UTILIDADES PARA MICROCERVEJARIAS Honorato Pradel Neto

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UTILIDADES PARA MICROCERVEJARIAS Honorato Pradel Neto"

Transcrição

1

2 Honorato Pradel Neto Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos Especialista em Docência do Ensino Superior Licenciado em Ciências Biológicas Graduado em Zootecnia Foi coordenador de processos na cervejaria Itaipava Foi coordenador da qualidade na cervejaria Schincariol Foi coordenador dos cursos técnicos em alimentos e bebidas do SENAI de Vassouras/RJ Foi docente/pesquisador no curso de cervejaria do SENAI de Vassouras/RJ Foi cervejeiro na cervejaria Brahma de São Paulo (Unidade Jacareí)

3 Água, Energia, Aquecimento, Refrigeração, Ar Comprimido, Gases, entre outras Utilidades Industriais representam uma parcela importante dos custos operacionais de uma fábrica, portanto a preocupação com esses itens é vital para a competitividade do negócio.

4 Demandas de utilidades nas cervejarias artesanais e nas microcervejarias. Água e Energia elétrica tem a demanda atendida pelo suprimento público. Normalmente não são necessários a instalação de estações de tratamento de água ou subestações para adequação da tensão. Aquecimento e Refrigeração são pontos críticos tanto nas cervejarias artesanais como nas microcervejarias.

5 Água. Tipos de água utilizadas na cervejaria. Água cervejeira. Participa da formulação do produtos Critérios rigorosos de qualidade e potabilidade. Usa-se água do abastecimento público filtrada e declorada. Água industrial. Usada para higienização e outros fins. Pode ser usada diretamente da rede pública. Água para utilidades. Usada para abastecer caldeiras e sistemas de refrigeração. Pode ser usada diretamente da rede pública.

6 Energia elétrica. Fornecimento ideal: 3 fases de 220 V. Fornecimento mínimo: 3 fases de127 V. Projeto: Profissional habilitado (NR10) Material de qualidade Cabos Disjuntores Contatores Chaves

7 Aquecimento para: Mosturação. Lavagem do bagaço. Fervura do mosto. Soluções para limpeza. Cozinhas com apronte até 100 l de mosto. Aquecimento direto: Com chama de gás Com resistência elétrica

8 Aquecimento. Cozinhas com apronte até 500 l de mosto. Trocador de calor externo (geradores de água quente) Usados para aquecer a mostura e ferver o mosto Com chama de gás Com resistência elétrica

9 Aquecimento. Cozinhas com apronte superior a 500 l de mosto. Gerador de vapor

10 O vapor é água no estado gasoso, ou seja: Vapor = água + energia O vapor d água é um dos meios mais comuns de transferência e utilização de energia, na indústria, comércio e na vida doméstica. O vapor apresenta várias qualidades que o tornam atraente para atividades industriais como elemento de transferência de energia, a saber: Alto poder de armazenamento de energia sob a forma de calor Transferência de energia a temperatura constante Capacidade de transformar a energia do calor em outras formas Possível de ser gerado em equipamentos com alta eficiência Limpo, inodoro,insípido e não tóxico Fácil controle e distribuição Matéria prima de baixo custo

11 Calor sensível e calor latente Calor sensível: Q = m.c., ocorre variação de temperatura, sem alterar o estado físico; Calor latente de mudança de estado: Q = m. L, ocorre mudança de estado físico, sem alteração da temperatura;

12 Temperatura t 2 água+vapor líquido vapor saturado vapor superaquecido t 1 Calor Calor sensível Calor latente Calor sensível

13 Temperatura de saturação => Temperatura a qual um fluido muda de seu estado líquido para o estado gasoso a uma dada pressão. Temperatura de saturação do líquido => É a temperatura em que um líquido vaporizará. Temperatura de saturação do vapor => É a temperatura que o vapor condensará. Vapor superaquecido => É um vapor a qualquer temperatura a cima da temperatura de saturação correspondente a sua pressão. Vapor saturado => Vapor a temperatura de saturação correspondente a sua pressão O efeito da pressão sobre a temperatura de saturação => A temperatura de saturação de um fluido depende da pressão do fluido.

14 Tipos de caldeiras Aquatubular -Flamotubular

15 Caldeira a Diesel Aquatubular 200 Kg/h Chinesa U$ 4500,00

16 Caldeira a gás 200kg/h - Flamotubular. Nacional (usada) R$ 8.000,00

17 Caldeira a Lenha 1000 kg/h. Nacional (nova) R$ ,00

18 Produção de vapor de kg/h. Pressão de 8kgf/cm² até 12 kgf/cm².

19 Pontos importantes a serem considerados: Cumprimento da Norma NR 13. Visor de nível Sistemas de alimentação de água Controle da pressão Controle de chama Válvulas de segurança Operador qualificado Responsabilidade Técnica

20 Pontos importantes a serem considerados: Otimização da produção de vapor. Escolha correta do equipamento (vazão e pressão) Instalação dentro das normas técnicas (tubulação, válvulas,instrumentos etc) Drenagem de condensado das linhas Pressão de trabalho adequada (cerca de 3kgf/cm2) Purga eficiente do condensado sem perder vapor Recuperação máxima de condensado Tratamento da água da caldeira (corrosão e incrustação) Controle de vazamentos

21 Refrigeração É o ramo da ciência que trata dos processos de redução e conservação da temperatura de um espaço ou material, abaixo da temperatura do ambiente circundante. Define-se refrigeração como qualquer processo de remoção de calor, ou transferência da energia do corpo que está sendo resfriado para outro com menos energia.

22 Refrigeração A carga de refrigeração: Perdas no isolamento + Calor que deve ser removido Agente de refrigeração (fluido de refrigeração): Substância empregada como absorvente do calor Resfriamento sensível=> agente de refrigeração não muda de estado. Resfriamento latente=> agente de refrigeração muda de estado

23 Refrigeração Refrigerantes líquidos. A base do sistema moderno de refrigeração é a capacidade dos líquidos em absorverem grandes quantidades de calor quando evaporam.

24 Fluido refrigerante Calor latente de vap./ cond. (kj/kg)* Água (100 º C) R-717 (amônia) (-15 º C) R-12 (Freon 12) 159 (-15 º C) R-22 (Freon 22) 217 (-15 º C) *à pressão = 1 atm

25

26 Refrigeração para: Resfiamento do mosto. Fermentação. Maturação. Cozinhas com apronte até 100 l de mosto. Resfiamento do mosto. Serpentinas em banho com gelo Chopeiras elétricas Fermentação. Geladeira Maturação. Freezer

27 Cozinhas com apronte superior a 100 l de mosto. Resfiamento do mosto. Trocador de calor com soluções refrigerantes» Trocador de placas Dois estágios Recuperação de energia.

28 Cozinhas com apronte superior a 100 l de mosto. Fermentação e Maturação. Sitema direto. Tanques encamisados ou com serpentinas onde o fluido refrigerante (freon ou amônia) expande. Sistema indireto Tanques encamisados ou com serpentinas onde uma solução refrigerante (água + alcool), resfriada em uma unidade de frio centralizada, circula.

29 Ar Comprimido: O ar comprimido é uma importante forma de energia, insubstituível em diversas aplicações e resultado da compressão do ar ambiente (atmosférico), cuja composição é uma mistura de oxigênio (~20,5%), nitrogênio (~79%) e alguns gases raros. É aplicado na transmissão ou transporte de energia mecânica para a movimentação de máquinas, válvulas e comandos pneumáticos. No transporte pneumático de sólidos. Na pré-limpeza de máquinas e equipamentos. Na aeração do mosto, Na pressurização de tanques e de equipamentos; No expurgo de CO2 e como meio de refrigeração de silos de armazenagem de cereais

30 Ar Comprimido: Vantagens Desvantagens 1. MP abundante; 2. Isenta de tributação; 3. Flexibilidade de condições de captação; 4. Não é tóxico. 1. Escape ruidoso; 2. Custos de produção e manutenção altos; 3. Fugas de percepção difícil ; 4. Pressões de uso não são constantes.

31 Tratamento de Ar Comprimido O ar ambiente é contaminado por partículas sólidas (poeira, microorga-nismos, etc.), vapor d água (umidade relativa), vapores de hidrocarbonetos (fumaça de óleo diesel, etc.). Para a obtenção dos níveis de pureza do ar recomenda-se a seguinte seqüência padrão de equipamentos:

32 Ar Sintético (uso alimentício) Pode ser utilizado na aeração do mosto Adquirido em cilindros a alta pressão Precisa válvula redutora de pressão Oxigênio (uso alimentício) Pode ser utilizado na aeração do mosto Adquirido em cilindros a alta pressão Precisa válvula redutora de pressão

33 Gás carbônico Utilizado para: Carbonatar a cerveja Desaeração e Pressurização de tanques e tubulações Pressurização da enchedora Pré evacuação da embalagens Contra pressão durante o enchimento Desaeração de água para diluição

34 Gás carbônico Nas grandes indústria é recuperado do processo fermentativo e beneficiado até atingir a pureza mínima de 99,98%. Nas pequenas cervejarias é mais econômico o uso do CO2 adquirido em cilindros ou a granel, sendo necessário somente um tanque para CO2 líquido, um evaporador e sistema de redução e ajuste de pressão.

35 C 6 H 12 O 6 2 C 2 H 6 O + 2 CO 2 + Energia glicose álcool dióxido de carbono 180 g 92 g 88g Estequiométrico: 180 g glicose 88 g CO 2 1kg extrato/hl 0,489 kg/hl

36 Na prática: Máximo de CO 2 recuperável = 0,40 kg/hl de extrato fermentescível, devido a perdas por venteação do ar, até atingir a pureza mínima. Mas o CO 2 a ser beneficiado é de apenas 0,25 kg/hl fermentescível.

37

38 Referências: Eiker, J., Utilities Engineering, The Practical Brewer, Impressions, Inc., Madison, Wisconsin, EUA, 2ª impr., maio/1978 Mello, P., Módulo utilidades: vapor, Curso para a AMBEV para supervisores de manutenção e utilidades em indústrias de bebidas, SENAI-DR/RJ, Cetec de Alimentos e Bebidas. Vassouras, RJ, abril/2006; Mello, P., Princípios de Engenharia de Utilidades, apostila da UC Princípios de Engenharia do Curso Técnico Especial de Cervejaria do SENAI-DR/RJ- CETEC de Alimentos e Bebidas, Vassouras/RJ, março/2006; Muito Obrigado! honorato.alimentos@hotmail.com (21)

MÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS

MÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS MÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS AULA 6-8 MELHORANDO O DESEMPENHO PROF.: KAIO DUTRA Superaquecimento Como não estamos restritos a ter vapor saturado na entrada da turbina, uma energia adicional

Leia mais

MOTORES TÉRMICOS AULA 3-7 SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR PROF.: KAIO DUTRA

MOTORES TÉRMICOS AULA 3-7 SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR PROF.: KAIO DUTRA MOTORES TÉRMICOS AULA 3-7 SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR PROF.: KAIO DUTRA Modelando Sistemas de Potência a Vapor A grande maioria das instalações elétricas de geração consiste em variações das instalações

Leia mais

Caldeiras Industriais

Caldeiras Industriais Caldeiras Industriais SUMÁRIO VAPOR 5 O QUE É VAPOR? 5 CALOR 10 QUANTIDADE DE CALOR 10 CALOR ESPECÍFICO 10 TRANSFERÊNCIA DE CALOR 11 CALOR SENSÍVEL 11 CALOR LATENTE 11 CALOR TOTAL 11 TIPOS DE VAPOR 21

Leia mais

PME 3344 Exercícios - Ciclos

PME 3344 Exercícios - Ciclos PME 3344 Exercícios - Ciclos 13) Exercícios sobre ciclos 1 v. 2.0 Exercício 01 Água é utilizada como fluido de trabalho em um ciclo Rankine no qual vapor superaquecido entra na turbina a 8 MPa e 480 C.

Leia mais

Automação na fabricação de Cerveja Avaliação de Resultados Custos x Benefícios. Parâmetros de trabalho da PRAXIS Microcervejarias

Automação na fabricação de Cerveja Avaliação de Resultados Custos x Benefícios. Parâmetros de trabalho da PRAXIS Microcervejarias Automação na fabricação de Cerveja Avaliação de Resultados Custos x Benefícios Parâmetros de trabalho da PRAXIS Microcervejarias Objetivo Apresentar as tecnologias existentes no mercado nacional para a

Leia mais

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA CALDEIRAS E COMPONENTES Prof. Dr. Ramón Silva - 2015 Sistemas Térmicos de Potência - 2015 O objetivo dessa aula é mostrar os componentes das caldeiras flamotubulares e aquatubulares.

Leia mais

TM-182 REFRIGERAÇÃ ÇÃO O E CLIMATIZAÇÃ ÇÃO. Prof. Dr. Rudmar Serafim Matos

TM-182 REFRIGERAÇÃ ÇÃO O E CLIMATIZAÇÃ ÇÃO. Prof. Dr. Rudmar Serafim Matos Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica TM-182 REFRIGERAÇÃ ÇÃO O E CLIMATIZAÇÃ ÇÃO Prof. Dr. Rudmar Serafim Matos REFRIGERAÇÃO PROGRAMA DE REFRIGERAÇÃO 1.

Leia mais

Refrigeração e Ar Condicionado

Refrigeração e Ar Condicionado Refrigeração e Ar Condicionado Sistemas de Múltiplos Estágios Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade

Leia mais

Eficiência energética ambiental. Sistemas de ar comprimido. 2 º. semestre, 2017

Eficiência energética ambiental. Sistemas de ar comprimido. 2 º. semestre, 2017 Eficiência energética ambiental Sistemas de ar comprimido 2 º. semestre, 2017 Aplicações de ar comprimido Ar comprimido é utilizado em virtualmente todos os campos na indústria e comércio, tanto na: Manufatura

Leia mais

PME 3344 Termodinâmica Aplicada

PME 3344 Termodinâmica Aplicada PME 3344 Termodinâmica Aplicada 11) Ciclos motores a vapor 1 v. 2.0 Por que estudar ciclos? Pergunta: Quanto custa operar uma usina termelétrica de 1000 MW de potência elétrica, queimando combustível fóssil,

Leia mais

Problema 1 Problema 2

Problema 1 Problema 2 1 Problema 1 7ª Edição Exercício: 2.42 / 8ª Edição Exercício: 1.44 A área da seção transversal da válvula do cilindro mostrado na figura abaixo é igual a 11cm 2. Determine a força necessária para abrir

Leia mais

ÁREAS DE ATUAÇÃO DA LD EFICIENCIA ENERGETICA

ÁREAS DE ATUAÇÃO DA LD EFICIENCIA ENERGETICA A LD Eficiência Energética oferece consultoria, treinamentos e palestras em diversas áreas buscando atender desde a capacitação como aperfeiçoamento e atualização profissional. Dispomos de programas já

Leia mais

TM-182 REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO

TM-182 REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica TM-182 REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO Prof. Dr. Rudmar Serafim Matos REFRIGERAÇÃO SITE DE REFRIGERAÇÃO http://people.ufpr.br/~rudmar/refri/

Leia mais

Aula 7 Refrigeração e bombeamento de calor

Aula 7 Refrigeração e bombeamento de calor Universidade Federal do ABC P O S M E C Aula 7 Refrigeração e bombeamento de calor MEC202 Refrigeração Transferência de calor a partir de uma região de temperatura mais baixa para uma região com temperatura

Leia mais

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Termodinâmica. Ciclos motores a vapor

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Termodinâmica. Ciclos motores a vapor Termodinâmica Ciclos motores a vapor 1 v. 1.1 Por que estudar ciclos? Pergunta: Quanto custa operar uma usina termelétrica de 1000 MW de potência elétrica, queimando combustível fóssil, operando segundo

Leia mais

Exercícios e exemplos de sala de aula Parte 1

Exercícios e exemplos de sala de aula Parte 1 PME2398 Termodinâmica e suas Aplicações 1 o semestre / 2013 Prof. Bruno Carmo Exercícios e exemplos de sala de aula Parte 1 Propriedade das substâncias puras: 1- Um tanque rígido com volume de 1m 3 contém

Leia mais

Lista de Exercícios Solução em Sala

Lista de Exercícios Solução em Sala Lista de Exercícios Solução em Sala 1) Um conjunto pistão-cilindro área de seção transversal igual a 0,01 m². A massa do pistão é 101 kg e ele está apoiado nos batentes mostrado na figura. Se a pressão

Leia mais

GASES INDUSTRIAIS. QUÍMICA APLICADA QAP 0001 Prof.: Sivaldo Leite Correia, Dr. Doutorando: Samoel Schwaab

GASES INDUSTRIAIS. QUÍMICA APLICADA QAP 0001 Prof.: Sivaldo Leite Correia, Dr. Doutorando: Samoel Schwaab GASES INDUSTRIAIS QUÍMICA APLICADA QAP 0001 Prof.: Sivaldo Leite Correia, Dr. Doutorando: Samoel Schwaab Introdução Gases Industriais; Grupo de gases comercialmente fabricados e vendidos; Contribuições

Leia mais

PNEUMÁTICA PNEUMÁTICA COMPARAÇÃO DESVANTAGENS VANTAGENS: Preparação; Compressibilidade; Potência; Escape de ar; Custo;

PNEUMÁTICA PNEUMÁTICA COMPARAÇÃO DESVANTAGENS VANTAGENS: Preparação; Compressibilidade; Potência; Escape de ar; Custo; PNEUMÁTICA PNEUMÁTICA É um sistema que torna possível a utilização do ar para geração de energia mecânica. SENAI CETEMP Mecânica Boa força Ótimas velocidades Ótima precisão Hidráulica Ótima força Baixas

Leia mais

TUBULAÇÕES INDUSTRIAS AULA 4 Prof. Clélio AULA 4. Volume I do Livro Texto CONTEÚDO: Capítulo 7. Purgadores de Vapor, Separadores Diversos e Filtros.

TUBULAÇÕES INDUSTRIAS AULA 4 Prof. Clélio AULA 4. Volume I do Livro Texto CONTEÚDO: Capítulo 7. Purgadores de Vapor, Separadores Diversos e Filtros. AULA 4 Volume I do Livro Texto CONTEÚDO: Capítulo 7 Purgadores de Vapor, Separadores Diversos e Filtros. 1 LINHAS DE VAPOR Nas linhas de vapor sempre haverá água líquida (condensado) resultante da condensação

Leia mais

Curso Técnico em Eletromecânica CALDEIRAS A VAPOR. Disciplina: Instalações Industriais 4º Módulo. Prof. Matheus Fontanelle Pereira

Curso Técnico em Eletromecânica CALDEIRAS A VAPOR. Disciplina: Instalações Industriais 4º Módulo. Prof. Matheus Fontanelle Pereira Curso Técnico em Eletromecânica CALDEIRAS A VAPOR Disciplina: Instalações Industriais 4º Módulo Prof. Matheus Fontanelle Pereira Lages, dezembro de 2017. Sumário: Propriedades da água Tipos de Caldeiras

Leia mais

PME 3344 Termodinâmica Aplicada

PME 3344 Termodinâmica Aplicada PME 3344 Termodinâmica Aplicada 12) Ciclos de Refrigeração 1 v. 3.0 Ciclos de refrigeração A transferência de calor de compartimentos de baixa temperatura para outros a temperaturas maiores é chamada de

Leia mais

PME 3344 Termodinâmica Aplicada

PME 3344 Termodinâmica Aplicada PME 3344 Termodinâmica Aplicada 10) Ciclos motores a vapor 1 v. 2.0 Por que estudar ciclos? Pergunta: Quanto custa operar uma usina termelétrica de 1000 MW de potência elétrica, queimando combustível fóssil,

Leia mais

Módulo I Ciclo Rankine Ideal

Módulo I Ciclo Rankine Ideal Módulo I Ciclo Rankine Ideal Sistema de Potência a Vapor As usinas de potência a vapor são responsáveis pela produção da maior parte da energia elétrica do mundo. Porém, para o estudo e desenvolvimento

Leia mais

Cogeração na indústria: os benefícios e os ganhos energéticos

Cogeração na indústria: os benefícios e os ganhos energéticos Cogeração na indústria: os benefícios e os ganhos energéticos Grupo Light Distribuição Geração Serviços de Energia Restrita a parte do estado do RJ (incluindo a Grande Rio) Light Energia Itaocara Paracambi

Leia mais

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Termodinâmica. 10) Ciclos motores a vapor. v. 2.5

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Termodinâmica. 10) Ciclos motores a vapor. v. 2.5 Termodinâmica 10) Ciclos motores a vapor 1 v. 2.5 Por que estudar ciclos? Pergunta: Quanto custa operar uma usina termelétrica de 1000 MW de potência elétrica, queimando combustível fóssil, operando segundo

Leia mais

TERMODINÂMICA APLICADA

TERMODINÂMICA APLICADA TERMODINÂMICA APLICADA LEONARDO DE QUEIROZ MOREIRA Propriedades de uma substância pura GOIÂNIA, 29 DE AGOSTO DE 2016. Objetivo Apresentar como algumas propriedades termodinâmicas se correlacionam: Temperatura;

Leia mais

Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Departamento de Engenharia de Alimentos

Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Departamento de Engenharia de Alimentos UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Departamento de Engenharia de Alimentos 1 a Lista de Exercícios (2014) ZEA 0466 TERMODINÂMICA Profa. Alessandra Lopes de Oliveira

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Londrina Operações Unitárias na Indústria de Alimentos. Profa. Marianne Ayumi Shirai

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Londrina Operações Unitárias na Indústria de Alimentos. Profa. Marianne Ayumi Shirai Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Londrina Operações Unitárias na Indústria de Alimentos Profa. Marianne Ayumi Shirai CALDEIRAS Caldeira ou Gerador de vapor é um equipamento que se destina

Leia mais

Capítulo 5: Análise através de volume de controle

Capítulo 5: Análise através de volume de controle Capítulo 5: Análise através de volume de controle Segunda lei da termodinâmica Conversão de energia EM-54 Fenômenos de Transporte Variação de entropia em um sistema Num sistema termodinâmico a equação

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 3

LISTA DE EXERCÍCIOS 3 LISTA DE EXERCÍCIOS 3 ANÁLISE VOLUME DE CONTROLE 1) Óleo vegetal para cozinha é acondicionado em um tubo cilíndrico equipado com bocal para spray. De acordo com o rótulo, o tubo é capaz de fornecer 560

Leia mais

Refrigeração e Ar Condicionado

Refrigeração e Ar Condicionado Refrigeração e Ar Condicionado Evaporadores Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal de Juiz

Leia mais

D MACEDO Engenharia Ltda SERVIÇO DE AUDITORIA TECNICA EM SISTEMAS DE UTILIDADES E PROCESO

D MACEDO Engenharia Ltda SERVIÇO DE AUDITORIA TECNICA EM SISTEMAS DE UTILIDADES E PROCESO SERVIÇO DE AUDITORIA TECNICA EM SISTEMAS DE UTILIDADES E PROCESO 1. Serviços Nossos serviços de auditoria propõe a: Levantamento de informações de natureza técnica no campo; Documentar Analisar (identificando

Leia mais

Lista de problemas número 1. Exercícios de Refrigeração e Psicrometria A) REFRIGERAÇÃO

Lista de problemas número 1. Exercícios de Refrigeração e Psicrometria A) REFRIGERAÇÃO Lista de problemas número 1 Exercícios de Refrigeração e Psicrometria A) REFRIGERAÇÃO 1) Determinar as propriedades do R-134 nas seguintes condições: a) t = - 40 o C x = 1 b) p = 1 MPa t = 80 0 C c) p

Leia mais

GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA DE ELÉTRICA

GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA DE ELÉTRICA Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Sinop Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA DE ELÉTRICA ROGÉRIO LÚCIO LIMA Sinop Outubro de 2016 Principais

Leia mais

4 SISTEMAS DE ABSORÇÃO

4 SISTEMAS DE ABSORÇÃO 44 4 SISTEMAS DE ABSORÇÃO O francês Ferdinand Carré inventou o sistema de absorção e tirou uma patente nos Estados Unidos em 1860. O primeiro uso do referido sistema nos Estados Unidos foi provavelmente

Leia mais

Processamento da Energia de Biocombustíveis

Processamento da Energia de Biocombustíveis Processamento da Energia de Biocombustíveis Professor: Marcello Mezaroba Dr. Email: marcello.mezaroba@udesc.br Junho de 2016 Sumário I. Biomassa II. Cogeração de energia a partir de biocombustíveis III.

Leia mais

Logística da Cadeia do Frio

Logística da Cadeia do Frio FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ROBERTO SIMONSEN PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EMENTAS DAS DISCIPLINAS Logística da Cadeia do Frio Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Modalidade: Presencial São Paulo - 2017 2

Leia mais

PME 3344 Exercícios - Ciclos

PME 3344 Exercícios - Ciclos PME 3344 Exercícios - Ciclos 13) Exercícios sobre ciclos 1 v. 2.0 Exercício 01 Água é utilizada como fluido de trabalho em um ciclo Rankine no qual vapor superaquecido entra na turbina a 8 MPa e 480 C.

Leia mais

Conservação a Baixas Temperaturas Baixas Temperaturas na conservação de Alimentos

Conservação a Baixas Temperaturas Baixas Temperaturas na conservação de Alimentos Conservação a Baixas Temperaturas Baixas Temperaturas na conservação de Alimentos Processamento Geral de Alimentos João Noronha Escola Superior 19 Novembro de 2010 19-11-2010 1 Baixas temperaturas. Porquê?

Leia mais

Equipamentos Industriais

Equipamentos Industriais Equipamentos Industriais Confiabilidade, segurança e economia. Maior segurança e melhor desempenho em Sistemas de Troca Térmica. Placas para Trocadores de Calor Ampla gama de placas para trocadores de

Leia mais

Tubulações Industriais. Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc.

Tubulações Industriais. Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc. Tubulações Industriais Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc. TUBULAÇÕES E VASOS DE PRESSÃO São equipamentos vitais nas plantas industriais das mais diversas áreas da engenharia. Generalidades e Classificação

Leia mais

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 2 Caldeira de vapor é todo equipamento que utilizando a energia química liberada durante a combustão de um combustível

Leia mais

Instituto Superior do Vapor. Programa Spirax Sarco Brasil

Instituto Superior do Vapor. Programa Spirax Sarco Brasil Instituto Superior do Vapor Programa 2013 - Spirax Sarco Brasil Treinamentos Spirax Sarco Conheça as oportunidades que a Spirax Sarco traz para o seu desenvolvimento profissional A Spirax Sarco Brasil

Leia mais

Equipamentos Industriais

Equipamentos Industriais Equipamentos Industriais CONDUÇÃO E CONTROLE DE FLUIDOS Empresa Certificada - ISO 9001 A BERMO iniciou suas atividades em 1973, em Blumenau- SC e, atualmente, através de suas filiais e representantes,

Leia mais

3. Revisão bibliográfica

3. Revisão bibliográfica 40 3. Revisão bibliográfica 3.1. O ciclo de refrigeração por compressão de vapor Um dos métodos mais usados para se retirar calor de um ambiente a ser refrigerado é a utilização do sistema de compressão

Leia mais

09/09/ Agosto/2012

09/09/ Agosto/2012 09/09/2012 1 Agosto/2012 Caldeiras 09/09/2012 2 CALDEIRAS Histórico 1698 - O inglês Thomas Savery patenteou um sistema de bombeamento de água utilizando vapor como força motriz. 1711 Newcomen desenvolveu

Leia mais

Capítulo 5. Ciclos de Refrigeração

Capítulo 5. Ciclos de Refrigeração Capítulo 5 Ciclos de Refrigeração Objetivos Estudar o funcionamento dos ciclos frigoríficos por compressão de vapor idealizados e reais Apontar as distinções entre refrigeradores e bombas de calor 5.1.

Leia mais

Refrigeração e Ar Condicionado

Refrigeração e Ar Condicionado Refrigeração e Ar Condicionado Introdução aos Ciclos Refrigeração por Compressão de Vapor Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade

Leia mais

Clarificação do Mosto

Clarificação do Mosto Clarificação do Mosto Jornada Cervejeira Módulo Brassagem Lígia Marcondes CTS Alimentos e Bebidas Objetivos Separação do mosto (parcela líquida) do bagaço (parcela sólida). com baixo conteúdos de lipídios

Leia mais

Soluções em armazenagem.

Soluções em armazenagem. Soluções em armazenagem. Há mais de 50 anos, a Theodosio Randon é referência em agilidade e fidelização de clientes, investindo em tecnologias que garantem alto padrão de qualidade nas mais diversas soluções

Leia mais

ESZO Fenômenos de Transporte

ESZO Fenômenos de Transporte Universidade Federal do ABC ESZO 001-15 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Ana Maria Pereira Neto ana.neto@ufabc.edu.br Bloco A, torre 1, sala 637 Propriedades Termodinâmicas Propriedades Termodinâmicas

Leia mais

Disciplina: Sistemas Térmicos

Disciplina: Sistemas Térmicos Disciplina: Sistemas Térmicos Definição de Substância Pura Equilíbrio de Fases Líquido-Vapor de uma Substância Pura Diagrama de Temperatura versus Volume Específico Título de uma Substância com Fases Líquida

Leia mais

Tratamento do Ar Comprimido

Tratamento do Ar Comprimido Definição: O ar comprimido é caracterizado por 3 tipos de contaminantes: 1. Partículas (poeira ou sólido): Provenientes do próprio ambiente e da parte interna da tubulação do ar comprimido. Tem como consequência:

Leia mais

Usinas termoelétricas

Usinas termoelétricas Usinas termoelétricas Usina termoelétrica, ou termelétrica, é uma instalação industrial usada para geração de energia elétrica a partir da energia liberada por qualquer produto que possa gerar calor. Uma

Leia mais

J.G INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE GERADORES LTDA EPP

J.G INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE GERADORES LTDA EPP TECNOLOGIA EM AQUECIMENTO TÉRMICO 1 Nossa História A J.G foi fundada em 1987 com o intuito de atender a necessidade do mercado no segmento de aquecimento térmico oriundo de vapor ou óleo térmico e desde

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS

UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS Ivo Rodrigues 2007/2008 1. Aplicação do frio na conservação de Alimentos... prolongar a vida útil dos alimentos minimizando as reacções de

Leia mais

3. Um gás ideal passa por dois processos em um arranjo pistão-cilindro, conforme segue:

3. Um gás ideal passa por dois processos em um arranjo pistão-cilindro, conforme segue: 1. Um arranjo pistão-cilindro com mola contém 1,5 kg de água, inicialmente a 1 Mpa e título de 30%. Esse dispositivo é então resfriado até o estado de líquido saturado a 100 C. Calcule o trabalho total

Leia mais

Seu equipamento em suas mãos! Software que permite integração via micro e celular. CLP-Central de Controle

Seu equipamento em suas mãos! Software que permite integração via micro e celular. CLP-Central de Controle Linha MGD TermoChiller Linha MGD Aquecimento e refrigeração em um só equipamento. Preparado para trabalhar com faixa de operação de 10⁰C a 90⁰C. A versão com duas saídas controla dois pontos de água independentes,uma

Leia mais

Análise Energética para Sistemas Abertos (Volumes de Controles)

Análise Energética para Sistemas Abertos (Volumes de Controles) UTFPR Termodinâmica 1 Análise Energética para Sistemas Abertos (Volumes de Controles) Princípios de Termodinâmica para Engenharia Capítulo 4 Parte III Análise de Volumes de Controle em Regime Permanente

Leia mais

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR 2 SIST. POTÊNCIA A VAPOR Diferente do ciclo de potência a gás, no ciclo de potência

Leia mais

Refrigeração e Ar Condicionado

Refrigeração e Ar Condicionado Refrigeração e Ar Condicionado Ciclo de Refrigeração Por Absorção Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade

Leia mais

TERMOREGULADOR. Esta linha de equipamentos necessitam de uma fonte fria para modular a temperatura. 2

TERMOREGULADOR. Esta linha de equipamentos necessitam de uma fonte fria para modular a temperatura. 2 TERMOREGULADOR Sua variação de controle poder chegar até 0,5ºC, esta precisão se da pelo controle de PID gerido pelo controlador GEFRAN instalado estrategicamente em seu painel frontal e fácil acesso ao

Leia mais

Classificação de Tipos de Sistemas de Climatização

Classificação de Tipos de Sistemas de Climatização Classificação de Tipos de Sistemas de Climatização PME 2515 Alberto Hernandez Neto -Direitos autorais reservados - É proibida a reprodução deste material sem a autorização expressa do autor 1/45 Critérios

Leia mais

Manutenção Industrial

Manutenção Industrial Manutenção Industrial Trabalhar com responsabilidade para entregar um futuro mais limpo e sustentável Smartheat Smartheat Serviços de manutenção (em oficina ou em campo) A Smartheat esta capacitada para

Leia mais

Condensadores. Principais Tipos. Resfriados a ar sistema de ar condicionado e refrigeração comercial

Condensadores. Principais Tipos. Resfriados a ar sistema de ar condicionado e refrigeração comercial Condensadores Principais Tipos Resfriados a ar sistema de ar condicionado e refrigeração comercial Condensadores Resfriados a água sistema de ar condicionado e refrigeração comercial Trocador casco e tubo

Leia mais

Exercícios sugeridos para Ciclos de Refrigeração

Exercícios sugeridos para Ciclos de Refrigeração Exercícios sugeridos para Ciclos de Refrigeração 11-13 (Cengel 7ºed) - Um ciclo ideal de refrigeração por compressão de vapor que utiliza refrigerante R134a como fluido de trabalho mantém um condensador

Leia mais

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 EFICIÊNCIA NA UTILIZAÇÃO DE VAPOR 3 2 Há muitos caminhos para otimizar o uso de vapor. Tudo depende

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO PREFÁCIO... 15

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO PREFÁCIO... 15 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 13 PREFÁCIO... 15 1 INTRODUÇÃO E DEFINIÇÕES GERAIS... 19 1.1 Aplicações da Simulação Dinâmica... 20 1.2 Tipos de Modelos para Sistemas Dinâmicos... 21 1.3 Modelos Matemáticos...

Leia mais

Grupos formados por três alunos da disciplina. Prof. Dr. Washington Orlando Irrazabal Bohorquez

Grupos formados por três alunos da disciplina. Prof. Dr. Washington Orlando Irrazabal Bohorquez MEC010 TRANSFERÊNCIA DE CALOR Projeto: Dimensionamento dos trocadores de calor de uma caldeira de recuperação Grupos formados por três alunos da disciplina Prof. Dr. Washington Orlando Irrazabal Bohorquez

Leia mais

Essa relação se aplica a todo tipo de sistema em qualquer processo

Essa relação se aplica a todo tipo de sistema em qualquer processo Módulo III Primeira Lei da Termodinâmica e em Ciclos de Potência e Refrigeração. Propriedades de Substâncias Puras: Relações P-V-T e Diagramas P-V, P-T e T-V, Título, Propriedades Termodinâmicas, Tabelas

Leia mais

EM 524 : aula 3. Capítulo 3 : Propriedades das. Substâncias Puras

EM 524 : aula 3. Capítulo 3 : Propriedades das. Substâncias Puras EM 524 : aula 3 Capítulo 3 : Propriedades das 1. Definições; Substâncias Puras 2. Equilíbrio de fase; Diagrama temperatura volume; Título de uma mistura líquido-vapor; Diagrama pressão temperatura; Diagrama

Leia mais

Capítulo 3: Propriedades de uma Substância Pura

Capítulo 3: Propriedades de uma Substância Pura Capítulo 3: Propriedades de uma Substância Pura Substância pura Princípio de estado Equilíbrio de fases Diagramas de fases Substância Pura Substância pura é a aquela que tem composição química invariável

Leia mais

Ciclos de Produção de Frio

Ciclos de Produção de Frio Ciclos de Produção de Frio Prof. José R. Simões Moreira EPUSP/PME/SISEA E-mail: jrsimoes@usp.br www.pme.poli.usp.br/sisea Julho/2003 COGEN Cogeração, auto-produção e produção independente Pressão Princípio

Leia mais

Curso Engenharia de Energia

Curso Engenharia de Energia UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS - UFGD FACULDADE DE ENGENHARIA Curso Engenharia de Energia Prof. Dr. Omar Seye omarseye@ufgd.edu.br Disciplina: COMBUSTÃO E COMBUSTÍVEIS A analise energética é fundamental

Leia mais

Ciclos Termodinâmicos de Refrigeração. STE Termodinâmica Aplicada II

Ciclos Termodinâmicos de Refrigeração. STE Termodinâmica Aplicada II Ciclos Termodinâmicos de Refrigeração STE010-13 - Termodinâmica Aplicada II - 2017 1 Objetivos Introduzir os conceitos de refrigeradores e bombas de calor e medir sua performance; Analisar o ciclo ideal

Leia mais

EVAPORAÇÃO. Profa. Marianne Ayumi Shirai EVAPORAÇÃO

EVAPORAÇÃO. Profa. Marianne Ayumi Shirai EVAPORAÇÃO Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Londrina Operações Unitárias na Indústria de Alimentos EVAPORAÇÃO Profa. Marianne Ayumi Shirai EVAPORAÇÃO É a remoção parcial da água de mistura de líquidos,

Leia mais

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 2 Coeficiente de Performance do Ciclo (COP) - É um parâmetro importante na análise das instalações

Leia mais

Reservatório. 2

Reservatório.  2 www.iesa.com.br 1 Reservatório O reservatório serve para a estabilização da distribuição do ar comprimido. Ele elimina as oscilações de pressão na rede distribuidora. Quando há momentaneamente alto consumo

Leia mais

Fluido térmico orgânico NSF HT1, para transferência de calor é uma opção vantajosa para indústria alimentícia.

Fluido térmico orgânico NSF HT1, para transferência de calor é uma opção vantajosa para indústria alimentícia. Fluido térmico orgânico NSF HT1, para transferência de calor é uma opção vantajosa para indústria alimentícia. Por Everton Kolosque Engenheiro Consultor de Mercado da Klüber Lubrication A evolução tecnológica

Leia mais

Cap. 4: Análise de Volume de Controle

Cap. 4: Análise de Volume de Controle Cap. 4: Análise de Volume de Controle AR Ar+Comb. www.mecanicavirtual.org/carburador2.htm Cap. 4: Análise de Volume de Controle Entrada, e Saída, s Conservação da Massa em um Sistema dm dt sist = 0 Conservação

Leia mais

1) A eficiência das caldeiras elétricas varia significativamente de acordo com a carga. ( ) Certo ( ) Errado

1) A eficiência das caldeiras elétricas varia significativamente de acordo com a carga. ( ) Certo ( ) Errado 1) A eficiência das caldeiras elétricas varia significativamente de acordo com a carga. 2) As caldeiras a combustão se dividem, basicamente em dois tipos básicos: caldeiras elétricas e caldeiras fogotubulares.

Leia mais

Máquinas Térmicas Turbinas a Gas. Jurandir Itizo Yanagihara

Máquinas Térmicas Turbinas a Gas. Jurandir Itizo Yanagihara Máquinas Térmicas Turbinas a Gas 1 Vantagens da Vantagens Turbinas a gás tendem a ser mais compactas, isto é, tem uma maior razão potência/peso (até 70% em relação a outros motores). Por isso, elas são

Leia mais

MESTRE JAIME PEREIRA FILHO

MESTRE JAIME PEREIRA FILHO MESTRE JAIME PEREIRA FILHO AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5 AULA 6 ENGENHARIA E ARQUITETURA DA CERVEJA E INÍCIO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO PROCESSO DE PRODUÇÃO: PARTE I PROCESSO DE PRODUÇÃO: PARTE II CONFERINDO

Leia mais

Energética Industrial

Energética Industrial Universidade do Minho Departamento de Engenharia Mecânica Energética Industrial Problemas propostos José Carlos Fernandes Teixeira 1) 1.5 kg de gelo à temperatura de 260 K, funde-se, à pressão de 1 bar,

Leia mais

MÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS

MÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS MÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS AULA 4-5 SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR PROF.: KAIO DUTRA Modelando Sistemas de Potência a Vapor A grande maioria das instalações elétricas de geração consiste em

Leia mais

Fervura e Tratamento do Mosto

Fervura e Tratamento do Mosto Fervura e Tratamento do Mosto Jornada Cervejeira Módulo Brassagem Lígia Marcondes CTS Alimentos e Bebidas Fervura do mosto Objetivos: Evaporação da água excedente Floculação proteica (trub) Transferência

Leia mais

Dispositivos com escoamento em regime permanente

Dispositivos com escoamento em regime permanente Dispositivos com escoamento em regime permanente Bocais e difusores Os bocais e difusores normalmente são utilizados em motores a jato, foguetes, ônibus espaciais e até mesmo em mangueiras de jardim. Um

Leia mais

O que é instrumentação INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE. Tubo de venturi. Ultrassônico carretel 22/2/2011. Introdução

O que é instrumentação INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE. Tubo de venturi. Ultrassônico carretel 22/2/2011. Introdução O que é instrumentação INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE Éaciênciaquedesenvolveeaplicatécnicasde medição, indicação, registro e controle de processos, visando a otimização e eficiência destes processos. Introdução

Leia mais

Conceito DILO para o Re-Uso do Gás SF 6. Gás SF 6 (Hexa-fluoreto de enxofre)

Conceito DILO para o Re-Uso do Gás SF 6. Gás SF 6 (Hexa-fluoreto de enxofre) Gás SF 6 (Hexa-fluoreto de enxofre) O SF 6 é um elemento importante na indústria elétrica. Este gás é utilizado como meio isolante ou como elemento extintor de arcos em subestações blindadas e em componentes

Leia mais

MELHORES PRÁTICAS DE AMOSTRAGEM DE ÁGUA DE CALDEIRA E VAPOR

MELHORES PRÁTICAS DE AMOSTRAGEM DE ÁGUA DE CALDEIRA E VAPOR MELHORES PRÁTICAS DE AMOSTRAGEM DE ÁGUA DE CALDEIRA E VAPOR O tratamento de água de caldeira é crucial para evitar corrosão, deposição, arraste, alto consumo de combustível, falhas de tubos, paradas não

Leia mais

Página 1

Página 1 1. Analise as afirmativas a seguir sobre fluidos hidráulicos. I - É um meio de transmissão de energia, um lubrificante, um vedador e um veículo de transferência de calor. II - Quando formulado a partir

Leia mais

Capítulo 2 Propriedades de uma Substância Pura

Capítulo 2 Propriedades de uma Substância Pura Capítulo 2 Propriedades de uma Substância Pura 2.1 - Definição Uma substância pura é aquela que tem composição química invariável e homogênea. Pode existir em mais de uma fase Composição química é igual

Leia mais

Prof. Renato. EME Prof. Vicente Bastos SESI Carrão. Física 2ª. Série Aula 13

Prof. Renato. EME Prof. Vicente Bastos SESI Carrão. Física 2ª. Série Aula 13 Aula 13 Medindo o calor 1. Mudança de estado físico (solidificação) (liquefação) Sólido - Líquido - Gás (fusão) (ebulição) 2. Curvas de aquecimento Gráfico de Temperatura x Quantidade de calor: T x Q Exemplos:

Leia mais

Caldeiras Flamotubulares. Não apropriadas para combustíveis sólidos

Caldeiras Flamotubulares. Não apropriadas para combustíveis sólidos Reações Químicas Caldeiras Flamotubulares Não apropriadas para combustíveis sólidos Caldeiras Aquatubulares Ciclo Termodinâmico de Geração de Eletricidade Combustíveis Todo material que pode ser queimado

Leia mais

TERMODINÂMICA PROPRIEDADES DAS SUBSTÂNCIAS PURAS

TERMODINÂMICA PROPRIEDADES DAS SUBSTÂNCIAS PURAS TERMODINÂMICA PROPRIEDADES DAS SUBSTÂNCIAS PURAS Profa. Danielle Cardoso www.profadanielle.com.br danielle@profadanielle.com.br Substância Pura É um a substância que possui a mesma composição química em

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE INSUMOS E SUBPRODUTOS DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL. Processo de recuperação do Metanol e da Glicerina.

RECUPERAÇÃO DE INSUMOS E SUBPRODUTOS DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL. Processo de recuperação do Metanol e da Glicerina. RECUPERAÇÃO DE INSUMOS E SUBPRODUTOS DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL Processo de recuperação do Metanol e da Glicerina. O processo completo de produção de biodiesel partindo-se do óleo degomado é constituído

Leia mais

CA C L A D L E D I E R I A R S A 2016

CA C L A D L E D I E R I A R S A 2016 CALDEIRAS 2016 Nossa História e área de atuação: -Fundada em 1972; -Fornecimento, instalação, manutenção e inspeção de caldeiras; -Montagem de tubulações industriais (vapor, condensado, ar comprimido,

Leia mais

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 13: EVAPORADORES E CONGELAMENTO. Profa. Dra. Milena Martelli Tosi

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 13: EVAPORADORES E CONGELAMENTO. Profa. Dra. Milena Martelli Tosi OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 13: EVAPORADORES E CONGELAMENTO Profa. Dra. Milena Martelli Tosi EXERCÍCIO 1 AULA 13 Uma solução é concentrada em um sistema de evaporação em triplo efeito. Emprega-se para

Leia mais

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR Prof. Dr. Ramón Silva - 2015 O objetivo dessa aula é relembrar os conceitos termodinâmicos do ciclo Rankine e introduzir aos equipamentos que

Leia mais