COMO PREPARAR ACIDENTES E CATÁSTROFES O HOSPITAL PARA ENFRENTAR. Especialista afirma que hospitais brasileiros precisam inovar. págs.

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1 Ano XXX ed. 344 Nov 2013 JORNAL DO SINDHOSP A N O S COMO PREPARAR O HOSPITAL PARA ENFRENTAR ACIDENTES E CATÁSTROFES Seminário realizado pelo SINDHOSP e pela FEHOESP, com organização do IEPAS, alerta para a importância do treinamento da equipe e da elaboração de um plano de contingência em caso de catástrofe. Páginas centrais Especialista afirma que hospitais brasileiros precisam inovar. págs. 8 e 9 Projeto Bússola promove seminários sobre acreditação. pág. 3

2 Editorial A SAÚDE QUE TEMOS, A SAÚDE QUE QUEREMOS E A QUE PODEMOS TER A FEHOESP e o SINDHOSP estão lançando, neste mês de dezembro, o Anuário Brasileiro da Saúde, que tem como tema central A Saúde que temos, a saúde que queremos e a que podemos ter. Após quatro edições de sucesso do Anuário SINDHOSP, a FEHOESP, entidade de segundo grau de representação no sistema confederativo, se une ao Sindicato no projeto, o que agrega ainda mais valor à publicação foi um ano emblemático. Milhares foram às ruas pedir por transporte coletivo de qualidade, educação e saúde. Paralelamente, o ano foi marcado por datas importantes, como os 25 anos do SUS e os 15 anos da lei 9.656/98, que regulamentou os planos de saúde. Médicos e governo federal travam até hoje uma batalha graças ao eleitoreiro programa Mais Médicos, anunciado como a solução dos problemas da saúde. Essas datas e fatos servem de pano de fundo para a discussão do tema central proposto pelo Anuário. Prestadores de serviços e população sofrem com o subfinanciamento, que compromete a saúde financeira de muitos hospitais e a qualidade da assistência. No setor suplementar o atual modelo de financiamento é insustentável. Como se não bastasse, ainda há o maior de todos os desafios: o envelhecimento populacional. Todas essas questões são abordadas no Anuário Brasileiro da Saúde, além de pautas como as instituições de longa permanência, que já estão consolidadas em várias partes do mundo; o custo da burocracia no Brasil; o papel das tecnologias da informação; uma análise sobre as manifestações de junho de 2.013, feita pelo economista do Banco Mundial, André Medici; e, por fim, um exercício de futurologia sobre a saúde que queremos e a que podemos ter com três grandes pensadores: Gonzalo Vecina Neto, Rubens Belfort Jr e Januário Montone. O Anuário Brasileiro da Saúde será enviado gratuitamente a todos os sócios e contribuintes do SINDHOSP e da FEHOESP a partir do mês de janeiro. Temos certeza que a publicação poderá ajudar os gestores na tomada de decisões ou no planejamento estratégico das empresas. Acreditamos no espírito empreendedor e altruísta dos empresários e profissionais do setor privado de saúde. Por isso, a FEHOESP e o SINDHOSP atuam para que cada estabelecimento de saúde tenha condições de inovar e oferecer serviços com mais qualidade. Que todos apreciem a leitura! Foto: NEUZA NAKAHARA presidente Yussif Ali Mere Jr SINDHOSP - Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde, Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas e Demais Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de São Paulo Diretoria Efetivos Yussif Ali Mere Jr (presidente) Luiz Fernando Ferrari Neto (1 o vice-presidente) George Schahin (2 o vice-presidente) José Carlos Barbério (1 o tesoureiro) Antonio Carlos de Carvalho (2 o tesoureiro) Luiza Watanabe Dal Bem (1 a secretária) Ricardo Nascimento Teixeira Mendes (2 o secretário) / Suplentes Sergio Paes de Melo Carlos Henrique Assef Danilo Ther Vieira das Neves Simão Raskin Marcelo Luis Gratão Irineu Francisco Debastiani Conselho Fiscal Efetivos Roberto Nascimento Teixeira Mendes Gilberto Ulson Pizarro Marina do Nascimento Teixeira Mendes / Suplentes Maria Jandira Loconto Paulo Roberto Rogich Lucinda do Rosário Trigo Delegados representantes Efetivos Yussif Ali Mere Jr Luiz Fernando Ferrari Neto Suplentes José Carlos Barbério Antonio Carlos de Carvalho Escritórios regionais BAURU (14) , bauru@sindhosp.com.br CAMPINAS (19) , campinas@sindhosp.com.br RIBEIRÃO PRETO (16) , ribeiraopreto@sindhosp.com.br SANTO ANDRÉ (11) , santoandre@sindhosp.com.br SANTOS (13) , santos@sindhosp.com.br SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (17) , sjrp@sindhosp.com.br SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (12) , sjc@sindhosp.com.br SOROCABA (15) , sorocaba@sindhosp.com.br BRASÍLIA (61) / JORNAL DO SINDHOSP Editora Ana Paula Barbulho (MTB 22170) Reportagens Ana Paula Barbulho Aline Moura Fabiane de Sá Rebeca Salgado Produção gráfica Ergon Ediitora (11) Periodicidade Mensal Tiragem exemplares Circulação entre diretores e administradores hospitalares, estabelecimentos de saúde, órgãos de imprensa e autoridades. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal Correspondência para Assessoria de Imprensa SINDHOSP R. 24 de Maio, 208, 9 o andar, São Paulo, SP, CEP Fone (11) , ramais 245 e jornaldosindhosp@sindhosp.com.br 2 Jornal do SINDHOSP Nov 2013

3 Em dia PROJETO BÚSSOLA REALIZA SEMINÁRIOS DE SENSIBILIZAÇÃO De 29 de outubro até final de novembro, foram realizados dez seminários de sensibilização que integram a primeira etapa do Projeto Bússola, iniciativa da FEHOESP e do SINDHOSP que visa facilitar a obtenção da acreditação por parte das clínicas médicas. Eles ocorreram na Capital paulista, Bauru, Ribeirão Preto, Campinas, Presidente Prudente, Santo André, Sorocaba, Santos, São José do Rio Preto e São José dos Campos. Ministrados pela Relações Institucionais da Organização Nacional de Acreditação (ONA), Maria Carolina Moreno, os eventos levaram aos participantes os conceitos de qualidade, por que ela é importante, as diferenças dos processos de qualidade nos ambientes industrial e de serviços, o que é necessário para uma boa gestão assistencial, os fatores que interferem na qualidade, o que é acreditação, o papel da ONA e das instituições acreditadoras credenciadas, aspectos do manual de acreditação, entre outros tópicos. O Projeto Bússola é muito importante para a FEHOESP e o SINDHOSP, pois acreditamos que a qualidade pode ser a solução para os inúmeros desafios do setor de saúde hoje. Ela é o caminho para a sustentabilidade, afirmou na abertura do evento na Capital paulista o presidente da FEHOESP e do SINDHOSP, Yussif Ali Mere Jr. Enquetes realizadas durante o último Congresso Brasileiro de Gestão em Clínicas de Serviços de Saúde, em maio, durante a feira Hospitalar, sinalizaram que as clínicas gostariam de participar de um projeto de qualidade, como a acreditação, mas que o custo e as dificuldades do processo eram os principais obstáculos. Quando tomamos conhecimento desses resultados resolvemos agir justamente nesses dois pontos, para facilitar o processo e reduzir o custo, frisou Luiz Fernando Ferrari Neto, vice-presidente do SINDHOSP e guardião do Bússola. Por se tratar de um projeto-piloto, a ideia é angariar pelo menos dez clínicas que estejam dispostas a participar do processo e embarcar nesse caminho sem volta, que é a gestão da qualidade. Alguns critérios deverão ser obedecidos pelas empresas que desejam participar do Projeto Bússola. São eles: serem sócias e/ou contribuintes do SINDHOSP e dos demais sindicatos da FEHOESP; serem pessoas Fotos: DIVULGAÇÃO Maria Carolina Moreno, da ONA jurídicas legalmente constituídas há mais de um ano, com CNPJ, CNES, alvará sanitário e licença de funcionamento; atuarem nas especialidades de clínica médica geral, alergologia, angiologia, cardiologia, vascular, cirúrgica, dermatologia, endocrinologia, gastroenterologia, ginecologia, infectologia, oncologia, ortopedia, otorrinolaringologia, pediatria, pneumologia, urologia e vacinação; a estrutura da clínica não ser classificada como consultório; terem máximo de 45 a 50 funcionários; e preencherem e enviarem o Questionário Preliminar do Perfil da Clínica, com a ficha de inscrição, que foi entregue durante os seminários. Informações pelo tel (11) , ramal 258. A QUALIDADE EM SAÚDE Maria Carolina Moreno, da ONA, lembra que a percepção da qualidade muda de pessoa para pessoa. Ela não é um conceito objetivo. E, no setor de serviços, como a saúde, a qualidade está exatamente na prestação, ela depende de pessoas, se dá na interação entre o cliente e o colaborador, frisa Maria Carolina. Portanto, se o profissional não estiver comprometido dificilmente a qualidade do serviço será percebida pelo cliente. Na saúde, o paciente está presente ao logo do processo produtivo, ele dá um feedback imediato e estabelece as dimensões da qualidade. Por ela exigir uma mudança de cultura é imprescindível que a liderança da organização conduza o processo, caso contrário ele não terá êxito, adianta a representante da ONA. A demora do setor de saúde em incorporar práticas de qualidade se dá, segundo Maria Carolina, pela baixa competitividade existente na área, alta variabilidade dos serviços, pelos colaboradores possuírem motivações e interesses conflitantes e pelos usuários desconhecerem referências técnicas que permitem a escolha. A gestão da qualidade assistencial está sustentada nas melhores práticas, na avaliação permanente (é preciso medir o que se faz e se produz), transparência da informação e no compromisso de todos. A grande dificuldade do processo é trabalhar a gestão da qualidade com profissionais formados há 20, 30 anos e que não tiveram essas noções durante a sua formação. Este é, talvez, o maior desafio. A acreditação é um método de avaliação voluntário, periódico e reservado, que busca a qualidade da assistência por meio de padrões previamente definidos. Trata-se de um programa de educação continuada e, jamais, de uma forma de fiscalização. O sistema de acreditação serve para demonstrar que na empresa existe menos probabilidade de ocorrência de erros e resultados adversos, que ela se encontra em conformidade com determinados padrões e que é referência de garantia de qualidade assistencial para a sociedade como um todo, ressalta Maria Carolina Moreno. A implementação da acreditação exige a prévia definição de papéis e responsabilidades, que a empresa tenha visão de médio e longo prazo e compromisso com resultados. A certificação se dá em três níveis. No primeiro acreditado são analisados aspectos relacionados à segurança. No segundo pleno mostra que a organização dispõe de uma gestão integrada e, por fim, o terceiro com excelência atesta o total comprometimento da instituição com a qualidade. Uma empresa que está no nível 2, por exemplo, e não se preparou para chegar ao 3 pode cair de posição na próxima avaliação ou até perder a certificação. Por isso dizemos que se trata de um processo de melhoria contínua, diz Maria Carolina. Mesmo com todos os desafios ela garante que investir em qualidade vale a pena. Entre os benefícios que o processo traz para a organização ela cita o aumento da receita, a redução de custos, o aumento da competitividade e a fidelização dos clientes. O vice-presidente do SINDHOSP, Luiz Fernando Ferrari, apresenta os benefícios do Projeto Nov 2013 Jornal do SINDHOSP 3

4 Em dia PRONTO-ATENDIMENTO É MAIOR QUEIXA SEGUNDO PESQUISA APM/DATAFOLHA, DIVULGADA EM OUTUBRO Pelo segundo ano consecutivo, a Associação Paulista de Medicina (APM) divulga pesquisa realizada junto ao Instituto Datafolha, revelando a insatisfação dos usuários em relação aos planos de saúde. Espera e lotação nas unidades de pronto-atendimento foram as maiores queixas dos usuários na edição 2013 da pesquisa, apresentada em coletiva de imprensa, na sede da APM, em 17 de outubro. Entre os pesquisados, 80% afirmaram encontrar o local de espera lotado nos prontos-socorros, e consequente demora no atendimento (citada por 55% das pessoas). Em comparação com os resultados de 2012, a espera só aumentou: naquele ano, 77% haviam reclamado da demora em PS. Para o presidente da APM, Florisval Meinão, a lotação dos prontos-socorros é preo cupante, já que nestes locais é que estão os casos mais urgentes e graves. As pessoas deixaram o SUS para fugir das dificuldades, agora enfrentam esta realidade com os planos, criticou. Segundo ele, o problema acontece porque os planos limitam ao máximo sua rede de atendimentos, oferecendo poucas opções aos usuários, mesmo num momento de elevação de carteira. Os planos de saúde trabalham com uma rede credenciada extremamente enxuta. Os que custam mais barato são ainda mais limitados. E a situação tende a se agravar com o crescente aumento de usuários. Meinão lembrou alerta recente, feito pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), que revelou déficit de leitos hospitalares na iniciativa privada e a engessada capacidade de investimento. Segundo as estimativas da Anahp, o Brasil precisa investir R$ 5 bilhões nos próximos cinco anos para suprir a carência de 14 mil leitos hospitalares. Se o número de pessoas com planos de saúde crescer 2,1% ao ano, os hospitais precisarão ter até 2016 pelo menos mais 13,7 mil novos leitos com investimento de R$ 4,3 bilhões. A projeção da Anahp no estudo é conservadora e leva em consideração o desempenho do setor de planos de saúde no ano passado, quando foi registrada a menor taxa de crescimento nos últimos sete anos - de 2,1%. Se for considerada a média de crescimento dos últimos cinco anos, ou seja, 4,1%, a demanda seria de 23,2 mil leitos. O investimento necessário, R$ 7,3 bilhões. Na visão do presidente do SINDHOSP e da Fehoesp, Yussif Ali Mere Jr, o setor privado sofre com a falta de acesso a recursos financeiros. Somos um segmento extremamente regulado, complexo e exigido em relação à qualidade do serviço prestado, uma vez que estamos lidando com vida e não com um produto que pode ser trocado em caso de insatisfação ou defeito. Temos que acompanhar a evolução da medicina no que diz respeito a equipamentos, medicamentos e diagnósticos, ao mesmo tempo em que temos de lidar com uma enorme insegurança jurídica em relação a contratos, que não preveem reajustes periódicos, afirma. Segundo ele, os reajustes praticados nas mensalidades dos planos, justificado pelo aumento de custos da saúde, não é repassado aos honorários médico-hospitalares pelas operadoras de planos de saúde. Outro obstáculo, apontado pelo presidente do SINDHOSP, é a barreira imposta aos hospitais, que não podem abrir capital em busca de investimentos estrangeiros, ao contrário do que acontece com os planos. Além do pronto atendimento, a internação hospitalar também foi apontada como uma dificuldade por 41% dos entrevistados pela pesquisa APM/ Datafolha. Destes, 30% alegaram que há poucas opções de hospitais. As consultas médicas também continuam sendo um problema para quem tem plano de saúde. A demora na marcação de consultas foi relatada por 55% dos pesquisados. Entre os que precisaram de exames diagnósticos, 47% afirmaram enfrentar algum problema, como demora para marcar ou poucas opções de locais. Para Florisval Meinão, o problema persiste mesmo Ocorrência de problemas nos serviços do plano de saúde Estimulada, em % Exames Diagnósticos A demora para marcar e as poucas opções de locais são as principais dificuldades mencionadas. Índice de usuários com problema Foram estimulados 4 tipos de problemas Não teve problema Teve problema Ocorrência de problemas nos serviços do plano de saúde Estimulada, em % Pronto-atendimento Local de espera lotado é o principal problema apontado pelos usuários do Pronto Atendimento. Demora para ser atendido também é um aspecto importante, mencionado por 55% dos usuários. Índice de usuários com problema 2013 Demora para marcação de exames ou procedimentos Poucas opções de laboratórios ou clínicas especializadas Demora para autorização do exame ou procedimento O plano não cobriu algum exame ou procedimento Média de problemas (por pessoa) Foram estimulados 6 tipos de problemas Não teve problema 74 Local de espera lotado Demora muito para ser atendido 16 Teve problema Negativa de atendimento Média de problemas (por pessoa) , ,2 Demora ou negativa para realização de procedimentos nescessários Locais inadequados para receber medicação Demora ou negativa na transferência para leito hospitalar Ocorrência de problemas nos serviços do plano de saúde Estimulada, em % Internações Hospitalares A falta de opção de hospitais é a principal reclamação. Índice de usuários com problema Foram estimulados 8 tipos de problemas Não teve problema Teve problema Média de problemas (por pessoa) ,8 Teve poucas opções de hospitais Demora na liberação de exames dentro do hospital durante o atendimento Dificuldade ou demora para o plano autorizar a internação Falta de vaga para internação Negativa ou demora de transferência para hospital especializado Transferência para outro hospital sem concordância do paciente Dificuldade ou demora para internação na UTI Alta hospitalar antes da hora 4 Jornal do SINDHOSP Nov 2013

5 Eventos DE USUÁRIOS com a resolução normativa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que estipula prazos máximos para que consultas e exames de diagnóstico sejam marcados. A grande verdade é que isso não tem sido observado. Em algumas especialidades a marcação tem levado de 2 a 3 meses. Outro dado contundente, revelado pela pesquisa, é que 30% dos entrevistados afirmaram recorrer ao SUS ou a consultas particulares quando encontram dificuldades de acesso. Em comparação à última pesquisa APM/Datafolha, realizada há um ano, houve um aumento de 10 pontos percentuais neste quesito. Para João Sobreira de Moura Neto, diretor de Defesa Profissional da APM, este fenômeno é gravíssimo. Se os usuários que possuem planos de saúde, que pagam suas mensalidades, estão recorrendo ao SUS, as empresas estão lucrando muito, porque deixam de atender e não ressarcem o sistema público. A despeito de tantas queixas, apenas 15% dos entrevistados afirmaram que realizam algum tipo de reclamação junto aos órgãos competentes quando enfrentam alguma dessas situações. Segundo o Datafolha, 11% reclamam diretamente com o plano, 2% ao Procon e apenas 1% à ANS. Chama a atenção o número de dificuldades e o índice tão baixo de reclamações, comparou Meinão. Num panorama geral, 79% dos entrevistados relataram algum tipo de problema. Projetando este número para os 10,4 milhões de usuários de planos de saúde existentes no Estado de São Paulo, chega-se a uma razão de 8,2 milhões de pacientes enfrentando problemas. Apesar disso, 67% das pessoas que responderam à pesquisa afirmaram que estão satisfeitas com seu plano. Na avaliação de Meinão, esta contradição se explica porque, no final das contas, o usuário recebe atendimento de qualidade por parte dos médicos, dos hospitais e dos laboratórios, mesmo depois de tantos obstáculos. A qualidade do atendimento é boa, a questão é o acesso, definiu. Foram entrevistadas 861 pessoas, entre homens e mulheres acima de 18 anos que utilizaram plano de saúde nos últimos 24 meses. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou menos, com nível de confiança de 95%. BRITCHAM DEBATE REGULAMENTAÇÃO E VIGILÂNCIA 2.0 REMODELAÇÃO DO SISTEMA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA FOI DESTAQUE DE SEMINÁRIO Devido ao processo de reestruturação de governança e novos modelos de gerência de diretoria adotados pela Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Britcham - British Chamber of Commerce and Industry in Brazil realizou, em outubro, o seminário Vigilância Sanitária discussão sobre a remodelação do sistema brasileiro de vigilância sanitária e seu impacto no mercado. O seminário teve como objetivo debater o contexto, profundidade e possíveis consequências das mudanças para regulados, reguladores e sistema de saúde. O SINDHOSP foi um dos apoiadores do evento. Na abertura, Rodrigo Correia da Silva, coordenador do Comitê de Saúde e presidente da Câmara, destacou a importância da implementação da AIR - Análise de Impacto Regulatório para desburocratizar o sistema de regulamentação atual, que pode demorar de 2 a 7 anos, dependendo das atividades propostas. Em seguida, Jadir Proença, assessor da Casa Civil e coordenador técnico do PRO-REG (Política Regulatória e Governança), comentou sobre as ações da Presidência para avançar nas ações. Nós ainda somos um país burocrático quando o assunto é abertura de empresas. Para se ter uma noção, estamos no 179 O lugar num ranking mundial de 183 países, afirmou. Ele apresentou ainda dados da última pesquisa Vox Populi (2012) sobre a satisfação dos empresários sobre a regulação no Brasil: 36,1% deles estão insatisfeitos e destacam como ponto negativo do sistema a lentidão/ morosidade nos processos e o excesso de burocracia que eles apresentam. É por isso que vamos adotar a AIR e uma unidade de qualidade regulatória que tenha comunicação direta com o governo federal. Temos excessos de normas no Brasil, seguimos diariamente cerca de 4,6 milhões delas, sendo 200 mil referentes à área tributária. 788 normas são editadas por dia útil no país. Carlos Gouvêa, representante da ABIIS - Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde, destacou a comunicação como fator chave para a redução do tempo nos processos regulatórios. O procedimento poderia ser mais simples se pelo menos Foto: DIVULGAÇÃO O coordenador do Comitê na abertura do evento houvesse interação entre o governo e o público afetado pela regulação, através de consulta pública. Além disso, com as mudanças surgindo, temos que pensar mais no uso da tecnologia. A competitividade gera novas tecnologias que consequentemente geram redução de custos. O seminário foi encerrado pelo diretor da Anvisa na área de Regulamentação Sanitária - DIREG, Renato Porto, que apresentou um breve histórico do processo de regulamentação da Agência desde sua criação até os dias atuais, apresentando um dos projetos novos a serem implementados nos próximos anos. Estamos trabalhando com um modelo de consulta pública que agirá de forma mais rápida, encurtando alguns processos, principalmente os mais burocráticos, que se referem à análise regulatória. Queremos que o despacho inicial para regulação de novos produtos já venha completo, com todas as informações necessárias, incluindo uma análise jurídica, e que ele já vá diretamente para consulta pública e deliberação final. Pretendemos cortar de 12 para 4 etapas. Nov 2013 Jornal do SINDHOSP 5

6 Manchete PLANEJAMENTO E TREINAMEN PARA ATENDIMENTO A CATÁST Era véspera de Natal, há seis anos, quando um incêndio atingiu parte do prédio dos ambulatórios do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, zona Oeste de São Paulo. Além do socorro Fotos: LEANDRO GODOI A médica do HC, Maria Cecília Damasceno eficiente de pelo menos 33 equipes do Corpo de Bombeiros, que se deslocaram até o hospital, o movimento de pacientes era reduzido, por conta da proximidade do Natal. Este conjunto de fatores evitou que o episódio se transformasse numa tragédia, tendo em vista as condições de remoção, socorro e as causa do incêndio propriamente dito. A opinião é de quem vive de perto esses incidentes. Gerenciar catástrofes é a especialidade de Maria Cecília Damasceno, médica do Hospital das Clínicas e responsável pelo plano de catástrofes dos hospitais públicos do Estado. Pegou fogo no centro cirúrgico, que era perto do centro obstétrico. Tivemos que remover as gestantes, principalmente por causa da fumaça. Só não foi uma tragédia porque era véspera de Natal, revela a médica. Ela mesma conta que faltou comando durante a operação, fazendo com que muitos pacientes fossem removidos sem controle, causando depois um enorme tumulto das famílias que buscavam informações. Esse tipo de desencontro pode ser comum em situações de desastre. Principalmente quando o problema acontece dentro de uma instituição hospitalar, ou quando uma enorme quantidade de vítimas precisa ser atendida, por conta de algum acidente de grandes proporções. Esta foi a abordagem do Seminário Catástrofes: Prevenção e Gestão de Riscos para ao Prestadores de Serviços em Saúde, realizado pelo SINDHOSP e pela Fehoesp e organizado pelo Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde (IEPAS), no início de novembro, em São Paulo. Para o presidente do IEPAS, José Carlos Barbério, este assunto é de suma importância para os prestadores de serviços em saúde, principalmente para os que atuam em São Paulo. Para uma cidade dinâmica, pensar em riscos e acidentes deve ser uma obrigação, afirmou. Ele ressaltou o trabalho desempenhado pelo departamento Jurídico do SINDHOSP e da Fehoesp, que tem se debruçado sobre as questões relacionadas à segurança e saúde há alguns anos, trazendo resultados importantes para o segmento. Já o vice-presidente do SINDHOSP e da Fehoesp, Luiz Fernando Ferrari Neto, lembrou da relação do tema com a segurança do paciente. Se não pensarmos em gestão de risco, colocaremos o paciente em risco, disse. Estiveram presentes ainda a superintendente Jurídica do SINDHOSP, Eriete Dias Ramos Teixeira, e a advogada Lucineia Nucci, que coordenou os debates. A importância de treinamento constante ficou evidente durante o evento. Todos os especialistas convidados reforçaram a tese de que é preciso preparar as equipes para o inesperado, tanto as que atuam dentro do hospital e que integram as brigadas de incêndio, quanto os bombeiros, que muitas vezes precisam de orientação específica para remover pacientes de UTI, por exemplo. Segundo Maria Cecília Damasceno, a Secretaria Estadual de Saúde tem feito treinamentos constantes, com o Corpo de Bombeiros, para remoção em UTIs. No caso de um incêndio dentro de um hospital, o doente que está na UTI, com ventilação mecânica, é o último a ser removido. Nessa hora, pode ser que não exista mais equipe de apoio para ajudar. Por isso os bombeiros têm que treinar e saber como retirar um paciente em estado grave, ou com baixa possibilidade de locomoção, disse. Para o coronel do Corpo de Bombeiros, Valdeir Rodrigues Vasconcelos, o treinamento é importante, mas não é tudo. O Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo não tem todo este contingente para atender emergências e remoção em UTIs. Pode ser que não chegue a tempo. Portanto, recomendo que façam o treinamento de seus brigadistas para atuarem em emergência, já que o tempo pode ser fatal. É preciso treinar a mente para situações de emergência e seguir à risca o plano de contingência, afirmou. A existência deste plano de contingência é fundamental. Carlos Alberto Cassiavillani, coordenador de Segurança do Trabalho da Superintendência de Recursos Humanos do Hospital Samaritano de São Paulo, contou o caso real de incêndio, vivido há quatro anos pela instituição. E mostrou a importância de um plano elaborado previamente. O fogo, iniciado nas obras de expansão, não chegou a atingir o hospital, mas a fumaça produzida por ele, sim. A fumaça, segundo especialistas, mata quatro vezes mais do que o fogo. Coincidentemente, o incêndio ocorreu no mesmo dia e hora em que uma simulação de incêndio seria realizada em determinada área assistencial do Samaritano. A prática da simulação, segundo Cassiavillani, acontece periodicamente em todos os setores. A coincidência acabou atrapalhando a comunicação do incêndio real. Ninguém acreditava que estava pegando fogo. E, para piorar, utilizamos fumaça cinematográfica em O presidente do IEPAS, José Carlos Barbério; a superintendente Jurídica do SINDHOSP, Eriete Teixeira, e o diretor da FEHOESP e do SINDHOSP, Luiz Fernando Ferrari Neto, abrem o evento nossos simulados, ressaltou Cassiavillani. O incêndio se iniciou no pavimento em obra, no subsolo, e se alastrou até o sexto andar do edifício em construção. Embora não tenha feito vítimas - os operários saíram rapidamente do local antes que o fogo se alastrasse - a fumaça entrou pela janela da ala pediátrica do hospital, causando pânico entre pacientes. Imagine se você está acompanhando seu filho numa internação e recebe a ligação de alguém dizendo que viu, na TV, que o hospital está pegando fogo, indagou. Segundo o especialista, a situação foi controlada e contornada graças à impecável atuação da equipe de enfermagem, que conseguiu conter o 6 Jornal do SINDHOSP Nov 2013

7 Manchete TO SÃO ESSENCIAIS ROFES nervosismo das famílias em torno da fumaça e dos boatos. O incêndio propriamente dito foi contido em cerca de vinte e cinco minutos. Os prejuízos contabilizados giraram em torno de R$ 350 mil, mas não houve feridos. Já a engenheira Laureen Panadés, supervisora de Segurança do Trabalho da Rede D or São Luiz, apresentou sua experiência em situações de simulação. Reafirmou a importância do envolvimento de todos - brigada, equipe assistencial, pessoal administrativo e da diretoria - para o sucesso de um evento deste porte. Laureen relatou o caso de simulação de incêndio com abandono de local na maternidade do hospital, e outro no centro cirúrgico. Um plano de incêndio precisa existir antes do simulado, para que as equipes saibam o que fazer, para onde ir, e que decisões tomar, destacou. A engenheira elegeu, após a experiência, pontos fortes e fracos da simulação. Um problema apontado foi a forma de abordagem e comunicação com os pacientes. Um ponto forte foi o alto grau de envolvimento das equipes. Segundo o coronel Valdeir, o envolvimento é fundamental, assim como a estreita ligação das equipes com seus pacientes, e o conhecimento sobre quantas pessoas estão internadas, quantas podem se locomover, número de acompanhantes, entre outros elementos. Ano passado, a cidade de São Paulo teve 68 incêndios em favelas. Duas pessoas morreram, um O evento reuniu mais de cem pessoas número extremamente baixo. E sabem o motivo? É que as pessoas das favelas se conhecem. Sabem quem trabalha à noite, quem sai de manhã. Quem tem deficiência, quem tem filho. E os líderes da comunidade, em geral, comandam o plano de abandono, ensinou. Valdeir defendeu o treinamento do brigadista para que seja capaz de apagar pequenos incêndios, antes que se tornem grandes. Também falou sobre a importância de se ter uma brigada de incêndio para cada área específica de um hospital, já que a intimidade com o local de trabalho ajuda na hora do pânico. O fator humano, portanto, é decisivo em situações emergenciais. De nada adianta um bom plano de contingência sem treinamento árduo. Saber o número do bombeiro é o primeiro passo. Pode parecer óbvio, mas eu estava no incêndio do Joelma, e as pessoas ali sequer sabiam para que número discar, refletiu Valdeir. Para Sérgio Amir Arap, gerente do centro cirúrgico do Hospital Sírio-Libanês, o fator humano é a ponta da pirâmide. E duas coisas interferem no fator humano: a capacitação do profissional e a sensibilidade. Esta última pode, inclusive, ser o divisor de águas na tomada de decisão, avaliou. O especialista contou uma experiência que pode ser relativamente corriqueira dentro de um hospital, mas que exige um bom plano de contingência: a manutenção do sistema de gases. O corte iria afetar toda a instituição. Tivemos que traçar um planejamento detalhado para a execução, sempre considerando os riscos residuais, porque não é possível O coronel do Corpo de Bombeiros, Valdeir Rodrigues Vasconcelos ter 100% de acerto. Ainda mais se considerarmos as instalações destinadas ao cuidado da vida, que são muito complexas, contou. Segundo estudos de viabilidade de instalação de um novo hospital, áreas críticas como centro cirúrgico e UTI deveriam ser construídas em andares mais baixos, a fim de facilitar a remoção de pacientes graves. Segundo explicou Maria Cecília Damasceno, a lógica do atendimento pré-hospitalar (no caso de um acidente, por exemplo, em que as vítimas serão socorridas antes de serem levadas ao hospital), os pacientes em estado mais crítico são atendidos primeiro. Já num incidente dentro do hospital, retiramos os mais graves por último. Quem está em ventilação mecânica, na UTI, vai precisar de ajuda. E quanto mais fácil for o acesso deste local ao andar térreo, melhor, afirmou. Esta compatibilização do projeto arquitetônico dos hospitais, no entanto, nem sempre é possível, já que muitas instituições funcionam em construções antigas e projetadas sem levar em conta um plano de contingência. A Rede D or São Luiz é um exemplo de inovação em São Paulo, já que algumas de suas unidades têm sido adaptadas a estes e outros parâmetros, como a possibilidade especial de remover os pacientes acamados em seus próprios leitos. Temos capacidade de fazer o transporte horizontal e praticamos isso durante os simulados. Só realmente se houver necessidade é que existiria um abondono vertical, garantiu a engenheira Laureen Panadés. Fora dos hospitais, o atendimento a tragédias também precisa ter um bom comando, planejamento, mas, sobretudo, preparo para ocorrências impensáveis. O evento pode ser traumático, como um grande acidente com muitas vítimas, ou epidemiológico, como uma epidemia de dengue. Sabemos que o pico de entrada de pacientes, após um grande acidente, é de uma hora depois. Nesse caso a emergência hospitalar mais próxima deve estar preparada, contou a médica Maria Cecília Damasceno. No trágico acidente da boate Kiss, em Santa Maria (RS), o envolvimento das equipes médicas para dar conta dos feridos sensibilizou o país. Uma grande falha de comunicação, no entanto, passou despercebida. Domingo à tarde, o Faustão convocou o país, em rede nacional, a doar sangue em prol das vítimas do incêndio. Acontece que nenhum banco de sangue tinha capacidade para armazenar as doações. E as vítimas não precisavam de sangue, mas de antídoto, de respirador. Nessas horas, quem tem que vir a público pedir sangue não é o Faustão, é a Fundação Pró-Sangue. Daí a importância de uma boa comunicação, de uma assessoria de imprensa integrada e de conhecimento, finalizou a representante da SES. Nov 2013 Jornal do SINDHOSP 7

8 Em dia HOSPITAIS BRASILEIROS PRECISAM INOVAR Para transformar a saúde no Brasil e na América Latina, é preciso repensar a forma como os hospitais estão sendo administrados. O modelo antigo e departamentalizado do passado não serve mais aos nossos estabelecimentos de saúde, nem aos públicos e nem aos privados. Esta foi a principal lição deixada pelos palestrantes do seminário A Profissionalização da Administração Hospitalar, realizado em 4 Michael Porter de novembro pelo jornal Valor Econômico em parceria com a Philips, no Hotel Hilton, na Capital paulista. O guru da administração, Michael Porter, foi o convidado de honra. Ele é professor do Instituto de Estratégia e Competividade da Harvard Business School e sabe do que está falando quando o assunto é concorrência. Ele é um dos autores mais respeitados do mundo no que diz respeito à gestão, e resolveu se debruçar sobre o setor de saúde ao escrever o livro Repensando a Saúde, lançado há alguns anos. A lógica de funcionamento do segmento, para Porter, é o inverso do que deveria ser. Segundo ele, os hospitais se organizam por áreas definidas pelas especialidades médicas, sem levar em conta o que a concorrência oferece e o real problema do paciente que chega precisando de atendimento. A divisão tradicional não cria valor, jogando o paciente de uma área para outra, afirmou. Ele defende o que chama de Integrated Practice Units (IPU), que nada mais é do que a especialização do atendimento. Hoje é impossível ser bom em tudo, disse. Sua ideia, que já é realidade em países como Estados Unidos, Alemanha e Suécia, foi ratificada pelo professor do departamento de Administração da FEA-USP, Marcelo Caldeira Pedroso. Ele também defende que a saúde atue mediante know-how, o que traz ganhos de eficiência e produtividade. Empresta da administração o conceito da economia de escopo, que menciona a capacidade de uma empresa em diversificar. Pedroso citou o exemplo do Hospital Canadense Shouldice, especializado em cirurgias de hérnia. Eles apresentam taxa de sucesso de 99,5%, e menores custos comparativamente aos hospitais gerais, disse. O custo total por tempo de permanência no Shouldice é de US$ 2.300, contra US$ em um hospital geral, segundo Caldeira. Michael Porter também apresentou dados que comprovam a eficiência de centros especializados. Na Alemanha, por exemplo, hospitais tradicionais e não especializados contam com mortalidade média de bebês prematuros com menos de 26 semanas na casa dos 33%. Nas IPUs, este índice cai para 15%. As sequelas que acometem pacientes com câncer de Foto: RAFAEL CUSATO próstata também mostram que o tratamento num centro que possui expertise em determinada doença pode fazer a diferença. Em geral, a sobrevivência dos pacientes atendidos em IPUs e os atendidos em sistema tradicional é a mesma, de 95%. Mas quando checamos aqueles que ficaram com disfunção erétil severa, os pacientes dos hospitais tradicionais alcançaram índice de 75%, contra 17,4% nas IPUs, afirmou. A chamada especialização, no entanto, não significa a divisão física dos serviços. Hospitais como Albert Einstein e Hospital das Clínicas da FMUSP seguem a especialização por meio de institutos e serviços especializados, mantendo a estrutura de hospital de grande porte. Esta, aliás, é uma peça fundamental para a sobrevivência das instituições. Segundo Marcelo Caldeira Pedroso, no Brasil a maioria dos hospitais (88%) possui até 150 leitos, o que é péssimo para os ganhos de escala. A economia de escala ocorre quando a empresa obtém maior eficiência como resultado do aumento do volume de produção de um determinado produto ou serviço. Em hospitais, a quantidade de leitos pode ser associada ao volume de produção, afirmou. Nos Estados Unidos, segundo ele, os 23 maiores hospitais possuem mais de mil leitos e existem mais de 100 hospitais que possuem acima de 670 leitos. No Brasil, são poucos os hospitais com mais de 500 leitos. Entre os maiores, estão o HC, com leitos, a Santa Casa de Porto Alegre com 1,2 mil, e a Beneficência Portuguesa, com leitos. Para melhorar o desempenho das organizações hospitalares, a estratégia de crescimento é relevante. Mas é imperativo que a estratégia de expansão não seja uma iniciativa isolada e seja concomitante à melhoria na eficiência operacional. Do contrário, corre-se o risco de ampliar a ineficiência, alertou. Na opinião de Gonzalo Vecina Neto, superintendente do Hospital Sírio-Libanês, a eficiência está ligada, cada vez mais, a uma abordagem intersetorial da administração hospitalar. A eficiência hoje é o nome do jogo. Não há mais filantropia. Até os anos 80 existiam grandes doadores, e o último deles foi Antonio Ermírio de Moraes, disse. A violência no trânsito, que mata e incapacita, é um exemplo de como um problema social invade a esfera da saúde, ampliando os seus custos. Como gerir este problema dentro de uma instituição hospitalar é um desafio para poucos, na visão de Vecina. O administrador, portanto, não precisa ser médico, mas tem que entender de medicina, de contabilidade e de pessoas. Numa visão global, perante o mercado, o Brasil ocupa posição desfavorável quando o assunto é competitividade. Segundo Luiz Carlos Di Serio, professor da Fundação Getúlio Vargas, fatores como excessiva regulação fiscal, burocracia, regulamentação trabalhista restritiva, corrupção, força de trabalho mal qualificada e capacidade insuficiente para inovação atrapalham o crescimento de todos os setores produtivos, inclusive o da saúde. A estrutura inadequada de funcionamento do Sistema Único de Saúde colabora para a piora da eficiência. O SUS segue uma dinâmica departamentalizada. O paciente chega ao pronto-socorro, passa pela triagem, realiza o atendimento, recebe uma indicação de exame, entra para a fila do exame, realiza o exame, passa pelo clínico geral, recebe encaminhamento para o especialista, enfrenta nova fila, passa com o especialista, realiza novos exames, nova fila, novo retorno, exemplificou. Em sua opinião, a tendência do mercado global segue um modelo pouco hierárquico, o avesso do que acontece no Brasil. Di Serio citou o sistema Lean, uma solução que nasceu da produção da Toyota, aplicada ao setor saúde. A proposta, importada para os hospitais, considera o paciente o ponto central do atendimento, busca eliminar a redução no tempo de espera, aumento da qualidade, redução de custos, aumento da motivação dos funcionários e da satisfação do cliente, além de combater desperdícios. Nada mais atual. Através de um mapeamento integral de todo o processo de atendimento desde a entrada do paciente no hospital até o recebimento da conta fechada -, o estabelecimento rastreia seus problemas e busca soluções para saná-los. O Hospital Sírio-Libanês é um dos brasileiros que 8 Jornal do SINDHOSP Nov 2013

9 Em dia E CRESCER já implantou o sistema, e conseguiu melhorar seus níveis de eficiência em diversos quesitos, como redução de 30% nas glosas. Nos Estados Unidos e Reino Unido, são exemplos bem-sucedidos de utilização do sistema Lean o Virginia Mason Medical Center e o Royal Bolton Hospital, respectivamente. Um dos grandes desafios do Brasil, no entanto, é driblar a imensa desigualdade regional. Segundo Ana Maria Malik, professora adjunta e pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas, as diferenças estão em toda parte, inclusive na gestão. Somos quase sete mil hospitais, temos apenas 203 acreditados pela ONA, que é uma das certificadoras que atuam no país. Destes, 70% estão no Sudeste, contra 4% no Norte, exemplificou. A faceta multiprofissional da atividade também contribui para as dificuldades de gestão, já que dentro de um hospital convivem diversos mundos, nem sempre de maneira harmoniosa. São profissionais de diferentes níveis, há assimetria de informação e dificuldade de comunicação, avaliou. Uma das chaves para a melhoria dos processos é a tecnologia, cujo mercado está sendo amplamente explorado por gigantes do setor, como a Philips Healthcare. A companhia possui softwares de gestão implantados em mais de 600 hospitais brasileiros. Temos os equipamentos de radiologia e conseguimos saber por meio dos softwares quantos exames o paciente realizou. Como as pessoas não devem ser expostas muitas vezes a esse tipo de procedimento, transformamos a informação em inteligência, disse Vitor Rocha, vice-presidente sênior da Philips Healthcare na América Latina. O mundo ideal seria a completa integração de hospitais, e seus softwares. Esta é uma das estratégias propostas por Michael Porter. Mas toca numa questão delicada, que é a concorrência. O especialista defende que, para otimizar custos e dar conta da demanda, grupos de hospitais concorrentes se unam em torno de suas especialidades, para promover este atendimento integrado. A concorrência destrutiva, segundo Porter, não leva as organizações a vencer. E na área da saúde, na qual existe grande desconfiança entre os players, a relação é de soma zero. Você e o concorrente oferecem a mesma coisa e os consumidores acabam escolhendo na base do preço. Mas se você oferece uma coisa e seu concorrente outra, ambos podem ganhar. O sucesso de um não depende do fracasso do outro, disse Porter. SÍRIO-LIBANÊS REALIZA SEMINÁRIO SOBRE ABORDAGEM DA SAÚDE NA IMPRENSA O Hospital Sírio-Libanês realizou, em 29 de outubro, o seminário A comunicação do setor saúde com a imprensa, um evento voltado para jornalistas que debateu a forma como a saúde deve ser abordada na mídia. Paulo de Tarso Abrahão, coordenador geral de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde e da Força Nacional do SUS, iniciou o evento, explicando como atuam os órgãos governamentais em casos de catástrofes e epidemias. Montamos o nosso QG em um local próximo ao acidente. Nos unimos às secretarias estaduais e municipais de Saúde, bombeiros, defesa civil e ao governo. Desta forma elegemos o porta-voz das notícias e começamos a pensar em uma estratégia de divulgação do que se passa. É claro que não é uma tarefa fácil, mas fazemos o máximo para sermos ágeis e fiéis aos acontecimentos. Nossa prioridade obviamente é o atendimento aos sobreviventes, explicou. Questionado se não era uma forma burocrática de se tratar as informações, Abrahão citou o caso do incêndio da Boate Kiss, ocorrido em Santa Maria, em janeiro deste ano. Chegamos a uma situação onde a dor e o medo eram palpáveis, as famílias em corrosão emocional e a grande imprensa ansiosa para poder reportar o caso. Nossa obrigação no momento era oferecer todo o suporte aos sobreviventes e às famílias que perderam seus entes queridos. Naquela ocasião, fizemos o que já é de praxe: primeiramente os sobreviventes, em segundo lugar as famílias e, em terceiro, a divulgação das notícias em formato de boletins e coletivas de imprensa. Coube ao médico oncologista e membro do corpo clínico do Sírio, Drauzio Varella, em conjunto com a editora-chefe do programa Bem Estar da TV Globo, Patrícia Carvalho, abordar o desafio da linguagem e como passar informações com qualidade para o grande público. Antes o médico precisava de autorização do CRM para dar entrevista à imprensa. Na minha primeira entrevista não gostei nem da minha voz, disse Varella. Hoje sabemos que as mensagens devem ser breves e objetivas. Não adianta usar termos técnicos. Temos que ser uma espécie de médico de família, falar pra dona de casa, pro senhor sentado no sofá após o almoço de domingo, falar para leigos. É claro que também devemos estudar antes o assunto. Faço questão de me dedicar a novas descobertas quando sou pautado pela TV ou outro veículo, finalizou. Para Patrícia Carvalho, o maior desafio é fazer com que as pessoas se prendam à televisão, principalmente no horário em que o programa vai ao ar (9h da manhã). Sabemos que a maioria do nosso público ou está ouvindo ou está vendo a TV. Uma pequena minoria e bem pequena mesmo está concentrada em ambas as coisas, então decidimos durante as reuniões de pauta que exemplificar muito alguma coisa requer muita propaganda anterior em cima do programa. O melhor a fazer é ser sucinto, claro e coeso. A informação vem com qualidade, com impacto apelativo na maioria das vezes, para que a pessoa continue prestando atenção independente das tarefas que estão sendo realizadas. Finalizando o evento, Antônio Carlos Onofre de Lira, diretor técnico-hospitalar e Patrícia Suzigan, gerente de Comunicação e Marketing, ambos do Sírio, falaram sobre os procedimentos do hospital para preservar a intimidade e privacidade de pacientes notórios. A decisão é toda do paciente e, em casos onde ele infelizmente não pode responder por si próprio, da família ou amigos mais próximos. Respeitamos a vontade deles e de suas assessorias. Sugerimos coletivas, abrimos nossos espaços para que a imprensa possa estar ciente dos casos, mas tudo isso só vai efetivamente acontecer se o paciente quiser, completou Drauzio Varella falou sobre o desafio da linguagem Onofre Lira. Foto: DIVULGAÇÃO ASSESSORIA SÍRIO-LIBANÊS Nov 2013 Jornal do SINDHOSP 9

10 Artigo A ARTE DE SOBREVIVER Já estamos próximos das festas de final de ano, e podemos refletir como 2013 passou rápido. A cada ano sentimos que o tempo urge, e que as 24 horas diárias são insuficientes para tantos compromissos profissionais, familiares e acompanhamento dos acontecimentos políticos, econômicos, policiais e sociais (estes desde junho em ebulição) do nosso Brasil, e por que não do mundo. A luta pela sobrevivência é diária, e torna-se desanimadora, quando falamos do relacionamento com as operadoras, e por que não, indiretamente com a própria Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS. Neste caso vou usar uma expressão que por si só é clara: estamos enxugando gelo. A Instrução Normativa - IN 49 teve início em maio do ano passado e até o momento a maioria dos prestadores não sentiu nenhum efeito positivo. Mas as orientações nela contidas foram aproveitadas totalmente pelas nossas parceiras da melhor forma possível, para elas próprias, como sempre ocorre. Os prestadores receberam, e ainda recebem, minutas ou aditivos contratuais com percentuais de índices de reajuste unilaterais e vergonhosos que, transformados em reais, resultam em um reajuste de centavos. Os nossos compradores de serviços condicionam os possíveis reajustes à acreditação das entidades, à apresentação da média evolutiva do número de atendimentos prestados aos usuários e a outros fatores, como custos. Observamos também cláusula contratual com o perdão dos débitos existentes da operadora com o seu credenciado. Também há casos de planos que utilizaram uma forma prejudicial quanto ao aniversário do contrato e a sua data de reajuste. Está explicitado que os reajustes serão a cada 12 meses, porém, haverá inicialmente uma livre negociação, e caso não haja consenso, deverá ser aplicada uma das formas constantes na IN 49. No entanto, as operadoras aplicarão o acordado somente após 60 ou 90 dias (conforme a operadora) do aniversário do contrato. Isto representa que não serão mais os 12 meses, mas 14 ou 15 meses, ou seja, deixarão de pagar um ano de reajuste a seus referenciados a cada 6 ou 4 anos, respectivamente. Imaginem o quanto representa esta quantia no final destes anos todos. E muitos prestadores assinaram sem ler atentamente e entender esse conteúdo. A ANS deve rever o processo de contratualização ou recontratualização, com uma nova norma que contemple as necessidades dos prestadores de serviços. Teremos em 2014 mais avanços para os usuários, com a vigência do novo Rol de Procedimentos Médicos, (Resolução Normativa 338, de 21/10/13), incluindo 87 novos serviços, entre eles 37 medicamentos para terapia medicamentosa oral para tratamentos oncológicos, 50 novos exames, consulta fisioterápica, ampliações de sessões de fonoaudiologia, nutrição e inclusões em psicologia e terapia ocupacional e cirurgias (28 por videolaparascopia). Vale salientar também que o Rol de Procedimentos Odontológicos foi ampliado. Não devemos esquecer que haverá um custo para estes avanços, o qual somente será conhecido no final de 2014 para, então, e se for o caso, compor o reajuste dos planos em Como já estava previsto desde outubro de 2012, através da RN 305, as operadoras de planos de saúde e os prestadores de serviços teriam a obrigatoriedade da implantação da nova TISS Troca de Informações da Saúde Suplementar, bem como também da TUSS Terminologia Unificada da Saúde Suplementar até 30/11/13, através das versões e Mas, em outubro passado, devido à solicitação da maioria das entidades participantes do COPISS, a Diretoria Colegiada da ANS alterou a data da implantação das novas TISS e TUSS para até 31/05/14, e aproveitou a oportunidade para substituir as versões anteriores de ambas pela nova versão Cabe ressaltar que esta nova versão da TUSS, além dos procedimentos médicos que já são do nosso conhecimento, disponibilizará tabela de diárias, taxas e gases medicinais (esta abrangendo algo em torno de 3600 códigos), além das tabelas de medicamentos, materiais, materiais especiais, próteses e órteses, bem como outras com códigos para dar suporte às novas guias da TISS, tais como, por exemplo, solicitações de tratamentos de quimioterapia e radioterapia. Não devemos esquecer de fazer uma lição de casa muito importante: antes do início desta nova versão da TUSS, o ponto mais importante para as clínicas, serviços de SADT que tenham salas de exames, hospitais gerais, especializados e day-hospital: negociar JÁ com as operadoras o seu DE/PARA de diárias, taxas, gases e pacotes, ou, se for o caso, negociar o DE/PARA preparado pelas operadoras, pois algumas já iniciaram o envio das suas propostas. Para uma correta negociação, temos que ter certeza absoluta dos valores que iremos propor, pois devem ser baseados no que demonstram as planilhas de custos. Sem custos corretos e confiáveis será difícil negociar corretamente. Sendo assim, não devemos postergar o andamento e a implantação da TISS e da TUSS em nossas entidades, pois na última hora as operadoras virão pressionando com os seus preços aviltantes. Acreditação dos hospitais, clínicas e serviços auxiliares de diagnose e terapia é mais que uma Foto: NEUZA NAKAHARA Danilo Bernik coordenador do departamento de Saúde Suplementar do SINDHOSP obrigação e deve ser encarada como sobrevivência, pois a própria ANS está obrigando as operadoras a divulgarem nos manuais (impressos ou eletrônicos) os seus credenciados indicando, através de ícones, os atributos de qualidade de cada prestador. Esta forma, além de ser um fator de concorrência, também deverá ser um plus para facilitar quando das negociações de reajustes. Noto em propostas de contrato que algumas operadoras estão atribuindo percentuais melhores aos acreditados. Não podemos deixar de destacar outros aspectos, que há operadoras deixando de atuar no mercado, operadoras estrangeiras aportando no Brasil, outras com planos suspensos para vendas pela ANS, operadoras em direção técnica e fiscal, algumas transferindo suas carteiras de planos individuais e familiares e diminuindo cada vez mais as opções dos clientes, pagamentos aos prestadores atrasados e/ou glosados parciais ou totais, negociações de glosas com abatimentos dos valores pendentes, e o pior: apesar dos índices de reajustes anuais que as mesmas recebem dos seus usuários, a remuneração continua minguada e aviltante aos prestadores de serviços. Finalizando, alguns leitores dirão quanta revolução no setor da saúde suplementar. Será que estamos no caminho certo? De que adianta tentar baixar os valores dos planos, aumentar o número de beneficiários atendidos por este sistema, se algumas operadoras não conseguem se sustentar? Devemos sempre nos lembrar de que a qualidade nunca deve ser colocada em jogo, em hipótese alguma e em qualquer segmento do mercado, pois a vida está acima de qualquer ambição empresarial. Feliz Natal e que 2014, além de ano eleitoral, seja um ano com muita SAÚDE e cheio de vitórias, alegrias e conscientizações. 10 Jornal do SINDHOSP Nov 2013

11 Eventos IESS DISCUTE ABSENTEÍSMO E SAÚDE NO TRABALHO SEMINÁRIO DEFENDEU PRÁTICAS DE INCENTIVO NAS EMPRESAS O 3 O seminário Promoção de Saúde nas Empresas, que aconteceu em 15 de outubro no auditório do Hotel Reinassance, organizado pelo IESS - Instituto de Estudos da Saúde Suplementar, abordou a importância de programas de saúde no ambiente de trabalho. Durante a abertura do evento, Luiz Augusto Carneiro, superintende executivo do Instituto, destacou que bons programas de promoção da saúde são capazes de promover melhorias para empregado e empregador. Ambos ganham, é uma troca. Empresas com pessoas saudáveis, dispostas, e empregadores que se preocupam com a saúde de seus funcionários, normalmente mostram ótimos retornos financeiros. Convidado para a primeira apresentação, Alberto Ogata, coordenador do Laboratório de Inovação Social da OPAS/ ANS e presidente da ABQV - Associação Brasileira de Qualidade de Vida, reforçou a fala de Carneiro. Um departamento de RH engajado, juntamente com uma equipe focada na saúde do trabalho, podem fazer do clima organizacional um ambiente extremamente positivo. Podemos reparar que pessoas que gostam daquilo que fazem são mais felizes, mais saudáveis, afirma. Ogata mencionou também que a maioria das empresas não consegue controlar seu índice de absenteísmo porque não se prepara para lidar com a saúde no trabalho. Muita gente vê o absenteísmo como ameaça, mas temos que vê-lo como uma oportunidade de mudança. Se podemos controlar quais pessoas são mais propensas a determinadas doenças dentro da nossa organização, vamos saber quando elas podem potencialmente ser afastadas por determinadas causas. Após a apresentação houve debate de ideias e sugestões, mediado pelo jornalista da TV e Rádio Bandeirantes, Ricardo Boechat. Participaram também Stela Gradim, gestora da área de Qualidade de Vida do Trabalhador, da Egesa Engenharia; Wagner Codinhoto, gerente de Saúde, Ambiente e Segurança da Caterpillar Brasil; e Alberto Ogata. Perspicaz nos comentários e questionamentos, Boechat parabenizou o IESS pela iniciativa e se mostrou surpreso com tantas ações para melhorar a saúde do trabalhador. É com muito prazer que escuto essas ideias e aqui aprendi muito sobre coisas que até então eram desconhecidas pra mim. E ainda brincou: Vou comunicar a Bandeirantes a respeito, viu?. Gradim comentou sobre o alto índice de satisfação dos empregados da Egesa após a criação do programa de saúde na empresa. Fazemos campanhas, espalhamos ideias e dicas sobre como ser mais saudável, cuidar mais de você mesmo. Deixamos o ambiente de trabalho menos engessado e mais confortável. Oferecemos terapia quando necessário. Posso olhar para o meu pessoal e dizer que pra eles, pelo menos em relação à saúde, está tudo bem. Codinhoto também falou sobre as ações na Caterpillar, destacando o envio de SMS para os funcionários como a principal arma de propagação de informações saudáveis. Nem todos os empregados estão na frente do computador, mas pelo menos 99% deles estão perto de um celular e recebem as informações. A segunda parte do evento teve como palestrante Michael O Donnel, fundador, presidente e editor chefe do American Journal of Health Promotion, uma publicação que destaca ações de empresas para melhorar a qualidade de vida dos Foto: DIVULGAÇÃO Um dos debates promovidos durante o seminário funcionários. Através de um boletim nomeado de Hero Scorecard, O Donnel faz a mensuração dos indicadores de qualidade da saúde de uma empresa perante as outras organizações do mesmo segmento e, a partir daí, oferece ideias que podem ajudar no sucesso do programa. Fazemos um planejamento minucioso e estratégico do que queremos. Colocamos metas, contratamos equipes capacitadas e, através de análises qualitativas e quantitativas, direcionamos a empresa em busca dos resultados. GUIA DE SAÚDE SUPLEMENTAR O IESS distribuiu aos participantes do evento o Guia de Saúde Suplementar IESS 2013, publicação que aborda a saúde no Brasil, números e desafios do setor privado, direitos e responsabilidades do beneficiário, além de explicar de forma clara e objetiva como funcionam os planos de saúde. Chama atenção o panorama de gastos da saúde suplementar ao longo dos anos, que crescem mais que os índices gerais de preço ao consumidor no mundo todo. A justificativa para tal fato vem de três fatores determinantes: a incorporação de novas tecnologias, o envelhecimento da população e o desperdício. Segundo estimativa do IESS, os gastos do setor de saúde suplementar no Brasil devem ultrapassar a marca dos R$ 80 bilhões em 2030, de acordo com valores calculados no ano de 2010, isso somente com a mudança no perfil populacional, com 19% de pessoas idosas. Já com o desperdício, estudos realizados nos Estados Unidos apontam que falhas assistenciais e na formação de preços de procedimentos e medicamentos consomem de U$$ 5 bilhões a U$$ 36 bi da saúde norte-americana. Projeção dos gastos com assistência à saúde e do número de beneficiários (em milhões) na saúde suplementar, em 2010, 2030 e 2050 Ano Gasto total (R$ bi) (em valores de 2010) nº beneficiários (em milhões) ,2 43, ,1 87,6 51, ,7 117,5 51,3 Variação ,4% 48,0% 16,4% Variação ,9% 98,5% 14,6% Fonte dos dados básicos: amostra de autogestão e de planos individuais. Valores em R$ de Elaboração: IESS. Nov 2013 Jornal do SINDHOSP 11

12 Em dia GRHOSP CHEGA AOS 19 COM NOVOS DESAFIOS O Grupo de Recursos Humanos do SINDHOSP (GRHosp) completou 19 anos em outubro e desde que foi criado, em 1994, vem contribuindo para a melhora da gestão de pessoas nas empresas de saúde. À frente da comissão desde sua criação, o consultor de Gestão Empresarial, Nelson Alvarez, comentou que os objetivos iniciais do grupo era congregar os gestores de RH das instituições associadas e buscar maior união, consenso e uniformização. Mas o grupo foi além. Da reunião de profissionais da área juntamente com a colaboração do departamento Jurídico do SINDHOSP, a comissão passou a atuar como um fio condutor em questões dúbias trabalhistas e sobre legislação, contribuindo para a redução de riscos e modernização do processo de gestão de pessoas. É muito bom ver a nova geração de gestores que surgiu a partir da criação do GRHosp, destacou. Ao longo dessas quase duas décadas, foram muitas as contribuições do grupo para os estabelecimentos de saúde. Uma delas foi a Comissão de Negociação que, a partir da troca de informações, organização e experiência dos profissionais, focou em atender a base sindical com suas diferenças e particularidades, incluindo o Interior do Estado. A partir daí o cenário foi outro. Conquistamos credibilidade no processo negocial, disse Alvarez. Outra contribuição do GRHosp foi o surgimento do grupo que reúne profissionais das áreas de Segurança Ocupacional e Medicina do Trabalho, um segmento que estava em desenvolvimento nas organizações de saúde. Essa comissão, que conta com a colaboração da advogada do departamento Jurídico do SINDHOSP, Lucinéia Nucci, atua nas consultas públicas e auxilia na gestão dos recursos humanos das entidades. Mais um feito da Grupo de RH foi trazer para o Sindicato o Selmed (Grupo de Seleção de Saúde) e incentivar para que o Grupo Informal de Salário dos Hospitais (Gisah) deixasse de ser somente um grupo de pesquisa. No SINDHOSP esses dois grupos tornaram-se mais fortes e ampliaram seus escopos, além de terem um local adequado para as reuniões mensais, comentou Alvarez. Apesar do balanço positivo da atuação do Grupo de RH, Alvarez acredita que é chegado o momento de dar um passo adiante. A área da saúde tornou-se mais atrativa para os profissionais de RH, mas vejo que ainda faltam investimentos e mais espaços para articulações. Temos que nos unir na busca por soluções mais eficazes, alertou. Ele disse ser importante entender que gerir recursos humanos nas entidades é um conjunto de ações e que alguns setores de RH, que normalmente são muito técnicos, precisam contribuir para a gestão da empresa, buscando ser o fiel da balança entre capital e trabalho. Para 2014, Alvarez acredita que as metas serão ainda mais desafiadoras para as empresas. Acredito que deva ser um ano bastante conturbado em termos de legislação e negociações. Vamos nos preparar para comemorar os 20 anos, contando com o apoio da diretoria do SINDHOSP e dos gestores. Certamente este conjunto de atores fez a diferença nesses 19 anos, concluiu. 12 Jornal do SINDHOSP Nov 2013

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