Sistema de Leitura Visual da Forma HARMONIA / EQUILÍBRIO / CONTRASTE
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- Theodoro Aquino Marroquim
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1 Gestalt do Objeto Sistema de Leitura Visual da Forma Categorias Conceituais i Fundamentais HARMONIA / EQUILÍBRIO / CONTRASTE Prof. Dr. João Gomes Filho... Setembro. 2006
2 HARMONIA
3 HARMONIA > Ordem e Regularidade Uniformidade de elementos Ausência de desvios formais. Relações formais bem ordenadas. Padrão permanece inalterado.
4 HARMONIA > Ordem e Regularidade Disposição ordenada entre as partes do objeto. Perfeita articulação visual. Integração e coerência formal Compatibilidade de Linguagens formais.
5 HARMONIA > Ordem e Regularidade Equilíbrio. Ordem na disposição dos elementos. Concordâncias formais entre unidades visuais.
6 HARMONIA > Ordem e Regularidade Alcance de nivelamento formal no equilíbrio visual.
7 DESARMONIA > Desordem e Irregularidade Desarticulação na integração das unidades que constitui o todo.
8 DESARMONIA > Desordem e Irregularidade Desnivelamentos visuais
9 DESARMONIA > Desordem e Irregularidade Discordâncias entre unidades dentro de partes ou de um todo. Desproporcionalidades. Incompatibilidades de linguagens formais. Sobreposições aleatórias
10 DESARMONIA > Desordem e Irregularidade Sobreposições com desproporcionalidades. Desarrumações. Eventual poluição visual.
11 DESARMONIA > Desordem e Irregularidade Ausência de ordem e de nivelamento. Efeitos visuais inesperados e insólitos.
12 EQUÍLIBRIO
13 EQUÍLIBRIO Mesma definição do equilíbrio físico. Compensação mútua dos pesos ou das forças visuais que atuam na configuração de um objeto.
14 EQUÍLIBRIO No equilíbrio, i os pesos visuais i se distribuem igualmente. Em lados, localizações ou direções opostas.
15 EQUÍLIBRIO PESO E DIREÇÃO O peso visual exerce influência particular sobre o equilíbrio e, sempre, possui um efeito dinâmico (força e movimento). O peso sofre influência da direção (rumo) e da localização da ou das unidades formais que constituem o objeto.
16 EQUÍLIBRIO PESO E DIREÇÃO Cada uma das direções tem um forte significado associativo, denotativo ou conotativo. A direção indica o sentido do movimento ou das forças visuais. Ou, ainda, de um ponto de atração visual O conceito de direção é uma valiosa ferramenta para soluções projetuais.
17 EQUÍLIBRIO PESO E DIREÇÃO Eixo de direção predominante no sentido diagonal: Enfatiza as forças visuais e os movimentos.
18 EQUÍLIBRIO SIMETRIA A simetria é um equilíbrio axial. Eixos: horizontal, vertical e diagonal. Dá origem a duas ou mais formulações visuais, opostas e iguais.
19 EQUÍLIBRIO SIMETRIA Resultados podem ser Enfadonhos, chatos, estáticos.
20 EQUÍLIBRIO ASSIMETRIA Assimetria é ausência de simetria axial. Lados desiguais. Complicado conseguir equilíbrio visual. Requer, geralmente, o ajuste de muitas forças visuais.
21 EQUÍLIBRIO ASSIMETRIA Cria e valoriza efeitos plásticos. Composições interessantes. Produz instigação psicológica.
22 EQUÍLIBRIO ASSIMETRIA Ambigüidade: Simetria ou assimetria? Ou as duas? bq
23 EQUÍLIBRIO SIMETRIA & ASSIMETRIA - Muitas vezes o objeto é configurado por partes simétricas e assimétricas - Objeto simétrico no eixo Vertical. - Prato simétrico nos 3 eixos
24 DESEQUÍLIBRIO As forças que atuam sobre o objeto não conseguem se equilibrarem mutuamente. O objeto visualmente desequilibrado parece acidental, passa a sensação de ser algo transitório e instável.
25 DESEQUÍLIBRIO ASSIMETRIA & PESO No conceito do desequilíbrio, o objeto apresenta a tendência a mudar de lugar ou de forma, de modo a conseguir um estado que melhor se relacione com a estrutura total. I t bilid d i l t ã Instabilidade visual > concentração de peso maior de um lado da figura
26 DESEQUÍLIBRIO ASSIMETRIA & PESO Instabilidade visual: A inclinação da figura favorece a sensação de desequilíbrio
27 DESEQUÍLIBRIO ASSIMETRIA & PESO Instabilidade visual: A inclinação da figura favorece a sensação de desequilíbrio
28 DESEQUÍLIBRIO ASSIMETRIA & PESO Instabilidade visual: A inclinação da figura favorece a sensação de desequilíbrio
29 CONTRASTE
30 CONTRASTE Contraste: OPOSIÇÃO I OPOSTOS I CONTRÁRIO A Importância e o significado do contraste começa no nível básico da visão por meio de maior ou menor intensidade de luz. É é um processo de articulação visual. Uma força vital. É uma força que torna visível as estratégias da mensagem visual. É um meio importante para intensificar o significado passado por um objeto ou composição bi ou tridimensional. O contraste, em toda sua diversidade e propriedades, é uma poderosa ferramenta de expressão em todas as artes.... PROPRIEDADES
31 CONTRASTE COR Contexto Cultural Presente na natureza, nas pessoas, nos objetos e nos ambientes de modo geral. Características: brilho / matiz / tonalidade /... Comportamental Reações biológicas e psicológicas com a alteração da percepção cromática: - Sensação de agitação - Tensão nervosa / excitação - Calma / tranqüilidade / Monotonia - Sensação de peso e de calor
32 CONTRASTE COR Função estético-formal Atributos de aparência e de estilo Contraste cromático > valorização da aparência do objeto. Variedade de cores > efeitos relaxantes, ou estimulantes: cores quentes, frias, tons pasteis, etc. Sensação de bem estar psíquico: combinações harmônicas, agradáveis. Unificação da forma Segregação de partes interessantes > gera focos de atração, etc.
33 CONTRASTE COR Função simbólica A percepção > conexões e com experiências e sensações anteriores. Significados denotativos e conotativos, emocionais, psicológicos, religiosos, políticos, institucionais. Valoriza composições e objetos Transmitem significados ifi diversos: cores quentes, frias, tons pasteis, etc e combinações > alegria, tristeza, paixão, pulsação, dinamismo...
34 CONTRASTE COR Função simbólica Significados universalmente compartilhados através da experiência. Usos: Institucional / Psicológico / Mercadológico/ Cromoterápico, etc.
35 CONTRASTE COR Função prática Contraste de cor > associado a iluminação i natural, artificial i ou as duas Visibilidade, legibilidade e acuidade visual. Rendimento (reflexos e ofuscamento) Segurança: prevenção de acidentes, identificação, advertência contra riscos). Conforto (níveis de luminância) i Cores claras e escuras: objetivos funcionais Atrai e reforça a informação visual As cores recuam ou avançam sensorialmente. Jogo de cores equilibram ou podem desequilibrar o objeto Eficácia: combinação associada a harmonia.
36 CONTRASTE LUZ E TOM Aguça o significado da forma. Excita, emociona, estimula e atrai visualmente. Sucessivos contrastes de claro/escuro reproduz o efeito da luz sobre os objetos e a noção de volume, com a presença ou ausência da cor.
37 CONTRASTE LUZ E TOM Um mesmo tom muda de valor conforme outro que se lhe associe. Permite criar todo tipo de sensação: delicadeza, refinamento, austeridade, descontração, sensualidade, contentamento, tristeza, drama...
38 CONTRASTE LUZ E TOM Muito explorado em todas as artes: fotografia, teatro, cinema, Publicidade, espetáculos e shows musicais, etc.
39 CONTRASTE LUZ E TOM Fotos em P & B
40 CONTRASTE VERTICAL & HORIZONTAL - Direções horizontais > sensação de solidez estabilidade. - Direções verticais > Sensação de leveza. tendência a subir, se elevar.
41 CONTRASTE VERTICAL & HORIZONTAL Exemplos Equilíbrio As direções horizontais representam o mundo concreto de ação do homem, que é, portanto, um plano horizontal atravessado por um eixo vertical. A forma vertical se adapta ao eixo dominante do espaço, e todos os elementos do padrão se observam na relação adequada. Um objeto de certo tamanho, forma ou cor, visualmente terá mais peso, quando colocado ocado mais alto. Portanto, o equilíbrio na direção vertical não pode ser conseguido colocandose objetos iguais em diferentes alturas. Isto significa, por exemplo, que, se quisermos que duas metades sejam percebidas visualmente idênticas, se deve fazer a metade superior mais curta. De modo geral, as formas horizontais passam a sensação de maior solidez e de maior estabilidade sobre o plano em que se assentam, enquanto que, com as verticais, acontece o contrário, ou seja, as formas verticais passam a sensação de leveza e menos estabilidade, tendendo a se levantar do solo, a se elevar. Exemplo gráfico. Coluna de texto estreita e larga, dentro do mesmo conceito. As direções horizontais representam o mundo concreto de ação do homem, que é, portanto, um plano horizontal atravessado por um eixo vertical. A forma vertical se adapta ao eixo dominante do espaço, e todos os elementos do padrão se observam na relação adequada. Um objeto de certo tamanho, forma ou cor, visualmente terá mais peso, quando colocado mais alto. Portanto, o equilíbrio na direção vertical não pode ser conseguido colocando-se objetos iguais em diferentes alturas. Isto significa, por exemplo, que, se quisermos que duas metades sejam percebidas visualmente idênticas, se deve fazer a metade superior mais curta. De modo geral, as formas horizontais passam a sensação de maior solidez e de maior estabilidade sobre o plano em que se assentam, enquanto que, com as verticais, acontece o contrário, ou seja, as formas verticais passam a sensação de leveza e menos estabilidade, tendendo a se levantar do solo, a se elevar.
42 CONTRASTE MOVIMENTO - A sensação de movimento é função de velocidade e direção. - Acontecimentos que se dão em seqüência criando sensação de mobilidade e rapidez, por meio de estimulações momentâneas.
43 CONTRASTE MOVIMENTO Formas oblíquas, de cunha, sombreadas, etc, são qualidades que concorrem para a percepção da sensação de movimento. SENSAÇÃO DE MOVIMENTO
44 CONTRASTE MOVIMENTO
45 CONTRASTE DINAMISMO Movimento mais violento, mais forte, mais veloz, mais rápido.
46 CONTRASTE DINAMISMO Movimento intenso Muita ação, energia, ritmo.
47 CONTRASTE RITMO Apresenta um conjunto de sensações de movimentos encadeados ou de conexões visuais ininterruptas.
48 CONTRASTE RITMO Conexões visuais na maior parte das vezes uniformemente contínuas ou seqüenciais ou semelhantes. M O V I M E N T O S
49 CONTRASTE PASSIVIDADE Ausência de movimento. Em qualquer composição que apresente um equilíbrio absoluto na qual as forças visuais se encontrem em repouso. M
50 CONTRASTE PASSIVIDADE Algo passivo, parado, estático.
51 CONTRASTE PROPORÇÃO & ESCALA Os elementos visuais definem-se uns em relações aos outros. Um elemento é grande ou pequeno, pesado ou leve, claro ou escuro, quente ou frio etc. sempre comparativamente a outro elemento. Essa relação chama-se escala. A escala estabelece as medidas proporcionais dessas relações.
52 CONTRASTE PROPORÇÃO & ESCALA Implica uma comparação, sempre entre dois ou mais elementos. Pode ser natural, ampliada ou reduzida. Chama à atenção, intensifica.
53 CONTRASTE AGUDEZA Clareza e a acuidade visual. Nitidez de expressão da forma Contornos retos e precisos, Formas pontiagudas, rígida, cortantes.
54 CONTRASTE AGUDEZA Clareza e acuidade visual. Nitidez de expressão da forma. Contornos retos. Contornos precisos.
55 CONTRASTE AGUDEZA Tensão. Agressividade. Impacto visual.
56 Obrigado pela atenção!
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