A GUARDA COMPARTILHADA COMO MODELO DE RESPONSABILIDADE PARENTAL
|
|
- Helena Duarte Nobre
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 A GUARDA COMPARTILHADA COMO MODELO DE RESPONSABILIDADE PARENTAL Kristhina Aparecida Ribeiro de Campos Carminatti 1 Ariane Pradi e Lopes Braga de Araújo 2 SUMÁRIO Introdução; 1 Do Poder Familiar; 1.1 Definição; 1.2 Legislação relevante; 2 Da ruptura dos laços matrimoniais; 2.1 Tipos de guarda; 3 Da Guarda Compartilhada; 3.1 Aspectos pertinentes; Considerações finais; Referências das fontes citadas. RESUMO O presente artigo tem por objetivo a compreensão e verificação da eficácia da guarda compartilhada como modelo da responsabilidade dos genitores com os filhos menores, diante da ruptura dos laços familiares. Inicialmente destacar-se-á o exercício do Poder Familiar e seus principais aspectos, ressaltando os papéis parentais, que priorizam o melhor interesse do menor. Na sequência, verifica-se que a violação desses deveres enseja a perda do Poder Familiar, eis que é prerrogativa dos genitores zelar pela assistência dos filhos. Além disso, faz-se um breve estudo das várias formas de guardas como modelo de responsabilidade parental observarse-á sob o ponto de vista legal os meios de exercício em comum da autoridade dos genitores, garantindo a participação de ambos no convívio da criança e do adolescente. Por fim, pelo método indutivo e com pesquisa bibliográfica específica focar-se-á no modelo de guarda compartilhada criado com a Lei nº /08, que modificou o Código Civil de 2002 e vem sendo modelo almejado por genitores e filhos quando da ruptura conjugal. Palavras-chave: Poder Familiar. Direito da criança. Guarda compartilhada. INTRODUÇÃO 1 Acadêmica regularmente matriculada no 8 período matutino no Curso de Direito de Balneário Camboriú Centro de Ciências Jurídicas e Sociais da Universidade do Vale do Itajaí- UNIVALI. 2 Professora.Advogada.Mestre em Direito pela Univali,Campus Balneário Camboriú. 505
2 O presente estudo tem por objeto a guarda compartilhada após a ruptura dos vínculos parentais. Busca verificar as responsabilidades inerentes aos pais, bem como as sanções previstas que podem acarretar perdas para as partes, quais sejam: pais e filhos. Assim, através de pesquisa bibliográfica busca-se compreender a guarda compartilhada como forma de convivência assídua do menor com os pais independente do estado conjugal dos genitores, haja vista a importância do desenvolvimento sadio da criança e do adolescente. Ressalta-se que o instituto da guarda foi concebido para proteger o menor e tornar perene sua ascensão à vida adulta. Portanto, a guarda pode e deve ser atribuída ao genitor que revele melhor condição para exercê-la, que tenha maior aptidão para propiciar ao filho afeto ainda que as condições financeiras do outro sejam superiores. Destaca-se à autoridade parental, que distribui igualmente entre os genitores as responsabilidades perante os filhos. Salienta-se que os modelos que os filhos vivenciam nas pessoas de seus pais, refletirão no seu desenvolvimento moral, espiritual ou psíquico. A par disso, consiste a problemática da eficácia da modalidade da guarda compartilhada, haja vista que a ruptura dos laços familiares não pode ser prejudicial para o desenvolvimento pleno e eficaz dos filhos menores, ou seja, os conflitos dos genitores não podem refletir na criação dos mesmos. Para o desenvolvimento da pesquisa, utiliza-se o método indutivo como base lógica, aliado às técnicas do referente, categoria, fichamento e pesquisa bibliográfica. 1 DO PODER FAMILIAR O Poder Familiar é o conjunto de direitos e deveres atribuídos aos pais, no entanto, este termo só surgiu no ordenamento brasileiro recentemente, pois o 506
3 Código Civil de 1916 ainda usava o termo pátrio poder, que segundo Gonçalves 3 tornou-se inadequado considerando a perda do caráter absoluto deste que advinha do direito romano antigo. 1.1 Definição Poder familiar é o instituto que visa resguardar a proteção da menoridade, sendo conferido aos genitores direitos e deveres em relação aos filhos menores. Ressalta-se que tratam-se de direitos assistenciais que devem ser prestados até que seja atingida a maioridade civil 4. Nesse sentido, aduz Akel 5 que poder familiar deverá ser exercido de forma conjunta pelos pais, reconhecendo, ainda, de forma enfática, o direito que todo menor tem de ver concretizado a função protetiva desse poder. Extrai-se desse entendimento que a função protetora objetiva resguardar os menores, na busca pelo desenvolvimento pleno e saudável. 1.2 Legislação relevante É importante frisar que diante das transições da Justiça menorista, que caracterizaram avanço na legislação específica, destinada às crianças e adolescentes, surgiu a Lei n.º 8.069/90 ou Estatuto da Criança e do Adolescente ECA e por força constitucional do art. 227, reconheceu os menores como titulares de direitos fundamentais. Assim, expõe o art. 3 do Estatuto da Criança e do Adolescente ECA 6 : 3 GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro, volume VI: direito de família. São Paulo: Saraiva, p GRISARD FILHO, Waldyr. Guarda compartilhada: um novo modelo de responsabilidade parental. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais p AKEL, Ana Carolina. Guarda compartilhada: um avanço para a família. São Paulo: Atlas p BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente. Disponível em: Acessado em 10 out
4 Art. 3º: A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. Cabe, portanto, fazer uma análise do conceito do direito à liberdade, ao respeito e à dignidade visto que as crianças e adolescentes são pessoas em processo de desenvolvimento. Segundo Pereira 7 liberdade pressupõe que o indivíduo tenha assegurada uma esfera privada, que exista certo conjunto de circunstâncias no qual os outros não possam interferir. No mesmo sentido, a autora expõe que o respeito está condicionado a integridade moral e psíquica, devendo ser respeitados seus sentimentos e emoções e assistidos em suas fragilidades. Acrescenta que a dignidade da pessoa humana, [...] é um valor supremo que atrai o conteúdo de todos os direitos fundamentais. 8 Ademais, o exercício do Poder Familiar encontra amparo legal no art do Código Civil Brasileiro de 2002 CC 9, que assevera: Art Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores: I - dirigir-lhes a criação e educação; II - tê-los em sua companhia e guarda; III - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para casarem; IV - nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais não lhe sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar; V - representá-los, até aos dezesseis anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindolhes o consentimento; VI - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha; VII - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição. 7 PEREIRA, Tânia da Silva. Direito da criança e do adolescente: uma proposta interdisciplinar. Rio de Janeiro: p PEREIRA, Tânia da Silva. Direito da criança e do adolescente: uma proposta interdisciplinar. p BRASIL. Lei n.º /2002. Disponível em: L10406 compilada.htm. Acessado em 02 out
5 Portanto, verifica-se que o diploma legal, refere-se aos deveres do exercício do poder parental, que conserva a relação entre pais e filhos, porém sob a autoridade dos mesmos, a fim de propiciá-los, através dos direitos fundamentais desenvolvimento eficaz. Ocorre que se houver o descumprimento injustificado por parte dos genitores, poderá ensejar a destituição do poder familiar. Nesse contexto, aponta Monteiro 10 que Incumbe ainda aos pais, no interesse dos filhos, a obrigação de cumprir e de fazer cumprir as determinações judiciais; a violação desse dever pode acarretar a perda ou suspensão do poder familiar. Denota-se, que o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores estão vinculados aos arts. 22 e 24 do ECA. 11 Ainda, aponta o art do CC/ quanto à perda do poder familiar: Art Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que: I - castigar imoderadamente o filho; II - deixar o filho em abandono; III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes; IV - incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo antecedente. Observa-se que as causas de extinção, estão vinculadas ao Poder Judiciário, conforme expõe o Estatuto da Criança e do Adolescente, o procedimento se dá por iniciativa do Ministério Público, ou de quem tenha interesse, segundo disposto no art. 155 do ECA DA RUPTURA DOS LAÇOS FAMILIARES 10 MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil: direito de família. 38.ed. São Paulo: Saraiva p. 79. BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente. Disponível em: Acessado em 10 out BRASIL. Lei n.º /2002. Disponível em: L10406 compilada.htm. 13 Acessado em 02 out BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente. Disponível em: Acessado em 10 out
6 A ruptura dos vínculos matrimoniais dos pais se reflete na vida dos filhos, haja vista que um dos genitores deixa de conviver com aqueles, enquadrando-se na condição de visitante. Porém, é necessário frisar que nas questões voltadas à área da infância e juventude prevalece o melhor interesse do menor. Nessa mesma linha de raciocínio, aduz Barros 14 : Zelar que a criança tenha seu interesse maior, ou seja, seu direito assegurado no que diz respeito à sua formação psíquica, moral e social, sua constituição como sujeito-cidadão, sendo preservada sua dignidade, liberdade, integridade. O dever de educar implica no atendimento das necessidades intelectuais e morais do menor, eis que é prerrogativa constitucional propiciar o necessário para a sua sobrevivência. Feitas as considerações acima, percebe-se que a ruptura conjugal, cria a família monoparental, sendo então o exercido o poder de autoridade somente por um dos genitores. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, CRFB/88 15 em seu art. 226, 4º traz o conceito de família monoparental: Art A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. [...] 4 Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes. Por conta disso, o genitor que obtém a guarda assume o exercício de todos os direitos e deveres que eram cumpridos conjuntamente. Ressalta-se que a obrigação dos genitores não poderá restar ausente, haja vista o disposto no art. 33 do ECA 16 que prevê: A guarda obriga à prestação de assistência material, moral e 14 BARROS, Fernanda Otoni de. Interdisciplinalidade: Uma visão ao Tribunal de família - pelo olhar da Psicanálise. In: PEREIRA, Rodrigo da Cunha. Direito de família contemporâneo. Doutrina jurisprudência, direito comparado e interdisciplinaridade. Belo Horizonte: Del Rey p BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de Disponível em: Acessado em 10 set BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente. Disponível em: Acessado em 10 out
7 educacional à criança e do adolescente, conferindo a seu detentor o direito de oporse a terceiros, inclusive aos pais. O artigo supramencionado relata os direitos básicos da criança e do adolescente, que assegura a prioridade absoluta como dever da família, sociedade e do Estado. É oportuno enfatizar que diante da desunião do casal, ensejará o direito de visita, que tem como escopo manter o vínculo paterno ou materno com o menor. Porém, a necessidade de convivência será verificada na determinação quanto ao exercício de guarda. 2.1 Tipos de guarda Antes de aprofundar o estudo da guarda compartilhada faz-se mister um breve estudo dos tipos de guarda existentes que tem por objetivo proteger o melhor interesse da criança. Estas espécies de guarda decorrem da pluralidade das famílias contemporâneas. Sendo assim, denota-se da obra de Dias 17 : a) Guarda comum tem sua origem natural, não decorrendo de imposição estatal ou legal. É dividida entre os genitores durante o casamento ou união estável, consistindo na convivência e no diálogo entre pais e filhos; b) Guarda desmembrada ou delegada decorre da intervenção do Estado (função jurisdicional), que a atribui a terceiros nos casos em que o menor está abandonado ou em situação de perigo. É também conhecida como guarda delegada, sendo que o mesmo tem a representação legal para isto; c) Guarda originária tem sua origem natural, ou seja, corresponde a atuação dos pais fazendo parte do pátrio poder; 17 DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. 4.ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais p
8 d) Guarda derivada decorre da lei (artigo 30 do ECA), sendo exercida por quem detém a tutela do menor, podendo ser o particular ou organismo oficial; e) Guarda de fato é aquela que não tem uma atribuição legal ou judicial. É estabelecida por uma pessoa que toma o menor a seu cargo; f) Guarda provisória ou temporária é aquela atribuída a um dos genitores durante o trâmite do processo de separação ou divórcio. Após a sentença, a guarda que era provisória passa a ser definitiva. A guarda provisória ou temporária é um modo de dar continuidade a vida do menor após a ruptura conjugal; g) Guarda jurídica é aquela exercida à distância pelo genitor não guardião; h) Guarda material prevista no art.33, 1º do ECA, o genitor tem a proximidade diária, pois detém a guarda e convive com o filho; i) Guarda alternada é quando os genitores alternam entre si o período de permanência do menor, ora o menor mora com o pai, ora com a mãe; j) Aninhamento ou nidação ocorre revezamento entre pais que mudam para a casa onde vive o menor, sendo em períodos e tempos diferentes; k) Guarda compartilhada objeto desta pesquisa será melhor discorrido no tópico abaixo, resumidamente, autoriza os pais a compartilharem a criação e educação dos menores, ou seja, ambos são responsáveis legais, tomando decisões de forma conjunta e igualitária. 3 DA GUARDA COMPARTILHADA A guarda compartilhada adentrou no ordenamento jurídico brasileiro através da Lei nº /08 18 alterando os arts e 1584 do CC, que por sua vez, tem como objeto a proteção dos menores no âmbito da família parental, nos casos decorrentes da ruptura da união dos pais. Nessa concepção, Grisard Filho 19 conceitua a modalidade de guarda: 18 BRASIL. Lei /08. Disponível em: Acessado em 14 set GRISARD FILHO, Waldyr. Guarda compartilhada: um novo modelo de responsabilidade parental. p
9 A guarda representa a convivência efetiva e diuturna dos pais com o menor sob o mesmo teto, assistindo-o material, moral e psiquicamente. A vigilância é a outra face da responsabilidade dos pais pelos atos dos filhos, atenta ao pleno desenvolvimento do menor, nas suas mais variadas feições, sendo proteção, educação, comunicação. A guarda é o mais dinâmico feixe de deveres e prerrogativas dos pais em relação à pessoa dos filhos. Note-se que tais preceitos estão vinculados na tríade da integridade física, psíquica e moral, em se tratando dos direitos da personalidade. O aspecto psíquico é fator importante no que se refere ao respeito, pois investidas nessa área podem prejudicar o desenvolvimento da criança e do adolescente. Assim, cabe aos pais a responsabilidade de concretizar os direitos inerentes aos menores. Nessa mesma esteira, Akel 20 trata quanto à ruptura da união dos genitores: Embora com o desligamento do casal, a autoridade parental não se extinga, seu exercício conjunto pelos pais sofre alterações práticas, pois normalmente, os menores são confiados à guarda de um dos genitores, isto é, a desunião não acarreta a perda do poder familiar ao cônjuge que não detém a guarda. Depreende-se, porém, que é preciso considerar a fragilidade emocional do casal no momento de definir a guarda dos filhos, bem como o direito de visitas. Os genitores podem pactuar o modo de exercício da guarda. Se não houver êxito no acordo entre as partes, a guarda será estabelecida por força judicial. Quanto à possibilidade da guarda compartilhada expõe Grisard Filho 21 que: A noção de guarda compartilhada surgiu da necessidade de se reequilibrar os papéis parentais, diante da perniciosa guarda uniparental concedida sistematicamente à mãe (na guarda tradicional, o genitor não guardião tem uma quantidade limitada de contato com o menor), e de garantir o melhor interesse do menor, especialmente, as suas necessidades afetivas e emocionais. Esclarece-se, portanto, que a guarda compartilhada envolve de forma igualitária ambos os genitores nas funções educacionais dos filhos, priorizando organizar as relações dos mesmos no interior da família desunida. 20 AKEL, Ana Carolina, Guarda compartilhada: um avanço para a família. p GRISARD FILHO, Waldyr. Guarda compartilhada: um novo modelo de responsabilidade parental. p
10 Ainda, equipara o exercício da autoridade parental e saliente-se que a participação dos pais, no convívio familiar é de extrema importância, pois contribuem no processo de desenvolvimento integral dos filhos, levando à pluralização de responsabilidades, estabelecendo verdadeira democratização de sentimentos. O doutrinador Grisard Filho 22 traz a reflexão quanto à problemática desta modalidade de guarda no ordenamento jurídico brasileiro ressaltando como premissa a continuidade da relação da criança com os dois genitores. Ainda o mesmo autor discorre que devem ser evitadas grandes alterações no cotidiano dos menores, sob o enfoque da aprendizagem doméstica e diária e por fim, enfatiza quanto aos pais que vivem em conflito constante, que certamente implicam em desacordo entre as partes, muitas vezes demonstrando insatisfações no tocante as obrigações para com os filhos menores 23. Diante da análise de subsídios nas questões atinentes ao Direito de Família, denota-se que há divergência doutrinária no sentido de explorar como modelo eficaz de guarda compartilhada, sob o argumento do melhor interesse da criança. Portanto, percebe-se que a efetividade dos direitos fundamentais expressos na Carta Magna, em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente depende da análise do caso concreto para que posteriormente não seja somente aplicada a norma legal, mas implementada a fim de concretizar tais promessas legais referentes à área da Infância e Juventude. 3.1 Aspectos pertinentes Embora o interesse maior seja o bem estar do menor, o modelo de guarda compartilhada ainda não é suficiente para efetivar tal ideário, é preciso mais que uma lei e uma decisão judicial. 22 GRISARD FILHO, Waldyr. Guarda compartilhada: um novo modelo de responsabilidade parental. p GRISARD FILHO, Waldyr. Guarda compartilhada: um novo modelo de responsabilidade parental. p
11 A guarda compartilhada será benéfica quando houver consenso dos genitores em preservarem o menor independente dos resquícios negativos da ruptura familiar. Assim, Dias 24 afirma que A tendência é não acreditar que o compartilhamento da guarda gere efeitos positivos se decorrer de determinação judicial, sob a justificativa de que só é possível se fruto do consenso entre as partes. O menor ganha dois lares e a possibilidade de perda referencial de domicílio, por isso mister o bom relacionamento dos genitores e de seus familiares. Além disso, se o modelo adotado não for resultado de preocupação e interesse sincera dos genitores para com os menores, a ruptura familiar facilmente desencadeará a alienação parental, síndrome altamente prejudicial ao menor e que requer considerado acompanhamento e cuidado de profissionais qualificados junto ao menor. Por fim, ainda há que se ressaltar que mesmo neste modelo de guarda existe a possibilidade de fixação de alimentos e visita, considerando que não necessariamente ambos possuam as mesmas condições financeiras e o menor não deverá preferir um dos genitores considerando vantagens financeiras. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao final do estudo do modelo de guarda compartilhada, percebe-se grande importância do tema tanto para o fator jurídico quanto para o fator psicológico dos envolvidos, pois trata das questões voltadas à área da Infância e Juventude. A guarda compartilhada proporciona aos genitores decisões conjuntas relacionadas ao desenvolvimento dos filhos menores, visto que ambos os genitores 24 DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. p
12 continuam detentores dos mesmos direitos e deveres após a ruptura da união conjugal. Diante disso, após a compreensão do Poder Familiar bem como a possível perda deste, confirma-se a necessidade dos menores manterem o vínculo com ambos os genitores. Como visto, a guarda compartilhada reafirma a igualdade parental, sob o argumento constitucional do melhor interesse da criança. Assim, os filhos não perdem o contato afetivo com os genitores, pois o equilíbrio na relação familiar contribui para o desenvolvimento pleno dos menores. Ocorre que, a autoridade parental tem como pressuposto a eficácia das necessidades obrigacionais e a desunião do casal, não pode ser prejudicial aos filhos. Extrai-se ainda que a ruptura dos laços familiares ameaçam à formação dos aspectos morais, educacionais e psíquicos da criança e do adolescente. Nessa perspectiva, deve-se priorizar a possibilidade dos genitores permanecerem unidos nas principais decisões da vida dos filhos, mantendo, ainda, uma convivência cotidiana com os mesmos. Com esse norte, mister ressaltar que tal forma de guarda só produzirá resultado positivo quando for de comum acordo entre os genitores, deve ser harmoniosa, pois o desentendimento entre os genitores poderá criar graves problemas, como por exemplo, a alienação parental. Por fim, a guarda compartilhada tem como escopo dar segurança aos filhos para que não sejam negligenciados devido à ruptura da união sendo considerada a melhor forma de acompanhar o desenvolvimento dos filhos mesmo após o fim da união conjugal. REFERÊNCIAS DAS FONTES CITADAS AKEL, Ana Carolina. Guarda compartilhada: um avanço para a família. São Paulo: Atlas,
13 BARROS, Fernanda Otoni de. Interdisciplinalidade: Uma visão ao Tribunal de família pelo olhar da Psicanálise. In: PEREIRA, Rodrigo da Cunha. Direito de família contemporâneo. Doutrina jurisprudência, direito comparado e interdisciplinaridade. Belo Horizonte: Del Rey, BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de Disponível em: Acessado em 10 set Estatuto da criança e do adolescente. Disponível em: Acessado em 10 out Lei n.º /2002. Disponível em: L10406 compilada.htm. Acesso em 02/10/ Lei 11698/08. Disponível em: Acessado em 14 set COMEL, Denise Damo. Do poder familiar. São Paulo: Revista dos Tribunais, DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. 4.ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: direito de família. 16.ed. São Paulo: Saraiva, v. 5. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro, volume VI: direito de família. São Paulo: Saraiva, GRISARD FILHO, Waldyr. Guarda compartilhada: um novo modelo de responsabilidade parental. 4.ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, ISHIDA, Válter Kenji. Estatuto da criança e do adolescente: doutrina e jurisprudência. São Paulo: Atlas, MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil: direito de família. 38.ed. São Paulo: Saraiva, PEREIRA, Tânia da Silva. Direito da criança e do adolescente: uma proposta interdisciplinar. Rio de Janeiro:
JHMIZUNO EDITORA DISTRIBUIDORA
Ana Maria Milano Silva É advogada, formada pela USP. Atua em Jundiaí e Campo Limpo Paulista. Sua área preferida é o Direito de Família. Fez mestrado el7! Direito Civil com a dissertação que deu origem
Leia maisA Guarda Compartilhada
A Guarda Compartilhada Maria Carolina Santos Massafera Aluna do curso de pós-graduação em Direito Civil e Processo Civil na Fundação Aprender Varginha, em convênio com o Centro Universitário Newton Paiva.
Leia maisDA GUARDA COMPARTILHADA ( Lei nº 13.058 de 22/12/2014)
DA GUARDA COMPARTILHADA ( Lei nº 13.058 de 22/12/2014) Felícia Ayako Harada* Já tivemos oportunidade de comentar sobre o poder familiar que o Novo Código Civil trouxe em substituição ao pátrio poder. Com
Leia maisAULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC)
AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC) DO CONCEITO A ADOÇÃO É UM ATO JURÍDICO EM SENTIDO ESTRITO, CUJA EFICACIA É DEPENDENTE DA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. NESSE CASO, CRIA UM VÍNCULO FICTÍCIO DE PATERNIDADE-
Leia maisConselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo Autarquia Federal Lei nº 3.268/57
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo Autarquia Federal Lei nº 3.268/57 CONSULTA nº 110.469/11 Assunto: paciente menor, genitores separados, fornecimento prontuário Relator: Laide Helena
Leia maisNúcleo de Pesquisa e Extensão do Curso de Direito NUPEDIR VII MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (MIC) 25 de novembro de 2014
A OBRIGATORIEDADE DA GUARDA COMPARTILHADA Patrícia Serafini Gross 1 Júlia Bagatini 2 SUMÁRIO: 1 INTRODUÇÃO. 2 A FAMÍLIA E O PODER FAMILIAR. 3 A GUARDA DE FILHOS. 4 A GUARDA COMPARTILHADA. 5 CONCLUSÃO.
Leia maisPROPONENTE: CONSELHEIRO WALTER DE AGRA JÚNIOR- PRESIDENTE DA COMISSÃO DA INFÂNCIA E JUVENTUDE JUSTIFICATIVA
PROPOSTA DE RECOMENDAÇÃO PROPONENTE: CONSELHEIRO WALTER DE AGRA JÚNIOR- PRESIDENTE DA COMISSÃO DA INFÂNCIA E JUVENTUDE JUSTIFICATIVA A Recomendação ora apresentada se faz necessária para que o Ministério
Leia maisA PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE
A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE Maíra Sgobbi de FARIA 1 Resumo: O respeito e a proteção que devem ser concedidos aos idosos sempre foram um dever da sociedade, uma vez que as
Leia maisGuarda. Guarda Compartilhada. Filhos Menores. Interesse do Menor. Aplicação
DA GUARDA COMPARTILHADA Rayssa Marques Tavares RESUMO: O tema procura abordar a guarda dos filhos menores de pais separados conjugalmente. Pois, acredita-se que as crianças sofram muito com essa ruptura,
Leia maisPrincipais problemas legais da comunidade brasileira na Noruega
SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO DA COMUNIDADE BRASILEIRA Principais problemas legais da comunidade brasileira na Noruega Embaixada do Brasil Conselho de Cidadãos DnB NOR Novembro de 2009 All rights reserved to
Leia maisOS FILHOS E O DIVÓRCIO
OS FILHOS E O DIVÓRCIO Luís Otávio Sigaud Furquim Formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Especialista em Administração; Pós-graduado em Gestão de Serviços Jurídicos, ambas
Leia maisPRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS
PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS 1. Quanto à fonte: a) Alimentos legais: fixados pela lei, fundamentados no direito de família, decorrentes do casamento, ou união estável ou da relação de parentesco
Leia maisProjeto de Lei Municipal dispondo sobre programa de guarda subsidiada
Projeto de Lei Municipal dispondo sobre programa de guarda subsidiada LEI Nº..., DE... DE... DE... 1. Dispõe sobre Programa de Guarda Subsidiada para Crianças e Adolescentes em situação de risco social
Leia maisESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLECENTE PROF. GUILHERME MADEIRA DATA 30.07.2009 AULA 01 e 02
TEMAS TRATADOS EM SALA ECA ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE PARTE CIVIL 1) Objeto art. 2º do ECA: a) Criança = 12 anos incompletos. b) Adolescente = 12 e 18 anos. Atenção: Pode o ECA ser aplicado à
Leia maisA PRÁTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL NO PROCESSO DE ADOÇÃO NO SERVIÇO AUXILIAR DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DE PONTA GROSSA-PR
A PRÁTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL NO PROCESSO DE ADOÇÃO NO SERVIÇO AUXILIAR DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DE PONTA GROSSA-PR BARROS, Fabiéli Barbosa Figueira de (supervisora), e-mail: fbfb@tjpr.jus.br
Leia maisA GUARDA COMPARTILHADA COMO FONTE ASSEGURADORA DO EXERCÍCIO DO PODER FAMILIAR
A GUARDA COMPARTILHADA COMO FONTE ASSEGURADORA DO EXERCÍCIO DO PODER FAMILIAR ALINE ESQUARCIO SOBRINHO 1 ROSANA MOREIRA 2 RESUMO: Este trabalho almeja demonstrar uma visão inovadora do instituto da Guarda
Leia maisTEXTO: SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS HUMANOS.
TEXTO: SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS HUMANOS. O envelhecimento digno é considerado um Direito Humano a ser garantido e preservado pelo Estado e pela Sociedade. Assim, a consolidação desse direito requer
Leia maisCONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO PAULO
.1. CONSULTA Nº 156.454/11 Assunto: Entrega de Prontuários ou Relatórios Médicos Relator: Osvaldo Pires Simonelli - Departamento Jurídico CREMESP NETTO. PARECER SUBSCRITO PELO CONSELHEIRO ADAMO LUI Ementa:
Leia maisLei n.º 133/99 de 28 de Agosto
Mediação Familiar Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto Altera a Organização Tutelar de Menores, nomeadamente através da introdução de novos artigos de que destacamos aquele que se refere à mediação Artigo 147.º
Leia maisA Hermenêutica do Artigo 50, 13, Inciso III, do ECA, Frente à Equidade e aos Princípios Constitucionais da Proteção Integral e da Prioridade Absoluta
238 Série Aperfeiçoamento de Magistrados 11 Curso de Constitucional - Normatividade Jurídica A Hermenêutica do Artigo 50, 13, Inciso III, do ECA, Frente à Equidade e aos Princípios Constitucionais da Proteção
Leia maiscasal nascimento Família casamento mediação separação acolhimento das crianças divórcio puericultura coabitação legal gravidez
separação acolhimento das crianças coabitação legal casamento divórcio puericultura nascimento gravidez casal mediação Família Nós vivemos juntos, mas não queremos casar. Isso é possível? Sim. Na Bélgica,
Leia maisO DÍVORCIO E A SEPARAÇÃO JUDICIAL NO BRASIL ATUAL: FACILIDADES E PROBLEMAS RESUMO
O DÍVORCIO E A SEPARAÇÃO JUDICIAL NO BRASIL ATUAL: FACILIDADES E PROBLEMAS Fábio Roberto Caldin 1 Rodrigo Pessoni Teófilo de Carvalho 1 Vinicius Leonam Pires Kusumota 1 Vitor Turci de Souza 1 RESUMO O
Leia maisDIREITOS DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO IDOSO. doutrina e legislação. Del Rey. Belo Horizonte, 2006
CARLOS CABRAL CABRERA Membro do Ministério Público do Estado de São Paulo. Professor de Direito Constitucional da Faculdade de Direito da Universidade Paulista UNIP. ROBERTO MENDES DE FREITAS JUNIOR Membro
Leia maisDúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT
Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?
Leia maisDes. Paulo da Cunha Presidente. Desa. Clarice Claudino da Silva Vice-Presidente. Desa. Maria Erotides Kneip Baranjak Corregedora-Geral da Justiça
Des. Paulo da Cunha Presidente Desa. Clarice Claudino da Silva Vice-Presidente Desa. Maria Erotides Kneip Baranjak Corregedora-Geral da Justiça AUTORA Jaqueline Cherulli Juíza de Direito COLABORAÇÃO Alisson
Leia maisSÍNDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL: a atuação do NEDDIJ na proteção dos direito da criança e adolescente
12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( X ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA SÍNDROME
Leia maisLei 8.069/1990. 5º Momento: Do Direito Fundamental à Convivência Familiar
Lei 8.069/1990 5º Momento: Do Direito Fundamental à Convivência Familiar Origem da família Segundo os preceitos judaico-cristão, Deus criou o ser humano desdobrado em dois sexos: homem e mulher e mandou
Leia maisAna Maria Milano Silva. A Lei sobre GUARDA COMPARTILHADA
Ana Maria Milano Silva É advogada, formada pela USP Atua em Jundiaí e Campo Limpo Paulista. Sua área preferida é o Direito de Família. Fez mestrado em Direito Civil com a dissertação que deu origem ao
Leia maisPontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva. Ações Inclusivas de Sucesso
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Anais III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Ações Inclusivas de Sucesso Belo Horizonte 24 a 28 de maio de 2004 Realização: Pró-reitoria de Extensão
Leia maisGrandes Dicotomias (b)
Grandes Dicotomias (b) 27. Direito Objetivo x Subjetivo definições e fundamentos 28. Direito Objetivo x Subjetivo estrutura do direito subjetivo Grandes Dicotomias (b) Direito objetivo e direito subjetivo
Leia maisRompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1
PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse
Leia maisVIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS: UM ESTUDO DE CASOS RELATADOS EM CONSELHOS TUTELARES DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA.
VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS: UM ESTUDO DE CASOS RELATADOS EM CONSELHOS TUTELARES DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA. Paulo de Tarso Oliveira - Uni-FACEF Introdução O trabalho discute alguns dados obtidos em um
Leia maisCONSULTA N.º 07/2013 OBJETO: Guarda de Fato pela Avó Dever dos Pais de Pagar Alimentos Representação Processual INTERESSADO: Maria Gorete Monteiro
CONSULTA N.º 07/2013 OBJETO: Guarda de Fato pela Avó Dever dos Pais de Pagar Alimentos Representação Processual INTERESSADO: Maria Gorete Monteiro CONSULTA N. 07/2013: 1. Cuida-se de consulta encaminhada
Leia maisO Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.
O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)
Leia maisA PROTEÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE EM FACE DO PODER FAMILIAR 1. Keith Diana da Silva
A PROTEÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE EM FACE DO PODER FAMILIAR 1 Keith Diana da Silva keith.diana@hotmail.com FAC São Roque NPI: Núcleo de Pesquisa Interdisciplinar Introdução É dever dos pais, no exercício
Leia maisNoções de Direito Civil Personalidade, Capacidade, Pessoa Natural e Pessoa Jurídica Profª: Tatiane Bittencourt
PESSOA NATURAL 1. Conceito: é o ser humano, considerado como sujeito de direitos e deveres. Tais direitos e deveres podem ser adquiridos após o início da PERSONALIDADE, ou seja, após o nascimento com vida
Leia maisA alienação parental e os efeitos da Lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010 no direito de família. Válter Kenji Ishida
A alienação parental e os efeitos da Lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010 no direito de família Válter Kenji Ishida Promotor de Justiça das Execuções Criminais e Professor Universitário Autor das seguintes
Leia maisPEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR
PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR 1 - A autorização para que crianças e adolescentes passem as festas de final de
Leia maisPOLÍTICA CARGOS E SALÁRIOS
1. OBJETIVO Estabelecer critérios de remuneração, baseados na legislação brasileira vigente e nas regras definidas pela Secretaria Executiva e Conselho Curador, com o objetivo de constituir uma estrutura
Leia maisAs Medidas Protetivas na Lei de Violência Doméstica do Paraguai e o caso brasileiro.
1 As Medidas Protetivas na Lei de Violência Doméstica do Paraguai e o caso brasileiro. Francisco de Salles Almeida Mafra Filho. 1 Sumário: Introdução. Artigo 1º. Alcance e bens protegidos. Art. 2º. Medidas
Leia maisUNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC
UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º O presente Regulamento
Leia maisA IMPLANTAÇÃO DE CONSELHO CONSULTIVO EM SOCIEDADES LIMITADAS COMO FORMA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA
A IMPLANTAÇÃO DE CONSELHO CONSULTIVO EM SOCIEDADES LIMITADAS COMO FORMA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA Ana Carolina Rovida de Oliveira Especialista em Direito da Economia e Empresarial I INTRODUÇÃO A estabilização
Leia maisViolação dos Direitos da Criança e do Adolescente
Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal Violação dos Direitos da Criança e do Adolescente Conceito Onde denunciar Procedimentos Renato Rodovalho Scussel Juiz de Direito Simone Costa Resende
Leia maisO sistema de garantias dos direitos da criança e do adolescente
O sistema de garantias dos direitos da criança e do adolescente SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS PROMOÇÃO CONTROLE SOCIAL DEFESA A Convenção Internacional sobre o direito da criança e do adolescente Busca
Leia maisDisposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO
Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO LESSA CURSOS PREPARATÓRIOS CAPÍTULO 1 O ESTATUTO DO IDOSO O Estatuto do Idoso - Lei 10.741/2003, é o diploma legal que tutela e protege, através de um conjunto
Leia maisEstatuto da Criança e do Adolescente
Estatuto da Criança e do Adolescente Profa. Patricia Martinez O dever de cuidado Garantias Fundamentais - Direito à Vida e à saúde (arts. 7o a 14) - Liberdade, respeito e dignidade (arts. 15 a 18) - Convivência
Leia maisFACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR
APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do
Leia maisRESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE
compilações doutrinais RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE Carlos Barbosa Ribeiro ADVOGADO (BRASIL) VERBOJURIDICO VERBOJURIDICO
Leia maisArt. 99. As medidas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo.
Conforme o Estatuto da Criança e do Adolesecente Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados: I -
Leia maisSERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCONAL
SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCONAL Abrigo Casa lar Casa de passagem Beatriz Guimarães Bernardeth Gondim Cláudia Souza A PNAS Situando o acolhimento institucional e familiar Proteção Básica Proteção Especial
Leia maisBREVES APONTAMENTOS ACERCA DA FUNÇÃO SOCIAL DOS ALIMENTOS NO CÓDIGO CIVIL DE 2002
1 BREVES APONTAMENTOS ACERCA DA FUNÇÃO SOCIAL DOS ALIMENTOS NO CÓDIGO CIVIL DE 2002 Noeli Manini Remonti 1 A lei, ao criar o instituto dos alimentos, estipulou a obrigação alimentar para garantir a subsistência
Leia maisA proteção na parentalidade é um direito constitucionalmente reconhecido (artigo 68º da Constituição da República Portuguesa).
Ana Alves A proteção na parentalidade é um direito constitucionalmente reconhecido (artigo 68º da Constituição da República Portuguesa). A maternidade e a paternidade constituem valores sociais eminentes.
Leia maisPlano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária
Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária Manaus/AM 29 de Abril de 2014 Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança
Leia maisA Família e sua importância no processo educativo dos alunos especiais
Geyza Pedrisch de Castro Joana Darc Macedo Passos Sandra Lima Karantino A Família e sua importância no processo educativo dos alunos especiais Guajará Mirim RO. 2012. 1. JUSTIFICATIVA O presente Projeto
Leia maisLEI Nº 3.612, DE 13/09/2012.
LEI Nº 3.612, DE 13/09/2012. DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO PROGRAMA FAMÍLIA ACOLHEDORA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O PREFEITO MUNICIPAL DE ARACRUZ, ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS,
Leia maisESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL NO PROJETO VIVA A VIDA
ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL NO PROJETO VIVA A VIDA Este documento se propõe a estabelecer normas de inserção e execução de estágio em Serviço Social no Projeto Viva a Vida, de acordo com a Resolução 533/2008
Leia maisPONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS PLANO DE ENSINO
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS PLANO DE ENSINO Disciplina: DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Curso: DIREITO Turma B01-1 Código CR PER Co-Requisito Pré-Requisito
Leia maisO Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os
O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, estamos no período em que se comemoram os vinte anos de promulgação da Constituição Cidadã de
Leia maisMINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ CENTRO DE APOIO OPERACIONAL ÀS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E DA EDUCAÇÃO (Área da Educação) PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PROTEÇÃO À EDUCAÇÃO NO
Leia maisWWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR
A Responsabilidade Civil dos Pais por Abandono Afetivo dos Filhos A paternidade responsável e o projeto de lei n 4294/08. CRISLAINE MARIA SILVA DE ALMEIDA 1. FERNANDA DURÃES NORONHA 2 Introdrução A família
Leia maisGUARDA COMPARTILHADA, NOVA CONCEPÇÃO NO CUIDADO DE FILHOS DE PAIS SEPARADOS
GUARDA COMPARTILHADA, NOVA CONCEPÇÃO NO CUIDADO DE FILHOS DE PAIS SEPARADOS Camila Barbosa de Souza 1 RESUMO Este trabalho foi desenvolvido mediante estudos de doutrina e artigos na internet, com a finalidade
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.Br
BuscaLegis.ccj.ufsc.Br O Princípio da Legalidade na Administração Pública Heletícia Oliveira* 1. INTRODUÇÃO O presente artigo tem como objeto elucidar, resumidamente, a relação do Princípio da Legalidade
Leia maisISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)
13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( X ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE
Leia maisSEQÜESTRO INTERNACIONAL DE CRIANÇAS E SUA APLICAÇÃO NO BRASIL. Autoridade Central Administrativa Federal/SDH
A CONVENÇÃO SOBRE OS ASPECTOS CIVIS DO SEQÜESTRO INTERNACIONAL DE CRIANÇAS E SUA APLICAÇÃO NO BRASIL Autoridade Central Administrativa Federal/SDH Considerações Gerais A Convenção foi concluída em Haia,
Leia maisA MEDIAÇÃO COMO MEIO DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS NO DIVÓRCIO POR VIA ADMINISTRATIVA
A MEDIAÇÃO COMO MEIO DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS NO DIVÓRCIO POR VIA ADMINISTRATIVA Lorrana Moulin Rossi Advogada, graduada pela Faculdade de Direito de Vitória-FDV, especialista em Educação, Governança
Leia maisABANDONO INTELECTUAL DE FILHO E A INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
ABANDONO INTELECTUAL DE FILHO E A INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS Daniela Galvão de Araujo Mestre em Teoria do Direito e do Estado Especialista em Direito Processual Civil, Penal e Trabalhista Docente do
Leia maisO DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR
Mantendo um abrigo legal O DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR Segundo o art. 19, da Lei n. 8069/90, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado
Leia maisASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR.
1 ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. Rute Regina Ferreira Machado de Morais Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG Este texto visa refletir sobre o papel
Leia maisdo Idoso Portaria 104/2011
DEVER DE NOTIFICAR- do Idoso Portaria 104/2011 Lei 6.259/75l Lei 10.778/03, ECA, Estatuto n Médicos n Enfermeiros n Odontólogos n Biólogos n Biomédicos n Farmacêuticos n Responsáveis por organizações e
Leia maisBreves comentários sobre o Instituto da Guarda Compartilhada
Breves comentários sobre o Instituto da Guarda Compartilhada CRISTINA MOTTA PALHARES Advogada, Formada em Nutrição pela UERJ em 1977; formada em Direito pela UERJ em 1984; Especialista em Direito Processual
Leia maisAS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS Professor Djair Picchiai Campus São Paulo Março 2010 AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS Todo diretor, gerente, chefe e encarregado exercem estas sete funções administrativas, a saber:
Leia maisPODER DE FAMÍLIA. * Aluna do 3º ano da Faculdade de Direito de Varginha. (2008) ** Professora Titular da Cadeira de Direito Processual Penal.
PODER DE FAMÍLIA Gislaine Aparecida Giorgetti da Silva Vânia Maria Bemfica Guimarães Pinto Coelho Resumo A família que era protegida, para não ser desfeita, hoje já não é tão intocável, aquela família
Leia maisPLANO DE ENSINO. TEORIA GERAL DO DIREITO PRIVADO - Noturno Código 50010 Créditos: 4 Pré-requisitos --
PLANO DE ENSINO 1. IDENTIFICAÇÃO: Faculdade: FACITEC Curso: DIREITO Disciplina: TEORIA GERAL DO DIREITO PRIVADO - Noturno Código 50010 Créditos: 4 Pré-requisitos -- 2. EMENTA: Princípios fundamentais:
Leia maisCONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA
CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA Adoptada pela Resolução No. 44/25 da Assembleia Geral das Nações Unidas em 20 de Novembro de 1989 PREÂMBULO Os Estados Partes da presente Convenção, Considerando
Leia mais(Atos não legislativos) REGULAMENTOS
L 115/12 Jornal Oficial da União Europeia 27.4.2012 II (Atos não legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 363/2012 DA COMISSÃO de 23 de fevereiro de 2012 respeitante às normas processuais
Leia maisPÚBLICO-ALVO Assistentes sociais que trabalham na área da educação e estudantes do curso de Serviço Social.
OBJETIVOS: Promover o debate sobre o Serviço Social na Educação; Subsidiar as discussões para o Seminário Nacional de Serviço Social na Educação, a ser realizado em junho de 2012 em Maceió-Alagoas; Contribuir
Leia maisPeríodo Turma (s) Eixo de Formação Eixo de formação Profissional. Docente Professor Me. Francisco José de Oliveira
Página 1 de 7 Disciplina Curso Graduação DE GRADUACÃO Curso Semestral Código DIREITO DE FAMÍLIA 103 Período Turma (s) 7º Período A, B e D Eixo de Formação Eixo de formação Profissional Carga Horária 48
Leia maisTERCEIRA IDADE - CONSTRUINDO SABERES SOBRE SEUS DIREITOS PARA UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
TERCEIRA IDADE - CONSTRUINDO SABERES SOBRE SEUS DIREITOS PARA UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Gabriela Pereira Batista, graduanda em enfermagem (UNESC Faculdades) gabrielabio_gabi@hotmail.com
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Vistos, relatados e discutidos estes autos de RECURSO
ACÓRDÃO ^SSS^ AC TGISTRADO(A)SOBN -- iriümpiii *00727314* Vistos, relatados e discutidos estes autos de RECURSO EX-OFICIO n 114.385-0/2-00, da Comarca de ITAPETININGA, em que é recorrente JUÍZO "EX OFFICIO",
Leia maisA NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NO TRABALHO COM AUTISTAS
XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Leia maisProfessor Álvaro Villaça Azevedo Titular da Faculdade de Direito da USP
Indicação nol2812011 SC-43812011 Comissão de Direito de Família AUTOR DA INDICAÇÃO: ADVOGADO MARCOS NUNES CILOS EMENTA PAI SOCIOAFETIVO: ART. 1.593 E 1.595, AMBOS DO CC/2002. NECESSIDADE DE ADEQUAÇÃO TÉCNICA
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br A competência nos pedidos de adoção, guarda e tutela Rogério Medeiros Garcia de Lima* 1. INTRODUÇÃO A vigência do novel Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei federal 8.069, de
Leia maisSERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF)
SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS NA ASSISTÊNCIA SOCIAL NA PERSPECTIVA DA SUPERAÇÃO DO CLIENTELISMO/ASSISTENCIALISMO O Serviço de Proteção e Atendimento
Leia maisManual do Estagiário 2008
Manual do Estagiário 2008 Sumário Introdução... 2 O que é estágio curricular... 2 Objetivos do estágio curricular... 2 Duração e carga horária do estágio curricular... 3 Requisitos para a realização do
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br O direito à saúde na Constituição Federal de 1988: caracterização e efetividade Alexandre Gonçalves Lippel* 1. Caracterização do direito à saúde O direito à saúde emerge no constitucionalismo
Leia maisNova Lei de Estágios. Guia prático das novas regras UNICOM - RO / 11.2008 (V1)
Nova Lei de Estágios Guia prático das novas regras UNICOM - RO / 11.2008 (V1) 2008 IEL/RO Núcleo Regional Proibida a reprodução total ou parcial desta obra sem a permissão expressa do IEL/RO. Federação
Leia maisECONOMIA E GESTÃO DO SETOR PÚBLICO MÓDULO 16 A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
ECONOMIA E GESTÃO DO SETOR PÚBLICO MÓDULO 16 A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL Índice 1. A lei de responsabilidade fiscal...3 2. A integração entre o planejamento e o orçamento...3 3. Execução orçamentária
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.Br
BuscaLegis.ccj.ufsc.Br O Casamento Inexistente Daniel Barbosa Lima Faria Corrêa de Souza* O Código Civil, tanto o de 1916 quanto o de 2002, não oferece subsídios para a determinação da noção de inexistência
Leia maisPROJETO DE LEI Nº, DE 2015
PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 (Do Sr. Jean Wyllys) Dá nova redação à Lei nº 6.202, de 17 de abril de 1975, que Atribui à estudante em estado de gestação o regime de exercícios domiciliares instituído pelo
Leia maisREGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA
REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O presente regulamento normatiza as atividades do Estágio Supervisionado em Publicidade e Propaganda
Leia maisMINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DA INFÂNCIA E JUVENTUDE CIJ
XXI CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MAGISTRADOS E PROMOTORES DE JUSTIÇA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE ABMP EXPERIÊNCIA PROGRAMA DE ASSESSORIA PSICOLÓGICA NOS PROCEDIMENTOS JUDICIAIS E EXTRA JUDICIAIS
Leia maisINSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL
Centro de Convenções Ulysses Guimarães Brasília/DF 4, 5 e 6 de junho de 2012 INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL Marcela Tapajós e Silva Painel
Leia maisNOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO:
NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO: Andreia Winkelmann Ineiva Teresinha Kreutz Louzada INTRODUÇÃO: O tema da adoção instiga muita curiosidade e torna-se extremamente necessário à
Leia maisSegurança da Informação e Proteção ao Conhecimento. Douglas Farias Cordeiro
Segurança da Informação e Proteção ao Conhecimento Douglas Farias Cordeiro Revisando Qual o objetivo da norma ISO 27002? É possível uma empresa se certificar nesta norma? ABNT NBR ISO/IEC 27002 Organização
Leia maisUNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação ORGANIZAÇÃO BÁSICA DAS DISCIPLINAS CURRICULARES
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação 2007/1 ORGANIZAÇÃO BÁSICA DAS DISCIPLINAS CURRICULARES Disciplina: DIREITO CIVIL VI Curso: DIREITO Código CR PER Co-Requisito Pré-Requisito 111111111111111111111111111111111111111
Leia mais