Vanguardas europeias PURISMO, FUTURISMO, CONSTRUTIVISMO, NEOPLASTICISMO, EXPRESSIONISMO

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1 DEPTO. DE TEORIA E HIST. EM ARQ. E URB. DISC. E URBANISMO DA SOCIEDADE INDUSTRIAL PROFª ME. ANA PAULA GURGEL Vanguardas europeias PURISMO, FUTURISMO, CONSTRUTIVISMO, NEOPLASTICISMO, EXPRESSIONISMO

2 SUMÁRIO

3 SUMÁRIO 1. VANGUARDAS E SEU CONTEXTO 2. PURISMO 3. NEOPLASTICISMO 4. EXPRESSIONISMO 5. FUTURISMO 6. CONSTRUTIVISMO 7. REFÊRENCIAS

4 1.VANGUARDAS E SEU CONTEXTO

5 1. VANGUARDAS E SEU CONTEXTO 1 GUERRA MUNDIAL Significado: - Concorrência de expansão do mercado devido à rápida produção industrializada. Itália, Rússia e Alemanha por se industrializarem tardiamente, vão buscar militarmente uma parte do mercado colonial. Herança: - Mudança na estrutura políticas e econômica mundial - Desequilíbrio social Resultado: - Reconstrução das cidades (fenômeno tipicamente europeu) - Desenvolvimento industrial: iniciado pelo esforço militar que promove esse desenvolvimento através da indústria dos armamentos. - Crescimento acelerado dos centros urbanos devido ao êxodo rural. - Aumento das periferias que incentivam as questões urbanísticas. - Surgimento da influência da classe operária que mobiliza o governo para a questão da moradia. - Classe média vinculada a tecnologia. Estabelece uma nova classe de consumo que crescia com a expansão do comércio. Exemplo: carro.

6 1. VANGUARDAS E SEU CONTEXTO Vanguardas europeias Diz respeito aos movimentos modernos da 1ª. metade do século XX Dentro das condições nacionais, os arquitetos buscarão um desenho industrial na arquitetura Arquitetos a serviço dos interesses imobiliários, do consumo maciço e da criação de signos identificadores da alta burguesia: ART DECO Arquitetos vanguardista que se comprometem com a responsabilidade social dada a profissão

7 1. VANGUARDAS E SEU CONTEXTO Vanguardas europeias Característica do projeto moderno 1. Prioridade do desenho urbano sobre o edifício. 2. Busca de solução para a questão habitacional, isto é, máxima economia de espaços em função da quantidade de residências: unidade habitacional. 3. Relação de causa (uso) e efeito (forma de construir) entre programas de necessidades e soluções arquitetônicas, deduzida como solução racional e lógica. 4. Todo o discurso figurativo mantém-se em equilíbrio sobre linhas, planos e volumes e na interpretação de figuras e de sólidos geométricos. 5. Exclusividade do desenho industrial 6. Crença no processo industrial como um fator de libertação humana que levaria a um futuro melhor. Acreditavam que mudariam o mundo.

8 1. VANGUARDAS E SEU CONTEXTO Vanguardas europeias Segundo Bruno Zevi são 5 as teorias figurativas que podem ter uma resposta concreta em arquitetura: 1. Cubismo/purismo 2. Neoplasticismo 3. Expressionismo 4. Futurismo 5. Construtivismo

9 2. PURISMO

10 2. PURISMO Cubismo - Movimento que surge no período de , como uma reação aos valores da sociedade industrial e capitalista. Quem é o homem e qual o papel nessa sociedade amoral e capitalista? - Busca da essência do homem, mediante a essência da arte e da representação dos objetos em sua forma mais elementar: a geometria pura. - Representam os objetos através de sua fragmentação, com todas as suas partes num mesmo plano. - Representam os objetos como se movimentassem em torno deles, vendo-os sob todos os ângulos visuais, por cima e por baixo, percebendo todos os planos e volumes. É a chamada 4ª. Dimensão: o tempo.

11 2. PURISMO Cubismo Picasso

12 2. PURISMO Cubismo Picasso Les demoiselles d Avignon (1907)

13 2. PURISMO Cubismo Georges Braque Casas en el campo. 1908

14 2. PURISMO Purismo - Caracteriza uma fase mais tardia do cubismo de retorno a uma linguagem formal mais simples e uma visão formal e essencialista do mundo, utilizando formas básicas e genéricas. - surgiu através do manifesto de Le Corbusier Apres le cubisme vai, elaborado em os puristas propoêm uma pintura absolutamente objetiva implicando a moderna civilização mecânica. - Seus quadros são composições objetivas de elementos simples, que se unem com o fundo em uma imagem unitária sem elementos sobresalentes. - Não teve a necessidade de amadurecer uma tridimensionalidade arquitetônica mais complexa.

15 2. PURISMO Purismo Fernand Leger. Tres Mujeres 1921

16 2. PURISMO Purismo LE CORBUSIER - pseudônimo de Charles-Edouard Jeanneret-Gris - Aos 13 anos, Le Corbusier deixou a escola primária para ir a Arts Décoratifs, em La Chaux-de-Fonds, onde ele iria aprender a arte esmaltação e gravura de relógios, seguindo os passos de seu pai. - Lá, ele ficou sob a tutela de L'Eplattenier, a quem Le Corbusier chamou de "meu mestre" e mais tarde se referiu a ele como seu único professor. - L'Eplattenier ensinou história da arte Le Corbusier, desenho e da estética naturalista do art nouveau. - Talvez por causa de seus estudos prolongados em arte, Corbusier logo abandonou relojoaria e continuou seus estudos em arte e decoração, com a intenção de se tornar um pintor. - L'Eplattenier insistiu que seu aluno também estudar arquitetura e ele arranjou para suas primeiras comissões de trabalho em projetos locais

17 2. PURISMO Purismo LE CORBUSIER - Produziu cerca de 500 quadros

18 2. PURISMO Purismo LE CORBUSIER - Introduziu nos seus quadros objetos tipos para representar os princípios universais presentes na natureza. - Formas cilíndricas garrafas ou vasos e guitarras planas

19 2. PURISMO Na arquitetura - Espaço concebido através de uma lei geométrica elementar: composição reduzida a elementos primários de superfícies e volumes puros. - 4ª. DIMENSÃO = ESPAÇO DINÂMICO: planos que avançam, superfícies que se cortam Arquitetura é o jogo sábio, correto e magnífico dos volumes dispostos sob a luz

20 2. PURISMO Na arquitetura JACOBUS JOHANNES PIETER OUD - Arquiteto holandês - Foi influenciado pelo movimento De Stijl - Entre 1918 e 1933, tornou-se arquiteto Municipal de Habitação para Roterdã. Durante este período em que muitos trabalhadores estavam vindo para a cidade, ele trabalhou principalmente em empreendimentos residenciais socialmente progressistas. - Em 1927, ele foi um dos quinze arquitetos que contribuíram para exposição modernista de Weissenhof.

21 2. PURISMO Na arquitetura JACOBUS JOHANNES PIETER OUD Stuttgart Weissenhofsiedlung, 1927

22 3. NEOPLASTICISMO

23 3. NEOPLASTICISMO O movimento - Sua origem remete à revista De Stijl (O Estilo), criada em 1917 pelos artistas holandeses, Piet Mondrian e Theo Van Doesburg. - Em oposição à irracionalidade destrutiva da Primeira Guerra Mundial, propõe um rearranjo geométrico do mundo com base na razão. - O movimento se organiza em torno da necessidade de clareza, certeza e ordem. - Enfatiza a estrutura formal da obra de arte. - Seu principal interesse é a estrutura da realidade: uma visão impessoal, universal e objetiva. - Estilo de abstração geométrica.

24 3. NEOPLASTICISMO O movimento - Tem como propósito central encontrar uma nova forma de expressão plástica, liberta de sugestões representativas e composta a partir de elementos mínimos: a linha reta, o retângulo e as cores primárias azul, vermelho e amarelo além do preto, branco e cinza. - Principais representantes: Piet Mondrian, Theo Van Doesburg, Gerrit Rietveld. Mondrian toda a composição figurativa se reduzia às relações entre retângulos e manchas de cor, à plasticidade destes sobre o plano, à harmonia cromática entre o preto e os vários tons de brancos e das três cores primárias: azul, amarelo e vermelho.

25 3. NEOPLASTICISMO O movimento Esquema de Theo Van Doesburg de abstração geométrica, resultando em sua composição de 1917

26 3. NEOPLASTICISMO THEO VAN DOESBURG - Foi pintor, arquiteto e poeta - Associado ao Dadaísmo, ao Concretismo e ao Neoplasticismo holandês, e mais conhecido como um dos fundadores e líderes do De Stijl - Foi professor na Bauhaus

27 3. NEOPLASTICISMO THEO VAN DOESBURG Componentes da arquitetura: linhas, superfícies, interseção de planos, volumes articulados e decompostos

28 3. NEOPLASTICISMO THEO VAN DOESBURG

29 3. NEOPLASTICISMO THEO VAN DOESBURG Projeto do "Cinébal"

30 3. NEOPLASTICISMO THEO VAN DOESBURG A reconstrução do salão de dança / cinema projetado por Theo van Doesburg: "Cinébal" no Aubette em Estrasburgo.

31 3. NEOPLASTICISMO GERRIT THOMAS RIETVELD - Arquiteto holandês. - Iniciou a sua carreira profissional aprendendo marcenaria na oficina do pai mas, mais tarde, preferiu trabalhar numa joalharia - Em 1917 Rietveld criou a sua própria oficina de decoração de interiores onde possuía uma marce naria, começando a experimentar formas inovadoras para mobiliário doméstico. - Através da agência de Robert van't Hoff entrou e m contato com o movimento neoplasticista "De Stijl", do qual se tornou membro efetivo até à sua dissolução em 1931.

32 3. NEOPLASTICISMO GERRIT THOMAS RIETVELD

33 3. NEOPLASTICISMO GERRIT THOMAS RIETVELD

34 4. EXPRESSIONISMO

35 4. EXPRESSIONISMO Movimento - Desenvolveu-se entre os anos de 1905 e 1930, num momento em que se atravessava um período de guerra. - Suas obras mostram o estado psicológico e as denúncias sociais de uma sociedade carente de um mundo melhor. - Foi uma atitude em prol dos valores humanos. - Enfatiza a atitude emocional do artista para consigo próprio de para com o mundo, imprimindo sua própria visão de mundo. O grito, Edward Munch (1893)

36 4. EXPRESSIONISMO Movimento Características: - Cores fortes e vibrantes chegando a ser irreais. - Distorção das formas para ressaltar os sentimentos. - Fundamenta-se na individualidade e alto grau de subjetividade do artista. Marcella Ernest Ludwig Kirchner (1910)

37 4. EXPRESSIONISMO HANS POELZIG - Nasceu em Berlim, Alemanha, em Graduou-se o programa de arquitetura na Technische Hochschule em Berlin-Charlottenburg, onde mais tarde ele ensinou como professor titular. - Em 1899 mudou-se para Peolzig Breslau, onde lecionou na Academia até que se tornou seu diretor. - No final da Primeira Guerra Mundial, tornou-se intimamente associado com o movimento artístico geral do Expressionismo. - Ativo como o vice-presidente da Werkbund alemã no pós-guerra, ele contribuiu com projetos residenciais e comerciais para os esforços de reconstrução da Alemanha depois de 1923.

38 4. EXPRESSIONISMO HANS POELZIG Grosse Schaupielhaus, Berlim, 1919 Caverna de estalactites

39 4. EXPRESSIONISMO HANS POELZIG Grosse Schaupielhaus, Berlim, 1919 Caverna de estalactites

40 4. EXPRESSIONISMO HANS POELZIG Grosse Schaupielhaus, Berlim, 1919 Caverna de estalactites

41 4. EXPRESSIONISMO HANS POELZIG

42 4. EXPRESSIONISMO ERICH MENDELSOHN - Nascido em 1887 na Prússia, estudou em Berlim e Munique, onde ele se envolveu com o expressionismo. - Essas primeiras experiências gerou uma filosofia pessoal de "Dinamismo", que demonstrou uma atitude que era ao mesmo tempo expressionista e de natureza pessoal. - Em 1933, Mendehlson fugiu da Alemanha nazista para a Inglaterra, onde ganhou cidadania. - Elaborou inúmeros desenhos de arquitetura fantásticos, projetos imaginários em aço e vidro nos quais foi operando gradualmente a desestruturação das referências linguísticas acadêmicas, conquistando um alto grau de síntese e de coerência formal.

43 4. EXPRESSIONISMO ERICH MENDELSOHN Bruno Zevi vê no observatório uma homenagem à Teoria da Relatividade e à expressão de "uma quarta dimensão": "Aqui o fator tempo é intrínseco à formação do objeto, que brota... e se apodera do espaço" Torre Einstein (Observatório astronômico e centro de pesquisa científica), Potsdam,

44 4. EXPRESSIONISMO ERICH MENDELSOHN Torre Einstein (Observatório astronômico e centro de pesquisa científica), Potsdam,

45 4. EXPRESSIONISMO ERICH MENDELSOHN Schocken Department Store, Stuttgart,

46 4. EXPRESSIONISMO BRUNO TAUT - Arquiteto alemão expressionista que se opõe a questão tipológica. - Entre 1917 e 1918, no meio da Grande Guerra, concebe Alpine Arquitetura, um tratado com uma grande expectativa: a razão utópica da arquitetura moderna. - É essencialmente simbólico, buscando expressar através da forma um sentimento. - A utilização da cor é algo importante em sua obra. - Trabalha muito com o vidro e suas possibilidades.

47 4. EXPRESSIONISMO BRUNO TAUT Pavilhão da indústria de vidro alemão (1914) - Foi financiado pela indústria de vidro alemã com a finalidade de mostrar as potencialidades de diferentes tipos de vidro para a arquitetura - Edifício de planta circular cuja cobertura era uma grande cúpula prismática feita com painéis de vidro de cores diferentes. - Espaço interno: Explora o vidro: paredes, cúpula e degraus; Cascata de água e paredes revestidas em mosaico com partes metálicas e brilhantes.

48 4. EXPRESSIONISMO BRUNO TAUT Pavilhão da indústria de vidro alemão (1914)

49 4. EXPRESSIONISMO BRUNO TAUT Pavilhão da indústria de vidro alemão (1914)

50 4. EXPRESSIONISMO BRUNO TAUT Pavilhão da indústria de vidro alemão (1914)

51 4. EXPRESSIONISMO BRUNO TAUT Pavilhão da indústria de vidro alemão (1914)

52 4. EXPRESSIONISMO BRUNO TAUT Alpine Architecture

53 4. EXPRESSIONISMO BRUNO TAUT Alpine Architecture

54 5. FUTURISMO

55 5. FUTURISMO O MOVIMENTO - Primeiro manifesto publicado no Le Fígaro de Paris: o esplendor do mundo enriqueceu-se com uma nova beleza: a beleza da velocidade (Filippo Marinetti) - Estilo que apresenta afinidade com o dinamismo dos tempos modernos. Rejeitavam o passado e exaltavam a beleza da máquina, o desenvolvimento tecnológico e a velocidade da era industrial. - Procura-se, neste estilo, expressar o movimento real, registrando a velocidade descrita pelas figuras em movimento no espaço. - São influenciados pelo cubismo dele absorvendo a fragmentação do objeto e anexando a ele o tempo, o espaço e a velocidade das ações representadas.

56 5. FUTURISMO O MOVIMENTO - O grupo pretendia fortalecer a sociedade italiana através de uma pregação patriótica que incluía a aceitação e exaltação da tecnologia. - Anseiam pela aceleração do tempo e pela transformação da sociedade através de ideologia política e nacionalista que ampara o movimento. Características: - Desvalorização da tradição e do moralismo; - Valorização do desenvolvimento industrial e tecnológico; - Pinturas com o uso de cores vivas e contrastes; - Sobreposição de imagens, traços e pequenas deformações para passar a ideia de movimento e dinamismo.

57 5. FUTURISMO O MOVIMENTO Dinamismo de um Cão na Coleira, Giacomo Balla (1912 )

58 5. FUTURISMO O MOVIMENTO Dinamismo de um Ciclista, Umberto Boccioni (1919)

59 5. FUTURISMO ANTONIO SANT ELIA - Arquiteto italiano que trabalha o discurso futurista na arquitetura no âmbito teórico; - Morre prematuramente aos vinte e oito anos, nos combates da Primeira Guerra Mundial - Sua contribuição é de uma arquitetura fantástica, que serve como herança para o racionalismo italiano, pós 1ª. guerra mundial; - Enaltece a máquina e as formas antinaturais. - Esta projeção na formas racionalizada correspondia à ânsia de modernidade referente a industrialização tardia da Itália.

60 5. FUTURISMO ANTONIO SANT ELIA - o manifesto L architettura futurista, foi publicado 1º de agosto de 1914 na revista Lacerba. O texto reverbera o discurso agressivo dos primeiros manifestos, na medida em que se converte em declaração de guerra aos padrões de composição de linhagem clássica, em favor da defesa de uma renovação completa dos meios de expressão, dos modos de produção e dos materiais a serem utilizados na arquitetura futurista, que deveria inaugurar uma nova cidade voltada para uma nova sociedade.

61 5. FUTURISMO ANTONIO SANT ELIA Projeto para a cidade nova futurista, 1914 Formas industriais, simetria e monumentalidade Representações significativas que permanecem ainda hoje como notáveis antecipações de um repertório formal que se afirmará durante a primeira metade do século XX.

62 5. FUTURISMO ANTONIO SANT ELIA Projeto para a cidade nova futurista, 1914 Theo van Doesburg, reconhece a original contribuição do futurismo para a simplificação das linhas arquitetônicas e para a concepção de propostas ligadas à mobilidade das metrópoles

63 5. FUTURISMO ANTONIO SANT ELIA Projeto para a cidade nova futurista, 1914

64 5. FUTURISMO ANTONIO SANT ELIA Projeto para a cidade nova futurista, 1914

65 5. FUTURISMO RACIONALISMO ITALIANO - Foi um movimento arquitetônico que se desenvolveu de 1926 a 1943, pretendendo conjugar de uma forma racional e original as características nacionais do Classicismo italiano com a lógica estrutural (a máquina e a indústria) herdada do futurismo. - Tendo o fascismo sido instituído em 1922, o racionalismo é visto pelo poder como instrumento e símbolo de reforma. - A ideia de modernidade está ligada a uma industrialização do movimento operário e da burguesia liderada pelo fascismo. - O primeiro agrupamento dos racionalistas se autodenominou Grupo 7, composto por 7 arquitetos recém-formados na Politécnica de Milão (1926). - Dentre eles, se destacou Giuseppe Terragni.

66 5. FUTURISMO RACIONALISMO ITALIANO - GIUSEPPE TERRAGNI - Propõe uma arquitetura moderna radical, que não entraria necessariamente em ruptura ou contradição com a herança arquitetônica italiana, remontando à Antiguidade Clássica (luz, ritmo e proporção), mas antes se propunha como nova. - Influenciado em grande medida por Le Corbusier, bem como pelo movimento futurista, pelos seus princípios e pela sua estética, propõe uma arquitetura rigorosamente fundamentada na lógica e na razão.

67 5. FUTURISMO RACIONALISMO ITALIANO - GIUSEPPE TERRAGNI Casa del Fascio ( ): Sede local do partido fascista -Racionalidade externa da forma regra de composição: monumentalidade -Transparência e tridimensionalidade do espaço constituem a abertura e a solidez as estrutura -Nega a natureza

68 5. FUTURISMO RACIONALISMO ITALIANO - GIUSEPPE TERRAGNI Casa Rustici ( )

69 5. FUTURISMO RACIONALISMO ITALIANO - GIUSEPPE TERRAGNI Casa Rustici ( )

70 6. CONSTRUTIVISMO

71 6.CONSTRUTIVISMO O MOVIMENTO - Com a revolução de 1917 e a criação da União Soviética, contemplou-se o modelo revolucionário da modernidade iniciado em 1789 na França. - A arte, inspirada pelas novas conquistas do novo Estado operário, deveria se inspirar nas novas perspectivas abertas pela máquina e pela industrialização servindo a objetivos sociais e a construção de um mundo socialista. - Caracterizou-se, de forma bastante genérica, pela utilização constante de elementos geométricos, cores primárias, fotomontagem e tipografia. - Elogiavam as formas simples e viam na geometria áreas uniformes de cores puras uma objetividade própria com novos significados e novas formas.

72 6.CONSTRUTIVISMO - monumentalização da técnica, sobretudo industrial - Buscava aliar o caráter simbólico das edificações à propaganda do novo poder do Estado e de seus objetivos políticos. - O resultado foi uma produção de retórica expressionista, com ampla utilização de recursos mecânicos-industriais e formas assemelhadas às máquinas e equipamentos da indústria pesada. - Foi o primeiro grande esforço por um desenho industrial sem referências em modelos tradicionais.

73 6.CONSTRUTIVISMO VLADIMIR TATLIN - foi um pintor, escultor e arquiteto russo nascido em 1885, em Karkhov - Foi o primeiro teórico do construtivismo e grande incentivador do movimento. - A arte deve estar a serviço da revolução, fabricar coisas para a vida do povo, como antes fabricava para o luxo dos ricos.

74 6.CONSTRUTIVISMO VLADIMIR TATLIN Monumento à 3ª. Internacional, 1919 Torre comemorativa à Terceira Internacional Socialista: acomodaria escritórios do governo e da propaganda oficial. -Forma foge da simetria em duas espirais entrelaçadas, cujo interior era preenchido por quatro volumes cilíndricos transparentes

75 6.CONSTRUTIVISMO VLADIMIR TATLIN Monumento à 3ª. Internacional, 1919 Este projeto, nascido num momento de entusiasmo político, nunca foi construído devido alteração da política governamental que passou a manifestar-se contra a arte de vanguarda.

76 6.CONSTRUTIVISMO IRMÃOS VESNIN Leonid Vesnin, Viktor Vesnin e Alexander Vesnin ( ) eram os líderes da arquitetura construtivista, a escola de arquitetura dominante da União Soviética nos anos 1920 e início dos anos liderança de Alexander Vesnin - também cenógrafo e pintor - nos projetos construtivistas início pelos irmãos Vesnin entre 1923 e 1925 Foto de família, por volta de 1890 Da esquerda para a direita: Victor Vesnin Alexander Vesnin (pai), Alexander Vesnin Leonid Vesnin Yelizaveta Vesnina (mãe) Lidia Vesnina (irmã)

77 6.CONSTRUTIVISMO IRMÃOS VESNIN Edifício do Jornal Pravda Formulário geométrico: cruzamento e interpenetração de cilindros, cones, paralelepípedos

78 6.CONSTRUTIVISMO KONSTANTIN MELNIKOV - Nasceu em uma família de classe operária em Hay Lodge um bairro suburbano de Moscou. - De 1910 a 1914 estudou pintura na Escola de Pintura, Escultura e Arquitetura de Moscou. - Depois da Revolução Russa de 1917, Mélnikov desenvolveu um novo plano urbano para Moscou. - De 1921 a 1923 dedicou um tempo parcial a sua antiga escola, agora chamada de Vkhutemas. - A principal parte de seu trabalho, nesse período, consistia inteiramente em desenhar clubes para operários fora de Moscou.

79 6.CONSTRUTIVISMO KONSTANTIN MELNIKOV Clube dos trabalhadores de Moscou, 1928 Edificação baseada em formas geométricas limpas, sem qualquer tipo de ornamentação mas de design inovador para a época destinadas às massas, ao coletivo, revelando uma nova "função" da arquitetura, pelo desejo do líderes da Revolução Russa.

80 6.CONSTRUTIVISMO KONSTANTIN MELNIKOV Clube dos trabalhadores de Moscou, 1928

81 6.CONSTRUTIVISMO KONSTANTIN MELNIKOV Casa do arquiteto

82 6.CONSTRUTIVISMO KONSTANTIN MELNIKOV Casa do arquiteto

83 7. REFERÊNCIAS

84 7. REFERÊNCIAS ARGAN, Giulio Carlo. Projeto e destino. Tradução de Marcos Bagno. São Paulo: Editora Ática, ALMEIDA, Eneida de. L Architettura Futurista: o manifesto de Antonio Sant Elia. Usjt, arq.urb, n ZEVI, Bruno. Storia dell architettura moderna.torino: Einaudi, 2004.

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