SEAMA SISTEMA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL NO ESPÍRITO SANTO SEAG SEAMA CONSEMA CONREMAS IDAF IEMA CONRH PREFEITURAS MUNICIPAIS Secretarias Municipais d

Transcrição

1 SEAMA LICENCIAMENTO AMBIENTAL NO ES DESAFIOS PARA A SUSTENTABILIDADE PAULO CESAR HARTUNG GOMES GOVERNADOR DO ESTADO Biol. MARIA DA GLÓRIA BRITO ABAURRE SECRETÁRIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS Eng.º JOÃO LAGES NETO Gerência de Controle Ambiental - GCA

2 SEAMA SISTEMA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL NO ESPÍRITO SANTO SEAG SEAMA CONSEMA CONREMAS IDAF IEMA CONRH PREFEITURAS MUNICIPAIS Secretarias Municipais de Meio-Ambiente ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

3 CONSEMA E CONREMAS PRESIDÊNCIA PLENÁRIA SECRETARIA EXECUTIVA COORDENADORIA TÉCNICA CÂMARAS TÉCNICAS COORDENADORIA JURÍDICA

4 SEAMA E IEMA SEAMA IEMA DIRETOR PRESIDENTE DIRETORIA TÉCNICA GCA GFI ASSESSORIA ESPECIAL GRH ASSESSORIA JURÍDICA DIRETORIA ADMINISTRATIVA FINANCEIRA GRN GEA

5 CONTROLE AMBIENTAL DIRETORIA TÉCNICA GCA SL SUD SLM SAIA

6 SEAMA O PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

7 INSTRUMENTOS DE CONTROLE DO SLAP PCA Plano de Controle Ambiental PRAD PGRS RAP Relatório Ambiental Preliminar DIA Declaração De Impacto Ambiental EIA - RIMA FCE Formulário Controle Empreendimento

8 TIPOS DE LICENÇAS AMBIENTAIS LP - LICENÇA PRÉVIA LOP LICENÇA DE OPERAÇÃO PROVISORIA LR LICENÇA REGULARIZAÇÃO LI - LICENÇA DE INSTALAÇÃO AA AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL LO LICENÇA DE OPERAÇÃO CARTA CONSULTA TRA TERMO DE RESPONSABILIDADE AMBIENTAL LICENÇA AMBIENTAL CONJUNTA LS LICENÇA SIMPLIFICADA

9 ENQUADRAMENTO DE ATIVIDADES Sistema de esgotamento sanitário (coleta, recalque, tratamento e disposição final de esgoto sanitário).- D PORTE Q- VAZÃO MÁXIMA PREVISTA (L/S) POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR AU- ÁREA ÚTIL (ha) Mc P M G 0,05 0,051 a 2,0 2,1 a 6,0 >6,0 Mc 1,5 S S I II P 1,6 a 50,0 S I II III M 50,1 a 200,0 I II III IV G >200,0 II III IV IV

10

11 SEAMA ENTRAVES AO PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

12 CENÁRIO INSTITUCIONAL 9Burocracia - Exigências exageradas e pouco claras; 9Mudança de exigências no meio do Licenciamento; 9Confusão entre o que é motivo de Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença de Operação; 9Falta de razoabilidade na aplicação de sanções por descumprimento parcial das licenças; 9Atribuição indevida de responsabilidades ao empreendedor na não execução de exigências ambientais com participação de terceiros; 9Processo muito longo e burocrático, cheio de pontos de decisão com critérios pouco claros; 9Aplicação indevida e excessiva do Principio da Prevenção; 9Ausência de um Código consolidado de regras ambientais.

13 CENÁRIO INSTITUCIONAL 9Tratamento dos Casos Mais Simples e de Menor Impacto e ou Igualitário aos Empreendimentos e ou Atividades Complexas e ou e de Alto Impacto; 9 Inexistência de Sistema de Informatização; 9 Quadro reduzido e despreparado de Pessoal; 9 Desequilíbrio de Responsabilidades entre Consultores e os Técnicos do Iema; 9 Ausência de Normas e Procedimentos Padrões para Licenciamento por Tipologias de Atividades; 9Conflito de Competências entre Ibama Oemas; 9Receitas geradas não são utilizadas no processo.

14 CENÁRIO INSTITUCIONAL Exageros em nome da perfeição 9A cada novo empreendimento os padrões técnicos de exigências tornam-se mais rigorosos; 9Análise econômica dos cenários não é verificada em relação a outros estados ou mesmo países; 9São esquecidas as condições vigentes: o cenário sem o empreendimento; 9O que é melhora da Qualidade Ambiental do uso do território fica vagamente visto como prejudicial; 9Grandes empreendimentos: compensações inadequadas (extrapolando a legislação) por desconhecimento e insegurança em relação a questionamentos futuros do MP; 9Não há aferição da eficácia da adoção das medidas de controle e mitigação.

15 MINISTÉRIO PÚBLICO 9Questionam a funcionalidade da Audiência Pública; 9Questionam a capacidade intelectual da população para discutir o RIMA; 9Envio excessivo de solicitações e explicações técnicas 30/dias com curto espaço para resposta e diversidade de tópicos; 9Questionam capacidade dos Órgãos de Controle Ambiental para exercerem suas tarefas de forma eficaz e eficiente; 9Atuação como órgão do SISNAME, sem competência para isso.

16 EMPREENDEDORES 9 Licenciamento é realizado tardiamente no processo de tomada de decisão, quando o empreendimento integra plano governamental mais amplo; 9 Ignora formalmente cenários traçados pelo planejamento público face ao empreendimento, prejudicando a análise estratégica de suas alternativas; 9 Reduz o cenário estratégico onde deve inserir-se o empreendimento, inoculando desvios de ordem ideológica e conceitual nas condições para o licenciamento; 9 Avaliação parcial e insuficiente dos efeitos sinérgicos cumulativos no longo prazo; 9 Qualidade dos estudos ambientais deficientes, com várias solicitações de complementos; 9 Ausência de integração dimensões ambiental, social e econômica. 9 Consultores sem critérios de qualificação e exigências mínimas para exercer a profissão.

17 EMPREENDEDORES 9 Não incorporação da variável ambiental desde o planejamento do empreendimento; 9 Subestimação dos Impactos Sócio-ambientais; 9 Subestimação das Audiências Públicas 9 Fatores ambientais genéricos, não adequados e ajustados ao ambiente específico da implantação do empreendimento: 9 Áreas de influência; 9 Grupos de fauna; 9 Parâmetros de qualidade de água, ecotocixidade... 9 Sazonalidade, campanhas de campo... 9 Informação excessiva (curiosidade acadêmica); 9 Divergência na metodologia de avaliação de Impactos; 9 Excessivo direcionamento nos estudos (acadêmicos) e pouca importância quanto ao Controle Ambiental, seu monitoramento e impactos.

18 MUDANÇA DE PARADIGMAS DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL CENÁRIO INSTITUCIONAL PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL O QUE FAZER PARA ELIMINAR ENTRAVES E AGILIZAR O PROCESSO

19 LICENCIAMENTO AMBIENTAL ENERGIA DISPENDIDA ENERGIA ANÁLISE PARA EMISSÃO DA LICENÇA ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO

20 LICENCIAMENTO AMBIENTAL ENERGIA DISPENDIDA ENERGIA ANÁLISE PARA EMISSÃO DA LICENÇA NECESSÁRIA COM QUALIDADE E APLICABILIDADE ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO

21 SEAMA SOLUÇÕES EM ANDAMENTO NO CURTO PRAZO

22 SISTEMA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL NO ESPÍRITO SANTO O PROBLEMA Licenciamento lento e ineficiente, com descumprimento dos prazos legais previstos, podendo prejudicar várias metas do governo estadual. CONSTATAÇÂO AÇÕES EM DESENVOLVIMENTO Número alto de processos em tramitação em atraso levantados até o momento 299 (33%) na Sub-Gerência de Pequenos e Médios Empreendimentos, 748 (36%) na Sub-gerência de Mineração e 114 (60%) na Sub-gerência de Avaliação de Impactos Ambientais, incluindo desde atividades de pequeno porte e baixo impacto, como oficina mecânica, até empreendimentos de grande porte e significativo impacto, como a CST, CVRD, SAMARCO e ARACRUZ CELULOSE Plano de ação emergencial para diminuir número de processos Descentralização do licenciamento através da municipalização (postos de gasolina, oficinas mecânicas, etc.) e compartilhamento com o IDAF (pequenas barragens e irrigação)

23 SISTEMA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL NO ESPÍRITO SANTO O PROBLEMA Licenciamento lento e ineficiente, com descumprimento dos prazos legais previstos, podendo prejudicar várias metas do governo estadual. CONSTATAÇÂO Inexistência de procedimentos e normas para os processos de licenciamento e de sistema de informação interno e externo. AÇÕES EM DESENVOLVIMENTO Elaboração de normas e procedimentos de licenciamento (com apoio do convênio SEPLOG/MEES através de Consultoria de Empresa de Gestão de Qualidade e em parceria CRA/BA) Implantação do SIAM Sistema Integrado de informações Ambientais (com o apoio do convênio SEPLOG/MEES e SEMAD/MG)

24 SISTEMA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL NO ESPÍRITO SANTO O PROBLEMA Licenciamento lento e ineficiente, com descumprimento dos prazos legais previstos, podendo prejudicar várias metas do governo estadual. CONSTATAÇÃO Equipe técnica atuando em regime de designação temporária por muitos anos e sem treinamento adequado AÇÕES EM DESENVOLVIMENTO Definição das diretrizes para o concurso público (com o apoio do convênio SEPLOG/MEES, através de Consultora da UNB). Realização de concurso público, ainda este ano (147 vagas para equipe técnica) pela CESPE/UNB e treinamento posterior da equipe (com o apoio do convênio SEPLOG/MEES).

25 SISTEMA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL NO ESPÍRITO SANTO O PROBLEMA Licenciamento lento e ineficiente, com descumprimento dos prazos legais previstos, podendo prejudicar várias metas do governo estadual. CONSTATAÇÕES Legislação antiga e conflitante em alguns aspectos Conflitos de competência de licenciamento com o IBAMA AÇÕES EM DESENVOLVIMENTO Revisão e adequação da legislação (com o apoio do convênio SEPLOG/MEES, através de contratação de Consultoria Específica na área Jurídica). Criação no Estado da Comissão Tripartite (IBAMA, SEAMA, SEAG e municípios) para operacionalizar o Sistema Nacional de Meio Ambiente

26 SISTEMA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL NO ESPÍRITO SANTO O PROBLEMA Licenciamento lento e ineficiente, com descumprimento dos prazos legais previstos, podendo prejudicar várias metas do governo estadual. AÇÕES EM DESENVOLVIMENTO CONSTATAÇÃO Má qualidade dos estudos ambientais apresentados O próprio mercado e estudo de viabilidade de instituição de mecanismo de avaliação da qualidade do trabalho das Consultorias que atuam nessa área. Iniciar a contagem do prazo de licenciamento quando os estudos estiverem aptos para análise conforme Termos de Referência ou Critérios Básicos Estabelecidos.

27 SISTEMA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL NO ESPÍRITO SANTO PAULO CESAR HARTUNG GOMES Governador do Estado Biol. MARIA DA GLÓRIA BRITO ABAURRE Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hidricos / gca@iema.es.gov.br