Geografia GEOPOLÍTICA NO PÓS SEGUNDA GUERRA MUNDIAL. Professor: Djalma. SÉRIE: 3º ANO e CURSO DATA: 27 / 09/ 2016

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1 GEOPOLÍTICA NO PÓS SEGUNDA GUERRA MUNDIAL Professor: Djalma Geografia SÉRIE: 3º ANO e CURSO DATA: 27 / 09/ 2016 TEMA - GEOPOLÍTICA NO PÓS SEGUNDA GUERRA MUNDIAL O pós-guerra e o início da bipolaridade A corrida armamentista foi uma espécie de pinguepongue do medo, em que cada ação do inimigo, interpretada como ofensiva, levava a uma reação defensiva, considerado pelo bloco oposto como agressiva, o que provocava uma atitude de salvaguarda, também tida, pelo outro lado, como hostil. Essa lógica do pânico colocou o mundo à beira do caos, num iminente conflito nuclear. A partir de 1946 a imprensa passou a usar a expressão Guerra Fria em oposição a uma eventual Guerra Quente Nuclear. O que impediu a guerra absoluta entre as duas superpotências e manteve a paz relativa ao longo das décadas da Guerra Fria foi esse equilíbrio do terror. Moscou e Washington sabiam que um ataque ao inimigo implicaria na destruição mútua. Na terminologia geoestratégica e geopolítica americana surge a expressão MAD Mutual Assured Destruction (Destruição Mútua Assegurada). Mapa 01 O planisfério da bipolaridade mundial 2ªfase Coexistência Pacífica 1957/1963 3ª fase détente (distensão) anos 70 4ª fase Fim da Guerra Fria anos 80 Truman; o Plano Marshall; o bloqueio de Berlim; a criação da OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte; a Revolução na China; a Guerra da Coréia; a corrida armamentista; a morte de Stalin (1953). Criação do Pacto de Varsóvia; os mísseis intercontinentais e os satélites artificiais; a visita de Krutschev aos EUA; a proposta da Conferência de Cúpula em Paris; o episódio U-2 e a crise dos mísseis em Cuba. os acordos SALT (Tratado de Limitação das Armas Estratégicas); as Guerras de Libertação Nacional (Vietnã, Moçambique, Angola, Etiópia, dentre outras); invasão soviética do Afeganistão (1979). ascensão de Reagan e Andropov; iniciativa de Defesa Estratégica ( Guerra nas Estrelas ); ascensão de Gorbatchev (Glasnost e Perestroika); acordo START (conversações sobre a redução das armas estratégicas); colapso do império soviético. Doutrina Truman e o Plano Marshall Fonte: Baseado no Atlas of European History The Times Essa expressão foi decorrente de hipóteses científicas levantadas a partir do que ocorreria se houvesse uma guerra nuclear. A destruição de grande parte da vida terrestre; as marcas deixadas pela radiação em várias gerações de sobreviventes; os problemas relativos à reconstrução; enfim, tudo isso gerou verdadeiro pânico no mundo, estampado no que se convencionou chamar de Inverno Nuclear. Etapas da Guerra Fria 1ªfase - Guerra Fria explícita de 1946/1957 Conferência de lalta - criação das zonas de influência ocidental e soviética; Conferência de Potsdam - a divisão da Alemanha; a Doutrina O rápido processo de comunização das nações da Europa Oriental que estavam sob a dominação do exército soviético, o crescimento dos Partidos Comunistas em alguns países ocidentais (particularmente Itália e França), a continuação das guerrilhas esquerdistas na Grécia e Turquia e uma crescente e cada vez mais agressiva propaganda ideológica patrocinada pela URSS, colocaram em pânico os governos e a opinião pública ocidentais. Os EUA que, de início, acharam encerrados seus compromissos na Europa, em 1947, para fazer face aos soviéticos, firmam sua primeira filosofia geopolítica da Guerra Fria: a Doutrina Truman. Esta foi anunciada pelo presidente norte-americano Harry Truman quando, num discurso proferido no Congresso, pediu recursos financeiros para ajudar a Grécia e a Turquia a aniquilar as guerrilhas comunistas. Na oportunidade, Truman deixou claro que os EUA dariam total apoio aos povos livres que estavam lutando contra qualquer tentativa de sujeição por minorias armadas ou pressões externas. Em termos amplos, a Doutrina Truman explicitava que os EUA não permitiriam que a URSS levasse a cabo uma política expansionista para além dos limites fixados em lalta. Nascia,

2 dessa maneira, a política de contenção que, do ponto de vista geoestratégico, implicava uma total dependência americana em relação às armas nucleares. De fato, os EUA, que haviam destruído boa parte de seus equipamentos militares convencionais e, confiantes no seu monopólio nuclear, pois na época só eles possuíam bombas atômicas, firmaram o preceito de que qualquer agressão soviética seria respondida com artefatos nucleares. Essa decisão deixou Washington até certo ponto impotente, já que pelo poder destrutivo das bombas atômicas uma pergunta se fazia pertinente: qual deveria ser a intensidade de uma atitude soviética para ser enfrentada com armas tão letais? Somente na década de 60 se imporia o princípio da resposta flexível, ou seja, a reação ocidental teria de ser adequada ao perfil e intensidade da agressão. A Europa Ocidental estava economicamente destruída pela Segunda Guerra Mundial e enorme era a miséria nela reinante. Indústrias falidas, serviços públicos inoperantes, carência de bens de consumo e massas desempregadas formavam um excelente momento para a expansão dos movimentos políticos radicais de esquerda. Em decorrência dessa situação, a Doutrina Truman sofreu um desdobramento econômico e, como conseqüência, foi concebido o Plano Marshall. Fazia-se necessário edificar um dique econômico-financeiro para evitar que a pobreza européia favorecesse o expansionismo soviético. Sua denominação oficial, quando aprovado pelo Congresso Americano em 1948, era Ato de Assistência Externa para Auxiliar a Recuperação Européia, embora popularmente conhecido pelo nome de seu idealizador, o Secretário de Estado Geral George Catlett Marshall. O plano sugeria que as nações européias explicitassem suas necessidades e demandas para a superação da crise econômica, a fim de tornar mais eficiente a ajuda econômicofinanceira que seria fornecida por doações diretas e empréstimos americanos. Para a administração do plano foi criada a Organização de Cooperação Econômica Européia, formada pelos EUA, Canadá e 18 nações européias, incluindo somente a zona ocidental da Alemanha, já que a URSS, que rejeitara a proposta americana, pressionou seus aliados da Europa centrooriental a fazer o mesmo. Fornecendo, aproximadamente, US$ 13,5 bilhões, entre 1948 e 1951, o Plano Marshall restaurou a produção industrial e agrícola da Europa Ocidental, estimulando também o comércio internacional. Na década de 50, a implementação do plano foi confiada ao Programa de Segurança Mútua (EUA e Europa Ocidental), que manteve suas operações até A Guerra Fria A corrida nuclear Uma das conseqüências da Guerra Fria foi a corrida nuclear. Ao explodir sua primeira bomba atômica, em 1949, os soviéticos iniciaram a corrida nuclear. Para manter sua hegemonia atômica, os Estados Unidos testaram bombas nucleares de potência bem maior do que as que foram lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki. Em 1952, no atol de Biquíni, no Pacífico, explodiram a primeira bomba de hidrogênio. Três anos depois, foi a vez dê a União Soviética explodir sua bomba. Dá-se o nome de Guerra Fria ao período de disputa pela preponderância mundial entre Estados Unidos e União Soviética no pós-segunda Guerra Mundial. Caracterizou-se por ser uma época de intensa guerra econômica, diplomática e tecnológica pela conquista de zonas de influência, sem que as duas superpotências entrassem em choque direto. Essa disputa dividiu o mundo em dois blocos, com sistemas econômicos e políticos antagônicos: o "bloco ocidental", capitalista, liderado pelos Estados Unidos, e o "bloco comunista", encabeçado pela União Soviética. Entre as conseqüências, estão a corrida armamentista com bombas atômicas, arsenais, mísseis e espacial (foguetes e satélites), espionagem e intenso uso da propaganda. A corrida armamentista, que se estendeu por 40 anos, colocou o mundo diversas vezes sob a ameaça de uma guerra nuclear. O antagonismo entre os Estados Unidos e a União Soviética começou com a ascensão de Harry Truman à presidência dos Estados Unidos, em abril de 1945, por causa da morte de Franklin Roosevelt. Para ele, era dever das nações democráticas lutar contra o comunismo, que destruía a liberdade individual do ser humano. Truman acreditava que deveria prevalecer a vontade da maioria, que as instituições deveriam estar a serviço do povo, o voto deveria ser livre e o governo representativo da vontade popular. Afirmava que o comunismo, baseado na vontade de uma minoria, era imposto à força a uma maioria, por meio do terror, da opressão e do controle dos meios de comunicação e resultava na supressão das liberdades individuais. A doutrina e a política de Truman visavam apoiar os povos livres que resistissem à tentativa de domínio por minorias armadas ou por pressão externa. O "efeito dominó" Em 12 de março de 1947, Harry Truman, presidente dos Estados Unidos, fez um importante discurso no Congresso Nacional. Afirmou que o seu governo apoiaria todos os países livres que desejassem resistir às tentativas de dominação. Era uma clara advertência à União Soviética, que se esforçava para ampliar seu domínio e sua área de influência. Surgia a "Doutrina Truman" e com ela o "efeito dominó". Ou seja, era preciso evitar a expansão do comunismo. Se algum país fosse por ele dominado, inevitavelmente as nações vizinhas teriam o mesmo destino. Em março de 1946, na Universidade de Fulton, nos Estados Unidos, o ex-primeiro-ministro britânico, Winston Churchill, fez um violento discurso contra a União Soviética e usou, pela primeira vez, a expressão "Cortina de ferro" ao criticar o sistema soviético. A Guerra Fria já era uma realidade. Stalin não podia responder às provocações, pois precisava resolver os problemas de reconstrução de seu país e, apesar de possuir numerosas divisões militares muito bem armadas, não possuía armas nucleares. Decidiu, então, pela sua construção, seja por meio de pesquisa científica, seja por meio de espionagem. Em 1949, para surpresa do mundo, a União Soviética conseguiu explodir a sua primeira bomba atômica. A partir daí, as superpotências estavam em igualdade de condições militares, mas o mundo começava a se sentir ameaçado de destruição por causa da possibilidade de um conflito nuclear. Reconstrução da Europa ocidental 2

3 Para evitar a expansão do comunismo e com o apoio da Doutrina Truman, os Estados Unidos decidiram participar vigorosamente da reconstrução de diversos países da Europa ocidental, devastados pela guerra. Surgia, em 1948, o Plano Marshall, assinado pelo presidente Truman. Entre 1948 e 1952, os norte-americanos concederam uma ajuda no montante de US$ 17 bilhões aos europeus, na forma de créditos. Os países mais favorecidos foram a Grã- Bretanha (US$ 3,2 bilhões), a França (US$ 2,7 bilhões), a Itália (US$ 1,5 bilhão) e a Alemanha Ocidental (US$ 1,4 bilhão). Se o Plano Marshall acelerou a reconstrução da Europa ocidental, ele também beneficiou os americanos, pois os créditos concedidos permitiam o financiamento das exportações dos Estados Unidos para o mercado europeu. Bipolarização A divisão da Alemanha é o símbolo dessa nova ordem mundial. Após dividirem o território alemão, Estados Unidos e União Soviética acabaram por envolver o mundo numa rivalidade crescente entre países capitalistas e países socialistas. Rivalidade que seria a principal marca das relações internacionais por décadas e que se caracterizaria por uma bipolarização. Mal terminava a guerra e os ex-aliados abandonavam o espírito de cooperação internacional. A crença de que os soviéticos estavam empenhados num diabólico plano secreto para dominar o mundo foi logo divulgada. Já no início de 1946 o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill, em discurso, acusava Joseph Stálin de ser responsável pela divisão da Europa ao meio. Foi quando utilizou pela primeira vez a expressão Cortina de Ferro, para designar a tirania estabelecida pelo líder comunista nos países do Leste europeu. Churchill convocava os Estados Unidos a assumirem a liderança contra o expansionismo soviético. Principais doutrinas socioeconômicas da Guerra Fria Capitalismo: Sistema econômico e social baseado na propriedade privada dos meios de produção, no trabalho assalariado, na livre-concorrência entre empresas, na busca do lucro e na não-interferência do Estado na esfera econômica. Historicamente, esse sistema de organização da economia e da sociedade apareceu na Idade Moderna, na Europa, e consolidou-se com a Revolução Industrial dos séculos XVIII e XIX. Socialismo: Sistema econômico e social que foi proposto por alguns pensadores do século XIX, com destaque para o alemão Karl Marx. Para Marx, o socialismo deveria preparar o caminho rumo ao comunismo. Durante o século XX, a URSS e depois inúmeros países declararam-se socialistas, identificando esse sistema com a estatização dos meios de produção e o controle da economia pelo Estado. Comunismo: Sistema econômico e social baseado na propriedade coletiva dos meios de produção, no igualitarismo social e na organização da produção visando as necessidades gerais. Assim, os Estados Unidos tomavam a frente do bloco dos países capitalistas, que contava com fortes aliados entre os Estados da Europa Ocidental (principalmente Inglaterra, França e Itália), além do Canadá e do Japão. A União Soviética, por sua vez, tomava a frente do bloco dos países socialistas e contava com o apoio dos novos Estados que surgiram na Europa Oriental, com o fim da guerra:tchecoslováquia, Polônia, Hungria, Iugoslávia, Romênia, Bulgária, Albânia. Reconstrução da Europa Em 1945 a Europa exibia as marcas da destruição. Após seis anos de guerra, milhões de mortos, parques industriais e regiões agrícolas arrasados, desemprego, dívidas, economia instável e graves problemas sociais. Por outro lado, os Estados Unidos, que se beneficiaram com a guerra, estavam em condições de financiar a recuperação dos países destruídos pelo conflito. Em março de 1947, o presidente dos- EUA, Harry Truman, alarmado com a ameaça da expansão soviética em pontos estratégicos como Turquia e Grécia, localizados na península Balcânica, proclamou uma política de apoio aos países que estariam sob ameaça de dominação soviética. Essa política ficou conhecida como Doutrina Truman. Rapidamente Grécia e Turquia foram beneficiadas com apoio militar e econômico dos Estados Unidos e passaram a integrar o bloco de países capitalistas. Em junho do mesmo ano, o secretário de Estado norteamericano George Marshall anunciou um plano de ajuda econômica a toda a Europa Ocidental e também aos países do Leste europeu. Procurava, com isso, desestimular movimentos socialistas nos países capitalistas e reintegrar os países socialistas ao sistema capitalista. A forte entrada de capitais dos Estados Unidos, através do Plano Marshall, forçou Stálin a intensificar seu controle sobre sua faixa de segurança no Leste europeu. Em 1947 promoveu a criação do Kominform, organismo destinado a unificar a ação dos partidos comunistas e dos governos do Leste sob seu controle. Criou também o Comecom, um conselho voltado para o desenvolvimento e cooperação econômica do bloco socialista. Mas a fase mais tensa da Guerra Fria ocorreu no período de 1948 a 1953, com o bloqueio de Berlim e a Guerra da Coréia. Bloqueio de Berlim O Plano Marshall inviabilizou o projeto de integração da Alemanha que havia sido discutido na Conferência de Postdam.Tornava-se impossível uma administração conjunta. Assim, Estados Unidos, França e Inglaterra decidiram unir todo o setor ocidental, planejando a formação de um governo independente e pró-capitalista. Diante desse revigoramento da Alemanha Ocidental, devido aos investimentos maciços do Plano Marshall e à unificação administrativa, a União Soviética revidou tentando isolar a cidade de Berlim, que ficava encravada na zona soviética. Como a rede rodoviária estava sob o controle soviético, Stálin decretou o bloqueio dos setores ocidentais de Berlim, barrando a passagem de caminhões e trens que abasteciam a cidade vindos da zona oriental da Alemanha. O Ocidente contornou a situação utilizando um "corredor aéreo" que funcionava 24 horas por dia e conseguiu garantir o abastecimento de Berlim Ocidental. Como conseqüência da crise, em 1949 foi anunciada a criação, no lado oeste, da República Federal da Alemanha (RFA), cuja capital seria a cidade de Bonn. Do lado soviético foi criada a República Democrática Alemã (RDA), tendo Berlim Oriental como capital. Nos anos seguintes Berlim Ocidental tornou-se uma espécie de vitrine do mundo capitalista. Trabalhadores 3

4 qualificados, intelectuais e muitos jovens do lado oriental fugiam para lá. A propaganda capitalista soube explorar essas fugas como prova de que o sistema capitalista era muito melhor. Além das fugas, o contrabando de mercadorias e a freqüente penetração de espiões ocidentais no Leste europeu, através de Berlim Oriental, foram fatores decisivos para uma nova medida dos soviéticos. Em 1961, Moscou determinou a construção de um muro de 45 quilômetros de extensão e 3 metros de altura, defendido por minas explosivas e cercas de arame farpado. O Muro de Berlim constituiu-se em principal símbolo da Guerra Fria. A Alemanha, assim, se tornou a expressão maior da divisão política, ideológica, econômica e militar do mundo. Uma guerra entre os "grandes" parecia ser inevitável. No entanto, em 1949, os russos recuaram. O transporte terrestre foi restabelecido e o abastecimento de Berlim Ocidental se normalizou. Como resultado, consolidou-se a divisão dos dois territórios alemães, o ocidental sob ocupação dos três Aliados e o oriental, sob domínio soviético. A evolução dos acontecimentos levou à divisão formal do território alemão. Nesse ano eram fundadas a República Federal Alemã (Alemanha Ocidental), com capital em Bonn, e a República Democrática da Alemanha (Alemanha Oriental), cuja capital era Berlim Oriental. Durante alguns anos, o antagonismo amainou. A partir de 1958 ele voltou com mais força. Três anos depois, era construído o Muro de Berlim, isolando novamente Berlim Ocidental. O muro foi o maior símbolo da Guerra Fria. Mapa 02 Muro de Berlim O "macartismo" Nos primeiros anos da Guerra Fria, houve uma verdadeira histeria coletiva nos Estados Unidos. Políticos oportunistas se aproveitaram da conjuntura para chamar a atenção. O mais famoso entre os congressistas norte-americanos foi o senador Joseph MacCarthy. Membro de uma comissão senatorial que examinava as atividades antiamericanas, ele desencadeou uma violenta campanha anticomunista, uma verdadeira "caça às bruxas". Por meio de acusações e delações anônimas, cerca de 6 milhões de pessoas foram vítimas de perseguição, demissão, colocação na "lista negra" ou detenção. Entre os atingidos, havia cientistas, escritores e artistas. A delação campeava no país. Nas relações entre os dois blocos, passou a predominar uma lógica maniqueísta, do tipo: "tudo que vem do outro lado é mau". Essa visão do mundo perdurou durante quase toda a segunda metade do século XX, período no qual as duas áreas de influência viveram em permanente confronto o ideológico, militar e político. Todas as táticas eram permitidas, menos o conflito direto entre as superpotências nucleares. O historiador Eric Hobsbawm definiu assim a expressão Guerra Fria: A Segunda Guerra Mundial mal terminara quando a humanidade mergulhou no que se pode encarar, razoavelmente, como uma Terceira Guerra Mundial, embora uma guerra muito peculiar. Pois, como observou o grande filósofo Thomas Hobbes, a guerra consiste não só na Batalha, ou no Ato de lutar: mas num período do tempo em que a vontade de disputar pela batalha é suficientemente conhecida. A Guerra Fria entre os EUA e URSS, que dominou o cenário internacional na segunda metade do breve século XX, foi sem dúvida um desses períodos. Gerações inteiras se criaram à sombra de batalhas nucleares globais que, acreditava-se firmemente, podiam estourar a qualquer momento e devastar a humanidade. HOBSBAWM, Eric J. Era dos extremos: o breve século XX: São Paulo: Companhia das Letras, O antagonismo dos blocos Se havia a consolidação de um Bloco Ocidental, formado pelos países europeus capitalistas e liderado pelos Estados Unidos, havia também a formação de um Bloco Oriental. Dele faziam parte os países europeus orientais, nos quais houve a implantação do modelo soviético. Esses países, sob hegemonia soviética, passaram a ser conhecidos como "satélites de Moscou", pois tinham sua existência controlada pela União Soviética. Em 1949, do Bloco Ocidental se originou uma aliança militar, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), liderada pelos norte-americanos e da qual também faziam parte o Canadá, a Grécia e a Turquia. Em resposta, a União Soviética criou o Pacto de Varsóvia, formado por ela e seus satélites (Polônia, Tchecoslováquia, Hungria, Bulgária, Romênia e a Alemanha Oriental). Uma cortina e uma doutrina Em 1946, Winston Churchill, ex-primeiro-ministro britânico e um dos estadistas presentes em Yalta, empregou publicamente pela primeira vez a expressão cortina de ferro. A expressão designava o domínio soviético sob boa parte da Europa Oriental. Traduzindo essa declaração retórica em uma guinada política, o presidente Harry Truman, dos Estados Unidos, anunciou que Washington iria "dar apoio às pessoas livres que estão resistindo a tentativas de subjugações por minorias armadas ou pressões externas". Tais palavras significavam que os EUA passariam a atuar, em escala mundial, como um pólo anti-soviético, de modo a conter a expansão do bloco liderado por Moscou. A decisão presidencial levou à Doutrina Truman, formulada em março de 1947, que serviu de orientação para mapear a política externa do país. A doutrina estabelecia que o comunismo deveria ser combatido a qualquer custo. Apoiados nesse princípio, os norte-americanos deram início à elaboração de uma política de grande alcance, que consolidava o choque ideológico entre as duas potências. Ainda em 1947, um arrojado programa econômico de investimentos e de recuperação, cuja principal meta era atender 4

5 aos países arrasados pela Guerra Mundial, foi lançado pelo governo norte-americano. Proposto pelo secretário de Estado americano, George Marshall, o programa ficou conhecido como Plano Marshall. Concebido para concebido para recuperar a economia comercial das regiões fortemente abaladas pela guerra e, mais ainda, para consolidar uma economia tipicamente capitalista na Europa Ocidental, o Plano Marshall concedeu aos países beneficiados empréstimos e auxílios diversos a juros irrisórios, contribuindo efetivamente para a reconstrução européia. O plano atraiu para os Estados Unidos a simpatia, até mesmo, de países sob influência soviética. Aliás, o programa também previa ajuda à URSS e aos Estados da Europa Oriental, mas desconfianças recíprocas já associadas à formação dos blocos antagônicos impediram que isso acontecesse. Desse modo, a URSS e seus aliados ficaram à margem do Plano Marshall. Em 1949, os soviéticos lançaram seu próprio programa de ajuda econômica para o Leste europeu. Denominado Conselho para Mútua Assistência Econômica, o plano ficou conhecido como Comecon. comando. Esse evento assinalou o encerramento da fase ativa da guerra. A estabilização do front perdurou até o início de Então, a morte de Stalin abriu caminho para a conclusão do Armistício de Panmunjon, que produziu um cessar-fogo permanente. A ausência de um tratado de paz transformou o front do paralelo 38 numa fronteira instável, compartilhada por Estados tecnicamente em guerra. Mapa 03 - Coréia bipartidária O "cordão sanitário" na Ásia A Doutrina Truman foi formulada, originalmente, como resposta aos problemas postos pelo "expansionismo soviético" na Europa. Contudo, a Revolução Chinesa e a Guerra da Coréia ( ) evidenciaram a fragilidade da situação geopolítica da Ásia. Esses eventos provocaram uma reformulação da estratégia da contenção, que passou a englobar o espaço asiático. A tomada do poder em Pequim pelos comunistas liderados por Mao Tsé-tung, em setembro de 1949, repercutiu sobre a península coreana. A Coréia tinha sido anexada pelo Japão em Depois da derrota japonesa, em 1945, foi dividida, provisoriamente, numa zona de ocupação soviética, ao norte, e numa zona de ocupação americana, separadas pelo paralelo 38. O agravamento das tensões entre as superpotências inviabilizou as eleições projetadas para reunificar o país e, em 1948, a Coréia foi bipartida em estados rivais. A guerra estalou em junho de 1950, com a penetração, através do paralelo 38, de tropas norte-coreanas decididas a reunificar o país. Aparentemente, a Coréia do Norte tinha o beneplácito de Moscou e Pequim, que não acreditavam numa intervenção americana. Mas, sob o impacto da Revolução Chinesa, Truman estava decidido a barrar a expansão do comunismo na Ásia. Aproveitando o boicote soviético ao Conselho de Segurança, provocado pelo não-reconhecimento ocidental do regime comunista na China, Washington fez aprovar a intervenção de forças da ONU no conflito coreano. As tropas americanas e aliadas, sob a bandeira da ONU e o comando do general Douglas MacArthur, desembarcaram na península e empreenderam uma funda contra-ofensiva em território nortecoreano, até as proximidades da fronteira chinesa. A irrupção das forças armadas chinesas na guerra, apresentadas oficialmente como destacamentos de voluntários, modificou radicalmente a situação militar. A retirada das tropas de MacArthur conduziu, em dezembro, o front de volta ao paralelo 38. Em abril de 1951, as proposições do general, cada vez mais insistentes, de bombardeios aéreos à China foram definitivamente rejeitadas e MacArthur perdeu o seu posto de Adaptado de: R. Natkiel. Atlas of 20 b century warfare. New York: Gallery Books, LEITURA COMPLEMENTAR Bretton Woods e a ordem econômica mundial A partir de 1941, os Estados Unidos e o Reino Unido começaram a montar as bases de uma nova ordem internacional [...]. Em nome dos seus respectivos governos, um economista inglês de renome, John Maynard Keynes, e um alto funcionário do Tesouro americano, Harry White, começaram a difundir o seu projeto de reforma monetária internacional. Ambos pregavam o retorno à estabilidade das trocas e à convertibilidade das moedas, e preconizavam a criação de organizações internacionais para assegurar a multilateralidade das trocas, a cooperação monetária e o controle das circulações internacionais de capitais. Quanto ao resto, os dois planos estavam em oposição. Londres desejava reaquecer a atividade econômica do país e dos outros estados europeus, esgotados pela guerra. O Reino Unido preconizava a criação de um banco supranacional que emitisse uma moeda (o 'bancor') em função das necessidades reais do comércio internacional corrente; a instauração de um sistema de financiamento que fornecesse liquidez internacional aos países deficitários; mecanismos de ajuste que levariam os países que tivessem excedentes a reduzir os seus excedentes comerciais e financeiros. Para Washington, a prioridade era reaquecer as trocas mundiais, restabelecer o livre comércio e assegurar a estabilidade do Sistema Monetário Internacional. O plano Keynes parecia expansionista 5

6 demais e portador de inflação, intervencionista demais e favorável demais aos países deficitários. Os Estados Unidos preconizavam, ao contrário, rigorosas políticas de estabilização, o retorno ao padrãoouro sob a forma de um 'padrão-dólar, a implantação de um Sistema Monetário Internacional sem direito de extração incondicional de liquidez, com mudanças de paridade admitidas somente a título excepcional e transitório. Durante todo o ano de 1943, buscou-se um compromisso entre os dois planos. Quando a Conferência Monetária e Financeira das Nações Unidas ocorre em Bretton Woods, em 12 de julho de 1943, o plano White já havia prevalecido sobre o plano Keynes. Os Estados Unidos detinham, então, dois terços das reservas mundiais de ouro, forneciam aos países europeus armamentos e financiavam o seu esforço de guerra, tendo o Reino Unido, portanto, de curvar-se a isso. O mundo hoje, 1995/1996: anuário econômico e geopolítico mundial. São Paulo: Ensaio, EXERCÍCIOS PROPOSTOS E DE APROFUNDAMENTO 01 - (UEG GO) Desde o pós-guerra foram utilizadas várias formas para a regionalização do planeta, considerando-se para tanto questões militaristas, ideológicas e geopolíticas. Hoje, a divisão é basicamente de ordem socioeconômica, estabelecendo-se o conflito Norte versus Sul. A esse respeito, é CORRETO afirmar: a) O conflito das civilizações, substituindo os enfrentamentos ideológicos da Guerra Fria, se enquadra dentro da divisão Norte versus Sul, aproximando etnias e culturas. b) É cada vez menor a distância entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos em função da atual fase informacional como resultado da Revolução Técnico- Científica. c) Mesmo após o fim do socialismo, pode-se considerar a regionalização do mundo em primeiro, segundo e terceiro mundos, respectivamente países capitalistas desenvolvidos e subdesenvolvidos e países socialistas. d) A fronteira entre Norte versus Sul não é representado pelo Equador, e, portanto, essa designação não tem, caráter geográfico. O aprofundamento das desigualdades sociais ou o abismo entre ricos e pobres ocorre, praticamente, em todos os países (UEPG PR) De 1945 a 1990 o mundo bipolar dividia-se em Mundo Capitalista e Mundo Socialista. Sobre esse período, assinale o que for correto. 01. A China era o pólo principal ou centro político-militar e econômico do sistema socialista. 02. A União Soviética era o principal pólo ou centro político-militar e econômico do mundo socialista. 04. A América Latina, a África, o Oriente Médio e o Mundo Indiano eram considerados periferias do capitalismo internacional. 08. Os Estados Unidos eram o principal pólo ou centro político-militar e econômico do sistema capitalista. 16. O Japão e a Europa Ocidental eram áreas satelizadas pela superpotência capitalista (UEPB) Em relação à Guerra Fria, que teve como marco inicial o fim da II Guerra Mundial e o seu término simbolizado pela queda do Muro de Berlim, pode-se afirmar: I. A Guerra Fria foi um confronto nuclear direto entre os Estados Unidos e a União Soviética. II. Os países latino-americanos foram diretamente afetados por esse confronto ideológico, com a implantação de ditaduras militares, cuja finalidade era evitar a expansão do comunismo nesses países. III. Países como a Coréia e o Vietnã tiveram seus territórios divididos por sangrentas guerras que separaram capitalistas e comunistas, alinhados respectivamente aos Estados Unidos ou à ex-união Soviética. IV. Em países do Terceiro Mundo, guerras, violações dos direitos humanos através de torturas e mortes, além do cerceamento de liberdades, foram justificadas em nome da democracia e do combate ao comunismo. Estão corretas APENAS as proposições: a) II e IV b) I, III e IV c) II, III e IV d) I e III e) I, II e IV 04 - (UNIPAR PR) Após o término da bipolaridade, característica do período da Guerra Fria, os conflitos internacionais armados: a) aumentaram, devido à retomada de antigas diferenças étnicas e religiosas entre povos. b) diminuíram, devido ao surgimento de outros pólos de poder no mundo. c) diminuíram, devido à derrota do socialismo soviético. d) aumentaram, devido à inegável supremacia militar dos Estados Unidos no mundo. e) aumentaram, devido ao crescimento de países que detêm armas nucleares (UNCISAL AL) Há meio século iniciava-se a conquista do espaço com o lançamento do 1.º satélite artificial Sputnik 1 pela extinta URSS. Observe a tirinha e leia o texto. NÍQUEL NÁUSEA FERNANDO GONSALES 6

7 exploração de suas reservas de petróleo e de minerais metálicos. 02. A Europa Oriental obteve o mais expressivo desenvolvimento econômico e os melhores indicadores sociais do continente. 03. Os Estados Unidos ampliaram sua influência na América Latina, apoiando ditaduras militares, e consolidaram seu poder bélico. 04. A economia brasileira, vulnerável às crises do mercado externo, registrou a mais grave depressão econômica de sua história. 05. A Europa Ocidental, apoiada pelos norte-americanos, eliminou a miséria pessoal e os conflitos étnicos e alcançou um desenvolvimento caracterizado pela homogeneidade. (Folha de S.Paulo, ) Há muitos motivos para crer que o espaço mudou pouco no último meio século, apesar de as coisas estarem diferentes aqui na Terra. (...) Hoje, a Guerra Fria não existe mais, mas o clima no espaço ainda está longe de refletir o ambiente de interação globalizada que mudou a economia, a política e a ciência em terra firme (...) (Folha de S.Paulo, Adaptado) Considerando os fatos e as conseqüências, pode-se inferir que I. a corrida espacial representava o período da bipolarização mundial: URSS comandando o mundo socialista e os EUA liderando o capitalista. II. além do Sputnik 1, a extinta URSS lançou o Sputnik 2, tendo a bordo a cadelinha Laika, enquanto os EUA lançam o seu satélite, o Explorer 1, alguns meses depois. III. hoje, a tecnologia de lançamento de satélite é compartilhada por quase todos os países, pois o interessante é manter ao alcance a tecnologia, diferentemente do que ocorria durante a Guerra Fria. IV. com o fim da Guerra Fria, a paz espacial não selou de vez: hoje outros países tentam conquistar o espaço, como a China, e o Brasil, com o desenvolvimento da VLS (Veículo Lançador de Satélite). Está correto o que se afirma em a) I, II, III e IV. b) I, II e IV, apenas. c) II, III e IV, apenas. d) I e IV, apenas. e) II e III, apenas (UESC BA) A geografia mundial tomou novos contornos políticos, econômicos e territoriais durante a Guerra Fria. Em relação a esse contexto, é correto afirmar: 01. Cuba se destacou como uma grande potência da América Latina, apoiada pela URSS, graças à 07 - (UFRN) Após a Segunda Guerra Mundial, diante do confronto entre socialismo e capitalismo, o território passou, mais uma vez, a ser objeto fundamental de disputa política. Isso contribuiu para um novo desenho geográfico que propiciou a) a revolução cubana, motivada pelos movimentos nacionalistas emergentes no continente americano. b) a formação de alianças militares, como o Plano Marshall e o Pacto de Varsóvia, para agregar países do mundo ocidental. c) a descolonização afro-asiática, que, mesmo garantindo a autonomia política aos países, não impediu a constituição de uma nova forma de imperialismo. d) a Guerra do Vietnã, que se deu em virtude de movimentos étnicos e culturais no continente asiático (UFPA) O colonialismo e a divisão internacional da produção ditada pelo capitalismo desestruturam as formas originais de produção agrícola na Ásia, África e América Latina. A agricultura de produtos alimentares de subsistência foi substituída pela agricultura comercial de exportação. Isso para atender, fundamentalmente, aos interesses das metrópoles. Para as colônias delineou-se, entre outras coisas, o espectro da fome. (ADAS, Melhem. A fome, crise ou escândalo? Col Polêmica. Editora Moderna. São Paulo, Pág.85) Com base no que diz o texto sobre desestruturação das formas originais de produção agrícola na Asia, África e América Latina e com base nos seus conhecimentos sobre a dinâmica da produção do espaço agrário mundial hoje, é correto afirmar: a) Essa desestruturação está relacionada ao fato de que os colonizadores europeus se apropriaram das terras e dos recursos naturais dos colonizados, impondo-lhes, nos moldes do capitalismo comercial, uma estrutura produtiva agrária marcada pela Divisão Internacional do Trabalho DIT, como colônias agrícolas voltadas à produção de alimentos destinados às metrópoles. b) As raízes desta desestruturação estão relacionadas aos fatores étnicos e religiosos locais de cada país ou região, que marcam, até hoje, uma dinâmica agrária fortemente fragilizada e improdutiva no combate à fome, decorrentes dos constantes conflitos tribais. c) Hoje, são visíveis as contradições socioeconômicas nesses continentes, decorrentes dessa desestruturação. E elas estão relacionadas não só a fatores externos, 7

8 como o neo-colonialismo, mas também a fatores internos, como as grandes oligarquias rurais de origem étnica e religiosa, que controlam o comércio dos produtos agrícolas. d) Essa desestruturação foi necessária em virtude da baixa produtividade desse modelo agrícola caracterizado pelo uso de técnicas rudimentares no plantio, o que tornou necessária sua substituição por um modelo implantado pelo colonizador europeu, mais eficaz no combate à fome. e) A causa principal dessa desestruturação está na antiga inserção desses continentes no capitalismo industrial, que, dentro da Divisão Internacional do Trabalho DIT, os coloca como grandes exportadores de produtos agrícolas, que usam novas tecnologias para o mercado mundial e local, visando, acima de tudo, ao combate à fome (UFG GO) A dinâmica atual das fronteiras políticas entre aos países, o surgimento de novos Estados e a reorganização de antigas nações resultam em novas formações territoriais e requerem, para sua compreensão, o domínio de fatos e conceitos, tais como: 01. os chamados mercados supranacionais ou a formação de blocos econômicos, como a CEE (Comunidade Econômica Européia), surgiram da nova divisão internacional do trabalho; 02. a CEI (Comunidade dos Estados independentes) não constitui um país, como é o Brasil, uma vez que cada Estado conserva a sua soberania política; 04. o termo nação expressa a estrutura cultural, a etnia, valores morais e religiosos de um povo; 08. um país, pode conter várias nações diferentes, como é o caso da Iugoslávia, Rússia, África do Sul, da mesma forma que uma nação (árabes, bascos, sérvios, etc.) pode estar dividida em vários países; 16. o termo Estado expressa uma entidade políticoadministrativa, de limites territoriais bem definidos; 32. as fronteiras entre os países são definidas por fatores de ordem natural, como o contorno dos rios e cadeias de montanhas (UFS SE) Observe a charge a seguir. (Angeli. Folha de S.Paulo, 20/04/2002) Considerando seus conhecimentos sobre geopolítica mundial, analise as afirmações que seguem, à luz da crítica apresentada na charge. 00. Elaborado pela ONU, em 1947, o plano de partilha da Palestina, entre árabes e judeus, causou grande insatisfação aos povos turcos, levando-os à guerra. 01. A força armada da Croácia impõe a paz, a qualquer custo, no território da Bósnia-Herzegovina. 02. A repressão do governo espanhol contra ativistas bascos do Grupo ETA que reivindicam a independência. 03. A repressão militar dos países europeus contra os conflitos étnicos na África que disputam o poder. 04. A guerra entre Israel e Palestina e a forma opressiva de como o primeiro ministro vem conduzindo o conflito (PUC RJ) Desde a década de 1970, as transformações ocorridas na estrutura produtiva dos países mais industrializados vêm alterando a dinâmica social e econômica mundiais. Sobre essas alterações analise as afirmativas a seguir: I. os países centrais estabelecem barreiras rigorosas aos fluxos migratórios procedentes dos países periféricos; II. as indústrias de ponta substituem cada vez mais o aço e o cobre pelos chamados novos materiais; III. os processos produtivos robotizados utilizam equipamentos de propósitos múltiplos e versáteis; IV. as mudanças na organização do trabalho vão substituindo as práticas do modelo fordista/taylorista; V. os agrupamentos de países em blocos econômicos diluem os controles territoriais dos Estados nacionais. Assinale a alternativa correta. a) Apenas as afirmativas I, III e V estão corretas. b) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas. c) Apenas as afirmativas I,II e IV estão corretas. d) Apenas as afirmativas II, IV e V estão corretas. e) Todas as afirmativas estão corretas (MACK SP) 8

9 Em 1944, foram lançados os fundamentos da economia do dólar, ou seja, a transformação do dólar na moeda do mundo. Foi organizado um padrão monetário baseado na equivalência entre o dólar e o ouro. Essa estratégia econômica ficou conhecida como: a) Acordo Geral de Tarifas e Comércio. b) Plano Marshall. c) Conferência de Bretton-Woods. d) Plano Colombo. e) Tratado de Maastrich (UEM PR) A ONU (Organização das Nações Unidas) desenvolve importantes ações no mundo todo, por meio dos organismos que a compõem. Assinale a(s) alternativa(s) que, corretamente, correspondem aos órgãos da ONU e respectivas funções. 01. FMI (Fundo Monetário Internacional): empréstimos a países em dificuldades com sua balança de pagamentos. 02. BIRD (Banco Internacional de Recursos ao Desenvolvimento Florestal): preservação do meio ambiente, proteção à flora e à fauna. 04. FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura): incentivo ao desenvolvimento agrícola. 08. OMS (Organização Mundial de Saúde): melhoria dos serviços de saúde pública. 16. OMC (Organização Mundial do Café): proteção ao comércio, industrialização e consumo do café (UNICAMP SP) As organizações internacionais podem ser classificadas de diversas maneiras. É possível dividi-las, segundo suas finalidades, em gerais e específicas. As primeiras apresentam funções normalmente políticas, como é o caso da Organização das Nações Unidas (ONU). As organizações específi cas podem apresentar objetivos diversos, por exemplo: econômicos, como o Fundo Monetário Internacional, ou sociais, como a Organização Internacional do Trabalho. Podem ser divididas, também, segundo seu alcance territorial, em universais, como é o caso da ONU, ou regionais, como a Organização dos Estados Americanos (OEA). Ainda de acordo com seus objetivos, elas podem ser divididas em organizações internacionais de cooperação, caso da Organização Mundial do Comércio (OMC), ou organizações de integração regional, como a Comunidade Andina e o Mercosul. (Adaptado de Eduardo Felipe P. Matias, A humanidade e suas fronteiras: do Estado soberano à sociedade global. São Paulo: Paz e Terra, 2005, p.260.) a) Na estrutura organizacional da ONU, há o Conselho de Segurança, que é formado por 15 membros, sendo 5 com assento permanente com direito a veto: EUA, Rússia, França, Reino Unido e China. Qual é a razão de serem esses países os membros permanentes? b) Com relação à atuação da OMC, tem havido uma diminuição nas práticas de protecionismo, principalmente por parte dos países hegemônicos? Justifique sua resposta. c) Dentre as organizações de integração regional, destaque-se o Mercosul. Explique um dos principais êxitos e um dos principais entraves econômicos ou políticos dessa organização regional (UFG GO) Criada em 1945, com a atribuição de mediar conflitos mundiais, a Organização das Nações Unidas (ONU) tem sido avaliada pela sua participação recente no confronto entre Estados Unidos e Iraque porque suas resoluções a) ampliaram a defesa dos direitos humanos no Oriente Médio. b) destituíram o líder iraquiano do comando político do país. c) foram desrespeitadas pelas nações defensoras da invasão do Iraque. d) provocaram mudanças na composição dos países membros do Conselho de Segurança. e) restringiram as imigrações da população de outros países para os Estados Unidos. GABARITO: 1) Gab: D 2) Gab: 14 3) Gab: C 4) Gab: A 5) Gab: B 6) Gab: 03 7) Gab: C 8) Gab: A 9) Gab: VVVVVF 10) Gab: FFFFV 11) Gab: E 12) Gab: C 13) Gab: 13 14) Gab: a) A justificativa é que é uma herança da 2ª. Guerra Mundial, quando esses países saíram vitoriosos no conflito. b) A OMC foi instituída em 1995 para regular o comércio internacional por meio de princípios, acordos, regras, normas e procedimentos. Com a sua institucionalização, esperava-se que houvesse uma diminuição ou mesmo o desaparecimento das práticas protecionistas. Mas, mesmo integrando a OMC, os países hegemônicos como os EUA, os da UE, e Japão impõem medidas protecionistas como a adoção de tarifas aduaneiras, subsídios, cotas, barreiras sanitárias, etc. Nota-se que, recentemente, tem havido um aumento de pressão política e de denúncias feitas por parte dos países emergentes contra essas práticas, resultando em algumas vitórias nas negociações. 9

10 c) Alguns êxitos: aumento das trocas comerciais entre os países membros; valorização dos produtos dos países membros; favorecimento dos países membros como parceiros comerciais; certo fortalecimento do bloco em seu conjunto frente ao comércio internacional (relativo aumento da influência); ampliação do mercado consumidor para os países membros. Alguns entraves: dificuldade em se estabelecer uma tarifa comum; crises econômicas freqüentes e certa instabilidade política em alguns países; aumento de dificuldades para os países membros em fazer acordos bilaterais com países não membros; divergências políticas entre os membros; diferentes pesos das economias (heterogeneidade); concorrência entre os países em relação alguns produtos; necessidade de um maior fortalecimento para ampliação da visibilidade internacional. 15) Gab: C 10

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