MULTIPLICANDO O IMPACTO DE PROJETOS SOCIAIS: UMA PROPOSTA

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2 MULTIPLICANDO O IMPACTO DE PROJETOS SOCIAIS: UMA PROPOSTA Sérgio G. Lazzarini Sérgio Jurandyr Machado Sandro Cabral Marcelo Barbosa 1 (maio de 2012) Nas últimas décadas, aumentou de forma marcante o interesse do setor privado em apoiar iniciativas de impacto social. Antes cerceadas unicamente no contexto do setor público, atividades diversas tais como saúde, educação, segurança, pesquisa tecnológica, saneamento básico, dentre outras, têm sido amparadas cada vez mais por meio de contribuições de empresas e investidores. A Fundação Bill & Melinda Gates, por exemplo, destina anualmente mais de um bilhão de dólares para iniciativas diversas nas áreas de saúde, educação e crédito para comunidades de baixa renda. Ainda assim, existe a percepção de que o apoio privado a atividades social é, no Brasil, muito aquém do que seria possível. Não raro, a culpa recai nos baixos incentivos tributários para doações e atividades filantrópicas, comparativamente a outros países desenvolvidos. Adotamos, aqui, uma visão distinta. Acreditamos que o principal eixo para aumentar o envolvimento privado em áreas sociais diz respeito à criação de mecanismos que multipliquem iniciativas comprovadamente de sucesso e que tragam maior confiança de que contribuições privadas irão se reverter em projetos de alto impacto. Em poucas palavras, a ideia é: selecionar projetos inovadores cujos resultados sejam medidos por meio de indicadores sociais pré-estabelecidos; de tal forma que os executores dos projetos sejam incentivados a atingir as metas propostas; e com mecanismos alavancados de captação envolvendo não apenas doações e ONGs, mas também investidores de mercado interessados em projetos sociais e dispostos até mesmo a aceitar uma menor remuneração em troca de impacto social medido e comprovado. 1 Sérgio Lazzarini e Sérgio Machado são professores do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa; Sandro Cabral é professor da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia; Marcelo Barbosa é sócio do Vieira, Rezende, Barbosa e Guerreiro Advogados e membro do conselho da Fundação Estudar. Esse texto foi elaborado para um workshop no Insper sobre investimentos de impacto no primeiro semestre de Os autores agradecem o apoio de Maria Amélia Sallum (ISMART) e discussões prévias com Alexandre Aoude, Andrea Tissenbaum, Aron Zylberman, Camila Iwasaki, Claudio Haddad, Claudio Lorenzetti, Daniela Barone, Denise Hills, Denise Nogueira, Elsom Yassuda, Fabio Akira, Fabio Fukuda, Isabel Cristina Santana, Leonardo Letelier, Luiz Norberto Pascoal, Marcos Azzi, Monica de Roure, Naercio Menezes, Renata Biselli, Renata Piazzalunga, Rodrigo Ortiz, Saulo Barreto, Valéria Riccomini e Wanda Aduan. Agradecemos também o encorajamento de Tobby Eccles, da Social Finance, e os dados fornecidos por Mariza Scalabrin, do Instituto Embraer. Eventuais erros e omissões são de nossa inteira responsabilidade. 2

3 Neste artigo, demonstramos a aplicabilidade da nossa proposta a partir de uma simulação envolvendo um caso hipotético de uma ONG do setor educacional inspirada na experiência do ISMART instituto que oferece bolsas de estudo para jovens de baixa renda estudar em boas escolas privadas do ensino médio, visando à sua futura colocação em boas universidades ou faculdades. Também examinaremos a possibilidade de captação de recursos para construção de escola própria modelo adotado pelo Instituto Embraer com o seu Colégio Engenheiro Juarez Wanderley, em São José dos Campos. São casos ilustrativos em um setor específico, mas que abrem espaço para uma discussão mais ampla envolvendo outras atividades e aplicações. Nossa proposta se insere no contexto de um amplo movimento mundial no sentido de estimular investimentos privados para projetos sociais. Em particular, uma fonte de inspiração para o nosso projeto vem do crescimento dos chamados investimentos de impacto (impact investments). A seguir, discorreremos brevemente sobre essas iniciativas internacionais, e em seguida detalharemos a nossa adaptação proposta para o contexto brasileiro utilizando a oferta de bolsas no setor educacional como caso ilustrativo. Como o caso analisado envolve apenas executores privados, com e sem fins lucrativos, também discutimos como o nosso modelo poderia envolver atores públicos (por exemplo, escolas estaduais ou municipais). Finalmente, encerraremos o relatório indicando outras possíveis aplicações do modelo além do setor de educação, em outras atividades de alto impacto social e cujos resultados sejam potencialmente replicáveis por meio da ação interdependente de investidores, ONGs e executores públicos ou privados. INVESTIMENTOS DE IMPACTO (IMPACT INVESTMENTS): UM MOVIMENTO MUNDIAL Um recente relatório do banco J.P. Morgan chamou a atenção para o que o banco considerou uma nova classe de ativos: os chamados investimentos de impacto (impact investments). Esses incentivos visam a canalizar recursos para projetos de retorno social positivo. 2 Diferem de fundos mais tradicionais que buscam, por exemplo, investir apenas em empresas socialmente responsáveis. Nesse último caso, o investimento ainda visa ao lucro, muito embora seja direcionado para empresas com ênfase social ou ambiental. Nos investimentos de impacto, diferentemente, o objetivo é alocar recursos para atividades que gerem impacto social além de considerações sobre o seu retorno financeiro. Segundo o J.P. Morgan, investimentos de impacto teriam um potencial para os próximos dez anos em torno de 400 bilhões a 1 trilhão de dólares. Embora existam investidores não dispostos a reduzir seu retorno financeiro esperado, aparentemente há uma classe de investidores que aceitam trocar parte do retorno por impacto social comprovado. São investidores pacientes que podem até alocar parte da sua carteira para projetos sociais, se eles confiarem que tais projetos irão, efetivamente, resultar em impacto relevante. 3 Logo, um aspecto crítico para a atração desses investimentos é garantir que o resultado social da alocação será medido, e que os executores do projeto terão incentivos para atingir as metas estabelecidas. Uma experiência inovadora que caminha no sentido de garantir esse tipo de avaliação é o projeto dos Social Impact Bonds idealizado pela ONG inglesa Social Finance. Um Social 2 J.P. Morgan, Impact investments: an emerging asset class. Global Research, November 29, Kennedy, R. e Novogratz, J. Innovation for the BoP: the patient-capital perspective, In: London, T. e Hart, S. L. Next generation business strategies for the base of the pyramid. FT Press, Upper Saddle River, 2011, pp

4 Impact Bond é um instrumento financeiro que capta recursos de investidores sociais com vistas a patrocinar projetos de impacto. O resultado desses projetos é medido e comparado a grupos de controle definidos. São estabelecidas metas de desempenho e, uma vez atingidas as metas, os investidores são remunerados ou bonificados pelos investimentos que fizeram no projeto. O agente de bonificação, no modelo inglês, é o governo. O primeiro projeto-piloto envolvendo Social Impact Bonds foi uma prisão envolvendo cerca de presos. A medida de desempenho escolhida foi a taxa de reincidência dos presos, isto é, o percentual de presos que praticam crimes após serem soltos e, logo, retornam à prisão. Dado que manter um preso em custódia traz custos substanciais ao governo, se o projeto resultar em uma redução na taxa de reincidência há uma economia esperada para o setor público. Logo, parte dessa economia pode ser repassada aos investidores sociais caso eles contribuam para uma redução na taxa de reincidência. 4 Nesse estudo optamos por adaptar essa ideia para um contexto onde somente atores privados, com e sem fins lucrativos, são envolvidos. Embora não se descarte a participação do governo trataremos desse ponto em seção mais à frente consideramos que um projeto piloto pode ser conduzido primeiramente no âmbito do setor privado, podendo ser posteriormente adaptado para situações onde atores públicos são também atrelados ao processo de execução ou bonificação. A NOSSA PROPOSTA, APLICADA AO CONTEXTO DE BOLSAS DE ESTUDO Faremos uma proposição concreta de adaptação ao Brasil dentro do contexto de bolsas de estudos oferecidas para jovens de baixa renda. A nossa simulação é inspirada pelo caso do ISMART (Instituto Social Para Motivar, Apoiar e Reconhecer Talentos). O ISMART foi criado em 1999 por um grupo de empresários doadores e iniciou suas atividades ajudando jovens a ingressar em boas escolas técnicas (federais) no Rio de Janeiro. Posteriormente, o ISMART expandiu suas atividades para outras cidades como São Paulo, Sorocaba, Cotia e São José dos Campos. A operação do programa passou a ter foco na seleção de jovens talentosos de baixa renda e no estabelecimento de parcerias com boas escolas privadas de ensino médio. Mais especificamente, o ISMART faz uma pré-capacitação e seleção de jovens de baixa renda, por cerca de dois anos, de forma a suportar seus estudos em uma fase posterior, no ensino médio, a partir da concessão de bolsas de estudos. Os alunos são então direcionados a escolas privadas de qualidade do ensino médio, sendo que algumas delas proporcionam ao ISMART desconto na mensalidade para os alunos bolsistas. Espera-se, com isso, que os alunos bolsistas tenham desempenho destacado nos exames vestibulares e consigam ingressar em uma boa universidade ou faculdade no futuro, ao término dos seus estudos. Em 2012, cerca de 700 alunos serão beneficiados com as bolsas pagas pelo ISMART. Como então a ideia de investimento de impacto poderia ser aplicada a esse contexto? Relembre que a nossa proposta se resume em três pilares: indicadores (metas) de desempenho social, incentivos aos executores do projeto com base nesses indicadores e alavancagem do 4 Veja Social Finance, Towards a new social economy: blended value creation through Social Impact Bonds. March 2010; e Liebman, J. B., Social Impact Bonds: a promising new financing model to accelerate social innovation and improve government performance. Center for American Progress, February

5 projeto por meio de captação no mercado. Assim, embora diversos institutos como o ISMART já adotem metas e indicadores de desempenho, há espaço para avançar com os dois últimos pilares. Em particular, no novo modelo a remuneração ao executor isso é, a bolsa concedida ao aluno e paga à escola privada poderia ser condicional ao seu desempenho. Por exemplo, se a escola atingir metas, poderá receber um bônus atrelado ao valor da mensalidade. Além disso, o novo modelo pressupõe a entrada de capital externo para aumentar o impacto e o alcance do projeto. Assim, o instituto central executor da atividade não ficará sobrecarregado financeiramente. A Figura 1 ilustra esquematicamente a nossa proposta. Além dos dois atores centrais a organização não-governamental (ONG) focada na atividade-fim do projeto (caso do ISMART) e escola privada inserimos três novos participantes: outras ONGs parceiras, que podem se interessar a atuar junto à ONG focal no pagamento ao executor de acordo com as metas; um centro de avaliação, criado para avaliar, de forma independente, o alcance ou não das metas pela escola; e uma instituição financeira que irá captar recursos de investidores interessados em impacto social e eventualmente dispostos a reduzir parte do seu retorno financeiro esperado caso o projeto traga efetivamente resultado (isso é, caso a escola atinja as metas). ESCOLA PRIVADA Empréstimo Retorno (com base nas metas) INSTITUIÇÃO FINANCEIRA Investidor Investidor Investidor Investidor Avaliação e verificação das metas Pagamento à escola (com base nas metas) CENTRO DE AVALIAÇÃO ISMART ONG E E ONGs PARCEIRAS Doador Doador Doador Doador Auditorias independentes Figura 1 Proposta aplicada ao contexto de bolsas de estudo para jovens carentes O centro de avaliação é fundamental para o sucesso desse modelo, uma vez que as partes envolvidas deverão ter confiança de que os indicadores serão verificados de forma acurada e independente. Esse centro pode, também, contar com o apoio de auditorias especializadas. O centro de avaliação pode ser estabelecido em alguma faculdade, 5

6 universidade ou instituto com tradição em pesquisa sobre avaliação de desempenho em projetos sociais. 5 No caso da instituição financeira, a ideia é que ela faça um empréstimo diretamente à escola por exemplo, para investimentos em salas, equipamentos, laboratórios, etc. que permitam aumentar o seu desempenho pedagógico. A diferença entre a instituição financeira e as ONGs é que os investidores não farão doações a fundo perdido. O empréstimo deverá ser retornado aos investidores muito embora, como dito anteriormente, a uma taxa menor que aplicações de mercado caso o executor atinja as metas. No caso das ONGs, o pagamento das bolsas e do bônus à escola será a fundo perdido, a partir de doações recebidas. Dada a presença dos investidores apoiando ampliação e/ou modernização da escola, o impacto social do projeto aumenta, o que favorece a atividade das ONGs. Antes de prosseguirmos, vale aqui fazer um paralelo dessa ideia com o modelo inglês dos Social Impact Bonds, discutido anteriormente. Naquele modelo, os investidores sociais recebem um bônus caso apoiem o projeto. Aqui, de forma inversa, os investidores reduzem a sua remuneração caso o projeto tenha impacto social. A diferença é que, no modelo inglês, a bonificação é paga pelo governo em função das economias esperadas com um menor contingente de presos nas unidades carcerárias. Em outras palavras, o projeto das prisões resulta em valor economizado, que pode então ser dividido entre os apoiadores da iniciativa. Isso não acontece no setor educacional, uma vez que o impacto social do projeto se atrela um aumento esperado do capital humano no país, ao invés de economias diretas pelo governo muito embora se espere que um aumento de capital humano se reverta em geração de renda futura. Com base nesse modelo, e utilizando parâmetros baseados em dados fornecidos por institutos atuantes no setor educacional. faremos a seguir algumas simulações financeiras mostrando essas ideias em números. SIMULAÇÕES Analisaremos quatro cenários: 1. Base, isso é, o modelo envolvendo apenas a ONG e as escolas privadas; 2. Com incentivos (pagamento condicional ao desempenho), isso é, com bonificação à escola caso atinja a meta de impacto social, envolvendo outras ONGs parceiras; 3. Com incentivos e captação no mercado financeiro, correspondendo ao caso onde investidores sociais apoiam investimentos de melhoria nas escolas existentes; e 4. Captação no mercado para construção de escola própria, descrevendo uma situação onde as ONGs obteriam recursos de investidores para investir em uma nova escola, a ser gerida por empresas educacionais especializadas. Esse último modelo é realizado, no Brasil, pelo Instituto Embraer, por meio do seu Colégio Eng. Juarez Wanderley. Esse colégio abriga cerca de 600 alunos de baixa renda e tem obtido ótimos resultados tanto em termos de exames de avaliação do governo 5 Sobre a importância de medidas de desempenho na área social, consulte também Kaplan, R. S; e Grossman, A. S. The emerging capital market for nonprofits, Harvard Business Review, October

7 (ENEM), quanto em termos da colocação dos seus alunos (todos eles acabam sendo aprovados em alguma boa universidade). O Quadro 1 resume esses cenários e apresenta os resultados das simulações em termos de custo total por aluno. O Anexo apresenta a planilha de cálculo em detalhe, mostrando as premissas e a estrutura financeira considerada. Quadro 1 Resumo dos cenários analisados Cenário Descrição 1 Base: o modelo envolvendo apenas a ONG e as escolas privadas. 2 Incentivos (pagamento condicional ao desempenho): bonificação à escola caso atinja a meta estabelecida. 3 Incentivos e captação no mercado financeiro: instituição financeira, captando de investidores sociais, suporta investimentos de melhoria nas escolas existentes, atrelados a aumento de meta. 4 Captação no mercado para construção de escola própria: as ONGs obteriam recursos de investidores para investir em uma nova escola, a ser gerida por empresas educacionais especializadas. Resultados esperados 80% dos alunos colocados em boas universidades.* Meta: 90% dos alunos colocados em boas universidades. Se atingir meta, escola é bonificada com 15% a mais da mensalidadebase do Cenário 1. Se não atingir meta (80% dos alunos colocados em boas universidades), paga-se à escola 5% abaixo da mensalidadebase do Cenário 1. Meta: 95% dos alunos colocados em boas universidades. Se atingir meta, escola é bonificada com 15% a mais da mensalidadebase do cenário 1, e o dinheiro emprestado retorna ao investidor social apenas com correção monetária. Se não atingir meta (80% dos alunos colocados em boas universidades), paga-se à escola 5% abaixo da mensalidade-base do cenário 1, e o dinheiro emprestado retorna ao investidor com juros reais de 5% ao ano. Meta: 100% de aprovação em boas universidades. Dado que a escola própria permite maior controle dos processos, assume-se que a taxa de aprovação caso a meta não seja atingida será também maior que nos cenários anteriores: 85%. O pagamento de juros ao investidor social se dá como no cenário 3. * Escolas classificadas com 4 ou 5 estrelas no Guia do Estudante. A mensalidade-base inclui um período de dois antes da entrada na escola privada, quando o aluno recebe um treinamento prévio ( cursinho ). Cenário 1: Atual Nesse caso, partimos de um contingente inicial de 500 alunos. Assumimos que o aluno recebe um treinamento prévio ( cursinho ) de dois anos antes do ingresso na escola do ensino médio. Com base em dados fornecidos, o custo mensal por aluno nos dois anos de 7

8 cursinho (incluindo alimentação e materiais) é assumido como R$ 846, ao passo que nos três anos subsequentes passa a R$ Desse último valor, R$ 983 referem-se à mensalidade (média) cobrada pelas escolas privadas, e o restante (R$ 335) a gastos com alimentação e materiais do aluno. Essa é a mensalidade-base que usaremos como referência nos cálculos posteriores. Vale notar que esse valor já inclui casos de escolas privadas que têm concordado dar um desconto na mensalidade pelo fato do projeto ter objetivo de inclusão social. Cenário 2: Incentivos Aqui, a escola privada deverá receber um bônus futuro caso uma determinada meta de desempenho seja atingida. Utilizaremos, para fins didáticos, um indicador simples de desempenho: o percentual de alunos que ingressam em boas faculdades ou universidades. No caso do ISMART, por exemplo, um dos critérios para definir se a escola é boa ou não baseiase na avaliação da revista Guia do Estudante. São buscadas escolas classificadas pela revista com pelo menos quatro estrelas (a pontuação máxima é cinco estrelas). Utilizando um valorbase de 80% desse indicador, propomos uma meta de 90%, acima da qual a escola receberá bonificação. Dada a existência de bonificação futura e a possibilidade da ONG reduzir seus gastos caso a escola não tenha bom desempenho, também propomos que, nesse tipo de arranjo, a escola reduza a sua mensalidade base em 5%. Ou seja: a ONG pagaria 5% a menos, por mês, do que é feito atualmente de acordo com a mensalidade-base do Cenário 1. Porém, no futuro, após três anos o ciclo do aluno no ensino médio a escola teria uma bonificação de 15% a mais da mensalidade-base caso atinja a meta. Esse bônus é computado considerando-se a soma das mensalidades durante os três anos de permanência do aluno na escola. Considere, por exemplo, uma escola que cobre uma mensalidade de R$ e aceite uma redução de 5% nessa mensalidade. Logo, a ONG pagará, por mês, R$ 950. Ao final de três anos, caso atinja a meta, a escola receberá um bônus equivalente a 15% da mensalidadebase (isso é, a mensalidade original, sem redução) calculado para os três anos de mensalidade. Ou seja: 15% R$ meses = R$ por aluno. Esse bônus é equivalente a 5,4 mensalidades-base por aluno. 6 Dado que ocorre pagamento da mensalidade-base com desconto de 5%, e bonificação de 15% a mais da mensalidade-base, a bonificação líquida acaba girando em torno de 10%. Para não sobrecarregar a ONG focal na sua necessidade de financiamento, uma vez que o pagamento do bônus exigirá caixa adicional, sugerimos que outras ONGs parceiras se encarreguem desse pagamento condicional. Assim, a ONG original absorveria o pagamento da mensalidade e as suas parceiras pagariam o bônus ao final do ciclo, caso a escola atinja as metas. Cenário 3: Incentivos e captação no mercado Nesse cenário, mantemos o arranjo de incentivos do cenário 2. Porém, introduzimos uma instituição financeira que irá captar de investidores sociais para suportar investimentos de ampliação ou melhoria na escola que permitam aumentar a meta de desempenho. Utilizamos como parâmetro um valor total de investimento de R$ 600 mil para cerca de Esse valor é, aqui, definido a valor presente. Como o pagamento ocorrerá três anos após a entrada do aluno, ao final do ciclo, deverá ser feito um ajuste de acordo com o custo de capital do empresário da escola. 8

9 alunos distribuídos nas diversas escolas do programa. Dado esse aporte, e as melhorias resultantes nas escolas, consideramos ser possível aumentar a meta para 95%. O executor a escola privada irá contrair o empréstimo diretamente. Como já destacamos, o investidor também será rentabilizado de acordo com o desempenho da escola. Dado o caráter social do projeto, e o movimento de investimento em impacto social descrito anteriormente, assumimos que a instituição financeira consiga captar de investidores dispostos a sacrificar parte do retorno que obteriam no mercado caso o projeto demonstre impacto social. Especificamente, assumimos que, no caso da meta ser atingida, a escola pagará ao investidor o equivalente à correção monetária do investimento, e o intermediário financeiro (banco) absorverá os custos de processamento da operação. Se a meta não for atingida, por outro lado, assumimos que a escola remunerará o investidor de acordo com uma taxa real de juros de 5% ao ano. 7 Cenário 4: Construção de escola própria Nesse último cenário, ao invés de pagar bolsas de estudo para alunos se matricularem em escolas privadas já existentes, a ONG irá coordenar a construção de uma escola própria, cuja gestão será terceirizada para empresas especializadas na área de educação. Isso é feito no caso do Colégio Eng. Juarez Wanderley do Instituto Embraer. Visto que, nesse caso, haverá mais controle na operação, a meta de colocação dos alunos deverá ser elevada para o teto máximo, 100%. Segundo dados do próprio Instituto Embraer, o investimento total será bem maior, de R$ 5,5 milhões. Assim, a necessidade de captação no mercado financeiro aumentará. As premissas de remuneração ao investidor social permanecem as mesmas do Cenário 3. Comparação entre os cenários A Figura 2 apresenta os resultados comparativos de cada cenário. Como base de comparação, indicamos na figura o custo por aluno aprovado em cada cenário, e como esse custo deve variar em função da meta ser atingida ou não. O custo por aluno é tomado durante todo o ciclo na escola, incluindo o cursinho preparatório. Na figura, é possível ver também o resultado esperado de cada cenário em termos de percentual de aprovação de alunos em boas universidades. É possível observar que os cenários 2, 3 e 4 representam uma progressiva redução de custos por aluno em relação ao cenário 1 (atual), caso a meta seja atingida. Isso ocorre fundamentalmente porque, mesmo com a bonificação repassada à escola, o custo por aluno cai em função do maior volume de alunos aprovados. Como o custo por aluno aprovado é simplesmente a razão entre os custos totais e o número de alunos aprovados, ainda que o numerador aumente em função da bonificação, o efeito pode ser mais que compensado por um aumento no denominador, isto é, no volume de alunos que ingressam em boas universidades. 7 Um aspecto curioso desse modelo é que o investidor terá maior retorno financeiro se a meta não for atingida. Relembre, entretanto, que serão buscados investidores com preocupação social, que irão aceitar uma redução na sua rentabilidade em troca de impacto social comprovado. 9

10 Gasto por aluno aprovado (R$) $ % $ $ % $ % $ % $ $ Meta não atingida Meta atingida Percentual de alunos aprovados (se atingir meta) Cenário 1 (atual) Cenário 2 (incentivos) Cenário 3 (incentivos e captação no mercado) Cenário 4 (escola própria) Figura 2 Resultados dos cenários simulados Os cenários 3 e 4 permitem uma redução no custo por aluno ainda maior devido à elevação da meta o que acreditamos ser possível pois, no cenário 3, as escolas recebem aporte financeiro extra para investir em melhorias na sua infraestrutura e, no cenário 4, a operação tem infraestrutura totalmente própria sob maior controle gerencial. Logo, em linha com nossa discussão anterior, o investimento permite alavancar o impacto do projeto. Porém, relembre que nesse cenário o custo do investimento é dependente do resultado obtido. Assim, se a escola não atingir a meta, os maiores juros do empréstimo atrelados a um menor volume de alunos aprovados causam um aumento no custo por aluno em relação ao cenário 2. Obviamente, esses resultados são apenas ilustrativos e dependem fortemente dos parâmetros utilizados. Por exemplo, mencionamos anteriormente que, na mensalidade-base cobrada pelas escolas privadas, já há algum desconto aceito pelo empreendedor privado como forma de contribuição a um projeto de impacto social. Assim, de certa forma, alguns executores privados podem entrar como financiadores implícitos de parte do projeto. Além disso, pode ser que algumas dessas escolas tenham capacidade ociosa ou oportunidades de expansão que resultem em um custo mais baixo por aluno adicional. Assim, pode ser possível encontrar escolas privadas que aceitem entrar no projeto a um custo (mensalidadebase) ainda inferior ao utilizado nas nossas simulações. Vale aqui um comentário adicional sobre a questão de meta de desempenho a ser escolhida. Seria desejável ter uma meta que permita obter o retorno social do projeto, isso é, o quanto a sociedade ganha (ou perde) com o investimento. Como vimos, apesar do custo maior associado ao cenário 4 (escola), espera-se um maior impacto em termos de alunos aprovados. Sob um ponto de vista social, espera-se que uma maior aprovação em boas universidades aumente a renda do jovem no futuro. Assim, idealmente, seria importante ter 10

11 algum indicador que permita estimar o ganho futuro de renda esperado do aluno e verificar se esse ganho é superior ou não ao custo do projeto. 8 Mais ainda, seria desejável que a meta fosse comparada a algum grupo de controle. Por exemplo, é possível que iniciativas como as do ISMART e do Instituto Embraer já selecionem ótimos alunos, ainda que carentes, para os seus programas. De que forma o apoio a esses alunos aumentou de fato as suas chances de ingressar em uma boa universidade? O ISMART já realiza alguns estudos para comparar os seus alunos a um grupo de controle de alunos não selecionados, mas que ficaram próximos de ser aprovados no seu programa. A própria iniciativa dos Social Impact Bonds avalia o desempenho do projeto com base em um grupo de controle de prisões não apoiada pelo seu programa. No Brasil, a Fundação Itaú Social realiza regularmente treinamentos sobre como estabelecer metas sociais e avaliar seus resultados usando grupos de controle. ASPECTOS JURÍDICOS DO MODELO O modelo proposto baseia-se em arranjo jurídico-contratual multilateral, do qual participarão no mínimo três e no máximo quatro partes ou grupos de partes, dado que a ONG focal pode se fazer acompanhar por outras instituições congêneres. E, como a própria nomenclatura utilizada para este tipo de projeto indica (investimento de impacto), os participantes que aportam os recursos necessários são atraídos pelo impacto esperado. Embora não haja, evidentemente, qualquer promessa de impacto, há dois compromissos importantes que são firmados. Em primeiro lugar, os critérios de escolha das escolas participantes devem não apenas ser adequados, mas também transparentes aos doadores e investidores. E a adequação de cada escola contemplada aos critérios deve se dar da mesma forma. Em segundo lugar, a verificação dos indicadores em relação a cada escola participante, por parte do centro de avaliação, deve ser um procedimento absolutamente preciso, independente e transparente. Portanto, embora não se possa assegurar aos doadores e investidores, em momento algum, que o impacto esperado de fato ocorrerá, até porque depende da atuação dos responsáveis pelas escolas e também dos alunos, tanto as instituições financeiras quanto as ONGs devem ter garantias contratuais no sentido de que os compromissos acima são juridicamente efetivos, ou seja, as partes a quem incumbe cumpri-los estão obrigadas por meio de regras claras e eficazes. O centro de avaliação deve ser instituição sobre a qual não haja influência relevante seja de qualquer das escolas participantes, seja das instituições financeiras envolvidas ou das ONGs. Esta independência deverá ser verificável por meio de simples consulta aos documentos organizacionais do centro de avaliação, bem como das identidades de seus dirigentes. Qualquer alteração nas características do centro de avaliação que possa comprometer sua independência deve ensejar a possibilidade de sua substituição por instituição adequada. 8 Veja, por exemplo, o estudo de Andréa Zaitune Curi e Naércio Menezes Filho, The relationship between school performance and future wages in Brazil, Insper Working Paper, Os autores estimam o efeito das notas dos alunos no SAEB (uma prova para avaliar o ensino básico) sobre a sua renda posterior. 11

12 A estruturação contratual da operação será feita, portanto, levando-se em conta a necessidade de garantia de conforto aos doadores e investidores que aportarão os recursos necessários. Isto implica em divulgação, desde o primeiro momento, dos indicadores e das regras a que se sujeitará o centro de avaliação, sendo que este deverá figurar como parte do acordo entre as escolas e as ONGs, e também do contrato de empréstimo entre as instituições financeiras e as escolas (que deverá, dentre outros, indicar a garantia a ser oferecida aos credores). Haverá, naturalmente, um acordo geral envolvendo escola, centro de avaliação, instituição financeira e ONGs, o qual servirá para refletir as obrigações e os direitos de cada parte envolvida. OPORTUNIDADES NO SETOR PÚBLICO Em que pese os benefícios sociais decorrentes da aplicação do modelo em escolas privadas voltadas ao público de baixa renda, é evidente que o emprego do modelo em unidades educacionais operadas pelo setor público pode abarcar um número maior de beneficiários, gerando um impacto muito expressivo para a sociedade. De fato, os fundos captados no mercado financeiro poderiam, de um lado, alavancar o investimento em infraestrutura física de escolas públicas e municipais, colocando-as em patamares compatíveis com as principais escolas de referência. Pode-se, além disso, pensar em uma bonificação aos professores e funcionários das escolas públicas, como forma de reconhecimento ao seu esforço de buscar indicadores de desempenho superiores em relação ao quadro atual. Os benefícios parecem ser incontestes. No entanto, as possibilidades de aplicação do nosso modelo podem ser constrangidas por diversos fatores. Em primeiro lugar, verifica-se uma resistência por parte do setor privado em promover aportes de capital em serviços operados pelos governos em geral. Há um sentimento generalizado de que a atuação de alguns governos é caracterizada por pouca transparência, pelo excesso de burocracia no agir e pela falta de mecanismos para assegurar que os resultados pactuados serão efetivamente entregues. Focos de resistência em relação ao modelo podem emergir também do lado do governo e na opinião pública em geral. Na verdade, ao longo dos últimos anos as notícias de arranjos ilícitos envolvendo ONGs e agentes públicos têm sido relativamente recorrentes, o que faz com que haja uma aversão intrínseca por parte de muitos a soluções que contemplem organizações não governamentais na provisão de serviços públicos. Além disso, de outra parte, há também uma desconfiança em relação ao papel de agentes financeiros, na medida em que paira a crença generalizada de que eles visam primariamente ao lucro e que dificilmente abririam mão dessa prerrogativa em prol de causas sociais de maior abrangência. O modelo de pagamento atrelado ao desempenho também pode ser visto com reserva por parte de setores do funcionalismo público, uma vez que tende a expor profissionais que não estejam devidamente preparados para exercer sua função ou até mesmo que não queiram exercer um nível de esforço compatível com indicadores de excelência. Nesse caso, críticos poderão argumentar que o modelo rompe com o princípio de isonomia entre funções similares. Muito embora tais considerações não mereçam ser ignoradas, acreditamos que esses fatores negativos podem ser atenuados por meio de algumas ações a serem tomadas pelos agentes envolvidos. Primeiramente, é preciso empreender uma escolha cuidadosa do parceiro público a ser apoiado. Será necessário que os agentes públicos envolvidos possuam conduta 12

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