09/02. A melhor obra para a matéria falimentar no Rio de Janeiro é a do Campinho e para títulos de crédito o Ulhôa é bom. TÍTULOS DE CRÉDITO

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1 Recuperação de Empresas e Títulos de Crédito

2 09/02 A melhor obra para a matéria falimentar no Rio de Janeiro é a do Campinho e para títulos de crédito o Ulhôa é bom. TÍTULOS DE CRÉDITO Eu posso representar um crédito através de um contrato, de uma sentença, de cheques, pela via oral (provando-se através de testemunhas), dentre outras. Cada uma destas formas possui características especiais e um tratamento diferenciado. Alguns destes são os chamados títulos de crédito. PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS DOS TÍTULOS DE CRÉDITO O Direito que trata de títulos de crédito é chamado de Direito Cambiário, que já dá a idéia da função dos títulos de crédito: circular. Esta é a primeira e a principal característica dos títulos de crédito, sua circulabilidade (ou circularidade), que esta presente em todo título de crédito, podendo, porém, em certos casos, ser mitigada. O endosso é o meio pelo qual o título de crédito circula, que é um meio muito mais fácil de circulação do que uma cessão do crédito propriamente dito. É através deste instituto que é possível, por exemplo, o faturização. A segunda característica é a cartularidade, que nos diz que o título de crédito, para representar validamente o crédito, deve estar num documento, sendo a regra a necessidade de um suporte físico para tal. Como exceção, o art. 889, 3º, do Código Civil admite a emissão de título virtual. Porém, no caso do títulos de crédito típicos (que possuem lei que os regula especificamente) entende-se que não é possível tal emissão. Ou seja, ele somente se aplica aos títulos atípicos, pois temos lei especial (lei do título de crédito em questão) regulando a matéria e não trazendo esta possibilidade, que apenas esta presente na lei geral (Código Civil). Como a lei geral posterior não derroga a lei especial anterior, temos a solução acima. Alguns autores, como Fábio Ulhôa, entendem que é possível a duplicata virtual, porém o STJ não acompanha este entendimento. A cartularidade também nos diz que ser titular do título de crédito

3 significa ser detentor/portador da cártula, além de dever o título de crédito estar em seu nome. Outro princípio é o da literalidade: vale apenas o que está escrito. Aliado este princípio ao da cartularidade, temos que apenas as regras escritas no documento cambial é que terão validade jurídica. 11/02 Outro princípio dos títulos de crédito é o da autonomia (o que está expresso no art. 887 do Código Civil, que também traz a literalidade e a cartularidade como elementos essenciais dos títulos de crédito). Ele diz que a obrigação cambial que está representada no título de crédito não depende de nenhuma outra, não tem vínculo com nenhum outra, é autônoma. Assim, o detentor do título de crédito é credor pois possui o título, não importa se há outro tipo de relação qualquer entre ele e o devedor. Esta autonomia não é absoluta desde sempre, pois quando a relação do título de crédito ainda se mantém entre as partes primitivas da relação que o originou é, durante este período, possível que o devedor alegue algo relativo a esta relação primitiva para se opor a execução deste título de crédito. Por exemplo, um cheque relativo a compra de uma televisão pode ser sustado pelo comprador caso esta não funcione. Apesar do princípio da autonomia, o vendedor não poderá alegá-lo para promover a execução forçada do título. Diferente será o resultado se o cheque já tiver sido endossado para terceiro. Neste situação, o cheque não poderá ser sustado contra este terceiro. O terceiro de boa-fé não pode ser prejudicado por algum problema qualquer na relação jurídica primitiva. Em síntese, quando o título circula ela abstrai de sua origem e a obrigação passa a ser absolutamente autônoma, daí a inoponibilidade das exceções pessoais contra o terceiro de boa-fé, que é exatamente o caso do exemplo dado acima. O mesmo se aplica para um documento que vise comprovar a quitação e esteja apartado do título de crédito ao qual se refere, este não poderá ser alegado contra um terceiro de boa-fé. Outro atributo do título de crédito é sua executoriedade. O art. 585, I, do Código de Processo Civil nos leva a conclusão de que os títulos de crédito servem por si só para a execução do crédito, não havendo a necessidade de se

4 promover uma ação envolvendo tutela de cognição para que obtenha a satisfação da sua pretensão, podendo ser o título executado diretamente através de um processo de execução autônomo. Hermenêutica nos Títulos de Crédito Antes do atual Código Civil, nós tínhamos apenas legislação esparsa sobre títulos de crédito. A nota promissória e letra de câmbio são tratadas pelos decretos 2044/08 e 57663/66 (Lei Uniforme de Genebra). Não houve revogação expressa ou tácita da mais nova para a mais antiga. Temos, então, uma complementação entre as duas. O cheque possui a lei 7357/85 e a duplicata a 5474/68. O Código Civil veio, porém, tratar da matéria cambial, o que, segundo o professor, foi equivocado. Segundo ele, na prática se ignora estas normas do Código Civil, porém na academia e nos concursos este conhecimento é cobrado. O problema está no fato de o Código Civil trouxe normas gerais (não específicas para nenhum título de crédito em especial) que contrariam algumas das presente nos diplomas supracitados. Porém, seguindo as regras usuais de solução de aparentes antinomias entre normas jurídicas, temos que as regras das leis especiais se sobrepõem às normas do Código Civil no caso do título de crédito regulado por estas. Na prática, as normas do Código Civil são aplicadas em sua plenitude apenas aos títulos de crédito inominados e atípicos, o que significa que ele abriu o leque de possibilidades de títulos de crédito. Esta possibilidade, porém, não é praticamente nunca exercida no cotidiano da atividade forense, advocatícia e comercial. Um exemplo desta discrepância é o art. 889, 3º, que prevê a possibilidade de títulos de crédito virtual, o que mitigaria o princípio da cartularidade que, como vimos, é essencial aos títulos de crédito. Porém, partindo da compreensão expressa acima, apenas títulos de crédito inominados e atípicos poderiam ser emitidos pela via virtual, pois os típicos não devem se sujeitar as normas do Código Civil. Na verdade, não há proibição expressa nas leis especiais neste sentido, porém a forma como está regulada a emissão deste títulos claramente indica a necessidade de cartularidade, fazendo prevalecer tal princípio sobre o de que o que não está proibido, está permitido, devido ao princípio da especialidade.

5 Vide enunciado 52 da I Jornada de Direito Civil do CJF. Fábio Ulhôa, como já vimos no último dia de aula, e o professor Luís Emidgyo são defensores pela possibilidade de emissão de títulos típicos pela via virtual, mais especificamente quanto à possibilidade de duplicata virtual. Porém, os tribunais se posicionam de forma contrária, não permitindo a emissão virtual de nenhum título de crédito típico. 02/02 LETRA DE CÂMBIO Estes títulos de crédito são regido pelos Decretos 57663/66 e 2044/1908. Neles temos três figuras jurídicas: sacador (também chamado de emitente, que se comporta como garantidor da letra, além de poder sacar o título, conceito a ser definido mais adiante), tomador (que é o credor originário da relação, aquele que recebe o título) e sacado (que é o devedor do título contra quem a ordem é exarada, quando aceita a obrigação). Na letra de câmbio, o sacador possui duas relações jurídicas prévias, uma com o o tomador (para quem deve algo) e outra com o sacado (que lhe deve algo), sendo sua função fazer com estes dois resolvam entre si a situação. Ela era utilizada principalmente no Direito Internacional, mas sua utilidade atual tende a zero. Seu estudo é útil pois sua estruturação jurídica serve de base para todos os demais títulos de crédito. Quanto à sua natureza jurídica, a letra de câmbio é uma ordem de pagamento, seja ela a vista ou a prazo. A obrigatoriedade que a letra de câmbio possua expressamente este mandato está no art. 1º do Anexo 1 da LUG, daí a dedução desta sua natureza jurídica. Para alguns autores, como Fábio Ulhôa, saque e emissão são sinônimos, porém o saque é a confecção propriamente dita do título (é possível uma analogia com o cheque, sendo o saque o momento em que se preenche e assian o cheque), enquanto que a emissão é sua tradição propriamente dita deste, sua entrega ao credor. Um importante instituto nas letras de câmbio é o aceite. No momento em que se saca o título, o tomador recebe o título do sacador, mas só isto já não obriga o sacado a cumprir a obrigação. Antes do vencimento deste título, este

6 tomador procurará o sacado para verificar se este a reconhece, se transformado, assim, em devedor do título, em aceitante. Este instituto jurídico se chama aceite. Aqui o sacador, que é o emitente, não é o devedor da obrigação a ser cumprida, daí esta necessidade de que aquele que virá a se obrigar aceitar tal situação. Devido aos princípios da cartularidade e da literalidade, o aceite deve ser dado no próprio título. Como efeito, o aceite transforma o sacado em devedor, mas não exonera o sacador, que será sempre garantidor da obrigação de pagar. Há, assim, uma obrigação solidária entre sacador e sacado frente ao tomador, porém se exige que o tomador primeiro cobre do sacado. Para se comprovar que o sacado não pagou, deve-se protestar o título em Cartório de Protestos de Título, o que fará com que seja dada ao sacado nova oportunidade de pagar. Assim, se comprova que o sacado não pagou, o que faz com que se possa cobrar em juízo tanto deste quanto do sacador. Não há solidariedade pois a execução do patrimônio do sacador não precisa de ser prescindida de execução do do sacado, basta que o pressuposto de protesto esteja preenchido. No caso de negativa do aceite (que sempre é possível, pois o sacado não possui nenhuma obrigação prévia frente ao tomador), a lei cria uma punição para o sacador: o vencimento antecipado. Para o tomador provar que o sacado não aceitou a letra, ele protesta o título e só a partir deste momento é que se pode cobrar pela via executória o título do sacador de forma antecipada. Há, porém, a cláusula proibitiva do aceite, também chamada de cláusula de não aceitável, que não proíbe o aceite, mas sim que, na negativa deste, impede que haja a execução judicial com o vencimento antecipado. A garantia do sacador realizar o pagamento no caso do sacado não quitar a dívida se mantém presente. Além da cláusula de não aceitável, pode-se estabelecer na letra que tomador somente poderá procurar no sentido de possibilitar o vencimento antecipado o sacado a partir de determinado tempo. O aceite pode ser aceite parcial. Este ocorre quando o sacado aceito o título não em relação em todo o montante que consta no título, mas apenas em relação a determinado valor. Uma situação onde isto é possível é quando as relações do sacador como sacado e com o tomador são de valores distintos, sendo maior o segundo. Como efeito, aqui temos um aceite e um não aceite, o que significa que em relação a parte não aceita da obrigação pode se ter o

7 vencimento antecipado e a consequente execução do sacador, enquanto que na parte aceita mantém a dívida solidária que caracteriza as letras de câmbio. Isto acaba permitindo uma execeção à regra da cartularidade, que exige que em processos não se utilize cópias dos títulos, mas sim o original, já que há uma parte aceita e outra não, o que exige dois documentos para dois processos. 04/03 Além do aceite, outro instituto presente nas letras de câmbio que também está em diversos outros títulos de crédito, temos o aval (que é o nome do instituto e da pessoa, também chamada de avalista), que, assim como o sacador, é um garantidor da relação cambial, mas que, diferentemente deste, não é parte essencial desta relação. A obrigação do aval é solidária em relação ao devedor avalisado e em relação aos demais devedores do título, assim o credor pode decidir contra quem promover a ação. Assim, o aval somente se desonesa com a prescrição ou quitação do título de crédito. Além de solidária, a obrigação do aval é autônoma em relação aos demais co-obrigados e qualquer outra relação jurídica. Por exemplo, se furto uma folha de cheque de A, falsifico a assinatura, emito um cheque a B e procuro C para figurar como avalista deste cheque. No caso, o cheque é de A, em favor de B, tendo como avalista C. A pessoa A não é credora, já que houve falsificação, porém, mesmo assim, a obrigação de C se mantém de qualquer forma. A mesma lógica ocorre no caso de exceção entre quem emite o título e seu credor, a qual a avalista não pode se valer de. Evidente, porém, que quando o próprio título de crédito for falso (papel que imita cheque, mas não foi produzido por instituição financeira autorizada), o aval não valerá. Logo, a única forma do avalista se excusar será provar algum vício de forma do título de crédito. O parágrafo único do art. 897 do Código Civil veda a possibilidade de aval parcial, mas a LUG, no seu art. 30, permite que a letra seja garantida totalmente ou em parte por aval. Como sabemos, os títulos regidos por lei especial não se submetem ao Código Civil, logo a vedação da Código não alcança a letra de câmbio, havendo possiblidade de aval parcial.

8 No caso de casamento em comunhão de bens, há a figura da outorga conjugal, que é exigida para que se preste o aval, segundo o art. 1647, III, do Código Civil. Porém, a LUG não traz tal exigência, mas também não traz uma permissão expressa, o que poderia significar que a regra do Código supriria esta lacuna. Parte da doutrina, entretanto, compreende que a regra da lei civil é de direito de família, não se aplicando aos títulos de crédito, pois vai contra a essência da matéria (que é o fato das questões matrimoniais não interferirem nas empresariais). Assim, os títulos dotados de lei especial não exigem, para o aval, tal outorga. É importante notar que isto se aplica mesmo ao empresário individual, que poderá destinar o bem separado para sua empresa individual à aval sem a necessidade de autorização por parte do cônjuge. O aval apenas existe nos títulos de crédito. Não há nos contratos possibilidade de aval, mas sim fiança. Caso equivocadamente se utilize o termo aval, restará um garantia solidária inominada, vide Súmula 26 do STJ. Quanto à sua natureza jurídica, o aval é entendido como sendo uma modalidade de garantia pessoal. O aval deve ser lançado no anverso do título, que é a face do mesmo, podendo ser lançado no verso, mas, neste caso, deve se expressamente dizer que aquilo é um aval. O STJ já decidiu de forma diversa, considerando aval uma assinatura no verso sem indicação expressa, mas isto é exceção. 09/03 O endosso é o meio translativo do título de crédito, o meio através do qual ele circula. Transmitindo-se a cártula (o título), transmite-se o crédito nela estampado. Não podemos falar apenas que circula o crédito, pois isto é caso de cessão de crédito, que é bem imaterial. No endosso, por outro lado, há transferência da coisa, do título, é transferência física. Logo, temos que no endosso há transferência do título e, por conseguinte, do crédito. O endosso é um ato do tomador (o primeiro dos credores) ou de algum outro credor após aquele e se dá por assinatura do credor no verso do título. Pode, porém, ser lançado no anverso do título, mas, neste caso, terá que se indicar a que se presta. Mas não basta a assinatura para que o negócio jurídica em questão se torne perfeito. O endosso apenas se completa com a

9 tradição do título. Isto signfica que o negócio jurídico não se completou até a transferência física da cártula. O endosso pode ser ao portador. Assim, ao assinar no verso do título, neste caso, o tomador não indica o beneficiário deste, podendo ele ser resgatado por qualquer um. Porém, para que este novo credor possa de fato obter o crédito é necessário que ele indique no verso seu nome. Em suma, o título ao portador circula pela mera tradição. Já o título que está a ordem, circula por endosso, que só se completa com a tradição. Diferentemente do aceite e da maioria dos casos de aval, o endosso parcial é nulo, pois, tendo em vista o princípio da cartularidade, não é possível circular a cártula em parte. Quanto à obrigação do endossante, o Código Civil diz que, via de regra, este não é garantidor do crédito, porém as leis especiais dizem o inverso, estabelecendo que, salvo disposição em contrário, o endossante é sim garante do crédito. O nome da cláusula que faz com que o endossante não responda é cláusula sem garantia (cláusula SG). Quando o endossante responde, ele o fará solidariamente ao devedor. É importante lembrar que não há benefício de ordem, porém é necessário que primeiro se tente cobrar do sacado, protestando o título por falta de pagamento no caso de não se conseguir obter o crédito, para que, depois, possa se executar qualquer um dos credores anteriores. Não há limite para o número de endosso. Caso acabe o verso do título, basta que se utilize uma folha de alongamento, que ficará permanentemente anexada ao título. A cláusula SG isenta o endossante da garantia do adimplemento, mas não o exonera da responsabilidade quanto à existência do crédito, que na letra de câmbio se confirma com o aceite. Assim, quem passou o título com tal cláusula responderá no caso do sacado não aceitar o título. Por exemplo, no caso do tomador passar o título adiante com esta cláusula para um terceiro que endossa o título para outra pessoa que também o endossa, este último endossante, no caso do sacado não aceitar o título, poderá executar qualquer um na cadeia de endosso, sendo que este executado poderá, depois, entrar com ação de regresso contra aquele que emitiu o título. A cláusula proibitiva de endosso é considerada não escrita pelo Código Civil no seu art. 890, mas, como já sabemos, esta norma se aplica apenas ao

10 títulos atípicos. Para todos os títulos típicos tal cláusula é válida, como é no caso do cheque, onde basta que se risque o termo ou a sua ordem. Havendo esta cláusula, mas sendo o título ao portador, evidente que a circulação é possível. No caso de título que especifica o credor, é sim possível a circulação, mas não do título e sim o crédito. Esta circulação não é de natureza cambial, mas sim civil, através do instituto da cessão de crédito. Vide art. 11, parágrafo 2º da LUG. O cessionário é figura bem diversa do endossatário. Enquanto que no segundo caso temos a inoponibilidade de excessão pessoal perante terceiro de boa-fé, no primeiro não há, pois a abstração não está presente na cessão de crédito. As excusas pessoais que se tem contra o cedente podem ser opostas ao cessionário (art. 294 do CC). Outra diferença é que o cedente não é garante (art. 296 do CC), enquanto que o endossante o é, via de regra. Temos, ainda, a cláusula proibitiva de novo endosso, vide art. 15 da LUG. O endossante pode, através dela, determinar que aquele que receberá o título não poderá fazer novo endosso. A diferença entre esta e a cláusula anterior é que ela, na verdade, não proíbe novo endosso, apenas impede que os endosso seguintes produzam qualquer efeito contra o proibidor, exceto quanto à existência do crédito, pois continua-se respondendo no caso de não aceite pelo sacado. 11/03 Existem algumas modalidades de endosso. O endosso próprio é aquele tratado acima, no qual há efetiva transferência do crédito e de seu título, na forma supracitada. Temos, também, o endosso impróprio, que se divide em endosso mandato e endosso caução. O endosso-mandato é o endosso que outorga poderes de procurador ao endossatário. O endosso-mandato é impróprio porque não é um endosso propriamente dito, já que este transfere o título e conseqüentemente o crédito, enquanto o endosso-mandato não transfere a titularidade do documento e conseqüentemente não transfere a titularidade do crédito. Apenas se entrega a posse do título ao endossatário-mandatário para que, em

11 nome do endossante, ele receba o crédito. Logo, este segundo não passa a ser credor do título, mas apenas apto a promover sua cobrança em nome do credor efetivo, aquele que realizou o endosso mandato. Aqui não é possível o endosso próprio por parte daquele que recebe o endosso mandato, mas é possível um novo endosso mandato, uma forma de substabelecimento. A cláusula proibitiva de endosso não atinge o endosso-mandato, já que este não é propriamente um endosso. O endosso-caução é aquele dado como penhor (garantia real que recai sobre bens móveis) para o credor. O título fica empenhado com o endossatário-credor, sob sua posse, que só poderá exercer o título se não for implementada a obrigação garantida. O indicativo de que há uma obrigação garantida pelo título fica escrita no próprio título. Os requisitos da letra de câmbio são trazidos pela LUG no art. 1º do seu Anexo 1 e são: a palavra letra no texto do título na língua do mesmo; a ordem de pagar, o mandato, sendo exatamente daqui que se extrai a natureza da letra como sendo de ordem de pagamento; o nome daquele que deve pagar, do sacado, sendo este não um dever legal, pois ele apenas se torna devedor com aceite, logo é deve no sentido de ser aquele de quem se espera o pagamento; o vencimento do título; o local/praça de pagamento, que vincula a competência para dirimir quaisquer discussões judiciais acerca do título, fugindo à regra geral do CPC de ser o foro competente o do domicílio do réu; ordem; nome do tomador, aquele que se beneficiará com a letra, ou a sua data e lugar onde a letra é passada, emitida; e, por último, a indicação e assinatura do emitente, do sacador. Há um diferenciação entre requisitos primários e requisitos secundários (art. 2º do Anexo 1 da LUG). No primeiro caso, o título não produz efeito como letra de câmbio (o que não significa que não seja fonte de outras obrigações jurídicas). Já no secundário o resultado é diverso, dependendo do requisito violado. A letra que não indica seu vencimento, tem-se como pagável à vista. Não havendo indicação do local de pagamento, considerar-se-á como tal o endereço lançado ao lado do nome do sacado (que não é normalmente

12 requisito da letra de câmbio, mas passa a ser requisito primário neste caso), que será considerado na forma de presunção iuris tantum, também, domicílio do mesmo. Evidente que se não constar tal indicação do endereço do sacado, esta presunção não será possível, não sendo o título considerado dotado de eficácia. O último requisito secundário das letras de câmbio é quanto ao local de emissão do título, que, não estando este expresso, presumir-se-á que o endereço ao lado do nome do sacador (que não é normalmente requisito da letra de câmbio, mas passa a ser requisito primário neste caso) é o endereço do local de emissão. O Código Civil determina norma diversa, vide art. 889 do mesmo, que, como já sabemos, somente se aplica aos títulos atípicos ou de forma supletiva em caso de lacuna na lei especial do título de crédito em questão que não prevê a colmatação de lacunas por outra lei (o que é muito comum, remetendo-se a falta de regulação à solução presente na LUG). O título pode ser emitido sem requisitos primários, mas não produzirá efeitos, não será exigível, até que estes sejam supridos. Assim o determina a Súmula 387 do STF, especificando que tais requisitos devem ser supridos até o momento do protesto. Tal norma foi trazida pelo Código Civil no seu art Estes requisitos devem ser preenchidos seguindo as orientações previamente estabelecidas pelas partes. Porém, caso estes requisitos sejam preenchidos de forma diversas à previamente acordada, mas o título seja endossado (passando adiante o mesmo), o terceiro de boa-fé estará albergado pelo princípio da inoponibilidade das exceções pessoais perante terceiro de boa-fé. 16/03 NOTA PROMISSÓRIA A nota promissória possui como natureza jurídica a promessa de pagamento, que pode ser à vista ou a prazo. Temos duas pessoas envolvidas apenas, aquele que promete pagar e aquele que será beneficiado por este pagamento. A estas partes é dado o nome de promitente e promissário, respectivamente, sendo que também podemos chamar o primeiro de sacador ou emitente, e é ele também o devedor do título, diferentemente da letra de câmbio, onde o sacador não era devedor, mas sim garantidor.

13 Não há na nota promissória a figura do aceite, pois esta se presta para que aquele que não participa do título se torne devedor, porém aqui o próprio emitente já é o devedor. A dívida já está constituída com a correta feitura do título de crédito. Os requisitos da nota promissória, segundo a LUG no seu art. 75, são: denominação 'nota promissória' no texto do próprio título; promessa pura e simples de pagar quantia determinada (sendo daqui que se extrai a natureza jurídica deste título); vencimento; praça de pagamento (que determina o foro de competência se não houver outro indicado); pessoa a quem ou a ordem de quem deve ser paga (promissário, credor, beneficiário); data e local de emissão; e assinatura do promitente (subscritor). Em relação à letra de câmbio, há apenas duas diferenças: a natureza jurídica (aqui é de promessa e na outra é de ordem) e a ausência de sacado na nota promissória. Também aqui podemos fazer uma diferenciação entre requisitos primários e requisitos secundários, na mesma lógica das letras de câmbio. Aqui, ao não indicar o vencimento, presume-se a que o título é pagável à vista, igual ao caso da letra. Não havendo indicação do local do pagamento, o local de emissão será tido como ele, sendo este o domicílio do emitente, que também suprirá a lacuna quanto ao local de emissão da nota. É importante lembrar que na ausência de determinação do valor da nota, tal informação poderá ser completada posteriormente pelo promissário, respeitada à boa-fé e o anteriormente avençado. Aplica-se às notas o que já falamos sobre endosso quando do estudo das letras de câmbio, se dando tal extensão em relação a todos os institutos que não estejam em desacordo com o espírito das notas promissórias, como é o caso do aceite. No estudo das notas promissórias, a jurisprudência do STJ é muito importante, notadamente a dinâmica oriunda das Súmulas 233 (que diz que o contrato de abertura de crédito em conta-corrente, também chamado de cheque especial, não é título executivo, mesmo que acompanhado de extrato), 247 (diz que este mesmo contrato acompanhado de demonstrativo de débito é documento hábil para o ajuizamento de ação monitória) e 258 (nota promissória vinculada a contrato de cheque especial não possui autonomia por ser ilíquido o título que o originou). Esta última súmula surgiu pois os bancos passaram a exigir para a abertura de crédito de conta-corrente a emissão, por

14 parte daquele que abre o crédito, de nota promissória em branco (o que por si só é lícito como já vimos) em seu favor, preenchendo com o valor devido quando o emitente não quitar sua dívida do cheque especial, tentando, assim, burlar as duas primeiras súmulas. Como o contrato que deu origem à nota não era exequível (vide as duas primeiras súmulas), esta também não poderá sê-lo, não sendo, portanto, autônoma nem líquida, o que seria característica essencial de qualquer título de crédito, logo a nota promissória em questão não é exequível. 18/03 CHEQUE Natureza jurídica: A natureza jurídica do cheque é de ordem de pagamento à vista. Cheque não tem prazo de vencimento, por esta razão. Estrutura: A estrutura do cheque, como a letra, comporta três figuras jurídicas: o sacador, o tomador e o sacado. O sacado do cheque, porém, em diferença à letra, é necessariamente uma instituição financeira. Obs.: nem toda instituição financeira é classificada como banco, como as cooperativas de crédito. A natureza jurídica da obrigação do sacado no cheque não é de pagar, como à primeira vista pode parecer, mas sim de fazer. Ela decorre da relação contratual que o sacado tem com o sacador. Na letra de câmbio, o sacado não está cumprindo uma ordem de fazer, mas de pagar com o seu próprio patrimônio, enquanto, aqui, como dito, a ordem é de fazer (pegar do patrimônio do devedor-sacador e pagar ao tomador). Tendo isso em vista, na letra, o devedor é o sacado, enquanto que, no cheque, é o sacador. Além disso, no cheque, não se fala em aceite, já que é o próprio devedor quem saca o cheque. Cheque como título cambiariforme: O cheque só é título de crédito cambiariforme porque a lei estabeleceu esta qualidade para ele, já que ele não tem de fato a essência cambiariforme. Para ser cambiariforme, deve haver uma relação causal que dê origem ao título, o que não é o caso do cheque (vide, a propósito, o art. 13 da lei 7.357/85), ou haver a determinação legal para que ele assim seja considerado, o que é o caso do cheque. No primeiro

15 caso, os títulos são cambiariformes próprios, enquanto que, nos segundos, os títulos são cambiariformes impróprios. A duplicata é um exemplo de título cambiariforme próprio, pois demanda uma obrigação anterior (compra e venda) para existir. Ela materializa a compra a venda, não se constituindo por si só como uma obrigação; só se pode emitir a duplicata se houver a compra e venda. Requisitos do cheque (art. 1º da lei 7.357/85): 1) estar escrito cheque no contexto do título; 2) ausência de condição para o pagamento; 3) nome da instituição financeira que pagará (sacado); 4) lugar de pagamento; 5) data e lugar de emissão; 6) assinatura do emitente (sacador) ou de seu mandatário; 7) identificação do beneficiário (parágrafo único do art. 8º da lei 8.021/90), a menos que o cheque tenha valor de até 100 reais, caso em que pode ser pago ao portador, sendo, portanto, dispensada a identificação do beneficiário. Dentre estes, são secundários (art. 2º da lei 7.357/85): o lugar de pagamento (que é, na ausência de indicação, o endereço do sacado); a praça de emissão (que é, na ausência de indicação, o lugar escrito junto ao nome do emitente). O art. 16 da lei do cheque materializa o princípio da inoponibilidade (vedação à exceção pessoal para obstar a satisfação do crédito). Fraude contra credor: São três as tipificações da fraude contra credores: 1) que a alienação reduza o devedor à insolvência ou que ele já esteja insolvente à época da alienação (art. 158, CC); 2) a intenção de fraudar (que é presumida) do devedor e a culpa ( insolvência for notória ) ou dolo ( houver motivo para ser conhecida ) do terceiro adquirente (art. 159, CC); 3) 23/03 O cheque é suscetível de endosso e as regras são as mesmas vistas na aula específica de endosso. A assinatura pode ser feita no verso e na face, mas, se for no verso, deve-se indicar que a assinatura se presta à endosso. Há ou não limites de endosso no cheque? Lei da CPMF (lei 9.311/96, art. 20 e art. 17) -> enquanto a contribuição for exigível, o cheque só pode conter 1 endosso. O crédito do cheque só poderia circular, a partir da segunda transmissão, através de cessão civil de crédito. Os bancos não aceitariam o cheque caso ele tivesse mais de 1 endosso. Hoje,

16 não há limitação ao número de endossos. Fábio Ulhoa diz que a lei da CPMF revogou a lei de cheque no que tange ao número de endossos, mas esta visão está, segundo o professor, incorreta, na medida em que a lei de cheque foi apenas suspensa durante um período de tempo determinado. Caso assim não fosse, ter-se-ia um evento de repristinação, o que não existe no ordenamento jurídico brasileiro. Prazo de exibição do cheque (não confundir com o prazo de prescrição): Também chamado de prazo de apresentação, o prazo de exibição não se confunde com o prazo de prescrição. O prazo de exibição é o prazo que o credor tem para exibir o título para quem deve pagar, ou seja, à instituição financeira sacada. Tal prazo leva em consideração a praça de emissão e a de pagamento. Quando o cheque é emitido na mesma praça de pagamento, o credor tem prazo de exibição de 30 dias. Quando o cheque é emitido em outra praça que não a de pagamento, o credor tem prazo de exibição de 60 dias. Este prazo não significa que, uma vez decorrido, o credor não pode mais executar o cheque. Significa, porém, que não se caracterizará estelionato caso o devedor não tenha fundos depois de passado o prazo. A execução só poderá ser realizada contra o emitente e seus avalistas, excluindo-se os endossantes e seus respectivos avalistas (vide súmula 600 do STF). Súmula 600, STF: Cabe ação executiva contra o emitente e seus avalistas, ainda que não apresentado o cheque ao sacado no prazo legal, desde que não prescrita a ação cambiária. A prescrição do cheque ocorre com o prazo de 6 meses (não são 180 dias, já que dias se contam corridos, enquanto meses se contam com o primeiro dia de cada mês). O prazo de prescrição do cheque só começa a correr quando termina o prazo de exibição, pouco importando quando foi exibido e se foi exibido. Na prática, o prazo, a partir da emissão, será de 6 meses mais 30 (mesma praça) ou 60 (praça diferente) dias. A prescrição do cheque acarreta a perda da pretensão executiva do título, e não do crédito em si. Mesmo depois da prescrição da pretensão executiva existe ação hábil a evitar o prejuízo e o enriquecimento sem causa: a ação de locupletamento (art. 61 da lei de cheque). A ação de locupletamento deve ser intentada até dois anos depois da prescrição cambial. Se o avalista não teve ganho com o aval, por ser um ato

17 benéfico, gratuito, ele não poderá ser réu nesta ação de locupletamento, já que esta pressupõe algum ganho indevido. Se o avalista teve ganho com o aval, então ele poderá ser réu na ação de locupletamento. Existe ainda a ação monitória, prevista no art a do CPC, que pode ser utilizada para cobrar os créditos referentes a um cheque prescrito. Apesar de receber este nome, a natureza de uma ação monitória que cobre o crédito fundando-se no locupletamento indevido do devedor será sempre de ação de locupletamento. Isto significa que o prazo prescricional para a monitória desta natureza também será de 2 anos (lei de cheque), e não de 3 anos, como determina o CC para a pretensão que vise cobrar créditos indevidos (locupletamento sem causa). É que a lei de cheque é especial em relação ao CC. Obs.: nada impede que a obrigação originária, que deu origem ao cheque, seja executada depois de prescrito o cheque e decaído o prazo para a ação de locupletamento. Por exemplo, se o cheque for emitido para pagar uma parcela de um contrato de aluguel, mesmo depois de prescrito o cheque e decaído a ação de locupletamento, o crédito derivado do contrato de aluguel poderá ser pleiteado em juízo (vide art. 62 da lei do cheque - lei 7.357/85). O cheque poderá ser utilizado, inclusive, como prova do não pagamento do crédito originado do contrato. Note-se, porém, que se o contrato prevê que o pagamento é a emissão do cheque, então não há mais como pleitear pelos créditos referentes ao contrato, já que eles terão sido satisfeitos com a simples entrega do cheque. 25/03 O cheque possui algumas modalidades. Ele pode ser cheque administrativo, que é aquele emitido pela própria instituição financeira destinatária da ordem. Aqui não é o correntista que emite o cheque. Ele é muito usual nas transações imobiliárias, em razão do volume financeiro e da segurança maior que proporciona o cheque administrativo, já que quem emite é a instituição financeira, logo é ele o devedor da obrigação de pagar. Para que o banco emita o cheque administrativo, ele pode retirar o dinheiro da conta do correntista, receber o valor em espécie, dar o valor em empréstimo, dentre outras. Aqui

18 continuamos tendo três figuras jurídicas, só que duas são ocupadas pela mesma pessoa, a instituição financeira, que é o sacador e o sacado do cheque. O correntista não tem nenhum responsabilidade sobre aquele cheque. Outra modalidade é o cheque visado. Ele é emitido pelo próprio correntista, porém o valor correspondente para o pagamento já está destacado, bloqueado na conta do correntista. Aí o cheque é visado, vistado, pelo banco. Esta modalidade não é muito utilizada, pois não é tão boa quanto o cheque administrativo, pois o valor não saiu ainda do patrimônio do devedor, podendo ser ainda alvo de constrição judicial, como no caso de uma execução. O banco deve promover o bloqueio do valor, somente respondendo pela ausência de tal conduta e não por qualquer outro dano sofrido pelo credor. Temos também o cheque cruzado, que para alguns autores é cláusula especial do cheque e não modalidade. Atravessando dois riscos paralelos no anverso do cheque faz cláusula especial de cheque cruzado ou estabelece a modalidade. Com isto, aquele cheque não pode ser pago na boca do caixa, devendo, portanto, ser passado pelo sistema de compensação bancária. Isto era mais útil quando o cheque de qualquer valor podia ser ao portador, para que se soubesse que fim teve o cheque, mas continua útil por proporcionar maior segurança, já que a mera identificação, como é exigada nos cheques de valor maior a R$100,00, não garante tão fácil determinação e acesso àquele que obteve o débito que constava no cheque quanto como se obriga o depósito. Este cheque cruzado pode ser especial (cruzado em preto) ou geral (cruzado em branco). O geral é o mais comum, que fazemos no nosso cotidiano. Já no cruzado especial, se determina entre os riscos em qual instituição financeira deverá ser depositado o valor. Há o cheque para ser levado em conta. Ele é semelhante ao cruzado especial, mas aqui se estabelece a agência e conta na qual deverá ser depositado o valor. O cheque pré-datado é outra modalidade de cheque, também chamado de pós-datado por alguns. Por ser ordem de pagamento à vista, não existiria cheque a ser pagado num momento posterior. Alguns, então, argumentam que se poderia cobrar o cheque antes do vencimento, pois se estaria no exercício regular de um direito, o de cobrar o cheque como ordem de pagamento à vista, que o é legalmente. Porém, houve um acordo entre as partes e a aceitação do cheque já é costumeira. Assim, não se deveria cobrar o cheque

19 antes, por ser isto quebra da boa-fé e do costume enquanto fonte do direito. Este acordo entre as partes não envolve o banco, logo ele, seguindo a lei checária, compensará o cheque pré-datado apresentado e, por determinação legal, a data de sua apresentação será tida como data da emissão. O banco, então, não será responsabilizado por esta quebra da boa-fé entre as sacador e tomador, mas sim se buscará uma possível indenização frente ao tomador. Vide Súmula 370 do STJ, que diz: Caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado. O cheque que coloca data presente mas traz a cláusula de bom para seguida de data traz o problema da data do bom para ser posterior a prescrição do cheque, o que faria com que o cheque não pudesse ser cobrado respeitando a acordo prévio. Daí o tomador deveria escolher entre quebrar o acordo ou não receber o valor. O STJ tem precedente que nos diz que, para resolver este problema, devemos utilizar a data do bom para para calcular a prescrição. Isto cria o problema de pegarmos cheques prescritos e simplesmente adicionarmos a cláusula de bom para, daí ser obrigação do credor demonstrar a corretude da data e a relação de confiança entre as partes. XX/XX Recuperação de empresas e títulos de crédito Recuperação de empresas e títulos de crédito Recuperação de empresas e títulos de crédito

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