Pesquisa de Opinião do Comércio Varejista de Belo Horizonte Concorrência de Produtos Importados. Metodologia. Perfil das empresas

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1 É perceptível o grande crescimento de lojas que comercializam produtos importados (bijuterias, bolsas, cintos, etc.) nas ruas da área central de Belo Horizonte, muitas vezes os proprietários são estrangeiros e possuem uma grande variedade de produtos com preços abaixo do praticado no mercado. A área de Estudos Econômicos da FECOMÉRCIO MG realizou esta pesquisa, com o objetivo de captar a percepção, as estratégias e as tendências a serem adotadas pelo comércio varejista para continuarem competitivos no mercado. Metodologia Pesquisa quantitativa do tipo survey, o universo pesquisado foram as empresas do segmento de comércio varejista de Belo Horizonte. O método utilizado para a seleção das lojas foi definido com base no cadastro do departamento de Estudos Econômicos do Sistema Fecomércio MG. A pesquisa foi realizada nos dias 29 de setembro a 02 de Outubro/14. O número de entrevistas foi de 208 respondentes perfazendo uma margem de erro da ordem de 5,0% para a amostra a um intervalo de confiança de 95%. Perfil das empresas Número de funcionários da empresa Tempo de atuação em Belo Horizonte 70,6% 20,6% 21,9% 19,3% 18,4% 16,2% Até 09 De 10 a 49 1,3% 28,1% De 50 a 99 3,5% Até 2 De 2 a 5 De 5 a 10 De 10 a 20 De 20 a 50 Acima de 50 Avaliação do comércio Pensando no Comércio como em todo, as vendas em BH estão O comércio em geral está sendo prejudicado pelo aumento das lojas de produtos importados nas ruas de BH 40,4% 3,0% 23,4% Ótimas Boas 22,2% Regulares 33,2% Ruins 77,8% TEL economia@fecomerciomg.org.br 1

2 Reflexo da concorrência no comércio A sua loja está sendo prejudicada pelo aumento das lojas de produtos importados nas ruas de BH Percentual de perda de vendas com o aumento das lojas Até 10% 28,0% 68,6% 31,4% De 10% a 20% De 20% a 50% 30,8% 29,9% De 50% a 70% 10,3% De 70% a 100% 0,9% Deixou de comercializar algum produto por não conseguir competir com os importados Recebeu proposta desses novos empresários para repassar o ponto comercial 51,5% 48,5% 24,0% 76,0% Ações adotadas Medidas tomadas para minimizar o impacto negativo Promoções/ Liquidações 39,8% Nenhuma Descontos 21,2% 24,6% Diversificou o mix de produtos Ações de Marketing Outra 5,9% 4,2% 4,2% De acordo com 39,8% dos respondentes, a medida mais adotada na tentativa de minimizar o impacto negativo é a prática de promoções/liquidações. Já 24,6% afirma que ainda não tomou nenhuma medida, 21,2% oferece descontos e 5,9% diversificou o mix de produtos. Outras ações citadas pelos respondentes foram: reduzir a margem de lucro e comercializar outros tipos de produtos que não são encontrados geralmente nas lojas de importados. TEL economia@fecomerciomg.org.br 2

3 Expectativas para o Natal A concorrência com as lojas de produtos importados prejudicará as vendas no Natal 71,8% 28,2% 59,6% 71,8% 40,4% 28,2% Os empresários acreditam que as vendas para o Natal serão prejudicadas pela concorrência com as lojas de produtos importados, segundo 71,8% dos respondentes. Na pesquisa realizada em 2013 este número correspondeu à 59,6% dos entrevistados. Fiscalização Tem observado algum interesse do poder público para regularizar a situação das lojas de importados Acredita que falta fiscalização dos órgãos públicos 11,7% 13,8% 88,3% 86,2% Formalizou alguma reclamação 3,9% 5,7% Ao serem questionados se já formalizaram alguma reclamação junto à prefeitura, ministério do trabalho, sindicatos, entre outros órgãos competentes, a grande maioria (90,4%) respondeu que não, 5,7% já formalizaram e 3,9% pretendem. 90,4% Pretendo TEL economia@fecomerciomg.org.br 3

4 Avaliação das lojas de produtos importados Os comerciantes das lojas de produtos importados adquirem seus produtos Frequentou/ frequenta essas lojas 61,2% 38,8% 51,1% 48,9% Avaliação do atendimento nas lojas de produtos importados 23,0% 24,8% 5,3% 46,9% Ótimo Bom Regular Ruim Motivos citados pelos entrevistados que avaliaram o atendimento como "Ruim": - São mal humorados (28,9%); - dão atenção necessária (28,9%); - falam/entendem nosso idioma (23,7%); - Outros* (10,3%); - gostam de negociar (8,2%). * Os outros motivos citados foram: realizam trocas, não conhecem o produto que vendem e cobram juros abusivos no cartão. TEL economia@fecomerciomg.org.br 4

5 Equipe Técnica Estudos Econômicos Responsável Analista de Economia Analista de Pesquisa Assistente Administrativo Gabriel de Andrade Ivo Juan Moreno de Deus Luana Thamiris da Silva de Oliveira Dayanne Jéssica da Silva Mendes Daylla Themis Vilefort Campos Sato Pesquisadores Karen Martins Falcão Vieira Marcos Vinícius Martins de Sousa Sabrina Cristina Sousa Santos Estagiária Marina Cavaliéri Gomes TEL economia@fecomerciomg.org.br 5