APRESENTAÇÃO E COMPARAÇÃO DAS METODOLOGIAS DE PLANO DE NEGÓCIO E GESTÃO DE PORTFÓLIO E PROPOSIÇÃO DE USABILIDADE INTEGRADA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "APRESENTAÇÃO E COMPARAÇÃO DAS METODOLOGIAS DE PLANO DE NEGÓCIO E GESTÃO DE PORTFÓLIO E PROPOSIÇÃO DE USABILIDADE INTEGRADA"

Transcrição

1 APRESENTAÇÃO E COMPARAÇÃO DAS METODOLOGIAS DE PLANO DE NEGÓCIO E GESTÃO DE PORTFÓLIO E PROPOSIÇÃO DE USABILIDADE INTEGRADA RESUMO Rodrigo Bastos Monteiro 1 O ambiente empresarial contemporâneo é complexo uma vez que requer uma compreensão ampla dos fundamentos da Administração por parte dos profissionais e empresários à frente de negócios para que a decisão de alocação de recursos comerciais, administrativos e financeiros não seja apenas respaldada no sentimento de oportunidade do gestor já que, quando isso ocorre, obtém-se exposição maior a decisões equivocadas. Este trabalho apresenta o plano de negócio como metodologia acessível que pode ser utilizada por executivos de diversas áreas como ferramenta de gestão de portfólio. Para isso, são apresentados os fundamentos do plano de negócio, bem como a aplicabilidade das decisões de alocação de recursos através desta ferramenta. Palavras-Chaves: Plano de Negócio, Gestão, SAD. ABSTRACT The contemporary business environment is complex because it requires a broad understanding of the fundamentals of management by professionals and entrepreneurs at the head of business for the decision to allocate business resources, administrative and financial resources is not only supported in the sense of opportunity manager because when this happens, you get more exposure to wrong decisions. This paper presents the business plan as a methodology available that can be used by executives from several areas as a tool for portfolio management. For this, we present the fundamentals of the business plan as well as the applicability of the decisions of resource allocation through this tool. Key-word: Business Planning, Portfolio Management, SAD 1 INTRODUÇÃO O plano de negócio tem se difundido no Brasil, principalmente a partir da década de 90 e seu uso cada vez mais tem explorado as questões mercadológicas, ou seja, pra quem vender? A quanto vender? Qual lucro pode-se obter com aquela idéia a ser empreendida. A utilização de Planos de Negócio como instrumento de avaliação de neo-empreendimentos tem difusão no Brasil através de órgãos como o SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, e também ao ser pré-requisito na obtenção de capital em instituições financeiras públicas e privadas. Este trabalho propõe a utilização do Plano de Negócio como instrumento de gestão de portfólio, uma vez que esta metodologia ocupa-se em dividir o negócio avaliado em dimensões ou perspectivas estratégica, financeira, de marketing e processos. Como Portfólio a FGV Fundação Getúlio Vargas (2010) estabelece que é 1 Aluno do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu MBA FINANÇAS - Instituto Paranaense de Ensino. Maringá: Paraná, rodbmonteiro@gmail.com

2 Conjunto de projetos, programas ou outros trabalhos agrupados a fim de facilitar o gerenciamento eficaz desse trabalho e atender aos objetivos de negócios estratégicos. Neste trabalho observou-se a utilização desta terminologia para compreender todos os grupos de negócios de uma empresa. Na primeira parte do artigo é descrito o mecanismo de construção do plano de negócio e as principais premissas ligadas a esse processo bem como uma estrutura modelo de plano de negócio. Na segunda parte do artigo, demonstra-se a gestão de portfólio visando criar o contraponto e comparação das metodologias, incentivando a ferramenta de Plano de Negócio como abrangente suficiente para esta aplicação. Finaliza-se o artigo com um elenco de conclusões a respeito do tema. Este estudo servirá como referências Gestores interessados em analisar a viabilidade de sua idéia e/ou aporte de investidores, bem como para estruturar decisões de alucação de recursos em projetos. 2 PLANO DE NEGÓCIO 2.1 Conceito e importância do plano de negócios A FGV Fundação Getúlio Vargas (2010) conceitua business plan ou simplesmente, plano de negócios, como o ato de definir objetivos e estratégias de ação para todas as situações, a fim de evitar ambigüidades e hesitações nas horas de decisão. O exercício de análise coordenada leva a uma visão crítica da oportunidade que é imperiosa na definição de viabilidade, o que Lima (2010) afirma atribuindo outra perspectiva: permitir a comunicação da viabilidade do negócio à fontes de financiamento para obtenção de recursos. Ao observar o conjunto de gestores, a frente de negócios e empreendimento diversos, pode-se afirmar que ainda que o domínio técnico seja bom, o conhecimento de mercado, gestão financeira e administrativa, leis e/ou ambiente socioeconômico muitas vezes não é apurado, ou inexiste. Desta forma ao elaborar o plano de negócio para cada iniciativa nos produtos da empresa, é exigido do Gestor de Portfólio o contexto mercadológico, bem como percepção gerencial e habilidade para lidar com assuntos de diversas áreas do empreendimento, portanto, as idéias precisam estar claras (DOLABELA, 2008). Para Miranda Filho (2010) a necessidade de planejar está em conhecer, ou prever, o caminho a ser percorrido pelo negócio partindo do pré-suposto que sem a direção de objetivos, não se chega a lugar algum, incorrendo maiores riscos de com ausência de competitividade, manter-se à margem do mercado. Para Rosa (2007), o gestor de portfólio deve elaborar pessoalmente o plano de negócios, testando constantemente a viabilidade da oportunidade, baseado em informações adquiridas por si só e nas quais pode depositar mais confiança, além do mais, quanto mais conhecer sobre o mercado e sobre o ramo de atuação, mais eficaz será o plano. Plano de negócio, portanto, é o exercício analítico e sintético da viabilidade de uma

3 oportunidade empresarial (FARIA, 2010). Na visão de Dolabela (2008), atrás de um negócio sempre existe uma idéia, mas somente o estudo de viabilidade, que pode ser feito através do Plano de Negócios é que pode indicar o potencial que tem aquela idéia em tornar-se um bom negócio, permitindo identificar e restringir os erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado. De certa forma, todo Gestor de Portfólio ao pensar um novo produto tem algum plano em mente, contudo, este plano é um substituto fraco para um plano de negócios escrito, já que desta forma se obtém a descrição detalhada do novo produto ou serviço, com projeção de aspectos mercadológicos, operacionais e financeiros para um período específico (LONGENECKER, MOORE E PETTY, 1997). 2.2 Etapas do plano de negócios A partir da definição da importância de planejar, as ferramentas e técnicas de planejamento e gestão de projetos, os gráficos e cronogramas ganham prioridade para documentar o resultado do planejamento, contudo, para Higa (2010), fundamental é o exercício de pensar em responder à simples perguntas: i) o que fazer; ii) como fazer; iii) com quem fazer; iv) em que prazo; v) quais as eventuais barreiras a enfrentar; vi) qual é plano B caso algo saia diferente do previsto inicialmente. Dornelas (2010) afirma que antes de começar a escrever o plano de negócios o gestor do portfólio precisará fazer a pesquisa de mercado, conversar com seus concorrentes, fornecedores e clientes, buscando entender em que contexto vive aquele setor que se deseja entrar e, a partir desse ponto, mapear quais são as principais dificuldades a serem transpostas pelo empreendimento. É importante definir as operações inerentes ao produto ou serviço, ou seja, fazer o levantamento de dados mercadológicos, a trajetória de demanda, o modelo de gestão que será adotado, a estrutura necessária, os resultados esperados para as áreas comercial e financeira, bem como as estratégias e operacionalização que conduzirão resultado previsto (MIRANDA FILHO, 2010). Inspirado em Dornelas (2010), constitui-se o documento final do plano de negócio da seguinte forma: i) Capa ii) Sumário iii) Sumário Executivo iv) Planejamento Estratégico do Negócio

4 v) Descrição do Produto ou Serviço vi) Posição na Cadeia de Suprimentos vii) Análise de Mercado viii) Plano de Marketing ix) Plano Financeiro x) Anexos Frisa-se que a ordem das seções descritas acima é para a compilação do documento, sendo que sua construção acontece de forma heterodoxa, indicando-se novamente como ponto de partida a Análise de Mercado (DOLABELA, 2008) Análise de mercado Na dinâmica de construção do Plano de Negócio o processo de análise de mercado é fundamental. A análise de mercado será base para todas as demais decisões mercadológicas e operacionais e é imprescindível para a identificação da viabilidade e necessidade daquele produto pelo mercado. Devido a essa importância esse tópico é abordado de maneira mais profunda nesse ponto do trabalho a fim de demonstrar os cuidados e as premissas desse processo. A Análise de Mercado pode ser descrita como processo de identificação das forças que impactam o ambiente de atuação do novo produto ou serviço do portfólio como, por exemplo, a ameaça de novos entrantes, fornecedores, poder de barganha de compradores, produtos substitutos e a concorrência. Chiavenato e Sapiro (2003) chamam esse ambiente de setor de negócios. Para os autores, o conjunto de fatores que está presente no setor de negócios influencia diretamente sobre a organização ou empreendimento, contribuindo para as ações e reações que forem observadas. Ainda segundo os autores, o desafio do Gestor de Portfólio ao analisar o mercado, ou setor de negócios, é identificar uma posição onde produto ou serviço possa influenciar os fatores ou defender-se deles. Lima (2010) lembra que a análise de mercado deverá mostrar a capacidade de venda do produto ao constatar a cobertura de uma necessidade latente dos clientes. A figura abaixo apresenta as situações que determinam a rivalidade dos setores considerando cada uma das cinco forças competitiva descritas por Chiavenato e Sapiro (2003) inspirados em Porter.

5 Novos Entrantes Ameaças de Novos Entrantes Concorrentes No Mercado Poder de Negociação dos Compradores Fornecedores Compradores Poder de Negociação dos Fornecedores Intensidade da Rivalidade Ameaças de Substitutos Produtos Substitutos Figura 1: As cinco forças competitivas Fonte: Chiavenato e Sapiro (2003) Rosa (2007) apresenta a análise de mercado assim: i) Estudo dos Clientes ii) Estudo dos Concorrentes iii) Estudo dos Fornecedores Clientes A constatação de Rosa (2007) sintetiza a preocupação do gestor de portfólio ao estudar seu mercado potencial sem clientes não há negócios, portanto, ao realizar o estudo dos clientes, o gestor deverá traçar o perfil mais fiel do público-alvo do negócio. Dornelas (2010) titula esse processo de Descrição de Segmento de Mercado e centralizando o cliente/público alvo na análise propõe uma série de questões que devem ser respondidas para desenhar esse perfil. Gonçalves (2006) afirma que a segmentação de mercado melhora a análise do plano de negócio como um todo e, a figura abaixo ilustra a dinâmica de segmentação enunciada por Dornelas (2010):

6 Figura 2: Visão Rápida de Segmentos de Mercado Fonte: Adaptado de Dornelas (2010) Dornelas (2010) entende que ao delimitar o perfil comprador dos produtos e serviços o descreverá baseado em pesquisa de mercado, o conjunto de clientes que pode ser acessado e atendido de forma mais eficaz e lucrativa. O quadrante Quem está comprando? da figura 2 ressalta a necessidade de conhecimento quanto às características do cliente como: região em que vive ou trabalha, faixa etária, tamanho da família, grau de escolaridade, etnia, religião, passatempos, atividades sociais, preferências diversas e, no caso de empresas: região de instalação, setor, porte, número de funcionários, faturamento, preocupação com o meio ambiente, benefícios aos funcionários, doações, sempre objetivando construir o perfil mais próximo possível (GONÇALVES, 2006). Na análise de negócio o quadrante O que está comprando? da figura 6 pode ser traduzido como a impressão do cliente sobre o produto a ser oferecido ou os similares/substitutos existentes no mercado (GONÇALVES, 2006). O levantamento dessas informações precisa incluir no plano de negócios informações como: com que freqüência o cliente utiliza o produto, sua habilidade na utilização, a finalidade dada. Quanto à embalagem, espera-se obter informações sobre propaganda do produto (identificação), promoções, marketing, manutenção do produto (assistência técnica, SAC, garantia). Segundo Kotler e Keller (2006) no quesito preço é importante estar corretamente

7 dimensionada a disposição do cliente em pagar determinado valor para a obtenção do produto ou o serviço, bem como delinear a importância do preço na decisão e também quanto à necessidade de financiamento das compras, trocas, acesso a leasing. Os autores incentivam o Gestor de Portfólio a buscar sempre o caminho da fixação da marca para que a questão preço gradativamente perca a preponderância na decisão de compra. A questão de distribuição e logística precisa solucionar a melhor forma de disponibilidade do produto, ou seja, se via distribuidoras, lojas de departamentos, internet, catálogos, e assim sucessivamente (DORNELAS, 2010). Rosa (2007) complementa o quadrante Porque está comprando? com a informação de que o processo de compra deve ser bastante compreendido pelo Gestor do Portólio e que para isso, precisa reunir em ordem de importância na decisão de compra as preferências dos clientes em quesitos como: preço, qualidade dos produtos e serviços, marcas, logística, formas e prazos de pagamento, atendimento. Ao agrupar os clientes utilizando as informações buscadas na análise de mercado o Gestor de Portfólio obterá a segmentação de mercado mais favorável ao atendimento, e obterá subsidio às conclusões sobre o perfil dos clientes. Essa segmentação sustentará as estratégias da gestão, portanto, é importante que seja baseada primordialmente pelo ponto de vista do cliente, estando o Gestor de Portfólio com a incumbência de resistir em formar a análise segundo suas preferências (ROSA, 2007) Concorrentes Quanto maior for o conhecimento a respeito da concorrência, maiores as chances de um empreendimento obter sucesso (GONÇALVES, 2006). A ação dos concorrentes sempre exerce influência na decisão do cliente e agir estrategicamente contrapondo as ações na disputa pelo cliente será mais efetivo se o conhecimento dos adversários mercadológicos for coerente e profundo (MENSHHEIN, 2010). Candeloro (2009) afirma que conhecer a concorrência permite que o empreendimento seja munido de diferenciais difíceis de imitar. Supõe-se que o mercado competitivo adota o benchmarking, mas a realidade das empresas muitas vezes faz com que os Gestor de Portfólio tardem em perceber alternativas (DOLABELA, 2008). Menshhein (2010) incita que o plano de negócio explore o conhecimento dos concorrentes quanto à suas estratégias e objetivos, forças e fraquezas, e o padrão de reação aos movimentos do mercado. O autor classifica a concorrência em: Dominante, Forte, Favorável, Sustentável, Fraca e Inviável. Evidentemente o Gestor de Portfólio precisar monitorar com atenção a todas, contudo, as empresas concorrentes que apresentam perfil dominante e forte merecem maior cuidado de avaliação. Essa observação promove grande aprendizado como afirma Rosa (2007) e o Gestor de Portfólio precisa se ocupar em definir sua capacidade em competir com seus concorrentes,

8 entendendo, por exemplo: quais motivos podem fazer os clientes preferirem seu negócio ao dos concorrentes existentes ou se o mercado comporta a entrada de um novo produto ou serviço fornecedor. Caso a resposta a estes pontos seja positiva detalha-se o caminho até essas conclusões Fornecedores Rosa (2007) define os fornecedores como todas as pessoas e empresas que entregarão matérias-primas e equipamentos que serão utilizados para fabricação ou venda de bens e serviços da empresa. O autor sugere que sejam avaliados ao menos três fornecedores de cada um dos insumos estratégicos ao negócio bem como avaliações referentes à qualidade, preço, logística e prazo. 2.3 Características do plano de negócio O plano de negócio é um processo, não um produto, tem de ser dinâmico e constantemente atualizado (DOLABELA, 2008). Costa e Fontes Filho (2009) listam algumas características que o PN precisa assumir impreterivelmente: i) Objetividade O plano de negócio tem de estar focado nas características e necessidades do produto ou serviço específico (CHILLIATTO E TEIXEIRA, 2009). Rosa (2007) demonstra que as informações e análises constantes no plano devem ser delimitadas àquelas necessárias para compreender como o portfólio será implementado e os resultados pretendidos. A um plano de negócio de produtos e serviços recomenda-se a constituição de não mais de 15 páginas, sob o risco de perder objetividade e incluir informações desnecessárias (COSTA e FONTES FILHO, 2009). ii) Clareza Quanto mais claras as idéias ali demonstradas, melhores serão os resultados obtidos na construção do mesmo (ROSA, 2007). Espera-se que o plano de negócio siga uma seqüência lógica de etapas, apresentando claramente os pressupostos assumidos, e que sua estrutura seja constituída de forma a facilitar o encadeamento das idéias e o acompanhamento (COSTA e FONTES FILHO, 2009). iii) Linguagem simples Dolabela (2008) lembra que a linguagem utilizada no plano precisa ser simples, direta, evitando sempre que possível, o uso excessivo de expressões técnicas ou rebuscadas de modo a

9 facilitar a compreensão por parte dos leitores. Ainda que o principal usuário do plano e negócio seja o responsável pelo portfólio, há que se considerar o fato de que outras pessoas tais como os colaboradores e os potenciais investidores terão interesse em compreender o documento (COSTA e FONTES FILHO, 2009). Chilliatto e Teixeira (2009) recomendam que o tom utilizado na redação seja acessível a qualquer indivíduo com grau de instrução médio. iv) Apresentação adequada Para Higa (2010) além do exposto acima, o plano de negócio deve também ter aspecto visual agradável, atrativo. Costa e Fontes Filho (2009) instruem que se utilize tamanho de letra e espaçamento adequados, com inserção de figuras que ajudem na compreensão, bem como, que sejam bem separas as seções. Chilliatto e Teixeira (2009) complementam chamando a atenção quanto à qualidade do acabamento geral capa, qualidade do papel, encadernação que podem ajudar a tornar o documento mais atraente. v) Estilo adequado O plano de negócio é um documento comercial. Dessa forma, a linguagem, além de adequada, deve utilizar um estilo compatível com as construções gramaticais utilizadas no meio comercial (SEBRAE, 2009). vi) Expor as reais intenções e análises do Gestor de Portfólio Para Costa e Fontes Filho (2009) o plano de negócios não deve ser um instrumento burocrático, escrito para cumprir uma etapa do processo de estruturação do portfólio ou apresentá-lo a um potencial financiador, ao contrário, complementa Nigri (2010) deve trazer com clareza e realismo os pressupostos, expectativas e avaliações técnicas consideradas e principalmente ser um instrumento útil de gestão Estratégias de marketing De acordo com Gutierrez e Monteiro (2007) o termo estratégia foi originalmente aplicado à arte do serviço militar, contudo, no que se refere aos negócios, a estratégia é um plano de ação amplo através do qual uma empresa busca alcançar seus objetivos. Ainda segundo os autores, as estratégias são selecionadas para cada produto avaliado. Para Kotler e Keller (2006), estratégia é um conjunto de objetivos, políticas e normas que guiam o esforço de marketing da empresa no decorrer do tempo, detalhando os segmentos de mercado nos quais a organização deseja se concentrar com o

10 atendimento do produto e serviço avaliado. No momento de seleção da estratégia de marketing para o produto, o Gestor de Portfólio, cuidadosamente, precisa entender as várias alternativas possíveis já que cada objetivo pode ser atingido de diferentes maneiras; desta forma, para adotar a estratégia que melhor supere os desafios do produto ou serviço, se pode utilizar a análise PFOA/SWOT, que identifica os pontos fortes e fracos, bem como oportunidades e ameaças e que resulta no mapeamento destacado dos pontos principais a serem tratados como objetivo do portfólio. Etzel, Walker e Stanton (2001) afirmam que as declarações de missão e objetivos da maioria das organizações enfocam o crescimento, em outras palavras, o desejo de aumentar o rendimento e o lucro, assim sendo, ao planejar seu lucro, a empresa tem de considerar seus mercados e seus produtos, optando na continuidade de suas operações ou estabelecer novos riscos. A matriz de crescimento de produto-mercado descreve essas opções, como mostra a figura abaixo. Mercados Atuais Novos Mercados Produtos Atuais Penetração no mercado Desenvolvimento de mercado Figura 3: Matriz de crescimento de produto-mercado. Fonte: Etzel, Walker e Stanton (2001). Novos Produtos Desenvolvimento de produto Diversificação Ainda segundo os autores, há quatro estratégias de crescimento comuns: i) Estratégia de penetração no mercado ocorre quando a organização procura vender maior volume em unidades de produtos existentes para seus clientes atuais. Táticas de suporte poderiam incluir um maior gasto com propaganda ou venda pessoal; ii) iii) Estratégia de desenvolvimento de mercado são utilizadas quando a organização continua a vender seus produtos atuais, porém, em novos mercados; Estratégia de desenvolvimento de produto exige que uma empresa desenvolva novos produtos para servir clientes já existentes; iv) Estratégia de diversificação estão presentes no momento em que uma empresa desenvolve novos produtos para vender em novos mercados e por isso, essas estratégias são arriscadas já que não dependem de produtos que são sucesso da organização ou da sua posição em mercados estabelecidos. Para Kotler e Keller (2006), além das estratégias de crescimento, existem as estratégias do marketing competitivo, que compreendem aquelas relacionadas à posição de mercado e

11 assim sendo, as empresas podem ser classificadas da seguinte maneira: i) Líder de mercado a organização que detém a maior parte do mercado; ii) Desafiadora de mercado segunda, terceira ou quarta empresa em participação no mercado, podendo ser grande, mas ainda assim menor do que a líder em relação ao mercado em questão; iii) Seguidora de mercado a empresa que decide não desafiar a líder e está satisfeita com as condições de mercado; iv) Criadora de nicho organização menor, que opera em um nicho geográfico ou de clientes, indo de encontro com os concorrentes. A especialização é a chave de seu sucesso. Para Toaldo (2004), o processo de formulação da estratégia de marketing em si é fonte de vantagem competitiva de longo prazo já que é mais difícil para os concorrentes imitarem do que o composto de marketing, ou seja, a concorrência entende a estratégia adotada, contudo, o mecanismo completo de implementação é subjetivo e traduz-se em vantagem para aquela empresa que demandou seu tempo planejando a execução Finanças Para Longenecker, Moore e Petty, (1997) ao visualizar as necessidades financeiras da nova empresa, deve-se entender o Balanço Patrimonial conforme a figura a seguir:

12 Ativos Ativos circulantes: Caixa Contas a receber Estoques Despesas pagas antecipadamente + Ativos fixos: Maquinário e equipamento Instalações Terreno + Outros ativos: Investimentos Patentes = Ativo total Passivo e patrimônio Passivo circulantes: Contas a Pagar Provisões para despesas Papéis de dívida de curto prazo + Obrigações de longo prazo: Papéis de longo prazo Hipoteca + Patrimônio: Valor líquido do Proprietário ou Participação social ou Patrimônio em ações ordinárias = Passivo Total Figura 4: Componentes do Balanço Fonte: Longenecker, Moore e Petty, Fontes de financiamento As fontes para obtenção de recursos para o arranque do empreendimento são basicamente próprias e externas. As fontes próprias são caracterizadas pela poupança dos sócios que podem ser empregadas no negócio. Longenecker, Moore e Petty, (1997) indicam que a questão-chave na obtenção de financiamento é responder a quatro questões fundamentais: i) Prever os lucros do novo empreendimento; ii) iii) iv) Entender a natureza do ativo e os requisitos de financiamento para o empreendimento; Estimar a quantidade e o tipo básico de ativos necessários e o financiamento exigido para o novo negócio; Identificar e localizar fontes prováveis de financiamento. Entende-se o plano financeiro como um instrumento capaz de sanar as três primeiras indagações acima, contudo, ao ter em mãos o plano de negócio concluído, o empreender vêse muitas vezes sem opções qualificadas de tomada de recursos conforme afirma Gonçalves (2006).

13 3 GESTÃO DE PORTFÓLIO A Gestão de Portfolio de produtos busca a equalização dos projetos conduzidos pelas empresas, em termos da maximização de valor desses projetos, do alinhamento estratégico e dos tipos de projetos conduzidos. Para tal, é imprescindível a análise do conjunto de produtos em termos de dimensões mercadológicas, financeira e tecnológica, além da dimensão de recursos internos Uma das etapas necessárias para a Gestão de Portfolio de Produtos é a Identificação de Oportunidades, em que as idéias são geradas, investigadas, comparadas e selecionadas. De acordo com KOTLER (2006), as idéias de novos produtos podem originar-se de muitas fontes consumidores, cientistas, concorrentes, alta administração, etc. porém, técnicas de criatividade (como o brainstorming), informações mercadológicas e técnicas de escolha entre idéias podem ser úteis para otimizar os resultados alcançados. As melhores idéias devem ser transformadas em conceitos de produtos. Isto ocorre na fase Definição e Teste de Conceito. De acordo com Jonhson (2000), os objetivos de um teste de conceito são: escolher o conceito mais promissor, ter uma noção do impacto comercial do conceito, indicar quem está mais interessado no conceito e traçar caminhos para o trabalho de desenvolvimento. 3.1 Objetivos da Gestão de Portfólio de Novos Produtos Enquanto que se percebe a existência de diferentes e divergentes abordagens para a operacionalização da gestão de portfólio de novos produtos, no que tange aos objetivos almejados com estas abordagens, o que se apresenta é uma convergência de idéias entre os principais pesquisadores deste tema. Para ARCHER (1999), a determinação e gestão de um portfólio de projetos visam converter o processo de desenvolvimento de um estado caótico para um gerenciável por meio da concentração estratégica, isto é, o estabelecimento da execução de poucos projetos em áreas prioritárias. De acordo com OTTO e HOLMES (2000), a gestão do portfólio de novos produtos tem por objetivo integrar de forma planejada as oportunidades de mercado com as capacidades técnicas da organização. Entende-se que esta abordagem visa potencializar as competências essenciais existentes de tal que fortaleçam o posicionamento competitivo da organização. A identificação, implantação e gerenciamento de um portfólio de novos produtos visam traduzir o plano estratégico em projetos específicos de inovação de produtos e de desenvolvimento de capacidade técnica. Importante salientar que o conceito de portfólio engloba o desenvolvimento de produtos e o desenvolvimento de tecnologias. A adequação desta abordagem depende do tipo de estruturação e organização que a empresa define para seus recursos físicos e

14 humanos. Segundo COOPER (1998), a organização necessita da gestão de portfólio para alocar recursos de forma apropriada com vistas a alcançar os objetivos corporativos de desenvolvimento de novos produtos. Entende-se que estes objetivos são desdobramentos diretos das estratégias tecnológicas e de mercado previamente estabelecidas pelos stakeholders da organização. Congruentes com o posicionamento exposto logo acima, MCGRATH et all (1992) estabelecem que o objetivo principal da gestão de portfólio de produtos é balancear estrategicamente o conjunto de projetos de modo que se alinhem com as estratégias de tecnologia, mercado e negócios. A gestão de portfólio unifica um conjunto de projetos, formando um grupo de ferramentas de implementação de estratégias tornando mais evidente o relacionamento entre o conjunto de projetos e as estratégias compreende-se projetos são veículos de ligação das estratégias aos resultados. Para JOHNSON (2000), o portfólio serve para esclarecer as opções de projeto disponíveis, comparar os méritos e deméritos de cada opção, e identificar e explorar sinergias entre estas opções. Portanto, é possível perceber que os estudos apresentados situam a gestão de portfólio de novos produtos entre o universo de formação das estratégias da organização e a operacionalização dos projetos de desenvolvimento. Assim, se correlacionam a gestão de portfólio com cada uma destas faces - as estratégias e o processo de desenvolvimento de produtos dentro do plano de negócios. 4 CONCLUSÃO Competição! Esta palavra significa, atualmente e provavelmente para todo o sempre, muito para as organizações empresariais. O desafio de se manter apta a competir exige das empresas o contínuo aprimoramento de seus produtos, processos, métodos de gestão e demais competências e conhecimentos. E em praticamente todos os casos as necessidades de aprimoramentos demandam investimentos e esforços maiores dos que a organização dispõe. Portanto, o sucesso da organização está diretamente ligado com a sua eficácia e eficiência na seleção e desenvolvimento destes projetos de aprimoramento. A gestão de portfólio de novos produtos busca justamente propor que a organização entenda os conceitos fundamentais relativos a dinâmica deste tipo particular de projeto de desenvolvimento, para então definir um processo a ser implementado e executado. Para isso, entender as perspectivas do ponto de vista do plano de negócios é viável. O trabalho demonstrou a existência de uma prática relevante em gestão de portfolio, com lastro na teoria vigente de Plano de Negócios possibilitando a obtenção de resultados positivos nas perspectivas estratégica e operacional. Na perspectiva estratégica, pode-se aplicar os conceitos de seleção de projetos através do plano de negócios, alinhada com suas necessidades

EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA. www.executivebc.com.br. 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br

EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA. www.executivebc.com.br. 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA www.executivebc.com.br 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br GESTÃO ESTRATÉGICA O presente documento apresenta o modelo de implantação do sistema de gestão estratégica da

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas 1) Resumo Executivo Descrição dos negócios e da empresa Qual é a ideia de negócio e como a empresa se chamará? Segmento

Leia mais

Empreendedorismo. Tópico 4 Plano de Negócios: Visão Geral

Empreendedorismo. Tópico 4 Plano de Negócios: Visão Geral Empreendedorismo Tópico 4 Plano de Negócios: Visão Geral Conteúdo 1. Objetivos do Encontro... 3 2. Introdução... 3 3. Planejar. Por quê?... 3 4. O Plano é produto do empreendedor... 4 5. Estrutura do Plano

Leia mais

CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO

CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO Contexto e objetivos CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO O desenvolvimento do plano de negócios, como sistematização das idéias

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico Etec: Professora Nair Luccas Ribeiro Código: 156 Município: Teodoro Sampaio Eixo Tecnológico: Gestão de Negócios Habilitação Profissional: Técnico em Administração

Leia mais

Nosso negócio é a melhoria da Capacidade Competitiva de nossos Clientes

Nosso negócio é a melhoria da Capacidade Competitiva de nossos Clientes Nosso negócio é a melhoria da Capacidade Competitiva de nossos Clientes 1 SÉRIE DESENVOLVIMENTO HUMANO FORMAÇÃO DE LÍDER EMPREENDEDOR Propiciar aos participantes condições de vivenciarem um encontro com

Leia mais

6. Planejamento do Negócio

6. Planejamento do Negócio 6. Planejamento do Negócio Conteúdo 1. O que é um Plano de Negócios 2. Elaboração de um Plano de Negócios 3. Sessões Propostas para um Plano de Negócios 4. Idéias para um Plano de Negócios 5. Sites para

Leia mais

Faculdade Pitágoras de Uberlândia. Administração

Faculdade Pitágoras de Uberlândia. Administração Faculdade Pitágoras de Uberlândia Apostila de Administração Prof. Walteno Martins Parreira Júnior www.waltenomartins.com.br waltenomartins@yahoo.com 2014 SUMÁRIO 1 O PLANO DE NEGÓCIOS...2 1.1 SUMÁRIO EXECUTIVO...5

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Abordagem da estratégia Análise de áreas mais específicas da administração estratégica e examina três das principais áreas funcionais das organizações: marketing,

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

Página 1 de 19 Data 04/03/2014 Hora 09:11:49 Modelo Cerne 1.1 Sensibilização e Prospecção Envolve a manutenção de um processo sistematizado e contínuo para a sensibilização da comunidade quanto ao empreendedorismo

Leia mais

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, estratégias de segmentação e posicionamento. Análise do potencial de demanda. Definição da missão. liderança.

Leia mais

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão Estratégica de Marketing

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão Estratégica de Marketing Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão Estratégica de Marketing Apresentação Em uma economia globalizada e extremamente competitiva, torna-se cada vez mais imprescindível a visão estratégica

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA em Gestão Estratégica de Esportes

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA em Gestão Estratégica de Esportes CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA em Gestão Estratégica de Esportes Coordenação Acadêmica: Ana Ligia Nunes Finamor CÓDIGO: 1 OBJETIVO Desenvolver visão estratégica, possibilitando ao

Leia mais

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques "O plano de negócios é o cartão de visitas do empreendedor em busca de financiamento". (DORNELAS, 2005) A partir

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

EDITAL CHAMADA DE CASOS

EDITAL CHAMADA DE CASOS EDITAL CHAMADA DE CASOS INICIATIVAS INOVADORAS EM MONITORAMENTO DO DESENVOLVIMENTO LOCAL E AVALIAÇÃO DE IMPACTO O Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (GVces) e as empresas

Leia mais

biblioteca Cultura de Inovação Dr. José Cláudio C. Terra & Caspar Bart Van Rijnbach, M Gestão da Inovação

biblioteca Cultura de Inovação Dr. José Cláudio C. Terra & Caspar Bart Van Rijnbach, M Gestão da Inovação O artigo fala sobre os vários aspectos e desafios que devem ser levados em consideração quando se deseja transformar ou fortalecer uma cultura organizacional, visando a implementação de uma cultura duradoura

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Objetivo Geral da Disciplina: Apresentar

Leia mais

www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com

www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com Quem somos? A BEATRIZ DEHTEAR KM apresenta a seus clientes uma proposta totalmente inovadora para implementar a Gestão do Conhecimento Organizacional. Nosso objetivo

Leia mais

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados.

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. 1 Conceituação, análise, estruturação, implementação e avaliação. 2 Metodologia é sempre válida: Proporcionando aos executivos

Leia mais

MARKETING ESTRATÉGICO

MARKETING ESTRATÉGICO MARKETING ESTRATÉGICO O conceito de marketing é uma abordagem do negócio. HOOLEY; SAUNDERS, 1996 Esta afirmação lembra que todos na organização devem se ocupar do marketing. O conceito de marketing não

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS Roteiro

PLANO DE NEGÓCIOS Roteiro Anexo 3 PLANO DE NEGÓCIOS Roteiro 1. Capa 2. Sumário 3. Sumário executivo 4. Descrição da empresa 5. Planejamento Estratégico do negócio 6. Produtos e Serviços 7. Análise de Mercado 8. Plano de Marketing

Leia mais

O executivo ou especialista na área de marketing deve identificar três níveis de sistemas:

O executivo ou especialista na área de marketing deve identificar três níveis de sistemas: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EAD MÓDULO IV A EMPRESA COMO SISTEMA Para o estudioso na área de marketing trabalhar melhor o planejamento nas organizações, ele precisa conhecer a empresa na sua totalidade e

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Uma empresa é viável quando tem clientes em quantidade e com poder de compra suficiente para realizar vendas que cubram as despesas, gerando lucro.

Uma empresa é viável quando tem clientes em quantidade e com poder de compra suficiente para realizar vendas que cubram as despesas, gerando lucro. Página 1 de 9 2. Análise de Mercado 2.1 Estudo dos Clientes O que é e como fazer? Esta é uma das etapas mais importantes da elaboração do seu plano. Afinal, sem clientes não há negócios. Os clientes não

Leia mais

MODELO PLANO DE NEGÓCIO

MODELO PLANO DE NEGÓCIO MODELO PLANO DE NEGÓCIO Resumo dos Tópicos 1 EMPREENDEDOR... 3 1.1. O EMPREENDIMENTO... 3 1.2. OS EMPREENDEDORES... 3 2 GESTÃO... 4 2.1. DESCRIÇÃO DO NEGÓCIO... 4 2.3. PLANO DE OPERAÇÕES... 4 2.4. NECESSIDADE

Leia mais

Modelo para elaboração do Plano de Negócios

Modelo para elaboração do Plano de Negócios Modelo para elaboração do Plano de Negócios 1- SUMÁRIO EXECUTIVO -Apesar de este tópico aparecer em primeiro lugar no Plano de Negócio, deverá ser escrito por último, pois constitui um resumo geral do

Leia mais

AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA. Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com.

AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA. Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com. AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com.br COM O SEBRAE, O SEU NEGÓCIO VAI! O Sebrae Goiás preparou diversas

Leia mais

Plano de Marketing. Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing

Plano de Marketing. Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing Plano de Marketing Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing 1 Plano de Marketing É o resultado de um processo de planejamento. Define o quevai ser vendido, por quanto,

Leia mais

UNIDADE 5 A estrutura de um Plano de Negócios

UNIDADE 5 A estrutura de um Plano de Negócios UNIDADE 5 A estrutura de um Plano de Negócios É evidente a importância de um bom plano de negócios para o empreendedor, mas ainda existem algumas questões a serem respondidas, por exemplo: Como desenvolver

Leia mais

Módulo 2. Origem do BSC, desdobramento do BSC, estrutura e processo de criação do BSC, gestão estratégica e exercícios

Módulo 2. Origem do BSC, desdobramento do BSC, estrutura e processo de criação do BSC, gestão estratégica e exercícios Módulo 2 Origem do BSC, desdobramento do BSC, estrutura e processo de criação do BSC, gestão estratégica e exercícios Origem do BSC Cenário Competitivos CONCORRENTE A CONCORRENTE C VISÃO DE FUTURO ESTRATÉGIA

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Conhecimentos em Comércio Eletrônico Capítulo 4 CAPÍTULO 4 VISÃO GERAL DO COMÉRCIO

Conhecimentos em Comércio Eletrônico Capítulo 4 CAPÍTULO 4 VISÃO GERAL DO COMÉRCIO CAPÍTULO 4 VISÃO GERAL DO COMÉRCIO PLANEJAMENTO E MODELOS DE E-COMMERCE Uma das principais características do CE é permitir a criação de novos modelos de negócio. Um modelo de negócio é um método que permite

Leia mais

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO: PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO: PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS CURSO PÓS-GRADUAP GRADUAÇÃO EM GESTÃO SOCIAL DE POLÍTICAS PÚBLICASP DISCIPLINA: Monitoramento, informação e avaliação de políticas sociais INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO: PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS Janice

Leia mais

Planejamento Estratégico. Valéria Mendes Meschiatti Nogueira

Planejamento Estratégico. Valéria Mendes Meschiatti Nogueira Planejamento Estratégico Valéria Mendes Meschiatti Nogueira Conceitos básicos de Estratégia Propósito de uma organização: é o impulso, a motivação que direciona para os caminhos que ela escolher. Sem propósito

Leia mais

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL 1 SUMÁRIO DIAGNÓSTICO GERAL...3 1. PREMISSAS...3 2. CHECKLIST...4 3. ITENS NÃO PREVISTOS NO MODELO DE REFERÊNCIA...11 4. GLOSSÁRIO...13 2 DIAGNÓSTICO GERAL Este diagnóstico é

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS CONHECER A ELABORAÇÃO, CARACTERÍSTICAS E FUNCIONALIDADES UM PLANO DE NEGÓCIOS.

Leia mais

Executive Business Process Management

Executive Business Process Management Executive Business Process Management Executive Business Consulting 1 Executive Business Process Management (EBPM) O aumento da competitividade das organizações passa pela melhoria dos processos, principalmente

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.0 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Qual o objetivo das empresas para a administração financeira? Maximizar valor de mercado da empresa; Aumentar a riqueza dos acionistas.

Leia mais

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA SILVA, Paulo Henrique Rodrigues da Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerencias E-mail: ph.rs@hotmail.com SILVA, Thiago Ferreira da Docente da Faculdade

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS Sistema Eletrobrás Política de Logística de Suprimento do Sistema Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO 4 POLÍTICA DE Logística de Suprimento

Leia mais

Ementários. Disciplina: Gestão Estratégica

Ementários. Disciplina: Gestão Estratégica Ementários Disciplina: Gestão Estratégica Ementa: Os níveis e tipos de estratégias e sua formulação. O planejamento estratégico e a competitividade empresarial. Métodos de análise estratégica do ambiente

Leia mais

GUIA DE ELABORAÇÃO DE PLANO DE NEGÓCIOS

GUIA DE ELABORAÇÃO DE PLANO DE NEGÓCIOS GUIA DE ELABORAÇÃO DE PLANO DE NEGÓCIOS Sumário 1. APRESENTAÇÃO... 2 2. PLANO DE NEGÓCIOS:... 2 2.1 RESUMO EXECUTIVO... 3 2.2 O PRODUTO/SERVIÇO... 3 2.3 O MERCADO... 3 2.4 CAPACIDADE EMPRESARIAL... 4 2.5

Leia mais

Proposta para Formataça o de Franquia

Proposta para Formataça o de Franquia Proposta para Formataça o de Franquia 1- O sistema de franchising para o seu negócio Quando falamos de franchising, não estamos falando de algum modismo e, sim, de um sistema de negócios que veio para

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Organograma e Departamentalização

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Organograma e Departamentalização ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Organograma e Departamentalização DISCIPLINA: Introdução à Administração FONTE: BATEMAN, Thomas S., SNELL, Scott A. Administração - Construindo Vantagem Competitiva. Atlas. São

Leia mais

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Processo de EO Procedimentos que são, ou podem ser, usados para formular as estratégias de operações que a empresa deveria adotar (SLACK,

Leia mais

Estratégias em Tecnologia da Informação. Estratégias e Mudanças

Estratégias em Tecnologia da Informação. Estratégias e Mudanças Estratégias em Tecnologia da Informação Capítulo 3 Estratégias e Mudanças Material de apoio 2 Esclarecimentos Esse material é de apoio para as aulas da disciplina e não substitui a leitura da bibliografia

Leia mais

OIT DESENVOLVIMENTO DE EMPRESA SOCIAL: UMA LISTA DE FERRAMENTAS E RECURSOS

OIT DESENVOLVIMENTO DE EMPRESA SOCIAL: UMA LISTA DE FERRAMENTAS E RECURSOS OIT DESENVOLVIMENTO DE EMPRESA SOCIAL: UMA LISTA DE FERRAMENTAS E RECURSOS FERRAMENTA A QUEM É DESTINADA? O QUE É O QUE FAZ OBJETIVOS Guia de finanças para as empresas sociais na África do Sul Guia Jurídico

Leia mais

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão Estratégica de Negócios

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão Estratégica de Negócios Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão Estratégica de Negócios Apresentação O programa de Pós-graduação Lato Sensu em Gestão Estratégica de Negócios tem por objetivo desenvolver a

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos Apresentação O programa de Pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Projetos tem por fornecer conhecimento teórico instrumental que

Leia mais

Estratégias em Propaganda e Comunicação

Estratégias em Propaganda e Comunicação Ferramentas Gráficas I Estratégias em Propaganda e Comunicação Tenho meu Briefing. E agora? Planejamento de Campanha Publicitária O QUE VOCÊ DEVE SABER NO INÍCIO O profissional responsável pelo planejamento

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Existem três níveis distintos de planejamento: Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional Alcance

Leia mais

Política de Logística de Suprimento

Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento 5 1. Objetivo Aumentar a eficiência e competitividade das empresas Eletrobras, através da integração

Leia mais

Inteligência Competitiva

Inteligência Competitiva Inteligência Competitiva Prof. Patricia Silva psilva@univercidade.br Aula 6 Objetivos da aula 6 n Análise SWOT n Bibliografia: Estratégia de Marketing O C. Ferrell Cap. 4 Strenghts (forças), Weaknesses

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade IV DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade IV DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade IV DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Trade Marketing é confundido por algumas empresas como um conjunto de ferramentas voltadas para a promoção e a comunicação dos produtos. O

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS O plano de negócios deverá conter: 1. Resumo Executivo 2. O Produto/Serviço 3. O Mercado 4. Capacidade Empresarial 5. Estratégia de Negócio 6. Plano de marketing

Leia mais

Empreendedorismo COMPETÊNCIAS HABILIDADES

Empreendedorismo COMPETÊNCIAS HABILIDADES Empreendedorismo Curso de Moda e Estilismo Graduação em Administração de Empresas Especialização em Marketing Empreendedorismo COMPETÊNCIAS Conhecer o processo de empreender utilizando as estruturas, as

Leia mais

Gestão de projetos. André Jun Nishizawa

Gestão de projetos. André Jun Nishizawa Gestão de projetos Características comuns empreendimentos independentes; propósito e objetivos distintos; têm duração limitada (começo, meio e fim); têm recursos limitados; estrutura única. Esforço temporário,

Leia mais

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO Sistema de informações gerenciais Sistema de informações gerencial => conjunto de subsistemas de informações que processam dados e informações para fornecer

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2015. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2015. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2015 Ensino Técnico Etec Etec: MONSENHOR ANTONIO MAGLIANO Código: 088 Município: GARÇA SP Eixo Tecnológico: GESTÃO E NEGÓCIOS Habilitação Profissional: TÉCNICA EM NÍVEL MÉDIO

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 5 CONCEITOS DO PLANEJAMENTO OPERACIONAL

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 5 CONCEITOS DO PLANEJAMENTO OPERACIONAL PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 5 CONCEITOS DO PLANEJAMENTO OPERACIONAL Índice 1. Conceitos do planejamento...3 1.1. Planejamento... 5 1.2. Conceituação de planejamento... 5 1.3.

Leia mais

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL Prof. Roberto Almeida Esta estratégia compreende o comportamento global e integrado da empresa em relação ao ambiente que a circunda. Para Aquino:Os recursos humanos das

Leia mais

Oficina de Gestão de Portifólio

Oficina de Gestão de Portifólio Oficina de Gestão de Portifólio Alinhando ESTRATÉGIAS com PROJETOS através da GESTÃO DE PORTFÓLIO Gestão de portfólio de projetos pode ser definida como a arte e a ciência de aplicar um conjunto de conhecimentos,

Leia mais

2.1 - Proponente. Grupo Econômico CNAE principal Faturamento / Rec. Oper. Bruta de 2014. Endereço Telefone Geral Endereço Eletrônico Institucional

2.1 - Proponente. Grupo Econômico CNAE principal Faturamento / Rec. Oper. Bruta de 2014. Endereço Telefone Geral Endereço Eletrônico Institucional SUMÁRIO EXECUTIVO Linha Temática PN solicita Recursos Não - Reembolsáveis 1 1 - Título do Plano de Negócio 2 - Cadastramento: 2.1 - Proponente Razão Social CNPJ Grupo Econômico CNAE principal Faturamento

Leia mais

Resumo do BABok 2.0 O Guia de Referência de Análise de Negócio Curso de Analista de Negócio 3.0

Resumo do BABok 2.0 O Guia de Referência de Análise de Negócio Curso de Analista de Negócio 3.0 O que é BABok? O BABok 2.0, Corpo de Conhecimento de Análise de Negócios, é considerado como um Guia Referência de Práticas de Análise de Negócio. Este guia é publicado e mantido pelo IIBA. O guia BABok

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

Plano de Marketing e Vendas e a Análise Estratégica do Negócio Fabiano Marques

Plano de Marketing e Vendas e a Análise Estratégica do Negócio Fabiano Marques Plano de Marketing e Vendas e a Análise Estratégica do Negócio Fabiano Marques Nada é mais perigoso do que uma idéia, quando ela é a única que temos. (Alain Emile Chartier) Neste módulo, faremos, a partir

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Como facilitar sua Gestão Empresarial

Como facilitar sua Gestão Empresarial Divulgação Portal METROCAMP Como facilitar sua Gestão Empresarial Aplique o CANVAS - montando o seu(!) Modelo de Gestão Empresarial de Werner Kugelmeier WWW.wkprisma.com.br Por que empresas precisam de

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Organizações Nenhuma organização existe

Leia mais

Teoria Geral da Administração II

Teoria Geral da Administração II Teoria Geral da Administração II Livro Básico: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus. Material disponível no site: www..justocantins.com.br 1. EMENTA

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que

Leia mais

Empreendedorismo de Negócios com Informática

Empreendedorismo de Negócios com Informática Empreendedorismo de Negócios com Informática Aula 5 Cultura Organizacional para Inovação Empreendedorismo de Negócios com Informática - Cultura Organizacional para Inovação 1 Conteúdo Intraempreendedorismo

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

ESTRATÉGIA CORPORATIVA

ESTRATÉGIA CORPORATIVA CORPORATIVA CORPORATIVA Por Rodrigo Cantusio Segurado Estratégia é o caminho escolhido para atingir objetivos e satisfazer ambições a partir da criação de uma única e valiosa posição envolvendo um conjunto

Leia mais

5 Conclusões 5.1. Síntese do estudo

5 Conclusões 5.1. Síntese do estudo 5 Conclusões 5.1. Síntese do estudo Este estudo teve como objetivo contribuir para a compreensão do uso das mídias sociais, como principal ferramenta de marketing da Casar é Fácil, desde o momento da sua

Leia mais