LINFOMAS: DO DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "LINFOMAS: DO DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO"

Transcrição

1 LINFOMAS: DO DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO Gisele W. B. Colleoni Departamento de Oncologia Clínica e Experimental Disciplina de Hematologia e Hemoterapia UNIFESP/EPM

2 Aspectos abordados Definição Classificação Quando devemos suspeitar de linfoma? Diagnóstico Diferencial Epidemiologia Sinais e sintomas Diagnóstico Estadiamento Prognóstico Tratamento linfomas não-hodgkin indolentes e agressivos e linfoma de Hodgkin Pacientes imunocomprometidos

3 Doenças secundárias a problemas durante a diferenciação de linfócitos B e T Medula Óssea Linfonodo PRECURSOR B LYMPHOBLAST NAIVE B CELL A N T I G E N B-IMMUNOBLAST FOLLICULAR B-BLAST CENTROCYTE PLASMACYTOID LYMPHOCYTE PLASMA CELL MANTLE CELL MARGINAL ZONE & MONOCYTOID B-CELL CENTROBLAST Jaffe et al., 2001

4 Doenças linfoproliferativas reconhecidas pela classificação WHO 80-90% 10-20% Neoplasias de células B Indolentes Leucemia linfóide crônica (LLC) Linfoma linfocítico de pequenas células Linfoma Folicular (grau I e II) Linfoma da zona marginal/malt Linfoma da zona marginal esplênico Leucemia de células pilosas Plasmocitoma/mieloma Moderadamente Agressivas Leucemia pro-linfocítica Linfoma de células do manto Linfoma folicular (grau III) Agressivas Linfoma difuso de grandes células B Altamente Agressivas Precursor B-linfoblástico Linfoma de Burkitt Linfoma de alto grau de células B, Burkitt like Neoplasias de células T Linfoma de grandes linfócitos granulares Linfoma de células T do adulto, tipo smoldering Micose fungóide Leucemia linfóide crônica/ pro-linfocítica Linfoma de células T do adulto, tipo crônico Linfoma angiocêntrico Linfoma angioimunoblástico Linfoma de grandes linfócitos granulares, tipo NK Linfoma de células T-periférico Linfoma intestinal de células T Linfoma de células T do adulto, tipo agudo Linfoma anaplásico de grandes células Precursor T-linfoblástico Linfoma de Hodgkin WHO, 2008

5 Quando devemos suspeitar de linfoma? Quando o paciente apresentar linfonodomegalia: > 2 cm de diâmetro firme indolor não associado a processo infeccioso que persiste por mais de 4 semanas

6 Diagnóstico Diferencial Viral - Mononucleose (EBV, CMV), vírus respiratórios superiores (adenovírus, influenza), HIV, rubéola Hematológica - LNH, LH, LLC, LLA, LMC, LMA, MW, distúrbios histiocíticos Bacteriana - Streptoccus, Staphylococcus, Salmonella, Brucella, Listeria, doença da arranhadura do gato Metastática - mama, TGI, cabeça e pescoço, pulmão, próstata, testículo, melanoma, sarcoma Fúngica - histoplasmose, blastomicose Inflamação - AR, LES, S. Sjögren, dermatomiosite Micobactéria - tuberculose, hanseníase Outras - sarcoidose Clamídia - linfogranuloma venéreo, tracoma Espiroquetas - sífilis, leptospirose Parasitas - toxoplasmose

7 Além dos linfonodos, quais são os outros órgãos que podem estar comprometidos pelo linfoma? Linfomas de Hodgkin (LH) acometem predominantemente linfonodos, baço e medula óssea Linfomas Não-Hodgkin (LNH) podem apresentar manifestações extra-nodais em aproximadamente 25% dos casos: estômago pele cavidade oral intestino delgado sistema nervoso central (SNC)

8 Os linfomas são neoplasias malignas freqüentes? LH correspondem a 1% de todas as neoplasias humanas Incidência estável LNH correspondem a 4% de todas as neoplasias humanas Incidência vem aumentando em todo o mundo Possíveis causas do aumento da incidência dos LNH são: diagnóstico precoce de linfomas indolentes aumento de imunodeprimidos (transplantes de órgãos e HIV) envelhecimento da população

9 Existem agentes infecciosos associados a algum tipo de linfoma? Agentes infecciosos Vírus Epstein-Barr (EBV) HTLV-I Herpes vírus tipo 8 humano (HHV8) Tipo de LNH relacionado linfoma de Burkitt endêmico na África linfoma de Burkitt esporádico linfomas associados à AIDS linfoma T nasal linfomas de Hodgkin leucemia/linfoma de células T do adulto linfoma de cavidade ou primary effusion lymphoma Vírus da hepatite C (HCV) linfoma linfoplasmocitóide associado à crioglobulinemia mista tipo II linfoma de zona marginal esplênico Helicobacter pylori Chlamydia psittaci linfoma MALT (mucosa associated lymphoid tissue) do estômago linfomas MALT de anexos oculares

10 Quais os principais sinais e sintomas dos linfomas? Presença de massas tumorais comprometendo estruturas nodais (60 a 75% dos casos) extra-nodais (25 a 40% dos casos) Fadiga Prurido cutâneo Sintomas B febre emagrecimento > 10% peso em 6 meses sudorese noturna

11 Quais são os exames para o diagnóstico dos linfomas? Biópsia do linfonodo (ou da massa extra-nodal) Patologista experiente Classificar a doença de acordo com critérios: morfológicos imuno-histoquímicos HE, 400X tipo de tumor (linfoma ou carcinoma) tipo de linfoma (LNH ou LH) origem celular do LNH (células B ou T) subtipo de LNH CD45Ro, 400X CD20+, 400X

12 Qual o papel da punção aspirativa por agulha fina (PAAF) no diagnóstico de linfomas? PAAF é útil no diagnóstico diferencial de adenomegalias: linfonodomegalias reacionais doenças linfoproliferativas metástase de carcinoma PAAF NUNCA pode substituir a biópsia de linfonodo no diagnóstico e classificação dos linfomas

13 Na Prática... Linfoma de Hodgkin Linfomas não-hodgkin (LNH) Origem do tumor Linfócitos B Linfócitos T Comportamento biológico do tumor Indolentes Agressivos

14 Diagnóstico dos Linfomas de Hodgkin

15 Classificação do Linfoma de Hodgkin WHO Linfoma de Hodgkin - Predomínio linfocitário nodular Linfoma de Hodgkin Clássico - Esclerose Nodular - Celularidade Mista - Rico em Linfócitos - Depleção linfocítica Harris et al., 1999

16 International Prognostic Factors Project sexo masculino idade >= 45 anos estádio IV albumina sérica < 4 g/dl hemoglobina < 10,5 g/dl leucocitose > /mm3 linfopenia <600/mm3 e/ou <8% quanto > o número de fatores, > a chance de progressão e < a sobrevida geral Bierman et al., 2002

17 Tratamento 85% dos casos são curáveis Linfoma de Hodgkin Estádio IA ou IIA EstádioIB, IIB, III ou IV Quimioterapia/radioterapia* Quimioterapia Remissão Refratário Seguimento Recidiva Quimioterapia de salvamento Quimioterapia de salvamento Transplante de células-tronco hematopoéticas Transplante de células-tronco hematopoéticas

18 O que são LNH indolentes? Linfonodomegalia não-dolorosa de crescimento progressivo Esplenomegalia Comprometimento da medula óssea, citopenias no sangue periférico Sobrevida de vários anos mesmo sem tratamento Sub-tipos mais comuns: linfomas foliculares grau I e II linfoma linfocítico de pequenas células linfoma de zona marginal (nodal e extra-nodal)

19 O que são LNH agressivos? Linfonodomegalia ou tumoração extra-nodal com evolução rapidamente progressiva Óbito em semanas a meses se não forem rapidamente tratados Sub-tipos mais comuns são: linfoma difuso de grandes células B linfoma de células do manto linfoma anaplásico de grandes células, tipo T/null linfoma de células T periféricas

20 Estágios de desenvolvimento de células B Progenitor cél.b Stem-cell Progenitor Linfóide Pró-B Early Pré-B Late Pré-B Célula B CD34 CD43 CD19 CD10 TdT CD20 IgM Linfomas Agressivos Linfomas indolentes

21 Como se faz o estadiamento dos linfomas? exame físico detalhado hemograma avaliação de função renal e função hepática tomografia de tórax, abdome e pelve ecocardiograma biópsia de medula óssea (bilateral para LH) provas de atividade inflamatória: DHL sorologia para HIV (principalmente em linfomas de grandes células e Burkitt) sorologia para HTLV-I para linfomas de células T cutâneos e presença de hipercalcemia Cintilografia com gálio Pet-scan

22 Cintilografia com Gálio Diagnóstico diferencial com fibrose pós-tratamento em linfomas agressivos e linfoma de Hodgkin

23 [ 18 F]fluoro-2-deoxy-D-glucose positron emission tomography (FDG-PET) Pré-tratamento Pós-tratamento Haioun et al., Blood 2005

24 Estadiamento de Ann Arbor

25 Existe algum sistema capaz de predizer o prognóstico de pacientes com LNH agressivos? Idade (<= 60 anos ou > 60 anos) DHL (<= 1 vez ou > 1 vez o normal) Performance status (ECOG 0-1 ou 2, 3, 4) Estádio (I/II ou III/IV) Número de sítios extra-nodais (<= 1 ou > 1) Shipp et al., 1993

26 Índice de Prognóstico Internacional - IPI Risco N o. fatores % RC SVLD* 2 anos SVLD* 5 anos SV global 2 anos SV global 5 anos Baixo % 79% 70% 84% 73% Baixo-intermediário 2 67% 66% 50% 66% 51% Alto-intermediário 3 55% 59% 49% 54% 43% Alto % 58% 40% 34% 26% Shipp et al., 1993

27 R-IPI patients R-CHOP in British Columbia, Canadá When outcome is plotted according to the number of individual IPI factors present at diagnosis, 3 risk groups emerge. Outcome according to the standard International Prognostic Index (IPI). Progression-free survival (A) and overall survival (B) according to the standard IPI. Sehn et al., 2007

28 R-IPI patients R-CHOP in British Columbia, Canadá When outcome is plotted according to the number of individual IPI factors present at diagnosis, 3 risk groups emerge. Outcome according to the revised International Prognostic Index (R-IPI). Progression-free survival (A) and overall survival (B) according to the R-IPI. Sehn et al., 2007

29 Existe algum sistema capaz de predizer o prognóstico de pacientes com LNH indolentes? O FLIPI (Follicular Lymphoma International Prognostic Index) utiliza parâmetros clínicos obtidos ao diagnóstico: idade (> 60 anos) DHL paciente/normal (> 1) hemoglobina (<12g/dL) estádio (III/IV) número de sítios nodais (>4) *em negrito os fatores que influenciam negativamente o prognóstico Solal-Céligny et al., 2004

30 FLIPI O FLIPI divide os pacientes em três grupos de risco com sobrevida global significantemente diferentes em 10 anos, 70%, 50% e 35% respectivamente. Solal-Céligny et al., 2004

31 Tratamento LNH Quimioterapia Radioterapia Síntese Protéica Checkpoint Fase S Fases e checkpoints do ciclo celular ativo Checkpoint Fase G2/M S G2 M Checkpoint Fase M Duplicação DNA Checkpoint G1/S G1 Terapia alvo-específica Consolidação dependendo do tipo histológico e fatores prognósticos Altas doses de quimioterapia Transplante de medula óssea Autólogo Alogênico Granulocitopenia febril Infecções oportunistas

32 Rituximabe: sítio de ligação CD-20 CD20 Região ligante Célula-B maligna Célula NK Complemento CD20 Região ligante

33 Qual a evolução natural dos linfomas indolentes? Sobrevida global de 6 a 10 anos Geralmente pacientes idosos com doenças concomitantes Estádio avançado ao diagnóstico (apenas 10 a 20% em estádio I ou II) Baixo potencial de cura (exceto casos de doença localizada) Tratamento utilizado apenas de maneira paliativa (melhora dos sintomas) sem alterar a evolução natural da doença Transformação para linfoma agressivo

34 Quais as indicação para início de terapia nos linfomas indolentes? Indicações para início de tratamento dos linfomas indolentes: falência da medula óssea secundária à infiltração pela doença sintomas B citopenias auto-imunes infecções recorrentes comprometimento de órgão vital (risco de tamponamento pericárdico, insuficiência respiratória ou renal) doença maciça ao diagnóstico doença progressiva nos últimos 6 meses preferência do paciente

35 Qual a evolução natural dos linfomas agressivos? Os linfomas agressivos apresentam linfonodomegalia ou tumoração extranodal com evolução rapidamente progressiva Óbito em semanas a meses se não forem rapidamente tratados Nos linfomas agressivos as células tumorais tendem a ser mais sensíveis à quimioterapia O paciente tem mais chances de cura e será tratado independente da idade

36 Previously untreated patients with diffuse large-b-cell lymphoma, 60 to 80 years old, were randomly assigned toreceive either eight cycles of CHOP every three weeks (197 patients) or eight cycles of CHOP plus rituximab given on day 1 of each cycle (202 patients) Figure 1. Event-free Survival among 399 Patients Assigned to Chemotherapy with Cyclophosphamide, Doxorubicin, Vincristine, and Prednisone (CHOP) or with CHOP plus Rituximab. Figure 2. Overall Survival among 399 Patients Assigned to Chemotherapy with Cyclophosphamide, Doxorubicin, Vincristine, and Prednisone (CHOP) or with CHOP plus Rituximab. Coiffier et al., 2002

37 Como é feito o acompanhamento do paciente após o tratamento inicial dos LNH? O seguimento após o término do tratamento dos LNH é feito por meio de: exame físico avaliação laboratorial tomografias de tórax e abdome para diagnóstico precoce de eventuais recidivas

38 Como tratar as recidivas nos LNH indolentes? Padrão de reicidivas constantes Progressiva refratariedade ao tratamento Transformação histológica para LNH refratário de alto grau de malignidade

39 Como tratar as recidivas nos LNH agressivos? Nos LNH agressivos, as recidivas costumam ocorrer nos primeiros 2 anos após o término do tratamento A detecção precoce é fundamental para a indicação de terapia potencialmente curativa com alta dose (ou salvamento) e transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas nos pacientes mais jovens

40 LINFOMAS : DO DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO Diagnóstico Precoce Tratamento imediato Prognóstico Favorável Cura Diagnóstico correto Tratamento quando necessário Sobrevida com Qualidade

41 Até agora falamos sobre Indivíduo imunocompetente Linfócitos T MONONUCLEOSE Adulto jovem Assintomática Febre Adenomegalia Hepatoesplenomegalia Linfocitose atípica

42 Até agora falamos sobre Carga Viral EBV Indivíduo imunocompetente Linfócitos T Resposta citotóxica

43 Doenças linfoproliferativas de células B associadas ao EBV Carbone et al, Oncologist 2008

44 Doenças linfoproliferativas de células B associadas ao EBV Indivíduo imunocomprometido Carga Viral EBV Resposta citotóxica

45 PTLD - doença linfoproliferativa pós-transplante EBV infecta 60%- 80% PTLD HE, 400X Kappa, 400X ISH, EBER, 100X Laboratório de Patologia Molecular, UNIFESP/EPM

46 Carga viral pré e pós-tratamento Desenvolvimento PTLD = redução da atividade de linfócitos T citotóxicos e aumento da carga viral do EBV Tratamento = modulação da resposta imune = redução da imunossupressão Rituximabe induz à depleção de linfócitos B maduros no sangue periférico, com consequente redução do compartimento infectado pelo EBV 96, , Diagnóstico 1m 3 m 6 m 9 m Quimioterapia = adjuvância Baiocchi et al, Haematologica, 2004

47 Doenças linfoproliferativas associadas ao HIV

48 Impact of highly active antiretroviral therapy in the treatment of HIVinfected patients with systemic non-hodgkin's lymphoma. Acta Oncol. 2002;41(2):192-6 Baiocchi OC, Colleoni GW, Navajas EV, Duarte LC, Alves AC, Andrade AL, Kerbauy J, Oliveira JS. Hematology and Transfusion Service, Universidade Federal de São Paulo, Brazil. Twenty cases of systemic non-hodgkin's lymphoma (NHL) in HIV-infected patients were reviewed over a 10-year-period, divided into Group A, including 13 NHL cases treated before the highly active antiretroviral therapy (HAART) era, and Group B, including 7 patients who received HAART. A Kaplan- Meier survival curve was performed and log-rank was applied to assess statistical differences between the groups. In group A, the median CD4 count was 36 cells/mm3. No complete remission was found. In group B, the median CD4 count was 137 cells/mm3. Four patients (57.0%) are still alive and in complete remission. Group A had a median survival of 5 months and group B 31 months (p = ). Our results are in agreement with recent reports in that a higher CD4 count and better immune status achieved with HAART is predictive of a better outcome. We found that HAART in combination with chemotherapy improves overall survival of NHL patients without increasing adverse effects.

O QUE O CIRURGIÃO DE CABEÇA E PESCOÇO DEVE SABER SOBRE LINFOMAS

O QUE O CIRURGIÃO DE CABEÇA E PESCOÇO DEVE SABER SOBRE LINFOMAS O QUE O CIRURGIÃO DE CABEÇA E PESCOÇO DEVE SABER SOBRE LINFOMAS Gisele W. B. Colleoni Departamento de Oncologia Clínica e Experimental Disciplinade Hematologiae Hemoterapia UNIFESP/EPM Doenças secundárias

Leia mais

Doenças Linfoproliferativas

Doenças Linfoproliferativas Doenças Linfoproliferativas Órgãos linfóides Linfoproliferações não clonais Agudas Mononucleose infecciosa Citomegalovirose Rubéola Sarampo Hepatites HIV Crônicas Tuberculose Toxoplasmose Brucelose Sífilis

Leia mais

Boletim de atualização da Sociedade Brasileira de Infectologia Ano III nº 10 Abr/Mai/Jun 2009. Uma reciclagem e a interface com a Infectologia

Boletim de atualização da Sociedade Brasileira de Infectologia Ano III nº 10 Abr/Mai/Jun 2009. Uma reciclagem e a interface com a Infectologia InfectologiaHoje Boletim de atualização da Sociedade Brasileira de Infectologia Ano III nº 10 Abr/Mai/Jun 2009 www.infectologia.org.br Linfomas: diagnóstico e tratamento Uma reciclagem e a interface com

Leia mais

Linfomas. Claudia witzel

Linfomas. Claudia witzel Linfomas Claudia witzel Pode ser definido como um grupo de diversas doenças neoplásicas : Do sistema linfático Sistema linfóide Que tem origem da proliferação de linfócitos B ou T em qualquer um de seus

Leia mais

Leucemias e Linfomas LEUCEMIAS

Leucemias e Linfomas LEUCEMIAS 23 Leucemias e Linfomas LEUCEMIAS A leucemia representa um grupo de neoplasias malignas derivadas das células hematopoiéticas. Esta doença inicia sempre na medula-óssea, local onde as células sangüíneas

Leia mais

Linfomas gastrointestinais

Linfomas gastrointestinais Linfomas gastrointestinais Louise Gracielle de Melo e Costa R3 do Serviço de Patologia SAPC/HU-UFJF Introdução Linfomas extranodais: a maioria é de TGI. Ainda assim, linfomas primários gastrointestinais

Leia mais

Instituto de Dermatologia Prof. R. D. Azulay/ INCA

Instituto de Dermatologia Prof. R. D. Azulay/ INCA Instituto de Dermatologia Prof. R. D. Azulay/ INCA Linfoma cutâneo primário rio de células B: tratamento com rituximab associado à quimioterapia Autores: Nayibe Solano Martinez Renata Teles Filogônio Rocio

Leia mais

Mandado de segurança contra ato do Secretário Municipal de Saúde RITUXIMABE PARA LINFOMA NÃO-HODGKIN FOLICULAR TRANSFORMADO EM DIFUSO

Mandado de segurança contra ato do Secretário Municipal de Saúde RITUXIMABE PARA LINFOMA NÃO-HODGKIN FOLICULAR TRANSFORMADO EM DIFUSO Data: 08/12/2012 Nota Técnica 2012 Juízo da 4ª Vara de Fazenda Pública Municipal Juiz Renato Dresh Numeração Única: 3415341-21.201 Impetrante Marlene Andrade Montes Medicamento Material Procedimento Cobertura

Leia mais

Linfomas Dr. Ricardo Bigni -Serviço de Hematologia Hospital do Câncer I/INCA

Linfomas Dr. Ricardo Bigni -Serviço de Hematologia Hospital do Câncer I/INCA Linfomas Dr. Ricardo Bigni -Serviço de Hematologia Hospital do Câncer I/INCA A Doença, ou Linfoma de Hodgkin, é uma forma de câncer que se origina nos linfonodos (gânglios) do sistema linfático, um conjunto

Leia mais

LINFOMAS. Maria Otávia da Costa Negro Xavier. Maio -2013

LINFOMAS. Maria Otávia da Costa Negro Xavier. Maio -2013 LINFOMAS GASTROINTESTINAIS Maria Otávia da Costa Negro Xavier Maio -2013 1 INTRODUÇÃO Cerca de 1 a 4% de todas as malignidades gastrointestinais são linfomas. Por definição os linfomas gastrointestinais

Leia mais

Patologia Geral AIDS

Patologia Geral AIDS Patologia Geral AIDS Carlos Castilho de Barros Augusto Schneider http://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS ou SIDA) Doença causada pela infecção com o vírus

Leia mais

Febre de Origem Inderterminada Diagnóstico Diferencial

Febre de Origem Inderterminada Diagnóstico Diferencial Universidade Federal da Bahia Febre de Origem Inderterminada Diagnóstico Diferencial Aknar Freire de Carvalho Calabrich Marianna Deway Andrade Orientadora: Dra. Nadya Carneiro Definições FOI clássica:

Leia mais

Linfonodomegalias na Infância

Linfonodomegalias na Infância XII Curso de Atualização em Pediatria de Londrina - Módulo 03 Linfonodomegalias na Infância Tony Tannous Tahan Coordenador da Infectopediatria do Departamento de Pediatria do HC-UFPR Membro do Comitê de

Leia mais

Apudoma TABELAS DE PROCEDIMENTOS POR NEOPLASIA E LOCALIZAÇÃO. PROCED. DESCRIÇÃO QT CID At. Prof. Vr. TOTAL

Apudoma TABELAS DE PROCEDIMENTOS POR NEOPLASIA E LOCALIZAÇÃO. PROCED. DESCRIÇÃO QT CID At. Prof. Vr. TOTAL TABELAS DE PROCEDIMENTOS POR NEOPLASIA E LOCALIZAÇÃO Apudoma 0304020117 Quimioterapia paliativa de apudoma (doença loco-regional avançada, inoperável, metastática ou recidivada; alteração da função hepática;

Leia mais

Janaína Le Sann Nascimento R1 Anatomia Patológica

Janaína Le Sann Nascimento R1 Anatomia Patológica Janaína Le Sann Nascimento R1 Anatomia Patológica Individualizados; Encapsulados; Vasos linfáticos aferentes; Vaso linfático eferente; Córtex; Medula; Linha de defesa secundária; Cápsula Seios subcapsulares

Leia mais

Hemoglobina / Glóbulos Vermelhos são as células responsáveis por carregar o oxigênio para todos os tecidos.

Hemoglobina / Glóbulos Vermelhos são as células responsáveis por carregar o oxigênio para todos os tecidos. Doenças Hematológicas Hematologia é o ramo da medicina que estuda o sangue, seus distúrbios e doenças, dentre elas anemias, linfomas e leucemias. Estuda os linfonodos (gânglios) e sistema linfático; a

Leia mais

Ministério da Saúde SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. CONSULTA PÚBLICA No- 29, DE 19 DE AGOSTO DE 2010

Ministério da Saúde SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. CONSULTA PÚBLICA No- 29, DE 19 DE AGOSTO DE 2010 Diário Oficial Imprensa Nacional. Nº 164 DOU de 26/08/10 p. 79 seção 1 Ministério da Saúde SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL BRASÍLIA - DF CONSULTA PÚBLICA No- 29, DE 19 DE AGOSTO

Leia mais

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br São doenças causadas pela proliferação descontrolada de células hematológicas malignas ou incapacidade da medula

Leia mais

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto Introdução É realizada a avaliação de um grupo de pacientes com relação a sua doença. E através dele

Leia mais

CASO CLÍ ICO HDA IOA. Fonte da História: o próprio paciente. Queixa Principal: inchaço no rosto GEYSA CÂMARA

CASO CLÍ ICO HDA IOA. Fonte da História: o próprio paciente. Queixa Principal: inchaço no rosto GEYSA CÂMARA Identificação: M.R.B,32 anos, sexo masculino,pardo, natural de Quixadá e procedente de Solonópoles, solteiro, agricultor, católico. CASO CLÍ ICO Fonte da História: o próprio paciente Queixa Principal:

Leia mais

TEMA: RITUXIMABE PARA A LEUCEMIA LINFOCÍTICA

TEMA: RITUXIMABE PARA A LEUCEMIA LINFOCÍTICA Data: 17/05/2013 NOTA TÉCNICA 73 /2013 Medicamento Material Procedimento Cobertura x Solicitante: Juíza Vanessa Guimarães da Costa Vedovotto Número do processo: TEMA: RITUXIMABE PARA A LEUCEMIA LINFOCÍTICA

Leia mais

Alterações citogenéticas na leucemia linfocítica crônica

Alterações citogenéticas na leucemia linfocítica crônica 132_Newslab_Informe Científico Alterações citogenéticas na leucemia linfocítica crônica *Monika Conchon médica onco-hematologista Nos últimos anos, vários marcadores de prognóstico foram identificados

Leia mais

Os linfomas não-hodgkin (LNH) são neoplasias linfóides originadas de

Os linfomas não-hodgkin (LNH) são neoplasias linfóides originadas de 1 1. INTRODUÇÃO Os linfomas não-hodgkin (LNH) são neoplasias linfóides originadas de populações de células B, T ou Natural Killer, cujo comportamento clínico e história natural da doença dependem do subtipo

Leia mais

O QUE É? O LINFOMA DE HODGKIN

O QUE É? O LINFOMA DE HODGKIN O QUE É? O LINFOMA DE HODGKIN Gânglio Linfático O LINFOMA DE HODGKIN O QUE É O LINFOMA DE HODGKIN? O linfoma de Hodgkin é um cancro do sistema linfático, que surge quando as células linfáticas se alteram

Leia mais

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883 ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883 Renata Loretti Ribeiro 2 Introdução O câncer representa uma causa importante de morbidez e mortalidade, gerador de efeitos que

Leia mais

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RS PORTARIA 13/2014

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RS PORTARIA 13/2014 PORTARIA 13/2014 Dispõe sobre os parâmetros do exame PET-CT Dedicado Oncológico. O DIRETOR-PRESIDENTE DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL-IPERGS, no uso de suas atribuições conferidas

Leia mais

LINFOMA NÃO HODGKIN EXAMES LABORATORIAIS AO DIAGNÓSTICO

LINFOMA NÃO HODGKIN EXAMES LABORATORIAIS AO DIAGNÓSTICO LINFOMA NÃO HODGKIN EXAMES LABORATORIAIS AO DIAGNÓSTICO - Histopatologia do tumor - Imunohistoquímica - Hemograma - Bioquímica: ácido úrico, cálcio, fósforo, uréia, creatinina, provas de função hepática,

Leia mais

Algoritmo de Investigação das Adenomegalias

Algoritmo de Investigação das Adenomegalias 2011 15 de Abril 6ª feira Algoritmo de Investigação das Adenomegalias João Espírito Santo Luís Brito Avô Manuel Ferreira Gomes Doente com adenomegalias Quadro agudo Recorrentes ou longa evolução Localização

Leia mais

TEMA: RITUXIMABE PARA LINFOMA NÃO HODGKIN DE PEQUENAS CÉLULAS

TEMA: RITUXIMABE PARA LINFOMA NÃO HODGKIN DE PEQUENAS CÉLULAS NOTA TÉCNICA 46/2014 Data: 17/03/2014 Medicamento Material Procedimento Cobertura x Solicitante: Juiz de Direito Eduardo Soares de Araújo Número do processo: 0011607-07.2014.8.13.0026 Requerido(s): MUNICÍPIO

Leia mais

Dr Marco Antônio Dias Filho madiasfilho@gmail.com

Dr Marco Antônio Dias Filho madiasfilho@gmail.com Dr Marco Antônio Dias Filho madiasfilho@gmail.com Paciente do sexo feminino de 78 anos, com passado de linfoma não hodgkin indolente há 10 meses, evoluindo com adenomegalia de crescimento rápido. Transformação?

Leia mais

Linfoma de Hodgkin. Anouchka Lavelle

Linfoma de Hodgkin. Anouchka Lavelle Linfoma de Hodgkin Anouchka Lavelle INTRODUÇÃO 1832 Thomas Hodgkin apresentou 7 casos posmortem 1865 Samuel Wilks descreveu a doença e os sintomas. 1898 and 1902, Carl Sternberg and Dorothy Reed descrevem

Leia mais

Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT. Segundo diretrizes ANS

Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT. Segundo diretrizes ANS Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT Segundo diretrizes ANS Referencia Bibliográfica: Site ANS: http://www.ans.gov.br/images/stories/a_ans/transparencia_institucional/consulta_despachos_poder_judiciari

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR Franklin José Candido Santos Hematologista do HEMOCE Fortaleza Hematologista do Hospital Haroldo Juaçaba A maioria dos pacientes que se

Leia mais

Curso de Patologia Digestiva

Curso de Patologia Digestiva Curso de Patologia Digestiva Neoplasias Linfóides do Tracto Gastro-Intestinal Aspectos Histológicos Sofia Loureiro dos Santos Serviço de Anatomia Patológica Hospital Fernando Fonseca, EPE SPG, Lisboa,

Leia mais

WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR

WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR Referente às síndromes mielodisplásicas, julgue os itens a seguir. 41 Segundo a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), um indivíduo que apresente leucopenia com ausência de blastos no sangue

Leia mais

Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater

Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014 Fabio Kater Multivitaminas na prevenção do câncer de mama, próstata e pulmão: caso fechado! Revisão da literatura para tipos específicos de câncer

Leia mais

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve:

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve: PORTARIA Nº 486, DE 16 DE MAIO DE 2.000 O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve: Art. 1º - Expedir a edição revisada e atualizada das orientações e critérios relativos

Leia mais

Algoritmo de investigação Alterações do leucograma

Algoritmo de investigação Alterações do leucograma 2013 26 de Abril Sexta-feira Algoritmo de investigação Lígia Peixoto Manuel Ferreira Gomes Teste simples e barato. Consiste no estudo da série branca, efectuando-se uma contagem total Intervalos dos leucócitos

Leia mais

TUMORES DE GLÂNDULAS SALIVARES

TUMORES DE GLÂNDULAS SALIVARES Dr. Marcio R. Studart da Fonseca Cirurgia de Cabeça e Pescoço-HUWC/UFC Sistema Salivar 3 pares de Glândulas Salivares Maiores Parótidas Submandibulares Sublinguais Centenas de Glândulas Salivares Menores

Leia mais

SÍNDROMES LINFOPROLIFERATIVAS. Hye, 2014

SÍNDROMES LINFOPROLIFERATIVAS. Hye, 2014 SÍNDROMES LINFOPROLIFERATIVAS Hye, 2014 LLC- INCIDÊNCIA 2 novos casos a cada 100000 pessoas/ano; 30% dos novos casos de leucemia; Leucemia mais comum do mundo ocidental; Quase exclusivamente devido à

Leia mais

Linfomas não-hodgkin extraganglionares: uma análise retrospectiva Extranodal non-hodgkin s lymphomas: a retrospective study

Linfomas não-hodgkin extraganglionares: uma análise retrospectiva Extranodal non-hodgkin s lymphomas: a retrospective study Artigos Originais Original Articles Linfomas não-hodgkin extraganglionares: uma análise retrospectiva Extranodal non-hodgkin s lymphomas: a retrospective study Isabel Trindade, Marta Almeida, Frederica

Leia mais

Neoplasias Gástricas. Pedro Vale Bedê

Neoplasias Gástricas. Pedro Vale Bedê Neoplasias Gástricas Pedro Vale Bedê Introdução 95% dos tumores gástricos são malignos 95% dos tumores malignos são adenocarcinomas Em segundo lugar ficam os linfomas e em terceiro os leiomiosarcomas Ate

Leia mais

Hepa%te C Crônica e Doença Hematológica: Há espaço para o uso inibidores de protease?

Hepa%te C Crônica e Doença Hematológica: Há espaço para o uso inibidores de protease? Hepa%te C Crônica e Doença Hematológica: Há espaço para o uso inibidores de protease? UFRJ Prof Cristiane Alves Villela Nogueira! Universidade Federal do Rio de Janeiro! Hepa%te C e Manifestações extrahepá%cas

Leia mais

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Laura S. W ard CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Nódulos da Tiróide e o Carcinoma Medular Nódulos da tiróide são um

Leia mais

Parte II: Sumário narrativo das diretrizes práticas da NCCN PET e PET/CT

Parte II: Sumário narrativo das diretrizes práticas da NCCN PET e PET/CT Parte II: Sumário narrativo das diretrizes práticas da NCCN PET e PET/CT As diretrizes da NCCN foram revisadas em 03/02/2011 para utilização de PET e PET/CT (disponível em: http://www.nccn.org/professionals/physician_

Leia mais

MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO

MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO COMPLICAÇÕES EM ESVAZIAMENTO CERVICAL UBIRANEI O. SILVA INTRODUÇÃO Incidência melanoma cutâneo: 10% a 25% Comportamento

Leia mais

TEMA: RITUXIMABE PARA A LEUCEMIA LINFOCÍTICA. Data: 05/03/2014 NOTA TÉCNICA /2014. Medicamento x Material Procedimento Cobertura

TEMA: RITUXIMABE PARA A LEUCEMIA LINFOCÍTICA. Data: 05/03/2014 NOTA TÉCNICA /2014. Medicamento x Material Procedimento Cobertura NOTA TÉCNICA /2014 Data: 05/03/2014 Medicamento x Material Procedimento Cobertura Solicitante: Marly Gonçalves Pinto - PJPI 3998-2 - Oficial de Apoio Judicial B - Escrivã Judicial da Comarca de Cláudio/MG

Leia mais

AIDS Síndrome da Imunodeficiência Humana

AIDS Síndrome da Imunodeficiência Humana AIDS Síndrome da Imunodeficiência Humana Vírus da imunodeficiência humana (HIV) gp120 gp41 p17 Dupla camada de lipídeos p24 Material genético e enzimas Estrutura do genoma do HIV-1 vpr rev rev gag vif

Leia mais

DOENÇAS LINFÁTICAS NOS GRANDES ANIMAIS. Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil dos Passos perciliobrasil@hotmail.com

DOENÇAS LINFÁTICAS NOS GRANDES ANIMAIS. Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil dos Passos perciliobrasil@hotmail.com DOENÇAS LINFÁTICAS NOS GRANDES ANIMAIS Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil dos Passos perciliobrasil@hotmail.com DISTÚRBIOS LINFOPROLIFERATIVOS E MIELOPROLIFERATIVOS Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil

Leia mais

ANEXO DIRETRIZES DIAGNÓSTICAS E TERAPÊUTICAS EM ONCOLOGIA LINFOMA FOLICULAR

ANEXO DIRETRIZES DIAGNÓSTICAS E TERAPÊUTICAS EM ONCOLOGIA LINFOMA FOLICULAR ANEXO DIRETRIZES DIAGNÓSTICAS E TERAPÊUTICAS EM ONCOLOGIA LINFOMA FOLICULAR 1. METODOLOGIA DE BUSCA E AVALIAÇÃO DA LITERATURA Foi realizada em 30/11/2013 uma busca na base eletrônica Medline, acessada

Leia mais

Declaração de Conflitos de Interesse. Nada a declarar.

Declaração de Conflitos de Interesse. Nada a declarar. Declaração de Conflitos de Interesse Nada a declarar. Diagnóstico laboratorial em oncohematologia I DOENÇAS LINFOPROLIFERATIVAS CRÔNICAS Dr. João Carlos de Campos Guerra Departamento de Patologia Clínica

Leia mais

HIV em. Especiais: O idoso. Keli Cardoso de Melo Outubro/2005

HIV em. Especiais: O idoso. Keli Cardoso de Melo Outubro/2005 HIV em Populações Especiais: O idoso Keli Cardoso de Melo Outubro/2005 HIV/AIDS x Idosos! 40 milhões de pessoas com HIV/AIDS! 10% dos casos de AIDS > 50 anos! ¼ em indivíduos > 60 anos! Mulheres " incidência

Leia mais

Estabelecendo a linhagem em leucemias agudas 2 ª Parte. Alex Freire Sandes Assessor Médico em Hematologia

Estabelecendo a linhagem em leucemias agudas 2 ª Parte. Alex Freire Sandes Assessor Médico em Hematologia Estabelecendo a linhagem em leucemias agudas 2 ª Parte Alex Freire Sandes Assessor Médico em Hematologia Caso clínico Paciente de 22 anos, sexo masculino Quadro de astenia há 2 semanas Exame Físico REG,

Leia mais

Médico assistente do Serviço de Doenças do Aparelho Respiratório HSPE/IAMSPE

Médico assistente do Serviço de Doenças do Aparelho Respiratório HSPE/IAMSPE Derrame pleural: Qual o diagnóstico? Ricardo Milinavicius Médico assistente do Serviço de Doenças do Aparelho Respiratório HSPE/IAMSPE Paula Silva Gomes Médica residente (R4) do Serviço de Doenças do Aparelho

Leia mais

TUMORES GIGANTES DE OVÁRIO

TUMORES GIGANTES DE OVÁRIO TUMORES GIGANTES DE OVÁRIO Os autores apresentam três casos de Tumores Gigantes de Ovário, sendo um com alto grau de malignidade (Linfoma do tipo Burkitt), dois benignos (Cisto Seroso e Teratoma), porém

Leia mais

Abordagem diagnóstica a casos oncológicos em Répteis. Filipe Martinho, DVM

Abordagem diagnóstica a casos oncológicos em Répteis. Filipe Martinho, DVM Abordagem diagnóstica a casos oncológicos em Répteis Filipe Martinho, DVM III Congresso OMV - Novembro 2012 Oncologia e Répteis Aparentemente casos oncológicos são raros; Em colecções zoológicas até 23%

Leia mais

Analisar a sobrevida em cinco anos de mulheres. que foram submetidas a tratamento cirúrgico, rgico, seguida de quimioterapia adjuvante.

Analisar a sobrevida em cinco anos de mulheres. que foram submetidas a tratamento cirúrgico, rgico, seguida de quimioterapia adjuvante. Estudo de sobrevida de mulheres com câncer de mama não metastático tico submetidas à quimioterapia adjuvante Maximiliano Ribeiro Guerra Jane Rocha Duarte Cintra Maria Teresa Bustamante Teixeira Vírgilio

Leia mais

LIGA DE ESTUDOS EM MEDICINA DIAGNÓSTICA E ANATOMIA PATOLÓGICA - LEMDAP

LIGA DE ESTUDOS EM MEDICINA DIAGNÓSTICA E ANATOMIA PATOLÓGICA - LEMDAP LIGA DE ESTUDOS EM MEDICINA DIAGNÓSTICA E ANATOMIA PATOLÓGICA - LEMDAP RELATO DE CASO Almeida L.P.1, Radke E.1, Negretti F.2 Cascavel, 2008 1 Academicos do Curso de Medicina da Unioeste 2 Professor de

Leia mais

IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais. Tuberculose. Sumário. Patogenia da TB

IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais. Tuberculose. Sumário. Patogenia da TB IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais Tuberculose Marcus B. Conde marcusconde@hucff.ufrj.br marcusconde@fmpfase.edu.br Sumário Patogenia da TB Formas clínicas da TB miliar da TB miliar

Leia mais

HEMATOLOGIA. 2010-11 3ºAno. 10ª Aula. Prof. Leonor Correia

HEMATOLOGIA. 2010-11 3ºAno. 10ª Aula. Prof. Leonor Correia HEMATOLOGIA 2010-11 3ºAno Prof. Leonor Correia 10ª Aula Hematologia 2010/2011 Tumores dos tecidos hematopoiético e linfático Classificação OMS 2008: Interesse e objectivos da classificação Neoplasias mieloproliferativas

Leia mais

Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS METÁSTASES HEPÁTICAS Carcinoma Metastático do Fígado METÁSTASES HEPÁTICAS Neoplasia primeira

Leia mais

Escolha o nível de contagem de plaquetas considerado seguro para a realização de uma cirurgia de grande porte:

Escolha o nível de contagem de plaquetas considerado seguro para a realização de uma cirurgia de grande porte: QUESTÃO 01 Escolha o nível de contagem de plaquetas considerado seguro para a realização de uma cirurgia de grande porte: a) 10.000/mm 3 b) 5.000/mm 3 c) 20.000/mm 3 d) 100.000/mm 3 e) 30.000/mm 3 QUESTÃO

Leia mais

OMS dos tumores do tecido linfóide (2008) José Carlos Morais UFRJ

OMS dos tumores do tecido linfóide (2008) José Carlos Morais UFRJ Introdução à classificação da OMS dos tumores do tecido linfóide (2008) José Carlos Morais UFRJ Wilks S. Cases of lardaceous disease and some allied affections, with remarks. Guys Hosp Rep 1856;17:103-3232

Leia mais

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não

Leia mais

SÍNDROMES MIELODISPLÁSICAS. Hye, 2014

SÍNDROMES MIELODISPLÁSICAS. Hye, 2014 SÍNDROMES MIELODISPLÁSICAS Hye, 2014 DEFINIÇÃO Trata se de um grupo de diversas desordens da medula óssea que leva o indivíduo não produzir células sanguíneas saudáveis em número suficiente. SINTOMATOLOGIA

Leia mais

Protocolo Clínico de Regulação de Acesso para Tratamento de Alta Complexidade em Oncologia versão 2015

Protocolo Clínico de Regulação de Acesso para Tratamento de Alta Complexidade em Oncologia versão 2015 Protocolo Clínico de Regulação de Acesso para Tratamento de Alta Complexidade em Oncologia versão 2015 Elaboração: Dr Luis Fernando Pracchia Área Técnica da Saúde da Pessoa com Doenças Crônicas Não Transmissíveis

Leia mais

doença Sem especificação de fase da doença Sem especificação de fase da doença Estágios avançados Linfomas Mama Micose Fungóide

doença Sem especificação de fase da doença Sem especificação de fase da doença Estágios avançados Linfomas Mama Micose Fungóide SUBSTÂNCIA LOCALIZAÇÃO INDICAÇÃO Acetato de Abiraterona Anastrozol Bicalutamida Bussulfano Metastático resistente à castração em homens que receberam quimioterapia prévia com docetaxel Adjuvante na pós-menopausa

Leia mais

CONSULTA PÚBLICA No- 8, DE 5 DE MAIO DE 2014

CONSULTA PÚBLICA No- 8, DE 5 DE MAIO DE 2014 CONSULTA PÚBLICA No- 8, DE 5 DE MAIO DE 2014 O SECRETÁRIO DE ATENÇÃO À SAÚDE torna pública, nos termos do art. 34, inciso II, c/c art. 59 do Decreto nº 4.176, de 28 de março de 2002, minuta de Portaria

Leia mais

I. Este protocolo envolve: QUIMIOTERAPIA EM ALTAS DOSES COM RESGATE DE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOÉTICAS

I. Este protocolo envolve: QUIMIOTERAPIA EM ALTAS DOSES COM RESGATE DE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOÉTICAS Protocolo QUIMIOTERAPIA EM ALTAS DOSES COM RESGATE DE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOÉTICAS PARA O TRATAMENTO DE LINFOMAS NÃO-HODGKIN DE ALTO GRAU DE MALIGNIDADE E LINFOMAS DE HODGKIN Versão eletrônica atualizada

Leia mais

Metástase Cutânea de Carcinoma de Células Claras Renais: Relato de Caso Aichinger, L.A. 1, Kool, R. 1, Mauro, F.H.O. 1, Preti, V.

Metástase Cutânea de Carcinoma de Células Claras Renais: Relato de Caso Aichinger, L.A. 1, Kool, R. 1, Mauro, F.H.O. 1, Preti, V. Metástase Cutânea de Carcinoma de Células Claras Renais: Relato de Caso Aichinger, L.A. 1, Kool, R. 1, Mauro, F.H.O. 1, Preti, V. 1 1 Hospital Erasto Gaertner, Curitiba, Paraná. Introdução e Objetivo O

Leia mais

Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr

Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr Caso 1 Paciente fumante crônico, 61 anos, bom estado geral. Diagnosticado tumor de LSD de 3,7 cm,

Leia mais

Pró-Reitoria de Graduação Curso de Biomedicina Trabalho de Conclusão de Curso

Pró-Reitoria de Graduação Curso de Biomedicina Trabalho de Conclusão de Curso 1 Pró-Reitoria de Graduação Curso de Biomedicina Trabalho de Conclusão de Curso Linfomas de Hodgkin e Linfomas Não Hodgkin: Classificação e Métodos Diagnósticos Autor: Luís Eduardo Santos Barros Orientador

Leia mais

Linfomas em Pacientes com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida Lymphomas in Patients with Acquired Immunodeficiency Syndrome

Linfomas em Pacientes com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida Lymphomas in Patients with Acquired Immunodeficiency Syndrome ONCOLOGIA BASEADA EM PROVAS / Oncology evidence-based Linfomas em Pacientes com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida Lymphomas in Patients with Acquired Immunodeficiency Syndrome Rita de Cássia Costamilan

Leia mais

Módulo: Câncer de Rim Localizado

Módulo: Câncer de Rim Localizado Módulo: Câncer de Rim Localizado Caso 1 CAL, 56 anos, masculino Paciente médico, obeso (IMC = 41; peso 120 kg) Antecedentes clínicos: nefrolitíase Antecedentes cirúrgicos: Laparotomia mediana por divertículo

Leia mais

TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO NO SEMINOMA E NÃO SEMINOMA DE ESTÁGIO I DE ALTO RISCO Daniel Fernandes Saragiotto

TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO NO SEMINOMA E NÃO SEMINOMA DE ESTÁGIO I DE ALTO RISCO Daniel Fernandes Saragiotto TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO NO SEMINOMA E NÃO SEMINOMA DE ESTÁGIO I DE ALTO RISCO Daniel Fernandes Saragiotto Médico Assistente do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) FMUSP Médico Titular

Leia mais

Chat com o Dr. Guilherme Perini Dia 15 de setembro de 2015

Chat com o Dr. Guilherme Perini Dia 15 de setembro de 2015 Chat com o Dr. Guilherme Perini Dia 15 de setembro de 2015 Tema: Linfoma em busca de novos tratamentos Total atingido de pessoas na sala: 40 usuários Limite permitido na sala: 40 usuários Duração: 1h30

Leia mais

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO DE DADOS SINAN NET

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO DE DADOS SINAN NET MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDENAÇÃO GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS GT SINAN SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO

Leia mais

LAHEBA. Introdução Linfomas Leucemias Caso clínico Conclusão 05/10/2011. Anselmo Boa Sorte

LAHEBA. Introdução Linfomas Leucemias Caso clínico Conclusão 05/10/2011. Anselmo Boa Sorte UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA LIGA ACADÊMICA DE HEMATOLOGIA DA BAHIA LAHEBA Anselmo Boa Sorte Introdução Linfomas Leucemias Caso clínico Conclusão 1 LINFOMAS E LEUCEMIAS Escalada do desenvolvimento celular

Leia mais

Tumor Desmoplásico de Pequenas Células Redondas: Relato de um caso.

Tumor Desmoplásico de Pequenas Células Redondas: Relato de um caso. Everton Pereira D. Lopes² Eduardo M Pracucho¹ Ricardo de Almeida Campos² Karla Thaiza Thomal¹ Celso Roberto Passeri¹ Renato Morato Zanatto¹ 1-Departamento de Cirurgia Oncológica Aparelho Digestivo Alto

Leia mais

Apresentador: Dr. Saul Oliveira e Costa Coordenador: Dr. Gustavo Caldas

Apresentador: Dr. Saul Oliveira e Costa Coordenador: Dr. Gustavo Caldas Apresentador: Dr. Saul Oliveira e Costa Coordenador: Dr. Gustavo Caldas Câncer Anaplásico de Tireóide INTRODUÇÃO Prognóstico => 6 meses após diagnóstico 1,7% dos cânceres da tireóide Incidência caindo:

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

XXIII Jornadas ROR-SUL. 15, 16 e 17 Fevereiro 2016 Lisboa

XXIII Jornadas ROR-SUL. 15, 16 e 17 Fevereiro 2016 Lisboa XXIII Jornadas ROR-SUL 15, 16 e 17 Fevereiro 2016 Lisboa Estudo de Alta Resolução Linfomas Maria Gomes da Silva Objetivos 1. Descrever a epidemiologia dos diferentes tipos de linfomas na região do ROR

Leia mais

LNH Difuso de Grandes Células B

LNH Difuso de Grandes Células B LNH Difuso de Grandes Células B BOARD REVIEW Guilherme Fleury Perini Hematologia - HIAE LNH DGCB CD20+ Estadiamento Clínico Avaliação Global Sorologias International Prognostic Index Doença Doença Paciente

Leia mais

Leucemias Crônicas HEMATOLOGIA II 5/6/2010. Curso de Farmácia Prof. Christian LEUCEMIAS CRÔNICAS AGUDAS LINFÓIDES MIELÓIDES MIELÓIDES LINFÓIDES LLC

Leucemias Crônicas HEMATOLOGIA II 5/6/2010. Curso de Farmácia Prof. Christian LEUCEMIAS CRÔNICAS AGUDAS LINFÓIDES MIELÓIDES MIELÓIDES LINFÓIDES LLC HEMATOLOGIA II Curso de Farmácia Prof. Christian Leucemias Crônicas LEUCEMIAS AGUDAS CRÔNICAS MIELÓIDES LINFÓIDES MIELÓIDES LINFÓIDES LMA LLA LMC LLC M0 A M7 L1, L2, L3 1 LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA (LLC)

Leia mais

NOVEMBRO DOURADO VIVA ESTA IDEIA! VENHA PARTICIPAR!

NOVEMBRO DOURADO VIVA ESTA IDEIA! VENHA PARTICIPAR! NOVEMBRO DOURADO VIVA ESTA IDEIA! VENHA PARTICIPAR! Serviço de OncoHematologia do HIJG DIA NACIONAL DE COMBATE AO CÂNCER NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE O Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil (lei

Leia mais

LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA EM CÃO RELATO DE CASO

LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA EM CÃO RELATO DE CASO LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA EM CÃO RELATO DE CASO LUCIANE CAMILA HISCHING 1, FABIOLA DALMOLIN 2, JOELMA LUCIOLI 3, THIAGO NEVES BATISTA 3, JOSÉ EDUARDO BASILIO DE OLIVEIRA GNEIDING 3. 1 Discente Medicina

Leia mais

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CANCEROLOGIA 21. O melhor esquema terapêutico para pacientes com neoplasia maligna de bexiga, os quais são clinicamente inelegíveis para cirurgia radical, é: a) Ressecção

Leia mais

Dr. Ricardo Bigni Médico Hematologista INCA Coordenador TMO COI Resp. Técnico TMO H. Clin. Niterói Coordenador Assist. Oncológica HCPM / PMERJ

Dr. Ricardo Bigni Médico Hematologista INCA Coordenador TMO COI Resp. Técnico TMO H. Clin. Niterói Coordenador Assist. Oncológica HCPM / PMERJ Dr. Ricardo Bigni Médico Hematologista INCA Coordenador TMO COI Resp. Técnico TMO H. Clin. Niterói Coordenador Assist. Oncológica HCPM / PMERJ Resposta Curva Dose-Resposta Dose Odaimi et al. Am J Clin

Leia mais

Residente Anike Brilhante Serviço de Cirurgia Geral Hospital Federal Cardoso Fontes Chefe do Serviço: Antônio Marcílio

Residente Anike Brilhante Serviço de Cirurgia Geral Hospital Federal Cardoso Fontes Chefe do Serviço: Antônio Marcílio Residente Anike Brilhante Serviço de Cirurgia Geral Hospital Federal Cardoso Fontes Chefe do Serviço: Antônio Marcílio Nódulo: - Pcp manifestação clínica das dçs da tireóide - 5% das mulheres e 1% dos

Leia mais

HIV/AIDS Pediatria Sessão Clínica do Internato Revisão Teórica. Orientadora: Dra Lícia Moreira Acadêmico: Pedro Castro (6 Ano)

HIV/AIDS Pediatria Sessão Clínica do Internato Revisão Teórica. Orientadora: Dra Lícia Moreira Acadêmico: Pedro Castro (6 Ano) HIV/AIDS Pediatria Sessão Clínica do Internato Revisão Teórica Orientadora: Dra Lícia Moreira Acadêmico: Pedro Castro (6 Ano) AIDS Conceito Doença que manifesta-se por infecções comuns de repetição, infecções

Leia mais

Componente Curricular: Patologia e Profilaxia Módulo I Profª Mônica I. Wingert Turma 101E TUMORES

Componente Curricular: Patologia e Profilaxia Módulo I Profª Mônica I. Wingert Turma 101E TUMORES TUMORES Tumores, também chamados de neoplasmas, ou neoplasias, são alterações celulares que provocam o aumento anormal dos tecidos corporais envolvidos. BENIGNO: são considerados benignos quando são bem

Leia mais

Protocolo. Transplante de células-tronco hematopoiéticas nas hemoglobinopatias

Protocolo. Transplante de células-tronco hematopoiéticas nas hemoglobinopatias Protocolo Transplante de células-tronco hematopoiéticas nas hemoglobinopatias Versão eletrônica atualizada em Abril 2012 Embora a sobrevida dos pacientes com talassemia major e anemia falciforme (AF) tenha

Leia mais

BENDAMUSTINA PARA LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA. Data: 31/01/2013. Medicamento. Nota Técnica 07/ 2013. Material

BENDAMUSTINA PARA LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA. Data: 31/01/2013. Medicamento. Nota Técnica 07/ 2013. Material Data: 31/01/2013 Nota Técnica 07/ 2013 Número do processo: MANDADO DE SEGURANÇA nº 145120844231, impetrado por Luiz Ernesto Bernardino Alves Filho contra ato do Secretário de Saúde de Juiz de Fora Medicamento

Leia mais

Infecções virais: Rubéola e Mononucleose Infecciosa

Infecções virais: Rubéola e Mononucleose Infecciosa Infecções virais: Rubéola e Mononucleose Infecciosa RUBÉOLA 1ª descrição: Bergen em 1752 e Orlow em 1758 efeito teratogênico: catarata (1941) só tem um sorotipo, homem é único hospedeiro ASPECTOS CLÍNICOS

Leia mais

EMENTA: Câncer urológico - Critérios de alta para pacientes com câncer CONSULTA

EMENTA: Câncer urológico - Critérios de alta para pacientes com câncer CONSULTA PARECER Nº 2422/2013 CRM-PR PROCESSO CONSULTA N.º 11/2013 PROTOCOLO N. º 10115/2013 ASSUNTO: CRITÉRIOS DE ALTA DE SERVIÇOS DE CANCEROLOGIA PARECERISTA: CONS. JOSÉ CLEMENTE LINHARES EMENTA: Câncer urológico

Leia mais

13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 O PROJETO DE EXTENSÃO CEDTEC COMO GERADOR DE FERRAMENTAS PARA A PESQUISA EM CÂNCER DE MAMA

13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 O PROJETO DE EXTENSÃO CEDTEC COMO GERADOR DE FERRAMENTAS PARA A PESQUISA EM CÂNCER DE MAMA 13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

Seminário Metástases Pulmonares

Seminário Metástases Pulmonares Seminário Metástases Pulmonares Tatiane Cardoso Motta 09/02/2011 CASO CLÍNICO Paciente do sexo feminino, 52 anos, refere que realizou RX de tórax de rotina que evidenciou nódulos pulmonares bilaterais.

Leia mais

LEUCEMIAS. Profª Ms. Priscila Ferreira Silva prifs@hotmail.com

LEUCEMIAS. Profª Ms. Priscila Ferreira Silva prifs@hotmail.com LEUCEMIAS Profª Ms. Priscila Ferreira Silva prifs@hotmail.com HEMATOPOESE LEUCEMIAS Alteração genética monoclonal Classificadas em: Agudas Crônicas Mielóides Linfóides LEUCEMIAS Leucemias agudas: Leucemia

Leia mais