ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA ASSISTIDA POR GRAVIDADE CONSIDERANDO O SISTEMA TERRA-LUA.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA ASSISTIDA POR GRAVIDADE CONSIDERANDO O SISTEMA TERRA-LUA."

Transcrição

1 ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA ASSISTIDA POR GRAVIDADE CONSIDERANDO O SISTEMA TERRA-LUA. Gabriela Martins Cruz 1, Jorge Kennety Silva Formiga² Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos, Av. Cesare Mansueto Giulio Lattes, S/Nº - São José dos Campos SP Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais/DMC, Av. Astronautas, São José dos Campos - SP ¹gabrielamartinscruz@hotmail.com, 2 jkennety@yahoo.com.br Resumo- Esse trabalho analisa as características orbitais de um veículo espacial, levando em consideração as manobras de swing-by de uma partícula no sistema Terra- Lua. Em manobras assistidas por gravidade, um veículo espacial faz uma passagem próxima de um corpo celeste para ganhar ou perder energia, velocidade e momento angular, diminuindo assim gastos de combustíveis em missões interplanetárias. Estas manobras assistidas por gravidade são denominadas manobras de swing-by. O objetivo deste trabalho é encontrar a variação da energia através dos valores do semi-eixo maior (a) e da excentricidade (e) antes e depois de cada manobra realizada. Na realização de múltiplas manobras de swing-by, será possível analisar também o número de manobras suficientes para o veículo escapar ou colidir com o planeta secundário do sistema definido. Palavras-chave: Manobras assistidas; Manobras de Swing-by; Excentricidade; Energia; Momento angular. Área do Conhecimento: Mecânica Celeste Introdução Segundo Prado e Broucke (1995), um veículo espacial é controlado por diversas forças físicas tais como: força gravitacional exercida pelos planetas e/ou pelo Sol, força atmosférica, força eletromagnética, pressão de radiação solar, além de seus próprios propulsores. As forças físicas tais como a distância e a duração da manobra podem ser decisivas para determinar a trajetória destes veículos espaciais em suas missões interplanetárias. A determinação das trajetórias nos veículos do sistema solar é de extrema importância para a análise das missões e deve levar em consideração o efeito gravitacional de diversos corpos que pode ser resolvido através de métodos já existentes, como visto na literatura de Prado (2001). Neste estudo, enfatizamos as trajetórias assistidas por gravidade, onde o método utilizado é conhecido por patched conic. Esse método tem como ideia básica um problema que pode assumir um sistema formado por três corpos, sendo eles: um primário de maior massa (M 1 ), um secundário de massa finita (M 2 ) e uma órbita com o corpo primário de uma partícula de massa infinitesimal (M 3 ). A partícula permanece orbitando o corpo primário e faz uma passagem próxima do secundário. De acordo com Formiga (2011), a descrição matemática das manobras espaciais em estudo consiste na mudança de trajetória que um veículo espacial de massa infinitesimal (M 3 ) executa quando passa próximo a um corpo de massa M 2 (M 2 >>M 3 ), com órbita em torno de um corpo de maior massa (M 1 >M 2 ). Devido à manobra de swing-by no plano, a aproximação do corpo M 3 com o corpo M 2 pode gerar uma perda ou um ganho de energia. Quando passa próximo do corpo secundário, a partícula pode ter sua energia, velocidade e elementos orbitais alterados, em relação ao corpo primário. A Figura 1 apresenta o principio de uma manobra de swing-by no plano onde os pontos A e B são os pontos onde podem ocorrer os encontros. Figura 1- Swing-by no Plano. (Adaptado de Prado, 2001). 1

2 Metodologia O modelo numérico será demonstrado para a determinação de parâmetros de uma nova trajetória após a manobra realizada por um corpo celeste, avaliando assim a variação de energia, momento angular e velocidade. O modelo matemático pode ser encontrado na literatura de Prado (2001) e Broucke (1988). A Figura 2 determina a posição de cada variável que serão encontradas com as equações abaixo, as quais determinam os elementos orbitais antes do encontro com o planeta. a ra rp 2 e 1 rp a E µ 2a C µ. a 1 e Onde: a= semieixo maior e= excentricidade C= momento angular E= energia ra= distância do apogeu rp= distância do perigeu (1) (2) (3) (4) (γ) e com isso, determinar a magnitude da velocidade do veículo espacial em relação ao planeta no momento do encontro (. γ tan e sin θ 1 e cos θ (7) V v ² v ² 2v v cosγ (8) Na Figura 2, pode-se observar a configuração da magnitude das velocidades, e a determinação do ângulo de aproximação ψ. Quando a rotação do vetor velocidade está no sentido horário, temse ψ 1, caso a rotação do vetor esteja no sentido anti-horário, teremos ψ 2. ψ 180º β δ (9) ψ 360º β δ Figura 2- Possibilidades de direção de deflexão do vetor velocidade. (Adaptado de Prado, 2001). Na Figura 3, é possível observar a configuração da magnitude das velocidades, e a determinação do ângulo de aproximação ψ. Onde β e são: β cos v v v 2. v. v (10) Figura 2- Swing-by no Plano. (Adaptado de Prado, 2001). A magnitude da velocidade do veículo espacial em relação ao Sol no momento que cruza a orbita do planeta (v i ) e os dois valores possíveis para relacionados respectivamente com os pontos A e B (Figura 1), são obtidas através das seguintes equações. v µ 2 r 1 a (5) δ sin 1 1 r v µ (11) θ cos 1 e a. 1 e 1 r (6) A seguir, pode-se encontrar o ângulo entre a velocidade inercial e o vetor velocidade do planeta Figura 3 Soma vetorial envolvida no swing-by. (Adaptado de Prado, 2001). µ p é a constante gravitacional do planeta em 2

3 que é realizada a manobra. Os respectivos valores de ψ, nos leva as seguintes conclusões sobre a energia após a manobra (PRADO, 2001): Se a manobra de swing-by passa pela frente de M 2, (0 < ψ <180 ), a energia de M 3 decresce e ocorre uma perda máxima quando ψ=90. Se a manobra de swing-by passa por trás de M 2, (180 < ψ < 360 ), a energia de M 3 aumenta e isso gera um ganho máximo quando ψ=270. Chegamos assim, a última parte do modelo matemático, que consiste na determinação da variação de energia ( E) variação de velocidade ( V) e momento angular ( C) após a manobra. fluxograma do programa desenvolvido para as manobras de swing-by. v 2 v sin δ (12) E 2 v. v sin δ sin ψ (13) C E (14) ω Em que é a velocidade angular entre os corpos primários, δ é o ângulo de deflexão e é a energia antes do encontro. Por fim, pode-se encontrar o valor de semi-eixo maior (a) e da excentricidade (e) depois da manobra utilizando o valor da variação da energia e do momento angular. a µ (15) 2E e 1 C ² µ. a (16) Segundo Felipe (2000) pode-se conferir os resultados das órbitas e classifica-las tendo como referência os valores da energia e momento angular, como pode ser observado na Tabela 1. Tipo de órbita Tabela 1- Tipos de órbitas Energia Momento angular Elíptica direta Negativa Positivo Elíptica retrógrada Negativa Negativo Figura 4 1- Fluxograma do programa. Resultado Sabe-se que ψ 1 realiza suas manobras por trás da Lua (M 2 ) e ψ 2 realiza as manobras por frente da Lua (M 2 ). A Figura 5 apresenta a obtenção do ângulo ψ 1 e ψ 2. Hiperbólica direta Positivo Positivo Hiperbólica Positivo Negativo retrógrada A partir do modelo matemático apresentado, foi desenvolvido um programa no software Fortran. Esse programa realiza os cálculos para a maior quantidade de manobras realizadas, apresentando a variação da energia com o número de manobras realizadas, excentricidade, semi-eixo maior e momento angular. A Figura 4 apresenta um Figura 5- Obtenção do ângulo ψ, (Adaptado de Prado, 2001). Ao verificar as simulações, pode-se analisar as 3

4 variações orbitais do veículo espacial na realização de múltiplas manobras. A tabela 2 apresenta os valores utilizados para a realização das manobras desse sistema. Tabela 2- Elemento Físico do sistema Terra- Lua, (Formiga, 2011). Diâmetro equatorial (km) Distância media para a Terra (10 3 km) Velocidad e orbital (km/s) µ lua = Gm (10 3 km 3 /s 2 ) 3474,8 384,4 1,022 4,91 Utilizando o programa Fortran, obtivemos os valores de ψ 1 e ψ 2. Esses valores apresentados na Tabela 3 mostram a variação de alguns elementos escolhidos para verificar o ganho de energia na realização de múltiplos swing-bys. Tabela 3- Número de manobras e Energia para o sistema Terra-Lua. Distância de aproximação (r ap ) (km) Ângulo de aproximação Número de manobras realizadas 1,1R L ψ 1 29 R L = raio da Lua ψ 2 48 Para gerar os gráficos com os valores de ψ 1 e ψ 2 utiliza-se valores fixos para a distância do apogeu (r a =768,81x10 3 km), distância do perigeu (r p =19,22x10 3 km) e velocidade (V 2 =1,022 km/s). A distância de aproximação do planeta é de r ap =1,1R L. 0,0-0,1-0,2-0,3-0, N u m e r o d e m a n o b ra s Figura 7- Energia x Excentricidade para ψ 1. Observa-se na Figura 7, que a energia fica positiva e antes que a excentricidade chegue a 1,0, a órbita passa a ser aberta e com isso, o veículo escapa. Figura 8- Energia x semi-eixo maior para ψ 1. Na Figura 8, observa-se um rápido aumento na energia, porém em um determinado ponto a energia permanece constante durante um intervalo. Isto significa que a manobra está estabilizada e o swing-by torna-se irrelevante. Após um intervalo de tempo, nota-se que a energia volta a aumentar tornando-se positiva, passando, assim, para uma órbita aberta (hiperbólica). 0,0-0,1-0,2-0,3-0,4 0,0-0,1-0,2-0,3-0,4-0,5 0, 0-0, 1-0, 2-0, 3-0, 4 0,9 2 0,9 3 0,9 4 0,9 5 0,9 6 0,9 7 0,9 8 0,9 9 1,0 0 E x c e n tr ic id a d e S e m i- e ix o m a io r x ( K m ) Figura 6- Energia x Número de manobras realizadas para ψ , 5 1, 5 2, 0 2,5 3, 0 M o m e n to a n g u la r x ( k m 2 /s ) Nota-se na Figura 6, que a energia aumenta para cada manobra realizada. Após realizar 30 manobras, a energia passa a ser positiva e o veículo escapa da órbita. Figura 9- Energia x momento angular para ψ 1. É possível observar na Figura 9, a uma órbita elíptica direta, onde a energia é negativa e o 4

5 momento angular positivo (ver Tabela 1). Quando a energia fica positiva sua órbita se torna hiperbólica, o que faz com que o corpo escape da órbita. Pode-se notar na Figura 12, que o semi eixo maior sofre uma pequena variação no aumento da energia. - 0,5-0,6-0,6-0,7-0,8-0,9-0,7-0,8-0,9-1,0-1, Figura 10- Energia x Número de manobras realizadas para ψ 2. As manobras realizadas na Figura 10 perdem a energia com o decorrer das 50 manobras, com isso o veículo espacial tende a colidir com o corpo M 2. -0,6-0,7-0,8-0,9-1,0 N ú m e ro d e m a n o b ra s 0,9 5 0,9 6 0,9 7 0,9 8 0,9 9 1,0 0 E xcentricid ade Figura 11- Energia x Excentricidade para ψ 2. Nota-se que na Figura 11, que a excentricidade chega a 1,0 e a aeronave quase escapa para uma órbita parabólica (órbita aberta), porém a energia diminui fazendo com que a excentricidade diminua e o veículo permaneça na mesma órbita. - 0,5-0,6-0,7-0,8-0,9-1,0 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 S e m i-e ix o m a io r x (K m ) Figura 12- Energia x semi-eixo maior para ψ 2. Figura 13- Energia x momento angular para ψ 2. De acordo com a Tabela 1, a Figura 13 inicia em uma órbita elíptica retrógrada, pois sua energia e momento angular são negativos. Quando o momento angular passa a ser positivo, a órbita é classificada uma órbita elíptica direta. Discussão - 0,5 0,0 0, 5 1,0 M o m e n to a n g u la r x ( k m 2 /s ) O objetivo do swing-by é efetuar uma manobra com mínimo consumo de combustível para transferir uma aeronave espacial de um corpo de massa M 1 para um corpo de massa M 2. Um método para calcular as variações do semi-eixo maior, velocidade, energia e momento angular para o swing-by foi desenvolvido com base na manobra de patched conic. Ao usar um conjunto de equações analíticas para descrever o swing-by em duas dimensões, pode-se avaliar a variação dos elementos orbitais da órbita da aeronave espacial que está passando o planeta. Logo, torna-se possível comparar duas soluções para fazer uma manobra orbital considerando os dois ângulos de aproximação ψ 1 e ψ 2. O programa desenvolvido mostrou-se eficaz quando comparado com os resultados já apresentados na literatura como também da precisão do método utilizado quando há interesse em realizar um estudo das primeiras aproximações, isto é, desconsiderando outras perturbações. Com o avanço tecnológico na área de mecânica celeste, pode-se fazer uma análise preliminar dos estudos futuros de manobra de swing-by. São previstos estudos para: Modelar um sistema com órbitas baixas; Montar um sistema no plano tridimensional, com o sistema Terra- Lua; Realizar manobras de swingby em um sistema com três corpos como, por exemplo, o sistema Sol-Terra-Lua. 5

6 Conclusão Através de várias simulações numéricas realizadas para os sistemas em estudo, foi possível observar que, quando as manobras foram realizadas considerando ψ 1 o veículo espacial adquiriu mais energia fazendo com que o veículo escapasse da órbita para a maioria dos casos analisados. Já considerando o ângulo de aproximação ψ 2, principalmente com baixa altitude, foi possível detectar algumas órbitas de colisão com o planeta secundário (M 2 ) que ocorre quando se tem uma perda de altitude devido a variação de energia. Referências BROUCKE, R. A., 1988, "The Celestial Mechanics of Gravity Assist". A1AA paper (In: AIANAAS Astrodynamics Conference, Minneapolis, MN, Aug FELIPE, G., 2000 Manobras orbitais aplicadas aos problemas de dois e três corpos São José dos Campos: INPE, p. (INPE-7530-TDI/736). FORMIGA, J. K. S.; PRADO, A. F. B. A., A study of the effects of a close approach between a planet and a particle. In: 22. ND INTERNATIONAL SIMPOSIUM ON SPACE FLIGHT DYNAMICS, 2011, São José dos Campos. Proceedings p PRADO, A. F. B. A., 2001, "Trajetórias Espaciais e Manobras Assistidas por Gravidade". São José dos Campos, INPE, pp PRADO, A. F. B. A. and KUGA, H. K. 2001, Fundamentos de Tecnologia Espacial. São José dos Campos, INPE. PRADO, A. F. B. A. and BROUCKE, R. A., 1995a, "A Classification of Swing-By Trajectories using the Moon". Applied Mechanics Reviews, Vol. 48, No. 11, Part 2, pp

ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA DE SWING-BY CONSIDERANDO O SISTEMA SOL-SATURNO.

ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA DE SWING-BY CONSIDERANDO O SISTEMA SOL-SATURNO. ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA DE SWING-BY CONSIDERANDO O SISTEMA SOL-SATURNO. GABRIELA MARTINS CRUZ 1, JORGE K. S. FORMIGA ²,³. ANTÔNIO F. B. A. PRADO ³ ¹ Universidade Estadual Paulista- Júlio

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA DE SWING- BY CONSIDERANDO O SISTEMA SOL-MARTE.

ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA DE SWING- BY CONSIDERANDO O SISTEMA SOL-MARTE. ESTUDO NUMÉRICO DO EFEITO DE UMA MANOBRA DE SWING- BY CONSIDERANDO O SISTEMA SOL-MARTE. GABRIELA MARTINS CRUZ 1, JORGE K. S. FORMIGA ², ANTÔNIO F. B. A. PRADO ² ¹ Universidade Estadual Paulista- Júlio

Leia mais

ESTUDO DA PASSAGEM DE UMA NUVEM DE PARTÍCULAS POR UM CORPO CELESTE RELATÓRIO FINAL DO PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

ESTUDO DA PASSAGEM DE UMA NUVEM DE PARTÍCULAS POR UM CORPO CELESTE RELATÓRIO FINAL DO PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ESTUDO DA PASSAGEM DE UMA NUVEM DE PARTÍCULAS POR UM CORPO CELESTE RELATÓRIO FINAL DO PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBITI/CNPq/INPE) José Batista da Silva Neto (FATEC-SJC, Bolsista PIBITI/CNPq) E-mail:

Leia mais

O PROBLEMA DE DOIS CORPOS

O PROBLEMA DE DOIS CORPOS O PROBLEMA DE DOIS CORPOS O que é? Por exemplo, para o caso de um veículo espacial orbitando a Terra... As equações de movimento do movimento orbital As principais forças atuando em um veículo espacial

Leia mais

ORIENTADOR(ES): ANTÔNIO FERNANDO BERTACHINI DE ALMEIDA P, DENILSON PAULO SOUZA DOS SANTOS

ORIENTADOR(ES): ANTÔNIO FERNANDO BERTACHINI DE ALMEIDA P, DENILSON PAULO SOUZA DOS SANTOS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: MODELAGEM DE TRANSFERÊNCIAS ORBITAIS NO SISTEMA TERRA-LUA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS

Leia mais

EVOLUÇÃO ORBITAL DE ASTERÓIDES QUE SOFREM GRANDES APROXIMAÇÕES: O CASO VESTA-MAGNYA

EVOLUÇÃO ORBITAL DE ASTERÓIDES QUE SOFREM GRANDES APROXIMAÇÕES: O CASO VESTA-MAGNYA M/NISTERIO OA OËN,C149 E TECNOLO3ii14 INSTITUTO NRCIONIlt DE PESQUISI1S ESPRCIIIIS INPE-10087-PRE/5632 EVOLUÇÃO ORBITAL DE ASTERÓIDES QUE SOFREM GRANDES APROXIMAÇÕES: O CASO VESTA-MAGNYA Rosana Aparecida

Leia mais

ANÁLISE E COMPARAÇÃO DE DINÂMICAS PARA TRANSFERÊNCIAS ORBITAIS NO SISTEMA TERRA-LUA

ANÁLISE E COMPARAÇÃO DE DINÂMICAS PARA TRANSFERÊNCIAS ORBITAIS NO SISTEMA TERRA-LUA 11 ANÁLISE E COMPARAÇÃO DE DINÂMICAS PARA TRANSFERÊNCIAS ORBITAIS NO SISTEMA TERRA-LUA ANALYSIS AND COMPARISON OF DYNAMICS FOR ORBITAL TRANSFERS IN THE EARTH-MOON SYSTEM Anderson Rodrigo Barretto Teodoro

Leia mais

SEQUÊNCIAS DE MANOBRAS ASSISTIDAS POR GRAVIDADE EM ORBITAS RESSONANTES COM A LUA

SEQUÊNCIAS DE MANOBRAS ASSISTIDAS POR GRAVIDADE EM ORBITAS RESSONANTES COM A LUA SEQUÊNCIAS DE MANOBRAS ASSISTIDAS POR GRAVIDADE EM ORBITAS RESSONANTES COM A LUA JORGE KENNETY S. FORMIGA 1,2, ANTONIO F. B.A PRADO 1. 1. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais -INPE, Av dos Astronautas

Leia mais

ESTUDO E MANOBRAS PRÓXIMAS POR UM CORPO CELESTE CONSIDERANDO O ARRASTO ATMOSFÉRICO

ESTUDO E MANOBRAS PRÓXIMAS POR UM CORPO CELESTE CONSIDERANDO O ARRASTO ATMOSFÉRICO ESTUDO E MANOBRAS PRÓXIMAS POR UM CORPO CELESTE CONSIDERANDO O ARRASTO ATMOSFÉRICO RELATÓRIO FINAL DO PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PERIODO DE SETEMBRO DE 2012 A JUNHO DE 2013 (PIBIC/CNPq/INPE) Gabriela

Leia mais

Trajetórias espaciais

Trajetórias espaciais Trajetórias espaciais Orbitas e Perturbações orbitais CTEE 1 Órbitas Em mecânica orbital, órbita é definida como sendo a trajetória de um satélite em torno de um astro. Este astro pode ser um planeta,

Leia mais

CAPTURA GRAVITACIONAL PARA O PROBLEMA BI-CIRCULAR

CAPTURA GRAVITACIONAL PARA O PROBLEMA BI-CIRCULAR CAPTURA GRAVITACIONAL PARA O PROBLEMA BI-CIRCULAR Alexandre Lacerda Machuy Francisco 1 (machuy@dem.inpe.br) Antônio Fernando Bertachini De Almeida Prado 1 (prado@dem.inpe.br) Teresinha De Jesus Stchuy

Leia mais

4.1 INTRODUÇÃO Geodésia Celeste - Objetivo científico e operacional Métodos geométricos e dinâmicos

4.1 INTRODUÇÃO Geodésia Celeste - Objetivo científico e operacional Métodos geométricos e dinâmicos 4 MECÂNICA CELESTE E GEODÉSIA 4. INTRODUÇÃO 4.. Geodésia Celeste - Objetivo científico e operacional 4.. Métodos geométricos e dinâmicos 4. MOVIMENTO ORBITAL 4.. Forças centrais. O problema dos dois corpos

Leia mais

1. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais- INPE , São José dos Campos, SP, Brasil s:

1. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais- INPE , São José dos Campos, SP, Brasil  s: MANOBRAS DE SWING-BY PROPULSADA FORA DO PERIAPSIDE ALESSANDRA F. DA SILVA 1, ANTÔNIO F. B. A. PRADO 1, OTHON C. WINTER 2. 1. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais- INPE 12227-010, São José dos Campos,

Leia mais

Lista 13: Gravitação NOME:

Lista 13: Gravitação NOME: Lista 13: Gravitação NOME: Turma: Prof. : Matrícula: Importante: i. Nas cinco páginas seguintes contém problemas para se resolver e entregar. ii. Ler os enunciados com atenção. iii. Responder a questão

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA ESFERA DE INFLUÊNCIA VIA ENERGIA DO PROBLEMA DE DOIS CORPOS

DETERMINAÇÃO DA ESFERA DE INFLUÊNCIA VIA ENERGIA DO PROBLEMA DE DOIS CORPOS INPE-00-PRE/880 DETERMINAÇÃO DA ESFERA DE INFLUÊNCIA VIA ENERGIA DO PROBLEMA DE DOIS CORPOS Juan Galvarino Cerda Balcazar* Rosana Aparecida Nogueira de Araújo* *Bolsista FEG/ UNESP Relatório Final de Projeto

Leia mais

Lista de exercícios Gravitação

Lista de exercícios Gravitação Lista de exercícios Gravitação Aron Maciel Problema 1 (Curso de Física Básica 1 Mecânica - Nussenzveig) Em 1968, a nave espacial Apollo 8 foi colocada numa orbita circular em torno da Lua, a uma altitude

Leia mais

Aula 2a Elementos Orbitais

Aula 2a Elementos Orbitais Aula 2a Elementos Orbitais Profa. Jane Gregorio-Hetem & Prof. Annibal Hetem AGA0521 Manobras Orbitais 1 Vetor de estado O vetor de estado orbital contém os valores cartesianos de posição r e de velocidade

Leia mais

Terceira Lista de Exercício de Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais

Terceira Lista de Exercício de Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais Terceira Lista de Exercício de Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais Questão 1 Considerando os momentos de inércia de um corpo no sistema de eixos principais de inércia com origem no centro de massa

Leia mais

Departamento de Matemática, FEG- UNESP s:

Departamento de Matemática, FEG- UNESP  s: TORQUE AERODINÂMICO, TORQUE DE GRADIENTE DE GRAVIDADE E TORQUE DE RADIAÇÃO SOLAR ATUANTES EM SATÉLITES ESTABILIZADOS POR ROTAÇÃO GABRIEL B. MOTTA, MARIA CECÍLIA ZANARDI. Departamento de Matemática, FEG-

Leia mais

Questões Conceituais

Questões Conceituais Questões em Sala de Aula Módulo 3 Parte B Questões Conceituais QC.1) Num oscilador harmônico simples, massa-mola, a velocidade do bloco oscilante depende (a) da constante elástica k da mola e da amplitude;

Leia mais

GA112 FUNDAMENTOS EM GEODÉSIA. Capítulo O fenômeno das marés terrestres

GA112 FUNDAMENTOS EM GEODÉSIA. Capítulo O fenômeno das marés terrestres GA112 FUNDAMENTOS EM GEODÉSIA Capítulo 5 5.4.3 O fenômeno das marés terrestres Regiane Dalazoana REVISÃO Além da gravimetria terrestre que restringe-se a parte continental do globo, existem outras formas

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Journal Club Half metals Journal Club Half metals Pelá et al. Appl. Phys. Lett. 100, 202408

Leia mais

Mapeamento de Órbitas em torno do Asteróide 2001SN263

Mapeamento de Órbitas em torno do Asteróide 2001SN263 Mapeamento de Órbitas em torno do Asteróide 2001SN263 ANTÔNIO F. B. A. PRADO Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais- INPE 12227-010, São José dos Campos, SP, Brasil E-mail: prado@dem.inpe.br Resumo:

Leia mais

Paulo J. S. Gil. Cadeira de Satélites, Lic. Eng. Aeroespacial

Paulo J. S. Gil. Cadeira de Satélites, Lic. Eng. Aeroespacial Órbita no Espaço Paulo J. S. Gil Departamento de Engenharia Mecânica, Secção de Mecânica Aeroespacial Instituto Superior Técnico Cadeira de Satélites, Lic. Eng. Aeroespacial Paulo J. S. Gil (SMA, IST)

Leia mais

CAPTURA GRAVITACIONAL - ENCONTROS PRÓXIMOS EM DINÂMICA ORBITAL. RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE)

CAPTURA GRAVITACIONAL - ENCONTROS PRÓXIMOS EM DINÂMICA ORBITAL. RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) CAPTURA GRAVITACIONAL - ENCONTROS PRÓXIMOS EM DINÂMICA ORBITAL RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) Raíssa Santos Horta (ETEP, Bolsista PIBIC/CNPq) E-mail: raissa.s.h@hotmail.com

Leia mais

Transfere ncia orbital envolvendo uma aproximac a o do tipo Patched Conic

Transfere ncia orbital envolvendo uma aproximac a o do tipo Patched Conic Transfere ncia orbital envolvendo uma aproximac a o do tipo Patched Conic Francisco J. T. Salazar1, Elbert E. N. Macau2, Othon C. Winter3 1 2 Programa de Doutorado em Computac a o Aplicada CAP Instituto

Leia mais

Redes de Comunicações Via Satélite. Prof. Gilson Alves de Alencar

Redes de Comunicações Via Satélite. Prof. Gilson Alves de Alencar Redes de Comunicações Via Satélite Prof. Gilson Alves de Alencar Mercado de Comunicações Via Satélite Fonte: Satellite Communications Timothi Pratt Charles Bostian Jeremy Allnutt Potencial Mercadológico

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA PRESSÃO DE RADIAÇÃO SOLAR PARA SATÉLITES GPS

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA PRESSÃO DE RADIAÇÃO SOLAR PARA SATÉLITES GPS 3 AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA PRESSÃO DE RADIAÇÃO SOLAR PARA SATÉLITES GPS Luiz Danilo Damasceno Ferreira Universidade Federal do Paraná Departamento de Geociências CP: 19011 CEP: 81531-990 Curitiba PR Brasil

Leia mais

Aula 1b Tipos de Órbitas

Aula 1b Tipos de Órbitas Aula 1b Tipos de Órbitas Profa. Jane Gregorio-Hetem & Prof. Annibal Hetem AGA0521 Manobras Orbitais 1 Um tiro de canhão Newtoniano Transição de trajetórias parabólicas para órbitas elípticas. 2 Uma órbita

Leia mais

Movimento Circular e Uniforme

Movimento Circular e Uniforme A principal característica desse tipo de movimento é que a partícula ou o corpo no qual estamos considerando tem o módulo da velocidade constante na sua trajetória circular. Exemplos: - Satélites na órbita

Leia mais

Lista 14: Gravitação

Lista 14: Gravitação 1. Durante um eclipse solar, a lua, a Terra e o sol alinham-se. (a) Qual a força exercida pelo sol sobre a Terra? ; (b) Qual a força exercida pela Terra sobre a lua?; (c) Qual a força exercida pelo sol

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Onde estamos? Nosso roteiro ao longo deste capítulo A equação do movimento Equação do movimento

Leia mais

Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 6 de junho de 2013

Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 6 de junho de 2013 GRAVITAÇÃO Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 6 de junho de 2013 Roteiro 1 Roteiro 1 O problema gravitacional de 2 corpos pode ser estudado, de um modo mais fácil, como um problema

Leia mais

MOVIMENTO ROTACIONAL DE SATÉLITES ARTIFICIAIS

MOVIMENTO ROTACIONAL DE SATÉLITES ARTIFICIAIS MOVIMENTO ROTACIONAL DE SATÉLITES ARTIFICIAIS Maria Cecília Zanardi UNESP Campus de Guaratinguetá Departamento de Matemática Faculdade de Engenharia cecilia@feg.unesp.br 1. INTRODUÇÃO O movimento de um

Leia mais

Aula 3a Transferências Interplanetárias

Aula 3a Transferências Interplanetárias Aula 3a Transferências Profa. Jane Gregorio-Hetem & Prof. Annibal Hetem AGA0521 Manobras Orbitais 1 MOVIMENTOS DOS PLANETAS 2 Movimentos da Terra Translação Movimento da Terra ao longo de sua órbita em

Leia mais

AS LEIS DE KEPLER A LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL

AS LEIS DE KEPLER A LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL AS LEIS DE KEPLER A LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL Um pouco de História Grécia antiga: Determinação da diferença entre as estrelas fixas e errantes (planetas) Primeiros modelos planetários explicando o movimento

Leia mais

Sistema. de Referência. Equador

Sistema. de Referência. Equador Sistema z de Referência δ y x γ Equador α Precessão e Nutação R. Boczko IAG-USP Adaptado por R. Teixeira Terra esférica Bojo Bojo Terra achatada Interação gravitacional Terra bojuda x corpos do SS torques

Leia mais

2. Órbitas e Navegação de Satélites

2. Órbitas e Navegação de Satélites IFRS - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Câmpus Rio Grande Rio Grande/RS Disciplina: Física IV - 018 Conteúdo: Satelização. Órbitas e Navegação de Satélites Para

Leia mais

SIMULAÇÃO DE TRAJETÓRIAS ORBITAIS UTILIZANDO PROPULSÃO CONTÍNUA E MÚLTIPLOS ARCOS PROPULSIVOS

SIMULAÇÃO DE TRAJETÓRIAS ORBITAIS UTILIZANDO PROPULSÃO CONTÍNUA E MÚLTIPLOS ARCOS PROPULSIVOS SIMULAÇÃO DE TAJETÓIAS OBITAIS UTILIZANDO POPULSÃO CONTÍNUA E MÚLTIPLOS ACOS POPULSIVOS Liana Dias Gonçalves 1, Evandro Marconi occo INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Av. Dos Astronautas,

Leia mais

Apresentação Outras Coordenadas... 39

Apresentação Outras Coordenadas... 39 Sumário Apresentação... 15 1. Referenciais e Coordenadas Cartesianas... 17 1.1 Introdução... 17 1.2 O Espaço Físico... 18 1.3 Tempo... 19 1.3.1 Mas o Tempo é Finito ou Infinito?... 21 1.3.2 Pode-se Viajar

Leia mais

Encontro de Naves Espaciais

Encontro de Naves Espaciais Encontro de Naves Espaciais RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) Jefferson Alves Nogueira da Silva (ICT-Unifesp, Bolsista PIBIC/CNPq) E-mail: jehnogueirasilva@gmail.com

Leia mais

Introdução à cosmologia observacional. Ribamar R. R. Reis IF - UFRJ

Introdução à cosmologia observacional. Ribamar R. R. Reis IF - UFRJ Introdução à cosmologia observacional Ribamar R. R. Reis IF - UFRJ 3 Cosmologia observacional II: Lentes gravitacionais 2 Curso sobre lentes gravitacionais http://pico.bo.astro.it/~massimo/pico/teaching.html

Leia mais

Efeitos dos Torques Magnéticos no Movimento Rotacional De Satélites estabilizados por Rotação

Efeitos dos Torques Magnéticos no Movimento Rotacional De Satélites estabilizados por Rotação Trabalho apresentado no XXXV CNMAC, Natal-RN, 2014. Efeitos dos Torques Magnéticos no Movimento Rotacional De Satélites estabilizados por Rotação Gabriel Borderes Motta Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá,

Leia mais

Dr. Rodolpho Vilhena de Moraes (DMAIUNESP, Orientador)

Dr. Rodolpho Vilhena de Moraes (DMAIUNESP, Orientador) MsNI7ÉA10 DA CINC!A f TfCNOOGA INSTITUTO NACiONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS SIMULAÇÃO DE COMETAS CAPTURADOS UTILIZANDO O MODELO RESTRITO CIRCULAR DE TRÊS CORPOS RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIA ÇÃO CIENTÍFICA

Leia mais

Influência do Torque de Gradiente de Gravidade nas Regiões de Circulação do Movimento Rotacional de Veículos Espaciais

Influência do Torque de Gradiente de Gravidade nas Regiões de Circulação do Movimento Rotacional de Veículos Espaciais Trabalho apresentado no DINCON, Natal - RN, 2015. 1 Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Influência do Torque de Gradiente de Gravidade nas Regiões de Circulação

Leia mais

REMOÇÃO DE DETRITOS ESPACIAIS COM USO DE DISPAROS DE LASER. RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE)

REMOÇÃO DE DETRITOS ESPACIAIS COM USO DE DISPAROS DE LASER. RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) REMOÇÃO DE DETRITOS ESPACIAIS COM USO DE DISPAROS DE LASER RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) André Martins Tsuji (FEG-UNESP, Bolsista PIBIC/CNPq) E-mail: tsuji.martins@gmail.com

Leia mais

Física 1. 3 a prova 09/12/2017. Atenção: Leia as recomendações antes de fazer a prova.

Física 1. 3 a prova 09/12/2017. Atenção: Leia as recomendações antes de fazer a prova. Física 1 3 a prova 09/12/2017 Atenção: Leia as recomendações antes de fazer a prova. 1- Assine seu nome de forma LEGÍVEL na folha do cartão de respostas. 2- Leia os enunciados com atenção. 3- Analise a

Leia mais

MANOBRAS DE ÓRBITA E ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS. RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE)

MANOBRAS DE ÓRBITA E ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS. RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) MANOBRAS DE ÓRBITA E ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) Jesus Bravo de Sousa da Fonseca (UNESP, Bolsista PIBIC/CNPq) e-mail: jesusbravo85@yahoo.com.br

Leia mais

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. 1- Gravitação Física II

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. 1- Gravitação Física II Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Departamento de Ciências Exatas e Naturais 1- Gravitação Física II Ferreira ÍNDICE 1) - Introdução; 2) - Força Gravitacional; 3) - Aceleração Gravitacional; 4)

Leia mais

Rotor Não Axissimétrico

Rotor Não Axissimétrico 104 6 Vídeo e simulação Neste Capítulo comparam-se os resultados numéricos em um ambiente virtual e os vídeos do giroscópio que foram gravados no laboratório. É um método qualitativo de avaliação do modelo

Leia mais

Problema 1 (9 Pontos)

Problema 1 (9 Pontos) Problema 1 (9 Pontos) Este problema consiste em três partes independentes. Parte A Lançamento de um Satélite Um satélite é lançado de um planeta esférico de raio R. A velocidade inicial do satélite não

Leia mais

MATÉRIA ESCURA. Samuel Ximenes

MATÉRIA ESCURA. Samuel Ximenes MATÉRIA ESCURA Samuel Ximenes Objetivo O foco deste trabalho é tentar aproximar um assunto atual da física do ambiente escolar. Devemos acreditar que é possível aprender uma física contemporânea, sem ignorar

Leia mais

Transferências Orbitais para Asteroides Próximos à Terra

Transferências Orbitais para Asteroides Próximos à Terra Proceeding Series of the Brazilian Society of Applied and Computational Mathematics, Vol. 5, N., 27. Trabalho apresentado no CNMAC, Gramado - RS, 26. Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational

Leia mais

ANÁLISE DA TRAJETÓRIA DE UM MÍSSIL BALÍSTICO LUÍS OTÁVIO MARCHI, CARLOS RENATO HUAURA SOLORZANO

ANÁLISE DA TRAJETÓRIA DE UM MÍSSIL BALÍSTICO LUÍS OTÁVIO MARCHI, CARLOS RENATO HUAURA SOLORZANO Proceeding Series of the Brazilian Society of Applied and Computational Mathematics, Vol. 1, N. 1, 013. ANÁLISE DA TRAJETÓRIA DE UM MÍSSIL BALÍSTICO LUÍS OTÁVIO MARCHI, CARLOS RENATO HUAURA SOLORZANO Centro

Leia mais

Sistemas de coordenadas e elementos orbitais

Sistemas de coordenadas e elementos orbitais Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Engenharia Aeronáutica e Aeroespacial MVO-41 - Mecânica Orbital Sistemas de coordenadas e elementos orbitais Professor: Flávio Ribeiro (flaviocr@ita.br)

Leia mais

Revisão II: Sistemas de Referência

Revisão II: Sistemas de Referência Revisão II: Sistemas de Referência sistema terrestre fixo (ex.: NED) origem: ponto fixo sobre a superfície da Terra zi : vertical, apontando para o centro da Terra xi e y I : repousam sobre o plano horizontal

Leia mais

Então as equações da dinâmica relativa:

Então as equações da dinâmica relativa: 877 ESTUDO DA DINÂMICA RELATIVA ENTRE DETRITOS E VEÍCULOS ESPACIAIS CASO NÃO IDEAL Rafael Ribeiro de Sousa 1 ; Antônio Delson C. de Jesus 2 1. Bolsista PROBIC-UEFS,Graduando em Física, Universidade Estadual

Leia mais

ESTUDO DOS EFEITOS DO POTENCIAL LUNAR EM TRAJETÓRIAS DE VEÍCULOS ESPACIAIS

ESTUDO DOS EFEITOS DO POTENCIAL LUNAR EM TRAJETÓRIAS DE VEÍCULOS ESPACIAIS ESTUDO DOS EFEITOS DO POTENCIAL LUNAR EM TRAJETÓRIAS DE VEÍCULOS ESPACIAIS LIANA D. GONÇALVES, EVANDRO M. ROCCO, RODOLPHO V. DE MORAES, ANTÔNIO F. B. A. PRADO.. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais-

Leia mais

Denomina-se gravidade a interação ente dois ou mais corpos devido sua massa. A força da gravidade é uma força de ação à distância, que torna-se mais

Denomina-se gravidade a interação ente dois ou mais corpos devido sua massa. A força da gravidade é uma força de ação à distância, que torna-se mais Denomina-se gravidade a interação ente dois ou mais corpos devido sua massa. A força da gravidade é uma força de ação à distância, que torna-se mais evidente entre objetos com grandes massas, ocasionada

Leia mais

ESTUDO DE MANOBRAS CLÁSSICAS E RENDEZVOUS

ESTUDO DE MANOBRAS CLÁSSICAS E RENDEZVOUS ESTUDO DE MANOBRAS CLÁSSICAS E RENDEZVOUS RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) Bolsista Nathalia Raquel Domingues Pereira (ETEP Faculdades, Bolsista PIBIC/CNPq) E-mail nathy_raquel@yahoo.com.br

Leia mais

Efeitos dos Termos Individuais do Potencial Gravitacional Lunar no Movimento de Satélites Artificiais ao Redor da Superfície da Lua

Efeitos dos Termos Individuais do Potencial Gravitacional Lunar no Movimento de Satélites Artificiais ao Redor da Superfície da Lua Proceeding Series of the Brazilian Society of Applied and Computational Mathematics, Vol. 3, N., 5. Trabalho apresentado no XXXV CNMAC, Natal-RN, 4. Efeitos dos Termos Individuais do Potencial Gravitacional

Leia mais

ROSANA APARECIDA NOGUEIRA DE ARAUJO ENCONTROS PRÓXIMOS: CAPTURA GRAVITACIONAL TEMPORÁRIA E ESFERA DE INFLUÊNCIA

ROSANA APARECIDA NOGUEIRA DE ARAUJO ENCONTROS PRÓXIMOS: CAPTURA GRAVITACIONAL TEMPORÁRIA E ESFERA DE INFLUÊNCIA ROSANA APARECIDA NOGUEIRA DE ARAUJO ENCONTROS PRÓXIMOS: CAPTURA GRAVITACIONAL TEMPORÁRIA E ESFERA DE INFLUÊNCIA Dissertação apresentada à Faculdade de Engenharia do Campus de Guaratinguetá, Universidade

Leia mais

Avaliação das Perturbações das Luas de Júpiter na Trajetória de um Veículo

Avaliação das Perturbações das Luas de Júpiter na Trajetória de um Veículo Trabalho apresentado no XXXVII CNMAC, S.J. dos Campos - SP, 2017. Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Avaliação das Perturbações das Luas de Júpiter na Trajetória

Leia mais

Halliday Fundamentos de Física Volume 2

Halliday Fundamentos de Física Volume 2 Halliday Fundamentos de Física Volume 2 www.grupogen.com.br http://gen-io.grupogen.com.br O GEN Grupo Editorial Nacional reúne as editoras Guanabara Koogan, Santos, Roca, AC Farmacêutica, LTC, Forense,

Leia mais

Propagação Analítica do Movimento Rotacional de Satélites Estabilizados por Rotação com Ação Conjunta de Torques Externos

Propagação Analítica do Movimento Rotacional de Satélites Estabilizados por Rotação com Ação Conjunta de Torques Externos ISSN 1984-8218 Propagação Analítica do Movimento Rotacional de Satélites Estabilizados por Rotação com Ação Conjunta de Torques Externos Anderson J. Pereira, Maria Cecília Zanardi, Depto de Matemática,

Leia mais

Referências Bibliográficas

Referências Bibliográficas Referências Bibliográficas [1] Fortes, J. M. P., On the Power Flux-Density Limits to Protect the Fixed Service from HEO FSS Satellites Emissions in the 18 GHz Band, International Journal of Satellite Communications

Leia mais

SISTEMAS CELESTES. GA116 Sistemas de Referência e Tempo

SISTEMAS CELESTES. GA116 Sistemas de Referência e Tempo SISTEMAS CELESTES GA116 Sistemas de Referência e Tempo Profª. Érica S. Matos Departamento de Geomática Setor de Ciências da Terra Universidade Federal do Paraná -UFPR ESFERA CELESTE Esfera de raio unitário

Leia mais

FIS-26 Prova 03 Maio/2011

FIS-26 Prova 03 Maio/2011 FIS-26 Prova 03 Maio/2011 Nome: Turma: Duração máxima: 120 min. As questões 1 e 5 valem 20 pontos cada, e as demais valem 15 pontos (cada). 1. Para os problemas (i) a (iii) desta questão, assinale a alternativa

Leia mais

CÁLCULO DA DISTÂNCIA AO PONTO L2 DE LAGRANGE: A POSIÇÃO DO TELESCÓPIO JWST NO ESPAÇO.

CÁLCULO DA DISTÂNCIA AO PONTO L2 DE LAGRANGE: A POSIÇÃO DO TELESCÓPIO JWST NO ESPAÇO. CÁLCULO DA DISTÂNCIA AO PONTO L2 DE LAGRANGE: A POSIÇÃO DO TELESCÓPIO JWST NO ESPAÇO. 1. INTRODUÇÃO O telescópio espacial JWST (James Webb Space Telescope) foi planejado e está sendo construído para ser

Leia mais

t RESOLUÇÃO COMECE DO BÁSICO = 0,1 cm/min . Para as frequências temos: v v 2 f r 2 f r f 1,5 r f r f 1,5 f.

t RESOLUÇÃO COMECE DO BÁSICO = 0,1 cm/min . Para as frequências temos: v v 2 f r 2 f r f 1,5 r f r f 1,5 f. t ESOLUÇÃO COMECE DO ÁSICO [] Dados: n = 4; t = s. Substituindo esses valores na fórmula dada: 4 (360 ) = 70 /s. [D] Dados: = 3,14 e raio da Terra: T = 6.000 km. O período de rotação da Terra é T = 4 h.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE MATEMÁTICA Aluno(a): Professor(a): Curso:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE MATEMÁTICA Aluno(a): Professor(a): Curso: 5 Geometria Analítica - a Avaliação - 6 de setembro de 0 Justique todas as suas respostas.. Dados os vetores u = (, ) e v = (, ), determine os vetores m e n tais que: { m n = u, v u + v m + n = P roj u

Leia mais

SIMULADO II - AMPULHETA DO SABER OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA ª FASE. NÍVEL I - Ensino Fundamental - 8º e 9º anos

SIMULADO II - AMPULHETA DO SABER OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA ª FASE. NÍVEL I - Ensino Fundamental - 8º e 9º anos SIMULADO II - AMPULHETA DO SABER OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA 018 1ª FASE NÍVEL I - Ensino Fundamental - 8º e 9º anos LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 01) Esta prova destina-se exclusivamente a

Leia mais

Prova de Análise de Dados

Prova de Análise de Dados Página 1 de 5 (D1) Um Pulsar num binário Através de buscas sistemáticas ao longo das últimas décadas, os astrónomos descobriram um grande número de pulsares com períodos muito curtos (períodos de rotação

Leia mais

Órbitas dos Satélites GNSS

Órbitas dos Satélites GNSS Geodésia II Órbitas dos Satélites GNSS Estágio docência Mestranda: Viviane Aparecida dos Santos Prof. Dra. Daniele Barroca Marra Alves Relembrando... Posicionamento por satélites Órbitas Princípio?? Efemérides

Leia mais

Mat. Monitor: Roberta Teixeira

Mat. Monitor: Roberta Teixeira 1 Professor: Alex Amaral Monitor: Roberta Teixeira 2 Geometria analítica plana: circunferência e elipse 26 out RESUMO 1) Circunferência 1.1) Definição: Circunferência é o nome dado ao conjunto de pontos

Leia mais

GA119 MÉTODOS GEODÉSICOS

GA119 MÉTODOS GEODÉSICOS Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura GA119 MÉTODOS GEODÉSICOS Profa. Regiane Dalazoana 3 Métodos Físicos em Geodésia 3.1 Gravimetria e reduções gravimétricas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO O PROBLEMA DE FORÇA CENTRAL: ESTUDO DO MOVIMENTO DE UM SATÉLITE ARTIFICIAL EDJANE OLIVEIRA DOS SANTOS Sob orientação

Leia mais

Denomina-se gravidade a interação ente dois ou mais corpos devido sua massa. A força da gravidade é uma força de ação à distância, que se torna mais

Denomina-se gravidade a interação ente dois ou mais corpos devido sua massa. A força da gravidade é uma força de ação à distância, que se torna mais Denomina-se gravidade a interação ente dois ou mais corpos devido sua massa. A força da gravidade é uma força de ação à distância, que se torna mais evidente entre objetos com grandes massas, ocasionada

Leia mais

PROPULSÃO II Motores Foguete Dinâmica

PROPULSÃO II Motores Foguete Dinâmica PROPULSÃO II Motores Foguete Dinâmica Prof. José Eduardo Mautone Barros mautone@demec.ufmg.br www.mautone.eng.br 2014 JEMB Prancha 1 Voo Horizontal Delta V, Ganho de Velocidade Ideal sem atrito (vácuo)

Leia mais

Exercícios de Satélites

Exercícios de Satélites Instituto Superior Técnico, MEAer Exercícios de Satélites (Última actualização: 27 de Novembro de 2008) Os exercícios estão divididos em várias partes que podem abarcar mais do que um capítulo da matéria.

Leia mais

MANOBRAS DE ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM ÂNGULOS DE EULER

MANOBRAS DE ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM ÂNGULOS DE EULER Proceeding Series of the Brazilian Society of Applied and Computational Mathematics, Vol., N., 03. MANOBRAS DE ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS COM ÂNGULOS DE EULER MARIA CECÍLIA ZANARDI, JOÃO VITOR LEMOS

Leia mais

Física 1. 3 a prova 08/07/2017. Atenção: Leia as recomendações antes de fazer a prova.

Física 1. 3 a prova 08/07/2017. Atenção: Leia as recomendações antes de fazer a prova. Física 1 3 a prova 08/07/2017 Atenção: Leia as recomendações antes de fazer a prova. 1- Assine seu nome de forma LEGÍVEL na folha do cartão de respostas. 2- Leia os enunciados com atenção. 3- Analise sua

Leia mais

Problemas de Duas Partículas

Problemas de Duas Partículas Problemas de Duas Partículas Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Massa reduzida Rotor Rígido Problemas de Duas Partículas Partícula 1: coordenadas x 1, y 1, z 1 Partícula 2: coordenadas x 2,

Leia mais

SOLUÇÃO COMECE DO BÁSICO - FÍSICA

SOLUÇÃO COMECE DO BÁSICO - FÍSICA SOLUÇÃO COMECE DO BÁSICO - FÍSICA SOLUÇÃO CB1. A força que provoca pressão é perpendicular á área de aplicação. SOLUÇÃO CB. A inclinação da linha que prende a boia tem a mesma direção da força que a água

Leia mais

CONTROLE DE MANOBRAS DE UM VEÍCULO ESPACIAL POR MEIO DE VARIAÇÕES AERODINÂMICAS

CONTROLE DE MANOBRAS DE UM VEÍCULO ESPACIAL POR MEIO DE VARIAÇÕES AERODINÂMICAS CONTROLE DE MANOBRAS DE UM VEÍCULO ESPACIAL POR MEIO DE VARIAÇÕES AERODINÂMICAS Willer Gomes dos Santos Evandro Marconi Rocco Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/CMC) São José dos Campos SP,

Leia mais

Paralaxe e aberração diurnas. Adptado de R. Boczko Por R. Teixeira

Paralaxe e aberração diurnas. Adptado de R. Boczko Por R. Teixeira Paralaxe e aberração diurnas Adptado de R. Boczko Por R. Teixeira Paralaxe diurna Diferença entre as posições medidas a partir da superfície e do centro da Terra. Zênite -Δz E Δz = z z sen (-Δz) / ρ =

Leia mais

GA119 MÉTODOS GEODÉSICOS

GA119 MÉTODOS GEODÉSICOS Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura GA119 MÉTODOS GEODÉSICOS Profa. Regiane Dalazoana 3 Métodos Físicos em Geodésia 3.1 Gravimetria e reduções gravimétricas

Leia mais

Funções Vetoriais. Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Funções Vetoriais. Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 13 Funções Vetoriais Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 1 13.4 Movimento no Espaço: Velocidade e Aceleração Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Movimento no

Leia mais

Mecânica Clássica 1 - Lista 2 Professor: Gabriel T. Landi

Mecânica Clássica 1 - Lista 2 Professor: Gabriel T. Landi Mecânica Clássica 1 - Lista 2 Professor: Gabriel T. Landi Data de entrega: 04/11/2015 (quarta-feira). Leitura: Landau capítulo 3. Thornton & Marion, capítulos 1, 2, 8 e 9. Regras do jogo: Você pode usar

Leia mais

Introdução à Física Computacional 1S/2018

Introdução à Física Computacional 1S/2018 Introdução à Física Computacional 1/2018 Projeto 4 Leis de Kepler e o problema de três corpos Início: 23 de Abril de 2018 Data da entrega do relatório: 21 de Maio de 2018 Prof.: Eric C. Andrade Descrição:

Leia mais

TERRA NORMAL. Segundo ARANA (2009) a denominação de Terra Normal é dada à figura geométrica, elipsóide de revolução; o qual possui:

TERRA NORMAL. Segundo ARANA (2009) a denominação de Terra Normal é dada à figura geométrica, elipsóide de revolução; o qual possui: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL DE MINAS GERAIS Câmpus Inconfidentes O CAMPO NORMAL Aula 08 TERRA NORMAL Segundo ARANA (2009) a denominação de Terra Normal é dada à figura geométrica,

Leia mais

R, como mostra a figura.

R, como mostra a figura. 1. Um pequeno bloco é impulsionado com uma velocidade horizontal v a partir do topo de um hemisfério esférico de raio R, como mostra a figura. Se o bloco deslizar sem atrito sobre o hemisfério, mostre

Leia mais

Geodésia II. Gabriel Oliveira Jerez Prof. Dra. Daniele Barroca Marra Alves

Geodésia II. Gabriel Oliveira Jerez Prof. Dra. Daniele Barroca Marra Alves Geodésia II Órbitas dos Satélites Gabriel Oliveira Jerez Prof. Dra. Daniele Barroca Marra Alves Posicionamento por satélites Relembr rando... Órbitas Efemérides Princípio?? [ X Y Z ] + t [ X Y Z ] + t

Leia mais

Esse planeta possui maior velocidade quando passa pela posição: a) ( ) I b) ( ) II c) ( ) III d) ( ) IV e) ( ) V

Esse planeta possui maior velocidade quando passa pela posição: a) ( ) I b) ( ) II c) ( ) III d) ( ) IV e) ( ) V 1. Desde a antiguidade, existiram teorias sobre a concepção do universo. Por exemplo, a teoria Aristotélica propunha que a Terra seria o centro do universo e todos os astros descreveriam órbitas circulares

Leia mais

Workshop Explorando o Mar na Escola - 10Jan2009. Ciência Viva / Ocean Technology Foundation / NOAA. As Marés no Oceano.

Workshop Explorando o Mar na Escola - 10Jan2009. Ciência Viva / Ocean Technology Foundation / NOAA. As Marés no Oceano. Workshop Explorando o Mar na Escola - 10Jan2009 Ciência Viva / Ocean Technology Foundation / NOAA As Marés no Oceano Joaquim Dias Instituto de Oceanografia Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Leia mais

11 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia

11 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia 11 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia Prova da Final Nacional PROVA TEÓRICA 8 de abril de 2016 Duração máxima 120 minutos Notas: Leia atentamente todas as questões. Todas as respostas devem ser dadas

Leia mais

Física 1. 3 a prova 30/06/2018. Atenção: Leia as recomendações antes de fazer a prova.

Física 1. 3 a prova 30/06/2018. Atenção: Leia as recomendações antes de fazer a prova. Física 1 3 a prova 30/06/2018 Atenção: Leia as recomendações antes de fazer a prova. 1- Assine seu nome de forma LEGÍVEL na folha do cartão de respostas. 2- Leia os enunciados com atenção. 3- Analise sua

Leia mais

VETORES. DEFINIÇÃO DE GRANDEZA É tudo aquilo que pode ser medido Exemplos: Comprimento Aceleração Força Velocidade

VETORES. DEFINIÇÃO DE GRANDEZA É tudo aquilo que pode ser medido Exemplos: Comprimento Aceleração Força Velocidade 1 DEFINIÇÃO DE GRANDEZA É tudo aquilo que pode ser medido Exemplos: Comprimento Aceleração Força Velocidade GRANDEZAS ESCALARES São grandezas que se caracterizam apenas por um valor acompanhado uma unidade

Leia mais

Gravitação IME. Lista de Exercícios 3

Gravitação IME. Lista de Exercícios 3 Gravitação 4300156 IME Lista de Exercícios 3 Q1 Considere as afimações abaixo e considere se são corretas ou incorretas, justificando. a) A segunda Lei de Kepler implica que velocidade dos planetas ao

Leia mais