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1 MANUAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO LUCAS DE SOUZA LEHFELD (ORG) FLÁVIA TRINDADE DO VAL LEOPOLDO E SILVA, LUIZ GONZAGA MEZIARA JÚNIOR, MARILDA FRANCO DE MOURA (COLABORADORES)

2 Apoio: producão coletiva Comunicação ágil e inteligente

3 MANUAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO LUCAS DE SOUZA LEHFELD (ORG) FLÁVIA TRINDADE DO VAL LEOPOLDO E SILVA, LUIZ GONZAGA MEZIARA JÚNIOR, MARILDA FRANCO DE MOURA (COLABORADORES) MANUAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO 3

4 Lehfeld, Lucas de Souza (org.) Manual dos direitos do cidadão/ Lucas de Souza Lehfeld (org.). Flávia Trindade do Val Leopoldo e Silva, Luiz Gonzaga Meziara Júnior, Marilda Franco De Moura (colaboradores) -- Ribeirão Preto: Centro Universitário Barão de Mauá Centro de Cidadania Dr. Hélio Bicudo, f.; 31 cm. ISBN 1. Direitos. 2. Cidadania. 4 MANUAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO

5 LUCAS DE SOUZA LEHFELD (ORG) FLÁVIA TRINDADE DO VAL LEOPOLDO E SILVA, LUIZ GONZAGA MEZIARA JÚNIOR, MARILDA FRANCO DE MOURA (COLABORADORES) MANUAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO CENTRO DE CIDADANIA DR. HÉLIO BICUDO CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ RIBEIRÃO PRETO 2010 MANUAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO 5

6 6 MANUAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO

7 APRESENTAÇÃO O Centro da Cidadania Dr. Hélio Bicudo e o Núcleo de Práticas Jurídicas são órgãos do curso de Direito que têm por responsabilidade o desenvolvimento de projetos de extensão junto à comunidade local, bem como promover e coordenar práticas e estudos relacionados às atividades complementares e estágio supervisionado do curso, visando ao aprimoramento nas áreas jurídico-profissionais e sociais. Eles permitem a interlocução, na iniciação à pesquisa e na extensão, da teoria com a prática, buscando orientar, solucionar problemas emergentes da esfera social e atender às demandas da comunidade. A orientação jurídica tornou-se um fator significativo para a esfera social, porquanto, muitas vezes, os cidadãos não têm conhecimento dos seus direitos e deveres o que pode acarretar-lhes inúmeros danos, bem como à comunidade no qual está inserido. Com efeito, o Manual dos Direitos do Cidadão busca incentivar a pesquisa jurídica pelos alunos e professores do Curso de Direito do Centro Universitário Barão de Mauá e, ao mesmo tempo, prestar assessoria jurídica à sociedade, orientando sobre a garantia dos direitos dos cidadãos. Os temas foram selecionados, portanto, a partir de experiências no atendimento jurídico à população carente, desenvolvidos no Centro da Cidadania Dr. Hélio Bicudo e no Núcleo de Práticas Jurídicas do Centro Universitário Barão de Mauá, considerando-se ainda a realidade cultural da região de Ribeirão Preto. Além da finalidade pedagógica e científica, destaca-se, também, o aspecto da aproximação do conteúdo da legislação do seu público, o cidadão. Isso porque, devido à dificuldade de acesso à informação e ao próprio formalismo característico da área jurídica, constata-se um distanciamento entre o cidadão e o direito, o que é um grande contra censo, já que o direito existe para servir ao cidadão e não o contrário. Dessa forma, os alunos foram incentivados a desenvolver seu estudo, levando em consideração temas jurídicos que fazem parte do cotidiano dos cidadãos, bem como as principais dúvidas que são apresentadas por eles quando procuram pelo atendimento jurídico. Mais do que um projeto acadêmico, o Manual é um projeto social que vem prestar um verdadeiro serviço informativo à população de Ribeirão Preto, para diminuir a distância entre a lei e os sujeitos aos quais ela se refere. Em razão disso, os artigos selecionados contêm informações relevantes para o exercício da cidadania, consciência dos direitos e deveres a ela inerentes. Além disso, as unidades editadas serão distribuídas para a população no Centro da Cidadania Dr. Hélio Bicudo e em escolas públicas do município de Ribeirão Preto. Não raro, deparamo-nos com atitudes anti-sociais, motivadas pela desinformação e pelo MANUAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO 7

8 Sumário NO BRASIL, QUEM NÃO PODE PAGAR TEM ACESSO GRATUITO À JUSTIÇA Alex Rafael Gonçalves *, Dênio Furlanetti Nasser * JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS: O INSTRUMENTO DA JUSTIÇA AO ALCANCE DO CIDADÃO Ana Júlia de Bastos* A IMPORTÂNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO FRENTE AOS DIREITOS DO CIDADÃO Paulo Rogério Marcussi* PUBLICIDADE ENGANOSA E ABUSIVA NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Jair Rodrigo Viaboni* Código de Defesa do Consumidor e práticas abusivas Katia Helena Zerbini Palmeira de Morais* O DIREITO A RECLAMAÇÃO POR SERVIÇOS E PRODUTOS Lucas Paulo Souza Oliveira* COBRANÇAS INDEVIDAS Lucimara Cristina dos Santos* PROBLEMAS COM PLANOS DE SAÚDE Carolina Yamada Junqueira Garcia* NOVO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA: EXERÇA SEUS DIREITOS Washington Luis dos Santos Magalhães* SEGURO DPVAT Natália Aparecida Lattaro de Castro* O FIM DA QUEIMA DA CANA-DE-AÇÚCAR NO ESTADO DE SÃO PAULO José Márcio dos Santos* O EXERCÍCIO DA CIDADANIA POR MEIO DOS DIREITOS POLÍTICOS. Kerton Nascimento e Costa* CANDIDATO FICHA LIMPA Lilian de Menezes San Martino*, Matheus Alexandre da Silva Camargo* POR QUE É IMPORTANTE VOTAR CONSCIENTE? O EXERCÍCIO DA CIDADANIA Misaque Moura de Barros* BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA, UM DIREITO QUE PODE SER SEU Bruno da Silva Oliveira* DESMISTIFICANDO A VELHICE COM AUXÍLIO DA LEI Claudimilson Bonardi Gonçalves* MANUAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO

9 DIREITOS DOS IDOSOS: UMA NOVA REALIDADE SOCIAL Delber de Carvalho Ribeiro* DIREITOS ESPECIAIS DOS IDOSOS NO BRASIL Guilherme Henrique Fogarollo* A INTEGRAL APLICABILIDADE DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ECA João Rafael Mião* IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL, O QUE É, PARA QUE SERVE? Adriano Romanini de Andrade* AS VANTAGENS DA APLICAÇÃO DE PENAS ALTERNATIVAS Camila Silvia Martinez Perbone* COMEÇAR DE NOVO: RESSOCIALIZANDO OS MARGINALIZADOS Renato Teixeira* ESCLARECIMENTOS SOBRE INJÚRIA RACIAL E RACISMO Nathan Castelo Branco de Carvalho*, Priscila Aprile* A NOVA LEI DE ESTÁGIO E RELAÇÃO DE TRABALHO Marli de Andrade Santos* ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO, COMO DETECTAR? Priscila Botelho Lima*, Amanda Botelho Lima* NOVA LEI DE ADOÇÃO NO BRASIL Alessandra Cristina de Souza* O CASAMENTO É UM CONTRATO Carolina Cândido da Silva *...69 DIVÓRCIO OU SEPARAÇÃO? Elisangela Batista da Silva* FILHOS DO DIVÓRCIO E ALIENAÇÃO PARENTAL Flávia Trindade do Val Leopoldo e Silva* A LEI MARIA DA PENHA E O APARATO PROTECIONISTA À MULHER VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR Maria Auxiliadora Gorita dos Santos* GUARDA COMPARTILHADA E GUARDA ALTERNADA Paulo Eduardo Lépore* GUIA DE ENDEREÇOS ÚTEIS NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO MANUAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO 9

10 10 MANUAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO

11 NO BRASIL, QUEM NÃO PODE PAGAR TEM ACESSO GRATUITO À JUSTIÇA Alex Rafael Gonçalves 1* Dênio Furlanetti Nasser 2* Vivemos em uma sociedade organizada por leis. Entre elas existe uma que é superior a todas as outras e não pode ser contrariada por ninguém e nem por outra lei. É nessa lei maior, chamada Constituição Federal, que estão garantidos direitos iguais para todos os cidadãos brasileiros, são garantias expressas em muitos artigos da nossa Constituição Federal, e nos art. 5º e 6º que ganham maior destaque. O art. 5º inicia dizendo: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros, residentes no País, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade..., e segue por seus incisos descrevendo nossos direitos. O art. 6º diz São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, e a assistência aos desamparados..., assim, cada um de nós tem o direito de viver, de ser livre, de ter onde morar, de ser respeitado como pessoa, de não viver com medo, de não ser menosprezado por causa de sua cor, de sua idade, de seu sexo, de seu trabalho, ou por causa de qualquer outra discriminação. Esses direitos são garantias essenciais ao homem, jamais poderão ser violados e, diante de alguma ameaça ou efetiva lesão a qualquer um desses, deveremos lutar pela sua validade e reconhecimento. Mas, como fazer isso sem recursos para contratar um advogado? A resposta para essa pergunta também está na Constituição, em seu artigo 5º, prescrevendo assistência jurídica gratuita para as pessoas pobres e na lei nº 1060/50 que diz: Art. 1º - Os poderes públicos federal e estadual, [...] [...] concederão assistência judiciária aos necessitados......considera-se necessitado, para os fins legais, todo aquele cuja situação econômica não lhe permita pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo do sustento próprio ou da família. Sendo assim, quem precisa de um advogado e não pode pagar, mediante simples afir- 1 * Graduando do 1º ano de Direito, Fiscal de vigilância sanitária no município de Jardinópolis. alex@webcriarte.com. 2 * Bacharel e licenciado em Psicologia, graduando do 1º ano de Direito, Fiscal de vigilância sanitária no município de Jardinópolis. webcriarte@webcriarte.com. MANUAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO 11

12 mação dessa condição, na petição inicial, terá direito a utilizar o serviço de assistência jurídica do Estado gratuitamente. A assistência judiciária integral e gratuita poderá ser obtida pelo necessitado perante a Defensoria Pública dos Estados e da União. Em algumas localidades, essa assistência também é prestada pela prefeitura municipal, por escritórios experimentais de faculdades de direito e por associações benemerentes. Agora você já sabe que, mesmo não dispondo de recursos financeiros, você tem direito à assistência jurídica gratuita e, provavelmente, estará pensando: Mas, de graça? Será que um advogado não pago terá empenho e dedicação ao cuidar do meu caso? Sim, pois o advogado do Estado não recebe de você, mas do governo; na verdade, ele não trabalha de graça e você tem direito de exigir qualidade na prestação do serviço e fazer, assim, valer seus direitos. Por isso, é importante conhecermos nossas leis e garantir os direitos de todos nós cidadãos. BIBLIOGRAFIA BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, PGE. Desenvolvido pela Procuradoria Geral do Estado de São Paulo. Apresenta informações gerais sobre os direitos e deveres dos cidadãos. Disponível em: < centrodeestudos/bibliotecavirtual/cartilha.htm>. Acesso em 18 abr NÓBREGA, Airton Rocha. Assistência judiciária aos necessitados: um fator de ampliação do acesso à Justiça. Jus Navigandi, Teresina, ano 8, n. 202, 24 jan Disponível em: < jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=4735>. Acesso em: 18 abr MANUAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO

13 JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS: O INSTRUMENTO DA JUSTIÇA AO ALCANCE DO CIDADÃO Ana Júlia de Bastos 3* A Lei 9099/1995 instituiu os Juizados Especiais Cíveis e Criminais. Estes Juizados são órgãos da Justiça criados para a conciliação, processo, julgamento e execução, nas causas de sua competência, sendo orientados por princípios, dos quais se destacam os princípios da simplicidade e celeridade (rapidez), objetivando sempre a conciliação. A conciliação é a forma preferida de resolução de conflitos no nosso sistema processual porque ela é a melhor das duas: é mais rápida, mais barata, mais eficaz e pacifica muito mais. E nela não há risco de injustiça, na medida em que são as próprias partes que, mediadas e auxiliadas pelo juiz/conciliador, encontram a solução para o conflito de interesses. Nela não há perdedor4. A Lei que instituiu os Juizados Especiais Cíveis, expressamente, previu requisitos ou condições para que os interessados possam utilizar deste instrumento de justiça, os requisitos são: 1-as causas cujo valor não exceda a 40 (quarenta vezes) o salário mínimo; 2- nas causas, qualquer que seja o valor: a) arrendamento rural e de parceria agrícola; b) de cobrança ao condômino de quaisquer quantias devidas ao condomínio; c) de ressarcimento por danos em prédio urbano ou rústico; d) de ressarcimento por danos causados em acidente de veículo de via terrestre; e) de cobrança de seguro, relativamente aos danos causados em acidente de veículo, ressalvados os casos de processo de execução; f) de cobrança de honorários dos profissionais liberais, ressalvado o disposto em legislação especial; g) que versem sobre revogação de doação. 3 * Graduada no curso de Direito do Centro Universitário Barão de Mauá, monitora no Núcleo de Práticas Jurídicas do Centro Universitário Barão de Mauá. julia_bastos@yahoo.com.br. 4 BRASIL.Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. O que é conciliação?.disponível em < conciliacao>. Acesso em 21 set MANUAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO 13

14 3-a ação de despejo para uso próprio; 4- as ações possessórias sobre bens imóveis de valor não excedente a quarenta vezes o salário mínimo. Quanto à competência (lugar para conhecer juridicamente o pedido ou a causa de pedir) dos Juizados Especiais Cíveis, a lei dispõe: I domicílio do réu ou o local onde aquele exerça a sua atividade econômica ou profissional; II - do lugar onde a obrigação deva ser satisfeita; III - do domicílio do autor ou do local do ato ou fato, nas ações para reparação de dano de qualquer natureza. Não comparecendo o réu/reclamado à sessão de conciliação ou à audiência de instrução e julgamento, reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial, salvo se o contrário resultar da convicção do Juiz, enquanto que o não comparecimento do autor levará ao arquivamento da demanda, conforme abaixo: Se o reclamante (autor) não comparecer à sessão de conciliação ou à audiência de instrução e julgamento, sem justificativa, o processo será extinto e arquivado, com a condenação ao pagamento das custas processuais. Se o reclamante (réu) não comparecer, será tido como revel, isto é, o Juiz considerará que são verdadeiros todos os fatos alegados pelo autor e decidirá em seguida.5 Nas causas de valor até 20 (vinte) salários mínimos, as partes (Autor e Réu) comparecerão pessoalmente ao Juízo, podendo ou não ser assistidas por Advogado. Porém, nas causas de valor superior a 20 (vinte) salários mínimos, necessariamente, as partes deverão obrigatoriamente ser assistidas por um Advogado. Assim, concluímos que, de acordo com estas informações, podemos constatar a importância dos Juizados Especiais Cíveis como um instrumento de busca e satisfação de um direito, todavia cabe ao cidadão a consciência e o conhecimento deste instrumento da justiça como um meio de resolução de conflitos. BIBLIOGRAFIA BRASIL. Lei nº , de 26 de setembro de Disponível em: < 5 BRASIL.Tribunal de Justiça do Estado de Goiás.Juizados Especiais Cíveis e Criminais. Disponível em: < jus.br/juizado/paginajuizado.php?pgmenu=menu_juizado.htm&pgconteudo=perguntas_frequentes.htm>. Acesso em 21 set MANUAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO

15 br/ccivil/leis/l9099.htm>. Acesso em 16 set BRASIL. Lei nº. 5869, de 11 de Janeiro de Disponível em: < ccivil/leis/l5869.htm. Acesso em 21 set.2010>. Acesso em 21 set BRASIL. Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. O que é conciliação?.disponível em < portal.tjpr.jus.br/web/conciliacao>. Acesso em 21 set BRASIL. Tribunal de Justiça do Estado de Goiás. Juizados Especiais Perguntas mais freqüentes e suas respostas. Disponível em: < juizado.htm&pgconteudo=perguntas_frequentes.htm>. Acesso em 21 set MANUAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO 15

16 A IMPORTÂNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO FRENTE AOS DIREITOS DO CIDADÃO Paulo Rogério Marcussi 6* Com a Constituição Federal de 1988, o Ministério Público foi desvinculado do Poder Executivo, passando a integrar com autonomia a instituição do Ministério Público e adquirindo status de quarto Poder, frente aos já existentes Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judiciário, uma vez que o legislador constituinte inseriu o Ministério Público dentro do título IV da Carta Magna denominado Da Organização Dos Poderes. Segundo Alexandre de Moraes: O direito constitucional contemporâneo, apesar de permanecer na tradicional linha da idéia de tripartição de poderes, já entende que esta fórmula, se interpretada com rigidez, tornou-se inadequada para um estado que assumiu a missão de fornecer a todo o seu povo o bem estar, devendo, pois, separar as funções estatais, dentro de um mecanismo de controles recíprocos, denominado freios e contrapesos.7 Assim, em análise ao artigo 127 caput, bem como em seu 1º, ambos da Constituição Federal, encontramos alicerçados as funções precípuas e os princípios que regem o Ministério Público. Já, o artigo 129 da Constituição Federal dispõe que são funções do Ministério Público: I- promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei; II- zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia; III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição; V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas; VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva; 6 * Graduando do 5º ano do Curso de Direito do Centro Universitário Barão de Mauá. pmarcussi@yahoo.com.br. 7 MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 21 ed. São Paulo: Editora Atlas, p MANUAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO

17 VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no art. anterior; VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais; IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas. Dentre estas funções, as que serão destacadas no presente texto são as previstas no inciso I, III e VII, pois estão diretamente ligadas aos interesses diretos dos cidadãos seja na proteção dos seus direitos, do patrimônio público ou na fiscalização das atividades das autoridades policiais. Assim sendo, diante da ocorrência de um crime, o Estado-acusação (representado pelo Ministério Público) promove a ação penal pública, objetivando que o Estado-juiz (representado pelo Poder Judiciário) aplique a punição adequada àquele que transgrediu a norma penal incriminadora, conforme menciona o inciso I do artigo 129 da Constituição Federal de Ressalta-se que nem todos os crimes dependem da manifestação do Ministério Público para que se promova a ação penal, pois, em alguns casos, cabe ao particular (cidadão) manifestar ou não seu interesse em promover a ação penal, que neste caso será privada. É importante lembrar que o particular (cidadão) terá o prazo de 6 (seis) meses a partir da data que conheceu a autoria do crime, para manifestar seu interesse em promover a ação penal privada, o que se dará por meio da queixa crime ou representação. Por sua vez, com o objetivo de proteger o patrimônio público e social, o meio ambiente e outros de interesses difusos e coletivos, o Ministério Público, representado pelo Promotor de Justiça, se vale da ação civil pública para responsabilizar àqueles que de alguma forma causaram prejuízo ao patrimônio público, dano ao meio ambiente ou qualquer atividade que fira aos interesses difusos e coletivos, conforme dispõe o inciso III do artigo 129 da Constituição Federal. Por fim, o inciso VII do artigo 129 da Constituição Federal, dispõe que o Ministério Público exerce o controle externo da atividade policial, cujo objetivo é reprimir abusos de autoridade bem como responsabilizar, junto às Corregedorias de Polícia, àqueles policiais que no exercício de suas atividades ou em razão dela cometeram desvios funcionais. Com a letra da lei, o doutrinador Júlio Fabbrini Mirabete assim dispõe sobre este controle: Deverá ser regulada a fiscalização da polícia judiciária, não em todas as suas atividades, pois não se permite pelos dispositivos citados poderes gerais de tutela nem ascendência hierárquica ou disciplinar do ministério público sobre as polícias federal, civil ou militar, mas para se prever mecanismos de controle in genere no sentido de assegurar a colheita de elementos seguros, de forma lícita, para a instauração do devido processo legal. Esse controle externo deve se orientar no MANUAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO 17

18 sentido de se verificar se estão sendo corretamente apurados os fatos materiais e empregados os métodos legais para a sua completa elucidação.8 Contudo, a partir da Constituição Federal de 1988, a Instituição do Ministério Público passou a exercer papel fundamental dentro do contexto nacional, pois ao mesmo tempo em que representa os interesses difusos e coletivos, age como defensor da criança e do adolescente, defensor dos idosos e, sobretudo, como fiscal da lei, um verdadeiro depositário natural de tais interesses. Portanto, à luz do texto constitucional, o Ministério Público é Instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, e uma das principais ferramentas para a promoção da democracia de um povo, legalmente inserido nos direitos do cidadão. BIBLIOGRAFIA MIRABETE, Júlio Fabrini. Código de processo penal interpretado. 11 ed. São Paulo: Editora Atlas, MORAES, Alexandre. Direito constitucional.21 ed. São Paulo: Atlas, MIRABETE, Julio Fabbrini. Código de processo penal interpretado. 11 ed. São Paulo: Editora Atlas, 2008, p MANUAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO

19 PUBLICIDADE ENGANOSA E ABUSIVA NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Jair Rodrigo Viaboni 9* A criação do Código de Defesa do Consumidor (CDC) visa proteção do consumidor como parte mais frágil nas relações de consumo, ocasionada pela falta de informação dos consumidores quanto aos seus direitos e diante da grande capacidade econômica-política das empresas. Portanto, o CDC busca não somente a proteção de direitos violados, mas também se antecipa à violação, como nos casos da propaganda enganosa. Ao realizar a propaganda, a empresa cria um vínculo obrigacional com o consumidor, devendo cumprir o prometido, sob penas de multas previstas em lei. O anúncio de determinada matéria publicitária proporciona ao consumidor, ou seja, ao destinatário final do produto, a possibilidade de exigir o anunciado, resguardando-lhe a boa-fé, pois, em regra, o consumidor acreditou no que foi proposto e buscará tal produto para a satisfação de sua necessidade. Com o intuito, portanto, de resguardar esta boa-fé o CDC proíbe a publicidade enganosa e abusiva. Segundo a lei, é enganosa: (...) qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços. E abusiva: (...) dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança. Caso muito comum de publicidade enganosa é a diferença de preço entre o anunciado e o preço de venda ou a falta de mercadoria anunciada. No caso de diferença de preço, devese notificar durante o pagamento, no caixa, a existência da diferença entre o anunciado e o valor que será pago, para que se faça o abatimento. Caso já se tenha comprado a mercadoria 9 * Graduando do 3º ano do Curso de Direito do Centro Universitário Barão de Mauá. vjairrodrigo@yahoo.com. MANUAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO 19

20 e posteriormente notado a diferença de preço, deve-se levar a nota fiscal onde adquiriu o produto com o encarte da propaganda, no prazo de até sete dias após a data de compra, para que seja ressarcida a diferença. Na falta da mercadoria anunciada, caso não tenha sido especificado que a promoção seria válida enquanto durassem os estoques, deverá a empresa vendedora substituir a mercadoria faltante por outra de igual qualidade sem nenhuma cobrança adicional. Vale lembrar que, caso ocorra algum desrespeito ao consumidor, este que foi desrespeitado deve procurar o PROCON ou ajuizar ação de reparação de danos, procurando um advogado para fazer valer seus direitos. No caso de pessoas hipossuficientes, ou seja, com pequena renda mensal que passam por situação financeira a qual não permita pagar à custa processual e os honorários advocatícios, sem comprometer o seu sustento e da sua família, terá o consumidor direito ao acesso a Justiça por meio da Defensoria Pública. BIBLIOGRAFIA ANDREUCCI, Ricardo Antonio. Legislação Penal Especial. 7ª edição. Editora Saraiva, NUNES, Luiz Antonio Rizzatto. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor. Editora Saraiva, 5ª edição.são Paulo, SANSEVERINO, Paulo de Tarso Vieira. Responsabilidade Civil no Código do Consumidor e a Defesa do Fornecedor. Editora Saravia, 3ª Ed MANUAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO

21 Código de Defesa do Consumidor e práticas abusivas Katia Helena Zerbini Palmeira de Morais 10* Em vigor desde 1990, o Código de Defesa do Consumidor demonstra a importância que o sistema jurídico tem nos dado como consumidores nas últimas décadas, fornecendo-nos poderes para exercer com eficiência o papel de fiscais e agentes reguladores do mercado. Portanto, de acordo com o CDC, o consumidor não será obrigado a comprar produtos ou serviços, condicionados à aquisição de outro, podendo, assim, escolher livremente o que for de seu interesse, ou seja, não será obrigado a submeter-se à vendas casadas para aquisição do produto desejado. Além disso, o fornecedor não poderá limitar a quantidade de produtos que o consumidor queira comprar, para mais ou para menos, a não ser num momento de crise de abastecimento para evitar que alguns façam estoques e outros fiquem sem determinado produto. Mas, essa limitação deverá ser fiscalizada por algum órgão de defesa do consumidor. Também não poderá o fornecedor enviar qualquer produto ou fornecer quaisquer serviços sem sua solicitação prévia, ou mesmo aproveitar da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para forçar a compra de produtos ou serviços. Tampouco é permitido ao fornecedor executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização do consumidor, sendo que aquele que assim proceder não terá direito a pagamento e os produtos ou serviços prestados serão considerados amostras grátis. Além disso, mediante pronto pagamento, o fornecedor está proibido de recusar a venda de bens ou serviços, exceto nos casos regulados em leis especiais, pois o fornecedor não pode escolher quando e para quem vender. Não poderá também elevar os preços de suas mercadorias ou serviços sem justificativa, ou mesmo aplicar fórmula ou índice de reajuste ilegal ou diferente do que está estipulado no contrato. O CDC também garante a qualidade, segurança e a eficiência dos produtos e serviços, determinando ao fornecedor a estipulação de um prazo de entrega ou realização dos mesmos, e aplicando normas expedidas por órgãos oficiais competentes para colocar esses produtos ou serviços no mercado. Além disso, proporciona ao consumidor o equilíbrio contratual, para que o fornecedor não possa utilizar de sua condição de superioridade econômica para causar prejuízos a ele, proibindo o repasse de informação depreciativa acerca de ato praticado pelo consumidor no 10 * Graduanda do 2º semestre do Curso de Direito do Centro Universitário Barão de Mauá. katia.zerbini@ hotmail.com. MANUAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO 21

22 exercício de seus direitos, como, por exemplo, a formulação de queixa nos órgãos de defesa (PROCON) e o ajuizamento de demanda. Essas práticas estão expressas no art. 39 do CDC que as denomina de abusivas e, conforme já mencionado, são proibidas sujeitando o fornecedor à sanções. Todavia, para a aplicação da lei, o consumidor deve agir com fiscal das condutas ilegais dos fornecedores, denunciando-as aos órgãos competentes. O que realmente nos falta é o conhecimento das determinações legais para que possamos, de uma maneira mais plena, gozar de nossos direitos e exigir que a lei seja cumprida na sua integridade. BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, João Batista de. Manual de direito do consumidor. Saraiva, São Paulo, LAZZARINI, Marilena. Código de defesa do consumidor comentado. Globo Livros, MONTORO, André Franco. Introdução à ciência do direito. Revista dos Tribunais, São Paulo, MANUAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO

23 O DIREITO A RECLAMAÇÃO POR SERVIÇOS E PRODUTOS Lucas Paulo Souza Oliveira 11* O Código de Defesa do Consumidor disciplina as garantias e proteções para o destinatário final de produtos e serviços, nas relações de consumo, os defeitos ou problemas que porventura vier a acontecer quando se adquire algum produto, ou no término de uma prestação de serviço que não atenderam o que foi contratado. A primeira providência a ser tomada é comunicar, de forma expressa, o problema para o fornecedor ou prestador de serviço. Não sendo atendida sua solicitação, ou não obtendo a troca do produto, ou mesmo o conserto, o consumidor não poderá perder a garantia que o fabricante estabeleceu, por decurso do prazo, pois a formalização da reclamação o suspende. A segunda providência é denunciar à Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON) qualquer ato lesivo ou que tente ludibriar o adquirente de mercadoria ou serviços. Sendo que esses atos feitos futuramente servirão de prova a favor do consumidor, que ficará demonstrado que foram esgotadas as vias administrativas. Cumprindo estas duas etapas, o Consumidor tem uma proteção mais eficaz quanto ao seu Direito, possuindo a faculdade de demandar judicialmente. Os Consumidores têm a proteção contra possíveis fornecedores ou prestadores de serviços que descumprem a lei, sendo que no artigo 26 do Código de Defesa do Consumidor, que disciplina o direito para reclamar sobre os produtos e serviços com defeito aparentes ou de fácil constatação, que são facilmente identificáveis, tais como alimentos com sujeira, eletroeletrônicos com mau funcionamento ou riscados, entre outros. Contudo, o Consumidor deve ficar atento à aquisição de produtos e serviços, devendo tomar as medidas cabíveis para que esteja resguardado o seu direito, e que consiga a resolução efetiva na relação de consumo. BIBLIOGRAFIA GLOBEKNER, Osmir Antonio. A prescrição e a decadência no Código de Defesa do Consumidor. Jus Navegandi, Teresina, ano 3, n. 30, abr Disponível em: 11 * Graduando do 3º ano do Curso de Direito do Centro Universitário Barão de Mauá. lucas_p_so@ hotmail.com. MANUAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO 23

DO CIDADÃO MANUAL DOS DIREITOS

DO CIDADÃO MANUAL DOS DIREITOS MANUAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO LUCAS DE SOUZA LEHFELD (ORG) FLÁVIA TRINDADE DO VAL LEOPOLDO E SILVA, LUIZ GONZAGA MEZIARA JÚNIOR, MARILDA FRANCO DE MOURA (COLABORADORES) Apoio: producão coletiva Comunicação

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