CONTROLE BIOLÓGICO DE PSILIDEO
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- Jerónimo Bicalho Branco
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2 CONTROLE BIOLÓGICO DE PSILIDEO O Fundecitrus inaugurou laboratório para produzir o inseto Tamarixia radiata, que será distribuído nos pomares para controle do vetor do greening, o psilideo Diaphorina citri, principalmente em pomares abandonados onde há maior multiplicação do citado vetor. A doença, causada por bactérias, já dizimou milhões de plantas cítricas e causa sérios prejuízos ao País e aos citricultores, pelo que a possibilidade da diminuição do seu avanço nos pomares sadios é muito importante. QUE FRUTA É ESSA? As fotos mostram o bacupari (Garcinia gardneriana,clusiaceae), fruta nativa do Norte- Nordeste do País, pouco conhecida em outros locais. Parente do bacuri e do mangustão, entre outras, é parecida com o imbé e achachairu e sua polpa tem sabor semelhante com o das citadas frutas,doce-acidulada, branca, embora a semente grande leve à redução de sua participação no total do fruto, que tem em média g e 4-5 cm de altura e 3,5-4,5 cm de diâmetro, com uma a duas sementes, a cor da casca é alaranjada escura e a casca é firme, com a forma do fruto sendo arredondada a alongada, com bico saliente, na parte do pedúnculo,como mostram as fotos. Essa fruteira produz bem no Estado de São Paulo, sendo colhida em março-abril. Bacupari Foto: Luiz Carlos Donadio 6.1
3 ATEMOYA Introduzida recentemente no Brasil, a atemoya ganhou espaço na oferta aos mercados na última década, sendo os volumes comercializados no Ceagesp entre 2011 e 2104, os seguintes: 3,14; 3,91; 4,06 e 3,39 milhões de kg, respectivamente, em 2011, 2012, 2013 e 2014, indicando sua importância no citado mercado. Aos volumes citados corresponderam os valores em milhões de reais seguintes: 13,97; 17,85; 22,51 e 24,18 milhões de reais, indicando seu alto valor comercial, que foi no período entre 4,44 e 7,13 reais por kg. (Fonte: CEAGESP) Foto: Ryosuke Kavati 6.2
4 AS FRUTAS E AS NECESSIDADES NUTRICIONAIS O valor nutritivo dos alimentos é dado pelo conteúdo de calorias, carboidratos (glicídios), gorduras (lipídios), fibras, proteínas, sais minerais e vitaminas, todas necessárias para o corpo humano e para outros animais, em quantias já determinadas pela ciência. Apesar disso e de os alimentos encontrados na natureza terem alguma quantidade dos citados nutrientes, é comum ocorrer à desnutrição, ocasionado pelo desequilíbrio de nutrientes. A composição geral de uma fruta é formada pela casca, polpa e sementes, em % que variam conforme o tipo e a variedade. No geral, consome-se a polpa, cujas características principais são, além dos constituintes citados, seu conteúdo de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT) e a relação SS/AT, conhecida como ratio. Há frutos cujas sementes são consumidas como a principal parte, e outras em que se consome também a casca. Os sólidos solúveis representados pelos açúcares e outras substâncias solúveis na polpa, dão a impressão de doçura de uma determinada fruta. São medidos por refratômetro e expressos em o Brix. A acidez titulável, por sua vez, indica os teores de ácidos orgânicos (cítrico, tartárico ou málico). Ela é obtida por titulometria e expressa em equivalente-grama do ácido presente em maior concentração na fruta, em 100 g de polpa. O ratio nos dá uma noção do gosto de uma determinada fruta em função do equilíbrio entre os açúcares e os ácidos presentes, indicando seu estádio de maturação. As necessidades diárias de uma pessoa dependem da idade, sexo, atividade física e condições climáticas, mas, no geral, podem ser citadas as determinadas em média pela ciência, tais como:calorias-2 mil a 2,5 mil kcal; carboidratos-50 a 100 g;fibras-20 a 30 g; vitaminas-a-5000 UI, B1-0,8-1,0 mg; b2-1,2-1,6 mg;b mg;b6-1,7 mg;b9-0,4 mg;c mg; E-15 mg;k mg; proteínas-46 a 56 g. Foto: Luiz Carlos Donadio 6.3
5 O CRESCENTE MERCADO PARA A ATEMOIA Mauricio Perissinotto, Ryosuke Kavati Eng. Agro. CATI A atemoia, pertencente à família das anonáceas é resultante do cruzamento da cherimoia com a pinha ou ata, pode ser considerada uma fruta relativamente nova no mercado brasileiro, uma vez que os primeiros pomares comerciais, em grande escala, só foram implantados em fins da década de 1980, e a produção chegando aos grandes mercados somente em meados da década de No entanto, esta fruta caiu bem no gosto da maioria dos consumidores das regiões Sul e Sudeste brasileiro, fato que se observa na quantidade cada vez maior comercializada no maior Entreposto de frutas e legumes da América Latina CEAGESP. Neste entreposto, onde até o ano 2010, neste grupo de fruta, predominava a comercialização da pinha, atualmente é suplantada quase em dobro pela comercialização da atemoia. Segundo dados da SEDES-CEAGESP, foram comercializadas através deste Entreposto de São Paulo, no ano de 2014, um total de toneladas de atemoia e ton. de pinha. Do total de atemoia comercializada, predominam as cvs. Thompson (70%) e Gefner (25%), oriundas principalmente dos Estados de Minas Gerais (52%) destacando os Municípios de Turvolândia e Jaiba e São Paulo (41%), principalmente das regiões de Pilar do Sul e Itapetininga. A melhoria na classificação, principalmente com relação à homogeneidade de tamanho, é a principal estratégia de diferenciação de valor, porém o preço de comercialização também sofre grande influência da oferta do produto, sendo observado que os menores preços médios praticados na CEAGESP ocorrem no período de maior oferta do produto (abril a agosto). Em 2014, a média foi de R$5,96/kg, com variação de R$3,53/kg em julho a R$8,00/kg em dezembro. Embora haja este crescimento do mercado desta fruta, na instalação de novos pomares, tem-se a considerar que se trata de uma exploração bastante exigente em mão de obra e diversas operações de tratos culturais bastante tecnificadas. Foto: Ryosuke Kavati 6.4
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