SAÚDE HUMANA E A POLUIÇÃO DO AR RESUMO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SAÚDE HUMANA E A POLUIÇÃO DO AR RESUMO"

Transcrição

1 SAÚDE HUMANA E A POLUIÇÃO DO AR Agnaldo Mariano de Almeira 1 Graduado em Tecnólogo em Gestão Ambiental carlos.assis72@hotmail.com Erika Carolina dos Santos Vieira Rios 2 Graduada em Engenharia Agronômica Mestre em Engenharia Ambiental, Especialista em Gestão e Educação Ambiental erikacvrios@terra.com.br Patrícia Gonçalves Oliveira 3 Graduada em Economia Mestre em Economia Empresarial, patricia@soufabra.com.br RESUMO Característicos dos grandes centros urbanos, a poluição atmosférica vem causado preocupações alarmantes no cenário ambiental, social e de saúde pública. Os poluentes do ar podem ter origem natural ou antropogênico, sendo este o maior causador de impactos à saúde humana. Diverso dano à saúde vem sendo ocasionados pelos poluentes atmosféricos, desde os mais brandos como irritação na garganta, aos mais maléficos como o câncer de pulmão. Vários são os poluentes emitidos diariamente de diferentes fontes e diversificados ambientes, necessitando-se com isso uma análise e sucessiva identificação destes pontos a fim de amenizá-los. Palavras-chave: Ar, atmosférico, poluição, saúde, poluentes, gases. 1 INTRODUÇÃO A poluição atmosférica pode ser definida como a presença na atmosfera de qualquer substância que venha degradar ou alterar as propriedades do ar (ALVES, 2008) ( Tabela 1), é resultante de atividades diretas ou indiretas que prejudiquem a saúde da população (GHODDOSI; PELLIZZETTI, 2011), que afetem de forma negativa a biota, os vegetais, os animais, os microrganismos e que, lancem energia ou matéria adversa aos padrões ambientais (SÓ BIOLOGIA, 2014). Conhecimento em Destaque, Serra, ES, v. 04, n. 10, maio/ago

2 O Conselho Ambiental da Europa define a poluição do ar como sendo a presença de uma substância estranha ou a variação significativa na proporção dos seus constituintes sendo suscetível de provocar efeitos prejudiciais ou originar doenças, tendo em conta o estado dos conhecimentos científicos do momento (BRANCO; MURGEL, 2011). Foi a partir da Revolução Indústria, quando teve o início do atual sistema urbano, que a poluição do ar começou a ser considerado um problema mais abrangente ligado à saúde pública (MMA, 2014). Várias inovações foram impulsionadas, como exemplo a máquina á vapor, que apesar de ter sido uma grande contribuição para a sociedade agiu negativamente para o meio ambiente (ONU, 2014). O uso indiscriminado da queima de grandes quantidades de carvão, lenha e óleo combustível desencadeou uma grande carga de poluentes na atmosfera dos grandes centros industriais, ocasionando uma alta quantidade de fuligem em suspensão e compostos de enxofre prejudiciais à saúde humana (ONU, 2014) (Tabela 2). Até chegar aos dias atuais, várias tecnologias foram empregadas no sistema de transporte, e juntamente com essa tecnologia nasce um grande grupo de poluidores do ar, os veículos automotores (GHODDOSI; PELLIZZETTI, 2011). Os grandes centros urbanos são fatalmente os mais atingidos com a má qualidade do ar, vítimas da intensa frota de veículos que, associados a fatores meteorológicos como a umidade (ALVES; ALVES; SILVA, 2009), pressão e temperatura do ar, provocam uma alta concentração de poluentes em suspensão na atmosfera (ENERGIA E MEIO AMBIENTE, 2014). De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) anualmente cerca de 8 milhões de pessoas são afetadas fatalmente por doenças provenientes da poluição do ar. Vários são os casos registrados de mortes e doenças ocasionadas pela péssima qualidade do ar, resultantes principalmente da ação do homem, em que se intensifica gradativamente com o acelerado processo de urbanização e industrialização (MMA, 2014). Em 2011, a poluição atmosférica foi responsável por cerca de 2 milhões de Conhecimento em Destaque, Serra, ES, v. 04, n. 10, maio/ago

3 Variáveis Não variáveis mortes no mundo (uma década antes as mortes atingiram 800 mil) (REVISTA DE SAÚDE, 2011). TABELA 1 COMPONENTES DO AR ATMOSFÉRICO GASES CONSTITUINTE CONTEÚDO (% por volume) Nitrogênio (N₂) 78,084 Oxigênio (O₂) 20,948 Argônio (Ar) 0,934 Neônio (Ne) 1,818 X10 ᶟ Hélio (He) 5,24 X 10 ⁴ Metano (CH₄) 2 X 10 ⁴ Criptônio (Kr) 1,14 X ⁴ Hidrogênio (H₂) 0,5 X 10 ⁴ Xenônio (Xe) 0,087 X 10 ⁴ Vapor da água (H₂O) 0 a 7 Dióxido de carbono (CO₂) 0,033 Ozônio (O₃) 0 a 0,01 Dióxido de enxofre (SO₂) 0 a 0,0001 Dióxido de nitrogênio (NO₂) 0 a 0, FONTE: (GHODDOSI; PELLIZZETTI, 2011) LOCALIDADE TABELA 2 RELATOS HISTÓRICOS DA POLUIÇÃO DO AR TEMPO DE EXPOSIÇÃO FENÔMENO CONSEQUÊNCIAS Bélgica (1930) 5 dias Inversão térmica; Ausência de ventos. Doenças respiratórias; 60 mortes até dois dias após o episódio. EUA Pensilvânia (1948) 5 dias Inversão térmica 20 mortes Conhecimento em Destaque, Serra, ES, v. 04, n. 10, maio/ago

4 Londres (1952) Brasil (1976) - Santo André 5 dias Uma semana Alta concentração de material particulado, SO2; Inversão térmica. Presença de anticiclone, com inversão térmica e ausência de vento e chuva; Alta concentração de material particulado e CO2. FONTE: (GHODDOSI; PELLIZZETTI, 2011) Cerca de 4000 mortos Não há estatísticas de morte; aumento de hospitalizações por doenças e problemas respiratórios. Diversas pesquisas vêm questionando os efeitos da poluição do ar na saúde humana, estudos constatam que a poluição atmosférica possui graves efeitos que atingem diretamente a população (FILHO, 2012). Estudos realizados indicam a associação direta entre poluentes e a redução de funções vitais do corpo humano, problemas estes relacionados a uma má qualidade do ar. Vários são os efeitos na saúde, que vão desde os mais brandos, como irritação nos olhos, asma e rinite, até os mais graves como morbidade e alguns tipos de câncer (LIMA, 2014). O presente estudo terá como objetivo a identificação dos principais poluentes atmosféricos e as consequências geradas na saúde humana. A pesquisa terá caráter exploratório, através de pesquisa bibliográfica, a fim de apresentar um maior conhecimento do problema, levando ao aperfeiçoamento de idéias. 2 PADRÕES DE QUALIDADE DO AR O ar pode ser definido em dois padrões de qualidade, os primários em que as concentrações de poluentes se ultrapassados atingirá de forma negativa a saúde da população, e os secundários em que as concentrações de poluentes atmosféricos encontram-se abaixo do nível mínimo de efeitos negativos sobre a população, a fauna e a flora (ALVES, 2008). Cada poluente têm um padrão específico de qualidade do ar, isso se faz necessário, pois cada substância que contamina o ar possui uma particularidade de Conhecimento em Destaque, Serra, ES, v. 04, n. 10, maio/ago

5 ação sobre os seres vivos. Algumas substâncias possuem efeitos bastante toleráveis, enquanto outras, mesmo em pequenas proporções, possuem alto grau de perigo (GHODDOSI; PELLIZZETTI, 2011). Esses padrões são baseados cientificamente, tendo com objetivo proteger a qualidade de vida da população, o patrimônio econômico, ecológico, histórico e cultural (CARVALHO, 2010). 3 TIPOS DE POLUIÇÃO 3.1 ATMOSFÉRICA EXTERNA A poluição externa encontra-se como um sério problema nos centros urbanos, em particular nas mega cidades dos países desenvolvidos (GHODDOSI; PELLIZZETTI, 2011). Calcula-se que, em média, um quarto da população mundial está sujeita aos poluentes oriundos deste tipo de poluição, tendo como principal alvo as crianças, devido à imaturidade do seu sistema respiratório (LIMA, 2014). A maior parte dos poluentes externos são provenientes da combustão incompleta de combustíveis fóssil, da geração de energia entre outras atividades antrópicas (GHODDOSI; PELLIZZETTI, 2011). Níveis críticos de poluição podem ser atingidos em centros urbanos, seja pela inversão térmica ou pela ausência de ventos (V MODELO INTERCOLEGIAL DA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 2000). Entre as várias causas desse fenômeno, destacam-se o lançamento de resíduos por certos tipos de indústrias (cimento, siderurgia e petroquímica) e a queima do carvão e do petróleo em usinas e automóveis (V MODELO INTERCOLEGIAL DA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 2000). 3.2 ATMOSFÉRICA INTERNA Estudos relatam que a poluição interna ou doméstica pode ocasionar doenças respiratórias em crianças (abaixo de 5 anos) e doenças pulmonares em adultos (Tabela Conhecimento em Destaque, Serra, ES, v. 04, n. 10, maio/ago

6 3). De acordo com a OMS, cerca de 2,7% das doenças espalhadas pelo mundo são causadas pela poluição no interior das casas (GHODDOSI; PELLIZZETTI, 2011). A poluição interna ou doméstica está associada a ambientes fechados em que se utilizam a queima do cravão e o uso do fogão a lenha, práticas muito utilizadas em grande parte em regiões pobres como fonte de energia para o cozimento (BRANCO; MURGEL, 2011), produzindo altos níveis de fumaça portadores de poluentes prejudiciais à saúde (CARVALHO, 2010). Uma grande preocupação em ambientes internos é pela poluição do ar pelos compostos orgânicos voláteis (VOC), que são milhares de substâncias produzidas pela indústria petroquímica, que possuem fácil evaporação e grande facilidade em se ligar às estruturas dos seres vivos. Os principais materiais presentes em nossas casas que possuem em sua composição o VOC são: colas, material de construção, vernizes, tintas, móveis, tecidos decorativos, entre outros (GHODDOSI; PELLIZZETTI, 2011). TABELA 3 POLUENTES ATMOSFÉRICOS DOMICILIAR DEPENDÊNCIA POLUENTE FONTE AMEAÇA À SAÚDE HUMANA Banheiro Tricloroetano Sprays e aerossóis Tontura e respiração irregular Clorofórmio Água tratada com cloro em chuveiros Câncer elétricos Banheiro/ Dormitório Paradiclorobenzeno Cristais aromatizantes e bolinhas de naftalina Câncer Dormitório Tetracloroetileno Gases fluidos de Distúrbios nervosos, danos lavagem das roupas ao fígado e aos rins a seco Estireno Tapetes, produtos plásticos Danos aos rins e ao fígado Dormitório/ sala Sala Óxidos de nitrogênio Formaldeído Fornos a gás não ventilados e aquecedores à base de querosene, fornos a lenha Estofamento de móveis, madeira trabalhada, isolamento feito com espuma Irritação do sistema respiratório e dor de cabeça Irritação de olhos, garganta, pele e pulmões, náuseas e tontura Conhecimento em Destaque, Serra, ES, v. 04, n. 10, maio/ago

7 Benzo-α-pireno Cozinha Particulados FONTE: (GHODDOSI; PELLIZZETTI, 2011) Fumaça de tabaco, fornos a lenha Pólen, partículas de fumaça durante cozimento Câncer no pulmão Irritação no sistema respiratório e olhos 4 FONTES DE POLUIÇÃO DO AR A maioria das atividades realizadas no dia-a-dia das grandes cidades geram poluição do ar. Apesar dos veículos automotores e das grandes indústrias emitirem grande parte dos poluentes, atividades tais como pintar uma casa ou fazer um churrasco, contribuem para a contaminação da atmosfera. Poluentes com características diferentes são produzidos por diferentes fontes de poluição, podendo ser classificados da seguinte forma (BRANCO; MURGEL, 2011): FONTES NATURAIS: São oriundos de processos decorrentes sem a ação do homem, ou seja, acontecem naturalmente (BRANCO; MURGEL, 2011). Entre esses processos naturais estão a poeira, cinzas provenientes de queimadas de campos (GHODDOSI; PELLIZZETTI, 2011), gases vulcânicos, nevoeiros marinhos, atividades de polinização, incêndios naturais, odores ligados à putrefação ou fermentação (ALVES, 2008), pólen vegetal, descargas elétricas atmosféricas, entre outros (SÓ BIOLOGIA, 2014). FONTES ANTROPOGÊNICAS: São provenientes de processos desencadeados por ações antropogênicas, ou seja, ações com interferência humana. Entre as quais se destacam: Conhecimento em Destaque, Serra, ES, v. 04, n. 10, maio/ago

8 o Transporte: a movimentação de veículos automotores e aviões ocasiona a combustão da gasolina, do álcool e óleo diesel, eliminando gases poluentes para o ar atmosférico pela combustão incompleta dos combustíveis (Tabela 4). Despejam em média 900 milhões de toneladas de CO2 por ano na atmosfera (SÓ BIOLOGIA, 2014). O processo incompleto de combustão faz com que sobrem alguns subprodutos que são de alto nível poluidor tais como monóxido de carbono, óxido de enxofre, gases sulforosos, fósforo, cloro, bromo, produtos à base de chumbo, cobre, monoaldeídos, benzeno, além de diversos hidrocarbonetos não queimados (ALVES, 2008). o Combustão: provenientes de incinerações e fontes de aquecimento doméstico em que emitem poluentes como o monóxido de carbono, dióxido de carbono, compostos de enxofre e hidrocarbonetos não queimados (SÓ BIOLOGIA, 2014). o Indústrias: os processos industriais desempenham uma elevada participação na poluição atmosférica, isto procede pelo fato das indústrias processarem diversos produtos emissores de poluentes (REVISTA GEONORTE, 2012). Os principais segmentos industriais que contribuem para a poluição do ar são: indústrias químicas, de papel, de cimento, siderúrgicas e de refinaria. Os principais poluentes são o enxofre, óxidos de nitrogênio e metais (chumbo, níquel e zinco) (BRANCO; MURGEL, 2011). o Geração de energia: atua consideravelmente na poluição atmosférica, sendo as de fontes não renováveis as que geram os efeitos de grande impacto. As termoelétricas a carvão são grandes poluidoras locais do ar, emissoras de poluentes que são prejudiciais ao sistema respiratório humano e potenciais causadores da chuva ácida (GHODDOSI; PELLIZZETTI, 2011). TABELA 4 ASPECTOS E IMPACTOS GERADOS PELO USO DE GASOLINA E DIESEL Conhecimento em Destaque, Serra, ES, v. 04, n. 10, maio/ago

9 ASPECTO IMPACTO TIPO CATEGORIA Emissão de dióxido de enxofre (SO₂) Emissão de monóxido de carbono (CO) Emissão de Dióxido de carbono (CO₂) Emissão de óxidos de nitrogênio (NOₓ) Emissão de Hidrocarbonetos Emissão de ozônio (O₃) Emissão de aldeídos Chuva ácida Negativo Regional Intoxicação Negativo Local Efeito estufa Negativo Global Chuva ácida, formação de ozônio (O₃) Formação de ozônio (O₃) Problemas no desenvolvimento de plantas, Efeito estufa Cancerígeno para animais FONTE: (Caderno digital: ENERGIA E MEIOAMBIENTE, 2014) Negativo Negativo Negativo Negativo Regional e global Global Regional e global Regional 5.CLASSIFICAÇÃO DOS POLUENTES QUANTO Á ORIGEM Quanto à classificação dos poluentes podem ser divididos em duas classes, em que são os Primários e Secundários. Os poluentes primários são emitidos diretamente a partir das fontes de emissão (BRANCO; MURGEL, 2011) e os poluentes secundários são formados na atmosfera pela reação química entre outros poluentes primários e também, formados na atmosfera pela condensação de gases (CETESB, 2014). 6 PRINCIPAIS POLUENTES E SEUS EFEITOS NA SAÚDE Diminuições nas funções pulmonares, doenças respiratórias e cardiovasculares, são apenas alguns dos diversos impactos à saúde humana causada pela poluição do ar, além de ocasionar um decréscimo no sistema imunológico do indivíduo, tornando-o vulnerável às infecções agudas (Tabela 5). Conhecimento em Destaque, Serra, ES, v. 04, n. 10, maio/ago

10 TABELA 5 EFEITOS DA POLUIÇÃO DO AR NA SAÚDE HUMANA EXPOSIÇÃO À CURTO PRAZO EXPOSIÇÃO À LONGO PRAZO EFEITOS DA POLUIÇÃO DO AR Reações inflamatórias pulmonares Sintomas respiratórios Efeitos adversos no sistema cardiovascular Utilização de medicamentos Admissões hospitalares Mortalidade Redução da esperança de vida (aumento dos níveis de mortalidade por doenças no pulmão) Doença pulmonar obstrutiva crónica (aumento) Redução da função pulmonar nos adultos Sintomas respiratórios nas vias respiratórias inferiores (aumento) FONTE: (DIAS, 2008) A péssima qualidade do ar afeta em maior parte idosos, crianças e pessoas com problemas respiratórios (Tabela 6). O aumento de mortes fetais tardias, devido ao baixo peso do feto, é decorrente de bebês que nascem em dias mais poluídos (REVISTA GEONORTE, 2012). Decorrentes da poluição atmosférica são o aumento das hospitalizações e consultas médicas, maiores níveis de mortalidade, grande consumo de medicamentos, além de diversas restrições de atividades físicas exercidas pela população afetada (REVISTA DE SAÚDE, 2011). Conhecimento em Destaque, Serra, ES, v. 04, n. 10, maio/ago

11 TABELA 6 POLUENTES ATMOSFÉRICOS E POPULAÇÃO DE RISCO POLUENTES POPULAÇÃO DE RISCO EFEITOS Ozônio Adultos e crianças saudáveis, atletas e trabalhadores ao ar livre, asmáticos Decréscimo de função pulmonar, aumento de reatividade das vias aéreas, inflamação pulmonar Dióxido de nitrogênio Dióxido de enxofre Vapores ácidos Material particulado FONTE: (REVISTA DE SAÚDE, 2011) Adultos saudáveis, asmáticos e crianças Pacientes com doença pulmonar, adultos saudáveis, asmáticos Crianças, adultos saudáveis, asmáticos Pacientes com doença pulmonar crônica, crianças, asmáticos Decréscimo da capacidade para exercício, aumento das hospitalizações Diminuição da função pulmonar, aumento da reatividade das vias aéreas, aumento das infecções respiratórias Aumento dos sintomas respiratórios, aumento das hospitalizações, aumento da mortalidade, decréscimo da função pulmonar Aumento das infecções respiratórias, decréscimo da função pulmonar, aumento das hospitalizações São vários os poluentes atmosféricos que ocasionam agravamento à saúde, porém, neste trabalho serão focados os de maiores impactos à humanidade. Conhecimento em Destaque, Serra, ES, v. 04, n. 10, maio/ago

12 6.1 MONÓXIDO DE CARBONO (CO) O monóxido de carbono é um gás tóxico, incolor, inodoro e pouco menos denso que o ar, produzido durante a combustão incompleta de combustíveis fósseis entre outros materiais orgânicos (GHODDOSI; PELLIZZETTI, 2011). Nos grandes centros urbanos, cerca de 77% de emissões deste poluente são ocasionados por veículos automotivos. A exposição a esse gás, mesmo que em poucos minutos, acarretam danos à população (Tabela 7) (BRANCO; MURGEL, 2011). A poluição de CO é ocasionada pela baixa quantidade de oxigênio, sendo este o fator limitante do volume produzido de monóxido de carbono (QUÍMICA NOVA NA ESCOLA, 1999), quanto menor a quantidade de oxigênio disponível, maior será a quantidade de CO formado (BRANCO; MURGEL, 2011). A formação deste poluente não se limita somente aos veículos automotivos, sendo responsáveis também por sua produção os fogos florestais, as erupções vulcânicas, a decomposição da clorofila e a oxidação de poluentes orgânicos (ALVES, 2008). TABELA 7 DANOS Á SAÚDE OCASIONADOS PELA EXPOSIÇÃO AO CO PERCENTUAL NO EXPOSIÇÃO SINTOMAS AR (%) Poucas horas 0,02 Intoxicação 2-3 horas 0,04 Fortes dores de cabeça Muito tempo 0,01 Intoxicação Muito tempo 0,20 a 0,25 Muito tempo Altas concentrações FONTE: (BRANCO; MURGEL, 2011) Estado de inconsciência mental por cerca de 30 minutos Palpitação cardíaca, confusão mental e náuseas Conhecimento em Destaque, Serra, ES, v. 04, n. 10, maio/ago

13 O CO possui alta afinidades com a hemoglobina do sangue (210 vezes superior ao oxigênio), formando a carboemoglobina (BRANCO; MURGEL, 2011), tomando o lugar do oxigênio no processo de respiração (CARVALHO, 2010). Com a falta de oxigênio nas células, acarretam sérios incômodos e danos á saúde tais como (MMA, 2014): o dificuldades respiratórias e asfixia; o perda de percepção e raciocínio; o dor de cabeça e sonolência; o retardamento dos reflexos; o náuseas e tontura; o ataque cardíaco; o angina; o danos no desenvolvimento fetal. 6.2 DIÓXIDO DE ENXOFRE (SO₂) Este poluente pode ser emitido por fontes antropogênicas ou naturais, é um gás tóxico e incolor, e em concentrações elevadas é um gás irritante. É formado pelo processo de combustão de substâncias que em sua composição contenha enxofre, este durante o processo retira o oxigênio do ar formando o dióxido de enxofre (SO₂ ). Na própria atmosfera por ação da luz solar, o SO₂ pode se transformar no SO₃ que apresenta como uma de suas características alta toxidade (ALVES; ALVES; SILVA, 2009). Dados mundiais apontam que, a queima de derivados de petróleo é responsável por 20% das emissões de SO₂, e 80% das emissões desse gás são desencadeados na queima de carvão. Esse gás também possui fontes naturais de emissão no ar, tendo como exemplo os poluentes lançados pelas atividades vulcânicas (LAMEIRAS, 2014). Conhecimento em Destaque, Serra, ES, v. 04, n. 10, maio/ago

14 O SO₂ é considerado como um grande gerador de outros poluentes, pois, possui alta reatividade com outros poluentes no ar, aumentando o contato dos seres humanos a partículas finas. É um dos grandes causadores da chuva ácida, pois em contato com o oxigênio do ar e a água, reage transformando-se em ácido sulfúrico que é dos principais causadores desse fenômeno (CARVALHO, 2010). Entre os principais agravamentos à saúde ocasionados por este gás estão (QUÍMICA NOVA NA ESCOLA, 1999) (BRANCO; MURGEL, 2011): o espasmos passageiros dos músculos lisos dos bronquíolos pulmonares (em baixas concentrações de SO₂); o irritação nas mucosas oculares; o agravamento dos problemas cardiovasculares; o bronquite; o enfisema pulmonar; o tosse e sensação de falta de ar; o rinofaringite; o diminuição da resistência orgânica às infecções. 6.3 OZÔNIO (O₃) O Ozônio é um gás incolor resultante de um conjunto de reações fotoquímicas da luz ultravioleta que acontecem entre o dióxido de nitrogênio, o oxigênio e os compostos orgânicos voláteis (ALVES, 2008). Mesmo em quantidades menores, o ozônio pode ser formado por relâmpagos, este combinado com outras substâncias forma uma série de compostos tóxicos, além de ser um dos principais constituintes do nevoeiro fotoquímico (LAMEIRAS, 2014). Os poluentes responsáveis pela formação do O₃, são emitidos principalmente na volatização de combustíveis e na queima de combustíveis de origem fóssil (BRANCO; MURGEL, 2011). Entre os principais impactos na saúde estão: Conhecimento em Destaque, Serra, ES, v. 04, n. 10, maio/ago

15 o irritação na garganta, nariz e olhos; o dor de cabeça; o tosse; o edema pulmonar; o insuficiência respiratória; Exposições a longo prazo podem ocasionar o desenvolvimento da asma, a redução na capacidade pulmonar, além da diminuição na expectativa de vida. 6.4 COMPOSTOS DE NITROGÊNIO (NO e NO₂) Esses compostos são geralmente encontrados no ar poluído na forma de monóxido de nitrogênio (NO) ou de dióxido de nitrogênio (NO₂ ). A sua formação se procede quando o nitrogênio da atmosfera combina-se com o oxigênio resultante do processo de queima de combustíveis de origem fóssil em altas temperaturas. O NO₂ possui caráter corrosivo devido a sua alta taxa de oxidação, e em altas concentrações possui alta toxidade (GHODDOSI; PELLIZZETTI, 2011). São originados através das descargas elétricas na atmosfera, transformações microbianas e na queima de combustíveis em altas temperaturas. Esses gases são constituintes do smog fotoquímico (névoas químicas) que ocorre devido a uma combinação entre hidrocarbonetos orgânicos voláteis e óxidos de nitrogênio, sob influência de luz solar, formando uma mistura de poluentes atmosféricos (BRANCO; MURGEL, 2011). Os principais prejuízos à saúde são: o metaemoglobina (forma grave de anemia); o agravamento da asma; o propensão a infecções respiratórias; o enfisema pulmonar e bronquite crônica; o irritação nos olhos e mucosas; Conhecimento em Destaque, Serra, ES, v. 04, n. 10, maio/ago

16 o câncer no pulmão e edema pulmonar (em altas concentrações de NO₂). Nas concentrações normalmente presentes no ar, o NO não é visto como um poluente perigoso (GHODDOSI; PELLIZZETTI, 2011), o grande risco deste composto no ar é causado pelo fato do mesmo ser oxidado rapidamente (ALVES, 2008), em dias de alta radiação, dióxido de nitrogênio (NO₂ ) (ALVES; ALVES; SILVA, 2009). 6.5 MATERIAL PARTICULADO (MP) Encontram-se suspensos no ar devido ao seu pequeno tamanho e abrange uma vasta quantidade de poluentes (ALVES; ALVES; SILVA, 2009). É uma mistura heterogênea de diversas subclasses de poluentes, constituída por partículas sólidas e líquidas sendo capazes de transportar vários compostos maléficos à saúde humana (QUÍMICA NOVA NA ESCOLA, 1999). A sua classificação se dá de acordo com o diâmetro das partículas, sendo as mais finas as maiores causadoras de malefícios à saúde (REVISTA DE SAÚDE, 2011), isso se registra pela maior capacidade de penetração no aparelho respiratório (ALVES, 2008) (Tabela 8). São assim representados: a 100µm. - Materiais totais em suspensão (PTS): partículas com diâmetro igual ou superior - PM₁₀ e PM₂, ₅: materiais com diâmetro de 10µm e 2,5µm. TABELA 8 DANOS Á SAÚDE OCASIONADOS PELA EXPOSIÇÃO AO MP PARTÍCULAS DEPOSIÇÃO MEIO 5 a 30µm de diâmetro 1 a 5 µm de diâmetro < 1 µm de diâmetro Nariz, boca, faringe e traquéia Traquéia, brônquios e bronquíolos Pequenos bronquíolos e alvéolos Impacto da turbulência do ar Sedimentação Difusão Conhecimento em Destaque, Serra, ES, v. 04, n. 10, maio/ago

17 FONTE: (REVISTA DE SAÚDE, 2011) Encontram-se entre as suas fontes de emissão os aerossóis marinhos, a ação do vento sobre o solo, atividades vulcânicas, partículas biológicas, os processos industriais, o tráfego rodoviário, a queima de biomassa e de combustíveis fósseis, obras e pavimentação de ruas e emissões de amônia na agricultura (ALVES; ALVES; SILVA, 2009). Entre os principais agravamentos à saúde estão: o arteriosclerose; o câncer no aparelho respiratório; o agravamento de sintomas da asma; o infecções pulmonares; o bronquite; o mudanças na variabilidade da frequência cardíaca. 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS A poluição do ar é um fator alarmante há muitos anos para a população, durante a história são vários os relatos, desde os mais amenos até os mais graves. O ar poluído é um grave problema que precisa ser urgentemente tratado como prioridade para o governo, pelas indústrias e principalmente pela população. As fontes de poluição devem ser detectadas e prevenidas a fim de amenizar os impactos ao meio ambiente e a saúde. Visto que, em maior parte, a poluição do ar é ocasionada por ações antrópicas e grandes são os prejuízos à saúde. Medidas devem ser tomadas para a prevenção de emissões de partículas poluentes, em especial no que se diz respeito ao desenvolvimento de fontes renováveis de combustível e de geração de energia, sendo estas medidas fortes temas para análises e estudos futuros. Conhecimento em Destaque, Serra, ES, v. 04, n. 10, maio/ago

18 REFERÊNCIAS [1] ALVES, Karina Messias da Silva; ALVES, Adriano Eduardo Lívio; SILVA, Fernando Moreira da. POLUIÇÃO DO AR E SAÚDE NOS PRINCIPAIS CENTROS COMERCIAIS DA CIDADE DE NATAL/RN. Revista Holos, Ano 25. Vol [2] ALVES, Luiz Carlos Corrêa. Curso de Operacionalização de Unidades Sentinelas: Impacto da Poluição Atmosférica Sobre a Saúde Humana. Caxias do Sul /RS [3] ARAÚJO, Paula Duarte. Estimativa dos efeitos da Poluição Atmosférica sobre a Saúde Humana: algumas possibilidades metodológicas e teóricas para a cidade de São Paulo. Tese de doutorado Unicamp - São Paulo [4] BRANCO, Samuel Murgel; MURGEL, Eduardo. Poluição do ar. São Paulo: Moderna, [5] Caderno Digital: Energia e Meio ambiente. Disponível em: < Acesso em: 23/06/2014. [6] CARVALHO, Mariana Bulhões Freire de. POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA E MUDANÇAS CLIMÁTICAS. São Paulo [7] CETESB GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Poluentes. Disponível em: < Acesso em: 09/06/2014. [8] DIAS, Daniela Sofia Oliveira. Avaliação de risco para a saúde humana associado a partículas inaláveis. Dissertação de mestrado Universidade de Aveiro [9] FILHO, Francisco Sales de Albuquerque. Sistemas inteligentes aplicados à análise de riscos ambientais. Dissertação de Mestrado Universidade Católica de Pernambuco Recife [10] GHODDOSI, Sheila Mafra; PELLIZZETTI, Maria Amélia. Controle de Poluição do ar. Indaial: Grupo UNIASSELVI, [11] Instituto saúde e sustentabilidade: Poluição atmosférica e seus efeitos para a saúde. São Paulo [12] LAMEIRAS, H.C.G. Comissão de coordenação e desenvolvimento regional do centro: Avaliação de Episódios de Poluição Atmosférica de Curta Duração [13] LIMA. Ana Maria Martins de. Ambiente do meio: Poluição Atmosférica e seus Efeitos sobre a Saúde Humana. Disponível em: < Acesso em: 10/06/2014. [14] MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Disponível em: < Acesso em: 08/06/2014. [15] ONU. Disponível em: < Conhecimento em Destaque, Serra, ES, v. 04, n. 10, maio/ago

19 estimativas-anteriores-alerta-oms/>. Acesso em: 08/06/2014. [16] QUÍMICA NOVA NA ESCOLA. Monóxido de Carbono. Núm.09, maio [17] Revista de Saúde, Meio ambiente e Sustentabilidade. Poluição Atmosférica e exposição humana: A epidemiologia influenciando as políticas públicas. Volume 6. Número 2, ISSN [18] Revista Geonorte. O clima das cidades. Volume 2. Número 5, [19] SÓ BIOLOGIA. Disponível em: < Acesso em 10/06/2014. [20] V MODELO INTERCOLEGIAL DA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS - OMS Organização Mundial da Saúde. Os Impactos da Poluição do Ar na Saúde Humana, Conhecimento em Destaque, Serra, ES, v. 04, n. 10, maio/ago

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA. QUÍMICA AMBIENTAL IFRN NOVA CRUZ CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA Prof. Samuel Alves de Oliveira

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA. QUÍMICA AMBIENTAL IFRN NOVA CRUZ CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA Prof. Samuel Alves de Oliveira POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA QUÍMICA AMBIENTAL IFRN NOVA CRUZ CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA Prof. Samuel Alves de Oliveira INTRODUÇÃO Atmosfera CAMADAS ATMOSFÉRICAS Troposfera 1 Camada mais fina de todas Entre 10 a

Leia mais

A radiação terrestre e as concentrações de gases de efeito estufa resultam na intensificação do efeito que naturalmente já se processa na atmosfera

A radiação terrestre e as concentrações de gases de efeito estufa resultam na intensificação do efeito que naturalmente já se processa na atmosfera POLUIÇÃO DO AR A radiação terrestre e as concentrações de gases de efeito estufa resultam na intensificação do efeito que naturalmente já se processa na atmosfera da Terra há bilhões de anos Pela presença

Leia mais

Indicadores de Qualidade do Ar

Indicadores de Qualidade do Ar Indicadores de Qualidade do Ar Níveis de qualidade do ar determinados a partir dos valores de concentração de poluentes que são associados a atividades antropogênicas: CO, SO 2, NO x, O 3, orgânicos voláteis,

Leia mais

Indicadores de Qualidade do Ar

Indicadores de Qualidade do Ar Indicadores de Qualidade do Ar Níveis de qualidade do ar determinados a partir dos níveis de concentração de poluentes por atividades antropogênicas: CO, SO 2, NO x, O 3, orgânicos voláteis, matéria particulada.

Leia mais

Poluição do Ar 3 Site UOL 29/06/2007 2

Poluição do Ar 3 Site UOL 29/06/2007 2 Curso de Especialização Aspectos Gerais sobre Qualidade do Ar Poluição do ar Aspectos Gerais Efeitos globais da poluição do ar Poluentes de efeito local Legislação Padrões de qualidade do ar Padrões de

Leia mais

O que contribui para a alteração do ar atmosférico?

O que contribui para a alteração do ar atmosférico? O que contribui para a alteração do ar atmosférico? Emissões Fontes Naturais Fontes Antrópicas Transformações químicas Condições meteorológicas Fatores topográficos Fontes de Poluentes para a Atmosfera

Leia mais

CLEANER AIR FOR ALL AR LIMPO PARA TODOS

CLEANER AIR FOR ALL AR LIMPO PARA TODOS CLEANER AIR FOR ALL AR LIMPO PARA TODOS CLEANER AIR FOR ALL AR LIMPO PARA TODOS Todos os anos, mais de 400 000 pessoas na UE morrem prematuramente devido às consequências da poluição atmosférica, mais

Leia mais

INFLUÊNCIA DA POLUIÇÃO VEICULAR NA SAÚDE HUMANA

INFLUÊNCIA DA POLUIÇÃO VEICULAR NA SAÚDE HUMANA IBAMA MMA INFLUÊNCIA DA POLUIÇÃO VEICULAR NA SAÚDE HUMANA CETESB HOMERO CARVALHO MOVIMENTO NOSSA SÃO PAULO ATO PÚBLICO PELA MELHORIA DA QUALIDADE DO DIESEL 12/09/2007 homeroc@cetesbnet.sp.gov.br CENÁRIO

Leia mais

13/12/2015. Refinaria de Petróleo

13/12/2015. Refinaria de Petróleo Refinaria de Petróleo 1 2 3 4 A SOLUÇÃO POLUIÇÃO DO AR O PROBLEMA CONTROLE LEGAL FONTES CONSIDERAÇÕES ECONÔMICO-SOCIAIS METEOROLOGIA E TOPOGRAFIA TÉCNICAS DE CONTROLE QUALIDADE DO AR EXISTENTE QUALIDADE

Leia mais

COMPOSIÇÃO ATMOSFÉRICA

COMPOSIÇÃO ATMOSFÉRICA POLUIÇÃO DO AR COMPOSIÇÃO ATMOSFÉRICA Gases Nitrogênio Oxigênio Vapor de água Argônio Dióxido de Carbono Neon Hélio Metano % em Volume 78.1% 21% varia de 0-4% 0.93% por volta de 0.3% abaixo dos 0.002%

Leia mais

Ciências Naturais, 5º Ano. Ciências Naturais, 5º Ano FICHA DE TRABALHO 1. Escola: Nome: Turma: N.º:

Ciências Naturais, 5º Ano. Ciências Naturais, 5º Ano FICHA DE TRABALHO 1. Escola: Nome: Turma: N.º: Conteúdo: Camadas da Atmosfera FICHA DE TRABALHO 1 Conteúdo: Camadas da Atmosfera FICHA DE TRABALHO 1 se se Conteúdo: Funções da Atmosfera FICHA DE TRABALHO 2 Conteúdo: Funções da Atmosfera FICHA DE TRABALHO

Leia mais

Qualidade do ar. PhD Armindo Monjane - Dep. Quimica UP

Qualidade do ar. PhD Armindo Monjane - Dep. Quimica UP Qualidade do ar Inventário das fontes de poluição Condições climáticas e geomorfológicas Monitoração da qualidade do ar Padrões de qualidade do ar Métodos de amostragem e analíticos Fontes móveis de emissão

Leia mais

Os Componentes do Ar III UNIDADE

Os Componentes do Ar III UNIDADE Os Componentes do Ar III UNIDADE O ar é um elemento fundamental, sendo formado por uma combinação de gases, vapor de água e partículas suspensas. É uma substância vital para a manutenção da vida na terra,

Leia mais

Poluição do Ar. Prof. Tadeu Malheiros 2017

Poluição do Ar. Prof. Tadeu Malheiros 2017 Poluição do Ar Prof. Tadeu Malheiros 2017 390 conc. de CO2 (ppm) 370 350 330 310 290 270 250 1750 1800 1850 1900 1950 2000 ano concentração de CO2 na atmosfera ... poluiçãoatmosférica... presençade uma

Leia mais

POLUIÇÃO AMBIENTAL II (LOB1211) Aula 1. Meio Atmosférico

POLUIÇÃO AMBIENTAL II (LOB1211) Aula 1. Meio Atmosférico POLUIÇÃO AMBIENTAL II (LOB1211) Aula 1 Meio Atmosférico PARTE I QUÍMICA DA ATMOSFERA Brasil-2018 https://www.airvisual.com/earth Brasil -2016 EUA-2018 https://www.airvisual.com/earth Brasil

Leia mais

Química Orgânica Ambiental

Química Orgânica Ambiental Química Orgânica Ambiental Aula 17 Smog fotoquímico Prof. Dr. Leandro Vinícius Alves Gurgel 1. Introdução A poluição das grandes cidades 300.000 chineses morrem por ano de doenças respiratórias SMOG NO

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 17 O Meio Atmosférico: parte I Profª Heloise G. Knapik 1 TC04 Meio atmosférico Instruções: Individual ou em grupos de até três

Leia mais

Escola: Nome: Turma: N.º: Data: / / FICHA DE TRABALHO 1. troposfera a radiação termosfera. gasosa estratosfera os fenómenos. mesosfera o ar O ozono

Escola: Nome: Turma: N.º: Data: / / FICHA DE TRABALHO 1. troposfera a radiação termosfera. gasosa estratosfera os fenómenos. mesosfera o ar O ozono Conteúdo: Camadas da Atmosfera FICHA DE TRABALHO 1 troposfera a radiação termosfera gasosa estratosfera os fenómenos mesosfera o ar O ozono A atmosfera terrestre, camada que envolve a Terra, com cerca

Leia mais

MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DO AR NO CONCELHO DE LOURES

MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DO AR NO CONCELHO DE LOURES MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DO AR NO CONCELHO DE LOURES Reporte de dados da rede de vigilância da VALORSUL e QUALAR CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES DEPARTAMENTO DE AMBIENTE Maio de 2016 Criado por: Unidade de

Leia mais

POLUIÇÃO SUBSTÂNCIA CERTA + LUGAR ERRADO

POLUIÇÃO SUBSTÂNCIA CERTA + LUGAR ERRADO POLUIÇÃO SUBSTÂNCIA CERTA + LUGAR ERRADO POLUIÇÃO Formas do homem degradar o ambiente: Queimadas Desmatamento Indústria (chuva ácida, CFC, queimadas de produtos fósseis, DDT) Aterros clandestinos Derramamento

Leia mais

A influência da poluição atmosférica na saúde da população de São Caetano do Sul.

A influência da poluição atmosférica na saúde da população de São Caetano do Sul. A influência da poluição atmosférica na saúde da população de São Caetano do Sul. Fontes emissoras de poluentes Os processos industriais e de geração de energia, os veículos automotores e as queimadas

Leia mais

QUÍMICA ATMOSFÉRICA. (Qualidade do ar e emissões atmosféricas)

QUÍMICA ATMOSFÉRICA. (Qualidade do ar e emissões atmosféricas) QUÍMICA ATMOSFÉRICA (Qualidade do ar e emissões atmosféricas) Inundações Seca Névoa fotoquímica: São Paulo Problemas respiratórios O estudo químico da atmosfera busca compreender este complexo sistema

Leia mais

PHA 3203 ENGENHARIA CIVIL E O MEIO AMBIENTE. Prof. Dr. Theo Syrto Octavio de Souza

PHA 3203 ENGENHARIA CIVIL E O MEIO AMBIENTE. Prof. Dr. Theo Syrto Octavio de Souza PHA 3203 ENGENHARIA CIVIL E O MEIO AMBIENTE Prof. Dr. Theo Syrto Octavio de Souza (theos@usp.br) Conceitos e características Processo de formação através de fenômenos físico-químicos e biológicos Disponível

Leia mais

N 2 78% O 2. COMPOSIÇÃO DO AR SECO [% v/v] CO % ( %/a) 21% TODOS OS OUTROS?0.0034% Ne 18 ppm He 5.2 CH Kr 1.1 O 0.

N 2 78% O 2. COMPOSIÇÃO DO AR SECO [% v/v] CO % ( %/a) 21% TODOS OS OUTROS?0.0034% Ne 18 ppm He 5.2 CH Kr 1.1 O 0. COMPOSIÇÃO DO AR SECO [% v/v] N 2 78% O 2 21% CO 2 0.034% (0.3-0.4%/a) Ar 0.93% TODOS OS OUTROS?0.0034% Ne 18 ppm He 5.2 CH 4 1.6 Kr 1.1 N 2 O 0.3 H 2 0.5 CO 0.2 Xe 0.09 O 3 Variável Material Part : Variável

Leia mais

COLÉGIO NOVO ANGLO DE JABOTICABAL (QUÍMICA) PROFESSOR: JOÃO MEDEIROS

COLÉGIO NOVO ANGLO DE JABOTICABAL (QUÍMICA) PROFESSOR: JOÃO MEDEIROS COLÉGIO NOVO ANGLO DE JABOTICABAL (QUÍMICA) ATMOSFERA TERRESTRE: TROPOSFERA PROFESSOR: JOÃO MEDEIROS 2012 Atmosfera terrestre Dividida em 5 camadas: Exosfera Ionosfera Mesosfera Estratosfera Troposfera

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 17 O Meio Atmosférico II: Problemas ambientais Profª Heloise G. Knapik 2º Semestre/ 2015 1 Poluição atmosférica Poluição Atmosférica

Leia mais

Aula 8 Meio Atmosférico I

Aula 8 Meio Atmosférico I Aula 8 Meio Atmosférico I Conceitos básicos, poluentes atmosféricos, poluição do ar e medidas de controle. Poluição Atmosférica A poluição atmosférica refere-se a mudanças da atmosfera suscetíveis de causar

Leia mais

COMPOSIÇÃO ATMOSFÉRICA

COMPOSIÇÃO ATMOSFÉRICA POLUIÇÃO DO AR COMPOSIÇÃO ATMOSFÉRICA Gases Nitrogênio Oxigênio Vapor de água Argônio Dióxido de Carbono Neon Hélio Metano % em Volume 78.1% 21% varia de 0-4% 0.93% por volta de 0.3% abaixo dos 0.002%

Leia mais

O SISTEMA CLIMA URBANO. Júlio Barboza Chiquetto pós-graduando em geografia físicaf

O SISTEMA CLIMA URBANO. Júlio Barboza Chiquetto pós-graduando em geografia físicaf O SISTEMA CLIMA URBANO Júlio Barboza Chiquetto pós-graduando em geografia físicaf Introdução Modificação do quadro natural pelo homem (sítios urbanos) Séc. XX intensa urbanização (85% da população brasileira

Leia mais

PQI-2321 Tópicos de Química para Engenharia Ambiental I

PQI-2321 Tópicos de Química para Engenharia Ambiental I PQI-2321 Tópicos de Química para Engenharia Ambiental I Combustão Aula 01 Prof. Moisés Teles moises.teles@usp.br Departamento de Engenharia Química Escola Politécnica da USP Motivação: combustão e Engenharia

Leia mais

PMAS - Pense no Meio Ambiente Sirtec Mensagem Especial - Dia Mundial do Meio Ambiente

PMAS - Pense no Meio Ambiente Sirtec Mensagem Especial - Dia Mundial do Meio Ambiente Nº 06/2019 PMAS - Pense no Meio Ambiente Sirtec Mensagem Especial - Dia Mundial do Meio Ambiente Poluição do ar POLÍTICA INTEGRADA DA QUALIDADE, SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE SGI Nós da Sirtec, realizamos

Leia mais

O AR OS POLUENTES E OS POLUIDORES

O AR OS POLUENTES E OS POLUIDORES O AR OS POLUENTES E OS POLUIDORES O ar é um bem social imprescindível Comparação entre necessidades humanas de suprimentos (mulher adulta) - (Perkins, 1974) Componente Consumo Diário (kg) Tempo de Sobrevivência

Leia mais

Universidade Federal de Campina Grande UFCG Disciplina: Ciências do Ambiente Professora: Andréa Estagiária - Docente: Nara Wanderley

Universidade Federal de Campina Grande UFCG Disciplina: Ciências do Ambiente Professora: Andréa Estagiária - Docente: Nara Wanderley Universidade Federal de Campina Grande UFCG Disciplina: Ciências do Ambiente Professora: Andréa Estagiária - Docente: Nara Wanderley Processos físicos, químicos e biológicos Origem e evolução da atmosfera

Leia mais

Previsão e avaliação de impactes no Ar

Previsão e avaliação de impactes no Ar Previsão e avaliação de impactes no Ar Poluição atmosférica É a presença um ou mais poluentes no ar ambiente atmosfera em quantidades e duração que possam ser nocivos para humanos, plantas ou vida animal,

Leia mais

Figura 1 Poluição do ar Fonte: Escola Kids

Figura 1 Poluição do ar Fonte: Escola Kids A QUALIDADE DO AR: O EFEITO NOCIVO DOS POLUENTES Figura 1 Poluição do ar Fonte: Escola Kids CONTEÚDOS Qualidade do ar (presença de poluentes) Tipos de poluentes Fontes poluidoras do ar AMPLIANDO SEUS CONHECIMENTOS

Leia mais

COMBUSTÃO DEFINIÇÃO COMBUSTÍVEL - COMBURENTE - TEMPERATURA

COMBUSTÃO DEFINIÇÃO COMBUSTÍVEL - COMBURENTE - TEMPERATURA COMBUSTÃO DEFINIÇÃO COMBUSTÍVEL - COMBURENTE - TEMPERATURA Quadro 1 - Entalpia de combustão ( H), a 25ºC, de algumas substâncias encontradas nos principais combustíveis utilizados. Componente. g/mol kj/mol

Leia mais

DESEQUILÍBRIOS EM ECOSSISTEMAS

DESEQUILÍBRIOS EM ECOSSISTEMAS 2º EM Biologia Professor João DESEQUILÍBRIOS EM ECOSSISTEMAS POLUIÇÃO Qualquer alteração nas propriedades físicas, químicas ou biológicas de um ecossistema, ocasionada ou não pela ação humana; Pode ser:

Leia mais

Mudanças as Ambientais Globais PROPRIEDADE REGISTRADA

Mudanças as Ambientais Globais PROPRIEDADE REGISTRADA Mudanças as Ambientais Globais PROPRIEDADE REGISTRADA O que é a Camada de Ozônio? A camada de Ozônio É uma camada formada pelo composto O 3 (gás s ozônio) na partes altas da atmosfera. Após s sua formação

Leia mais

ATIVIDADE AVALIATIVA

ATIVIDADE AVALIATIVA ATIVIDADE AVALIATIVA Valor: 2,0 Tempo para responder: 20min Sabendo que o clima não é algo estático, mas sim, um complexo e intrincado sistema de infinitas variáveis agindo simultaneamente e considerando

Leia mais

Influência da poluição e temperatura nas doenças do trato respiratório. Elisabete Caria Moraes Bruno Silva Oliveira Suely Franco Siqueira Lima

Influência da poluição e temperatura nas doenças do trato respiratório. Elisabete Caria Moraes Bruno Silva Oliveira Suely Franco Siqueira Lima Influência da poluição e temperatura nas doenças do trato respiratório Elisabete Caria Moraes Bruno Silva Oliveira Suely Franco Siqueira Lima São Paulo, SP Rio de Janeiro, PR Curitiba, PR Introdução O

Leia mais

O SISTEMA CLIMA URBANO. Uma visão geográfica. Júlio Barboza Chiquetto pós-graduando em geografia física

O SISTEMA CLIMA URBANO. Uma visão geográfica. Júlio Barboza Chiquetto pós-graduando em geografia física O SISTEMA CLIMA URBANO Uma visão geográfica Júlio Barboza Chiquetto pós-graduando em geografia física Introdução Apropriação da natureza pelo homem através dos tempos Modificação do quadro natural dos

Leia mais

Funções da Atmosfera. pág Q

Funções da Atmosfera. pág Q A Atmosfera A atmosfera é a mistura de gases que envolve a Terra; O seu limite situa-se a cerca de 1000 Km acima do nível do mar, mas 99% da massa que constitui a atmosfera localiza-se a menos de 40 km

Leia mais

CHUVA ÁCIDA. - Causas e consequências; - Controlar e corrigir as chuvas ácidas; - Impacto da chuva ácida em alguns. materiais.

CHUVA ÁCIDA. - Causas e consequências; - Controlar e corrigir as chuvas ácidas; - Impacto da chuva ácida em alguns. materiais. CHUVA ÁCIDA - Causas e consequências; - Controlar e corrigir as chuvas ácidas; - Impacto da chuva ácida em alguns materiais. FORMAÇÃO DE CHUVA ÁCIDA A chuva torna-se ácida porque dissolve o dióxido de

Leia mais

Principais Problemas Ambientais

Principais Problemas Ambientais Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Química Ambiental (2017/2) Química Atmosférica (Parte 2) Principais Problemas Ambientais Felipe Dias dos Reis Principais

Leia mais

Prof: Francisco Sallas

Prof: Francisco Sallas Prof: Francisco Sallas Classificado como hidrocarboneto aromático. Todos os aromáticos possuem um anel benzênico (benzeno), que, por isso, é também chamado de anel aromático. É líquido, inflamável, incolor

Leia mais

Poluição Atmosférica. Professora Amarilis Lucia Casteli Figueiredo Gallardo PHA - EPUSP

Poluição Atmosférica. Professora Amarilis Lucia Casteli Figueiredo Gallardo PHA - EPUSP Poluição Atmosférica Professora Amarilis Lucia Casteli Figueiredo Gallardo PHA - EPUSP Tópicos dessa aula 1. Introdução 2. Poluentes Críticos 3. Fenômenos 4. Controle e Tratamento Introdução Ar não é visto

Leia mais

O AR OS POLUENTES E OS POLUIDORES

O AR OS POLUENTES E OS POLUIDORES O AR OS POLUENTES E OS POLUIDORES O ar é um bem social imprescindível Comparação entre necessidades humanas de suprimentos (mulher adulta) - (Perkins, 1974) Componente Consumo Diário (kg) Ar Água Alimento

Leia mais

Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental. 7 - Poluição do Ar. Professor Sandro Donnini Mancini. Sorocaba, Outubro de 2017.

Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental. 7 - Poluição do Ar. Professor Sandro Donnini Mancini. Sorocaba, Outubro de 2017. Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental Graduação em Engenharia Ambiental 7 - Poluição do Ar Professor Sandro Donnini Mancini Sorocaba, Outubro de 2017.

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO PROF. JAIR

SISTEMA RESPIRATÓRIO PROF. JAIR SISTEMA RESPIRATÓRIO PROF. JAIR Fisiologia do Sistema Respiratório A respiração pode ser interpretada como um processo de trocas gasosas entre o organismo e o meio, ou como um conjunto de reações químicas

Leia mais

Prof. MSc. Leandro Felício

Prof. MSc. Leandro Felício Prof. MSc. Leandro Felício Ecossistema: Sistema integrado e auto funcionante que consiste em interações dos elementos bióticos e abióticos e cujas dimensões podem variar consideravelmente. Bioma: Conjunto

Leia mais

Brasil cerca de 100 milhões de litros de óleo Diesel por dia. Destaca-se o transporte rodoviário interurbano, com 78,1 milhões de litros diários.

Brasil cerca de 100 milhões de litros de óleo Diesel por dia. Destaca-se o transporte rodoviário interurbano, com 78,1 milhões de litros diários. 1 Introdução Nas últimas décadas, especial atenção tem sido dada ao problema de formação de compostos poluentes durante a operação de motores de combustão interna. Devido aos contínuos efeitos negativos

Leia mais

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos NEUTROL

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos NEUTROL 1. Identificação do produto e da empresa Nome do produto: Nome da empresa: Otto Baumgart Ind. e Com. S/A Endereço: Rua Coronel Marcílio Franco, 1063 São Paulo S.P. Telefone da empresa: (11) 6901-5522 /

Leia mais

Energia para Metalurgia

Energia para Metalurgia Energia para Metalurgia Energia para Metalurgia Principal fonte energética: Carbono Carvão mineral e carvão vegetal C + O 2 CO 2 + energia Carbono é combustível, usado para gerar energia reagindo com oxigênio

Leia mais

Climatização. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014

Climatização. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 Climatização Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 Contaminantes Energia Solar Térmica - 2014 Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva

Leia mais

Tópico I - Composição da atmosfera da Terra. Notas de aula de Meteorologia Ambiental Profa. Maria de Fatima Andrade

Tópico I - Composição da atmosfera da Terra. Notas de aula de Meteorologia Ambiental Profa. Maria de Fatima Andrade Tópico I - Composição da atmosfera da Terra Notas de aula de Meteorologia Ambiental 2014 Profa. Maria de Fatima Andrade A composição da atmosfera da Terra é o resultado de vários processos que ocorreram

Leia mais

Capítulo 5 Chuva Ácida

Capítulo 5 Chuva Ácida Capítulo 5 Chuva Ácida Conceito Chuva ácida forma-se quando óxidos de enxofre e nitrogênio se combinam com o vapor d água da atmosfera gerando os ácidos sulfúrico e nítrico, que podem ser conduzidos pelas

Leia mais

Uso de gás combustível na redução das emissões de NO x em processos industriais de combustão

Uso de gás combustível na redução das emissões de NO x em processos industriais de combustão Uso de gás combustível na redução das emissões de NO x em processos industriais de combustão IPT Renato Vergnhanini Filho Instituto de Pesquisas Tecnólogicas do Estado de São Paulo Laboratório de Combustão

Leia mais

Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA

Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA Energia para Metalurgia Principal fonte energética: Carbono Carvão mineral e carvão vegetal C + O 2 >> CO 2 + energia Portanto, carbono é redutor, usado

Leia mais

PROCEDIMENTOS PARA A REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS

PROCEDIMENTOS PARA A REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS PROCEDIMENTOS PARA A REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS Qualidade do Ar Traduz o grau de poluição do ar que respiramos; É caracterizada entre muito boa e má; Pode variar de dia para dia, ou

Leia mais

AMBIENTE E SOCIEDADE

AMBIENTE E SOCIEDADE AMBIENTE E SOCIEDADE Problemas associados à poluição atmosférica Aumento do efeito de estufa devido às actividades humanas (transportes, indústria e produção de energia) que diariamente libertam para a

Leia mais

Fontes renováveis e não-renováveis de energia. Amanda Vieira dos Santos Giovanni Souza

Fontes renováveis e não-renováveis de energia. Amanda Vieira dos Santos Giovanni Souza Fontes renováveis e não-renováveis de energia Amanda Vieira dos Santos 8941710 Giovanni Souza - 9021003 Fontes renováveis e não-renováveis de energia Usos para a energia: Com o avanço tecnológico passamos

Leia mais

Aerossóis Atmosféricos. Partículas sólidas ou líquidas em suspensão em um gás 0, µm

Aerossóis Atmosféricos. Partículas sólidas ou líquidas em suspensão em um gás 0, µm Aerossóis Atmosféricos Partículas sólidas ou líquidas em suspensão em um gás 0,001-100µm Importância Clara Correlação com Danos à saúde Condições Meteorológicas: formação de nuvens espalhamento e absorção

Leia mais

Unidade 8. A Dinâmica da Atmosfera

Unidade 8. A Dinâmica da Atmosfera Unidade 8 A Dinâmica da Atmosfera O Clima Clima: Características predominantes da atmosfera em uma região ao longo do tempo. Para definir o clima de uma região, são necessários aprox. 30 anos de coleta

Leia mais

Substâncias perigosas

Substâncias perigosas ? A que tipo de esforços e poluentes os pulmões ficam sujeitos durante o trabalho? Como podemos ser afetados por possíveis esforços e poluentes?? 2 10 Quais são os perigos em potencial? Aerossóis Pó partículas

Leia mais

Camadas da atmosfera. A atmosfera é composta de camadas. As camadas são classificadas em função da temperatura da altitude

Camadas da atmosfera. A atmosfera é composta de camadas. As camadas são classificadas em função da temperatura da altitude Camadas da atmosfera A atmosfera é composta de camadas As camadas são classificadas em função da temperatura da altitude Temperatura diminui com aumento da altitude Temperatura aumenta com aumento da altitude

Leia mais

DIRETORIA DE ENGENHARIA, TECNOLOGIA E QUALIDADE AMBIENTAL DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DO AR DIVISÃO DE TECNOLOGIA DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO AR

DIRETORIA DE ENGENHARIA, TECNOLOGIA E QUALIDADE AMBIENTAL DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DO AR DIVISÃO DE TECNOLOGIA DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO AR DIRETORIA DE ENGENHARIA, TECNOLOGIA E QUALIDADE AMBIENTAL DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DO AR DIVISÃO DE TECNOLOGIA DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO AR Avaliação da qualidade do ar no município de Ribeirão Preto

Leia mais

Neste conceito, a situação de saúde é direta ou indiretamente produto das condições da vida biológica, social e cultural e da interação entre o meio

Neste conceito, a situação de saúde é direta ou indiretamente produto das condições da vida biológica, social e cultural e da interação entre o meio Neste conceito, a situação de saúde é direta ou indiretamente produto das condições da vida biológica, social e cultural e da interação entre o meio físico e social. A interdependência entre saúde, meio

Leia mais

Professora Sikandra Silveira

Professora Sikandra Silveira De que materiais são feitos os objetos da imagem? De onde são retirados? MINERAIS E MINÉRIOS Professora Sikandra Silveira MINERAIS E MINÉRIOS Hematita (minério de ferro): Ferro + Oxigênio Galena (minério

Leia mais

Grandes Problemas ambientais

Grandes Problemas ambientais Grandes Problemas ambientais O aumento do efeito de estufa; O aquecimento global; A desflorestação; A destruição da camada de ozono; As chuvas ácidas; O clima urbano; Os resíduos perigosos; A escassez

Leia mais

Produto: ZINCAGEM A FRIO

Produto: ZINCAGEM A FRIO 1. Identificação do produto e da empresa Produto: ZINCAGEM A FRIO Nome do produto: Zincagem a Frio Nome da empresa: COLORART Ind. e Com. Ltda. Endereço: Rua Solimões, 476 - Diadema, SP Telefone: 11 4053-2988

Leia mais

BIOLOGIA. Ecologia e Ciências Ambientais. Problemas Ambientais e Medidas de Conservação Parte 1. Prof. ª Daniele Duó.

BIOLOGIA. Ecologia e Ciências Ambientais. Problemas Ambientais e Medidas de Conservação Parte 1. Prof. ª Daniele Duó. BIOLOGIA Ecologia e Ciências Ambientais Parte 1 Prof. ª Daniele Duó CONAMA 001/86 Impacto ambiental é qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer

Leia mais

Mais Demanda por Recursos com os Mesmos Recursos: o Aumento da Frota de Veículos em São Paulo

Mais Demanda por Recursos com os Mesmos Recursos: o Aumento da Frota de Veículos em São Paulo Mais Demanda por Recursos com os Mesmos Recursos: o Aumento da Frota de Veículos em São Paulo Mário de Souza Nogueira Neto Centro Universitário FEI São Bernardo do Campo, Amanda Carvalho S. Nogueira -

Leia mais

Química Ambiental. Professor: Hugo Cesário. Química Ambiental Atmosfera terrestre. Impactos nos solos, Impactos nas águas.

Química Ambiental. Professor: Hugo Cesário. Química Ambiental Atmosfera terrestre. Impactos nos solos, Impactos nas águas. Química Ambiental Professor: Hugo Cesário Química Ambiental Atmosfera terrestre. Impactos nos solos, Impactos nas águas. Química Ambiental I Atmosfera terrestre Troposfera: Chuva ácida, efeito estufa,

Leia mais

A TERRA E SUA ATMOSFERA

A TERRA E SUA ATMOSFERA A TERRA E SUA ATMOSFERA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Ahrens, C. D. Meteorology Today Trewartha & Horn An Introduction to Climate Varejão-Silva, M. A. Meteorologia e Climatologia Tamanho relativo dos planetas

Leia mais

EN-2416 Energia, meio ambiente e sociedade

EN-2416 Energia, meio ambiente e sociedade EN-2416 Energia, meio ambiente e sociedade Poluição do ar, resíduos sólidos e poluição térmica Prof. Dr. João Manoel Losada Moreira Baseado no livro Energia e Meio Ambiente, R. A. Hinrichs e M. Kleinbach,

Leia mais

PEA 2200 Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade

PEA 2200 Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade PEA 2200 Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade Aula 14 e 15 Energia e Meio Ambiente: As Causas Profa. Eliane Fadigas Prof. Alberto Bianchi slide 1 / 30 Recordar é viver Fontes convencionais Termoeletricidade

Leia mais

Vias de Entrada dos Produtos Químicos no Organismo

Vias de Entrada dos Produtos Químicos no Organismo Riscos químicos Consideram-se agentes de riscos químicos aqueles cuja periculosidade é devido a um produto ou composto químico. Podem penetrar o organismo do trabalhador através a inalação (poeiras, fumos,

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 18 O Meio Atmosférico II: Problemas ambientais e Tecnologias de Tratamento Profª Heloise G. Knapik 1 Poluição atmosférica Fontes

Leia mais

CETREL NO BRASIL CERTIFICADOS

CETREL NO BRASIL CERTIFICADOS CETREL NO BRASIL CERTIFICADOS MA AM SE Amazonas Maranhão Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Rio de Janeiro São Paulo Rio Grande do Sul Cetrel Quem somos, para onde queremos ir Negócio Engenharia

Leia mais

ATMOSFERA GRANDE CAMADA DE GASES QUE ENVOLVE A TERRA

ATMOSFERA GRANDE CAMADA DE GASES QUE ENVOLVE A TERRA ATMOSFERA GRANDE CAMADA DE GASES QUE ENVOLVE A TERRA O planeta Terra é envolto por uma camada de gases, denominada atmosfera terrestre, que é retida pela força da gravidade. A existência da atmosfera

Leia mais

Professora: Raquel Malta Química 3ª série - Ensino Médio QUÍMICA AMBIENTAL

Professora: Raquel Malta Química 3ª série - Ensino Médio QUÍMICA AMBIENTAL Professora: Raquel Malta Química 3ª série - Ensino Médio QUÍMICA AMBIENTAL COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS Combustível: material cuja queima é utilizada para produzir calor, energia ou luz. Características: disponibilidade,

Leia mais

Aula : Poluição Atmosférica. Disciplina: Meteorologia para Licenciatura Prof. Thiago Nogueira

Aula : Poluição Atmosférica. Disciplina: Meteorologia para Licenciatura Prof. Thiago Nogueira Aula : Poluição Atmosférica Disciplina: Meteorologia para Licenciatura Prof. Thiago Nogueira E-mail: nthiago@gmail.com thiago.nogueira@iag.usp.br https://www.youtube.com/watch?v=xylch-oi8fe COMO O MEIO

Leia mais

FISPQ Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico CLORETO DE NÍQUEL

FISPQ Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico CLORETO DE NÍQUEL Página 1 de 6 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: Nome da Empresa/Fornecedor: Endereço: HEXAHIDRATADO Resimapi Produtos Químicos Ltda. Av. Osaka, 800 Arujá São Paulo. Telefone da

Leia mais

COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE. Programa de Recuperação Final. 2ª Etapa Ano: 6 Turma: 61

COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE. Programa de Recuperação Final. 2ª Etapa Ano: 6 Turma: 61 COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Final 2ª Etapa 2013 Disciplina: Ciências Professor (a): Felipe Cesar Ano: 6 Turma: 61 Caro aluno, você está recebendo o conteúdo de recuperação.

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS

LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS P2-4º BIMESTRE 6º ANO FUNDAMENTAL II Aluno (a): Turno: Turma: Unidade Data: / /2016 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS Identificar os principais poluentes atmosféricos; Identificar

Leia mais

Lei de Avogadro, volume molar e massa volúmica. Volume molar

Lei de Avogadro, volume molar e massa volúmica. Volume molar 2.2.1 Lei de Avogadro, volume molar e massa volúmica Volume molar O estudo do estado gasoso é particularmente interessante porque nele as moléculas podem ser consideradas como entidades que não interagem

Leia mais

ECOLOGIA E BIODIVERSIDADE

ECOLOGIA E BIODIVERSIDADE ECOLOGIA E BIODIVERSIDADE DIEGO DANTAS AMORIM Contado: diego.dantas@ifmg.edu.br Engenheiro Agrônomo Universidade Vale do Rio Doce UNIVALE Msc. em Agricultura Tropical Universidade Federal do Espírito Santo

Leia mais

QUÍMICA ANALÍTICA AMBIENTAL Prof. Marcelo da Rosa Alexandre

QUÍMICA ANALÍTICA AMBIENTAL Prof. Marcelo da Rosa Alexandre QUÍMICA ANALÍTICA AMBIENTAL 106213 Prof. Marcelo da Rosa Alexandre INFLUÊNCIA HUMANA SOBRE O MEIO AMBIENTE Industrialização Efeitos sobre habitat e saúde Preocupação ambiental Poluentes no Meio Ambiente

Leia mais

Introdução, Conceitos e Definições

Introdução, Conceitos e Definições UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS Introdução, Conceitos e Definições Prof. Fábio Marin Meteorologia Agrícola A meteorologia

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina ENG426 Poluição do Ar

Programa Analítico de Disciplina ENG426 Poluição do Ar 0 Programa Analítico de Disciplina ENG26 Poluição do Ar Departamento de Engenharia Agrícola - Centro de Ciências Agrárias Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 1 Carga horária

Leia mais

Interação da radiação com a atmosfera

Interação da radiação com a atmosfera Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Interação da radiação com a atmosfera Professora Valéria Peixoto Borges COMPONENTE B : Processos de atenuação da radiação

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 2º BIMESTRE 9º ANO

CIÊNCIAS PROVA 2º BIMESTRE 9º ANO PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 2º BIMESTRE 9º ANO 2010 QUESTÃO 1 Ao realizarem um trabalho via

Leia mais

COLORART IND. e COMERCIO LTDA

COLORART IND. e COMERCIO LTDA Produto: Tinta 1. Identificação do produto e da empresa Nome do produto: COLORART Cores Diversas Nome da empresa: COLORART IND. e COMERCIO LTDA. Endereço: Rua Solimões, 471 Diadema - SP. Telefone: 1140532988

Leia mais

Energia para Siderurgia

Energia para Siderurgia Energia para Siderurgia Principal fonte energética: Carbono Carvão mineral e carvão vegetal C + O 2 >> CO 2 + energia Portanto, carbono é redutor, usado para reagir com o oxigênio do minério de ferro Carbono

Leia mais

( ) O dióxido de carbono também é um dos responsáveis pelo fenômeno El Niño.

( ) O dióxido de carbono também é um dos responsáveis pelo fenômeno El Niño. 1. Os óxidos são compostos binários em que o elemento de maior eletronegatividade é o oxigênio. Alguns desses óxidos causam impactos ambientais incalculáveis, ameaçando, inclusive, a existência de vida

Leia mais

Aula 6: Sistema respiratório

Aula 6: Sistema respiratório Aula 6: Sistema respiratório Sistema respiratório Tem início no nariz e na boca e continua através das vias aéreas até os pulmões, onde ocorre a troca dos gases. Sistema respiratório - Funções Condução

Leia mais

COMBUSTÍVEIS. Diesel

COMBUSTÍVEIS. Diesel COMBUSTÍVEIS COMBUSTÍVEIS Diesel O Diesel é o combustível mais utilizado no Brasil. A maior parte da frota comercial brasileira é movida a óleo diesel. Assim como a gasolina, ele é um sub-produto do petróleo,

Leia mais

Aula ao vivo de Biologia (22/7/2013) - Problemas Ambientais

Aula ao vivo de Biologia (22/7/2013) - Problemas Ambientais Aula ao vivo de Biologia (22/7/2013) - Problemas Ambientais 1) Um dos grandes problemas da atualidade se reporta às fontes energéticas. A busca de novas alternativas tem sido contínua e todas têm apresentado

Leia mais