Até 2035, UM QUARTO DOS BRITÂNICOS TERÁ MAIS DE 65 ANOS DE IDADE. Diagnóstico mai/jun a Revista dos Líderes da saúde do brasil

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1 Impresso Especial /2009-DR/BA CRIARMED a Revista dos Líderes da saúde do brasil DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA ANO IV Nº 21 MAI/JUN 2013 Até 2035, UM QUARTO DOS BRITÂNICOS TERÁ MAIS DE 65 ANOS DE IDADE como o envelhecimento da população e a elevação dos custos com saúde têm obrigado o governo britânico a implementar reformas em um sistema que já foi referência para o mundo Diagnóstico mai/jun

2 04 Diagnóstico mai/jun 2013

3 Diagnóstico mai/jun

4 06 Diagnóstico mai/jun 2013

5 SUMÁRIO 08 ENTREVISTA Thomas Dolan Executivo faz um balanço dos 22 anos em que ficou à frente do Colégio Americano de Líderes de Healthcare (Ache) 14 PRÁTICA MÉDICA Saúde Pública Como a gestão de uma montadora pode levar os hospitais a corrigirem erros na hora em que eles acontecem 22 ENSAIO Francisco Balestrin Presidente da Anahp: por uma nova fórmula para a precificação dos serviços no setor médico 24 ENTREVISTA Roberto D Ávila Presidente do CFM diz que entidade quer contribuir para o debate sobre não conformidade no país 27 ARTIGO Eduardo Najjar A gestão familiar deve separar os interesses da empresa do bem-estar dos parentes 30 GESTÃO PÚBLICA Reino Unido Exemplo mundial de serviço público, o sistema britânico de saúde debate a participação do setor privado 37 ARTIGO Maisa Domenech Disciplina, boa comunicação e trabalho em equipe são fundamentais para garantir a segurança dos pacientes Divulgação/ACHE MERCADO Design Hospitalar O Center For HealthCare Design (CHD) traz as referências que tornaram o design parte intrínseca no processo de cura 70 ISRAEL Mercado thomas Internacional dolan, 08País vendeu presidente US$ 70 milhões do em ache produtos médicos ao Brasil, em 2012, e tem planos ambiciosos para o mercado local 54 ARGENTINA Italiano de Buenos Aires Inaugurado há 156 anos por imigrantes, em meio à guerra pela independência, o HIBA é o mais popular hospital do país 58 BOAS PRÁTICAS Sustentabilidade A London Business School mostra quatro lições para implementar uma nova cultura em seu hospital 60 EMPREENDEDORISMO Bionexo Maurício Barbosa mostra como levou um desacreditado negócio de compras on line a faturar R$ 4 bilhões 30 primeiro-ministro britânico david cameron: mudanças no prestigioso NHS Paul Toeman 38 ESPECIAL Visões da América José Henrique do Prado Fay, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, aborda o desafio de transformar excelência em conhecimento 40 ARTIGO Marco Delazzo Em tempos de importação de médicos, anestesiologista italiano narra sua experiência trabalhando no Brasil 45 ENTREVISTA Sílvio Laban Coordenador do MBA de Gestão em Saúde do Insper fala sobre os planos de replicar no Brasil o modelo de Harvard e Yale 50 CARO GESTOR Osvino Souza Especialista explica como a meritocracia pode ajudar a manter bons profissionais nos quadros da instituição 54 hospital italiano de buenos aires Divulgação/HIBA 64 ACERVO Arquitetura Como a exposição da história de um hospital em seus corredores pode orgulhar funcionários e ajudar na cura de pacientes 67 ARTIGO Paulo Lopes Headhunter escreve sobre o desafio de capacitar os líderes a assumirem o papel de gestores da empresa 74 RESENHA Negócios Sonho Grande narra a jornada de sucesso de Jorge Lemann e seus sócios até a criação da maior cervejaria do mundo 79 BENCHMARKING Saúde Bahia A coroação dos destaques do setor de saúde no maior mercado do Nordeste do Brasil

6 EDITORIAL O governo tem razão. Os médicos também O debate que vem dominando as discussões em torno da saúde pública brasileira não poderia ser mais oportuno. Afinal, para onde se olha nas ruas desse país há um sentimento de que não seremos mais os mesmos depois de De protestos contra a Copa passando pela melhoria da educação e o fim da corrupção a cartazes pedindo mais respeito com a coisa pública, a nova ordem sugere que o país pode viver, finalmente, uma fase de transformação a partir das ruas. Houve registro de descontentamento com a saúde, como não poderia deixar de ser. Mas a imagem de médicos envergando seus jalecos e portando faixas em prol de uma saúde universal, gratuita e de qualidade foi emblemática. O país merecia essa manifestação. Os médicos que em suas autoanálises sempre se julgaram pouco unidos também. Claro que a motivação foi, em um primeiro momento, intimista. Afinal, a estrutura da saúde pública brasileira sempre foi precária. E isso nunca levou médicos às ruas ou pelo menos na proporção em que se viu. O anúncio da entrada de colegas estrangeiros e as mudanças no ensino médico sugeridas pelo governo, sim. No fim, a insatisfação foi, em parte, legítima. Assim como a posição do governo em permitir que profissionais qualificados, dispostos a trabalhar nos rincões do Brasil, possam assim o fazer. É preciso critério. Mas o Revalida já se provou eficaz sob esse aspecto. Falta estrutura para o exercício da profissão de médico. E isso é obvio. Uma questão que não vai ser resolvida da noite para o dia. Faltam recursos também, por mais bem gerenciados que sejam e imunes à corrupção. Há, contudo, urgência em levar saúde para os rincões desse país, onde faltam médicos mesmo onde há estrutura. E salários de mais de US$ 10 mil em vagas que não são preenchidas. A proposta do governo é um paliativo perigoso, por outro lado. Pode levar a crer, com o tempo, que o problema foi resolvido. Para o professor Adib Jatene, o protesto dos médicos contra as mudanças no ensino médico é improdutivo. Em sua opinião, as faculdades de medicina do Brasil se resumem a formar candidatos à residência médica, o que estimularia a especialização precoce. Precisamos formar um médico capaz de atender à população sem usar a alta tecnologia, defende o catedrático, que põe na obsessão pela especialização parte da culpa do desinteresse de seus colegas em atuar fora dos grandes centros. O governo acha que obrigar o médico a atuar no SUS, antes de formado, vai ajudar o profissional a conhecer a saúde brasileira e aprender com ela. Algo de que o Conselho Federal de Medicina (CFM), com uma certa razão, discorda. A criação de uma carreira nos moldes da magistratura para médicos chegou a ser sugerida. O profissional conviveria, entretanto, não somente com o bônus da carreira (um excelente salário e estabilidade), mas com o ônus (não ter outro emprego, não possuir negócios na área de saúde, ter dedicação exclusiva etc.) como ponderou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Enquanto o debate ajuda a construir uma saúde fincada em bases duradouras e à altura de um país campeão de impostos, que tal ministrar um remédio que alivie a dor de brasileiros que nunca viram um médico na vida? Alguém se habilita? Diretor Executivo Publisher Reinaldo Braga reinaldo@diagnosticoweb.com.br Repórteres Brasil Eduardo César eduardo@diagnosticoweb.com.br Gilson Jorge gilson@diagnosticoweb.com.br Regiane Oliveira regiane@diagnosticoweb.com.br Estados Unidos Rodrigo Sombra China Daniel Ren Inglaterra Mara Rocha Diretora Comercial Verônica Diniz veronica@grupocriarmed.com.br Financeiro Ana Cristina Sobral ana@diagnosticoweb.com.br Fotógrafos Ricardo Benichio Roberto Abreu Ivan Baldivieso Diagramação Cacá Ponte Ilustrações Túlio Carapiá Revisão Calixto Sabatini Tratamento de Imagens Roberto Abreu Arte Cacá Ponte Ilustração capa Diretoria de Arte/Diagnóstico - Shutterstock Atendimento ao leitor atendimento@diagnosticoweb.com.br (71) Para Anunciar (71) Impressão Harley Distribuição Dirigida Correios Redação Brasil Av. Centenário, 2411, Ed. Empresarial Centenário, 2º andar CEP: Salvador-BA Tel: Realização Roberto Abreu Reinaldo Braga CEO/Publisher A Revista Diagnóstico não se responsabiliza pelo conteúdo editorial do espaço Prestador Referência, cujo texto é de responsabilidade de seus autores. Artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do veículo.

7 CORREIO Finalmente alguém teve a coragem de falar sobre algo que todo mundo sabe que existe, que está em todo lugar, mas que não tem a atenção que merece. A matéria sobre fraudes no sistema de saúde é apenas a ponta de um iceberg. M.R, São Paulo-SP Capa fraude Não é preciso ser um expert em medicina para descobrir que uma segunda opinião feita pelo Albert Einstein em que 60% das cirurgias não deveriam ser feitas representa números para lá de preocupantes. Com toda margem de erro que esse estudo tenha, em qualquer país sério o assunto deveria ser tratado como caso de polícia. Marcos Afif, São Paulo-SP Muito corajosa a iniciativa dessa publicação em tirar do subterrâneo temas tão graves sobre a saúde brasileira. Agora sei porque colegas meus atingiram níveis de enriquecimento tão rápido, vivendo apenas de cirurgia. É uma vergonha. Marina R., Campinas-SP Todos sabem que a relação entre médicos, hospitais e fontes pagadoras sempre foi marcada pelo litígio e ações mútuas de desconfiança e pouco apreço. Não seria espantoso dizer, diante do que foi lido, que não há nenhum mocinho nem bandido nessa história. Olavo C. Dias, Belo Horizonte-MG Parabéns à equipe da Diagnóstico pela brilhante contribuição àqueles que lutam por uma saúde mais ética e em prol dos interesses de uma maioria. Infelizmente, a prática de cirurgias desnecessárias é uma realidade mundial. Venceslau Shiper, Curitiba-PR Ficou muito claro que a revista defendeu os interesses da Bradesco Seguros em sua matéria de capa. Lamentável. T.B., Ribeirão Preto-SP O Hospital Israelita Albert Einstein vai sair fortalecido desse episódio, ao contrário dos que tramaram contra a índole desse que é um patrimônio de todos os brasileiros. Seu corpo clínico e diretivo prestou um enorme serviços à sociedade ao revelar a que ponto chegou a ganância de (falsos) médicos movidos apenas pelo objetivo de ganhar dinheiro. Parabéns a Claudio Lottenberg e equipe. Ashira M., São Paulo-SP Entrevista franz knieps Se os alemães, que sempre foram exemplo de rigor e disciplina para o mundo, estão economizando centavos para manter saudável o seu sistema de saúde, imagine o que ainda precisa ser feito no Brasil. É importante construir a nossa história, mas sem abrir mão de copiar e/ou adaptar experiências bem sucedidas mundo afora. Aliás, como fazem os alemães. Maurício Cogut, Curitiba-PR Congratulações aos editores por presentear seus leitores com mais uma grande entrevista. Senhor Franz bem poderia ser o ministro da saúde desse país, sedento por comprometimento e disciplina. Carlos Aleluia, Recife-PE Entrevista mauro nunes Inspiradora, senão comovente a entrevista com o senhor Mauro Nunes, presidente da organização Médicos Sem Fronteiras. Enquanto se discute que médicos brasileiros se recusam a ir para o interior do Brasil para ganhar até R$ 20 mil por falta de estrutura, nos deparamos com o exemplo de profissionais dispostos a ir literalmente para a guerra em troca do retorno do dever cumprido. Ana Maria Serafim, Brasília-DF Política legislação A reportagem publicada por esse talentoso periódico sobre os bastidores da política em Brasília e suas repercussões na saúde dos brasileiros foi quase profética. Afinal, ficou claro no texto que somente a pressão popular pode mexer com o coração do poder em nosso país. As manifestações que eclodiram no país nas últimas semanas ratificaram ainda mais essa certeza. Pedro A. de Lima, São Paulo-SP A reportagem nos dá uma infeliz certeza: a de que a saúde nesse país não é prioridade, assim como a educação e a segurança. Já o futebol... Leandro Amoedo, Goiânia-GO ERRATA o modelo fanem de gestão Ao contrário do que foi publicado na edição 20 da Diagnóstico, os investimentos realizados pela Fanem em P&D são de 6 a 8%. A quarta geração de herdeiras está representada na gestão atual da empresa por Karin Schmidt que exerce o cargo de Diretora Administrativa e Presidente do Conselho. Diagnóstico mai/jun

8 ENTREVISTA THOMAS DOLAN precisamos de mais mulheres na gestão Gilson Jorge Em mais de duas décadas à frente do ACHE (Colégio Americano de Executivos de Saúde mais importante organização de gestão em saúde do mundo), o americano Thomas Dolan conseguiu duas grandes conquistas. Uma foi dobrar o número de associados da entidade, especializada na formação acadêmica e profissional de administradores hospitalares. Focamos em cinco áreas no ACHE: conhecimento, adesão, progressão na carreira, liderança e serviço de excelência, sintetiza Dolan. Outro êxito e certamente o de maior envergadura foi o aumento, durante sua gestão, da participação de mulheres e negros nos cargos executivos da saúde privada americana. Quando me tornei presidente e CEO da instituição, em 1991, apenas 23% dos membros do ACHE eram do sexo feminino, e 5%, de minorias étnicas, salienta o executivo. Hoje, 41% dos nossos integrantes são mulheres, e 17% do nosso quadro é composto por negros e latinos. Com sede em Chicago, o ACHE é uma organização de 80 anos de idade, com uma nobre missão: fazer com que seus membros tenham excelência em gestão de saúde. A entidade que possui mais 44 mil membros individuais administra um orçamento próprio de mais de US$ 28 milhões por ano e já ajudou a capacitar gestores para alguns dos maiores serviços de saúde dos EUA. À frente da organização há exatos 22 anos o executivo encerrou seu mandato no final de maio, Dolan acredita que a longevidade (incomum) no poder foi fruto de sorte e do apoio de seus pares. Alçado a presidente emérito do ACHE, ele vai passar a se dedicar exclusivamente à presidência da Federação Internacional de Hospitais (IHF, na sigla em inglês), cargo que acumulava desde Em entrevista à Diagnóstico, o dirigente, que é graduado em administração pela Loyola University de Chicago e possui doutorado em administração hospitalar pela University of Iowa, faz um balanço de sua gestão, admite que os executivos também são culpados pela crise na saúde americana e revela, em tom consolador, o principal consenso de um mercado cada vez mais em ebulição: Em todas as nações, os sistemas de saúde enfrentam os mesmos três desafios: acesso, qualidade e custo. 10 Diagnóstico mai/jun 2013

9 THOMAS DOLAN, PRESIDENTE DO ache (Colégio Americano de Executivos de Saúde), considerado a mais importante organização de gestão em saúde do mundo ção da internet e temos um significante número de recursos disponíveis para nossos membros em nosso site. Também criamos o Centro de Recursos para a Carreira do Executivo de Saúde, que tem sido de inestimável ajuda durante os períodos de transição de carreira, especialmente com os bancos de empregos e de currículos. Finalmente, através da criação de 81 capítulos locais nos Estados Unidos, no Canadá e no México, temos sido capazes de proporcionar eventos de educação e networking para os nossos membros nas proximidades de suas casas. Além de recursos para apoiar os indivíduos a contribuir para o sucesso da empresa, as organizações devem estabelecer filosofias, políticas e procedimentos para garantir a igualdade de acesso a oportunidades Fotos: Divulgação/ACHE Revista Diagnóstico O senhor levou 22 anos à frente do ACHE. Não se trata de um contrassenso em um mercado no qual os ciclos de gestão são cada vez mais curtos? Thomas Dolan Não é sequer comum atualmente nos Estados Unidos. Por sorte, construí boas relações com os líderes eleitos, os membros e o pessoal com quem trabalhei e pude servi-los por um período mais extenso. No futuro, imagino que o mandato de CEO da associação dure algo entre sete e dez anos. Diagnóstico Nas duas décadas em que o senhor esteve à frente do ACHE, o número de instituições associadas aumentou de 21 mil para 44,6 mil. A que o senhor atribui esse crescimento? Dolan Manter o membro sempre à frente, no centro da instituição, e continuamente tentar agregar valor a ele. Durante esse período, aumentamos constantemente a qualidade de nosso programa de credenciamento, programas educacionais e publicações. Além disso, fomos um dos pioneiros na ado- Diagnóstico A declaração de visão do ACHE é: Ser a principal sociedade profissional para executivos de saúde dedicados a melhorar a prestação de cuidados de saúde. O senhor foi bem sucedido em alcançar esta visão? Dolan A declaração de visão é uma aspiração atemporal que nunca é, de fato, completamente alcançada. Focamos em cinco áreas no ACHE: adesão, conhecimento, progressão na carreira, liderança e serviço de excelência. Temos aumentado e melhorado significativamente nossas ofertas educativas em níveis local e nacional e expandimos nossos impressos e publicações digitais. Na área de excelência em liderança, temos aplicado rigorosamente nosso código de ética e temos sido pró-ativos no fornecimento de recursos éticos para os nossos membros. Fornecemos também oportunidades de liderança para os nossos integrantes, em níveis local e nacional. Mas não consegui realizar todas as coisas. Gostaria de ter visto mais de nossos membros conseguirem a certificação em gestão de saúde, através da credencial do Fellow of the American College of Healthcare Executives (FACHE). Também gostaria de ter dado mais impulso a nossos esforços em diversidade e inclusão para que tivessem avançado mais rapidamente. Diagnóstico Seu mandato à frente do ACHE foi marcado pelo esforço em fomentar a liderança entre mulheres e negros americanos. Qual a atual realidade dessas minorias no mundo dos negócios da saúde nos EUA? Dolan Quando me tornei presidente e CEO da instituição, em 1991, apenas 23% do membros do ACHE eram mulheres, e 5% eram de minorias étnicas. Hoje, 41% dos membros são mulheres, e as minorias étnicas são 17%. Então, fizemos progressos nos últimos 22 anos, mas precisamos aprofundá-los no futuro. Além disso, apenas 25% dos CEOs de hospitais nos Estados Unidos são mulheres, e 14% dos executivos seniores são de minorias étnicas. Precisamos continuar nossos esforços para que ambos os grupos avancem. Diagnóstico O senhor costuma declarar que uma sociedade multicultural demanda uma liderança multicultural. Como podemos atingir isso? Dolan Há uma série de coisas que precisamos fazer para alcançar este objetivo. Primeiro, precisamos ter certeza de que atraímos uma diversidade de indivíduos em nossos programas de formação em gestão de saúde. Precisamos ter certeza de que não recrutamos pessoal nas mesmas fontes antigas que Diagnóstico mai/jun

10 ENTREVISTA THOMAS DOLAN proporcionaram uma força de trabalho homogênea e ampliar nossos esforços de recrutamento entre diversas populações. Uma vez que tenhamos recrutado indivíduos diversos para as nossas organizações, precisamos assegurar que vamos treinar todos para que haja inclusão. As organizações devem estabelecer filosofias, políticas e procedimentos para garantir a igualdade de acesso a oportunidades e recursos para apoiar os indivíduos a contribuir para o sucesso da organização. Finalmente, devemos ter certeza de que indivíduos diversos avancem dentro da organização. É por isso que o ACHE inaugurou um programa de diversidade executiva para ajudar diretores de diferentes perfis a se tornarem vice-presidentes, e os vice-presidentes a se tornarem diretores de operação e diretores executivos. Diagnóstico O senhor afirmou que é mais barato fornecer serviços médicos de boa qualidade do que serviços ruins. Pode explicar melhor? Dolan Além de criar dores desnecessárias, sofrimento e, por vezes, até mesmo a morte, os erros precisam ser corrigidos. E isso sempre custa mais dinheiro. Assim, é muito mais econômico fazer corretamente da primeira vez, ao [Para ser um empreendedor de sucesso], além de se ter o conhecimento do negócio, é preciso ter o ímpeto e a personalidade para criar, gerenciar e assumir o risco de uma empresa algo que, creio, não pode ser ensinado invés de uma segunda ou mesmo uma terceira vez. Diagnóstico O senhor acredita que o ACHE poderia ter uma contribuição internacional mais relevante para o setor? Como gestores de países como o Brasil podem partilhar o conhecimento produzido pela instituição? Dolan Embora eu ache que muitos de nossos programas e publicações educacionais são internacionalmente relevantes, dada a natureza única do sistema de saúde dos EUA, os gestores internacionais têm de escolher o que é interessante para os seus sistemas de saúde. Embora a língua seja uma bar- 12 Diagnóstico mai/jun 2013

11 Há uma regra universal de que os médicos nunca deveriam permitir que os seus interesses pessoais influenciassem o diagnóstico. Por exemplo, utilizar excessivamente os exames por imagem apenas porque eles possuem o equipamento ENCONTRO DE EXECUTIVOS DO ACHE, QUE TEM SEDE EM CHICAGO MEIO-OESTE AMERICANO: 44 mil associados nos EUA e orçamento anual de US$ 28 milhões reira, pois todo o nosso material está em inglês, damos as boas vindas aos nossos colegas internacionais temos mais de 600 membros fora dos Estados Unidos. Eu os incentivo a olhar o nosso site ( e, eventualmente, usufruir do que temos a oferecer ao resto do mundo. Diagnóstico Os executivos da saúde nos Estados Unidos são, de alguma forma, responsáveis pela crise no setor? Dolan Muitas partes são culpáveis pelo estado das coisas no sistema de assistência médica americano. Por exemplo, os nossos custos são muito altos por diferentes razões. Primeiro, oferecemos uma grande quantidade de cuidados desnecessários. Segundo, temos uma ineficiência administrativa e na prestação dos serviços que precisa ser abordada. Terceiro, os custos de nossos dispositivos médicos e farmacêuticos são altos porque pagamos um valor desproporcional pelos custos de inovação em relação ao resto do mundo. Quarto, os provedores de assistência médica, incluindo os executivos do setor, são melhor remunerados nos Estados Unidos do que em qualquer outro país. Finalmente, práticas ruins dos pacientes, como alimentação excessiva, estilo de vida sedentário e tabagismo, inflam os nossos custos de assistência médica. Diagnóstico No Brasil, há uma visão de que os médicos não deveriam misturar a carreira profissional com os negócios. Essa é uma regra universal? Dolan Se por um lado a prestação de assistência médica é, ao mesmo tempo, uma vocação e um negócio, há uma regra universal de que os médicos nunca deveriam permitir que os seus interesses financeiros pessoais influenciassem Diagnóstico mai/jun

12 ENTREVISTA THOMAS DOLAN o diagnóstico no tratamento de seus pacientes. Por exemplo, os médicos precisam ser cuidadosos para não utilizar excessivamente o diagnóstico por imagem apenas porque eles possuem o equipamento. Diagnóstico Críticos das escolas de negócios dizem que a abordagem dos cursos nessas instituições é muito teórica, e que eles não levam em conta as realidades e a cultura de cada mercado específico. O que o senhor acha? Dolan Nos Estados Unidos, as empresas e os programas de gestão de saúde estão fazendo um esforço conjunto para trazer o mundo real até a sala de aula. Como uma sociedade profissional, o ACHE defende o uso de gestores de saúde como palestrantes convidados, e que os alunos realizem projetos nas organizações de saúde através de estágios e bolsas de estudo. PARA DOLAN, A CRISE DA SAÚDE AMERICANA TEM VÁRIOS CULPADOS, DA INEFICIÊNCIA DA GESTÃO AOS CUSTOS DESMEDIDOS DO SISTEMA E ATÉ MESMO OS HÁBITOS DE VIDA POUCO SAUDÁVEIS DA POPULAÇÃO AMERICANA: abaixo, protestos contra o Obamacare Diagnóstico É possível ensinar alguém a ser empreendedor? Dolan Duas coisas são necessárias a um empreendedor de sucesso. Em primeiro lugar, é preciso ter o ímpeto, a iniciativa e a personalidade para criar, gerenciar e assumir o risco de uma empresa. Não acredito que isso pode ser ensinado. O segundo traço essencial ter o conhecimento do negócio e as habilidades necessárias pode, sim, ser ensinado. Tanto a personalidade empreendedora quanto a ideia de se ter habilidades de negócios são necessárias para ser um empreendedor de sucesso. Diagnóstico Como está a implementação do Affordable Care Act conhecido como Obamacare nos Estados Unidos? Dolan O Affordable Care Act irá expandir o seguro de saúde para mais de 30 milhões de pessoas nos Estados Uni- Shutterstock 14 Diagnóstico mai/jun 2013

13 dos e é uma peça extraordinariamente complexa da legislação. Não muito surpreendentemente, a implementação vai demandar muitos anos e o apoio do governo, dos profissionais de saúde e dos pacientes. Imagino que vai levar de cinco a 10 anos para que o programa esteja funcionando sem percalços. Diagnóstico A escritora americana Rosemary Gibson, autora do livro A Armadilha do Tratamento, denuncia em sua obra que o uso excessivo do sistema de saúde é um problema sério nos Estados Unidos. Como o senhor responde a isso? Dolan Em 2011, os gastos com saúde nos Estados Unidos atingiram US$ 2,7 trilhões, ou US$ por pessoa. Gastos com a saúde representaram 17,9% do produto interno bruto muito mais do que em qualquer outro país do mundo. Neste nível de gastos, não Shutterstock há dúvidas de que podemos e devemos reduzir custos. Um estudo recente da Thomson Reuters mostrou que poderiam ser evitados desperdícios anuais de US$ 700 bilhões no sistema de saúde dos Estados Unidos. Quarenta por cento deste valor é atribuído à prestação de cuidados injustificáveis. Além disso, 17% dos desperdícios podem ser atribuídos a ineficiências administrativas, e 12%, às ineficiências dos provedores, como a não utilização plena dos profissionais de enfermagem e dos médicos assistentes. Diagnóstico Em sua opinião, quais são os maiores desafios para o gestor da saúde em termos mundiais? Dolan Em todas as nações, os sistemas de saúde enfrentam os mesmos três desafios: acesso, qualidade e custo. Muitíssimas pessoas em todo o mundo não têm acesso aos serviços de saúde de que necessitam para levar uma vida feliz e produtiva. Mesmo quando os serviços de saúde estão disponíveis, a segurança do paciente e a qualidade do atendimento, por vezes, não são tão boas quanto poderiam ser. Finalmente, em muitos países, como nos Estados Unidos, os custos de saúde são muito elevados. Eles estão consumindo recursos que não podem ser gastos em educação, habitação e outros serviços que têm tanto ou mais impacto sobre o estado de saúde. Muitíssimas pessoas em todo o mundo não têm acesso aos serviços de saúde de que necessitam. Mesmo quando os serviços de saúde estão disponíveis, a qualidade do atendimento, por vezes, não é tão boa quanto poderia ser Diagnóstico Durante sua carreira, o senhor se envolveu tanto com o ACHE quanto com a Federação Internacional de Hospitais. Como descreveria a sua experiência em ambas as organizações? Dolan A experiência é muito diferente e por um número de razões. O ACHE é uma organização de 80 anos de idade, com a missão de fazer com que os seus membros tenham excelência em gestão de saúde. Ele desempenha a sua missão principalmente através de credenciamento, ações educativas, publicitárias e programas de progressão na carreira. Além disso, o ACHE tem mais de 44 mil membros individuais, uma equipe de 100 pessoas e um orçamento de mais de US$ 28 milhões. Tive o privilégio de servir como o seu CEO por 22 anos. A Federação Internacional de Hospitais é realmente mais velha, foi formada em Houve um hiato durante a Segunda Guerra Mundial e renasceu em Os membros plenos da IHF são associações hospitalares nacionais e ministérios da saúde. Como afirmei anteriormente, a IHF serve como o organismo mundial para hospitais e organizações de saúde, desenvolvimento e manutenção de um espírito de cooperação e comunicação entre eles, com o objetivo principal de melhorar a saúde da sociedade. A organização tem uma equipe e um orçamento muito menores, mas tem um impacto internacional notável, através das suas atividades de ensino e de política. É um privilégio para mim servir como o seu CEO há um ano e meio. Diagnóstico Por que um hospital brasileiro deveria se filiar à IHF? Dolan Cada país, também os seus hospitais, pode contribuir para enfrentar os desafios de acesso, qualidade e custos. Ao aderir à IHF e participando de seus programas educacionais e publicações, hospitais ao redor do mundo podem aprender juntos e trabalhar para melhorar o estado de saúde da sociedade. Diagnóstico mai/jun

14 PRÁTICA MÉDICA GESTÃO O QUE a toyota pode ensinar À sua equipe Estudo de caso sobre infecções sanguíneas em hospitais americanos mostra como as metas de erro zero e resolução de problemas em tempo real podem aproximar os escores médicos da eficiência de grandes corporações Paul O Neill, Richard P. Shannon, Diane Frndak, Naida Gruden, Jon C. Lloyd, Chryl Herbert, Bhavin Patel, Alexander H. Shannon e Steven J. Spear Infecções sanguíneas causam um custo humano tremendo. De cada quatro milhões de pacientes, aproximadamente, admitidos em unidades de tratamento intensivo (UTI) nos Estados Unidos a cada ano, 48% recebem cateteres interiores centrais para facilitar a ministração de medicação e/ou alimentação. Isso representa 15 milhões de cateteres/dia. Aproximadamente 200 mil pacientes contraem infecções sanguíneas a cada ano. Essas infecções, que muitas vezes são consideradas o efeito colateral inevitável que acompanha tratamentos críticos complexos, vêm com uma mortalidade associada de 15% a 20%. Os custos de financiamento também são consideráveis, com estimativas de US$ 3,7 mil a US$ 29 mil por infecção. Apesar do conhecimento das orientações sobre colocação de cateteres, desenvolvido pelos centros de prevenção e controle de doenças (CDC, em sua sigla em inglês), em 2002, o Allegheny General Hospital (AGH) informou uma média de 5,1 infecções por cateteres/dia em seu centro de tratamento intensivo (CTI) e em suas unidades de tratamento coronário. Essa taxa, ainda assim, é um pouco melhor do que a média do Sistema Nacional de Infecção Nosocomial dos Estados Unidos (NNIS) para unidades semelhantes (5,4 por cateteres/dia) Ao questionar se essa taxa de complicações era aceitável, em abril de 2003, o presidente do departamento de medicina do hospital, em colaboração com funcionários de UTI e em parceria com a Pittsburgh Regional Health Initiative (PRHI), estabeleceu o objetivo de eliminá-las. O AGH procurou por métodos para melhorar a sua performance e descobriu exemplos poderosos dentro da indústria. Eles se deram conta de que poucas organizações, como Toyota e Alcoa, têm um nível superior de operações internas. Mesmo que elas forneçam produtos e serviços similares para mercados similares, em relação aos seus concorrentes, usando processos tecnológicos similares, elas atingem níveis superiores de qualidade, produtividade, eficiência, flexibilidade e segurança. Esse nível de performance é sustentado através de taxas superiores de melhorias em uma ampla gama de produtos, processos e funções. As habilidades de melhoria dos líderes residem em como eles manejam o trabalho para revelar os problemas no momento em que eles ocorrem e resolvê-los assim que são revelados. Enquanto muitas organizações de saúde tentam resolver os seus problemas com uma análise retrospectiva de informações agregadas, organizações de alta performance melhoram o seu trabalho na hora e no lugar em que ocorrem ineficiências, dificuldades e erros. Fazer isso permite que os problemas sejam resolvidos no contexto, obtendo vantagem da informação que é tácita durante a interação e que seria perdida se fosse acumulada ou relatada retrospectivamente. O resultado é uma construção contínua do processo de conhecimento e melhoria de performance. O estudo relatado neste artigo foi elaborado para determinar se (1) a aplicação das técnicas do processo de melhoria usado pela Toyota pode ser replicada na rápida eliminação de infecções dos cateteres centrais em duas UTIs e (2) se os resultados foram sustentáveis em um período de três anos. Esse artigo representa o mais complexo e atualizado tratamento de ideias introduzido em todo o mundo. A redução das infecções sanguíneas relacionadas aos cateteres venosos (CLABs, na sigla em inglês) foi subsequentemente incluída como um padrão na Campanha por 100 Mil Vidas, do Instituto para Melhorias no Healthcare (IHI, na sua sigla em inglês). A campanha excedeu a expectativa com a estimativa de que vidas fossem salvas. O AGH serviu como hospital mentor para a campanha. 16 Diagnóstico mai/jun 2013

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