Os objetivos que deverão ser atingidos com o estudo da unidade: compreender os elementos organizadores da arte na Grécia Antiga; conhecer a tragédia

Transcrição

1 Os objetivos que deverão ser atingidos com o estudo da unidade: compreender os elementos organizadores da arte na Grécia Antiga; conhecer a tragédia grega e seus elementos compositivos; reconhecer características da arquitetura grega e do lugar do teatro na Grécia Antiga; conhecer a comédia grega e sua organização;

2

3 É importante compreender a importância da Arte grega como referencial para a Arte ao longo do tempo, mesmo com transformações sociais, históricas e tecnológicas. A forma de compreender e realizar a Arte, de percebê-la e valorizá-la foi se alterando conforme as transformações históricas e tecnológicas, mas muito da Arte grega ainda se faz presente hoje.

4 É importante compreender os elementos da tragédia grega. Esses elementos nos permitem reconhecer o gênero dramático tragédia e também quando esses elementos se apresentam na contemporaneidade. Aristóteles foi um filósofo grego que se dedicou a teorizar a tragédia como gênero dramático. Para ele, a ação dramática era diferente dos textos literários porque acontecia de forma direta, não existindo um narrador que relatasse os acontecimentos

5 A catarse é um elemento bastante usado ainda na atualidade, em filmes de ação e comédia. Esse elemento dramatúrgico ocorre quando o protagonista, que corresponde ao herói grego, realiza uma cena de grande intensidade emocional ou violência. Assim, o espectador é impelido a sentir terror ou piedade, experimentando as emoções do personagem sem vivenciar o seu sofrimento. A piedade e o temor são emoções que podiam ser experimentadas pelo espectador sem vivenciar a dor que os fatos reais trariam.

6

7 A tragédia surgiu na Grécia, com as Grandes Dionisíacas, festivais de adoração ao deus Dionísio. Etimologicamente, a palavra grega para tragédia significa o canto do bode, soma das expressões tragos (bode) e oidia (canto). Tente identificar os seguintes elementos da tragédia grega a partir do texto Édipo Rei: Quem é o herói? Quando acontece a catarse? O que é a híbris? Quando ocorre o reconhecimento?

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31 Os objetivos que deverão ser atingidos com o estudo da unidade: apresentar a arte moderna brasileira; identificar características da arte moderna brasileira e sua diferença da europeia. mostrar apropriações das características nacionais brasileiras na arte moderna; reconhecer características das obras de Anita Malfatti e Vicente do Rego Monteiro; conhecer os manifestos modernistas.

32

33

34

35

36

37

38 O Modernismo brasileiro teve características específicas, muito distintas do europeu. A principal intenção dos brasileiros era criar um espaço na arte para a verdadeira nacionalidade. Os modernistas buscaram divulgar suas ideias e atrair novos adeptos ao movimento artístico. Assim, surgiram diversos manifestos; entre eles: Manifesto da Poesia Pau-Brasil propôs uma arte baseada nas características do povo brasileiro; Manifesto Antropófago propôs devorar as influências estrangeiras e desenvolver o caráter nacional na arte. De forma geral, todos os manifestos tinham em comum a valorização dos aspectos nativos da cultura, como os temas indígenas e africanos.

39

40 Os objetivos que deverão ser atingidos com o estudo da unidade: reconhecer a pintura em ação; reconhecer aspectos da cultura pósmoderna; compreender a forma artística conhecida como acontecimento artístico ; identificar características do happening e da performance art.

41

42 IMPORTANTE: o artista Jackson Pollock ( ) revolucionou a pintura dos EUA criando uma forma diferente de pintar, que ficou conhecida como action painting ou pintura de ação. Essa forma de expressão faz parte do Expressionismo abstrato. Esse termo foi usado, a princípio, para se referir aos artistas alemães que produziam obras não figurativas após a Segunda Guerra Mundial e foi adotado, posteriormente, para indicar as produções pictóricas interessadas em uma expressão gestual, sendo usado por artistas de diversas partes do mundo. No final de sua vida, Jackson Pollock dedicou-se totalmente à produção de action painting. As inovações de Pollock proporcionaram ao público a percepção de um aspecto até então despercebido na pintura: a ação que o artista desenvolve durante o ato de criação da obra. Por isso, Pollock influenciou artistas que mais tarde criaram o movimento chamado performance art.

43

44 IMPORTANTE: Ao observarmos a obra de Pollock, Ritmo de outono: número 30, percebemos como o artista usou a tinta. Pollock não passava o pincel na tela, ele a colocava no chão, na horizontal, e, em pé, em volta dela, respingava a tinta com movimentos enérgicos, de forma que o pincel não a tocava, apenas respingava sobre a sua superfície, que, aos poucos, adquiria corpo pictórico e registrava a gestualidade inicial do artista. Essa movimentação do artista chamou a atenção das pessoas na época. Algumas ações de Pollock enquanto pintava foram filmadas e exibidas ao público como parte de sua obra.

45

46 IMPORTANTE: Na obra Número 4, de Pollock, para que eles possam visualizar melhor a tinta na tela e perceber a estética do movimento artístico. A movimentação de Pollock em relação às suas telas não foi vista apenas como o ato de pintar. Essa ação foi entendida como uma possibilidade de gravar sobre a superfície pictórica a energia corporal do artista.

47

48 IMPORTANTE: Entendendo a gestualidade como ponto central de experimentações artísticas, vários artistas passaram a desenvolver ações que objetivavam a gestualidade e a ação corporal. Esse grupo foi fortemente influenciado pela action painting de Pollock. Foi assim que Allan Kaprow transformou a pintura em um ambiente predisposto a receber ação. Ele passou a criar ambientes que, quando visitados, destacassem a percepção das ações de seus visitantes, chamados por Kaprow de participantes. Assim, ele transformava as ações do público dentro desses ambientes em um acontecimento artístico. Kaprow criou um ambiente em que o público que passava por ele poderia ser entendido como palavras em movimento ou como nomes circulantes. Dessa forma, o ambiente artístico, ou environment, ia sendo formado pela movimentação dos visitantes ou pela visualidade dos escritos que eles deixavam no local. Por isso, essa experiência foi intitulada Palavras.

49

50 IMPORTANTE: Os acontecimentos artísticos logo se transformaram no que foi chamado de happening, por oferecerem um ambiente onde a ação do visitante era contínua e inusitada. Isso fez com que o público se relacionasse com o evento como um espetáculo visual, dramático e sonoro. Os happenings são eventos interativos sem roteiro fixo, em que aquele que atua improvisa e produz texto diante de um público também participante da ação. O acaso é um fator importante para o desenvolvimento do happening que o incorpora por meio da improvisação. O happening buscava dialogar com a sociedade e provocar a coletividade. Na década de 1970, Lygia Clark criou a experiência coletiva intitulada Baba antropofágica (1974). O público teve acesso ao acontecimento por meio de registros fotográficos. Orientar os alunos na leitura da imagem, a fim de que percebam os jovens ao redor de uma pessoa deitada, sobre a qual foram colocados fios coloridos. Falar sobre a proposta da artista, em que os fios são desenrolados de carretéis sustentados pela boca dos participantes e vão cobrindo o corpo da pessoa que está deitada. Desta forma, os fios se uniam pela saliva e criavam uma segunda pele sobre o indivíduo, lembrando um casulo. A artista dizia que, no início, os participantes retiravam os fios da boca cheios de saliva, mas na sequência da ação passavam a compreender que os fios simbolizavam o próprio ventre que era expelido ao mundo.

51

52

53 Após o happening ter alterado as relações com a Arte, surgiu uma nova linguagem, a performance art. Mostrar aos alunos que a performance se propôs a discutir as questões culturais do corpo e a relação da sociedade com ele. Inicialmente, a performance foi entendida como comunicação corporal, mas relacionada à linguagem visual. Posteriormente, ela intensificou a dramaticidade e focou no espetacular que o corpo adquire no cotidiano, adentrando o campo das artes cênicas. A intenção principal era de espetacularizar as atuações rotineiras e descompromissadas. É difícil precisar quais foram as primeiras performances, mas algumas ações marcaram o início dessa linguagem. No ano de 1960, o artista francês Yves Klein realizou uma de suas performances mais conhecidas, o Salto no vazio. Nessa performance, ele se deixou fotografar no momento em que saltava do alto do muro de uma casa para a rua. Ele tinha habilidade em saltar e passou a ser o centro de sua obra.

54