Curso de mestrado em Ciências Odontológicas JOSÉ MAURÍCIO DE SOUZA CRUZ VELOSO FILHO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Curso de mestrado em Ciências Odontológicas JOSÉ MAURÍCIO DE SOUZA CRUZ VELOSO FILHO"

Transcrição

1 Curso de mestrado em Ciências Odontológicas JOSÉ MAURÍCIO DE SOUZA CRUZ VELOSO FILHO ANÁLISE HISTOMÉTRICA DO SÍTIO CIRÚRGICO APÓS LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR UTILIZANDO COÁGULO SANGUÍNEO OU PLASMA RICO EM FIBRINA COMO MATERIAL DE ENXERTIA BARRETOS 2015

2 JOSÉ MAURÍCIO DE SOUZA CRUZ VELOSO FILHO ANÁLISE HISTOMÉTRICA DO SÍTIO CIRÚRGICO APÓS LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR UTILIZANDO COÁGULO SANGUÍNEO OU PLASMA RICO EM FIBRINA COMO MATERIAL DE ENXERTIA Dissetacao apresentada ao curso de Mestrado em Ciencias Odontológicas do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos, para obtenção do título de Mestre em Impalntodontia. Orientador: Prof. Dr. Felipe Leite Coletti Co-orientador: Prof. Dr. Celso Eduardo Sakakura BARRETOS 2015

3 DADOS CURRICULARES JOSÉ MAURÍCIO DE SOUZA CRUZ VELOSO FILHO Nascimento 11/10/1983 MANAUS/AM Filiação José Maurício de Souza Cruz Veloso Ana Luiza Cardoso Cruz Veloso 2003/2008 Instituto Amazônia de Ensino Superior - IAES 2008/2010 Pós-graduado em Prótese Dentária da Associação Brasileira de Odontologia do Amazonas ABO-AM 2009/2011 Pós-graduado em Implantodontia da Associação Brasileira de Odontologia do Amazonas ABO-AM 2013/2015 Curso de Mestrado em Ciências Odontológicas Do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB 2011/Atualmente Professor da pós-graduação em implante e prótese dentária e graduação no Instituto Amazônia de Ensino Superior - IAES

4 DEDICATÓRIA Dedico, em primeiro lugar, este trabalho à minha querida esposa Samara, que sempre me apoiou estando junto de mim nessa jornada dando-me valorosos conselhos e ajuda de extrema importância que enriqueceram minha obra. Também gostaria de dedicar essa tese aos meus pais que me ajudaram em todas as fases da minha vida, dando-me sensatos e sábios ensinamentos que me guiaram na direção da perseverança e do sucesso. Finalmente gostaria de lembrar que o motivo principal desse estudo é dar um pequeno incremento no avanço da ciência da regeneração tecidual e, fundamentalmente, na melhoria da qualidade de vida de todos os pacientes, em especial, aqueles que me acompanham ma rotina diária da clínica odontológica.

5 AGRADECIMENTO A Deus por me amparar nos momentos difíceis, me dar força para superar as dificuldades, mostrar o caminhos nas horas incertas e me suprir em todas as necessidades. Ao meu professor orientador, por acreditar em mim, me mostrar o caminho da ciência e ser exemplo de profissional. À minha família, a qual amo muito, pelo carinho, paciência e incentivo. Aos professores do curso de Mestrado da UNIFEB por todo conhecimento dividido no decorrer desses anos de curso. incentivando. Aos amigos de curso que fizeram parte desses momentos sempre me ajudando e

6 EPÍGRAFE Uma pedra intransponível para o pessimista é uma pedra de apoio para o otimista. Eleanor Roosevelt.

7 SUMÁRIO LISTA DE ABREVEATURAS E SÍMBOLOS... 7 LISTA DE FIGURAS... 8 RESUMO....9 ABSTRACT INTRODUÇÃO REVISÃO PROPOSIÇÃO MATERIAL E MÉTODO RESULTADO DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 40

8 7 LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS CS- coágulo sanguíneod EDTA - ácido etilenodiamino tetra-acético FC - Fatores de crescimento FCFb - fator de crescimento de fibroblastos-básico HE - hematoxilina e eosina L-PRF - Fibrina rica em plaquetas e leucócitos PBS - tampão fosfato-salina PDGF - fator do crescimento derivado de plaquetas PKB - proteína quinase B PPP plasma pobre em plaquetas PRGF - plasma rico em fatores de crescimento PRF - fibrina rica em plaquetas PRP -plasma rico em plaquetas PTM - porcentagem de tecidos moles PTO - porcentagem de tecido ósseo RCB glóbulos vermelhos TC Tecido Conjuntivo TGF - fator transformador de crescimento TO Tecido Ósseo VEGF - fator de crescimento endotelial vascular VS Vaso Sanguíneo

9 8 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Incisão cirúrgica. Figura 2: Osteotomia vestibular. Figura 3: Deslocamento da membrana sinusal. Figura 4: Parafusos de enxertia estabilizando a cortical óssea rebatida. Figura 5: Membrana não absorvível estabilizada por tachinhas cirúrgicas. Figura 6: Biópsia removida. Figura 7: Esquema de uma secção do centro de uma amostra. Figura 8: Gráfico envidenciando a PTO e PTM. Figura 9: Aspecto histológico de amostras.

10 9 RESUMO VELOSO FILHO, JMSC. Análise Histométrica de tecido ósseo neoformado em humanos, utilizando LPR-F como material de enxertia em seios maxilares pneumatizados. [Dissertacao de Mestrado]. Barretos: Curso de Mestrado em Ceiências Odontológicas da UNIFEB; O presente estudo científico apresenta como principal e primordial objetivo executar uma análise histométrica no sítio cirúrgico após seis meses do levantamento de seio maxilar utilizando coágulo sanguíneo ou plasma rico em fibrina. Para tal propósito foi empregada a avaliação histométrica da porcentagem de tecidos moles e porcentagem de tecido duro em amostras do sítio cirúrgico, com a técnica cirúrgica que consiste no bloqueio regional dos nervos infraorbitário e alveolar superior posterior associado a técnica infiltrativa dos nervos nasopalatino e palatino maior (articaina 4% - 1: DFL ) da área correspondente ao seio maxilar. Verificou-se que algumas aplicações clínicas deste biomaterial autólogo foram descritas em várias áreas de medicina e relativamente a procedimentos específicos relacionados com a reabilitação em implantologia, leucócitos e plaquetas ricos em fibrina - LPR-F, tem, também, várias aplicações. As membranas de PRF, podem ser utilizadas sozinhas ou em combinação com material de enxerto ósseo como material de preenchimento em alvéolos pós-extração ou técnicas de levantamento do seio, sendo que com a sua arquitetura de fibrina forte e lenta liberação de fatores de crescimento e glicoproteínas ao longo de vários dias, esta membrana bioativa natural pode aumentar a cicatrização de tecidos moles e duros enquanto protege locais cirúrgicos e materiais enxertados de agressões externas. Tem ainda a vantagem de reduzir o edema e dor pósoperatório e diminuir o aparecimento de processos infeciosos. Foi utilizada uma secção histológica do centro de cada uma das amostras para se efetuar a análise histométrica. O

11 10 grupo de plaquetas rica em fibrina PRF, apresentou maior porcentagem de tecido ósseo - PTO (59,9 + 5,9), e menor porcentagem de tecidos moles - PTM (40,1 + 5,9), quando comparado com o grupo coagulação sanguínea - CS (PTO, 43,9 + 7,6 - p<0,01; PTO, 56,1 + 7,6 - p<0,01). Palavras-chave: Implante dentário; Seio maxilar; Fibrina e Materiais biocompatíveis.

12 11 ABSTRACT VELOSO FILHO, JMSC. Analysis of newly formed bone tissue histometric in humans using LPR-F as a grafting material in maxillary sinuses pneumatized. [Master of Dental Science] - Concentration in Implantology). University Center of Barretos Educational Foundation. This scientific study has as main and primary objective perform a Histometric analysis at the surgical site after six months of maxillary sinus lift using blood clot or rich plasma fibrin. For this purpose we used the Histometric evaluation of the percentage of soft tissue and percentage of hard tissue samples from the surgical site with surgical technique of regional blockade of infraorbital nerve and alveolar posterior superior associated with infiltrative technique of nasopalatine nerves and greater palatine (articaine 4% - 1: 100,000 DFL ) of the area corresponding to the maxillary sinus. It was found that some clinical applications of autologous biomaterials have been described in various fields of medicine and for specific procedures related to the rehabilitation in implantology, leukocyte and plateletrich fibrin - LPR-F has also various applications. Membranes PRF, can be used alone or in combination with bone grafting materials as filler in post extraction sockets or sinus lifting techniques, and with its heavy and slow fibrin architecture release factors and glycoproteins growth over several days, this natural bioactive membrane can enhance the healing of soft and hard tissue while protecting surgical sites and external aggressions grafted materials. It also has the advantage of reducing edema and postoperative pain and diminish the appearance of infectious processes. A histological section from the center of each sample was used to perform the histometric analysis. The rich platelet group fibrin - PRF, had a higher percentage of bone - PTO ( ), and a lower percentage of soft tissue - PTM ( ), compared to blood clotting group - CS (PTO p <0.01; PTO p <0.01).

13 Keywords: Dental implants; Maxillary sinus; Fibrin and Biocompatible materials 12

14 13 1 INTRODUÇÃO Nos dias atuais, um dos grandes desafios da investigação clínica prende-se com o desenvolvimento de aditivos cirúrgicos bioativos que auxiliem a regulação da inflamação e aumentem a velocidade do processo de cicatrização. Com efeito, a pesquisa e o desenvolvimento de protocolos que promovam a hemóstase e a cicatrização são uma questão recorrente em todas as áreas cirúrgicas. Fibrina rica em plaquetas e leucócitos (LPR-F) é um concentrado de plaquetas imune de segunda geração que contém numa única membrana de fibrina todos os constituintes de uma amostra de sangue favoráveis à cicatrização e imunidade (Choukroun et al., 2006). Essa membrana consiste numa malha 3D de fibrina de alta densidade e com junções trimoleculares equilaterais entre si resultante de uma polimerização lenta com a incorporação de plaquetas, leucócitos, fatores de crescimento, e com a presença de células estaminais circulantes (Dohan, Ehrenfest et al., 2009). Ela pode ser utilizada em combinação com materiais de enxerto ósseo para acelerar a cicatrização no levantamento lateral do seio maxilar. A utilização de LPR-F é uma técnica mais simples e rápida, onde prepara-se e aplica-se um protocolo mais econômico desenvolvido até a data. Assinala-se, deste posto, que o LPR-F é utilizada na reabilitação em implantodontia, com o intuito de melhorar as condições e diminuir o tempo de cicatrização dos tecidos. Assim, após cada intervenção cirúrgica, os profissionais enfrentam situações complexas no que tange à remodelação de tecidos e as consequências da cicatrização e sobrevivência dos tecidos. (Sá, 2013) Devido aos poucos estudos nesta área, esta pesquisa visa apresentar um estudo clínico acerca do uso do LPR-F em implantologia, verificando sua influência e importância no processo de reabilitação.

15 14 2 REVISÃO DA LITERATURA 2.1.Seio Maxilar Os anatomistas comparam o seio maxilar a uma pirâmide triangular, de base na parede das fossas nasais e vértice no processo zigomático. Gosau (2009), num estudo com cadáveres, medindo a distância entre o assoalho das fossas nasais e o ósteum concluiu que este não estará a uma altura inferior a 18 mm do assoalho das fossas nasais. Dos vários bordos, interessa-nos o bordo inferior, também designado pavimento do seio. Este bordo pode ser, em alguns casos, uma verdadeira face inferior e a sua importância deve-se ao fato de entrar em contato com os ápices dentários, normalmente de pré-molares e molares, sendo o segundo molar, com frequência, o mais intimamente relacionado com esta estrutura (Rosano, 2008). Segundo Jensen e Katsuyama (2012), após a perda dos dentes superiores posteriores pode ocorrer uma pneumatização secundária. Frequentemente se observam saliências cônicas que se projetam para dentro do seio maxilar. Essas saliências são formadas por raízes de molares e pré-molares. Pode haver também paredes ósseas ou septos que se projetam do assoalho e da parede lateral para dentro da cavidade sinusal. Os septos podem, de fato, dividir o seio maxilar em dois compartimentos completamente separados. Em geral são unitários e unilaterais e sua incidência varia entre 16% e 58% (Koymen et al., 2009). A atrofia maxilar severa na região posterior e pneumatização exagerada do seio maxilar, torna inviável a instalação de implantes osseointegráveis pela inadequada altura do osso alveolar (Reinert, Koning, 2004). Eliaz (2003) citou que o melhor caminho para localizar os septos ósseos no préoperatório é através de radiografia panorâmica e tomografia computadorizada.

16 Técnicas Cirúrgicas e Materiais de Enxertia Branemark afirmou que para realização da técnica de levantamento de seio maxilar deve-se saber indicá-la conforme sua peculiaridade. As técnicas mais citadas são: Acesso indireto com o uso de osteótomos e instalação de implante, chamada de técnica Atraumática ou técnica de summers; acesso direto ao seio maxilar com instalação de implante, chamada de Técnica traumática com instalação simultânea; e, acesso direto ao seio maxilar sem instalação de implante, chamada de técnica traumática sem instalação simultânea de implante. Apresentam-se também pesquisas recentes com técnica de levantamento de seio maxilar com enxerto de coágulo sanguíneo. (Mandia, 2007) As técnicas de levantamentos costumam ser realizadas concomitante a enxertia óssea. Os enxertos podem ser classificados quanto a sua origem em, autógenos, homógenos, heterógenos e aloplásticos e, quanto ao mecanismo de ação em osteoindutores, osteocondutores, osteogênico e osteopromotores (Gray, 1989; Toledo et al, 2012). Os biomateriais de enxertia para serem considerados ideais, não devem causar alterações físicas ao tecido, nem sequer reações alérgicas ou tipo corpo estranho, devendo ser farmacologicamente inertes (Zheng, Wang, 2001). Várias técnicas para o levantamento dos seios maxilares são projetados para permitir a inserção simultânea ou posterior dos implantes dentários entre a membrana do seio maxilar e o osso alveolar do paciente. O item que mais sofre variação entre as técnicas é o biomaterial, devido às inúmeras opções disponíveis no mercado (Soballe, 1993). Biomateriais são compostos artificiais que ao entrar em contato com o sistema biológico humano permitem tratar, aumentar ou substituir qualquer tecido órgão e restituir uma determinada função do organismo. Dentre estes, destacam-se: hidroxiapatita de cálcio, proteína morfogenética óssea e vidro bioativo (Martin, 2010).

17 16 Fugazzotto et al. (1998), relataram que torna-se necessário entender quando indicar o levantamento de seio maxilar e quando realizá-lo com a instalação de implantes simultaneamente. Existem situações relacionadas com a altura do remanescente ósseo, onde pacientes que apresentam de 01 a 04 mm de osso alveolar remanescente da maxila posterior, torna-se necessário realizar o levantamento de seio traumático, esperar a cicatrização do enxerto para poder instalar o implante, devido a impossibilidade de o osso remanescente promover estabilidade primaria ótima ao implante para sua osseointegração. Sendo assim uma cirurgia em dois tempos. Quando o remanescente ósseo apresenta remanescente superior a 06mm, sugere-se a técnica Atraúmatica de levantamento de seio maxilar, uma técnica mais conservadora, por não precisar de janela óssea (Summers,1994). Outra situação corriqueira é quando há uma quantidade óssea entre 05 a 07 mm, podendose realizar o Levantamento de seio maxilar traumático da maxila e instalar o implante no mesmo tempo cirúrgico, pois esta quantidade óssea é suficiente para assegurar a estabilidade primária do implante (Fugazzotto, Vlossis et al, 1998) Em trabalhos experimentais comprovaram que a quantidade de osso encontrada na proximidade do implante é maior com uso de osso autógeno, no entanto, estudos clínicos têm demonstrado, através de análise de frequência de ressonância, valores similares ou superiores de estabilidade de implantes inseridos em seio maxilar preenchido por coágulo sanguíneo (Palma, 2006). Dentre as dificuldades mais comuns estão as perfurações da membrana sinusal; dificuldades anatômicas dos seios maxilares (septos ósseos, seios estreitos); membranas sinusais pouco resistentes em pacientes fumantes; pacientes que fazem uso constante de descongestionantes nasais; pacientes com sinusites e infecções nos seios maxilares (Van Den Bergh et al.,2000).

18 17 Burnouf et al. (2013) destacaram que vários biomateriais podem ser obtidos a partir de sangue humano. Alguns são usados para indicações clínicas que requerem um elevado teor de fibrinogênio, enquanto outros são utilizados porque eles contêm vários fatores de crescimento de plaquetas. Imitando eventos fisiológicos induzidos por trombina de coagulação levando a fibrino-formação e ativação plaquetária, biomateriais de sangue têm vantagens críticas de serem desprovidas de tecidos necróticos e efeitos de serem biodegradáveis por enzimas do corpo. Biomateriais à base de fibrina, conhecidos como colas de fibrina ou selantes de fibrina, têm sido utilizados por mais de 30 anos como hemostático cirúrgico e agentes de vedação, demonstrando benefícios em praticamente todos os campos cirúrgicos, incluindo a cirurgia plástica reparadora e tratamento de feridas. O interesse clínico em crescimento plaquetário rico em fator de biomateriais (muitas vezes conhecido como géis de plaquetas ou plaquetas ricas em plasma) surgiu recentemente. As plaquetas são usadas em situações clínicas para atingir a cicatrização de feridas e reparação de tecidos moles e duros. As aplicações incluem a cicatrização de úlceras recalcitrantes e queimaduras, e estimulação da regeneração do tecido ósseo na odontologia, implantologia e cirurgia maxilofacial e plástica. O PRP é obtido a partir do próprio sangue do paciente com concentrado de plaquetas ricas em fatores de crescimento que são responsáveis pela integração e neoformação óssea. A hidroxiapatita com PRP, através de resultados clínicos, tem sido indicada como material alternativo para enxertia no seio maxilar, além do osso autógeno que é o material consagrado para esse procedimento (Eduard, Robert e York, 2009). No final do século passado, os trabalhos de Marx (1998), colocaram em evidência a possibilidade de obter citocinas ou fatores de crescimento concentrando o sangue autólogo através da centrifugação. Desta forma se deu o surgimento do PRP ou Plasma Rico em Plaquetas (Dohan, 2009).

19 18 Os concentrados plaquetários são utilizados de forma rotineira há vários anos em diversas especialidades da Medicina. A finalidade é recuperar as citocinas ou fatores de crescimento existentes nas plaquetas ou trombócitos após a centrifugação total do sangue. Muitos protocolos foram propostos de acordo com o tipo de centrifugação e o tipo de tubos utilizados: Plasma Rico em Plaquetas (PRP), Plasma Rico em Fatores de Crescimento (PRGF) e Fibrina Rica em Plaquetas (PRF). A técnica do PRF levou vários anos para entrar em uso, e atualmente é considerada a mais simples, menos onerosa e mais eficaz (Del Corso, 2010). Conforme ensinaram Ehrenfest et al. (2009), a classificação dos diferentes concentrados de fibrina divide-se em quatro categorias, dependendo do seu conteúdo em leucócitos e fibrina: puro plasma rico em plaquetas (P-PRP), como separador de células PRP, Vivostat PRF ou PRGF de Anitua; plasma rico em plaquetas e leucócitos (L-PRP), como o Curasan, Regen, Plateltex, SmartPReP, PCCS, Magellan ou GPS PRP, fibrina rica em plaquetas pura (P-PRF), como Fibrinet; e por fim fibrina rica em plaquetas e leucócitos (L- PRF). No entanto, para este estudo, será destacada apenas o plasma rico em fibrina, foco do tema desta dissertação. Talvez a técnica mais utilizada para a regeneração é o uso de enxertos de substituição óssea. Estes enxertos podem promover a regeneração de tecido ou osso através de diversos mecanismos tais como: osteogênese, osteoindução e osteocondução. Osteogênese é a propriedade de formação de novo tecido por células ósseas transplantadas. Osteoindução é a propriedade de formação de novo osso pelas células progenitoras do leito receptor sob a influência de um agente indutivo do enxerto. Osteocondução é a propriedade de produção de novo osso por proliferação e migração de de células ósseas do leito receptor através da superfície do enxerto, que age como arcabouço. (Gleizal & Beziat, 2007; Marx & Stevens, 2004; Gao et al., 2009)

20 19 O PRF ajuda a obter membranas de fibrina enriquecidas com plaquetas e fatores de crescimento. O PRF pela técnica de Choukroun é produzido de uma forma natural, sem o uso de um anticoagulante, trombina bovina, ou cloreto de cálcio para plaquetária ativação da fibrina e polimerização. Estudos in vitro têm demonstrado que o PRF autólogo libera fatores de crescimento gradualmente durante pelo menos 1 semana ou superior a 28 dias, potencializando assim, a neoformação de células ósseas (Vijayalakshmi et al., 2015). A polimerização natural é lenta ocorrendo durante o processo de centrifugação da PRF e leva à formação de uma organização tri-dimensional homogênea da rede de fibrina. Um modo de ativação progressiva significa um incremento da incorporação das citocinas circulantes na fibrina (Del Corso et al., 2010). O PRF é um concentrado de plaquetas que é obtida sem tratamentos bioquímicos e foi desenvolvido para acelerar o tempo de cura. O primeiro material relatado foi um adesivo de tecido referido como Tisseel (Baxter, Viena, Áustria). Apesar de ter sido elaborado com base no princípio de hemostasia, isto era difícil de utilizar pelos fatores de crescimento (Kim et al., 2013). O PRP é flexível, forma redes fortes de fibrina e induz a síntese de colágeno e formação de osso pela liberação de citocinas e fatores de crescimento gradualmente. Dohan (2009) e Choukroun (2006) relataram que, por causa da estabilidade da estrutura de fibrina gerados durante o processo de polimerização de PRF, a extensão dos fatores de crescimento contidos em PRF é de 7 dias, o que é mais do que o PRP. He et al. (2009) relataram que o fator transformador de crescimento (TGF) é derivado de plaquetas com fator de crescimento (PDGF) contido no PRP e são liberados maximamente no primeiro dia após o transplante. No entanto, o máximo da liberação da PRF é depois de 14 a 7 dias, respectivamente.

21 20 He et al. (2009) mostraram que, em comparação com o PRP, o PRF poderia liberar continuamente uma grande quantidade de fatores de crescimento que poderiam induzir a diferenciação e proliferação de osteoblastos. Os fatores de crescimento que são liberados da PRF são PDGF, TGF, fator de crescimento epidérmico, e outros. Eles são armazenados em grânulos de plaquetas e em tecidos danificados; eles medem o crescimento e diferenciação celular, a síntese de colágeno, e assim por diante por ativação de sinais intracelulares. Eles induzem o processo de cura geral pela indução da hemostasia, angiogênese, e osteoblastos diferenciados. Essa é uma das propriedades mais interessantes do PRF. Além disso, o PRF possui também a fibrina que funciona como matriz celular, ou seja, um composto que se enche de células e permite o surgimento de um novo tecido, uma vez que a fibrina não reabsorve, ela se transforma. Dessa forma, numerosas indicações foram descritas, como a utilização nos enxertos ósseos, levantamento de seio maxilar, preenchimento de alvéolos e estímulo para a cicatrização gengival (Simonpieri et al., 2011). Evidencia-se que a atividade biológica da fibrina é, por si só, suficiente, para explicar a capacidade cicatricial do PRF. E o modo de polimerização lento confere às membranas deste material uma arquitetura fisiológica particularmente favorável, que sustenta o processo de cicatrização. A matriz apresenta propriedades mecânicas que nenhum outro concentrado rico em plaquetas oferece. O alcance das aplicações clínicas do PRF é amplo, porém, um conhecimento preciso deste biomaterial, a sua eficácia e os seus limites são necessários para otimizar o seu uso sistemático na prática clínica diária (Del Corso, 2010). O PRF é então capaz de regular a inflamação e a estimular o processo imunológico de quimiotaxia. O PRF é um material de enxerto autólogo que elimina qualquer risco de transmissão da doença; além disso, sua gelatinosa consistência favorece a estabilidade do coágulo e do material de enxerto. Este material natural parece acelerar a cura

22 21 da ferida fisiológica e em associação com enxertos ósseos, parece que se acelera a neoformação óssea (Tatullo et al., 2012). O PRF tem muitas vantagens, de acordo com o que elencam Del Corso et al. (2012) e Tatullo et al. (2012): Protocolo simples e barato; Contém uma grande quantidade de fibrina, plaquetas e leucócitos; Acelera angiogênese, a multiplicação de fibroblastos e osteoblastos, e cicatrização. O PRF é um coágulo natural otimizado que pode melhorar o processo de cicatrização natural, no qual o carreador, uma matriz de fibrina homogênea e forte sem as células vermelhas do sangue, transporta plaquetas, leucócitos e células mesenquimais indiferenciadas circulantes. Essa estrutura forma um suporte natural complexo, que permite o repovoamento com células do próprio paciente. O PRF é produzido sem qualquer modificação do sangue e é a consequência natural da coagulação durante a centrifugação sendo um tecido vivo e um biomaterial sólido capaz de preencher um espaço. As plaquetas são ativadas, o que resulta em sua degranulação com liberação de citocinas. O PRF é obtido através da coleta de sangue sem anticoagulante processado em uma única centrifugação e sem uso de aditivos, com baixo custo, produzindo um coágulo mais estável que o coágulo de sangue natural, desempenhando o mesmo papel e estimulando o potencial de cura natural dos tecidos. O PRF possui mais de 60 mediadores biológicos, os quais envolvem mecanismos como quimiotaxia, proliferação celular, diferenciação, angiogênese, deposição da matriz intracelular, modulação imune, atividade antimicrobiana e remodelação (Del Corso, 2010; Wu et al., 2012; Panda et al., 2014). A propriedade angiogênica da matriz de fibrina é estabelecida pela estrutura 3D do gel de fibrina e pela ação simultânea de citoquinas presas nas malhas. Além disso, os

23 22 principais fatores solúveis da angiogênese, tais como o fator de crescimento de fibroblastosbásico (FCFb), o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), angiopoietina e PDGF são adicionadas no gel de fibrina (Wu et al., 2012) A principal vantagem do PRF é a menor morbidade para o paciente. Nas cirurgias convencionais para enxerto é preciso retirar osso de outras regiões, como crista ilíaca, osso mandibular, mento e céu da boca no caso de enxertos de gengiva. Se não for por esse meio, pode-se recorrer ao banco de ossos. Entretanto, quando o PRF é associado ao material de banco, os resultados são muito melhores. Se for utilizado apenas banco de osso, ele só tem o que chamamos de osteocondução, mas, com a associação, é possível tornar esse enxerto vivo, com células do próprio paciente. Na centrifugação, com 10 ml de sangue é possível conseguir uma membrana do tamanho de 20 mm x 10 mm para recobrir um defeito ósseo (Ehrenfest et al., 2010). Vários artigos têm descrito o uso destas membranas PRF para a estimulação do osso e cicatrização gengival durante o aumento do seio subantral e de reabilitações com implantes dentários. O efeito destas membranas na cicatrização dos tecidos moles e maturação é particularmente significativa. (Sá, 2013; Gonçalves, 2008) Pontua-se que em alguns minutos, a ausência de anticoagulante implica a ativação da maioria das plaquetas da amostra de sangue em contato com as paredes do tubo que desencadeia a cascata da coagulação. Inicialmente o fibrinogênio é concentrado no topo do tubo, até que a trombina circulante o transforme numa rede de fibrina. O resultado é um coágulo de fibrina obtido no meio do tubo entre os glóbulos vermelhos (red corpucules base RCB) do fundo do tubo e o plasma acelular, resultante de uma polimerização natural e progressiva que ocorre durante a centrifugação (acelular plasma platelet poor plasma, PPP) no topo (Dohan et al., 2006).

24 23 Destaca-se que estudos recentes têm reconhecido a importância do PRF na regeneração óssea. Tsai et al. (2009), investigaram os efeitos biológicos do PRF em fibroblastos gengivais humanos, nas células do ligamento periodontal, nas células epiteliais orais e nos osteoblastos. Uma cultura revelou que o PRF estimulou a proliferação celular de osteoblastos, das células do ligamento periodontal e dos fibroblastos gengivais sugerindo que pode ser benéfico para a regeneração periodontal. Wu et al. (2012), conduziram um estudo para determinar os efeitos do PRF na adesão celular, proliferação, proteína quinase B (PKB), proteína de choque térmico 47 e expressão lisil oxidase em osteoblastos humanos. Concluindo que o PRF é capaz de aumentar a fixação dos osteoblastos, a proliferação e, simultaneamente, regular a produção de proteína relacionada com o colágeno os quais promovem efetivamente a regeneração óssea. A preparação dos alvéolos após extração é uma questão diária desde que a reabsorção óssea após a avulsão dos dentes pode comprometer tanto a colocação de implantes como os resultados estéticos. Por esta razão, recomenda-se frequentemente inserir um material de enchimento no interior do alvéolo para manter o volume ósseo adequado. Muitos substitutos ósseos funcionam principalmente como mantenedores de espaço. No entanto, estes materiais são muitas vezes bastante lentos para reabsorver e remodelar, e seu uso muitas vezes atrasa a vascularização e regeneração óssea no alvéolo. Além disso, a administração do tecido mole sobre o enxerto requer a execução de retalho, dissecção extensa, e incisões verticais, a fim de cobrir o volume enxertado, reduzindo a microvascularização nas margens. Indicado para esta situação, as membranas de PRF atuam nas seguintes formas como um coágulo de sangue otimizado para melhorar o processo de cicatrização natural (Del Corso,et al., 2012). A incorporação intrínseca das citoquinas dentro das malhas de fibrina permite a sua liberação progressiva ao longo do tempo (7-11 dias), tal como a rede de fibrina se desintegra (Toffler et al., 2009) Embora as plaquetas e as citoquinas leucocitárias tenham um

25 24 papel importante na biologia deste biomaterial, a matriz de fibrina suportando-as constitui o elemento determinante responsável pelo verdadeiro poder terapêutico do PRF. Citoquinas são rapidamente usadas e destruídas num local em cicatrização. A sinergia entre as citoquinas e a matriz de fibrina que a suporta tem mais importância do que qualquer outro parâmetro. Uma matriz de fibrina fisiológica (como o PRF) vai ter efeitos diferentes de um adesivo de fibrina enriquecido com citoquinas (como o PRP) que terá um efeito incontrolável de curto tempo (Toffler et al., 2009). Segundo Wu et al. (2012), o plasma rica em fibrina (PRF) preparado pela técnica de Choukroun é derivada a partir de uma preparação de concentrado de plaquetas autógenas sem qualquer manipulação. O PRF foi encontrado para aumentar o crescimento e proliferação de osteoblastos. No entanto, os mecanismos subjacentes ainda não estão completamente esclarecidos. Os autores destacam que a PRF sozinha foi encontrada para estimular a fixação de células U2OS em comparação com controles não tratados (p <0,05). O PRF foi encontrada para aumentar a proliferação de osteoblastos, durante um período de incubação de 5 dias (p <0,05) e para aumentar a fosforilação de AKT numa forma dependente do tempo (p <0,05). Os autores sugeriram que a PRF é capaz de aumentar a fixação dos osteoblastos, proliferação e regulação positiva simultaneamente à produção de proteínas relacionadas com o colágeno. Estas ações em combinação seriam efetivamente para promover a regeneração óssea. As plaquetas são células pequenas, com cerca de 2-4 µm de diâmetro, anucleares e de forma irregular; têm um papel fundamental na hemostase e são uma fonte natural de fatores de crescimento (FC). Os FC são liberados pela ativação das plaquetas por estímulos ou substâncias como: trombina, cloreto de cálcio, colágeno ou adenosina 5c-difostafo (Sammartino et al., 2011).

26 25 3 PROPOSIÇÃO O objetivo desse trabalho foi realizar uma avaliação histométrica de biopsias removidas de levantamentos de seios maxilares, utilizando coágulo sanguíneo ou plasma rico em fibrina. Para tal propósito foi empregada a avaliação de porcentagem de tecidos moles e porcentagem de tecido duro em amostras do sítio cirúrgico.

27 26 4 MATERIAIS E MÉTODOS 4.1 Amostra Este é um estudo prospectivo clínico, onde os voluntários receberam inicialmente uma explicação da natureza e importância do estudo, os que aceiram participar assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) que informou as particularidades inerentes à participação na pesquisa, assim como sobre o desenvolvimento da mesma e a possibilidade de desistência da pesquisa a qualquer momento. Foram selecionados 13 indivíduos de ambos os gêneros, com idade variando entre 34 a 68 anos, apresentando ausência de elemento dentário na região posterior da maxila sendo candidatos a tratamento reabilitador no curso de mestrado do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos UNIFEB e Instituto Amazônia de Ensino Superior IAES, onde seu respectivos panejamentos indicaram a necessidade de elevação sinusal para permitir o tratamento de implante dentário. Como critérios para inclusão no estudo constam: edentulismo total ou parcial com pneumatização uni ou bilateral, altura inferior a 5mm medindo da crista óssea alveolar até o assoalho do seio maxilar, ausência de doença periodontal e alteração sistêmica. Foram excluídos da pesquisa os indivíduos que apresentaram infecção na região cirúrgica, histórico de distúrbio hemorrágico ou em terapia anticoagulante ou em estado imunocomprometido, tabagistas e acometidos por doença debilitante. Radiografias panorâmicas foram utilizadas para avaliar altura óssea e verificação de patologias sinusais. Nenhum dos pacientes apresentaram patologias significativas ou estavam dentro dos critérios de exclusão. Dessa forma, todos foram submetidos à cirurgia de elevação sinusal.

28 Desenho Experimental A técnica cirúrgica consiste no bloqueio regional dos nervos infraorbitário e alveolar superior posterior associado a técnica infiltrativa dos nervos nasopalatino e palatino maior (articaina 4% - 1: DFL ) da área correspondente ao seio maxilar. A incisão foi realizada linear à crista do rebordo levemente deslocado para o lado palatino, com uma incisão relaxante mesial oblíqua a fim de permitir uma boa visualização do campo operatório, procedendo o deslocamento do retalho total para a exposição da parede vestibular na região do seio maxilar (Figura 1). Figura 1: Incisão linear à crista do rebordo levemente deslocado para o lado palatino, com uma incisão relaxante mesial oblíqua. Após a completa visualização do campo operatório, foi realizado uma osteotomia seguindo as delimitações anatômicas da região, realizada com auxílio de uma broca diamantada esférica número 6 (KG SORENSEN ), acoplada a uma peça reta cirúrgica redutora de 1/1 (Kavo ) sob irrigação abundante de cloreto de sódio 0,9% (Figura 2).

29 28 Figura 2: Osteotomia na parede vestibular do seio maxilar. No intuito de preservar ao máximo a janela cirúrgica foi realizado cuidadosamente o deslocamento da membrana sinusal sem que ocorresse seu rompimento com curetas específicas para essa abordagem (Neodent ), a janela óssea confeccionada foi rebatida para o interior do seio maxilar, em seguida foi adaptada uma membrana absorvível (BIONOVATION ) protegendo a membrana sinusal (Figura 3). Figura 3: Deslocamento da parede vestibular e elevação da membrana sinusal.

30 29 Foram transfixados os parafusos de enxertia 1.5mm de diâmetro por 13mm de comprimento (TITANIUMFIX ) através da crista óssea alveolar, tendo duas funções auxiliar a estabilização da membrana não absorvível (BIONOVATION ) em sua porção inferior e também criar suporte para a cortical óssea que foi deslocada para o interior do seio maxilar, criando assim um novo assoalho de seio maxilar e dando a característica de paus de barraca (Figura 4). Figura 4: Parafusos de enxertia 1.5mm de diâmetro por 13mm de comprimento (TITANIUMFIX ) através da crista óssea alveolar. A membrana não absorvível é então posicionada na face vestibular do acesso cirúrgico e estabilizada com auxílio de tachinhas (Dentoflex ) na porção superior da maxila afim de impedir a invaginação do tecido conjuntivo para dentro da cavidade do seio maxilar e permitir a formação e estabilização do coágulo sanguíneo (Figura 5). A cirurgia foi finalizada com suturas interrompidas simples com fio de nylon 4-0 (Ehtnow ).

31 30 Figura 5: Membrana não absorvível fixada com auxílio de tachinhas (Dentoflex ), na região vestibular do acesso cirúrgico. Os pacientes receberam orientações e cuidados pós-operatórios e os que faziam uso de próteses móveis, foram orientados a não utilizarem as mesmas. Foi prescrito medicação sistêmica constituída por antibiótico (Amoxicila 500mg, 8/8h, 7 dias), antiinflamatório (Nimesulida 100mg, 12/12h, 5 dias) e analgésico (Dipirona Sódica 500mg, 6/6, 3 dias) e medicação tópica através da aplicação de digluconato de clorexidina a 0,12% (Periogard ). A sutura foi removida após 14 dias e as próteses móveis foram reembasadas (COECONFORT ). 4.3 Obtenção das Amostras Decorridos 6 meses de pós-operatório foram solicitadas novas panorâmicas e realizadas as cirurgias para remoção das biópsias e instalação dos implantes. No momento da reabertura desses sítios cirúrgicos para a instalação dos implantes foram realizadas biópsias através do uso de uma broca trefina de 2mm de diâmetro externo (SIN, Sistemas de Implantes), montada em contra-ângulo redutor 20:1 com velocidade de rpm sob irrigação abundante de cloreto de sódio a 0,9%. As biópsias

32 31 foram coletadas nas regiões que coincidiam com o local em que os implantes foram instalados, a remoção foi realizada no sentido vertical e com movimento único, removendo em uma mesma amostra tanto o leito ósseo remanescente como o enxerto ósseo neoformado e em seguida os implantes foram instalados (Figura 6). Figura 6: Tecido da biopsia removido com broca trefina 2mm (SIN, Sistemas de Implantes) Após a retirada das biópsias e instalação dos implantes foi realizada a sutura e aguardado um período de 10 dias para sua remoção, após 6 meses os pacientes foram submetidos aos procedimentos de instalação dos cicatrizadores para enfim dar início as etapas reabilitadoras implanto-suportadas. 4.4 Processamento das Amostras Os espécimes foram submetidos à lavagem em água, e imersos em solução desmineralizadora (constituída de tampão fosfato-salina - PBS - acrescida de 10% de ácido etilenodiamino tetra-acético - EDTA, durante 30 dias). Após a desmineralização, as amostras foram lavadas em água, desidratadas, diafanizadas, impregnadas em parafina, incluídas em parafina e seccionadas em micrótomo com 4 µm de espessura. A microtomia foi executada

33 32 seguindo o plano longitudinal das amostras. Foram coletados cortes seriados da porção central dos espécimes, os quais foram submetidas à coloração pela hematoxilina e eosina (HE). 4.5 Análise das Amostras As secções histológicas foram analisadas sob iluminação de campo claro em microscópio óptico (Axiolab, Carl Zeiss). Foi utilizada uma secção histológica do centro de cada uma das amostras para se efetuar a análise histométrica. Nesta secção foram analisadas com um aumento de 50x duas áreas de 5,88 mm 2 (2,8 mm x 2,1 mm), uma situada na porção mais rostral e outra na porção intermediária da amostra. Foram consideradas a porcentagem de tecido ósseo (PTO) e porcentagem de tecidos moles (PTM) em cada espécime. A PTM consistiu naquela ocupada por tecido conjuntivo, tecido adiposo e tecido hematopoético (Figura 7). Foram capturadas imagens da área descrita acima via utilização de uma câmera digital (AxioCam, Carl Zeiss MicroImaging GmbH, Jena, Alemanha) acoplada a um microscópico óptico (Axiolab, Carl Zeiss MicroImaging GmbH, Jena, Alemanha) conectado a um microcomputador. Com auxílio do programa de análise de imagens (Axiovision 4.8.2, Carl Zeiss MicroImaging GmbH, Jena, Alemanha) foi mensurada a PTO e PTM.

34 33 PTO PT M PTO PT M Figura 7: Esquema representando uma secção longitudinal do centro de uma das amostras e as duas áreas onde se efetuou a análise histométrica da porcentagem de tecido ósseo (PTO) e porcentagem de tecidos moles (PTM). Para análise estatística dos dados foi utilizado o programa Bioestat 5.0 (Instituto Mamirauá, Manaus, Brazil). Foi empregado o teste estatístico T de Student. O nível de significância adotado foi de 5% (p < 0,05).

35 34 5 RESULTADOS 5.1 PTO e PTM em amostras do sítio cirúrgico O grupo PRF apresentou maior PTO (59,9 + 5,9), e menor PTM (40,1 + 5,9), quando comparado com o grupo CS (PTO, 43,9 + 7,6 - p<0,01; PTM, 56,1 + 7,6 - p<0,01) (Figura 8 e 9). Tais dados demonstram que no grupo PRP a neoformação óssea foi estimulada no sítio cirúrgico em comparação com o grupo CS. Tal estimulação resultou em alteração na composição tecidual do sítio cirúrgico, ou seja, houve aumento na proporção de tecido ósseo em relação aos tecidos moles, o que pode auxiliar tanto na estabilidade primária dos implantes, como em sua osseointegração. Figura 8: Gráfico evidenciando a PTO e PTM no sítio cirúrgico nos grupos CS e PRF. Teste estatístico: Teste T de Student. Símbolo:, diferença estatisticamente significante em comparação com o grupo CS.

36 35 Figura 9: Aspecto histológico de amostras do sítio cirúrgico dos grupos CS, Coagulação Sanguínea (A) e PRF, Fibrina Rica em Plaquetas (B). Fotomicrografias mostrando o predomínio de tecidos ósseo em relação aos tecidos moles no grupo PRF. Abreviações e símbolos: a, adipócito; tc, tecido conjuntivo; to, tecido ósseo; vs, vaso sanguíneo. Coloração: hematoxilina e eosina. Aumentos originais: A-B, 100x. Barras de escala: A-B, 100 µm.

37 36 6 DISCUSSÃO Palma e Oliveira (2006), relataram que estudos clínicos têm demonstrado que a neoformação óssea pode ser conseguida mediante a simples elevação da membrana sinusal, sem qualquer presença de biomaterial. Com a manutenção da membrana elevada, o espaço é totalmente preenchido por coágulo, induzindo a neoformação óssea. Entretanto esta técnica é bastante delicada, necessitando de boa experiência clínica para que a membrana não abaúle posteriormente. As análises morfométricas são descritas como um poderoso instrumento, o qual permite deduzir a quantidade de tecido e componentes celulares e também reforçar as análises feitas pela microscopia (Gundersen et al., 2006). O coágulo sanguíneo a partir das suas regiões periféricas, forma um tecido de granulação em direção central, finalizando esse processo com total substituição do coágulo sanguíneo pelo tecido formado, rico em alças vasculares, fibroblastos e células inflamatórias (Guimarães, 1982). A viabilidade do PRF no reforço da cicatrização do tecido ósseo é fundamentada na literatura. Porém, poucas evidências histológicas estão dispostas na literatura para elucidação da utilização de PRF ou de coágulo sanguíneo para instalação no sítio cirúrgico de elevação sinusal (Flores et al., 2012). Cricchio em 2011, realizou um estudo em 83 pacientes com atrofia da região posterior da maxila no qual 239 implantes foram instalados concomitantemente ao levantamento de seio maxilar preenchido somente com coágulo sanguíneo e obteve sucesso de 98,7% nos acompanhamentos de um a seis anos. Radiograficamente, esse autor observou formação óssea, e notou, ainda, que a quantidade de osso formado está relacionada ao comprimento do implante, corroborando a situação encontrada neste caso, no qual também foi

38 37 constatado radiograficamente o ganho de altura óssea e onde a altura óssea final alcançou 8 mm com a instalação de um implante de 10mm. Estudos mostraram a utilização do PRF em procedimentos odontológicos, resaltando a relação do mecanismo de ação voltado para o fator de crescimento e incitam a aplicação em procedimentos de elevação sinusal, como na pesquisa apresentada, defeitos periodontais, cicatrização de feridas cirúrgicas e casos de recessões gengivais. o PRF tem sido estudado principalmente com a finalidade de aumento do osso e cicatrização do tecido mole em outros locais (Kundu et al., 2014). Zhang et al. (2012) analisaram a influência do PRF na promoção da regeneração óssea quando associado a um xenoenxerto na elevação do seio maxilar. Os xenoenxertos são enxertos em que a sua espécie difere daquela onde vão ser enxertados. Para este estudo foram selecionados dez pacientes com o maxilar posterior atrófico; o grupo teste foi constituído por seis elevações do seio maxilar que foram tratadas com Bio-Oss misturado com PRF e o grupo de controle foi formado por cinco seios atróficos, tratados apenas com Bio-Oss. Nos seis meses seguintes, a cicatrização ocorreu sem complicações, para todos os pacientes; as radiografias pós-operatórias revelaram a presença de tecido mineralizado, em quantidade e densidade adequadas em todos os casos. Foram executadas biopsias e as características ósseas foram analisadas histologicamente: tanto as biopsias de PRF como as do grupo de controle, mostraram composição e distribuição muito semelhantes das estruturas histológicas e sem sinais significativos de reação inflamatória. Quanto à formação de novo osso, a percentagem no grupo em que foi utilizado PRF foi, aproximadamente, 1,4 vezes, superior, quando comparado com o grupo de controle. Relativamente à quantidade de Bio-Oss residual presente, bem como ao tamanho do contato entre o Bio-Oss e o novo osso formado, não se observaram diferenças estatisticamente significativas.

39 38 Nos resultados ora apresentados, o grupo PRF apresentou maior PTO (59,9 + 5,9), e menor PTM (40,1 + 5,9), quando comparado com o grupo CS (PTO, 43,9 + 7,6 - p<0,01; PTM, 56,1 + 7,6 - p<0,01). No grupo PRF a proporção de tecido ósseo foi superior aquela de tecidos moles, enquanto que no grupo CS a proporção de tecidos moles foi superior aquela de tecido ósseo, não havendo relevância clinica nos procedimentos realizados.

40 39 7 CONCLUSÃO O planejamento cirúrgico é a etapa mais importante para a realização de qualquer procedimento clínico, e influencia diretamente na escolha do material e técnica à ser utilizada na elevação sinusal. Após a realização da pesquisa clinica e bibliográfica, conclui-se que o plasma rico em fibrina proporcionou maior densidade de tecido ósseo em comparação com o coágulo sanguíneo, demostrando o potencial regenerativo do biomaterial.

41 40 REFERÊNCIAS Burnouf, et al.: Blood derived biomaterials and platelet growth factors in regerative medicine. Blood Rev.: v27 (2): 77-89, Choukroun, J et al. Platelet-rich fibrin (PRF): a second-generation platelet concentrate. Part IV: clinical effects on tissue healing. Oral surgery, oral medicine, oral pathology, oral radiology, and endodontics, 101(3), pp.e56 60, Choukroun, J et al. Platelet-rich fibrin (PRF): a second-generation platelet concentrate. Part V: histologic evaluations of PRF effects on bone allograft maturation in sinus lift. Oral surgery, oral medicine, oral pathology, oral radiology, and endodontics, 101(3), pp , Cricchio et al.: Maxillary sinus augmentation with sinus membrane elevation. Clinical Oral Implants Research, v. 22, n. 10, p , Oct Del Corso, M, Toffler, M, Michael & Ehrenfest, DMD, Use of an autologous leukocyte and platelet-rich fibrin (L-PRF) membrane in Post-Avulsion Sites: an overview of Choukroun s PRF. The journal of implant & advanced clinical dentistry, Del Corso, M, Mazor Z, Rutkowski JL, Dohan Ehrenfest, DM. The Use of Leukocyte- and Platelet-Rich Fibrin During Immediate Postextractive Implantation and Loading for the Esthetic Replacement of a Fractured Maxillary Central Incisor. Journal of Oral Implantology, Vol. XXXVIII /No. Two/2012.

42 41 Dohan, DM et al. Selecting a relevant in vitro cell model for testing and comparing the effects of a Choukroun s platelet-rich fibrin (PRF) membrane and a platelet-rich plasma (PRP) gel: Tricks and traps. Trends in biotechnology, 27(3), Dohan, DM et al. Platelet-rich fibrin (PRF): a second-generation platelet concentrate. Part I: technological concepts and evolution. Oral surgery, oral medicine, oral pathology, oral radiology, and endodontics, 101(3), pp.e37 44, Eduard, A.; Robert, P.; York,O. A Lateral Approach for Sinus Elevation Using PRGF Technology. Clinical Implant Dentistry and Related Research, Eliaz, K. Maxillory sinus elevations. An Overviem. V15, n4, Flores JR, Gallegob, María Angustias Palomar y Dencheb, Jesús Torres García-. Plasma rico en plaquetas: fundamentos biológicos y aplicaciones en cirugía maxilofacial y estética facial. Rev Esp Cir Oral Maxilofac. 2012;34(1):8 17 Fugazzotto PA, Vlassis J. Long-Term Success of Sinus Augmentation Using Various Surgical Approaches and Grafting Materials. Int J Oral Maxillofac Implants. V 13: Gleizal A, Beziat JL. Bilateral macrostomia as an isolate pathology. Cleft Palate Craniofac. J. v44 (1): 58-61, 2007 Jan. Gonçalves ARQ. A associação do plasma rico em plaquetas com o osso bovino inorgânico, em enxertos de seio maxilar, induz a neoformaçao óssea? Rio de Janeiro: Ciodonto; 2008.

43 42 Gosau M, Rink D, Driemel O, Draenert FG:Maxillary Sinus Anatomy: A Cadaveric Study With Clinical Implications.Anat Rec 2009; 292(3): Gundersen, HJ, Bagger, P, Bendtsen, TF, Evans, SM, Korbo-Marcussen, N, Moller, A, Nielsen, K, Nyengaard, JR, Pakken, B. The new stereological tools: disector, fractionator, nucleator and point sampled intercepts and their us pathological research and diagnosis. Acta Pathologica, Microbiologica et Immunologica Scandinaviac, Copenhagen, v. 10, n. 96, p , He Y et al. Three-dimensional Model Simulation and Reconstruction of Composite Total Maxillectomy Defects with Fibula Osteomyocutaneous Flap Flow-through from Radial Forearm Flap. Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology, Oral Radiology and Endodontology. V108 (6): e6-e Jensen J. Reconstrution of the severely resorbed maxilla with bone grafting and osseointegration implants. J Oral Maxillofac Surg. 48(1), 1990 Katsuyama,H. Complicações associadas aos procedimentos de elevação do assoalho do seio maxilar. V5. P, , Kim JS, Jeong MH, Jo JH, Kim SG, Oh JS. Clinical Application of Platelet-Rich Fibrin by the Application of the Double J Technique During Implant Placement in Alveolar Bone Defect Areas: Case Reports. Implant dentistry / VOLUME 22, NUMBER

Apresentação clínica e histológica da utilização do substituto ósseo sintético Gen Phos ( ßTCP) em odontologia.

Apresentação clínica e histológica da utilização do substituto ósseo sintético Gen Phos ( ßTCP) em odontologia. Apresentação clínica e histológica da utilização do substituto ósseo sintético Gen Phos ( ßTCP) em odontologia. Resumo: Este estudo tem como objetivo apresentar o comportamento do substituto ósseo sintético

Leia mais

ODONTOLOGIA. Baumer. Líder no Brasil. Forte no mundo. Enxertos Ósseos e Barreiras Biológicas LINHA DE ENXERTOS ÓSSEOS. SOLUÇÃO PARA: Odontologia

ODONTOLOGIA. Baumer. Líder no Brasil. Forte no mundo. Enxertos Ósseos e Barreiras Biológicas LINHA DE ENXERTOS ÓSSEOS. SOLUÇÃO PARA: Odontologia Enxertos Ósseos e Barreiras Biológicas SOLUÇÃO PARA: Odontologia ODONTOLOGIA TECNOLOGIA PARA: Implantodontia, Periodontia, Endodontia e Bucomaxilo. Vista Aérea - Parque Industrial Baumer - Mogi Mirim -

Leia mais

USO DO BIOMATERIAL ORTHOGEN em LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR ESTUDO HISTOLÓGICO. André, L.F.M 1 ; Tiosso, R e Santos, T.M 2

USO DO BIOMATERIAL ORTHOGEN em LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR ESTUDO HISTOLÓGICO. André, L.F.M 1 ; Tiosso, R e Santos, T.M 2 USO DO BIOMATERIAL ORTHOGEN em LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR ESTUDO HISTOLÓGICO. André, L.F.M 1 ; Tiosso, R e Santos, T.M 2 Resumo O levantamento do assoalho do seio maxilar é atualmente um recurso muito

Leia mais

A APLICABILIDADE DA MEMBRANA DE FIBRINA RICA EM PLAQUETAS E LEUCÓCITOS (L-PRF) NA ODONTOLOGIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

A APLICABILIDADE DA MEMBRANA DE FIBRINA RICA EM PLAQUETAS E LEUCÓCITOS (L-PRF) NA ODONTOLOGIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA A APLICABILIDADE DA MEMBRANA DE FIBRINA RICA EM PLAQUETAS E LEUCÓCITOS (L-PRF) NA ODONTOLOGIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA Raymara Cavalcante Cardoso de Almeida¹; Aíla Evangelma Cavalcante Baia¹;Angélica

Leia mais

Leva oxigênio e nutrientes para as células; Retira dos tecidos as sobras das atividades. respiração celular); Conduz hormônios pelo organismo.

Leva oxigênio e nutrientes para as células; Retira dos tecidos as sobras das atividades. respiração celular); Conduz hormônios pelo organismo. Fibrina Rica em Plaquetas: Uma Nova Realidade Você já ouviu falar da utilização do seu próprio sangue para regeneração óssea e de tecidos? A utilização do sangue como recurso para otimizar resultados pós-operatórios

Leia mais

www.sinimplante.com.br 0800 770 8290 Distribuído no Brasil por: O uso clínico de CERASORB M na Cirurgia Oral Caso 1 Situação inicial: Maxila atrofiada subseqüente à perda dos dentes 25-27, densidade óssea

Leia mais

CAPÍTULO SUMÁRIO. CAPÍTULO 1 Histórico da implantodontia dentária: da antiguidade aos dias de hoje 1. CAPÍTULO 2 Anatomia maxilar e mandibular 13

CAPÍTULO SUMÁRIO. CAPÍTULO 1 Histórico da implantodontia dentária: da antiguidade aos dias de hoje 1. CAPÍTULO 2 Anatomia maxilar e mandibular 13 CAPÍTULO SUMÁRIO CAPÍTULO 1 Histórico da implantodontia dentária: da antiguidade aos dias de hoje 1 I Período antigo (a.c. a 1000 d.c.)... 1 A Localização geográfica... 1 B Materiais utilizados... 1 C

Leia mais

ANEXO II Quadro-resumo das Revisões. Reabilitação Fenestrações e deiscências:

ANEXO II Quadro-resumo das Revisões. Reabilitação Fenestrações e deiscências: ANEXO II Quadro-resumo das Revisões Reabilitação Fenestrações e deiscências: Terheyden 2006 Avaliar quando é que os ósseo são necessários e qual a melhor técnica em diferentes indicações clínicas. 2007

Leia mais

Clinical Case Report / Relato de Caso Clínico

Clinical Case Report / Relato de Caso Clínico 010 Utilização Expansor rosqueável & Biomorse: Implantes e Pilar Universal Caso clínico cedido por Clinical case courtesy of Dr. Marcos Bicalho Evidências Clínicas Clinical Evidence Técnicas Cirúrgicas

Leia mais

POSIÇÃO DO ÁPICE DENTÁRIO EM RELAÇÃO AO PROCESSO ALVEOLAR DO OSSO MAXILAR. ESTUDO EM TOMOGRAFIAS DE CONE-BEAM

POSIÇÃO DO ÁPICE DENTÁRIO EM RELAÇÃO AO PROCESSO ALVEOLAR DO OSSO MAXILAR. ESTUDO EM TOMOGRAFIAS DE CONE-BEAM POSIÇÃO DO ÁPICE DENTÁRIO EM RELAÇÃO AO PROCESSO ALVEOLAR DO OSSO MAXILAR. ESTUDO EM TOMOGRAFIAS DE CONE-BEAM Sabrina Vieira Botelho(PIBIC/CNPq-FA/UEM), Cléverson de Oliveira e Silva (Orientador) e Maurício

Leia mais

Regeneração. A membrana natural de colágeno reabsorvível com a função de barreira extra longa

Regeneração. A membrana natural de colágeno reabsorvível com a função de barreira extra longa Regeneração SinossMem A membrana natural de colágeno reabsorvível com a função de barreira extra longa SinossMem Alta resistência mecânica e excelente flexibilidade A membrana de colagénio reabsorvível

Leia mais

CIRURGIAS PERIODONTAIS

CIRURGIAS PERIODONTAIS CIRURGIAS PERIODONTAIS Classificação das Técnicas Cirúrgicas empregadas em Periodontia I Quanto à área a ser atingida: - Gengivais - Periodontais - Mucogengivais II Quanto à intenção: - eliminação de bolsas

Leia mais

USO DOS CONCENTRADOS PLAQUETARIOS RICO EM FIBRINA E LEUCÓCITOS (L-PRF) NA CIRURGIA DE LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR

USO DOS CONCENTRADOS PLAQUETARIOS RICO EM FIBRINA E LEUCÓCITOS (L-PRF) NA CIRURGIA DE LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR Vol.26, No.2, 99-103 (2017) ISSN 2316-7262 RvACBO USO DOS CONCENTRADOS PLAQUETARIOS RICO EM FIBRINA E LEUCÓCITOS (L-PRF) NA CIRURGIA DE LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR Diogo Dionizio Delmiro dos SANTOS¹;

Leia mais

IRI. SelfConnect concept

IRI. SelfConnect concept Coroas Sem Cimento Sem Parafuso Caso Clínico: Exodontia do dente 11, enxerto Colocação de implante e pilar SC Colocação de Cilindro Cicatrizador Anatômico Dia seguinte, Colocação de Cilindro Protético

Leia mais

TRATAMENTO DAS COMPLICAÇÕES DA CIRURGIA DE LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR

TRATAMENTO DAS COMPLICAÇÕES DA CIRURGIA DE LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR MARCELO VAZ DE MELLO CERQUEIRA TRATAMENTO DAS COMPLICAÇÕES DA CIRURGIA DE LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS BELO HORIZONTE 2013 MARCELO VAZ DE MELLO CERQUEIRA TRATAMENTO

Leia mais

Processo Inflamatório e Lesão Celular. Professor: Vinicius Coca

Processo Inflamatório e Lesão Celular. Professor: Vinicius Coca Processo Inflamatório e Lesão Celular Professor: Vinicius Coca www.facebook.com/profviniciuscoca www.viniciuscoca.com O que é inflamação? INFLAMAÇÃO - Inflamare (latim) ação de acender, chama FLOGOSE phlogos

Leia mais

FIBRINA RICA EM PLAQUETAS LÍQUIDA EM SUPERFÍCIE DE IMPLANTE: CURTO TEMPO PARA FUNÇÃO E ESTÉTICA RELATO DE CASO

FIBRINA RICA EM PLAQUETAS LÍQUIDA EM SUPERFÍCIE DE IMPLANTE: CURTO TEMPO PARA FUNÇÃO E ESTÉTICA RELATO DE CASO FIBRINA RICA EM PLAQUETAS LÍQUIDA EM SUPERFÍCIE DE IMPLANTE: CURTO TEMPO PARA FUNÇÃO E ESTÉTICA RELATO DE CASO Liquid Platelet-Rich in Fibrin over Implant Surface: Short Time to Function and Aesthetic

Leia mais

Enxerto de tecido conjuntivo com objetivo estético em prótese fixa

Enxerto de tecido conjuntivo com objetivo estético em prótese fixa Caso Selecionado Enxerto de tecido conjuntivo com objetivo estético em prótese fixa Cléverson O. Silva, Bruno César de Vasconcelos Gurgel, Fernando Rodrigues Pinto Uma vez que um dente é perdido, ocorre

Leia mais

CON HEÇA O S CO RT ES E SUAS A PL I CAÇÕ ES

CON HEÇA O S CO RT ES E SUAS A PL I CAÇÕ ES 1 CON HEÇA O S CO RT ES O D O NTO LÓ G I CO S E SUAS A PL I CAÇÕ ES ENTENDA OS DIFERENTES CORTES DE TECIDO ÓSSEO DISPONIBILIZADOS PELO BANCO DE TECIDOS MUSCULOESQUELÉTICOS UNIOSS E SUAS APLICAÇÕES. 2 SOBRE

Leia mais

Sistema de Implante Digital DIO. Solução One-day de Implante Digital Total

Sistema de Implante Digital DIO. Solução One-day de Implante Digital Total Sistema de Implante Digital DIO Solução One-day de Implante Digital Total O mais avançado sistema de implante digital do mundo O sistema de guia cirúrgico é 100% digitalizado desde o diagnóstico até a

Leia mais

do alvéolo preservação

do alvéolo preservação Técnicas cirúrgicas de preservação do alvéolo Casos de reabilitação posterior Pág.2o Técnicas cirúrgicas de preservação do alvéolo em reabilitações finais com implantes Preservar o alvéolo pós-extraçào

Leia mais

TÍTULO: USO DO PLASMA SANGUÍNEO EM GEL NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

TÍTULO: USO DO PLASMA SANGUÍNEO EM GEL NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: USO DO PLASMA SANGUÍNEO EM GEL NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS

Leia mais

PROIMPERIO - CURITIBA - IN SURGERY

PROIMPERIO - CURITIBA - IN SURGERY CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PARA O CURSO CLÍNICO AVANÇADO DE CIRURGIA PLÁSTICA PERIODONTAL E PERI-IMPLANTAR PROIMPERIO - CURITIBA - IN SURGERY Anatomia, histologia e fisiologia do complexo periodontal e peri-implantar

Leia mais

Como Avaliar e Escolher. O Enxerto Ósseo Ideal

Como Avaliar e Escolher. O Enxerto Ósseo Ideal Como Avaliar e Escolher O Enxerto Ósseo Ideal Índice Introdução Os Enxertos Ósseos A Solução Ideal Depoimentos 02 04 09 12 2 Introdução A Implantodontia é a especialidade que tem como finalidade tratar

Leia mais

DIPLOMA UNIVERSITÁRIO DE IMPLANTOLOGIA E REABILITAÇÃO ORAL 2017/ (30 ECTS) 22ª Formação PROGRAMA DO CURSO

DIPLOMA UNIVERSITÁRIO DE IMPLANTOLOGIA E REABILITAÇÃO ORAL 2017/ (30 ECTS) 22ª Formação PROGRAMA DO CURSO DIPLOMA UNIVERSITÁRIO DE IMPLANTOLOGIA E REABILITAÇÃO ORAL 2017/2018 - (30 ECTS) 22ª Formação DO CURSO 1º Módulo 25 e 26 de novembro de 2017 9:00 às 13:00 e das 14:00 às 20:00 9:00 às 14:00 15 Teóricas

Leia mais

Capítulo 2 Aspectos Histológicos

Capítulo 2 Aspectos Histológicos 5 Capítulo 2 Aspectos Histológicos Alguns conceitos básicos sobre histologia humana, a caracterização dos tecidos, a regeneração e reparação dos mesmos em lesões e a cicatrização de feridas são aspectos

Leia mais

FACULDADE MERIDIONAL IMED ESCOLA DE ODONTOLOGIA. Gabriel Rodrigues Oliveira

FACULDADE MERIDIONAL IMED ESCOLA DE ODONTOLOGIA. Gabriel Rodrigues Oliveira FACULDADE MERIDIONAL IMED ESCOLA DE ODONTOLOGIA Gabriel Rodrigues Oliveira RELATO DE CASO COM DESENHO SPLIT MOUTH DE RECONSTRUCÃO ÓSSEA DE MAXILA ATRÓFICA ASSOCIADA AO USO DE PRF: ANÁLISE CLÍNICA E HISTOLÓGICA

Leia mais

OMS ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE

OMS ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ONU Ancoragem Zigomática REABILITAÇÃO EM MAXILAS ATRÓFICAS Marcelo da Rocha BRASIL 2000 => 25 milhões de edêntulos (15%) 2025 => 33 milhões de habitantes com mais de 65 anos OMS ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE

Leia mais

Assessoria ao Cirurgião Dentista papaizassociados.com.br. Publicação mensal interna da Papaiz edição XVII Junho de 2016

Assessoria ao Cirurgião Dentista papaizassociados.com.br. Publicação mensal interna da Papaiz edição XVII Junho de 2016 Assessoria ao Cirurgião Dentista Publicação mensal interna da Papaiz edição XVII Junho de 2016 Dr. André Simões, radiologista da Papaiz Diagnósticos Odontológicos por Imagem 11 3894 3030 papaizassociados.com.br

Leia mais

26 28 Conclusão Referências bibliográficas... 31

26 28 Conclusão Referências bibliográficas... 31 Índice: Pág. Resumo VI Abstract... VII Introdução 1 1. Princípios biológicos... 3 1.1. Cicatrização do ligamento periodontal...... 3 1.2. Regeneração pulpar.... 5 1.3. Cicatrização óssea.. 6 1.4. Desenvolvimento

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG LUIS GUSTAVO AMORIM DE LIMA E SOUZA RHUAN FELIPE DE ASSIS VIEIRA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG LUIS GUSTAVO AMORIM DE LIMA E SOUZA RHUAN FELIPE DE ASSIS VIEIRA 0 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG LUIS GUSTAVO AMORIM DE LIMA E SOUZA RHUAN FELIPE DE ASSIS VIEIRA O USO DA FIBRINA RICA EM PLAQUETAS NA ODONTOLOGIA. UMA VISÃO CRÍTICA. ALFENAS/MG 2016 1 LUIS

Leia mais

Reparação. Regeneração Tecidual 30/06/2010. Controlada por fatores bioquímicos Liberada em resposta a lesão celular, necrose ou trauma mecânico

Reparação. Regeneração Tecidual 30/06/2010. Controlada por fatores bioquímicos Liberada em resposta a lesão celular, necrose ou trauma mecânico UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA DE PATOLOGIA VETERINÁRIA Reparação Prof. Raimundo Tostes Reparação Regeneração: reposição de um grupo de células destruídas

Leia mais

Instituto Latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontológico. Marcela Janzen

Instituto Latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontológico. Marcela Janzen Instituto Latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontológico Marcela Janzen Preservação óssea alveolar após extração dentária com a utilização do Bio-Oss. CURITIBA 2015 Marcela Janzen Preservação óssea

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO PLASMA RICO EM PLAQUETAS NA REGENERAÇÃO ÓSSEA E TECIDUAL EM PROTESE TOTAL FIXA IMPLANTO-SUPORTADA

A INFLUÊNCIA DO PLASMA RICO EM PLAQUETAS NA REGENERAÇÃO ÓSSEA E TECIDUAL EM PROTESE TOTAL FIXA IMPLANTO-SUPORTADA A INFLUÊNCIA DO PLASMA RICO EM PLAQUETAS NA REGENERAÇÃO ÓSSEA E TECIDUAL EM PROTESE TOTAL FIXA IMPLANTO-SUPORTADA Giuliane Albuquerque Mileo 1 ; Mauricio Pompeu Cariello 2 1 Discente do Curso de Odontologia

Leia mais

Instituto Latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontológico Eduardo Anversa Pereira Borges. PRF: Aplicabilidade Clínica em Odontologia

Instituto Latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontológico Eduardo Anversa Pereira Borges. PRF: Aplicabilidade Clínica em Odontologia 0 Instituto Latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontológico Eduardo Anversa Pereira Borges PRF: Aplicabilidade Clínica em Odontologia CURITIBA 2016 1 Eduardo Anversa Pereira Borges PRF: Aplicabilidade

Leia mais

Reparo ósseo. Profa Luciana Corrêa Disciplina de Patologia Geral

Reparo ósseo. Profa Luciana Corrêa Disciplina de Patologia Geral Reparo ósseo Profa Luciana Corrêa Disciplina de Patologia Geral Reparo de fratura óssea Definições Fratura óssea Perda da continuidade do osso e dos tecidos moles adjacentes, levando a interrupção da vascularização

Leia mais

Procedimentos Cirúrgicos de Interesse Protético/Restaurador - Aumento de Coroa Clínica - Prof. Luiz Augusto Wentz

Procedimentos Cirúrgicos de Interesse Protético/Restaurador - Aumento de Coroa Clínica - Prof. Luiz Augusto Wentz 1 2 3 Procedimentos Cirúrgicos de Interesse Protético/Restaurador - Aumento de Coroa Clínica - Prof. Luiz Augusto Wentz Aumento de Coroa Clínica Qualquer procedimento (cirúrgico ou não-cirúrgico) que vise

Leia mais

4ª Edición. Reabilitação Oral com Implantes Técnicas cirúrgicas para regeneração óssea. Curso prático em cabeça de cadáver

4ª Edición. Reabilitação Oral com Implantes Técnicas cirúrgicas para regeneração óssea. Curso prático em cabeça de cadáver 4ª Edición Reabilitação Oral com Implantes Técnicas cirúrgicas para regeneração óssea. Curso prático em cabeça de cadáver INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Prf. Dr. Paulo Maia Prf. Dr. Alessandro

Leia mais

MASTER CURSO EM PERIO-IMPLANTODONTIA ESTÉTICA

MASTER CURSO EM PERIO-IMPLANTODONTIA ESTÉTICA PROJETO CONSAGRADO COM MAIS DE 60 EDIÇÕES E A PARTICIPAÇÃO DE MAIS DE 1000 ALUNOS MASTER CURSO EM PERIO-IMPLANTODONTIA ESTÉTICA 3 MÓDULOS 4 DIAS CADA (32H/AULA) 1º MÓDULO 20 A 23 DE MARÇO 2º MÓDULO 22

Leia mais

Biomateriais. Catálogo. Biomateriais. Excelência e Evolução

Biomateriais. Catálogo. Biomateriais. Excelência e Evolução Biomateriais Excelência e Evolução Catálogo Biomateriais Empresa Inovação com qualidade A Bionnovation Biomedical é uma empresa brasileira localizada no Distrito Industrial II, em Bauru interior de São

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA FIBRINA RICA EM PLAQUETAS E LEUCÓCITOS (L-PRF) EM CIRURGIA DE LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR

UTILIZAÇÃO DA FIBRINA RICA EM PLAQUETAS E LEUCÓCITOS (L-PRF) EM CIRURGIA DE LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR BAHIANA Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública Programa de Pós-Graduação em Odontologia Especialização em Implantodontia UTILIZAÇÃO DA FIBRINA RICA EM PLAQUETAS E LEUCÓCITOS (L-PRF) EM CIRURGIA DE

Leia mais

Master em Perio-Implantodontia Estética ImplantePerio São Paulo conectando você ao melhor da Perio-Implantodontia.

Master em Perio-Implantodontia Estética ImplantePerio São Paulo conectando você ao melhor da Perio-Implantodontia. Master em Perio-Implantodontia Estética ImplantePerio São Paulo 2019 2020 conectando você ao melhor da Perio-Implantodontia. Tradição ImplantePerio 55 cursos de extensão clínica com a formação de mais

Leia mais

CURSOS conectando você ao melhor da perio-implantodontia.

CURSOS conectando você ao melhor da perio-implantodontia. CURSOS 2018 conectando você ao melhor da perio-implantodontia. Tradição ImplantePerio Profissionalização completa em Imersão, Extensão e Mestrado. 55 turmas de Extensão com a formação de mais de 1000 profissionais.

Leia mais

REPARO TECIDUAL COM PLASMA RICO EM PLAQUETAS (PRP) -Emprego no tecido ósseo-relato de caso

REPARO TECIDUAL COM PLASMA RICO EM PLAQUETAS (PRP) -Emprego no tecido ósseo-relato de caso Anais Expoulbra 20 22 Outubro 2015 Canoas, RS, Brasil REPARO TECIDUAL COM PLASMA RICO EM PLAQUETAS (PRP) -Emprego no tecido ósseo-relato de caso Rudiero Tisott, Médico Veterinário Residente em Clínica

Leia mais

1º Módulo. 26 e 27 de novembro de :00 às 13:00h e das 14:00 às 20:00h 9:00 às 14:00h

1º Módulo. 26 e 27 de novembro de :00 às 13:00h e das 14:00 às 20:00h 9:00 às 14:00h 1º Módulo 26 e 27 de novembro de 2016 9:00 às 14:00h Sistema estomatognático; anatomia implantológica; biopatologia e anatomia patológica; histologia, morfologia e qualificação dos tecidos ósseos; Anestesiologia

Leia mais

PERFURAÇÃO DA MEMBRANA DE SCHNEIDER NO LEVANTAMENTO DO SEIO MAXILAR CASO CLÍNICO COM SOLUÇÃO CIRÚRGICA

PERFURAÇÃO DA MEMBRANA DE SCHNEIDER NO LEVANTAMENTO DO SEIO MAXILAR CASO CLÍNICO COM SOLUÇÃO CIRÚRGICA 455 PERFURAÇÃO DA MEMBRANA DE SCHNEIDER NO LEVANTAMENTO DO SEIO MAXILAR CASO CLÍNICO COM SOLUÇÃO CIRÚRGICA SCHNEIDER MEMBRANE PERFORATION IN MAXILLARY SINUS LIFTING CLINICAL CASE RELATE WITH SURGICAL SOLUTION

Leia mais

CIRURGIA PERIODONTAL

CIRURGIA PERIODONTAL Disciplina de Periodontia 5 o período CIRURGIA PERIODONTAL Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira http://lucinei.wikispaces.com 2012 Instrumentos Usados em Cirurgia Periodontal CIRURGIA PERIODONTAL INSTRUMENTAIS

Leia mais

Ferida e Processo de Cicatrização

Ferida e Processo de Cicatrização MATERIAL COMPLEMENTAR: Ferida e Processo de Cicatrização Ferida é o comprometimento da integridade da pele. A perda da continuidade da pele pode ser causada por trauma físico, químico, mecânico, vasculares,

Leia mais

Hematopoese. Prof. Archangelo P. Fernandes Profa. Alessandra Barone

Hematopoese. Prof. Archangelo P. Fernandes Profa. Alessandra Barone Hematopoese Prof. Archangelo P. Fernandes Profa. Alessandra Barone www.profbio.com.br Sangue Tecido fluido circulante, formado por uma fase sólida de células diferenciadas e por uma fase líquida denominada

Leia mais

FRATURA DE MANDÍBULA SECUNDÁRIA À DOENÇA PERIODONTAL EM CÃO: RELATO DE CASO

FRATURA DE MANDÍBULA SECUNDÁRIA À DOENÇA PERIODONTAL EM CÃO: RELATO DE CASO 1 FRATURA DE MANDÍBULA SECUNDÁRIA À DOENÇA PERIODONTAL EM CÃO: RELATO DE CASO ALINE CAVALCANTI PEREIRA DA SILVA 1, MARCELLO RODRIGUES DA ROZA 2, RAFAEL VITOR PINTO DE OLIVEIRA 1, DANIEL GIBERNE FERRO 3,

Leia mais

Acidentes e Complicações das Exodontias

Acidentes e Complicações das Exodontias Acidentes e Complicações das Exodontias Grupo 2 : Camila Fernandes Camila Torres Carlos Shimokawa Carolina Domingues Celso Handa Cintia Fukuoka Daniel Fujimura Daniela Gaino Danielle Carvalho Danielle

Leia mais

ESTUDO DE CASO CLÍNICO

ESTUDO DE CASO CLÍNICO Universidade Estadual do Oeste do Paraná Unioeste/ Cascavel PR Centro de Ciências Biológicas e da Saúde CCBS Curso de Odontologia Disciplina de Semiologia Bucal e Radiológica ESTUDO DE CASO CLÍNICO DISCIPLINA

Leia mais

Nada mudou. Apenas evoluiu.

Nada mudou. Apenas evoluiu. Nada mudou. Apenas evoluiu. Novo! Remova da embalagem Umedeça Use Uma solução prática para o uso do Geistlich Bio-Oss Linha de produtos Geistlich Bio-Oss Pen Tamanho dos grânulos: 0.25 mm 1 mm Conteúdo

Leia mais

Osteotomia piezocirúrgica para elevação do assoalho de seio maxilar

Osteotomia piezocirúrgica para elevação do assoalho de seio maxilar Osteotomia piezocirúrgica para elevação do assoalho de seio maxilar Palestra apresentada no Congresso de Odontologia do centenário da APCD (jan 2011) Rafael Muglia Moscatiello rafael.moscatiello@yahoo.com.br

Leia mais

PLASMA RICO EM PLAQUETAS HÁ EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS PARA SEU USO? Joselito B. Brandão Serviço de Hemoterapia Hospital Alemão Oswaldo Cruz - SP

PLASMA RICO EM PLAQUETAS HÁ EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS PARA SEU USO? Joselito B. Brandão Serviço de Hemoterapia Hospital Alemão Oswaldo Cruz - SP PLASMA RICO EM PLAQUETAS HÁ EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS PARA SEU USO? Joselito B. Brandão Serviço de Hemoterapia Hospital Alemão Oswaldo Cruz - SP Declaração de Conflito de Interesse Declaro que não possuo

Leia mais

Fibrinas ricas em plaquetas, uma alternativa para regeneração tecidual: revisão de literatura

Fibrinas ricas em plaquetas, uma alternativa para regeneração tecidual: revisão de literatura Fibrinas ricas em plaquetas, uma alternativa para regeneração tecidual: revisão de literatura Gabriel Rodrigues a, Vinicius Fabris b, Fernando Mallmann c, Carlos Alberto Rech b, Rodrigo Varella de Carvalho

Leia mais

Reparo Tecidual: Regeneração e Cicatrização. Processos Patológicos Gerais Profa. Adriana Azevedo Prof. Archangelo P. Fernandes

Reparo Tecidual: Regeneração e Cicatrização. Processos Patológicos Gerais Profa. Adriana Azevedo Prof. Archangelo P. Fernandes Reparo Tecidual: Regeneração e Cicatrização Processos Patológicos Gerais Profa. Adriana Azevedo Prof. Archangelo P. Fernandes Reparo Tecidual Ferida (lesão) 3 processos envolvidos no reparo: 1.Hemostasia

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO MÓDULO 3 HISTOLOGIA

TECIDO CONJUNTIVO MÓDULO 3 HISTOLOGIA TECIDO MÓDULO 3 HISTOLOGIA TECIDO Ao contrário do tecido epitelial, o TECIDO possui muita matriz extracelular, cujos principais componentes são a água, fibras elásticas e o colágeno. O colágeno é secretado

Leia mais

O MANUAL DA DOR DE DENTE

O MANUAL DA DOR DE DENTE E S C R I T O P E L A D R A. C R I S T I N A S H I D O M I O MANUAL DA DOR DE DENTE Vamos conhecer melhor as estruturas dos dentes, assim podemos entender porque ocorre a sensação incômoda da dor de dente,

Leia mais

Técnica da tenda aumento horizontal - vertical. Aplicação Clínica. Técnica

Técnica da tenda aumento horizontal - vertical. Aplicação Clínica. Técnica técnica de envelopamento aumento horizontal - vertical Aumento do volume ósseo horizontal e vertical do rebordo ósseo remanescente para posterior instalação de implantes. Estabilidade estrutural do enxerto

Leia mais

Levantamento do Seio Maxilar

Levantamento do Seio Maxilar Indication Sheet S Dr. F. Delille Levantamento do Seio Maxilar Consultório Particular de Cirurgia Oral e Implantodontia, Clínica Delille, Coimbra, Portugal CASO 1 > Cirurgia de enxertia indireta do assoalho

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO Mestrado em Odontologia. Fabio Murillo Domingues

UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO Mestrado em Odontologia. Fabio Murillo Domingues UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO Mestrado em Odontologia Fabio Murillo Domingues AVALIAÇÃO POR MEIO DE MICROTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO EFEITO DA FIBRINA RICA EM PLAQUETAS E LEUCÓCITOS ASSOCIADA AO BETA TRICÁLCIO

Leia mais

Universidade do Grande Rio Prof. José de Souza Herdy UNIGRANRIO ROGÉRIO MARTINS FERREIRA USO DOS FATORES DE CRESCIMENTO NA ODONTOLOGIA

Universidade do Grande Rio Prof. José de Souza Herdy UNIGRANRIO ROGÉRIO MARTINS FERREIRA USO DOS FATORES DE CRESCIMENTO NA ODONTOLOGIA 1 Universidade do Grande Rio Prof. José de Souza Herdy UNIGRANRIO ROGÉRIO MARTINS FERREIRA USO DOS FATORES DE CRESCIMENTO NA ODONTOLOGIA Duque de Caxias 2017 2 Rogério Martins Ferreira USO DOS FATORES

Leia mais

CISTO DO DUCTO NASOPALATINO: RELATO DE CASO

CISTO DO DUCTO NASOPALATINO: RELATO DE CASO CISTO DO DUCTO NASOPALATINO: RELATO DE CASO LUNA, Aníbal Henrique Barbosa; MONTENEGRO, Eduardo de Almeida Souto; DE CARVALHO, Irla Karlinne Ferreira; PAIVA, Marcos Antônio Farias de; JÚNIOR, Vilmar Andrade

Leia mais

Prof André Montillo

Prof André Montillo Prof André Montillo www.montillo.com.br O Tecido ósseo é o único que no final de sua cicatrização originará tecido ósseo verdadeiro e não fibrose como os demais tecidos Tecido Ósseo (Osso) Fratura (Ferida

Leia mais

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. Estudo dos tecidos Parte 2. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. Estudo dos tecidos Parte 2. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Moléculas, células e tecidos Parte 2 Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem Parte 2 Tecido conjuntivo I Visão geral do tecido conjuntivo II O tecido conjuntivo propriamente dito(tcpd) 2.1

Leia mais

BIOLÓGICOS - ENXERTOS E CIMENTO ÓSSEO BIOLÓGICOS

BIOLÓGICOS - ENXERTOS E CIMENTO ÓSSEO BIOLÓGICOS BIOLÓGICOS - ENXERTOS E CIMENTO ÓSSEO BIOLÓGICOS ENXERTOS E CIMENTO ÓSSEO ENXERTO ÓSSEO SINTÉTICO SPONJOSA Enxerto ósseo sintético composto por beta-tricálcio fosfato (â-tcp) Bioativo, biocompatível, biodegradável,

Leia mais

CURSO CLÍNICO INTENSIVO DE IMPLANTOLOGIA ORAL.

CURSO CLÍNICO INTENSIVO DE IMPLANTOLOGIA ORAL. CURSO CLÍNICO INTENSIVO DE IMPLANTOLOGIA ORAL. Porto Com a colaboração da OBJECTIVOS O objectivo geral do curso é proporcionar ao aluno a capacidade de tratar pacientes com implantes, em situaçoes clínicas

Leia mais

Implantes Dentários (Implantes Osseointegrados) são dispositivos semelhantes a pinos ou parafusos de titânio que substituem a raiz de um elemento dent

Implantes Dentários (Implantes Osseointegrados) são dispositivos semelhantes a pinos ou parafusos de titânio que substituem a raiz de um elemento dent Tudo que você precisar saber sobre Implantes Dentários Implantes Dentários (Implantes Osseointegrados) são dispositivos semelhantes a pinos ou parafusos de titânio que substituem a raiz de um elemento

Leia mais

IMPLANTES DENTÁRIOS P R O D U Z I D O P O R : O D O N T O M E L O

IMPLANTES DENTÁRIOS P R O D U Z I D O P O R : O D O N T O M E L O IMPLANTES DENTÁRIOS P R O D U Z I D O P O R : O D O N T O M E L O IMPLANTES O que são implantes dentários? Por Edina Melo Imagem. google sem direitos autorais. Os implantes são pequenos pinos de metal

Leia mais

Inovações que salvam vidas.

Inovações que salvam vidas. Inovações que salvam vidas. Baumer Baumer Mogi Mogi Mirim, Mirim, SP SP -- Brasil Brasil Parque Fabril Institucional Linha do Destino A Baumer nasceu pela necessidade vivenciada de seu fundador em criar

Leia mais

INFORMAÇÃO AO PACIENTE QUANDO TEMOS AUSÊNCIA DE MOLARES SUPERIORES. Elevação do seio maxiliar

INFORMAÇÃO AO PACIENTE QUANDO TEMOS AUSÊNCIA DE MOLARES SUPERIORES. Elevação do seio maxiliar INFORMAÇÃO AO PACIENTE QUANDO TEMOS AUSÊNCIA DE MOLARES SUPERIORES Elevação do seio maxiliar OS TRATAMENTOS DENTÁRIOS SÃO UMA QUESTÃO DE CONFIANÇA NOSSA EXPERIÊNCIA E COMPE- TÊNCIA SÃO ALGO EM QUE VOCÊ

Leia mais

THIAGO REVILLION DINATO

THIAGO REVILLION DINATO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM PRÓTESE DENTAL THIAGO REVILLION DINATO PERDA ÓSSEA MARGINAL

Leia mais

Pós-Graduação. Osseodensification. Coordenação. Em colaboração com. Prof. Doutor José João Mendes. Mestre João Gaspar

Pós-Graduação. Osseodensification. Coordenação. Em colaboração com. Prof. Doutor José João Mendes. Mestre João Gaspar Pós-Graduação Osseodensification Em colaboração com Coordenação Prof. Doutor José João Mendes Mestre João Gaspar Pós-Graduação Osseodensification Duração: 1 módulo Teórico (8 horas presenciais) 1 módulo

Leia mais

Sala 02 TEMA LIVRE Odontologia Social e Preventiva e Saúde Coletiva

Sala 02 TEMA LIVRE Odontologia Social e Preventiva e Saúde Coletiva Sala 01 Estomatologia, patologia e radiologia 08:00 15492 CONTAGEM DE AGNORS EM CÉLULAS EPITELIAIS DA MUCOSA ORAL DE USUÁRIOS DE CANNABIS SATIVA 08:30 15558 INCIDÊNCIA DAS PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES BUCAIS

Leia mais

Biodevice made with homogene bone for immediate placement of implants in region of maxillary sinus - related of case

Biodevice made with homogene bone for immediate placement of implants in region of maxillary sinus - related of case Biodispositivo confeccionado em osso homógeno para colocação imediata de implantes em região de seio maxilar - relato de caso - apresentação da técnica Biodevice made with homogene bone for immediate placement

Leia mais

Atécnica de reabilitação protética por meio de implantes

Atécnica de reabilitação protética por meio de implantes ARTIGO DE REVISÃO ISSN 00347272 Enxerto de seio maxilar com substituto ósseo bovino (Gen Mix) Maxillary sinus graft with bone substitute (Gen Mix) 228 Alexander Höhn Mestre em Implantodontia pela São Leopoldo

Leia mais

Regeneração Peri-implantar Fenestração

Regeneração Peri-implantar Fenestração Ficha de Indicações PIR-1 Regeneração Peri-implantar Fenestração Conceito de tratamento do Dr. Jean-Pierre Gardella (cirurgião) e Dr. Christian Richelme (protesista), Marselha, França > Preenchimento do

Leia mais

Master em Perio-Implantodontia Estética ImplantePerio São Paulo 2018/2019. conectando você ao melhor da Perio-Implantodontia.

Master em Perio-Implantodontia Estética ImplantePerio São Paulo 2018/2019. conectando você ao melhor da Perio-Implantodontia. Master em Perio-Implantodontia Estética ImplantePerio São Paulo 2018/2019 conectando você ao melhor da Perio-Implantodontia. Tradição ImplantePerio 15 turmas de Mestrado com a formação de mais de 200 mestres.

Leia mais

HISTOLOGIA. Tecido Conjuntivo

HISTOLOGIA. Tecido Conjuntivo HISTOLOGIA Tecido Conjuntivo Tecido Conjuntivo Constituição: Células Matriz Extracelular: Fibras colágenas, elásticas e reticulares Substância Fundamental Amorfa glicosaminoglicanas e proteínas Líquido

Leia mais

SOLUÇÕES BTI PARA MAXILARES ATRÓFICOS TINY EXPANSORES CURTOS E EXTRACURTOS

SOLUÇÕES BTI PARA MAXILARES ATRÓFICOS TINY EXPANSORES CURTOS E EXTRACURTOS SOLUÇÕES BTI PARA MAXILARES ATRÓFICOS TINY EXPANSORES CURTOS E EXTRACURTOS BTI Biotechnology Institute UMA SOLUÇÃO ESPECÍFICA... PARA CADA PROBLEMA ATROFIA TRANSVERSAL A BTI põe à sua disposição implantes

Leia mais

O uso do substituto ósseo xenogênico em bloco OrthoGen em procedimento de enxertia intraoral. Avaliação clínica e histológica.

O uso do substituto ósseo xenogênico em bloco OrthoGen em procedimento de enxertia intraoral. Avaliação clínica e histológica. O uso do substituto ósseo xenogênico em bloco OrthoGen em procedimento de enxertia intraoral. Avaliação clínica e histológica. Fábio Gonçalves 1 Resumo O objetivo deste estudo é apresentar um caso clínico

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA CURSO DE ODONTOLOGIA GREICE APARECIDA MARTINS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA CURSO DE ODONTOLOGIA GREICE APARECIDA MARTINS 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA CURSO DE ODONTOLOGIA GREICE APARECIDA MARTINS EMPREGO ESTÉTICO E TERAPÊUTICO DE FIBRINA RICA EM PLAQUETAS

Leia mais

Dr. Mehdi Shahrzad E-BOOK IMPLANTES DENTÁRIOS

Dr. Mehdi Shahrzad E-BOOK IMPLANTES DENTÁRIOS Dr. Mehdi Shahrzad E-BOOK IMPLANTES DENTÁRIOS E D I T O R I A L O acesso ao conhecimento e formas de tratamento é fundamental para superar paradigmas na cultura em que vivemos, onde a beleza e a saúde

Leia mais

Aplicação Clínica. Técnica

Aplicação Clínica. Técnica da tenda aumento horizontal - vertical técnica de envelopamento aumento horizontal - vertical Estabilidade estrutural do enxerto ósseo e da membrana de cobertura. Proporção de 50% de tecido ósseo particulado

Leia mais

Visando à melhor compreensão sobre os resultados desse trabalho, assim. como foi realizado para demonstrar os materiais e métodos, os resultados das

Visando à melhor compreensão sobre os resultados desse trabalho, assim. como foi realizado para demonstrar os materiais e métodos, os resultados das Capítulo 4 65 4.1 Resultados 4.1.1 Introdução ao capítulo de resultados Visando à melhor compreensão sobre os resultados desse trabalho, assim como foi realizado para demonstrar os materiais e métodos,

Leia mais

Protocolo Pós-Cirúrgico Corporal La Vertuan.

Protocolo Pós-Cirúrgico Corporal La Vertuan. www.lavertuan.com.br A cirurgia plástica busca proporcionar a cada indivíduo sua satisfação pessoal, a harmonia com seu corpo. Os tempos modernos transformam a beleza estética em "objeto de desejo. O Brasil

Leia mais

Temas para Sugestão de Aulas para Exame Geral de Qualificação

Temas para Sugestão de Aulas para Exame Geral de Qualificação 1- Tecidos Periodontais - Anatomia dos tecidos periodontais - Características histológicas dos tecidos periodontais 2- Etiologia da Doença Periodontal - Fatores locais Etiologia Microbiana - Fatores locais

Leia mais

Trabalho de Conclusão de Curso

Trabalho de Conclusão de Curso Trabalho de Conclusão de Curso AVALIAÇÃO DE SEPTOS EM SEIOS MAXILARES POR MEIO DE RADIOGRAFIA PANORÂMICA E TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: REVISÃO DE LITERATURA Helaine Cristina Pereira Universidade Federal

Leia mais

Métodos de Descalcificação

Métodos de Descalcificação 1 JANEIRO FIO CRUZ Métodos de Descalcificação Dimitrius Leonardo Pitol. PhD Técnico de Laboratório IV FORP/USP Osso Cortical ou Compacto ou Denso VI CONGRESSO REGIONAL DE 2 Processamento de Tecidos mineralizados

Leia mais

MASTER UNIVERSITÁRIO DE IMPLANTOLOGIA E REABILITAÇÃO ORAL 2017/ (30 ECTS) PROGRAMA DO CURSO

MASTER UNIVERSITÁRIO DE IMPLANTOLOGIA E REABILITAÇÃO ORAL 2017/ (30 ECTS) PROGRAMA DO CURSO MASTER UNIVERSITÁRIO DE IMPLANTOLOGIA E REABILITAÇÃO ORAL 2017/2018 - (30 ECTS) DO CURSO 1º Módulo: 26, 27, 28 e 29 de janeiro 40 horas - Teóricas 12 horas; Laboratoriais 12 horas; Clínicas 16 horas Manual

Leia mais

Aulas Multimídias Santa Cecília Profª Edna Cordeiro Disciplina: Biologia Série: 1º ano EM

Aulas Multimídias Santa Cecília Profª Edna Cordeiro Disciplina: Biologia Série: 1º ano EM Aulas Multimídias Santa Cecília Profª Edna Cordeiro Disciplina: Biologia Série: 1º ano EM Colégio Santa Cecília Disciplina: Biologia Série: 1º Ano-Ensino Médio Profª.: Edna Cordeiro MAIO/2019 Origem, exceto

Leia mais

TERAPIA DE PRESSÃO NEGATIVA - TPN. ET Andressa M. Bustamante

TERAPIA DE PRESSÃO NEGATIVA - TPN. ET Andressa M. Bustamante TERAPIA DE PRESSÃO NEGATIVA - TPN ET Andressa M. Bustamante Terapia por Pressão Negativa O sistema de terapia de feridas por pressão negativa, utiliza uma pressão sub atmosférica localizada e aplicada

Leia mais

SUMÁRIO ANATOMIA DA MAXILA PLANEJAMENTO PREPARO DO LEITO RECEPTOR capítulo 01. capítulo 02. capítulo 03

SUMÁRIO ANATOMIA DA MAXILA PLANEJAMENTO PREPARO DO LEITO RECEPTOR capítulo 01. capítulo 02. capítulo 03 SUMÁRIO capítulo 01 ANATOMIA DA MAXILA... 19 capítulo 02 PLANEJAMENTO... 47 capítulo 03 PREPARO DO LEITO RECEPTOR... 75 Enxertos ósseos...76 Levantamento de seio maxilar...128 capítulo 04 TÉCNICAS CIRÚRGICAS

Leia mais

CARGA IMEDIATA EM IMPLANTES UNITÁRIOS NOS MAXILARES

CARGA IMEDIATA EM IMPLANTES UNITÁRIOS NOS MAXILARES UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE ODONTOLOGIA Curso de Especialização em Implantodontia CARGA IMEDIATA EM IMPLANTES UNITÁRIOS NOS MAXILARES Érica Luciana Ribeiro De Miranda Belo Horizonte

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA GUILHERME MAURI CORTI LEVANTAMENTO SINUSAL COM REGENERAÇÃO ÓSSEA GUIADA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA Porto Alegre 2012 GUILHERME MAURI CORTI

Leia mais

Í ndice. Surge Uma Nova Era J. Schmidseder Envelhecer: permanecer jovem Aspectos da odontologia estética Entre no caminho do futuro!

Í ndice. Surge Uma Nova Era J. Schmidseder Envelhecer: permanecer jovem Aspectos da odontologia estética Entre no caminho do futuro! Í ndice Surge Uma Nova Era J. Schmidseder Envelhecer: permanecer jovem Aspectos da odontologia estética Entre no caminho do futuro! Conceito de Beleza Beleza: essência de perfeição Bases da Odontologia

Leia mais

Geistlich Bio-Graft. Recomendações Cirúrgicas

Geistlich Bio-Graft. Recomendações Cirúrgicas Geistlich Bio-Graft Recomendações Cirúrgicas Introdução Baseadas na experiência compilada e dados documentados em ensaios clínicos, as seguintes recomendações cirúrgicas devem ser consideradas durante

Leia mais

DOS TECIDOS BUCAIS. Periodontopatias. Pulpopatias. Periapicopatias TIPOS: -INCIPIENTE -CRÔNICA -HIPERPLÁSICA. Causada pelo biofilme bacteriano

DOS TECIDOS BUCAIS. Periodontopatias. Pulpopatias. Periapicopatias TIPOS: -INCIPIENTE -CRÔNICA -HIPERPLÁSICA. Causada pelo biofilme bacteriano LESÕES INFLAMATÓRIAS DOS TECIDOS BUCAIS PERIODONTOPATIAS PERIODONTOPATIAS DOENÇAS DO PERIODONTO Periodontopatias Pulpopatias Periapicopatias Inflamação limitada aos tecidos moles que circundam os dentes(tec.peridentais).

Leia mais