Contabilidade Analitica Um instrumento de transparência
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- Emanuel Campelo Bennert
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1 CÂMARA MUNICIPAL DE ÁGUEDA Contabilidade Analitica Um instrumento de transparência 1
2 Objectivo da contabilidade O objectivo da contabilidade, e consequentemente do seu produto final, que são as demonstrações financeiras, é proporcionar informação útil para a tomada de decisões sobre a entidade por parte dos utentes dessas demonstrações financeiras. 2
3 PROCESSO DE TOMADA DE DECISÕES FASES 1. Fixação dos objectivos que se pretendem alcançar 2. Definição e análise da situação presente 3. Obtenção da informação necessária 4. Análise das possíveis soluções alternativas ou cursos de acção 5. Avaliação das alternativas 6. Escolha da alternativa ou solução mais adequada 7. Implantação da decisão tomada 8. Controlo da implantação da decisão tomada 3
4 OBTENÇÃO DA INFORMAÇÃO GESTÃO -Regime de contabilidade para as autarquias locais (POCAL) Classificação funcional Classificação orçamental Classificação Patrimonial Classificação de custos -ELEMENTOS NÃO FINANCEIROS 4
5 CONTABILIDADE DE GESTÃO (PARTE DO SISTEMA CONTABILÍSTICO DA ENTIDADE) Instrumento fundamental para obter informação necessária à tomada de decisões Instrumento de controlo de implantação da decisão tomada 5
6 CONTABILIDADE PATRIMONIAL VS CONTABILIDADE DE GESTÃO CONTABILIDADE PATRIMONIAL OU FINANCEIRA atende à natureza dos gastos e rendimentos (ex. Qual o volume de gastos com pessoal) CONTABILIDADE DE GESTÃO atende ao destino / actividade onde se é sacrificado o recurso ou obtido o rendimento (ex. O que é que o pessoal andou a fazer, e qual o custo a imputar a cada destino?)) 6
7 OBJECTIVOS QUE PRETENDEMOS ATINGIR COM A IMPLEMENTAÇÃO DA CONTABILIDADE DE GESTÃO 1. Clarificar a aplicação dos recursos públicos numa perspectiva de economia, eficiência, eficácia e possibilitando um controlo de gestão sobre aspectos concretos da actividade Gestão eficaz aquela que permite atingir os objectivos previstos numa actividade Gestão eficiente aquela que permite transformar os recursos em produtos e serviços de forma mais produtiva e ao menor custo Aspecto da economia permite conhecer a relação do custo dos recursos empregados com os orçamentados, escolhendo os recursos adequados em quantidade e qualidade ao mais baixo custo. 2. A determinação dos rendimentos e custos correspondentes às actividades internas e externas da autarquia, incluindo a determinação dos custos subjacentes à fixação de taxas e preços de bens e serviços. 7
8 OBJECTIVOS QUE PRETENDEMOS ATINGIR COM A IMPLEMENTAÇÃO DA CONTABILIDADE DE GESTÃO 4.Facilitar a elaboração e controlo dos orçamentos. 5.Apoiar a adopção de decisões sobre a produção de bens ou serviços, com o conhecimento detalhado dos gastos e rendimentos. 6.Permitir a valorização de certos elementos do balanço (Existências, Imobilizado) 8
9 OBJECTIVOS QUE PRETENDEMOS ATINGIR COM A IMPLEMENTAÇÃO DA CONTABILIDADE DE GESTÃO 7.Apoiar a adopção de decisões sobre a produção de bens ou serviços, com o conhecimento detalhado dos gastos e rendimentos. 8.Permitir a valorização de certos elementos do balanço (Existências, Imobilizado) 9.Permitir uma análise sobre a afectação racional dos recursos da entidade mediante adequada justificação das suas necessidades. 10.Obtenção de informação que permita a criação de um sistema de indicadores destinados a avaliar a gestão e as actividades desenvolvidas pela autarquia. 11.Melhoria do sistema de controlo interno da actividade. 9
10 Estrutura do sistema de contabilidade de gestão 1.Plano de contas da contabilidade d analitica i 91-Contas reflectidas 92-Peridização de gastos e reclassificação funcional 93-Existências 94-Centros de custo auxiliares, de estrutura e das actividades 95-Saneamento, abastecimento e distribuição de águas 96-Diferenças de imputação 97-Rendimentos das actividades 98-Resultados analiticos.2-controlo das Intervenções externas e das máquinas e viaturas.3-conjunto de indicadores de gestão 10
11 ESTRUTURA BÁSICA DO SISTEMA DE INDICADORES DE GESTÃO ECONOMIA E INPUTS (melhor preço, qualidade e quantidade adequada dos recursos humanos e físicos) Custo unitário do pessoal: custos totais do pessoal / N.º de pessoas empregadas. Economia na aquisição de bens e serviços: custo efectivo contratado / preço orçamentado Custo do serviço por habitante: custos totais do serviço / N.º de habitantes 11
12 ESTRUTURA BÁSICADO SISTEMA DE INDICADORES DE GESTÃO EFICÁCIA (Grau de cumprimento dos objectivos) Eficácia operativa: Volume de output realizado / Volume de output previsto Eficácia orçamental em gastos: gastos reais / gastos orçamentados Eficácia orçamental de rendimentos: rendimentos reais / rendimentos orçamentados. Eficácia geral: Volume de output / N.º de habitantes 12
13 ESTRUTURA BÁSICADO SISTEMA DE INDICADORES DE GESTÃO EFICIÊNCIA E PROCESSOS: (Nível de aproveitamento dos recursos em função da produção de bens e serviços) Eficiência (real) do pessoal: Volume de output / Nº de pessoas empregadas. Eficiência (económica) do pessoal: Volume de output / Custos do pessoal. Eficiência global do serviço: Custos totais/ Volume de output (custo unitário output) 13
14 ESTRUTURA BÁSICADO SISTEMA DE INDICADORES DE GESTÃO Excelência (Avaliação do nível de qualidade do serviço) Qualidade objectiva: Tempo de atendimento ou resposta do serviço Recursos à disposição do público: quantidade ou volume de recursos à disposição do público / N.º de habitantes. Utentes reais do serviço: N.º de utentes reais / N.º de utentes potenciais. Qualidade manifestada pelos cidadãos: Volume de queixas e reclamações: N.º de reclamações / N.º de habitantes (em milhares) Valorização pelos cidadãos: Pontuação obtida em inquéritos 14
15 ESTRUTURA BÁSICADO SISTEMA DE INDICADORES DE GESTÃO Indicadores de Gestão Financeira, Económica e Orçamental Situação e actividade financeira (Exº: endividamento, autonomia financeira, solvência). Situação e actividade económica(exº: resultados, gasto municipal por habitante, custo laboral por empregado municipal). Indicadores orçamentais (Exº: grau de execução de rendimentos e gastos, investimentos, gastos c/ pessoal, carga financeira global e por habitante). Indicadores económicos globais (Exº: índice de desemprego concelhio, PIB por habitante) 15
16 ONDE ESTAMOS.Conhecimento preliminar da estrutura e funcionamento da entidade Elaboração e implementação de plano de contas Recuperámos os lançamentos desde 1/1/2007. Todos os custos e proveitos estão a ser imputados às actividades através da reflexão em contas da classe 9-Contabilidade de gestão Controlo das afectações de bens e serviços às diversas actividades, com detalhe de acordo com o Plano Desenvolvido (compra de bens e serviços). Controlo / Imputação da mão de obra às diversas funções / actividades desenvolvidas, (a mão de obra volante, só está a ser controlada em termo de destino a partir de 1/2/2007). 16
17 ONDE ESTAMOS Implementação do planeamento, execução e controlo de custos em intervenções externas (aplicação de obras externas-inicio em 1 de Novembro de 2008= Fase de implementação do planeamento, utilização e controlo de custos de máquinas e viaturas. Controlo da afectação e utilização do imobilizado às actividades (terminado em Dezembro de 2007 com a integração final dos SMAS). Elaboração de sistemas de indicadores de gestão de entidade (Proposta efectuada para aprovação) 17
18 O QUE FALTA Melhoria do controlo da imputação dos custos às actividades / funções. Melhoria do controlo das repartições de custos das secções / centros auxiliares. Afinar e acompanhar o funcionamento do sistema de informação. Fornecer elementos fiáveis ao Governo Municipal (Janeiro de 2008) 18
19 AGRADECIMENTOS Ao Exmo. Sr. Presidente da Câmara e Vereadores pela sua atitude de transparência na Gestão ( O sistema de informação é ser um livro completamente aberto ) Aos colaboradores da Câmara pela receptividade e empenho que têm demonstrado na implementação do sistema.. 19
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