Aula 3.2 Conteúdo: Conto popular Conto maravilhoso LÍNGUA PORTUGUESA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA APRENDER A APRENDER APRENDER A APRENDER

Transcrição

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2 2 Aula 3.2 Conteúdo: Conto popular Conto maravilhoso

3 3 Habilidades: Verificar características especiais de diferentes contos.

4 4 a. Que sequências textuais você identifica neste trecho de texto? Descritiva: Todo avô toma remédio, usa dentadura e tira soneca depois do almoço. O meu, não [...] Narrativa: [...] Enquanto toda avó borda e faz bolo de chocolate, ela só costura para fazer remendos nas roupas e só cozinha no fim de semana [...]

5 5 b. Que tempos verbais você identifica? Presente do indicativo: usa, tira, toma, fica acordado, é, borda, faz, costura, cozinha.

6 6 Vamos reler este conto: O menino, o burro e o cachorro Certo dia, um menino foi buscar lenha na floresta com seu burrico e levou junto seu cachorro de estimação. Chegando no meio da mata, o menino juntou um grande feixe de lenha, olhou para o burro, e exclamou: - Vou colocar uma carga de lenha bem pesada nesse burro!

7 7 Então o burro virou-se para ele e respondeu: - É Claro, não é você quem vai levar! O menino, muito admirado com o fato de ter o burro falado, correu e foi direto contar tudo ao seu pai. Ao chegar em casa, quase sem fôlego, ele disse: - Pai, eu estava na mata juntando lenha e depois de preparar uma carga para trazer, e eu disse que ia colocá-la na garupa do burro. Acredite se quiser, ele se virou para mim e disse: "É Claro, não é você quem vai levar!".

8 8 O Pai do menino olhou-o de cima para baixo e, meio desconfiado, repreendeu: -Você está dando para mentir agora. Onde já se viu tal absurdo, animais não falam! Nesse momento, o cachorro que estava ali presente, saiu em defesa do garoto e falou: - Foi verdade, eu também estava lá e vi tudinho! Assustado, o pobre camponês, julgando que o animal estivesse tomado por um espírito ruim, pegou um

9 9 machado que estava encostado na parede e o ergueu para ameaçá-lo. Nesse momento, porém, aconteceu algo ainda mais curioso. O machado começou a tremer em suas mãos, e de dentro dele saiu uma voz que soava temerosa: - O senhor tenha cuidado, esse cachorro pode me morder! Fonte:

10 10 Sobre este conto, podemos dizer: Personagens: não têm nome próprio menino, o pai, o Burro, o Cachorro e o Machado. Tempo: não definido; podemos percebê-lo por meio da expressão Certo dia. Espaço: bastante genérico No meio da floresta; casa.

11 11 Ação: resumida No meio da floresta, ao tirar lenha, o menino percebe que o Burro fala. Assustado, o menino corre e conta tudo para seu pai. O pai desconfia que o menino está mentindo, mas o Cachorro o defende e conta que tudo é verdade. Temeroso, o pai ameaça matar o cachorro, mas o Machado implora por socorro.

12 12 Foco narrativo: em terceira pessoa, narrador observador. Certo dia, um menino foi buscar lenha.... Autor: desconhecido

13 13 Conto popular As personagens não têm nome próprio; O tempo não tem uma definição exata; O espaço é bastante genérico, isto é, poderia ter acontecido em qualquer lugar; O autor é desconhecido.

14 14 Questão 1 Você conhece alguma história com as características de um conto popular? Reescreva-a, em poucas palavras e conte-a para nós na interatividade.

15 15 As fadas (Charles Perrault) Era uma vez uma viúva que tinha duas filhas. A mais velha era tão semelhante à mãe no gênio e na fisionomia, que quem a via, via a mãe. As duas eram tão desagradáveis e orgulhosas que não se podia conviver com elas. A mais nova, que era o verdadeiro retrato de seu pai pela doçura e gentileza, era uma das mais belas meninas já vistas.

16 16 Como amamos naturalmente nossa própria imagem, a mãe era louca por sua filha mais velha, e, ao mesmo tempo, tinha uma terrível aversão pela mais nova. Ela obrigava a caçula a comer na cozinha e a trabalhar sem cessar. Entre outras coisas essa pobre criança tinha que buscar água duas vezes ao dia, a uma boa meia milha de casa, e trazer um grande jarro cheio. Certo dia, quando estava na fonte, aproximou-se dela uma pobre mulher e pediu que lhe desse de beber.

17 17 Sim, minha boa senhora disse a menina, e, enxaguando imediatamente o jarro, tirou água no melhor lugar da fonte e lhe ofereceu, segurando o jarro para que ela bebesse mais facilmente. A boa senhora, depois de beber, disse-lhe: Você é tão bonita, tão boa e tão gentil que eu não posso deixar de dar-lhe um dom (pois era uma fada que tinha forma de uma pobre mulher de aldeia, para ver até onde iria a gentileza dessa jovem).

18 18 Eu lhe dou por dom prosseguiu a fada que, a cada palavra que você disser, saia da sua boca uma flor ou uma pedra preciosa. Quando a menina chegou em casa sua mãe repreendeu-a por voltar tão tarde da fonte. Peço-lhe perdão, minha mãe disse a pobre menina por ter demorado tanto tempo. E, dizendo essas palavras, saíram de sua boca duas rosas, duas pérolas e dois grandes diamantes [...]

19 19 Sobre o texto lido Conta uma história de encantamento; Apresenta transformação causada por um tipo de magia; Tempo: passado distante.

20 20 Conto maravilhoso Conta uma história na qual ocorrem fatos sobrenaturais de encantamento. Tais fatos ocorrem num contexto em que não são estranhos, nem para as personagens, nem para o leitor.

21 21 Tópico I - Procedimentos de leitura D3 - Inferir uma informação implícita em um texto

22 22 Leia o texto para responder à questão 01: A Lebre e a Tartaruga Um dia, uma Lebre ridicularizou as pernas curtas e a lentidão da Tartaruga. A Tartaruga sorriu e disse: "Pensa você ser rápida como o vento; Mas, acredito que Eu a venceria numa corrida". A Lebre, claro, considerou aquela afirmação como algo impossível de acontecer, e aceitou o desafio na hora.

23 23 Convidaram então a Raposa para servir de juiz, escolher o trajeto, e o ponto de chegada. E no dia marcado, do ponto inicial, partiram juntos. A Tartaruga, com seu passo lento, mas firme, determinada, concentrada, em momento algum, parou de caminhar rumo ao seu objetivo. Mas a Lebre, confiante de sua velocidade, despreocupada com a corrida, deitou à margem da estrada para um rápido cochilo.

24 24 Ao despertar, embora corresse o mais rápido que pudesse, não mais conseguiu alcançar a Tartaruga, que já cruzara a linha de chegada, e agora descansava tranquila num canto. Fonte: ESOPO. Disponível em: fabula_lebre_tartaruga.htm

25 25 Questão 1: A moral dessa história poderia ser (A) Devagar se vai longe. (B) Ao vencedor, as batatas (C) Quem quer tudo, perde tudo. (D) Deus ajuda quem cedo madruga.