técnicas de Teste. Estratégias de Teste Unidade VI Validação e Verificação de Software Teste de Software Profa. Dra. Sandra Fabbri Conteúdo Técnicas de Teste Funcional Estrutural Baseada em Erros Estratégias de Teste Teste de Unidade Teste de

Leia mais

INF 1771 Inteligência Artificial

INF 1771 Inteligência Artificial Edirlei Soares de Lima INF 1771 Inteligência Artificial Aula 04 Algoritmos Genéticos Introdução Algoritmos genéticos são bons para abordar espaços de buscas muito grandes e navegálos

Leia mais

Equações do primeiro grau

Equações do primeiro grau Módulo 1 Unidade 3 Equações do primeiro grau Para início de conversa... Você tem um telefone celular ou conhece alguém que tenha? Você sabia que o telefone celular é um dos meios de comunicação que mais

Leia mais

Noções de Pesquisa e Amostragem. André C. R. Martins

Noções de Pesquisa e Amostragem. André C. R. Martins Noções de Pesquisa e Amostragem André C. R. Martins 1 Bibliografia Silva, N. N., Amostragem probabilística, EDUSP. Freedman, D., Pisani, R. e Purves, R., Statistics, Norton. Tamhane, A. C., Dunlop, D.

Leia mais

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia Módulo 1 Questões Básicas da Economia 1.1. Conceito de Economia Todos nós temos uma série de necessidades. Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos estudar, precisamos nos locomover, etc. Estas

Leia mais

Atualmente é Coach, e fundador da Crescimentum-Coaching for Performance (www.crescimentum.com.br). Email : adiniz@crescimentum.com.

Atualmente é Coach, e fundador da Crescimentum-Coaching for Performance (www.crescimentum.com.br). Email : adiniz@crescimentum.com. O Líder do Futuro Numa época em que a Liderança se tornou tão importante quanto rara nas empresas, cada vez mais emerge a questão: quem serão os líderes do futuro? Que características vão predominar nas

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

Curso: Desenvolvendo Jogos 2d Com C# E Microsoft XNA. Mostrar como funciona a programação orientada a objetos

Curso: Desenvolvendo Jogos 2d Com C# E Microsoft XNA. Mostrar como funciona a programação orientada a objetos META Curso: Desenvolvendo Jogos 2d Com C# E Microsoft XNA Conteudista: André Luiz Brazil Aula 3: CRIANDO A CLASSE ESPAÇONAVE Mostrar como funciona a programação orientada a objetos OBJETIVOS Ao final da

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais