VER A PRAIA COM OUTROS OLHOS. Disciplinas intervenientes Ciências da Natureza, Educação Visual e Tecnológica, Língua Portuguesa.
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- Maria dos Santos Capistrano Sabala
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1 Disciplinas intervenientes Ciências da Natureza, Educação Visual e Tecnológica, Língua Portuguesa. 1 Motivação. Visita ao Aquário Vasco da Gama ou (ver lista de contactos) ou. Visita ao Centro de Interpretação Ambiental da Ponta do Sal Cascais (ver lista de contactos) ( Palestra com biólogo marinho (ver instituições na lista de contactos) ou 2 Definição do Tema Sugestão de questões a abordar: 1. Quais são as características que descrevem um ecossistema litoral? 2. Boas e más práticas humanas no ambiente litoral, como afectam este sistema? 3. Discutir a importância da observação em ciência.. 1
2 Tema: Ver a praia com outros olhos 3 Planificação 3.1. Objectivos. Identificar a diversidade de seres vivos (fauna e flora)existentes no litoral. Reconhecer que existem diferentes ecossistemas do litoral, analisando os seres vivos no seu habitat. Caracterizar as relações e interacções entre os diferentes organismos do ecossistema, citando alguns exemplos. Revelar uma atitude responsável face à conservação dos seres vivos. Indicar efeitos da actividade humana no equilíbrio dos ecossistemas litorais, com exemplos concretos 3.2. Materiais Os materiais terão de ser seleccionados de acordo com as actividades escolhidas que se desenvolverão ao longo do projecto, de acordo com os recursos da 2
3 escola, a imaginação dos alunos e o resultado pretendido. ção dos alunos e o resultado pretendido. Material para a actividade proposta:. Lápis e borracha. Régua ou escala. Lupa de bolso. Binóculos. Câmara fotográfica. Termómetro. Guias de fauna e da flora do litoral. Caderno de campo (caderno de capa dura preto A5 liso). Ficha de campo (ver Anexo) e prancha de madeira para fixar a ficha de campo. Frascos com tampa ou sacos plástico com zip-lock para amostragem 3.3. Informação de Apoio Com esta actividade pretende-se sensibilizar os alunos para a importância da conservação 3
4 da vida marinha, identificar as principais espécies da flora e da fauna, estudando as relações entre elas e conhecer quais as ameaças da presença humana no litoral. Esta actividade poderá ser realizada no litoral rochoso e, quando aí não for possível, (rebentação forte no Inverno, difícil acesso, etc.) poderá ser realizada em qualquer zona do litoral de substrato arenoso. As visitas a praias devem ser realizadas na maré baixa de modo a permitir visualizar uma maior diversidade de habitats (consultar a Tabela de Marés do Instituto Hidrográfico: Quer no substrato rochoso, quer na areia, quer entre o material que o mar traz, existe sempre algo que merece a pena observar. As recolhas sistemáticas de material devem ser sempre evitadas. Em anexo encontra-se uma ficha de campo que pode ser utilizada ou adaptada pelo professor, consoante o tipo de praia escolhida. O registo de observações pode ser feito nessa ficha. Exemplos de observação a efectuar na saída de campo:. Barrotes de Madeira: a madeira está sujeita à acção de uma variedade de animais marinhos. Existem animais marinhos que escavam pequenos túneis debaixo da superfície dos barrotes e dão à madeira um aspecto de esponja; 4
5 . Conchas diversas (moluscos);. Pinças de caranguejo: podem ser observadas de modo a entender como o caranguejo as utiliza contra os seus inimigos e não só; carapaças de estrelas-do-mar e ouriços-domar;. Algas, líquens, anémonas; cracas, camarões, caranguejos, etc.;. Pulgas-do-mar: consomem rapidamente as algas e outras matérias orgânicas em decomposição na linha de marés (consulte o Guia da fauna e flora do litoral para a identificação de espécies);. Na observação de aves, deve ter-se em atenção, não só o ar como também o solo, no intuito de detectar algumas pegadas na lama ou na areia. Use os binóculos para uma visão mais abrangente (consulte o Guia de Aves para a identificação de espécies) Preparação. Pesquisa, selecção e análise da bibliografia e documentação necessária para a saída de campo. Preparação logística da saída de campo. Preparação do material necessário para a execução da actividade 5
6 4 Desenvolvimento Propostas de Actividades Procedimento no campo 1. Observar a morfologia da praia e o aspecto da costa 2. Exploração do Ambiente. Observações:. Factores climatológicos (exposição ao sol, temperatura fora e dentro de água, direcção do vento);. Poça coberta por água na baixa-mar enclave do Infralitoral;. Rochedos a descoberto durante a maré-baixa Médiolitoral;. Rochedos que estão permanentemente (ou quase permanentemente) a descoberto Supralitoral;. Flora e Fauna (forma e dimensões, variedade, habitats, actividade, modo de fixação, modo de vida, pegadas, etc.); registo fotográfico; se necessário, poderá proceder-se à recolha de exemplares vivos em frasco ou sacos de plástico com água do mar os quais no final da visita deverão ser devolvidos ao seu habitat natural;. Zonas de areia molhada;. Zonas de areia seca. 6
7 3. Registar todas as observações no caderno de campo, incluindo os vestígios de actividade humana e preencher a ficha de campo Procedimento após a saída de campo (sala de aula) Compilação, organização e análise das diferentes observações efectuadas pelos alunos:. Actividades humanas, dados de biodiversidade, outros;. Integração das observações efectuadas pelos alunos em documento de texto único com imagens para reorganização da informação obtida;. Efectuar um esquema do perfil de uma praia de substracto arenoso e /ou de uma praia de substrato rochoso com as informações recolhidas na saída de campo. Esta representação poderá incluir o desenho das espécies observadas no seu respectivo habitat (ver exemplo em Anexo);. Efectuar um quadro comparativo de boas e más práticas humanas observadas. Discutir a representatividade dessas observações. 7
8 5 Sugestões de Produto Final. Exposição e concurso de posters com os resultados da actividade realizada. Exposição fotográfica da fauna e flora observada na saída de campo. Representação de uma peça teatral sobre o tema: Boas e más práticas humanas no nosso litoral 6 Avaliação Preenchimento das fichas de auto e hetero-avaliação (ver Fichas de Avaliação). Debate na turma acerca da abordagem ao problema, sucesso da divulgação/sensibilização do tema. Bibliografia Bruun, B. ; H., Delin ; L., Svensson ; A., Singer. & D., Zetleerstrom Aves de Portugal e Europa. FAPAS. Campbell, A. & J., Nicholes Fauna e Flora do Litoral de Portugal e Europa. FAPAS. Enciclopédia Visual OCEANOS Editorial Verbo. 8
9 Instituto de Conservação da Natureza Biodiversidade em tons de Azul. Lacerda, M Cascais Atlântico - flora e fauna atlântica. Câmara Municipal de Cascais. Macedo, M.I.C. & J.P. Borges.1999 Conchas Marinhas de Portugal. Editorial Verbo. Morton, B.; J. C. Britton & A. M. F. Martins Coastal Ecology of the Azores. Sociedade Afonso Chaves, Açores, Portugal. Saldanha, L A Fauna submarina atlântica. Publicações Europa-América. Silva., H.M. & J.P. santos.s/data.livro de campo do Ambiente Litoral Conhecer para preservar o litoral Torriense. Câmara Municipal de Torres Vedras. 9
10 ANEXO 10
11 Adaptado: Canárias por una Costa Viva 11
Associação Viver a Ciência Av. da República, nº 34, 1º Lisboa E: SAÍDAS DE CAMPO E VISITAS DE ESTUDO
Ciência Viva, Portugal 12345678 Raquel Gaspar Associação Viver a Ciência Av. da República, nº 34, 1º Lisboa E: rgaspar@viveraciencia.org A Menina do Mar SAÍDAS DE CAMPO E VISITAS DE ESTUDO A exploração
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