INSTITUTO DE ATENÇÃO BÁSICA E AVANÇADA À SAÚDE SETOR DE COMPRAS E CONTRATOS

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1 INSTITUTO DE ATENÇÃO BÁSICA E AVANÇADA À SAÚDE SETOR DE COMPRAS E CONTRATOS CS 208/2016 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA DESARMADA E SEGURANÇA PATRIMONIAL, MONITORAMENTO E CONTROLE DE ACESSO ERRATA Nº 1 Data: 15/12/2016 Vimos por meio desta, esclarecer as dúvidas dos fornecedores e divulgar informações adicionais que deverão ser consideradas na elaboração e apresentação das propostas. Tendo em vista que as informações atualizadas só foram divulgadas hoje, informamos que as propostas serão aceitas até o dia 20/12/ Serviço de Monitoramento deve ser no mesmo Lote do Serviço de Segurança e Vigilância Patrimonial; Inicialmente, esclarecemos vossas senhorias que, como atualmente somos prestadores de serviços em Unidades Básicas de Saúde, com objeto semelhante ao do presente Instrumento Convocatório, cabe demonstrar que, não é aconselhável que a Contratante separe em lotes os Serviço de Vigilância e Segurança Patrimonial dos Serviços de Monitoramento das Unidades. O fato acima se dá devido a seguinte situação: Se uma Unidade de Saúde Básica possui o serviço de monitoramento pela empresa A (vencedora de um lote) e o serviço de vigilância e segurança patrimonial pela empresa B (vencedora de outro lote), haverá problemas de execução dos serviços, principalmente em situações em que houver disparos de alarmes de unidades, a empresa B de vigilância e segurança patrimonial não receberá esta comunicação, portanto não poderá agir acionando por exemplo a Policia local, mandando reforço e apurando furtos ou roubos prontamente, haja vista que o monitoramento das unidades estará sob o poder de outra empresa A, a qual manterá apenas o serviço de monitoramento. Deste modo, entendemos que os serviços de monitoramento e vigilância e segurança patrimonial devem ser licitados no mesmo lote, por um serviço estar condicionado ao outro e deverá ser executado pela mesma empresa. R: Entendemos que o ideal é que a mesma empresa realize as duas atividades. Mas, nesse momento, manteremos os serviços separados por lotes, até para termos a estimativa do custo em separado. As empresas interessadas poderão apresentar as propostas para os lotes, considerando a possibilidade de assumir as duas atividades. Ressaltamos que, na medida do possível, daremos prioridade à contratação de uma mesma empresa. 1

2 2. Da Habilitação a) Comprovação da Pessoa Jurídica possuir registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA; b) Comprovação da pessoa jurídica possuir em seu quadro ao menos 01 (um) Engenheiro Responsável Técnico devidamente inscrito no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA; c) Comprovação de qualificação técnica para prestação de Serviços de Vigilância, Monitoramento e Controle de Acesso, por meio da apresentação de Atestados de Capacidade Técnica, de acordo com as características, qualidades e quantidades consoantes com o objeto da concorrência devidamente registrados no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA; O Instrumento Convocatório não atentou-se a legislação específica do setor de segurança e vigilância, Monitoramento Eletrônico e Controle de Acesso, uma vez que, como condição mínima de habilitação, deixa de exigir a apresentação de documentos imprescindíveis à comprovação da regularidade, capacidade e qualificação das proponentes interessadas para o fornecimento dos serviços ora pretendidos, conforme o rol acima letra, a, b e c. -É certo que, em se tratando de contratos administrativos que envolvem serviços de engenharia, como o caso de Vigilância Eletrônica e Controle de Acesso, a Administração Pública deve exigir a comprovação do registro perante o Crea do responsável técnico e da sociedade a ser contratada. - Esta possibilidade decorre tanto do regulamento da profissão de engenheiro (lei n /66), quanto do art. 30, I, da Lei de licitações: Lei n /66. Art. 15. São nulos de pleno direito os contratos referentes a qualquer ramo da engenharia, arquitetura ou da agronomia, inclusive a elaboração de projeto, direção ou execução de obras, quando firmados por entidade pública ou particular com pessoa física ou jurídica não legalmente habilitada a praticar a atividade nos têrmos desta lei. Lei n /93. Art. 30. A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a: I registro ou inscrição na entidade profissional competente; - No entanto, as dúvidas surgem quando a análise chega na exigência de comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação, disposta no inc. II do art. 30 da lei n /93. 2

3 - Antes de tratar desse ponto, é válido recordar que a capacidade técnica a ser comprovada nas concorrências divide-se em capacidade técnico-operacional e capacidade técnico-profissional. - O acórdão 1.332/2006 do Plenário do TCU diferencia bem as duas espécies: A qualificação técnica abrange tanto a experiência empresarial quanto a experiência dos profissionais que irão executar o serviço. A primeira seria a capacidade técnico-operacional, abrangendo atributos próprios da empresa, desenvolvidos a partir do desempenho da atividade empresarial com a conjugação de diferentes fatores econômicos e de uma pluralidade de pessoas. A segunda é denominada capacidade técnico-profissional, referindo-se a existência de profissionais com acervo técnico compatível com a obra ou serviço de engenharia a ser licitado. - É possível exigir que a comprovação da capacidade técnico-profissional do licitante tenha que ser apresentada com o registro do Crea. - A conjugação do inc. II do art. 30 e o texto final de seu 1º (após os vetos presidenciais) indica que a comprovação da capacitação técnico-profissional dependerá de registro nas entidades profissionais competentes. - Por meio da Resolução 1.025/2009, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), que tem competência para regulamentar os procedimentos relacionados à Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e Certidão de Acervo Técnico (CAT), indica que ser o atestado do Crea o documento apto a fazer prova da capacidade técnica do profissional, mas não da empresa licitante. (TCU. Acórdão 655/2016 Plenário). - O Manual de Procedimentos Operacionais do Crea, por sua vez, esclarece de forma expressa, que o atestado registrado no Crea constituirá prova da capacidade técnicoprofissional para qualquer pessoa jurídica desde que o profissional citado na CAT: ( ) e que o Crea não emitirá CAT em nome da pessoa jurídica contratada para prova de capacidade técnico-operacional por falta de dispositivo legal que o autorize a fazê-lo. Portanto, a capacidade técnico-profissional dos licitantes poderá ser exigida com a comprovação de seu registro junto ao Crea. R: Está correto. Deverá ser apresentada também comprovação do registro no CREA da proponente. 3. Comprovação de vistoria técnica às unidades às quais serão prestados os serviços de vigilância, monitoramento e controle de acesso; - Para cumprimento de todas as determinações exigidas no Instrumento Convocatório no que pese as obrigação da contratada para a perfeita execução dos serviços, bem como, 3

4 garantir um nível adequado de segurança nas instalações das Unidades de Saúde envolvidas, torna-se imprescindível a realização de vistoria técnica obrigatória para todas as proponentes, uma vez que as empresas devem comprovar que dispõem de todas as informações e análises dos locais para a correta elaboração da planilha de custos de suas propostas. - Esta exigência se dá pela complexidade da prestação do serviço, pois cada local é diferente do outro, e desta forma, a vistoria obrigatória previne que futuramente haja problemas na execução contratual. - Assim, considerando as especificidades dos serviços, a falta desta vistoria obrigatória poderá colocar em risco a segurança da contratação, ocasionando prejuízos ao erário. Há de se observar também que o custo poderá não ser devidamente elaborado sem que sejam efetivamente verificados os locais de instalação. R: Entendemos a importância da visita, mas não obrigaremos a realização da mesma. Evidentemente, se notarmos qualquer discrepância na proposta, entraremos em contato com a(s) empresa(s) para sanar todos as dúvidas que venham a surgir. 4. Comprovação da pessoa jurídica possuir alvará de uso e funcionamento expedido pela Prefeitura da Municipalidade do local da sede e/ou filial. Outro item importante que ficou omisso no Instrumento Convocatório diz respeito à exigência de apresentação de Alvará de Licença e Funcionamento expedido pela prefeitura da sede da proponente, para efeito de habilitação jurídica. Com efeito, dispõe o art. 28, V, da Lei nº 8.666/93: Art. 28. A documentação relativa à habilitação jurídica, conforme o caso, consistirá em:... V - decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no País, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir. O Alvará de Licença e Funcionamento é documento indispensável para o exercício da atividade empresarial, e deverá ser analisado pela Administração, para a sua própria segurança no momento da contratação, evitando firmar negócios com empresas que apresentam irregularidades em suas atividades. R: Correto. O documento anexo será exigido como habilitação. 5. Os locais possuem infraestrutura de refeitório e vestiário com armário para utilização de nossos colaboradores? R: Refeitório praticamente todas as unidades têm. Armário para utilização dos colaboradores, também. 4

5 6. Nos Quadros de Localidades e Quantitativos dos Lotes 1, 2 e 3, consta os horários abaixo. Em relação a carga horária, as informações presentes no Edital estão corretas? Segunda à sexta 12hs das 07:00 às 19:00h no caso de 12hs/dia, legalmente poderemos atender somente na escala 12x36 (anexo Termo de Compromisso MTE). Segunda à sexta 12hs das 07:00 às 17:00h são 10hs/dia ou 12hs/dia? No caso de 12hs/dia, legalmente poderemos atender somente na escala 12x36. Segunda à sexta 12hs das 07:00 às 18:00h são 11hs/dia ou 12hs/dia? No caso de 12hs/dia, legalmente poderemos atender somente na escala 12x36. R: No Centro, todas as UBS abrem às 07:00 e fecham as 19:00. Cada unidade possui uma escala de profissionais para atender neste período. No caso das unidades 24 horas, a escala também é para o atendimento em período integral. Na Norte, temos unidades que funcionam das 07hs às 19hs, outras das 07hs às 17hrs e o PS Santana (24 horas). A empresa deve se adequar no cumprimento de horas de acordo com cada unidade. Os proponentes deverão elaborar a proposta considerando o horário de funcionamento e a quantidade de postos informados no edital, sempre respeitando a legislação. 7. No Lote 1 Controlador de Acesso, Unidade OS Municipal Santana Lauro Ribas Braga, é informado o horário de funcionamento 24hs, porém consta a quantidade de 6 Postos Diurnos e 4 Postos Noturnos. Não seriam 6 Postos Diurnos e 6 Postos Noturnos? R: No atual contrato temos 12 controladores de acesso em escala 12 X Deverá ser previsto um revezamento entre os vigilantes para o cumprimento da CLT (intervalo de 01 hora de refeição), correto? R: Correto. 9. Questionamos se nas unidades do IABAS possuem restaurante? Se sim, os nossos colaboradores poderão realizar suas refeição nas dependências? Terá algum custo? R: Não possuímos restaurantes nas unidades. 10. Devemos considerar algum equipamento especifico como: detector de metais, bastão de ronda, entre outros? R: Não tem necessidade. 11. Devemos considerar algum benefício diferenciado da CCT? R: Não tem necessidade. 5

6 12. Quanto ao horário de refeição e descanso, os postos poderão ficar descobertos por 01 hora ou devemos indenizar? R: Não sei como é feito hoje. Como as unidades na sua maioria tem mais de um posto, o horário de almoço pode ser em horários distintos 13. O próximo reajuste da categoria (vigilância e controle de acesso) ocorrerá em Janeiro/2017. Provisionar previsão de reajuste? R: Sim. 14. Condições de pagamento de acordo com o item 9. Pagamento, do termo de referência, o pagamento será efetuado no prazo de 30 dias corridos, contados da apresentação da Nota Fiscal, questionamos qual será a emissão da NF? (dentro ou fora do mês da prestação de serviços?). R: A princípio no mês da prestação do serviço, o importante é termos o prazo de até 30 dias corridos para efetivar o pagamento após o recebimento da Nota. 6