VARIABILIDADE ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO NA BACIA DO RIO IGUAÇU

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "VARIABILIDADE ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO NA BACIA DO RIO IGUAÇU"

Transcrição

1 VARIABILIDADE ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO NA BACIA DO RIO IGUAÇU Luiz Medeiros de Noronha Pessoa Filho 1 * Alexandre K. Guetter 2 & Heinz Dieter Oskar August Fill 3 Resumo Este artigo apresenta alguns dos resultados apresentados na dissertação de mestrado de Pessoa Filho (2013). Analisou-se a variabilidade espaço-temporal da evapotranspiração de referência utilizados na referida dissertação para o cálculo da evapotranspiração potencial, que é um dos dados de entrada para o modelo hidrológico concentrado chuva-vazão, usado para a previsão de vazões com horizonte de 3 meses. Concluiu-se que a evapotranspiração de referência possui um gradiente de variação positivo no sentido Leste-Oeste da bacia do Rio Iguaçu, ou seja, maior taxa de evapotranspiração no trecho Oeste e menor no trecho Leste da bacia. No Leste da bacia (Curitiba), 60% da evapotranspiração diária variou no intervalo entre 2,5-5,7 mm.dia -1, enquanto que no Oeste da bacia (Salto Caxias), variou no intervalo entre 3,3-8,9 mm.dia -1. Palavras-Chave Evapotranspiração de Referência, Bacia do Rio Iguaçu, Modelos Chuva-Vazão. ANALYSIS OF SPATIAL-TEMPORAL REFERENCE EVAPOTRANSPIRATION VARIABILITY IN IGUAÇU RIVER BASIN Abstract This article presents some results obtained by the master s dissertation of Pessoa Filho (2013). It has been emphasized the description of the spatial-temporal variability of reference evapotranspiration used in that dissertation in order to calculate potential evapotranspiration, which is one of the input data used in a concentrated hydrological rainfall-runoff model. It was concluded that the reference evapotranspiration has a positive gradient variation in the East-West direction of the Iguaçu River basin, which means that in the West region evapotranspirate more than the eastern basin region. In the eastern weather station (Curitiba), 60% of the daily evapotranspiration rate varied in the 2,5-5,7 mm.dia -1 interval, while the daily rate varied in the 3,3-8,9 mm.dia -1 interval for the western part (Salto Caxias). Keywords Reference Evapotranspiration, Iguaçu River Basin, Runoff-Rainfall Models. 1 Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais: Rua Goiás, 312, Frei Serafim, Teresina/PI, luiz.pessoa@cprm.gov.br; 2 Universidade Federal do Paraná: Caixa Postal 19011, Jardim das Américas, , Curitiba/PR, guetter.dhs@ufpr.br; 3 Universidade Federal do Paraná: Caixa Postal 19011, Jardim das Américas, , Curitiba/PR, heinzfill@yahoo.com; XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 1

2 INTRODUÇÃO Este artigo analisa os resultados obtidos por Pessoa Filho (2013) para a estimativa da evapotranspiração diária na Bacia do Rio Iguaçu, que integra um conjunto de três artigos cujo objetivo é avaliar a precisão da previsão sazonal das vazões mensais, usando a previsão climática da chuva como dado de entrada (horizonte de três meses). O segundo artigo descreve a calibração e validação de um modelo hidrológico chuva-vazão que usa como dados de entrada a precipitação média na bacia, a evapotranspiração de referência estimada pelo método combinado de Doorenbos e Pruit (1977) e as vazões naturais do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS, 2013). O presente artigo dá ênfase à descrição da variabilidade espaço-temporal da evapotranspiração de referência na Bacia do Rio Iguaçu, estimada com o uso do método combinado de balanço energético e aerodinâmico. ÁREA DE ESTUDO Considerado o maior rio do Paraná, o Rio Iguaçu, com 1320 km, corre no sentido Leste- Oeste, com nascentes na região metropolitana de Curitiba, e desaguando no Rio Paraná no município de Foz do Iguaçu. A área de drenagem da bacia do Rio Iguaçu é de km², sendo que km² estão no Estado do Paraná, conforme ilustra a Figura 1. DADOS Figura 1 - Localização da bacia do Rio Iguaçu Os dados meteorológicos necessários para a estimativa da evapotranspiração de referência da Bacia do Rio Iguaçu foram fornecidos pelo Sistema Meteorológico do Paraná (SIMEPAR), para as estações meteorológicas indicadas na Figura 2. Foram disponibilizados dados horários de pressão atmosférica, temperatura do ar, radiação solar global, umidade relativa e velocidade do vento. A diferença dessa análise, em relação aos estudos anteriores, foi a disponibilidade de séries plurianuais de observações meteorológicas horárias, enquanto que em estudos anteriores somente se dispunham de observações nos horários sinóticos. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 2

3 Figura 2 Localização das estações meteorológicas do SIMEPAR na Bacia do Iguaçu Na Tabela 1 se observa que a pressão, radiação solar e temperatura aumentam de leste para oeste. A umidade relativa diminui para oeste, refletindo o efeito do aumento da temperatura. Tabela 1 Médias de longo termo das variáveis meteorológicas Estação Período Pressão (HPa) Temperatura (Celsius) Umidade Relativa (%) Radiação Solar (W.m -2 ) Vento (m.s -1 ) Curitiba ,8 17,8 79,6 147,2 2,1 Lapa ,5 17,5 86,3 170,7 2,4 União da Vitória ,6 17,7 83,3 146,7 1,6 Entre Rios (Guarapuava) ,6 16,8 81,1 201,1 3,6 Guarapuava ,2 17,5 81,1 181,8 3,0 Foz do Areia ,2 18,4 79,3 172,1 2,8 Palmas ,2 16,5 79,8 172,8 2,6 Pato Branco ,5 19,3 76,7 193,1 2,5 Salto Osório ,1 20,7 79,9 191,4 1,0 Salto Caxias (Cap. Leônidas Marques) ,0 20,4 74,9 204,3 3,9 Nova Prata do Iguaçu ,0 21,3 77,8 197,7 2,4 MÉTODO COMBINADO DE BALANÇO ENERGÉTICO E AERODINÂMICO Segundo Chow et al. (1988), a superfície de um corpo de água (oceano, rio, lago) está sujeita à evaporação, enquanto que a superfície de solo de uma bacia hidrográfica está sujeita à evaporação da água armazenada na camada superficial do solo e à transpiração pela vegetação. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 3

4 A evaporação de uma superfície líquida pode ser modelada pelo método aerodinâmico, quando o fornecimento de energia solar não for limitante, ou pelo método do balanço de energia, quando o transporte de vapor não for limitante. As Eqs. (1) e (2) são usadas para a estimativa da taxa de evaporação pelo método aerodinâmico, e a Eq. (3) é usada para a estimativa pelo método do balanço energético. E a = B(e as e a ) (1) B = 0,622k2 ρ a u 2 pρ w [ln ( z 2 z 0 )] 2 (2) Onde: E a = taxa de evaporação pelo método aerodinâmico (m.s -1 ); B = coeficiente de transferência de vapor (m.pa -1.s -1 ); e as = pressão de vapor de saturação correspondente à temperatura do ar (Pa); e a = pressão de vapor do ar na altura z 2 (Pa); k = constante de von Karman (k = 0,4); ρ a = massa específica do ar (kg.m -3 ); z 2 = altura de medição do vento (m); u 2 = velocidade do vento, medida à altura z 2 (m.s -1 ); p = pressão do ar (Pa); ρ w = massa específica da água (kg.m -3 ); z 0 = altura de rugosidade da superfície (m). E r = 1 l v ρ w ( R g N ) (3) Onde: E r = taxa de evaporação pelo método do balanço de energia (m.s -1 ); R g = média diária da radiação solar global horária (Wh.m -2.dia -1 ); N = número de horas em um dia; l v = calor latente de vaporização da água (J.kg -1 ); ρ w = massa específica da água (kg.m -3 ). Normalmente tanto o transporte de vapor como a radiação solar são limitantes para a evaporação, logo uma combinação desses dois métodos se faz necessária. De acordo com Chow et al. (1988), a estimativa da evaporação pelo método combinado é resultante da aplicação das Eqs. (4) a (6), as quais foram inicialmente apresentadas por Penman (1948). E = + γ E r + γ + γ E a (4) = 4098e as (237,3 + T) 2 (5) γ = C pk h p 0,622l v K w (6) Onde: E = taxa de evaporação pelo método combinado (m.s -1 ); = gradiente da curva da pressão de vapor de saturação do ar à temperatura T (Pa.C -1 ); γ = constante psicrométrica; C p = calor específico do ar a pressão constante (J.kg -1.C -1 ); e as = pressão de vapor de saturação correspondente à temperatura do ar (Pa); T = temperatura do ar (C); K h = difusividade do calor; K w = difusividade do vapor; p = pressão do ar (Pa); l v = calor latente de vaporização da água (J.kg -1 ). XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 4

5 Para estimar a evapotranspiração, ou seja, a combinação da evaporação líquida com a transpiração da vegetação, é necessário primeiramente calcular a evapotranspiração de referência. De acordo com Chow et al. (1988), evapotranspiração de referência é a taxa de evapotranspiração considerando uma superfície hipotética extensa coberta com pasto verde (capim), com altura variando entre 8 cm e 15 cm, que cresce de forma normal, cobrindo totalmente o solo e não tendo déficit de água. O cálculo da evapotranspiração de referência é feito com a mesma formulação do método combinado de Penman (1948). Todavia, recomenda-se que se calibre o coeficiente de transferência de vapor para condições locais, como mostra a Eq. (7), de Doorenbos e Pruitt (1977). B = 0,0027 (1 + u 100 ) (7) Onde: B = coeficiente de transferência de vapor (mm.pa -1.dia -1 ); u = pista percorrida pelo vento, medido a 2 m de altura, em 1 dia (km.dia -1 ). RESULTADOS A Figura 3 ilustra o mapa da variabilidade espacial da evapotranspiração de referência na bacia do Iguaçu, em que predomina um gradiente de variação positivo no sentido Leste-Oeste, ou seja, com menor taxa de evapotranspiração no Leste e maior no Oeste. Figura 3 - Variabilidade espacial da evapotranspiração de referência anual média de longo termo (MLT) na bacia do Iguaçu XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 5

6 A Tabela 2 lista os valores anuais médios de longo período da evapotranspiração de referência para todas as estações meteorológicas do SIMEPAR na bacia do Iguaçu. Tabela 2 Estatísticas anuais da evapotranspiração de referência (MLT é a média de longo termo) ESTAÇÃO PERÍODO MLT (mm.ano -1 ) MÁX ANUAL (mm.ano -1 ) MÍN ANUAL (mm.ano -1 ) Curitiba ,9 1743,4 1449,6 Lapa ,4 1789,6 1563,1 União da Vitória ,4 1635,7 1331,9 Entre Rios ,6 2317,8 1875,8 Guarapuava ,9 2023,9 1773,3 Foz do Areia ,8 2004,0 1750,8 Palmas ,2 2056,5 1330,4 Pato Branco ,5 2268,3 1890,7 Salto Osório ,4 2037,7 1852,7 Salto Caxias ,8 2367,9 2033,3 Nova Prata do Iguaçu ,9 2675,4 2173,4 A Figura 4 ilustra o ciclo anual da evapotranspiração média mensal, que foi caracterizado através da média espacial para toda a bacia, e das médias para os trechos a montante e a jusante de Foz do Areia. O trecho a montante de Foz do Areia é denominado de Alto-Médio Iguaçu, com menor evapotranspiração; e o trecho a jusante é denominado de Baixo Iguaçu, com evapotranspiração acima da média da bacia. O máximo do ciclo anual da evapotranspiração na bacia ocorre em dezembro (205 mm.mes -1 ) e o mínimo em junho (101 mm.mes -1 ) Figura 4 Ciclo anual da evapotranspiração de referência na bacia do Rio Iguaçu A variabilidade diária é mostrada, nas Figuras 5 e 6, que ilustram os histogramas da evapotranspiração de referência diária nas estações meteorológicas de Curitiba (extremo leste) e Salto Caxias (extremo oeste), respectivamente. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 6

7 Figura 5 - Histograma da evapotranspiração de referência diária em Curitiba para Figura 6 - Histograma da evapotranspiração de referência diária em Salto Caxias para No histograma da Figura 5 se observa que em Curitiba 20% das evapotranspirações diárias estão abaixo de 2,5 mm.dia -1, 60% das ocorrências estão no intervalo de 2,5 a 5,7 mm.dia -1, e no extremo 20% superior estão as evapotranspirações diárias entre 5,7 e 10,5 mm.dia -1. Em Salto Caxias (Figura 6), a distribuição de frequência das evapotranspirações diárias é mais uniforme, com 20% das ocorrências abaixo de 3,3 mm.dia -1, 60% das ocorrências estão no intervalo de 3,3 a 8,9 mm.dia -1, e no extremo 20% superior estão as evapotranspirações diárias entre 8,9 e 14,5 mm.dia -1. CONCLUSÃO O objetivo deste artigo foi atualizar as estimativas de evapotranspiração de referência para a Bacia do Rio Iguaçu com o uso de séries plurianuais de dados meteorológicos horários, aplicando a combinação dos métodos aerodinâmico e de balanço energético. A evapotranspiração de referência diária foi estimada para onze estações meteorológicas entre as nascentes (Curitiba) e a foz do rio Iguaçu (Salto Caxias). Os resultados obtidos serviram de dados de entrada para um modelo XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 7

8 hidrológico chuva-vazão, implementado para a previsão sazonal de vazões com horizonte de três meses, descrito em dois outros artigos deste mesmo simpósio. Concluiu-se que a evapotranspiração de referência possui gradiente de variação positivo no sentido Leste-Oeste da bacia do Rio Iguaçu, ou seja, maiores taxas de evapotranspiração no Oeste e menores taxas no Leste da bacia. No Leste da bacia (Curitiba), 60% da evapotranspiração diária esteve no intervalo entre 2,5-5,7 mm.dia -1, enquanto que no Oeste da bacia (Salto Caxias), esteve no intervalo entre 3,3-8,9 mm.dia -1. REFERÊNCIAS CHOW, V. T., MAIDMENT, D. R. e MAYS, L. W., (1988). Applied Hydrology, McGraw Hill, New York. DOORENBOS, J.; PRUITT, W.O., (1977). Guidelines for predicting crop water requirements. Rome, FAO - Irrigation and Drainage Paper, 24, 179p. ONS OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO, (2013). Série de vazões naturais médias mensais. Disponível em: < Acesso em Fevereiro/2013 PENMAN, H.L. (1948) Natural evaporation from open water, bare soil and grass. Proc. Roy. Soc. London A(194), S PESSOA FILHO, L.M.N. (2013). Estudo da Variabilidade e Previsibilidade das Chuvas e Vazões Sazonais na Bacia do Rio Iguaçu. Dissertação de Mestrado. Setor de Tecnologia, Universidade Federal do Paraná, Curitiba PR, 160p. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 8

XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE VARIABILIDADE ESPAÇO-TEMPORAL DE DADOS HIDROMETEOROLÓGICOS NA BACIA DO RIO IGUAÇU

XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE VARIABILIDADE ESPAÇO-TEMPORAL DE DADOS HIDROMETEOROLÓGICOS NA BACIA DO RIO IGUAÇU XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE VARIABILIDADE ESPAÇO-TEMPORAL DE DADOS HIDROMETEOROLÓGICOS NA BACIA DO RIO IGUAÇU Luiz Medeiros de Noronha Pessoa Filho 1 ; Alexandre Kolodynskie Guetter 2

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Evaporação e evapotranspiração. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Evaporação e evapotranspiração. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Evaporação e evapotranspiração Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir os conceitos básicos da evaporação e evapotranspiração

Leia mais

PREVISÃO SAZONAL DE VAZÕES PARA O RIO IGUAÇU. PARTE I: MODELAGEM HIDROLÓGICA

PREVISÃO SAZONAL DE VAZÕES PARA O RIO IGUAÇU. PARTE I: MODELAGEM HIDROLÓGICA PREVISÃO SAZONAL DE VAZÕES PARA O RIO IGUAÇU. PARTE I: MODELAGEM HIDROLÓGICA Luiz Medeiros de Noronha Pessoa Filho 1 * Alexandre K. Guetter 2 & Heinz Dieter Oskar August Fill 3 Resumo Este artigo resume

Leia mais

5. Evaporação e Transpiração

5. Evaporação e Transpiração Transpiração 5.1. Definição Na fase terrestre do ciclo hidrológico, a evaporação e a transpiração são os processos físicos responsáveis pelas perdas de água da superfície para a atmosfera. Aos processos

Leia mais

EVAPORAÇÃO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO. Prof. Dr. Doalcey Antunes Ramos

EVAPORAÇÃO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO. Prof. Dr. Doalcey Antunes Ramos Universidade do Estado de Santa Catarina Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia Civil HIDROLOGIA APLICADA Capítulo 4 : Hidrometeorologia (parte 5) EVAPORAÇÃO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO Prof.

Leia mais

ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PARA O MUNICIPIO DE APODI-RN

ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PARA O MUNICIPIO DE APODI-RN ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PARA O MUNICIPIO DE APODI-RN Apresentação: Pôster Harielly Tyanne Gabriel Targino 1 ; Rogério Dantas Lacerda 2 Introdução Observando as condições climáticas

Leia mais

Hidrologia. 3 - Coleta de Dados de Interesse para a Hidrologia 3.1. Introdução 3.2. Sistemas clássicos Estações meteorológicas

Hidrologia. 3 - Coleta de Dados de Interesse para a Hidrologia 3.1. Introdução 3.2. Sistemas clássicos Estações meteorológicas Hidrologia 1 - Introdução 1.1. Generalidades 1.2. Ciclo hidrológico 1.3. Métodos de estudos 1.4. Exemplos de aplicações da hidrologia à engenharia 2 - Fundamentos Geofísicos da Hidrologia 2.1. A atmosfera

Leia mais

PHD Hidrologia Ambiental. Aula 6: Evaporação e Transpiração

PHD Hidrologia Ambiental. Aula 6: Evaporação e Transpiração Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD2308 - Hidrologia Ambiental Aula 6: Evaporação e Transpiração Mario Thadeu Leme de Barros Renato Carlos

Leia mais

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ Francisco Solon Dantas Neto (1); Tarcísio Da Silveira Barra (1) Eng.º Agrº, Pós-graduação em Agrometeorologia, DEA/UFV, CEP:

Leia mais

Evaporação e Transpiração

Evaporação e Transpiração Evaporação e Transpiração Capítulo XII Objetivos:. Definir evaporação, transpiração e evapotranspiração 2. Definir a evapotranspiração de referência - ETo 3. Medir e estimar a ETo 4. Definir coeficiente

Leia mais

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil EVAPOTRANSPIRAÇÃO. Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil EVAPOTRANSPIRAÇÃO. Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 08 5 semestre - Engenharia Civil EVAPOTRANSPIRAÇÃO Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br CONCEITOS Retorno da água precipitada para a atmosfera, fechando o ciclo hidrológico.

Leia mais

ARTIGO TÉCNICO SOFTWARE PARA CÁLCULO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA DIÁRIA PELO MÉTODO DE PENMAN-MONTEITH 1

ARTIGO TÉCNICO SOFTWARE PARA CÁLCULO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA DIÁRIA PELO MÉTODO DE PENMAN-MONTEITH 1 SOFTWARE PARA CÁLCULO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA DIÁRIA PELO MÉTODO DE PENMAN-MONTEITH 1 J.C.Q. MARIANO 2 ; F.B.T. HERNANDEZ 3 ; G.O. SANTOS 4, A.H.C. TEIXEIRA 5 RESUMO: Este trabalho tem como

Leia mais

BALANÇO HÍDRICO DA BACIA DO RIO BARIGÜI, PR Water balance of the Barigüi river basin in Paraná State - Brazil

BALANÇO HÍDRICO DA BACIA DO RIO BARIGÜI, PR Water balance of the Barigüi river basin in Paraná State - Brazil BALANÇO HÍDRICO DA BACIA DO RIO BARIGÜI, PR Water balance of the Barigüi river basin in Paraná State - Brazil Heinz Dieter FILL 1 Irani dos SANTOS 2 Cristovão FERNANDES 3 André TOCZECK 4 Mariana Fiorin

Leia mais

EVAPORAÇÃO DO RESERVATÓRIO DA USINA HIDRELÉTRICA DE CAMARGOS PELOS MÉTODOS DE PENMAN E PENMAN-MONTEITH

EVAPORAÇÃO DO RESERVATÓRIO DA USINA HIDRELÉTRICA DE CAMARGOS PELOS MÉTODOS DE PENMAN E PENMAN-MONTEITH EVAPORAÇÃO DO RESERVATÓRIO DA USINA HIDRELÉTRICA DE CAMARGOS PELOS MÉTODOS DE PENMAN E PENMAN-MONTEITH Eduardo de Oliveira Bueno 1 *; Carlos Rogério de Mello 2 ; Geovane Junqueira Alves 3 Resumo A importância

Leia mais

CC54Z - Hidrologia. Definições, aspectos gerais e o ciclo hidrológico. Universidade Tecnológica Federal do Paraná

CC54Z - Hidrologia. Definições, aspectos gerais e o ciclo hidrológico. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Definições, aspectos gerais e o ciclo hidrológico Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir hidrologia e engenharia hidrológica

Leia mais

PREVISÃO SAZONAL DE VAZÕES PARA O RIO IGUAÇU. PARTE II: PREVISÃO CLIMÁTICA DE CHUVA E VAZÃO

PREVISÃO SAZONAL DE VAZÕES PARA O RIO IGUAÇU. PARTE II: PREVISÃO CLIMÁTICA DE CHUVA E VAZÃO PREVISÃO SAZONAL DE VAZÕES PARA O RIO IGUAÇU. PARTE II: PREVISÃO CLIMÁTICA DE CHUVA E VAZÃO Luiz M. de N. Pessoa Filho 1 *; Alexandre K. Guetter 2 ; Heinz Dieter Oskar August Fill 3 & Caio A. S. Coelho

Leia mais

Disciplina: Fundamentos de Hidrologia, Irrigação e Drenagem

Disciplina: Fundamentos de Hidrologia, Irrigação e Drenagem UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE SOLOS E ENGENHARIA AGRÍCOLA Disciplina: Fundamentos de Hidrologia, Irrigação e Drenagem Apresentação da Disciplina Também disponível

Leia mais

Estimativa de coeficientes de cultura (Kc) da fase de florescimento para milho e sorgo no Estado de Minas Gerais

Estimativa de coeficientes de cultura (Kc) da fase de florescimento para milho e sorgo no Estado de Minas Gerais Estimativa de coeficientes de cultura (Kc) da fase de florescimento para milho e sorgo no Estado de Minas Gerais Previous Top Next PAULO E. P. ALBUQUERQUE e DANIEL P. GUIMARÃES 1 1 Pesquisadores da Embrapa

Leia mais

Estimativa diária da evapotranspiração e do coeficiente de cultivo simples e dual para a cultura da beterraba

Estimativa diária da evapotranspiração e do coeficiente de cultivo simples e dual para a cultura da beterraba Estimativa diária da evapotranspiração e do coeficiente de cultivo simples e dual para a cultura da beterraba João Paulo Chaves Couto 1, Antônio Ramos Cavalcante 1, Neilon Duarte da Silva 1, Tatyana Keyty

Leia mais

Ajuste do método da radiação para estimativa da evapotranspiração de referência na região de Urussanga, SC.

Ajuste do método da radiação para estimativa da evapotranspiração de referência na região de Urussanga, SC. Ajuste do método da radiação para estimativa da evapotranspiração de referência na região de Urussanga, SC. Adjust the radiation method to estimate reference evapotranspiration in the region of Urussanga,

Leia mais

Estimativa de coeficientes de cultura (Kc) da fase inicial de culturas anuais no Estado do Mato Grosso

Estimativa de coeficientes de cultura (Kc) da fase inicial de culturas anuais no Estado do Mato Grosso Estimativa de coeficientes de cultura (Kc) da fase inicial de culturas anuais no Estado do Mato Grosso Previous Top Next DANIEL P. GUIMARÃES e PAULO E. P. ALBUQUERQUE 1 1 Pesquisadores da Embrapa Milho

Leia mais

4 - Evaporação e Evapotranspiração. Ciclo hidrológico

4 - Evaporação e Evapotranspiração. Ciclo hidrológico 4 - Evaporação e Evapotranspiração Ciclo hidrológico 4.1 - Introdução EVAPORAÇÃO Água Líquida Condições naturais Vapor Força de atração entre as partículas dos corpos Energia cinética média das partículas

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 06 Ciclo Hidrológico Profª Heloise G. Knapik Ciclo Hidrológico Engenharia Civil O Ciclo Hidrológico O Ciclo Hidrológico - Fases

Leia mais

REFERENCE EVAPOTRANSPIRATION ESTIMATE (ETo) THE METHOD OF PENMAN-MONTHEITH FOR DIFFERENT ALAGOAS STATE MUNICIPALITIES

REFERENCE EVAPOTRANSPIRATION ESTIMATE (ETo) THE METHOD OF PENMAN-MONTHEITH FOR DIFFERENT ALAGOAS STATE MUNICIPALITIES ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA (ETo) PELO MÉTODO DE PENMAN-MONTHEITH PARA DIFERENTES MUNICÍPIOS DO ESTADO DE ALAGOAS J. C. SILVA 1 ; T. F. CIRILO ; L. A. SANTOS; D. F. LIMA; D. P. dos SANTOS

Leia mais

COMPARISON OF REFERENCE EVAPOTRANSPIRATION ESTIMATE METHODS (ETO) THE MUNICIPALITY OF ARACAJU- SE

COMPARISON OF REFERENCE EVAPOTRANSPIRATION ESTIMATE METHODS (ETO) THE MUNICIPALITY OF ARACAJU- SE COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DE ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA (ET0) PARA O MUNICÍPIO DE ARACAJU- SE A. N. de OLIVEIRA 1, A. P. C. da SILVA 2, C.B da SILVA 2, J. C. da SILVA 2, D. P. dos SANTOS

Leia mais

COMPARAÇÃO DOS MÉTODOS DE ESTIMATIVA DE ETc PARA O FEIJÃO- COMUM EM UNAÍ - MG

COMPARAÇÃO DOS MÉTODOS DE ESTIMATIVA DE ETc PARA O FEIJÃO- COMUM EM UNAÍ - MG COMPARAÇÃO DOS MÉTODOS DE ESTIMATIVA DE ETc PARA O FEIJÃO- COMUM EM UNAÍ - MG D. L. SANTOS 1 ; F. C. BASTOS 1 ; I. S. SANTOS 1 ; E. C. MANTOVANI 2 ¹Estudante de Mestrado, Universidade Federal de Viçosa;

Leia mais

ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL NO BRASIL

ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL NO BRASIL ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL NO BRASIL Viliam Cardoso da Silveira Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Brasil, viliamcardoso@gmail.com Resumo: Este trabalho tem por objetivo aplicar a

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DOS MÉTODOS DE HARGREAVES E PENMAN-MONTEITH PARA A ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL: UM ESTUDO DE CASO

ANÁLISE COMPARATIVA DOS MÉTODOS DE HARGREAVES E PENMAN-MONTEITH PARA A ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL: UM ESTUDO DE CASO ANÁLISE COMPARATIVA DOS MÉTODOS DE HARGREAVES E PENMAN-MONTEITH PARA A ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL: UM ESTUDO DE CASO Ticiana M. de Carvalho Studart 1 e José Nilson B. Campos 1 Resumo No

Leia mais

Universitário s/nº, Alegre-ES, CEP: , Caixa Postal 16,

Universitário s/nº, Alegre-ES, CEP: , Caixa Postal 16, FAO- CORRECTED PENMAM: ESTIMATIVA DA ET E COMPARAÇÃO COM O MÉTODO DE PENMAN-MONTEITH FAO Glaucio L. Araujo, Leonardo C. Lacerda, Camila Aparecida da S. Martins, Rogério R. Rodrigues, Aline A. Nazário,

Leia mais

Estimativa de Evapotranspiração a partir da Radiação global estimada por Satélite no Nordeste do Brasil

Estimativa de Evapotranspiração a partir da Radiação global estimada por Satélite no Nordeste do Brasil Estimativa de Evapotranspiração a partir da Radiação global estimada por Satélite no Nordeste do Brasil Flávio B. Justino, Solange S. Souza, Javier Tomasella 1 RESUMO Um grande número de métodos empíricos,

Leia mais

NOÇÕES DE HIDROLOGIA

NOÇÕES DE HIDROLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE NOÇÕES DE HIDROLOGIA Antenor de Oliveira Aguiar Netto ARACAJU - MARÇO 2011 Se não gerenciar a água, não vai conseguir governar o país. (Provérbio chinês) CICLO HIDROLÓGICO

Leia mais

GEOESPACIALIZAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO

GEOESPACIALIZAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO I SIMPÓSIO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRACISCO Integrando conhecimentos científicos em defesa do Velho Chico. GEOESPACIALIZAÇÃO DA EVAPOTRASPIRAÇÃO DE REFERÊCIA A BACIA DO RIO SÃO FRACISCO eilon

Leia mais

Evaporação e Evapotranspiração

Evaporação e Evapotranspiração Universidade de São Paulo PHA 3307 Hidrologia Aplicada Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Evaporação e Evapotranspiração Aula 10 Prof. Dr.

Leia mais

Evapotranspiração Capitulo 09- Método de Blaney-Criddle, 1975 Engenheiro Plínio Tomaz 28/06/08

Evapotranspiração Capitulo 09- Método de Blaney-Criddle, 1975 Engenheiro Plínio Tomaz 28/06/08 Capítulo 09 Método de Blaney-Criddle, 1975 para evapotranspiração de referência ETo Latitude Varejao-Silva, 2005 9-1 Ordem SUMÁRIO 9.1 Introdução 9.2 Método novo de Blaney-Criddle, 1978 9.3 Evapotranspiração

Leia mais

RESUMO 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVOS

RESUMO 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVOS II Congresso Brasileiro de Plantas Oleagisas, Óleos, Gorduras e Biodiesel PROBABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO SUPRIR A EVAPOTRANSPIRAÇÃO DA CULTURA DA SOJA PARA SIMULAÇÕES DE SEMEADURAS EM DECÊNDIOS NA REGIÃO

Leia mais

6-1. Capitulo 6- Método de Priestley-Taylor para evapotranspiração de referência ETo

6-1. Capitulo 6- Método de Priestley-Taylor para evapotranspiração de referência ETo de referência ETo 6.1 Introdução O Método de Priestley-Taylor é uma simplificação das equações de Penman e de Penman-Monteith. Apresenta a vantagem de se exigir menos dados. Este método é também citado

Leia mais

ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA ATRAVÉS DOS MÉTODOS PENMAN-MONTHEITH E DE HARGREAVES-SAMANI NA REGIÃO AGRESTE DO ESTADO DE ALAGOAS

ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA ATRAVÉS DOS MÉTODOS PENMAN-MONTHEITH E DE HARGREAVES-SAMANI NA REGIÃO AGRESTE DO ESTADO DE ALAGOAS ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA ATRAVÉS DOS MÉTODOS PENMAN-MONTHEITH E DE HARGREAVES-SAMANI NA REGIÃO AGRESTE DO ESTADO DE ALAGOAS S. B.T. SANTOS 1 ; J. C. SILVA 2 ; D. F. LIMA 2 ; C. B.

Leia mais

HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL. Aula 06

HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL. Aula 06 HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL Aula 06 EVAPORAÇÃO E TRANSPIRAÇÃO 2 Definição Evaporação: é o processo natural pelo qual a água, de uma superfície livre (líquida) ou de uma superfície úmida, passa para

Leia mais

Evapotranspiração Capitulo 08- Método de Penman, 1948 Engenheiro Plínio Tomaz 06 de março de 2013

Evapotranspiração Capitulo 08- Método de Penman, 1948 Engenheiro Plínio Tomaz 06 de março de 2013 Capítulo 08- Método de Penman modificado, 1948 8.1 Introdução Vamos apresentar o Metodo de Penman modificado que pode ser aplicado a superficie de lagos bem com outros valores para o albedo. 8.2 Tensão

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE DOIS MÉTODOS DE EVAPOTRANSPIRAÇAO DE REFERÊNCIA (ET0) PARA A REGIÃO AGRESTE DE ALAGOAS

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE DOIS MÉTODOS DE EVAPOTRANSPIRAÇAO DE REFERÊNCIA (ET0) PARA A REGIÃO AGRESTE DE ALAGOAS ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE DOIS MÉTODOS DE EVAPOTRANSPIRAÇAO DE REFERÊNCIA (ET0) PARA A REGIÃO AGRESTE DE ALAGOAS A. P. C. da SILVA 1 ; J. C. da SILVA 2 ; R. dos SANTOS 2 ; M. A. A. dos SANTOS 2 ;D. P.

Leia mais

ESTUDO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NA BACIA EXPERIMENTAL DO RIACHO GAMELEIRA, EM PERNAMBUCO

ESTUDO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NA BACIA EXPERIMENTAL DO RIACHO GAMELEIRA, EM PERNAMBUCO ESTUDO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NA BACIA EXPERIMENTAL DO RIACHO GAMELEIRA, EM PERNAMBUCO Lucas Emanuel Pereira Cordeiro 1 ; Suzana Maria Gico Lima Montenegro 2 1 Estudante do Curso de Engenharia

Leia mais

MÉTODOS DE ESTIMATIVA DIÁRIA DO DÉFICIT DE PRESSÃO DE SATURAÇÃO DO AR NA REGIÃO SEMIÁRIDA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

MÉTODOS DE ESTIMATIVA DIÁRIA DO DÉFICIT DE PRESSÃO DE SATURAÇÃO DO AR NA REGIÃO SEMIÁRIDA DO ESTADO DE PERNAMBUCO MÉTODOS DE ESTIMATIVA DIÁRIA DO DÉFICIT DE PRESSÃO DE SATURAÇÃO DO AR NA REGIÃO SEMIÁRIDA DO ESTADO DE PERNAMBUCO M. T. Silva 1 ; H. A. de Almeida 2 ; D. L. de Araújo 3 ; A. de S. Santos 4 RESUMO: Com

Leia mais

Evapotranspiração. Capítulo 08- Método de Penman combinado, Engenheiro Plínio Tomaz 08 de março de 2013

Evapotranspiração. Capítulo 08- Método de Penman combinado, Engenheiro Plínio Tomaz 08 de março de 2013 Capítulo 08- Método de Penman combinado, 1948 8.1 Introdução Vamos apresentar o Método de Penman combinado que pode ser aplicado a superficie de lagos bem com outros valores do albedo. O nome combinado

Leia mais

Avaliação de desempenho do modelo SWAT para estimativa da evapotranspiração potencial para a região de Petrolândia, Estado de Pernambuco

Avaliação de desempenho do modelo SWAT para estimativa da evapotranspiração potencial para a região de Petrolândia, Estado de Pernambuco Avaliação de desempenho do modelo SWAT para estimativa da evapotranspiração potencial para a região de Petrolândia, Estado de Pernambuco Mislainy Mayana Moura Araújo Silva 1 Madson Tavares Silva 1 1 Universidade

Leia mais

MÉTODOS DE ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA DIÁRIA PARA A REGIÃO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ, SC

MÉTODOS DE ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA DIÁRIA PARA A REGIÃO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ, SC MÉTODOS DE ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA DIÁRIA PARA A REGIÃO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ, SC Jeferson IELER 1 ; Leonardo de Oliveira NEVES 2 ; Brendon Maximo Clei dos SANTOS 1 ; Mirielle Aline

Leia mais

Evapotranspiração - o ciclo hidrológico

Evapotranspiração - o ciclo hidrológico UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 5036 Micrometeorologia de Sistemas Agrícolas Prof. Fábio Mairn EVAPOTRANSPIRAÇÃO

Leia mais

VARIAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA CALCULADA EM DIFERENTES INTERVALOS DE TEMPO ÁLVARO J. BACK 1

VARIAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA CALCULADA EM DIFERENTES INTERVALOS DE TEMPO ÁLVARO J. BACK 1 VARIAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA CALCULADA EM DIFERENTES INTERVALOS DE TEMPO ÁLVARO J. BACK 1 RESUMO: Valores de evapotranspiração de referência foram calculados em intervalos de um, cinco,

Leia mais

CC54Z - Hidrologia. Precipitação: definição, métodos de medição e grandezas características. Universidade Tecnológica Federal do Paraná

CC54Z - Hidrologia. Precipitação: definição, métodos de medição e grandezas características. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Precipitação: definição, métodos de medição e grandezas características Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir a importância

Leia mais

AVALIAÇÃO DE MÉTODOS PARA ESTIMATIVA DIÁRIA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PARA A REGIÃO CAFEEIRA DE AREADO MG

AVALIAÇÃO DE MÉTODOS PARA ESTIMATIVA DIÁRIA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PARA A REGIÃO CAFEEIRA DE AREADO MG 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMIAS 04 e 05 de novembro de 014, Pouso Alegre/MG AVALIAÇÃO DE MÉTODOS PARA ESTIMATIVA DIÁRIA DA EVAPOTRASPIRAÇÃO DE REFERÊCIA

Leia mais

Phenotyping Network (DPN) Project Embrapa Milho e Sorgo.

Phenotyping Network (DPN) Project Embrapa Milho e Sorgo. Caracterização Climática e Determinação da Necessidade Hídrica de Culturas do Sítio- Específico de Precisão de Sete Lagoas para a Fenotipagem de Genótipos de Cereais Tolerantes à Seca 1 Reinaldo L. Gomide

Leia mais

MECANISMOS DE CONTROLE PARA FLUXO DE VAPOR D ÁGUA NA FLONA TAPAJÓS PARA O ANO DE 2002

MECANISMOS DE CONTROLE PARA FLUXO DE VAPOR D ÁGUA NA FLONA TAPAJÓS PARA O ANO DE 2002 MECANISMOS DE CONTROLE PARA FLUXO DE VAPOR D ÁGUA NA FLONA TAPAJÓS PARA O ANO DE 2002 Diego R. Aguiar 1 ; Raimundo C. Oliveira Junior 2 ; Raphael P. Tapajós 1 ; Wilderclay M. Bareto 1 ; Rodrigo da Silva

Leia mais

Evaporação e Evapotranspiração

Evaporação e Evapotranspiração Capítulo Evaporação e Evapotranspiração 7 Conceituação Fatores intervenientes Grandezas características Medidas e estimativas 1. GENERALIDADES Cerca de 70% da quantidade de água precipitada sobre a superfície

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL ENTRE AS ÁREAS DE PASTAGEM E FLORESTA NA AMAZÔNIA CENTRAL RESUMO ABSTRACT

ANÁLISE COMPARATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL ENTRE AS ÁREAS DE PASTAGEM E FLORESTA NA AMAZÔNIA CENTRAL RESUMO ABSTRACT ANÁLISE COMPARATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL ENTRE AS ÁREAS DE PASTAGEM E FLORESTA NA AMAZÔNIA CENTRAL João Roberto P.Feitosa 1, Mário de Miranda V.B.R.Leitão 2 RESUMO No presente trabalho são efetuados

Leia mais

Apresentação da Disciplina

Apresentação da Disciplina UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE SOLOS E ENGENHARIA AGRÍCOLA Disciplina: Relação Água-Solo-Planta- Atmosfera Apresentação da Disciplina Também disponível em: Notas

Leia mais

Métodos de Extrapolação de Velocidade do Vento para Regiões Litorâneas do Nordeste Brasileiro

Métodos de Extrapolação de Velocidade do Vento para Regiões Litorâneas do Nordeste Brasileiro Métodos de Extrapolação de Velocidade do Vento para Regiões Litorâneas do Nordeste Brasileiro Henrique do Nascimento Camelo, Paulo Henrique Santiago de Maria, Paulo Cesar Marques de Carvalho 3, Thiago

Leia mais

Professora: Amanara Potykytã de Sousa Dias Vieira HIDROLOGIA

Professora: Amanara Potykytã de Sousa Dias Vieira HIDROLOGIA Professora: Amanara Potykytã de Sousa Dias Vieira HIDROLOGIA O que é? Na hidrologia, estuda-se a água presente na natureza, buscando-se a quantificação do armazenamento e movimentação da água nos vários

Leia mais

Universitário s/nº, Alegre-ES, CEP: , Caixa Postal 16,

Universitário s/nº, Alegre-ES, CEP: , Caixa Postal 16, PENMAN-98: ESTIMATIVA DA ET E COMPARAÇÃO COM O MÉTODO DE PENMAN-MONTEITH FAO Glaucio L. Araujo, Leonardo C. Lacerda, Camila Aparecida da S. Martins, Rogério R. Rodrigues, Maria M. Cazotti, Venilton Santos,

Leia mais

Ciclo Hidrológico. Augusto Heine

Ciclo Hidrológico. Augusto Heine Ciclo Hidrológico Augusto Heine O Ciclo da Água Apesar dessa simplificação, o ciclo hidrológico é um meio conveniente de apresentar os fenômenos hidrológicos, servindo também para dar ênfase às quatro

Leia mais

Desempenho da estimativa da evapotranspiração de referência utilizando diferentes métodos no cálculo da temperatura média diária do ar, Tauá-CE

Desempenho da estimativa da evapotranspiração de referência utilizando diferentes métodos no cálculo da temperatura média diária do ar, Tauá-CE Desempenho da estimativa da evapotranspiração de referência utilizando diferentes métodos no cálculo da temperatura média diária do ar, Tauá-CE Wedman de Lavor Vieira¹, Kleber Gomes de Macêdo¹, Juarez

Leia mais

ANÁLISE DA VARIABILIDADE TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO COM O MÉTODO DE PENMAN-MONTEITH UTILIZANDO DADOS DIÁRIOS DE PCDS EM FORTALEZA-CEARÁ

ANÁLISE DA VARIABILIDADE TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO COM O MÉTODO DE PENMAN-MONTEITH UTILIZANDO DADOS DIÁRIOS DE PCDS EM FORTALEZA-CEARÁ ANÁLISE DA VARIABILIDADE TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO COM O MÉTODO DE PENMAN-MONTEITH UTILIZANDO DADOS DIÁRIOS DE PCDS EM FORTALEZA-CEARÁ Ticiana Marinho de Carvalho Studart 1, Danilo Nogueira de Souza

Leia mais

Propriedades da água e o ciclo hidrológico

Propriedades da água e o ciclo hidrológico Capítulo 2 Propriedades da água e o ciclo hidrológico Os conceitos fundamentais do ciclo hidrológico. A água é uma substância com características incomuns. É a substância mais presente na superfície do

Leia mais

Razão de Bowen sobre a Região do Pantanal

Razão de Bowen sobre a Região do Pantanal Razão de Bowen sobre a Região do Pantanal Edson P. Marques Filho (1), Hugo A. Karam (1), Paolo Martano (2), Leonardo D.A. Sá (3) (1) Universidade Federal do Rio de Janeiro (2) Institute of Atmospheric

Leia mais

IV. EVAPOTRANSPIRAÇÃO Susana Prada

IV. EVAPOTRANSPIRAÇÃO Susana Prada IV. EVAPOTRANSPIRAÇÃO Susana Prada EVAPORAÇÃO: processo físico pelo qual a água superficial e humidade do solo passa do ESTADO LÍQUIDO para o ESTADO DE VAPOR. Inclui a evaporação a partir de superfícies

Leia mais

Universidade Eduardo Mondlane Faculdade de Engenharia Departamento de Engenharia Civil

Universidade Eduardo Mondlane Faculdade de Engenharia Departamento de Engenharia Civil Universidade Eduardo Mondlane Faculdade de Engenharia Departamento de Engenharia Civil CURSO: Engenharia Civil DISCIPLINA: HIDROLOGIA ANO: 3º SEMESTRE: 6º ANO LECTIVO: 2016 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 64

Leia mais

PREVISÃO DE PRODUÇÃO E TRANSPORTE DE SEDIMENTOS NA BACIA DO RIO CLARO

PREVISÃO DE PRODUÇÃO E TRANSPORTE DE SEDIMENTOS NA BACIA DO RIO CLARO PREVISÃO DE PRODUÇÃO E TRANSPORTE DE SEDIMENTOS NA BACIA DO RIO CLARO Autores: Mateus Augusto Rocha Andrade Íria Vendrame, D. Sc Nadiane Smaha Kruk, Mc. A IMPORTÂCIA DA MODELAGEM DO COMPORTAMENTO HIDROSSEDIMENTOLÓGICO

Leia mais

Palavras-Chave evapotranspiração potencial, evaporação potencial, Thornthwaite, reanálise.

Palavras-Chave evapotranspiração potencial, evaporação potencial, Thornthwaite, reanálise. CÁLCULO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL ATRAVÉS DO METODO DE THORNTHWAITE E COMPARAÇÃO COM DADOS DE REANÁLISE DE EVAPORAÇÃO POTENCIAL DO NCEP PARA A CIDADE DE PELOTAS-RS Diego Simões Fernandes 1, Paulo

Leia mais

Caracterização Climática do Sítio-Específico de Janaúba para a Fenotipagem de Cereais Visando Estudos de Tolerância à Seca

Caracterização Climática do Sítio-Específico de Janaúba para a Fenotipagem de Cereais Visando Estudos de Tolerância à Seca Caracterização Climática do Sítio-Específico de Janaúba para a Fenotipagem de Cereais Visando Estudos de Tolerância à Seca Paulo E. P. de Albuquerque 1, Reinaldo L. Gomide 1, Camilo de L. T. de Andrade

Leia mais

Agroclimatologia : Prof.Dr. José Alves Júnior EVAPOTRANSPIRAÇÃO

Agroclimatologia : Prof.Dr. José Alves Júnior EVAPOTRANSPIRAÇÃO Agroclimatologia : Prof.Dr. José Alves Júnior EVAPOTRANSPIRAÇÃO Como é praticamente impossível se distinguir o vapor d água proveniente da evaporação da água no solo e da transpiração das plantas, a evapotranspiração

Leia mais

EQUAÇÃO DE THORNTHWAITE PARA ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃODE REFERÊNCIA DIÁRIA NO AMBIETE SEMI-ÁRIDO DO VALE DO GURGUÉIA-PI

EQUAÇÃO DE THORNTHWAITE PARA ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃODE REFERÊNCIA DIÁRIA NO AMBIETE SEMI-ÁRIDO DO VALE DO GURGUÉIA-PI EQUAÇÃO DE THORNTHWAITE PARA ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃODE REFERÊNCIA DIÁRIA NO AMBIETE SEMI-ÁRIDO DO VALE DO GURGUÉIA-PI JOSÉ ORLANDO PIAUILINO FERREIRA¹; LUIS CARLOS PAVANI²; EDSON ALVES BSATOS³

Leia mais

Anexo II Interpolação dos resultados do Brams para alturas comerciais

Anexo II Interpolação dos resultados do Brams para alturas comerciais Anexo II Interpolação dos resultados do Brams para alturas comerciais Após o encerramento das simulações do modelo Brams para o ano de 013, o Cepel solicitou ao Inpe diversos cálculos de pós-processamento

Leia mais

1. Introdução. 2. Fatores que Afetam a Evaporação

1. Introdução. 2. Fatores que Afetam a Evaporação ULA 11 EVAPORAÇÃO E TRANSPIRAÇÃO 1. Introdução A evaporação é o processo físico no qual um líquido ou sólido passa para o estado gasoso (vapor). A transpiração é o processo pelo qual as plantas retiram

Leia mais

COMPARAÇÃO DE DIFERENTES MÉTODOS DE ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PARA A REGIÃO DE ARAPIRACA, AL.

COMPARAÇÃO DE DIFERENTES MÉTODOS DE ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PARA A REGIÃO DE ARAPIRACA, AL. COMPARAÇÃO DE DIFERENTES MÉTODOS DE ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PARA A REGIÃO DE ARAPIRACA, AL. W. dos Santos 1, M. B. de Sá 2, L. F. F. Costa 3, J. C. da Silva 4, C. B. da Silva 5, M.

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO BALANÇO HÍDRICO CLIMATOLÓGICO EM DUAS DECADAS DISTINTAS ( ) E ( ) PARA SOBRAL NO CEARÁ

DETERMINAÇÃO DO BALANÇO HÍDRICO CLIMATOLÓGICO EM DUAS DECADAS DISTINTAS ( ) E ( ) PARA SOBRAL NO CEARÁ DETERMINAÇÃO DO BALANÇO HÍDRICO CLIMATOLÓGICO EM DUAS DECADAS DISTINTAS (1973-198) E (003-01) PARA SOBRAL NO CEARÁ Juarez Cassiano de Lima Junior¹, Antonio Gebson Pinheiro¹, Joaquim Branco de Oliveira²,

Leia mais

COMPARAÇÃO ENTRE A EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA OBTIDA PELO TANQUE CLASSE A E PELA EQUAÇÃO FAO-PENMAN-MONTEITH NA REGIÃO DO SUBMÉDIO SÃO FRANSCISCO

COMPARAÇÃO ENTRE A EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA OBTIDA PELO TANQUE CLASSE A E PELA EQUAÇÃO FAO-PENMAN-MONTEITH NA REGIÃO DO SUBMÉDIO SÃO FRANSCISCO COMPARAÇÃO ENTRE A EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA OBTIDA PELO TANQUE CLASSE A E PELA EQUAÇÃO FAO-PENMAN-MONTEITH NA REGIÃO DO SUBMÉDIO SÃO FRANSCISCO Magna Soelma Beserra de Moura, José Monteiro Soares

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DO REGIME HIDROLÓGICO DO RIO CATU FRENTE À MUDANÇAS NO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DO REGIME HIDROLÓGICO DO RIO CATU FRENTE À MUDANÇAS NO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO XI SIMPÓSIO DE RECURSOS HÍDRICOS DO NORDESTE AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DO REGIME HIDROLÓGICO DO RIO CATU FRENTE À MUDANÇAS NO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO Erick Sebadelhe¹ Andrea Fontes² 1) Mestrando em Recursos

Leia mais

MARCUSSI, F.F.N.; SALGADO, E.V.; WENDLAND, E

MARCUSSI, F.F.N.; SALGADO, E.V.; WENDLAND, E Irriga, Botucatu, v. 11, n.4 3, p. 469-476, outubro-dezembro, 2006 469 ISSN 1808-3765 BALANÇO HÍDRICO CLIMATOLÓGICO COMPARATIVO PARA A CIDADE DE QUILLOTA (CHILE) COM ESTIMATIVAS DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO OBTIDAS

Leia mais

FATOR DE RESPOSTA DA PRODUÇÃO (K Y ) DO MILHO SAFRINHA PARA A REGIÃO DE DOURADOS, MS

FATOR DE RESPOSTA DA PRODUÇÃO (K Y ) DO MILHO SAFRINHA PARA A REGIÃO DE DOURADOS, MS FATOR DE RESPOSTA DA PRODUÇÃO (K Y ) DO MILHO SAFRINHA PARA A REGIÃO DE DOURADOS, MS Danilton Luiz Flumignan 1, Jaqueline Alves da Silva 2,, Carlos Henrique Martins de Souza 3, Maiara Kawana Aparecida

Leia mais

COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA (ETo) EM GARANHUNS (PE)

COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA (ETo) EM GARANHUNS (PE) COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA (ETo) EM GARANHUNS (PE) T. F. CIRILO 1 ; J. C. SILVA 2 ; C. B. SILVA 2 ; R. M. L. CRUZ 2 ; D. P. dos SANTOS 3 ; M. A. L. dos SANTOS

Leia mais

Universitário s/nº, Alegre-ES, CEP: , Caixa Postal 16,

Universitário s/nº, Alegre-ES, CEP: , Caixa Postal 16, FAO- RADIAÇÃO: ESTIMATIVA DA ET E COMPARAÇÃO COM O MÉTODO DE PENMAN-MONTEITH FAO 5 Glaucio L. Araujo 1, Leonardo C. Lacerda, Camila Aparecida da S. Martins 3, Rogério R. Rodrigues 1, Guilherme R. Camara

Leia mais

MODELAGEM E DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA CÁLCULO DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO PELOS MÉTODOS DE PENMAN-MONTEITH E THORTHWAITE

MODELAGEM E DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA CÁLCULO DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO PELOS MÉTODOS DE PENMAN-MONTEITH E THORTHWAITE 5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG MODELAGEM E DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA CÁLCULO DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO

Leia mais

Evapotranspiração Capitulo 05- Método de Penman-Monteith FAO, 1998 Engenheiro Plínio Tomaz 04/07/08

Evapotranspiração Capitulo 05- Método de Penman-Monteith FAO, 1998 Engenheiro Plínio Tomaz 04/07/08 Capítulo 05 Método de Penman-Monteith FAO, 1998 para evapotranspiração de referência ETo 5-1 Ordem SUMÁRIO Assunto 5.1 Introdução 5.2 Nomes técnicos adotados neste trabalho 5.3 Dados de entrada 5.4 Cálculo

Leia mais

Evapotranspiração - Definições

Evapotranspiração - Definições UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 306 Meteorologia Agrícola 1 o Semestre de 2016 - Prof. Fábio Marin EVAPOTRANSPIRAÇÃO

Leia mais

Phenotyping Network (DPN) Project Embrapa Milho e Sorgo.

Phenotyping Network (DPN) Project Embrapa Milho e Sorgo. Utilização de Estações Climáticas Automáticas nos Estudos de Clima e Estresses Hídricos de Culturas para a Fenotipagem de Genótipos de Cereais Tolerantes à Seca 1 Reinaldo L. Gomide 2, Paulo E. P. de Albuquerque

Leia mais

EQUAÇÕES EMPÍRICAS PARA A ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA DIÁRIA PARA PARNAÍBA E SANTA ROSA DO PIAUÍ 1

EQUAÇÕES EMPÍRICAS PARA A ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA DIÁRIA PARA PARNAÍBA E SANTA ROSA DO PIAUÍ 1 EQUAÇÕES EMPÍRICAS PARA A ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA DIÁRIA PARA PARNAÍBA E SANTA ROSA DO PIAUÍ 1 16 Aderson Soares de Andrade Júnior 2 ; Michel Alves Barros 3 ; Francisco Edinaldo Pinto

Leia mais

Teste de Uma Nova Estratégia de Programação de Irrigação na Cultura Milho

Teste de Uma Nova Estratégia de Programação de Irrigação na Cultura Milho Teste de Uma Nova Estratégia de Programação de Irrigação na Cultura Milho Previous Top Next MORETHSON RESENDE 1 1Embrapa milho e Sorgo. Rodovia 424, km 45 cx. postal 151 CEP 35701 Sete Lagoas, MG. Email:

Leia mais

CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES

CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES O objetivo deste trabalho consistiu em analisar o balanço de radiação na área de policultivo do Projeto SHIFT na Amazônia, durante a estação seca, comparando-o com área

Leia mais

2 - Balanço Hídrico. A quantificação do ciclo hidrológico é um balanço de massa:

2 - Balanço Hídrico. A quantificação do ciclo hidrológico é um balanço de massa: 2 - Balanço Hídrico A quantificação do ciclo hidrológico é um balanço de massa: ds dt = Input Output S: Armazenamento Definir o volume de controle, considerando sistema superficial e/ou subterrâneo 1)

Leia mais

PRECIPITAÇÕES EXTREMAS

PRECIPITAÇÕES EXTREMAS GPA CIÊNCIAS AGRÁRIAS, BIOLÓGICAS E ENGENHARIAS PRECIPITAÇÕES EXTREMAS Eng. Walter Corrêa Carvalho Junior, Esp. Cálculos Pluviométricos; Conteúdo da Aula Cálculo de Chuvas Máximas (Eventos Extremos). Com

Leia mais

Evapotranspiração cultural. Coeficiente cultural

Evapotranspiração cultural. Coeficiente cultural Evapotranspiração cultural Coeficiente cultural Metodologia da FAO para a determinação dos consumos hídricos das culturas A resistência aerodinâmica varia com as condições climáticas e a rugosidade da

Leia mais

Universitário s/nº, Alegre-ES, CEP: , Caixa Postal 16,

Universitário s/nº, Alegre-ES, CEP: , Caixa Postal 16, HARGREAVES & SAMANI: ESTIMATIVA DA ET E COMPARAÇÃO COM O MÉTODO DE PENMAN-MONTEITH FAO 5 Glaucio L. Araujo 1, Leonardo C. Lacerda, Camila Aparecida da S. Martins 3, Rogério R. Rodrigues 1, Venilton Santos

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Infiltração e água no solo. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Infiltração e água no solo. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Infiltração e água no solo Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir as grandezas características e a importância da

Leia mais

Hidrometeorologia. Hidrometeorologia. Aula 4 - Curso Técnico em Hidrologia (CTH) Prof. Fernando Mainardi Fan

Hidrometeorologia. Hidrometeorologia. Aula 4 - Curso Técnico em Hidrologia (CTH) Prof. Fernando Mainardi Fan Aula 4 - Curso Técnico em Hidrologia (CTH) Prof. Fernando Mainardi Fan Sumário da Aula Evaporação, transpiração, evapotranspiração Variáveis da atmosfera, influência do solo e vegetação Medição da evaporação

Leia mais

ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NA REGIÃO DE CANINDÉ DO SÃO FRANCISCO - SE

ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NA REGIÃO DE CANINDÉ DO SÃO FRANCISCO - SE ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NA REGIÃO DE CANINDÉ DO SÃO FRANCISCO - SE W. R. M. BATISTA 1 ; A. A. G. da SILVA ; G. G FACCIOLI 3 ; N. O. de O. GOMES 4 R. B. de SANTANA 5 RESUMO - O presente

Leia mais

XVIII CONIRD São Mateus, 27/07 a 01/08/2008

XVIII CONIRD São Mateus, 27/07 a 01/08/2008 XVIII CONIRD São Mateus, 27/07 a 01/08/2008 OF. 9: Projetos em agricultura irrigada, sistemas de automações e adequações da água para a irrigação O CASO DOS COEFICIENTES DE CULTURA (Kc) HISTÓRICO 2001:

Leia mais

EVAPOTRANSPIRAÇÃO INTERCEPTAÇÃO PELO DOSSEL

EVAPOTRANSPIRAÇÃO INTERCEPTAÇÃO PELO DOSSEL EVAPOTRANSPIRAÇÃO INTERCEPTAÇÃO PELO DOSSEL INFILTRAÇÃO NASCENTE Fonte: (VALENTE & GOMES, 2004) 1 Escoamento Sub-superficial É o deslocamento de água, proveniente de precipitação, que pela infiltração

Leia mais

MANEJO DE IRRIGAÇÃO COM BASE NO CLIMA NA CULTURA DA MELANCIA NO MUNICÍPIO DE IGUATU-CE

MANEJO DE IRRIGAÇÃO COM BASE NO CLIMA NA CULTURA DA MELANCIA NO MUNICÍPIO DE IGUATU-CE MANEJO DE IRRIGAÇÃO COM BASE NO CLIMA NA CULTURA DA MELANCIA NO MUNICÍPIO DE IGUATU-CE J. M. Souza 1 ; M. M. Pereira 2 ; K. A. Duarte 1 ; F. N. F. B. Xerez 1 ; P. C. Viana 3 ; R. S. Arruda 4 RESUMO: O

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, EVAPORAÇÃO DO LAGO DE PORTO PRIMAVERA Clóvis Angeli Sansigolo Jesus Marden dos Santos LMO, CPTEC, INPE, São José dos Campos, SP sansigol@cptec.inpe.br

Leia mais

Lucio Alberto Pereira 1 ; Roseli Freire de Melo 1 ; Luiza Teixeira de Lima Brito 1 ; Magna Soelma Beserra de Moura 1. Abstract

Lucio Alberto Pereira 1 ; Roseli Freire de Melo 1 ; Luiza Teixeira de Lima Brito 1 ; Magna Soelma Beserra de Moura 1. Abstract Influência do Clima no Balanço Hídrico de Dois Açudes de Petrolina, Pernambuco Climate Influence on Water Balance of Two Dams in Petrolina, Brazil Lucio Alberto Pereira 1 ; Roseli Freire de Melo 1 ; Luiza

Leia mais