Fernando Fonseca Diretor
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1 Fernando Fonseca Diretor Brasília, 09 de junho de 2015
2 Definição legal da navegação de cabotagem 2 BAHIA Art. 2º, IX navegação de cabotagem: a realizada entre portos ou pontos do território brasileiro, utilizando a via marítima ou esta e as vias navegáveis interiores
3 MANAUS SANTARÉM MACAPÁ BELÉM 3 RORAIMA AMAPÁ VILA DO CONDE ITAQUI FORTALEZA AREIA BRANCA NATAL AMAZONAS ACRE RODÔNIA PORTOS ORGANIZADOS (PÚBLICOS) 34 PARÁ MATO GROSSO MATO GROSSO DO SUL GOIÁS PARANÁ RIO GRANDE DO SUL TOCANTINS SÃO PAULO SANTA CATARINA PELOTAS RIO GRANDE MARANHÃO PIAUÍ MINAS GERAIS BAHIA CEARÁ RIO GRANDE DO NORTE PERNAMBUCO ALAGOAS SERGIPE CABEDELO SUAPE MACEIÓ SALVADOR ARATU ILHÉUS BARRA DO RIACHO VITÓRIA RIO DE JANEIRO ITAGUAÍ (Sepetiba) ANGRA DOS REIS SÃO SEBASTIÃO SANTOS PARANAGUÁ SÃO FRANCISCO DO SUL ITAJAÍ IMBITUBA LAGUNA PORTO ALEGRE ANTONINA FORNO NITERÓI RECIFE
4 4 RORAIMA AMAPÁ 2 TUP 1 ETC 16 TUP 5 ETC AMAZONAS 4 ETC PARÁ 3 TUP MARANHÃO CEARÁ 1 TUP RIO GRANDE DO NORTE 1 TUP 16 TUP PIAUÍ PERNAMBUCO 1 TUP ACRE 8 TUP 1 ETC RODÔNIA 1 TUP TOCANTINS 1 ETC BAHIA 12 TUP SERGIPE 2 TUP 1 TUP MATO GROSSO 2 ETC GOIÁS TERMINAIS PORTUÁRIOS PRIVADOS OUTORGADOS ETC MATO GROSSO DO SUL 5 TUP 4 TUP PARANÁ RIO GRANDE DO SUL 16 TUP 1 TUP SANTA CATARINA SÃO PAULO 8 TUP MINAS GERAIS 1 ETC 10 TUP 1 IPT 26 TUP 14 TUP Status: Maio/2015
5 Cabotagem: a modalidade de transporte lógica para o Brasil AGENDA 5
6 A questão da acessibilidade: facilidade no porta a porta 6 BAHIA Rodovias: Agilidade na entrada e saída dos portos Logística própria para cabotagem Principais ferrovias brasileiras
7 Vantagens da Cabotagem 7
8 Principais portos da cabotagem Costeira - só contêineres - TEU 8 Fonte: Sistema SDP da ANTAQ. Instalação Portuária PORTO DE SANTOS (SP) TUP CHIBATÃO (AM) PORTO DE SUAPE (PE) TUP EMBRAPORT (SP) PORTO DE RIO GRANDE (RS) PORTO DE ITAGUAÍ (RJ) PORTO DE SALVADOR (BA) TUP PECÉM (CE) PORTO DO RIO DE JANEIRO (RJ) PORTO DE ITAPOÁ (SC) PORTO DE VITÓRIA (ES) PORTO DE PARANAGUÁ(PR) PORTO DE ITAJAÍ (SC)
9 Cabotagem Rotas Consolidadas 9 Transporte de Combustíveis e Óleos Minerais: Grande destaque da cabotagem brasileira, dá suporte a cadeia de transporte do petróleo extraído em águas profundas. (135,2 milhões de toneladas ou 66% da movimentação da cabotagem) Transporte de Bauxita: TUP Porto Trombetas-PA/Vila do Conde-PA TUP OMNIA-PA/TUP ALUMAR-MA TUP Porto Trombetas-PA/TUP ALUMAR-MA (Movimentação de 27,5 milhões de toneladas em 2013). Viabiliza a cadeia produtiva do Alumínio nos Estados do Maranhão e Pará. BAHIA Transporte de Produtos Florestais (Madeira e Celulose): TUP FIBRIA-BA /TUP PORTOCEL-ES TUP Marítimo de Belmonte-BA/TUP PORTOCEL-ES (Movimentação de 5,3 milhões de toneladas em 2013). Abastece a indústria do papel retirando milhares de caminhões das rodovias brasileiras por ano. Transporte de Bobina: Porto de Vitória/Porto de São Francisco do Sul TUP Praia Mole- ES/Porto de São Francisco do Sul (Movimentação de 3,1 milhões de toneladas). Abastece a indústria metalúrgica do sul do país. Transporte de Produtos da Zona Franca de Manaus: TUP Chibatão-AM/Santos TUP Superterminais-AM/Santos (1,2 milhões de toneladas movimentadas em 2013). Transporte em contêineres de produtos de maior valor agregado fabricado na Zona Franca de Manaus Transporte de Sal: Areia Branca-RN/Porto de Santos (Movimentação de 868 mil toneladas). Utilizado para consumo e como insumo para a indústria de base (cloro, alimentos pré-prontos, etc.) Fonte: Antaq/2014
10 Evolução da cabotagem por natureza da carga, em milhões de toneladas ,5 20,8 33,2 Contêineres 18,4 % a.a. 211, ,0 19,7 33,1 147,2 142,5 197,4 205, ,1 16,0 34,5 136,8 191,8 3,9 % a.a ,9 11,9 38,9 132,1 182, ,4 10,6 33,5 129,6 Carga Geral Carga Conteneirizada Granel Sólido Granel Líquido e Gasoso Fonte: ANTAQ
11 Cabotagem por região 2014 Com e sem combustível 11 Sem combustível: Bauxita + Contêineres = 68% Combustíveis + Bauxita + Contêineres = 89% Combustível deve ser analisado à parte Soda Cáustica 1% Produtos Siderúrgicos 2% Madeira 2% Celulose 1% Outros 4% Produtos químicos orgânicos 1% Outros 32% Bauxita 39% Contêineres 10% Bauxita 13% Combustíveis 66% Contêiner es 29% Fonte: ANTAQ O DESEMPENHO DAS OPERAÇÕES RELACIONADAS À NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM SOFRE INFLUÊNCIAS DO DESEMPENHO DO SETOR PETROLÍFERO (66% DA MOVIMENTAÇÃO DE CABOTAGEM REFLETE OPERAÇÕES COM DERIVADOS DE PETRÓLEO)
12 Cabotagem Porto Organizado e TUP Evolução da Movimentação Portuária ,0% 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 76,1% 77,8% 77,0% 75,4% 75,5% 50,0% 40,0% TUP Porto Organizado 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% 23,9% 22,2% 23,0% 24,6% 24,5% Fonte: ANTAQ
13 Em milhões de toneladas Transporte de cabotagem em Vias Interiores 13 O transporte de cabotagem utilizando-se de hidrovias interiores brasileiras apresentou uma recuperação em 2014, depois de dois anos consecutivos de queda 24,0 23,5 23,0 23,5 23,2 23,2 22,5 22,6 22,0 21,5 21,0 21,2 20,5 Fonte: ANTAQ 20,
14 As Hidrovias Brasileiras 14 Hidrovias Brasileira Hidrovia do Madeira Hidrovia Tapajós Teles Pires Hidrovia Tocantins-Araguaia Hidrovia do Parnaíba Hidrovia do São Francisco Hidrovia Tietê-Paraná Hidrovia Paraguai/Paraná Hidrovias do Sul Hidrovia Amazonas-Solimões
15 Extensão das Vias Interiores 15 VIAS ECONOMICAMENTE EXTENSÃO NAVEGADAS (km) % PARAGUAI 592 2,82 PARANÁ-TIETÊ ,13 SÃO FRANCISCO 576 2,75 SOLIMÕES-AMAZONAS ,15 SUL 514 2,45 TOCANTINS 982 4,68 TOTAL Fonte: Nota Técnica 009/2012-GDI/SNI/ANTAQ
16 Considerações sobre o Transporte Hidroviário Brasileiro 16 O Transporte Hidroviário Brasileiro possui: Bacias hidrográficas diversificadas Provavelmente a maior extensão de malha hidroviária a se expandir no mundo Inúmeras eclusas a construir Crescimento se acelerando no uso das hidrovias visto que o país deverá ser produtor e exportador de 50% do alimento mundial em poucos anos
17 Cabotagem Evolução do nº de embarcações Idade média das embarcações ,0 18,0 16,0 14,0 12,0 10,0 16,6 18,0 17,9 14,4 13,4 80 8,0 60 6,0 40 4,0 20 2, , Fonte: ANTAQ/Anuário Estatístico 2014 Fonte: ANTAQ/Anuário Estatístico 2014
18 Incorporações à Frota Brasileira de Cabotagem 18
19 Aspectos da Lei nº 9.432/97 19 Art. 7º As embarcações estrangeiras somente poderão participar do transporte de mercadorias na navegação de cabotagem e da navegação interior de percurso nacional, bem como da navegação de apoio portuário e da navegação de apoio marítimo, quando afretadas por empresas brasileiras de navegação, observado o disposto nos arts. 9º e 10. Parágrafo único. O governo brasileiro poderá celebrar acordos internacionais que permitam a participação de embarcações estrangeiras nas navegações referidas neste artigo, mesmo quando não afretadas por empresas brasileiras de navegação, desde que idêntico privilégio seja conferido à bandeira brasileira nos outros Estados contratantes. Reserva de mercado EBN = Pessoa jurídica sob as leis brasileiras, com sede no País, cujo objeto seja o transporte aquaviário, sob autorização da ANTAQ Reciprocidade com outros Estados
20 Aspectos da Lei nº 9.432/97 O artigo 9º 20 AFRETAMENTO Viagem Por Tempo Com outorga de autorização da ANTAQ Quando? Inexistência/Indisponibilidade de embarcação do tipo e porte Interesse público justificado Embarcação em construção
21 Estrutura de Custo na Cabotagem 21 Combustível, Tripulação e Praticagem chegam a representar mais de 80% do custo operacional. Custo Armador Custo de Viagem Custos Externos Tripulação (20% - 27%) Combustível (35% - 50%) Portos & Infraestrutura Manutenção & Reparos (9% - 11%) Praticagem (9% - 22%) Documentação & Regulamentação Suprimentos & Seguros Rebocador (2% - 3%) Políticas para o Setor Fonte: Estimativa ABAC;
22 Ação: Frota 22 CABOTAGEM BAHIA Construir navios em estaleiros brasileiros Reduzir barreiras de entrada para importação de navios (nos casos de gargalos nos estaleiros brasileiros, absorvidos por demandas da Transpetro) Alterar a Lei nº 9.432/97 flexibilização de procedimentos para afretamentos (agilizando o processo)
23 Ação: Navio 23 CABOTAGEM BAHIA Tripulação RN 72 do MTE: flexibilização temporária para estrangeiros? Bunker e Diesel Contêineres Vazios: Incentivo às cargas de retorno Formação da tripulação Falta ou excesso de marítimos?
24 Ação: Legislação 24 CABOTAGEM BAHIA Direcionar recursos do AFRRM e agilizar seu ressarcimento Rápido desembaraço das cargas de cabotagem (órgãos anuentes) Efetivação do Operador de Transporte Multimodal (OTM) Praticagem: CNAP e regulação econômica dos preços praticados
25 Ação: Porto 25 CABOTAGEM BAHIA Definição de Hub Ports (distribuição feeder) Tarifas e preços diferenciados (subsídio às operações de cabotagem?) Áreas especiais para armazenagem Exigência de produtividade mínima para movimentação de cargas
26 Ação: Burocracia 26 CABOTAGEM BAHIA Agilidade na tramitação de documentos = mesmo tratamento do transporte rodoviário Agilidade no atendimento de órgãos anuentes e intervenientes em portos Efetivação do conceito porta a porta
27 27 CABOTAGEM
28 O futuro da cabotagem: abordagem para fomento 28 DIAGNÓSTICO ATUAL JÁ FEITO AFERIÇÃO DAS ASSIMETRIAS COM O MODAL RODOVIÁRIO SIMULAÇÃO DE RESULTADOS DAS AÇÕES PROPOSTAS Efetivação de Ações: POLÍTICA DE INCENTIVO À CABOTAGEM NO BRASIL CABOTAGEM BAHIA Ação 1 Ação 2 Ação 3
29 O futuro da cabotagem 29 Market Share da Cabotagem no Brasil Cabotagem 18% Maior participação na matriz de transporte brasileira Modernização e crescimento da frota brasileira Integração multimodal Execução do transporte com esquema porta a BAHIA porta Caminhões 82% Cargas com origem e destino dentro de 200 km de um porto (preferencialmente modal rodoviário) e a distância entre a origem e o destino de km ou mais (preferencialmente cabotagem) Ampliação da natureza da carga transportada Serviços de entrega do tipo em que há o compartilhamento de espaços em contêineres Adequação e especialização de portos e hub ports.
30 Fernando Fonseca Diretor CABOTAGEM BAHIA
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