UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Ciências Agrárias Departamento de Solos e Engenharia Rural Programa de Pós-Graduação em Manejo de Solo e Água UTILIZAÇÃO DE CORRETIVOS QUÍMICOS EM SOLOS DEGRADADOS POR SÓDIO USANDO MILHETO (Pennisetum americanum L.) COMO PLANTA TESTE Egeiza Moreira Leite AREIA, PB ABRIL

2 Livros Grátis Milhares de livros grátis para download.

3 EGEIZA MOREIRA LEITE UTILIZAÇÃO DE CORRETIVOS QUÍMICOS EM SOLOS DEGRADADOS POR SÓDIO USANDO MILHETO (Pennisetum americanum L.) COMO PLANTA TESTE Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Manejo de Solo e Água da Universidade Federal da Paraíba, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Manejo de Solo e Água. Área de Concentração: Manejo e Conservação de Solos e Água. Orientador: Lourival Ferreira Cavalcante AREIA, PB ABRIL

4 Ficha catalográfica elaborada na Seção de Processos Técnicos da Biblioteca Setorial de Areia-PB, CCA/UFPB. Bibliotecária: Márcia Maria Marques CRB L533u Leite, Egeiza Moreira. Utilização de corretivos químicos em solos degradados por sódio usando Milheto (Pennisetum americanum L.) como planta teste./ Egeiza Moreira Leite. Areia, PB: CCA/UFPB, p.: il. Dissertação (Mestrado em Manejo de Solo e Água) pelo Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba. Orientador: Lourival Ferreira Cavalcante. 1. Solo degradado. 2. Salinidade. 3. Sodicidade. 4. Solo - recuperação com corretivos. 5. Milheto (Pennisetum americanum L.). I. Cavalcante, Lourival Ferreira (Orient.). II. Título. CDU: /416.5(043.3)

5 EGEIZA MOREIRA LEITE UTILIZAÇÃO DE CORRETIVOS QUÍMICOS EM SOLOS DEGRADADOS POR SÓDIO USANDO MILHETO (Pennisetum americanum L.) COMO PLANTA TESTE Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Manejo de Solo e Água da Universidade Federal da Paraíba, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Manejo de Solo e Água. Área de concentração: Manejo e Conservação de Solos e Água. Aprovada em 29 de abril de 2005 BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Lourival Ferreira Cavalcante CCA/UFPB Orientador Prof. Dr. Rivaldo Vital dos Santos CSTR/UFCG Examinador Prof. Dr. Francisco Assis de Oliveira CCA/UFPB Examinador

6 DEDICO ii A Deus. Aos meus pais, Luiz Moreira e Maria Leite Montenegro Moreira. Aos meus irmãos. Aos meus cunhados e sobrinhos. Aos meus amigos. Que os nossos esforços desafiem as impossibilidades. Lembrai-vos de que as maiores proezas da história foram conquistas do que parecia impossível. C. Chaplin

7 AGRADECIMENTOS iii A Deus, por tudo. À CAPES, pelo apoio financeiro para realização desta pesquisa. À Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Manejo de Solo e Água. Aos professores do Programa de Pós-Graduação em Manejo de Solo e água. Ao Prof. Dr. Lourival Ferreira Cavalcante, pela orientação, eficiência e ensinamentos. Ao Prof. Dr. Rivaldo Vital dos Santos, pelo apoio, ensinamentos na realização deste trabalho. Ao Prof. Dr. Francisco Assis de Oliveira, pela atenção, contribuições e sugestões feitas neste trabalho. Aos funcionários da UFPB e UFCG, pela colaboração nesta pesquisa. Ao Prof. Dr. Walter Esfraim Pereira, pela ajuda na análise estatística. Ao Prof. Francisco de Assis da UFCG (Patos), pela amizade e pelo apoio quando eu mais precisava do Laboratório de Informática. Ao Dr. José Nildo Tabosa da Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária (IPA), pela atenção e disponibilidade das sementes de milheto. À minha turma da Pós-Graduação: Antônio Gregório, Eleide Leite, Evandro Mesquita, Farnésio Cavalcanti, Francisco Tony, Jussara Silva, Kallianna Dantas e Pablo Rosa, pela amizade e companheirismo. Adorei conhecer vocês. A Rodolfo pela amizade e pelo apoio na condução do experimento. Aos colegas da graduação e Pós-Graduação do CCA/UFPB e do CSTR/UFCG, pela amizade. À Eleide pela amizade e pelo aprendizado. Às amigas da casa de mestrado pela agradável convivência. A toda minha família. A todos que me ajudaram direta ou indiretamente neste trabalho, muito obrigada.

8 SUMÁRIO iv LISTA DE TABELAS... vi LISTA DE FIGURAS... viii RESUMO... x ABSTRACT... xi 1. INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Irrigação e salinidade Origem dos sais nas áreas irrigadas Fatores de salinização dos solos Classificação dos solos quanto aos efeitos dos sais Efeito dos sais nas plantas Recuperação de solos afetados por sais e sódio trocável Uso de corretivos Gesso Ácido sulfúrico Milheto (Pennisetum americanum) MATERIAL E MÉTODOS Localização do experimento Coleta e preparo do solo Caracterização química Caracterização física Delineamento experimental e tratamentos Condução do ensaio No Extrato de saturação Análise dos resultados RESULTADOS E DISCUSSÃO Caracterização química dos lixiviados Condutividade hidráulica dos solos Situação salina dos solos ao final do ensaio Aspectos da germinação e do crescimento do milheto Germinação CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 51

9 ANEXO v

10 LISTA DE TABELAS vi TABELA 1. Classificação de solos com problemas de sais (Richards, 1954)... 6 TABELA 2. Análise do extrato de saturação para fins de salinidade e de sódio trocável do solo TABELA 3. Atributos físicos do solo TABELA 4. Quantidades de gesso e de ácido sulfúrico aplicado aos solos, a partir dos teores de sulfato de ambos os corretivos químicos TABELA 5. Valores do quadrado médio e níveis de significância referentes ao ph dos lixiviados por ocasião das lavagens dos solos em função dos períodos de incubação, tipos e doses de corretivos químicos incorporados TABELA 6. Valores de ph das suspensões eluídas do solo do Perímetro Irrigado Engenheiro Arco Verde (S1) e do Perímetro Irrigado São Gonçalo (S2) em função das doses de sulfato oriundas do ácido sulfúrico (C1) e do gesso (C2) TABELA 7. Valores do quadrado médio e níveis de significância referentes a condutividade elétrica (ds m -1 ) dos lixiviados por ocasião dos períodos de incubação dos solos em função de tipos e doses de corretivos químicos incorporados TABELA 8. Valores de condutividade elétrica (ds m -1 ) das suspensões eluídas do solo do Perímetro Irrigado Engenheiro Arco Verde (S1) e do Perímetro Irrigado São Gonçalo (S2) em função das doses de sulfato oriundas do ácido sulfúrico (C1) e do gesso (C2) TABELA 9. Valores do quadrado médio e níveis de significância referentes a condutividade hidráulica (mm h -1 ) do solo por ocasião dos períodos de incubação dos solos em função de tipos e doses de corretivos químicos incorporados TABELA 10. Valores de condutividade hidráulica (mm h -1 ) dos solos do Perímetro Irrigado Engenheiro Arco Verde (S1) e do Perímetro Irrigado São Gonçalo (S2) em função das doses de sulfato oriundas do ácido sulfúrico (C1) e do gesso (C2)... 32

11 vii TABELA 11. Percentagem de sementes germinadas de milheto nos solos dos Perímetros Irrigados Engenheiro Arco Verde - Condado (S1) e de São Gonçalo (S2) em função das doses de sulfato oriundas do ácido sulfúrico (C1) e do gesso (C2) Anexo TABELA 1A. Resumo das análises de variância com base no quadrado médio e níveis de significância do extrato de saturação (ph, CE, Ca 2+, Mg 2+, Na + ), teor de sódio trocável - Na troc e percentagem de sódio trocável TABELA 2A. Resumo das análises de variância com base no quadrado médio e níveis de significância da germinação, matéria seca, matéria fresca, altura e número de folhas... 62

12 LISTA DE FIGURAS viii FIGURA 1. Valores de ph das suspensões eluídas em função das doses de sulfato oriundas do ácido sulfúrico, gesso e dos períodos de incubação FIGURA 2. Valores de condutividade elétrica - CE das suspensões eluídas do solo do Perímetro Irrigado Engenheiro Arco Verde - S1 (Condado) em função das doses de sulfato oriundas do ácido sulfúrico - C1 (A), gesso - C2 (B) e dos períodos de incubação FIGURA 3. Valores de condutividade elétrica - CE das suspensões eluídas do solo do Perímetro Irrigado São Gonçalo - S2 em função das doses de sulfato oriundas do ácido sulfúrico - C1 (A), gesso - C2 (B) e dos períodos de incubação FIGURA 4. Valores de condutividade hidráulica - CH do solo do Perímetro Irrigado Engenheiro Arco Verde - S1 (Condado) em função das doses de sulfato oriundas do ácido sulfúrico - C1 (A), gesso C2 (B) e dos períodos de incubação FIGURA 5. Valores de condutividade hidráulica - CH do solo do Perímetro Irrigado São Gonçalo - S2 em função das doses de sulfato oriundas do ácido sulfúrico - C1 (A), gesso - C2 (B) e dos períodos de incubação FIGURA 6. Valores de condutividade elétrica (CE) no extrato de saturação do solo do Perímetro Irrigado Engenheiro Arco Verde - Condado (A) e do Perímetro Irrigado São Gonçalo (B) em função das doses de sulfato oriundas do ácido sulfúrico e do gesso FIGURA 7. Valores de percentagem de sódio no extrato de saturação do solo do Perímetro Irrigado Engenheiro Arco Verde - Condado (A) e do Perímetro Irrigado São Gonçalo (B) em função das doses de sulfato oriundas do ácido sulfúrico e do gesso FIGURA 8. Valores de ph no extrato de saturação do solo do Perímetro Irrigado Engenheiro Arco Verde Condado (A) e do Perímetro Irrigado São Gonçalo (B) em função das doses de sulfato oriundas do ácido sulfúrico e do gesso... 40

13 ix FIGURA 9. Valores de Ca no extrato de saturação do solo do Perímetro Irrigado Engenheiro Arco Verde - Condado (A) e do Perímetro Irrigado São Gonçalo (B) em função das doses de sulfato oriundas do ácido sulfúrico e do gesso FIGURA 10. Valores de magnésio no extrato de saturação do solo do Perímetro Irrigado Engenheiro Arco Verde - Condado (A) e do Perímetro Irrigado São Gonçalo (B) em função das doses de sulfato oriundas do ácido sulfúrico e do gesso FIGURA 11. Valores de sódio no extrato de saturação do solo do Perímetro Irrigado Engenheiro Arco Verde - Condado (A) e do Perímetro Irrigado São Gonçalo (B) em função das doses de sulfato oriundas do ácido sulfúrico e do gesso FIGURA 12. Valores de sódio trocável do solo do Perímetro Irrigado Engenheiro Arco Verde - Condado (A) e do Perímetro Irrigado São Gonçalo (B) em função das doses de sulfato oriundas do ácido sulfúrico e do gesso FIGURA 13. Altura das plantas de milheto do solo do Perímetro Irrigado Engenheiro Arco Verde - Condado (A) e do Perímetro Irrigado São Gonçalo (B) em função das doses de sulfato oriundas do ácido sulfúrico e do gesso FIGURA 14. Número de folhas por planta de milheto do solo do Perímetro Irrigado Engenheiro Arco Verde - Condado (A) e do Perímetro Irrigado São Gonçalo (B) em função das doses de sulfato oriundas do ácido sulfúrico e do gesso FIGURA 15. Matéria fresca da parte aérea das plantas de milheto do solo do Perímetro Irrigado Engenheiro Arco Verde - Condado (A) e do Perímetro Irrigado São Gonçalo (B) em função das doses de sulfato oriundas do ácido sulfúrico e do gesso FIGURA 16. Matéria seca da parte aérea das plantas de milheto do solo do Perímetro Irrigado Engenheiro Arco Verde - Condado (A) e do Perímetro Irrigado São Gonçalo (B) em função das doses de sulfato oriundas do ácido sulfúrico e do gesso... 49

14 RESUMO x EGEIZA MOREIRA LEITE. Utilização de corretivos químicos em solos degradados por sódio usando milheto (Pennisetum americanum L.) como planta teste. Areia PB, Centro de Ciências Agrárias, UFPB, abril de p.il. Dissertação. Programa de Pós- Graduação em Manejo de Solo e Água. Orientador: Lourival Ferreira Cavalcante. Uma das limitações das áreas irrigadas, das regiões áridas e semi-áridas do Brasil, em especial do estado da Paraíba, ao sistema produtivo é o processo de degradação química e física dos solos pela salinidade e sodicidade. Na tentativa de reduzir a expansão de áreas degradadas pela sodicidade, utilizam-se práticas de natureza química e física. Nesse sentido conduziu-se um experimento para avaliar os efeitos dos corretivos químicos ácido sulfúrico e gesso, incorporados nas dosagens de sulfato 0,0; 1,8; 3,5; 5,2; 6,9 g kg -1 em dois solos salino-sódicos dos Perímetros Irrigados: Engenheiro Arco Verde e São Gonçalo, nos municípios paraibanos de Condado e Sousa respectivamente. O delineamento foi inteiramente casualizado adotando-se o esquema fatorial 2 x 2 x 5, com 4 repetições. O material de cada solo foi acondicionado em vasos plásticos com dreno na parte final inferior. Nos primeiros 30 dias a cada dois dias as unidades experimentais eram irrigadas com 100 ml de água não salina e aos 30, 60, 90 e 120 dias após a incubação dos corretivos foram feitas as lavagens dos solos e avaliados nas suspensões drenadas a condutividade elétrica, o ph e a condutividade hidráulica dos solos. Em seguida foram semeadas dez sementes de milheto (Pennisetum americanum) e avaliados o crescimento em altura, emissão de folhas e produção de matéria fresca e seca até 35 dias após a semeadura. Ao final desse período amostras de terra de cada repetição foram obtidas e determinadas, no extrato de saturação, a condutividade elétrica, ph e os teores solúveis de cálcio, magnésio, sódio e a percentagem de sódio trocável. Ambos corretivos promoveram melhoria química, pela redução da condutividade elétrica, e físicas dos solos pelo aumento da condutividade hidráulica nas quatros lixiviações efetuadas. O ácido sulfúrico foi mais eficiente no solo de Condado e o gesso no solo de São Gonçalo. As plantas cresceram mais, emitiram mais folhas e produziram mais biomassa nos solos com ácido sulfúrico. Os solos tiveram a salinidade, a sodicidade e alcalinidade sensivelmente reduzidas com a aplicação dos corretivos. Dentre os corretivos o ácido sulfúrico superou significativamente o gesso na melhoria dos solos. Palavras-chave: sodicidade, salinidade, recuperação de solos

15 ABSTRACT xi LEITE, EGEIZA MOREIRA. Use of chemical correctives in soils degraded by sodium using millet (Pennisetum americanum L.) as-plant test. Areia PB, Centro de Ciências Agrárias, UFPB, April of p.il. Dissertation. Programa de Pós-Graduação em Manejo de Solo e Água. Adviser: Lourival Ferreira Cavalcante. The limitations use of the irrigated areas in Brazilian arid and semi-arid portions, especially in Paraíba State, Brazil, for the productive system, it is the chemical and physical soil degradation process whose salinity and sodicity results. Attempt reducing the number of degraded areas by the sodicity, chemical and physical practices are used. In that sense its behaved an experiment to evaluate the chemical correctives effects of the sulfuric acid and gypsum, incorporated in doses of sulfate at levels: 0.0; 1.8; 3.5; 5.2; 6.9 g kg -1 in two type of saline-sodic soils of the Irrigated Perimeters: Engenheiro Arco Verde e São Gonçalo, in paraiba s municipal districts of Condado and Sousa County. The experiment was carried out using the factorial design 2 x 2 x 5, with 4 repetitions. The samples soil were conditioned in plastic vases with drainage in part final inferior. In first the 30 days to each two days the experimental units were irrigated 100 ml of non saline water. After incubation of the correctives into soil, following 30, 60, 90 and 120 intervals of days, were made the washes soils and in drain suspension were made readings of electric conductivity, ph and hydraulic conductivity. Then of that process, ten millet seeds (Pennisetum americanum) were sowed and it growth in height, emission of leaves, and production of fresh matter and dry matter of the plants at 35 days after the sowed. At final of this period were determined, the electric conductivity, ph and soluble content of the calcium, magnesium, sodium and the exchangeable sodium percentage in soil. Both correctives promoted chemical improvement of the soils evoluated by the reduction of electric conductivity and physical conditions by hydraulic conductivity increase. The sulfuric acid was more efficient in the soil of Condado and the gypsum was more efficient in the soil of São Gonçalo. The plants grew were, emitted more leaves and produced more biomass in the sulfuric acid treatments. The studied soils had the salinity, the sodicity and alkalinity sensibly reduced by correctives application. The sulfuric acid overcame the gypsum significantly to improve the quality of the soils. Word-key: sodicity, salinity, soils recovery

16 1. INTRODUÇÃO 1 A crescente demanda por alimentos tornou o uso da irrigação imperativo em todo mundo, sobretudo em regiões semi-áridas, como as do Nordeste brasileiro, onde ocorre deficiência hídrica no solo durante a maior parte do ano. Nessas áreas a viabilidade do sistema produtivo, em termos de rendimento com qualidade da produção, é dependente da agricultura irrigada (Viana et al., 2001a). A produção de alimentos aumenta em progressão aritmética enquanto a população mundial cresce em progressão geométrica. Para atender a demanda mundial por alimentos, muitos países, há bastante tempo, já estão priorizando a produção agrícola utilizando técnicas modernas de manejo do solo e da água, visando não somente o aumento de rendimento das culturas, mas também o aproveitamento otimizado dos recursos naturais (Farias et al., 2003). Há previsões de aumento da população mundial principalmente nos países em desenvolvimento, onde se localiza a maior parte dos solos afetados por sais, como é o caso do Paquistão, no sul da Ásia, apresentando cerca de milhões de hectares com problemas de sais (Holanda, 2000) onde haverá também uma maior demanda por alimentos. A população do mundo deverá ser duplicada nos próximos 50 anos e ultrapassará os 10 bilhões em Essa situação, além de exigir mais terras, evidência a possibilidade da incorporação de ambientes salinizados ao processo produtivo de alimentos que pode refletir em melhorias sob o ponto de vista sócio-econômico de muitas regiões mundiais (Rodrigues et al., 2002). A salinização e sodificação dos solos são resultados do manejo deficiente da irrigação. O uso inadequado da agricultura irrigada pode proporcionar, ao longo do tempo, a expansão de áreas com restrições agrícolas como tem se registrado no Nordeste brasileiro (Oliveira Júnior et al., 1998). Nos perímetros irrigados são freqüentes os surgimentos dos problemas de sais aos solos, em decorrência do manejo, às vezes, pouco eficaz do solo e da água associado à drenagem deficiente, em conseqüência da baixa permeabilidade dos solos, devido também às condições topográficas desfavoráveis e a constante exploração agrícola das terras. Nas regiões de solos predominantemente aluviais, caracterizadas por baixos índices pluviométricos e irregularidades de distribuição, intensa evapotranspiração, concentram-se os maiores pólos produtivos e, quase sempre, contribuem para aumento das áreas afetadas por sais (Ayers e Westcot, 1999). Nessas áreas os solos comprometidos pela salinidade e

17 2 principalmente pela sodicidade possuem alto ph, excesso de sais solúveis em água e teor de sódio trocável. Do ponto de vista físico-químico esses solos são de limitada capacidade de infiltração e de drenagem, alta microporosidade e elevada força de retenção de água. Essas inconveniências exigem a adoção de técnicas de manejo diferentes daquelas empregadas para os solos não comprometidos por sais. Dentre as práticas de redução, correção ou recuperação de solos afetados por sódio trocável o uso de corretivos neutros, como o gesso, ou de reação ácida como ácido sulfúrico, constituem uma alternativa para a melhoria química e física desses solos. Entretanto, a eficiência depende da ação conjunta com as práticas de naturezas físicas e biológicas, como aração, gradagem e utilização de plantas tolerantes aos efeitos dos sais (Holanda et al., 1998; Cavalcante et al., 2002a). Essas práticas apesar de economicamente onerosas pelo elevado custo inicial do investimento, podem se justificar pela ação social em reduzir ou, até mesmo, evitar o êxodo rural dos agricultores dos perímetros irrigados. Além da importância mais direta para o ser humano a manutenção do sistema produtivo do mundo semi-árido, também visa suprir a escassez de forragem destinada à alimentação ou suplementação alimentar dos rebanhos. Dessa forma a seleção e cultivo de espécies tolerantes à salinidade, além de reduzir o grave problema ambiental e social, provocado pela ocorrência de áreas com excesso de sais, também constituem uma outra alternativa para a sustentabilidade econômico-social das áreas irrigadas comprometidas por sais solúveis e sódio trocável. O presente trabalho teve como objetivo estudar o efeito do gesso e do ácido sulfúrico sobre a melhoria química e física em dois solos do semi-árido paraibano degradados por sais solúveis e por sódio trocável utilizando o milheto como planta teste.

18 2. REVISÃO DE LITERATURA Irrigação e salinidade A irrigação mesmo constituindo fator de desenvolvimento ao processo produtivo agrícola, tem provocado poluição e contaminação de parte das terras, nas regiões áridas e semi-áridas do Brasil, pela salinização e alcalinização dos solos. Essa limitação se reflete na queda da produtividade das culturas e, às vezes, também na perda total da fertilidade das terras pelos elevados índices de sais solúveis e de sódio trocável (Richards, 1954; Pereira, 2000). Além dos fatores naturais de degradação o processo de salinização atinge extensas áreas em todo mundo, devido também ao desmatamento, uso intensivo para a agricultura sob irrigação na África, sudoeste da Ásia, Austrália e no continente americano envolvendo a América Central, do Norte e América do Sul (Pizarro, 1985; Niazi et al., 1992; Silva Júnior et al., 2002; Sadiq et al., 2003). A região Nordeste abrange uma área de km 2 dos quais km 2 apresentam insuficiência hídrica durante a maior parte do ano, caracterizando o polígono das secas. Nessa região, a irrigação assume destaque no desenvolvimento da agricultura e com base no Programa Nacional de Irrigação (PRONI), há, no Nordeste, quase ha de solos potencialmente irrigáveis (ABID, 2001; Dantas et al., 2002). As áreas afetadas por sais vêm se expandindo a cada ano. Em nível global, um quarto de toda área irrigada encontra-se seriamente comprometida por sais. No Brasil, são aproximadamente nove milhões de hectares em sete Estados do Nordeste. Na Bahia localiza-se a maior área de solos degradados por sais, com cerca de 44% das terras salinizadas, seguido do Ceará, com 25,5% (Carneiro et al., 2002). No Nordeste, as áreas com problemas de sais localizam-se mais freqüentemente nos perímetros irrigados, onde mais de 25% apresentam declínio de rendimento provocado por sais. Do total da área explorada com irrigação no Brasil o percentual de áreas atingidas pela salinidade varia de 3 a 29,4% da superfície agrícola útil e, em nível de Nordeste, equivale a percentagem média de 7,8%, isto é, da ordem de ha. Especificamente no Projeto de Irrigação de São Gonçalo, no estado da Paraíba, 24% de sua área encontra-se afetada sem considerar as áreas que foram abandonadas por conta de excessos de sais e/ou sódio trocável (Gomes et al., 2000). Esses problemas decorridos após períodos sucessivos de irrigação refletem-se na perda da fertilidade, restrição ao movimento livre de ar, água,

19 4 enraizamento e produtividade das culturas o que provoca graves transtornos de natureza sócio-econômica e ambiental (Tertuliano et al., 1999; Leite, 2002; Leite et al. 2001; Cavalcante et al., 2002a) Origem dos sais nas áreas irrigadas Os sais responsáveis pela salinização do solo e da água de irrigação são originados de rochas da crosta terrestre submetidas ao processo de intemperização química que compreende a hidrólise, hidratação, oxidação e carbonatação. Após a solubilização são carreados para os mananciais por escorrimentos superficiais ou por lixiviação (Richards, 1954; Pizarro, 1985; Silveira, 1999). São provenientes também, porém em menor proporção, dos mares e oceanos que se constituem em depósitos naturais de sais que são carreados pelas águas escoadas da superfície terrestre, tendo como área de acumulação os pontos mais baixos do relevo, acumulando-se progressivamente ao longo de milhões de anos (Holanda e Amorim, 1997). Nos solos das regiões áridas e semi-áridas não afetadas por sais, os cátions cálcio e magnésio predominam no complexo de troca e na solução do solo. Entretanto, ao sofrerem os processos de salinização, pelo intemperismo ou pela irrigação, os carbonatos de cálcio e magnésio, bem como o sulfato de cálcio são precipitados devido a baixa solubilidade. Esse fenômeno resulta no aumento da concentração de sódio na solução do solo, que pode substituir o cálcio e/ou magnésio do complexo sortivo refletindo-se, com o passar do tempo, na perda da capacidade produtiva das terras (Paliwal e Ghandhi, 1976; Jensen et al., 1990; Silveira, 1997; Santos, 2002; Silva, 2004) Fatores de salinização dos solos As regiões áridas e semi-áridas são caracterizadas por apresentarem baixos índices pluviométricos e intensa evapotranspiração. Esses fatores associados ao manejo da agricultura irrigada, nem sempre eficiente, e a drenagem deficiente contribuem para acúmulo de sais nos solos irrigados (Queiroz et al., 1997). A qualidade de água para irrigação também representa um dos principais fatores que provoca a salinização dos solos, aumenta o teor de sais na solução do solo, e essa água pode conter 100 kg (água boa) a kg (água imprópria) de sal em cada m 3, o que é geralmente aplicada à razão de a m 3 ha -1 ano -1. Se a drenagem for limitada, aproximadamente de 1,0 a 60,0 t ha -1 de sal serão adicionados nessas áreas irrigadas (Macêdo e Menino, 1998).

20 5 O processo de salinização dos solos é função de vários fatores. Os dois mais importantes são: o mineralógico que é resultado da transformação do material trocável da crosta terrestre em solúvel e o segundo está diretamente relacionado à climatologia, que pela ação da temperatura, provoca a redução do teor de umidade e, em conseqüência, aumenta a concentração de sais dos solos (Diniz, 1995). Do ponto de vista antrópico há muitos outros fatores. Dentre eles destaca-se a seleção dos métodos de irrigação, o índice de salinidade dos fertilizantes, o transporte de sais aos solos através das irrigações (Freire, 1992; Freire et al., 1997). Nas áreas intensamente cultivadas sob irrigação, como nos perímetros irrigados e nos pólos produtivos da região Nordeste, a maior parte dos sais são transportados ao solo através da água de irrigação, tanto pelo conteúdo salino da água, como também devido o manejo deficitário da irrigação e a baixa capacidade de drenagem dos solos para a lixiviação dos sais (Barroso et al., 2003). Para Alencar et al. (2003) nessas regiões semiáridas esse problema torna-se mais agravante pela necessidade do uso de água na irrigação que oferece restrição às plantas. A qualidade de água da irrigação refere-se a salinidade, sodicidade e toxicidade específica de alguns íons. A salinidade causa redução na disponibilidade de água e nutrientes às plantas, prejudicando o crescimento e rendimento, devido os sais solúveis presentes na solução do solo, prontamente disponíveis. A sodicidade refere-se à ação de íons carbonatos, bicarbonatos que elevam o ph do meio além de promoverem a precipitação de cálcio e magnésio elevando o teor de sódio solúvel e trocável do solo. A toxicidade de íons específicos diz respeito aos efeitos provocados pelo boro, cloreto, nitrato e sódio que interferem negativamente no crescimento, rendimento e qualidade da produção obtida (Daker, 1970; Nunes Filho et al., 2000). Nesse sentido Freire et al. (2003a) comentam sobre a importância do manejo criterioso da água utilizada na irrigação, principalmente quando de baixa condutividade elétrica (CE) e relação de adsorção de sódio (RAS) mais elevada, o que pode contribuir para dispersão dos colóides, aumentando os riscos de depauperamento físico e químico das terras irrigadas Classificação dos solos quanto aos efeitos dos sais A salinidade representa a ação dos sais dissolvidos na solução do solo e ocorre, basicamente, pelas suas interações eletroquímicas com as argilas. A intensidade desse fenômeno depende da natureza da argila e do cátion presente na solução. A caracterização principal desse efeito é a expansão da argila quando úmida e a contração quando a água é

21 6 evaporada, absorvida pelas plantas ou lixiviada. Quando a expansão ou a contração é expressiva pode ocorrer fragmentação das partículas provocando a dispersão da argila e o traumatismo radicular das culturas (Richards, 1954; Lima, 1997; Holanda, 2000). A sodicidade ou alcalinidade relaciona-se mais à ação dos sais aos solos prejudicando a estrutura, a infiltrabilidade de água, condutividade hidráulica, drenagem e aeração, além de concentrar o solo em sódio trocável, carbonato e bicarbonato. Esse problema torna mais difícil o manejo porque altera as propriedades físicas, proporcionando a formação de camadas de impedimento que oferecem resistência para o movimento livre de ar e água, ao crescimento e desenvolvimento do sistema radicular das plantas (Anjos, 1993; Cavalcante, 2000). Para Freire et al. (2003b) a predominância de sódio em relação aos demais cátions, no complexo de troca, pode promover a dispersão dos colóides e a migração das argilas para as camadas subseqüentes do perfil de solo. Essas inconveniências causam a obstrução dos poros e redução da transmissividade do solo tão essencial ao crescimento das plantas (Richards, 1954; Morais et al., 1997). Inicialmente os solos quanto aos sais foram classificados por Richards (1954) em não salino, salino, salino-sódico e solo sódico (Tabela 1). Tabela 1. Classificação de solos com problemas de sais (Richards, 1954) Solo CE PST ph Classe Normal (não salino) Salino Salino-sódico Sódico ds m -1 <4 >4 >4 <4 % <15 <15 >15 >15 - Variável <8,5 + 8,5 8,5-10,0 CE. 25 o C = Condutividade elétrica do extrato de saturação; PST = Percentagem de sódio trocável Os solos salinos apresentam condutividade elétrica do extrato de saturação (CEes) superior a 4 ds m -1 a 25 o C, com uma percentagem de sódio trocável (PST) menor que 15% e ph geralmente menor que 8,5. Esses solos geralmente apresentam uma crosta em sua superfície, sendo denominado de álcali branco. Por apresentarem boa permeabilidade, esses solos salinos são recuperáveis através da lavagem e lixiviação pela drenagem (Richards, 1954; Pizarro, 1985; Cavalcante et al., 1998; Silva, 2004). Os solos salino-sódicos possuem altas concentrações de sais solúveis e altos níveis de sódio trocável. Apresentam condutividade elétrica do extrato de saturação (CEes) maior

22 7 que 4 ds m -1, PST maior que 15% e ph em torno de 8,5. São solos de difícil manejo e sua recuperação é mais viável com uso de práticas físicas de manejo, corretivos, seguidos de lavagens e drenagem para lixiviação dos sais do ambiente radicular. Os solos sódicos são aqueles que possuem percentagem de sódio trocável (PST) superior a 15%, condutividade elétrica do extrato de saturação (CEes) abaixo de 4 ds m -1 a 25 o C, ph variando entre 8,5 a 10. Esses solos, em geral, possuem alto índice de dispersão das argilas na superfície, apresentando aspecto característico (de pó) desestruturado e a matéria orgânica mineralizada, depositada na superfície, ocasionando o aparecimento de manchas escuras, justificativas do termo álcali negro. Posteriormente Massoud (1971) constatou quedas de germinação de sementes, crescimento das raízes e da parte aérea, produção de matéria seca e rendimento por área em grande parte das plantas cultivadas em solos com condutividade elétrica inferior a 4 ds m -1 e percentagem de sódio trocável abaixo de 15%, como inicialmente preconizados por Richards (1954). Na tentativa de evitar maiores riscos reduziu a condutividade elétrica do extrato de saturação para 2 ds m -1 e a percentagem de sódio trocável para 7%. Isso significa que solos com condutividade elétrica > 2 ds m -1 exerce ação de salinidade e com PST > 7% de sodicidade à grande maioria das plantas cultivadas. No Brasil, Araújo et al. (1990) constataram que o tomateiro, Lycopersicum esculentum Mill, cultivar Santa Clara apresentou declínio de produtividade em solo irrigado com condutividade elétrica abaixo de 4 ds m -1 e PST < 10%. Esses valores confirmam as afirmativas apresentadas por Massoud (1971) Efeito dos sais nas plantas Os sais, em excesso, no solo, na água de irrigação ou na solução nutritiva, prejudicam o comportamento germinativo, vegetativo e produtivo das plantas, pela ação dos efeitos diretos sobre o potencial osmótico e dos íons potencialmente tóxicos na solução do solo (Cavalcante, 2000; Freire et al., 2003a). Elevadas concentrações de sais no solo prejudicam o crescimento e desenvolvimento das plantas, resultando também em desequilíbrio nutricional e acúmulo excessivo de Na + e outros íons nos diferentes órgãos das plantas, sobretudo na parte aérea (Teixeira et al., 1998). Esse desbalanço nutricional, provocado pelo excesso de sais (Na e Cl) na solução do solo leva a um distúrbio na absorção de nutrientes, alterando as concentrações dos elementos N, P, Ca, K, Mg e Na na planta. Esse desequilíbrio nutricional se reflete na alteração de funcionamento dos processos metabólicos vegetais

23 8 (Viana et al., 2001a; Javed et al., 2002). Sob estresse salino as plantas afetadas crescem lentamente, tornam-se raquíticas, com folhas de coloração verde-escuro em menor número, tamanho e maior suculência (Santos, 1995). As plantas quanto à salinidade classificam-se em glicófitas (a maioria das plantas cultivadas, sendo as menos tolerantes à ação dos sais) e halófitas as que adquirem condições fisiológicas e ajustam-se osmoticamente e sobrevivem sob estresse salino (Richards, 1954; Santos e Tertuliano, 1998; Lira Júnior, 2002). O método de se avaliar os efeitos da salinidade sobre as plantas é a partir da produção relativa, definida pelo coeficiente entre a produção obtida nos diferentes níveis de sais em relação ao tratamento controle, isto é, a produção obtida no meio não salino que representa os 100% da produtividade alcançada (Cavalcante, 2000) Recuperação de solos afetados por sais e sódio trocável A melhoria de solos afetados pela salinidade e/ou sodicidade pode ser feita através de técnicas de natureza física ou mecânica que consiste em melhorar a estrutura do solo, utilizando as práticas de subsolagem, aração e gradagem. As de natureza química, com uso de corretivos, como cloreto de cálcio, enxofre, ácido sulfúrico e gesso. Também existem as de melhorias biológicas, em que usam-se plantas para auxiliar na melhoria física dos solos (Batista et al., 2002). Recuperar um solo salinizado ou alcalinizado significa devolver-lhe as condições químicas, físicas e biológicas que garantam novamente a germinação das sementes, crescimento das plantas e produção em nível econômico. A correção ou recuperação de solos seriamente atingidos pelos sais, apesar de tecnicamente possível, é um processo lento, contínuo e oneroso (Diniz, 1995). Para Cavalcante (2000) mais importante do que recuperar é prevenir que os solos irrigados se transformem em áreas degradadas e sem função social. Por isso é que, às vezes, os benefícios sociais de um elevado custo de correção de áreas degradadas por sais ou por sódio trocável se justificam. A recuperação dos solos sódicos e salino-sódicos tem como finalidade transformálos em solos salinos e em seguida, em solos normais, isto é, que não ofereçam riscos de sais ao ponto de prejudicar severamente a germinação, o crescimento e a produção das plantas (Silveira, 1997; Silva, 2004). A recuperação de solos salinos é feita por meio de lavagens com a própria água de irrigação desde que haja drenagem suficiente para a lixiviação dos sais. Para Santos e Hernandez (1997) o processo de recuperação de solos salinos consiste basicamente da

24 9 adição de água em quantidade suficiente para carrear o excesso de sais solúveis em água do perfil. Os solos salino-sódicos e sódicos por serem ricos em sódio trocável, que é pouco solúvel em água, não devem ser recuperado apenas com a lavagem. Nesses solos há necessidade da aplicação de um corretivo químico, a base de cálcio ou não com a finalidade de substituir o sódio do complexo de troca e transferi-lo para a solução do solo. Ao ser transferido para a solução do solo encontra-se na forma solúvel. Nesse ponto procede-se a lavagem para lixiviação por meio da percolação. O número de lavagens depende do grau de sodicidade, da eficiência do corretivo químico e das condições físicohídricas do solo (Richards, 1954; Pizarro, 1985; Cavalcante et al., 2000a; Santos, 2002) Uso de corretivos Gesso O gesso agrícola (CaSO 4.2H 2 O) é um sal neutro com solubilidade, da ordem, de 2 g L -1 a 25 o C. É o corretivo químico para recuperação de solos degradados por sódio mais utilizado em todo mundo pela disponibilidade no mercado, fácil aquisição e custo menos oneroso (Batista et al., 2002). Por ser fonte de cálcio, é responsável pelo deslocamento do sódio trocável para a solução do solo (Shaimberg et al., 1989). Com a dissociação do gesso o íon sulfato reage com o sódio originando o sulfato de sódio decahidratado (Na 2 SO 4.10H 2 O) que, após a lavagem com a água de irrigação, é paulatinamente lixiviado. A eficiência do gesso como corretivo é dependente da dissolução. Dentre os fatores que influenciam a dissolução do gesso no solo destacam-se a granulometria das partículas do corretivo químico, a textura do solo e o método de aplicação (Richards, 1954; Barros et al., 2004). Nem sempre são registradas diferenças com significâncias estatísticas entre as diferentes formas de aplicação de gesso na recuperação de um solo comprometido por sódio trocável (Anjos, 1993). Após compararem os efeitos do gesso agrícola e da matéria orgânica para recuperação de um solo salino-sódico do perímetro irrigado de Sumé-PB, ambos os corretivos incorporados; ambos os corretivos aplicados na superfície, o gesso na superfície e matéria orgânica incorporada; gesso incorporado e matéria orgânica na superfície, sobre a correção de um solo salino-sódico do perímetro irrigado de Sumé-PB, Araújo et al. (1999) obtiveram resultados mais promissores da condutividade elétrica, percentagem de

25 10 sódio trocável e das concentrações do sódio, cloreto e bicarbonato para ambos os corretivos incorporados ao solo. Ao avaliarem a ação do enxofre aplicado na superfície e incorporado ao solo, Cavalcante et al. (1999) observaram maior eficiência para o corretivo incorporado na redução do ph, condutividade elétrica e concentração de sódio, em relação ao aplicado na superfície do solo. Anteriormente Cavalcante et al. (1990) já haviam concluído que o gesso incorporado promoveu maior lixiviação dos sais de um solo salino-sódico, em relação ao aplicado na superfície e resultou na menor percentagem de sódio trocável. Fisicamente Morais et al. (1990) também verificaram que o gesso agrícola incorporado foi mais eficiente na diminuição de retenção de água e aumento da condutividade hidráulica de um solo salino-sódico do que quando aplicado na superfície. Para Cavalcante et al. (1990) a influência do gesso agrícola na dinâmica e lixiviação dos sais de um solo irrigado, resultou no aumento da condutividade hidráulica mais em função do gesso que do aumento do volume de água aplicada. Concluíram inclusive que tanto os atributos químicos quanto os físicos evidenciaram a desnecessidade da aplicação de doses superiores a 50% da exigência dos solos salino-sódicos por gesso. Pelos resultados obtidos por Vital (2002) verifica-se que o gesso exerceu efeito positivo sobre a disponibilidade de nutrientes e no crescimento inicial do cajueiro Anão precoce em solo salino-sódico. Observou também que o corretivo acelerou o aumento de cálcio, de fósforo do solo, reduziu a percentagem de sódio trocável (PST) e o ph do extrato de saturação do solo. A aplicação seqüencial de gesso e fósforo promoveu aumento significativo nos teores de P e redução do Na + trocável do solo. Araújo et al. (2001) registram reduções de CE, PST, Na + e ph, com aumentos expressivos de Ca +2 e H+Al nos solos, em decorrência da aplicação do gesso, cultivados com mudas de cajueiro anão-precoce. Para Santos (2002) o gesso isolado ou associado ao composto de lixo urbano reduziu os teores de sódio e aumentou os de cálcio em um solo sódico. Conforme Sousa (1995), utilizou gesso agrícola e matéria orgânica na água de irrigação sobre a melhoria de um solo afetado por sódio trocável, o gesso e a matéria orgânica resultaram na melhoria da condutividade hidráulica, reduziu a condutividade elétrica e os teores de sódio do extrato de saturação. A incorporação do gesso nas dosagens de 0, 11, 22 e 33 t ha -1, em Luvissolo salinosódico (ph 9,1, CE 6,1 ds m -1 e Na + 55,6 meq/100g), reduziu os teores de sódio trocável com o aumento das doses de corretivo químico aplicado para 45,32 e 24 meq/100g (Tiwari et al., 1993). A drenagem subsuperficial apesar de essencial à lixiviação de sais em solos

26 11 sódicos, na ausência de corretivo químico não contribuiu para diminuição dos problemas de salinidade pela condutividade elétrica e nem da sodicidade pelo ph e PST do solo quando comparado às mesmas variáveis para o gesso incorporado ao solo (Firake e Pampattiwar, 1991). Ao aplicarem 5 t ha -1 de fosfogesso à superfície de um solo sódico (PST 18%), Agassi et al. (1990) obtiveram acentuada redução no escorrimento superficial e, com efeito, no aumento da infiltração de água. Os autores atribuem essa melhoria física ao aumento da concentração de eletrólitos na solução que promoveram maior floculação do solo. Resultados semelhantes, foram obtidos por Zahow e Amrhein (1992) ao concluírem que em solo salino-sódico (CE 6,7 mmhos/cm, ph 8,2 e PST 31,5%), a incorporação do gesso aumentou a permeabilidade da água em detrimento da redução da PST para 9,6%. Ao avaliar o efeito do gesso num solo salino-sódico incubado com água destilada e vinhaça, Silveira (1999) constatou que a aplicação do corretivo reduziu o ph do solo em 11,2%, de Na + em 69,2% e a CE do extrato saturado em 85,6%. Anteriormente Silveira (1997) estudando também a aplicação do gesso e vinhaça na recuperação de um solo salino-sódico, obteve efeito significativo do gesso nos atributos físicos do solo registrado pela condutividade hidráulica e pelos teores de Ca 2+, Mg 2+ e K + lixiviados. Resultados que estão coerentes com Holanda (2000) após realizar estudos em áreas salinizadas, no Vale do Açu-RN, utilizando diferentes práticas de manejo na melhoria das propriedades químicas de um solo salino-sódico, e verificar que o gesso foi mais eficiente na redução da PST do solo que os condicionadores orgânicos esterco de curral e palha de carnaúba. Estudos realizados por Gomes et al. (2000) revelaram superioridade do gesso em relação ao esterco de curral na redução da percentagem de sódio trocável, condutividade elétrica do extrato de saturação e ph da pasta saturada de um solo salino-sódico. O gesso agrícola, independente de incorporado ou aplicado na superfície, diminuiu a força de retenção de água, aumentou a macroporosidade e a dinâmica da água no solo. Entretanto, os resultados mais expressivos corresponderam aos tratamentos com o gesso incorporado na dose de 75% da necessidade de cálcio do solo (Morais et al., 1997). A eficiência do gesso, na recuperação de solos sódicos, além da granulometria e temperatura, depende também da umidade do solo. Por isso, às vezes, uma elevada lâmina de água é exigida para a solubilização do gesso e correção do solo sódico (Izhar et al., 2001). Após compararem os efeitos do gesso, esterco de bovino e adubo verde sobre a lixiviação de sódio de um solo sódico, constataram a superioridade estatística do gesso em relação aos demais corretivos (Reinaldo e Oliveira, 1998).

27 12 Ao avaliarem a recuperação de solos afetados por sais mediante aplicação do gesso e calcário, Barros et al. (2004) concluíram que tanto o gesso isolado como a mistura de gesso + calcário exerceram efeitos positivos sobre a correção da sodicidade dos solos, tanto pelos atributos físicos como pelos químicos. Na redução dos problemas adversos da sodicidade, Agra e Cavalcante (1992) verificaram que, mesmo na ausência de drenagem subterrânea, ocorreu solubilização parcial do gesso incorporado. Essa situação evidencia a necessidade da manutenção do binômio irrigação e drenagem na melhoria física e química de um solo comprometido por sódio sob aplicação de corretivos químicos Ácido sulfúrico Além dos sais, como CaCl 2 e CaSO 4.2H 2 O (gesso) os ácidos, como o ácido sulfúrico (H 2 SO 4 ) e formadores de ácido, como o enxofre elementar (S 2 ) também são empregados para a correção da sodicidade dos solos e promoverem o crescimento e produtividade das plantas em áreas antes não produtivas (Richards, 1954; Pizarro, 1978). Ao aplicarem 1, 5, 10, 15 e 20 t ha -1 de ácido sulfúrico e 1,75; 8,75; 17,5; 26,2 e 35 t ha -1 de gesso em solos com percentagem de sódio trocável (PST) variando de 0,4 a 100%, Yahia et al. (1975) verificaram que o H 2 SO 4 superou o gesso na melhoria da permeabilidade do solo à água e na redução da PST. A ação do H 2 SO 4 nas doses 100 e 200 kg ha -1 superou a do HCl aos níveis de 325 e 650 kg ha -1 na diminuição dos problemas de sodicidade e na produção de arroz de um solo salino-sódico (Niazi et al., 1992). Pelos resultados de Tertuliano et al. (2000) o ácido sulfúrico foi mais eficiente na redução do ph e aumento dos teores de H + Al, Mg e Ca de um solo salino-sódico que o gesso agrícola. Resultados em acordo com Santos e Tertuliano (1998), Leite et al. (2000) e Leite et al. (2002) ao registrarem que o ácido sulfúrico exerceu efeitos significativamente positivos sobre o crescimento de várias espécies arbóreas em solo salino-sódico. Ao monitorar os problemas de sais e o comportamento produtivo de arroz e trigo em um solo salino-sódico tratado com H 2 SO 4 por dois anos seguidos, Sadiq et al. (2003) registraram efeito positivo do corretivo químico sobre a correção da sodicidade do solo e aumentos significativos de rendimento nas culturas. Para os autores a utilização do ácido sulfúrico e gesso na correção de um solo salino-sódico, cultivado com variedades de algodão, provocaram aumento significativo na percentagem de germinação, população de

28 13 plantas, número de capulhos e no rendimento de semente de algodão. Além disso, os corretivos proporcionaram melhorias nos atributos físicos e químicos do solo. Niazi et al. (2001) estudaram os efeitos do gesso, H 2 SO 4, esterco de curral e areia na recuperação de um solo salino-sódico de condutividade elétrica CE = 10,24 ds m -1, ph = 9,57, relação de adsorção de sódio RAS = 28,70 e verificaram que o ph, CE e a RAS foram significativamente reduzidos no solo com aplicação do H 2 SO 4 e do gesso. Para Hussain et al. (2001) dentre os corretivos e suas combinações: esterco de curral, gesso, gesso + esterco de curral, ácido sulfúrico, ácido sulfúrico + esterco de curral, gesso + ácido sulfúrico e gesso + ácido sulfúrico + esterco de curral, a mistura gesso + ácido sulfúrico + esterco de curral foi o tratamento mais eficiente sobre a diminuição da densidade, aumento da porosidade, permeabilidade, condutividade hidráulica e diminuição da condutividade elétrica (CE) e a relação de adsorção de sódio (RAS). O ácido sulfúrico, enxofre, gesso, carbonato de cálcio, fosfato de rocha, e esterco bovino foram testados na recuperação de solos sódicos. Dentre os tratamentos, o ácido sulfúrico foi o que mais reduziu o ph dos solos, revelando-se o mais eficiente dos corretivos utilizados (Hernandez e Gonzalez, 1995). Ao compararem os efeitos do gesso e do ácido sulfúrico sobre a expansão e a dispersão de solos vérticos, Luque e Peinemann (1995), concluíram que o ácido sulfúrico promoveu menor expansão da argila do solo que o gesso. Constataram também que a expansão está mais diretamente relacionada com o índice de argila do que com o nível de sodicidade dos solos. Comparativamente o solo com H 2 SO 4 apresentou menor dispersão do que quando tratado com gesso. Concluíram também que a dispersão foi o mecanismo mais responsável pela perda da permeabilidade do solo entre tratamentos com corretivos químicos Milheto (Pennisetum americanum) O milheto é uma gramínea anual, de porte ereto e apresenta perfilhamento abundante. A estrutura do colmo pode superar 3,0 m e atingir a altura de 1,5 m dos 50 aos 55 dias após a emergência das plântulas. As folhas possuem lâminas largas, e a inflorescência é uma panícula longa e contraída (Alcântara e Bufarah, 1986). É uma cultura que responde à adubação nitrogenada e produz forragem de boa qualidade. Atualmente o milheto está sendo usado para cobertura de solo em plantio direto, na região do Cerrado, por apresentar sistema radicular abundante e agressivo, exerce efeito positivo na estruturação do solo, além de reciclar nutrientes. Nas áreas semi-áridas sob

29 14 irrigação, a semeadura do milheto pode ser escalonada visando aumentar o período de aproveitamento elevando a produção de massa verde (Embrapa, 2003). Apesar de produzir sob condição de baixa fertilidade, o milheto responde à fertilização dos solos. Essas propriedades evidenciam o potencial promissor do milheto como uma planta forrageira que pode ser usada estrategicamente na fase inicial da recuperação de terras degradadas. Devido ao rápido crescimento, o milheto mantém a área degradada protegida a partir dos quarenta dias após o plantio. Diante do exposto, da palatabilidade, valor protéico e a sua palhada, o milheto pode constituir uma alternativa para produção de silagem, principalmente em regiões com problemas de veranicos longos ou de aridez (Kichel e Miranda, 2003). A cultura sobrevive sob regime de aridez, é precoce, isto é, produz forragem em tempo curto, revelando-se numa alternativa para suplementação alimentar de alguns rebanhos. É mais tolerante à deficiência hídrica do que o sorgo e o milho; pode ser colhido, a partir de 42 dias depois da semeadura; em solos adequadamente fertilizados, compete bem com as plantas invasoras e pode ser consumido em qualquer idade; sua massa verde é rica em proteína sobretudo quando colhido antes do florescimento; produz de três a quatro safras, quando o primeiro corte é feito antes do florescimento,tendo seu ciclo entre 70 e 90 dias, do plantio à maturidade fisiológica (Ipa, 2003). Fageria e Gheyi (1997) consideram o milheto muito sensível a salinidade, mas é semi-tolerante aos efeitos do sódio e suporta uma PST de 15 a 40% (Lima, 1997). Pela sua adaptabilidade aos mais diversos tipos de solos, exceto em terras saturadas por água, tolerância ao ecossistema quente e árido, o milheto pode ser cultivado em localidades com precipitações entre 150 a 600 mm anuais (Mendes, 1986). Atualmente, o cultivo do milheto é mais freqüente em sistemas de produção animal mais avançados. Sua característica principal e o elevado potencial de produção de forragem com alta qualidade em curto período de cultivo e tolerar pesadas cargas de suporte (Moojen et al., 1999). Em solos degradados por sódio trocável a aplicação de ácido sulfúrico e gesso provocaram maior crescimento e produção de biomassa seca de milheto (Leite et al., 2000; Tertuliano et al., 2001). Essa situação indica a possibilidade da inclusão de áreas anteriormente irrigadas e, atualmente, sem nenhuma função agrícola em terras produtivas, isto é, exercendo função social e econômica. Entretanto, a salinidade pode reduzir a produção de massa verde do milheto (Sturm et al., 1998). Por outro lado, Javed et al. (2002) ao estudarem a resposta do milheto pérola (Pennisetum americanum L.) à salinidade do NaCl (0, 10 e 15 ds m -1 ), observaram que os íons Na + e Cl - apresentaram-se

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