Vacinação em Populações Especiais. José Cerbino Médico Infectologista Pesquisador Adjunto INI - Fiocruz

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1 Vacinação em Populações Especiais José Cerbino Médico Infectologista Pesquisador Adjunto INI - Fiocruz

2 Objetivos Identificar as principais populações especiais e seus determinantes; Compreender a relação entre hospedeiro, ambiente, patógeno e imunobiológico na determinação das indicações especiais; Conhecer o calendário atual para populações especiais;

3 Introdução Condições analisadas nesta aula Imunodeficientes Grávidas Recém nascidos prematuros Viajantes Profissionais de saúde;

4 Introdução Condições analisadas nesta aula Imunodeficientes Grávidas Recém nascidos prematuros Viajantes Profissionais de saúde;

5 Análise Risco X Benefício da VACINAÇÃO de populações especiais

6 Riscos (ou contras): 1. Eventos Adversos 2. Baixa eficácia/efetividade 3. Custo

7 Benefícios (Prós): 1. Aumento no risco de infecção; 2. Aumento no risco de formas graves ou óbito; 3. Proteção de contactantes;

8 Grávidas Riscos (contras) 1. Eventos adversos podem colocar em risco a gestação; 2. Infecção fetal por vacinas vivas atenuadas; Benefícios (prós) 1. Maior risco de formas graves (Influenza); 2. Proteção para o recém nascido (tétano, coqueluche);

9 Grávidas Pelo PNI: Hepatite B se susceptível, dt e 1 dose de dtpa; Vacinar contra influenza em qualquer idade gestacional; Contra indicadas: Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela e Febre Amarela.

10 PLoS One. 2012; 7(3): e33048.

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12 Imunodeficientes Riscos (contras) 1. Maior incidência e/ou gravidade de EAPVs; 2. Menor efetividade das vacinas; Benefícios (prós) 1. Maior risco de infecção; 2. Maior risco de formas graves e óbito;

13 Imunodeficientes Existem tipos e intensidades diferentes de imunodeficiência. Eles serão determinantes para o risco de adoecimento e de eventos adversos; O momento da vacinação em relação à evolução da doença e à terapia imunossupressora é determinante para a segurança e efetividade da vacinação; Vacinas vivas devem ser usadas com cautela; Contactantes devem ser considerados;

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15 Imunodeficientes Classificação do PNI: Imunodeficiências congênitas Imunodeficiência adquirida HIV Imunodepressão terapêutica ou devido ao câncer Transplante de órgãos sólidos Transplante de medula óssea

16 Vacinas indicadas nos CRIEs para pessoas com imunodeficiências congênitas Fonte: SVS/MS, 2014

17 Classificação da infecção pelo HIV na criança (menores de 13 anos) Fonte: SVS/MS, 2014

18 Parâmetros imunológicos para tomada de decisão em imunizações com vacinas de bactérias ou vírus vivos em adultos infectados pelo HIV Fonte: SVS/MS, 2014

19 Vacinas recomendadas para pacientes com neoplasias e/ou que necessitem de quimioterapia, de radioterapia, de corticoterapia e pessoas que convivem com esses pacientes Fonte: SVS/MS, 2014

20 Vacinas recomendadas para pacientes com doenças imunomediadas que necessitem de quimioterapia, de corticoterapia ou de imunoterapia e seus contactantes Artrite reumatoide, lúpus eritematoso, psoríase, doença de Crohn, retocolite ulcerativa e outras doenças relacionadas à desregulação da liberação de citocinas e aumento do fator de necrose tumoral. Infliximab, Adalimumab, Etanercept, Certolizumab, Golimumab, Anakinra, Rituximab, Abatacept, Tocilizumab, Aleafacept, Efalizumab

21 Vacinas para candidatos e receptores de transplantes de órgãos sólidos, pessoas que convivem com transplantados e doadores Fonte: SVS/MS, 2014

22 Esquema sugerido para reiniciar vacinação para transplantados de célulastronco hematopoiéticas (medula óssea) Fonte: SVS/MS, 2014

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25 Prematuros Riscos (contras) 1. Maior incidência e/ou gravidade de EAPVs (Apneia?); 2. Menor efetividade das vacinas (Hepatite B?); Benefícios (prós) 1. Maior risco de infecção: sistema imune imaturo, quebra de barreira em ambiente hospitalar; 2. Maior risco de formas graves; 3. Evidência de segurança e imunogenicidade neste grupo;

26 Prematuros A vacina BCG não deve ser utilizada em crianças com peso de nascimento inferior a 2 kg; Utilizar quatro doses de vacina contra Hepatite B; DTP acelular (consenso), associada à Hib (SBIm), ou Hib 15 dias após (PNI) Não usar vacinas vivas em crianças internadas; Vacinar contactantes e profissionais;

27 Profissionais de Saúde Riscos (contras) 1. Custo; Benefícios (prós) 1. Maior risco de infecção: exposição a diversos patógenos imunopreveníveis durante o exercício profissional; 2. Proteção dos pacientes; 3. Bloqueio de transmissão intrahospitalar;

28 Profissionais de Saúde Vacina anual contra influenza; Hepatite B e varicela (VZ) para os sem história prévia de doença ou vacinação; Duas doses de vacina sarampo, caxumba, rubéola; Vacina meningocócica C conjugada (?); Vacina meningocócica quadrivalente e dtpa;

29 Viajantes Riscos (contras) 1. Custo; Benefícios (prós) 1. Maior risco de infecção por certos patógenos: exposição em diferentes ambientes; 2. Dificuldade de acesso a serviços de saúde durante a viagem;

30 Viajantes Completar calendário básico; Avaliar risco epidemiológico; Considerar facilidade de acesso a serviços de saúde; Avaliar comorbidades e faixa etária; Considerar prazo para resposta imune e eventos adversos.

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32 Vacinas usualmente recomendadas: Viajantes Febre Amarela Polio Raiva Febre Tifóide Meningococo Hepatite A Hepatite B Encefalite Japonesa Cólera Influenza

33 Bibliografia 1. Miller MA, Rathore MH. Immunization in Special Populations. Advances in Pediatrics [Internet] [cited 2015 Jul 28];59(1): Available from: 2. Bonhoeffer J, Siegrist C, Heath PT. Immunisation of premature infants. Arch Dis Child [Internet] Nov [cited 2015 Jul 29];91(11): Available from: 3. Vaccinating adults who are pregnant, older, or immunocompromised, or have chronic kidney disease : Cleveland Clinic Journal of Medicine. Cleveland Clinic Journal of Medicine [Internet] [cited 2015 Jul 28]; Available from: 4. Vaccination: Special populations are not all the same : Cleveland Clinic Journal of Medicine. Cleveland Clinic Journal of Medicine [Internet] [cited 2015 Jul 28]; Available from: Kernéis S, Launay O, Turbelin C, Batteux F, Hanslik T, Boëlle P-Y. Long-term Immune Responses to Vaccination in HIV-Infected Patients: A Systematic Review and Meta-Analysis. Clin Infect Dis [Internet] Apr 15 [cited 2014 Mar 27];58(8): Available from: 6. Rubin LG, Levin MJ, Ljungman P, Davies EG, Avery R, Tomblyn M, et al. Executive Summary: 2013 IDSA Clinical Practice Guideline for Vaccination of the Immunocompromised Host. Clin Infect Dis [Internet] Feb 1 [cited 2014 Jan 24];58(3): Available from: 7. Eduardo Tavares. Active and passive immunization in the extremely preterm infant. Jornal de pediatria. 2005; 8. Gotuzzo E, Yactayo S, Córdova E. Efficacy and Duration of Immunity after Yellow Fever Vaccination: Systematic Review on the Need for a Booster Every 10 Years. Am J Trop Med Hyg [Internet] Sep 4 [cited 2015 Jul 28];89(3): Available from: 9. Chaudrey K. Updates in vaccination: recommendations for adult inflammatory bowel disease patients. World J Gastroenterol. 2015;21(11). 10. Manual dos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais. Ministério da Saúde; 2014.

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