TRANSPORTE E ACONDICIONAMENTO DO CORAÇÃO HUMANO DESTINADO A TRANSPLANTE NO BRASIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TRANSPORTE E ACONDICIONAMENTO DO CORAÇÃO HUMANO DESTINADO A TRANSPLANTE NO BRASIL"

Transcrição

1 TRANSPORTE E ACONDICIONAMENTO DO CORAÇÃO HUMANO DESTINADO A TRANSPLANTE NO BRASIL Letícia Monteiro, leticiamonteiro.lm@hotmail.com FATEC Carapicuíba Jaqueline Ferreira, jaqueline.sferreira@hotmail.com FATEC Carapicuíba ÁEREA TEMÁTICA Logística Empresarial Logística Hospitalar RESUMO Entre tantos fatores que resultam na perda de um órgão humano destinado ao transplante, a falta de uma estrutura logística adequada pode comprometer as condições de saúde necessárias para a realização de uma cirurgia de transplante. O desenvolvimento deste artigo visa compreender o funcionamento do transporte e acondicionamento do coração a ser transplantado, a fim de identificar quais os problemas mais frequentes que implicam na má realização do procedimento, além de analisar os melhores métodos a serem aplicados na resolução dos problemas existentes. O objetivo desta pesquisa é identificar e analisar quais as condições logísticas necessárias para que haja um maior controle do fluxo de informações sobre os processos de doação de órgãos humanos, considerando os requisitos básicos para sucesso e efetivação deste tipo de cirurgia. Palavras-chave: Logística, Transporte, Acondicionamento, Transplante Cardíaco, Coordenador de Transplante. ABSTRACT Among the many factors that result in the loss of an human organ for transplantation, the lack of an adequate logistic structure may impair health conditions necessary for achieving a transplant surgery. The development of this article aims to understand the functioning of transport and packaging of a human heart for transplantation, in order to identify the most common problems which result in bad performance of the procedure, besides analyze the best methods to be applied to solving existing problems. This research objective is to identify and analyze what the logistics conditions are necessary to allow a bigger information flow control on the processes of human organs donation, taking basic requirements into account for the success and the effectiveness of this kind of surgery. Keywords: Logistics, Transportation, Packing, Cardiac Transplantation, Transplant Coordinator.

2 INTRODUÇÃO Atualmente, no Brasil, são realizadas em média 18 cirurgias de transplantes por dia, número relativamente pequeno quando comparado à quantidade de pessoas na fila de espera. Isso ocorre, entre outros fatores, pela falta de doadores compatíveis, o mau acondicionamento e o transporte inadequado do órgão. A logística, de modo geral, é responsável por cerca de 10% das perdas dos órgãos e da não realização do transplante no país, segundo estudos. O foco logístico começa no momento em que o possível doador é identificado, e se estende até o momento da realização da cirurgia no receptor compatível. Do ponto de vista logístico, o transplante envolve processos de transporte, armazenamento e acondicionamento dos órgãos, considerando o tempo de isquemia fria de cada órgão. No transplante de coração não é diferente e, além destes aspectos, por se tratar de um órgão extremamente delicado e fundamental para a vida humana, necessita de cuidados mais específicos, como agendamento de salas de cirurgia, equipamentos e matérias a serem utilizados no procedimento. Conforme o Sistema Nacional de Transplante SNT, a logística é de extrema importância para a efetivação do transplante, pois qualquer falha de caráter logístico pode afetar todo o procedimento. Segundo Ballou (2008), a principal preocupação da logística é evitar o dano durante o manuseio do produto. O autor diz ainda que, uma preocupação final é verificar como a embalagem afeta a eficiência do manuseio, armazenagem e movimentação do produto. Para a realização de um transplante cardíaco, os receptores só podem receber o órgão de um doador falecido e que teve autorização da família para o ato. Nesse caso, o primeiro passo para a realização do transplante é a identificação da morte encefálica do doador, juntamente com a notificação à Central de Transplante, o que não garante o sucesso do transplante, tendo em vista que este depende da precisão e rapidez com que essa primeira etapa seja efetuada. O transplante de coração, ao longo dos anos, vem crescendo mundialmente. No entanto, toda cadeia logística envolvida no processo encontra uma série de dificuldades relacionadas ao transporte e acondicionamento do órgão a ser transplantado, além da comunicação entre as centrais regionais de transplantes. Outro problema é a falta de cuidados para acondicionar o órgão, o que acaba por interferir nas condições normais do coração. A ANVISA (2009), por meio da resolução RDC nº 66, define acondicionamento de órgãos como procedimento de embalagem do órgão humano com a finalidade de transporte, visando à proteção do material, das pessoas e do ambiente durante todas as etapas do transporte até o seu destino final. O coração não pode estar em contato direto com o gelo, devido à sensibilidade das camadas externas. Dessa forma, torna-se necessário estudar o tipo de embalagem mais adequado a fim de manter sua funcionalidade. Mais um ponto a ser considerado é o transporte, que, de acordo com Ballou, "refere-se aos vários métodos para se movimentar produtos". Os custos envolvidos, as modalidades a serem escolhidas, a distância e as rotas estabelecidas, também devem ser avaliadas na tomada de decisão. A ideia principal da pesquisa é a reorganização da transferência de informações entre os pacientes que esperam por um coração e órgãos a serem doados, a fim de permitir uma comunicação mais rápida e eficiente. O intuito deste trabalho é buscar maiores informações a respeito do assunto, a fim de minimizar as perdas ocorridas durante o processo, além de, em caráter social, incentivar a doação de órgãos, tendo em vista a carência de informações na área e a extrema importância de que todas as etapas do processo sejam realizadas adequadamente para a efetivação do transplante.

3 Metodologia Esta pesquisa é de caráter exploratório, e tem por objetivo explorar um assunto pouco conhecido a fim de elaborar hipóteses capazes de encontrar soluções para os problemas logísticos da logística do coração humano destinado a transplante. Segundo GIL (2008), este tipo de pesquisa envolve levantamentos bibliográficos e entrevistas com pessoas que tiveram experiências relacionadas ao problema pesquisado, a fim de proporcionar melhor compreensão do assunto. Quanto ao meio descritivo, não haverá interferência dos pesquisadores. As informações serão coletadas e avaliadas para o melhor complemento do projeto. Com a coleta de dados realizada, a próxima etapa consiste em uma análise da respostas encontradas e a correlação entre o respondido e o foco da pesquisa. A proposta é avaliar o conteúdo absorvido a fim de estabelecer parâmetros para uma perfeita interpretação dos dados, comparando as informações bibliográficas e os aspectos teóricos abordados. História dos Transplantes A medicina, ao longo dos anos, vem desenvolvendo procedimentos que ajudem a humanidade a ter vida longa e saudável, tais como o desenvolvimento de medicamentos e tratamentos para diversas doenças que durante muito tempo eram consideradas fatais. Um dos maiores avanços da medicina foi o surgimento e o aperfeiçoamento das técnicas para a realização de transplantes de órgãos em seres humanos. Segundo a Associação Brasileira de Transplante de órgãos ABTO (2004), transplante pode ser definido como o procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão ou tecido de uma pessoa doente receptor por outro órgão normal de um doador, morto ou vivo. Assim como outros procedimentos médicos, antes de ser testado em humanos, o transplante de órgãos foi experimentado em animais, e ainda assim, várias tentativas foram frustradas, já que a implantação do tecido de um doador dentro do corpo é vista por este como invasão e, dessa forma, o sistema imunológico ativa suas defesas fazendo com que as células brancas do sangue ataquem e destruam o tecido desconhecido, o que é chamado de rejeição. Partindo desta idéia, os cientistas chegaram à conclusão de que, no caso de gêmeos idênticos, este problema não ocorreria devido à semelhança genética entre os envolvidos. No ano de 1954, em Boston, Joseph E. Murray realizou a primeira cirurgia de transplante bem sucedida. O cirurgião transferiu um rim de um irmão gêmeo para outro e, este fato revolucionou a medicina da época. No fim da década de 50, surgiu o conceito de morte encefálica, quando há a perda de todas as funções neurológicas. A partir deste conceito, foi possível realizar, em 1967, na África do Sul, o primeiro transplante de coração. Realizada pelo Doutor Christian Barnard, a cirurgia foi considerada um sucesso, e o paciente sobreviveu por 18 dias. No Brasil, a primeira cirurgia deste tipo ocorreu em 1968, em São Paulo, resultando na sobrevivência do receptor por 28 dias. Atualmente, especialistas afirmam que mais de 80% dos pacientes transplantados sobrevivem no primeiro ano após o recebimento do órgão. No gráfico 1, é possível observar as variações de números de transplantes realizados anualmente na última década.

4 Política Nacional de Transplantes Gráfico 1: Número Anual de Transplantes no Brasil Fonte: ABTO, 2012 Diante dos avanços da medicina e da maior freqüência de cirurgias de transplantes, a necessidade da organização dos procedimentos tornou-se evidente para o sucesso e efetivação do transplante. Deste modo, foram criadas instituições responsáveis por coordenar o sistema, a fim de proporcionar melhor controle das informações dos pacientes e dos órgãos a serem transplantados. O Sistema Nacional de Transplantes SNT foi criado em 1997, com o intuito de gerenciar e controlar as atividades de transplantes no Brasil. Através das Centrais Estaduais de Transplantes (CNCDO s), o SNT está presente em 25 estados do país. Este sistema é integrado pelo Ministério da Saúde, pelas Secretarias da Saúde dos Estados e do DF, pelas Secretarias da Saúde dos Municípios, pelos estabelecimentos hospitalares autorizados e pela rede de serviços auxiliares necessários à realização dos transplantes. No âmbito estadual, a Central de Notificação, Captação e Distribuição de órgãos CNCDO é o órgão responsável por controlar as informações de doadores e receptores para selecionar, armazenar e distribuir os órgãos disponíveis para transplante. Para melhor atender as necessidades regionais de cada estado, foram criadas as Organizações de Procura de Órgãos OPO s, com o objetivo de detectar o potencial doador e comunicar as centrais estaduais sobre a disponibilidade de um novo órgão. Buscando melhor relacionamento com as famílias do eventual doador, além de gerenciar de maneira mais adequada o sistema de captação e distribuição dos órgãos, cada hospital pode, ainda, contar com as CIHDOTT Comissões Intra- Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes. O SNT adota a concepção de fila única de transplantes, a fim de oferecer acesso aos órgãos disponíveis de maneira justa e gratuita, sem diferenciar quanto à raça, posição social ou qualquer outro meio de discriminação. Etapas de Captação de órgãos O sistema de captação de órgãos possui algumas etapas a serem seguidas para a realização efetiva do transplante. O primeiro passo é identificar o potencial doador, ou seja, o paciente com possível morte cerebral. Em seguida, o hospital notifica a central de transplantes sobre a suspeita da morte encefálica e esta, por sua vez, transfere a informação para a Organização de Procura de Órgãos OPO, responsável por avaliar o quadro clínico do paciente, bem como seus antecedentes médicos e as condições dos órgãos a serem eventualmente doados. Com avaliação positiva e aprovação da família, a OPO informa a Central de Transplantes, que emite uma lista de possíveis receptores dos órgãos doados.

5 Figura 1: Diagrama de Fluxo da Notificação ao Transplante Fonte: ABTO Doação de órgãos e tecidos Aula doação de órgãos Fila de espera No Brasil, segundo dados da ABTO, 60% dos órgãos transplantados são de doadores já falecidos e 40% de doadores vivos. O país é o segundo maior em número absoluto de transplantes, e possui o maior sistema público para realizar este procedimento, o qual é responsável por 90% das cirurgias realizadas no país. Todavia, mais de 50 mil brasileiros ainda estão na fila, à espera de um órgão. A fila de espera por transplantes no Brasil possui um sistema único, chamado de Lista de Fila Única Nacional de Espera de Receptores, composta pelo conjunto de Listas Estaduais formadas por Listas Regionais. Após a confirmação da necessidade de um transplante, o paciente é cadastrado pelo hospital ou médico responsável na CNCDO e recebe um número de registro, denominado Registro Geral da Central de Transplantes- RGCT, o que possibilita ao paciente obter informações sobre sua situação na fila de espera. O posicionamento na fila é determinado segundo critérios como tipo sanguíneo, idade do receptor, peso, altura do doador e do receptor, compatibilidade entre os envolvidos e o tempo de espera para o transplante. Em casos de urgência, o Ministério da Saúde estabeleceu outros critérios que envolvem o grau de necessidade do transplante para manter a vida do paciente. No momento em que surge a disponibilidade de um coração para transplante, a OPO, utilizando sistemas informatizados, implementados e gerenciados pelo SNT, seleciona o

6 receptor compatível com o órgão e que atenda os critérios acima citados. Caso a Central Estadual não encontre receptores no Estado em que vigora, a disponibilidade do órgão é comunicada à Central Nacional, a qual localizará um potencial receptor em todo território nacional. Quadro 1: Fila de Espera por Transplante de Coração em 2009 Transporte Fonte: Ministério da Saúde Os termos "logística" e "transporte" podem ser facilmente confundidos se não compreendidos corretamente. Assim, é importante destacar que transporte é a área da logística responsável por movimentar e distribuir um certo material até seu destino final, utilizando meios de transportes de acordo com a necessidade de prazo, custo e riscos oferecidos à carga. Contudo, por se tratar de um tipo de carga especial, o coração não pode ser simplesmente movimentado de um ponto a outro, pensando-se somente em menor custo e agilidade. Trata-se do transporte de um órgão vital em que qualquer falha pode representar o cancelamento da cirurgia e a perda do material. Os processos de transporte e acondicionamento devem ser pensados juntos para que haja sucesso no deslocamento do órgão de um local para outro. Dessa forma, A ANVISA publicou, em dezembro de 2009, normas que padronizam o processo de acondicionamento e transporte de órgãos destinados ao transplante 1, considerando aspectos como preservação da qualidade, segurança e integridade dos órgãos. "O objetivo é minimizar os riscos sanitários e garantir que as condições fisiológicas do órgão sejam preservadas, reduzindo assim as possibilidades de rejeição do paciente" (BARBANO, 2009). Para tal regulamentação, a ANVISA considera transporte como "como o conjunto de atividades relacionadas ao acondicionamento, embalagem, rotulagem, sinalização, 1 RESOLUÇÃO-RDC Nº 66, de 21 de Dezembro de 2009

7 transferência, armazenamento temporário, transbordo, entrega e recebimento do órgão humano transportado", já que este tipo de material exige uma série de cuidados sanitários para que esteja em perfeitas condições e livre de contaminações no momento da transplantação. É importante citar que a ANVISA padroniza o transporte de órgãos de maneira generalizada, não diferenciando o transporte de acordo com o órgão a ser captado. Desta forma, qualquer órgão humano destinado a transplante, deve ser transportado por um profissional designado pela equipe técnica responsável pelo procedimento de transplante, com o consentimento da CNCDO, profissional este que pode ou não ser integrante da área da saúde, o que definirá se o transporte será do tipo Transporte Acompanhado (com profissional de saúde), o qual poderá ser realizado em veículo não oficial, ou Transporte Desacompanhado (com profissional não integrante da área da saúde), que só poderá ser realizado em veículo oficial ou terceirizado legalmente constituído. A RDC nº 66/09 proíbe ainda a possibilidade de transportar órgãos e tecidos humanos com outro tipo de carga que possa, eventualmente, oferecer riscos de contaminação. O transporte de órgãos é, em sua maioria, realizado por meios terrestres ou aéreos, levando em consideração o tempo de isquemia fria de cada órgão. No quadro 2, é possível observar o tempo de isquemia 2 dos órgãos e tecidos que podem ser doados. O coração humano em situação extracorpórea pode ser mantido por um período de 4 a 6 horas, apenas, o que exige das equipes responsáveis pela captação do órgão agilidade e precisão no transporte. Qualquer atraso pode significar a perda de um órgão, diminuindo as chances de uma vida mais saudável para o receptor, aspecto esse que oferece maior credibilidade à modalidade aérea. De qualquer forma, a escolha do meio de transporte está relacionada à disponibilidade de veículos, às condições de tráfego no percurso e à distância e entre o local de captação e o local onde ocorrerá a cirurgia. Quadro 2: Órgãos e Tecidos que podem ser Doados Órgãos e Tecidos que podem ser Doados Órgão/ Tecido Tempo Máximo para retirada Tempo máximo de preservação extracorpórea Córneas 6 horas pós parada cardíaca 7 dias Coração Antes da parada cardíaca 4 a 6 horas Pulmões Antes da parada cardíaca 4 a 6 horas Rins Até 30 min. pós parada cardíaca Até 48 horas Fígado Antes da parada cardíaca 12 a 24 horas Pâncreas Antes da parada cardíaca 12 a 24 horas Ossos 6 horas pós parada cardíaca Até 5 anos Fonte: ABTO, Grifo nosso. Acondicionamento do Coração 2 Tempo de isquemia: O tempo de isquemia fria durante o transplante de órgãos começa quando o órgão é resfriado com uma solução de perfusão fria após a obtenção de órgãos para a cirurgia e termina quando o tecido atinge a temperatura fisiológica durante os procedimentos do implante.

8 Quando um órgão está pronto para ser transportado até o seu receptor compatível ele deve ser acondicionado em caixas térmicas de poliestireno expandido. Acondicionamento pode ser definido como o procedimento de embalagem a fim de realizar o transporte do material em questão, neste caso o coração humano. Segundo Dirceu Barbano (2009), diretor da ANVISA, durante o transporte a minimização dos riscos sanitários ajuda a garantir que as condições fisiológicas dos órgãos sejam preservadas e garanta uma perfeita condição para uso. O coração humano, assim como os demais órgãos destinados a transplantes, deve ser, de forma asséptica, acondicionado em uma embalagem primária correspondente ao volume do órgão, contendo solução de preservação; duas secundárias, sendo a primeira delas preenchida com solução estéril capaz de proteger o órgão de impactos e choques externos e a segunda, devidamente etiquetada com informações sobre o órgão e o doador, para garantir a ausência de contaminação; e uma terciária, constituída de caixa isotérmica, resistente e impermeável, com dispositivo que impeça a abertura acidental. Esta última embalagem deve ser preenchida com gelo em quantidade suficiente para garantir a manutenção da temperatura durante o transporte. A resolução da ANVISA exige ainda que as embalagens sejam inspecionadas pela equipe técnica responsável pelo transplante, a fim de garantir a integridade das mesmas e, por consequência, do órgão acondicionado. Após uma série de análises e verificações quanto à etiquetagem e à segurança e higienização das embalagens, o coração estará pronto para o transporte, se ainda não realizado e, finalmente, para receber um novo dono. Operador Logístico Coordenador de Transplantes A figura do 3PL, ou operador logístico é de grande importância para melhor organizar as etapas envolvidas em toda a cadeia logística, desde a captação dos materiais até sua entrega. Na opinião de Albuquerque e Vasconcelos (2004), um operador logístico é um fornecedor de serviços logísticos integrados (transporte, armazenagem, estocagem, informação) que busca atender com total eficácia as necessidades logísticas de seus clientes de forma individualizada. O operador logístico, entre outras funções, deve, no mínimo, realizar as tarefas de controle de estoque, armazenagem e gestão de transportes. Do mesmo modo que uma empresa necessita do operador logístico para melhor administrar suas atividades, as operações de transplantes também requerem um profissional com as mesmas características, que possam organizar o fluxo de informações entre doador e receptor, além das etapas de captação, armazenamento e transporte. Apesar dos avanços da medicina, muitos pacientes ainda morrem na fila à espera de um coração, devido à burocracia envolvida na cadeia de distribuição do órgão. Em 2009, no Brasil, cerca de 80% das famílias aprovavam a doação dos órgãos dos seus entes. Contudo, boa parte dessa doação não cumpria seu destino. Em cada 6 ou 8 doadores, apenas 1 era informado à central de transplantes. Este tipo de problema ocorre devido à ausência de comunicação entre as unidades regionais de doações e os hospitais. Segundo os especialistas, essa ausência poderia ser resolvida, ou ao menos amenizada com a presença de coordenadores de transplantes em cada unidade de terapia intensiva e, principalmente, com a desburocratização do sistema de distribuição. Toda a cadeia logística deve ser realizada de maneira rápida para que os órgãos não sejam afetados, já que segundo especialistas a logística é responsável por cerca de 5% a 10% das perdas ou não efetivação da doação. Essa perda ocorre em função do mau funcionamento no fluxo de informação e o mau acondicionamento dos órgãos, no caso o coração.

9 Partindo dessa ideia, surgiu o profissional intitulado Coordenador de Transplantes, que, segundo o chefe do curso de coordenação de transplantes da Universidade de Barcelona, Martí Manyalich tem como função saber identificar a morte encefálica e comunicá-la aos familiares do potencial doador para, finalmente, organizar a captação e a distribuição dos órgãos. Logística Lean (Logística Enxuta) De acordo com a Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, em 2005, dos 1039 corações captados para fins de transplantes, cerca de 42% foram perdidos devido ao mau acondicionamento do órgão junto a solução estéril presente na embalagem, o que resultou em contaminação. Em outras palavras, mais de 430 brasileiros perderam a chance de recomeçar a vida de forma saudável por conta de problemas logísticos e sanitários, não sendo difícil afirmar que alguns desses não tiveram tempo para esperar uma nova chance. As instituições empresariais que enfrentam problemas logísticos como desperdício de materiais, movimentações e excessos de estoques, encontram saída numa técnica conhecida como Logística Lean, ou Logística Enxuta. Segundo Silberstein (2006), essa técnica aponta as falhas que provocam o desperdício dentro das organizações, possibilitando atendimento com maior agilidade e qualidade ao mesmo tempo que conseguem um menor custo e sem desperdícios, de maneira a otimizar o processo. Na área da saúde, esses desperdícios estão relacionados aos serviços desnecessários, erros ou defeitos, atrasos ou esperas, movimentações desnecessárias, excesso de processamento, excesso de estoque, transporte em excesso e criatividade não utilizada, conforme dados do Lean Healthcare Pocket Guide XL. Dessa forma, é possível observar que, no caso dos transplantes, os fatores logísticos que mais prejudicam a realização da cirurgia estão relacionados ao desperdício de corações destinados à transplantação por má administração dos recursos de transporte e acondicionamento, resultando em atrasos no recebimento do órgão ou em contaminações que podem significar a perda de uma vida. CONCLUSÕES A complexidade de um procedimento como transplante exige atenção à detalhes mínimos que compõem o sistema, já que qualquer falha pode comprometer a efetivação do processo. É certo que, para uma empresa conseguir se desenvolver e se manter no mercado, é necessário ter uma plataforma logística bastante rígida, a ponto de sustentar as negociações e dar credibilidade a quem necessita dos serviços da organização. Na área da saúde não é diferente. Por muitas vezes, os procedimentos de saúde exigem visão empresarial para alcançarem o sucesso e não causarem problemas na vida de quem necessita deles. Como visto nesta pesquisa, muitos órgãos humanos já foram perdidos por questões aparentemente simples que poderiam ser solucionadas com a implantação do Coordenador de Transplantes nos hospitais, oferecendo assim, um serviço de maior qualidade, a garantia de captação do coração humano em boas condições, propiciando a efetivação das cirurgias de transplantes. A aceitação da Logística Lean como técnica de redução de desperdícios permitiria que os procedimentos fossem realizados com mais cautela e precisão, sem interferirem nas condições de saneamento do órgão a ser doado. Em suma, este artigo objetivou identificar os principais problemas logísticos, como atrasos no transporte e entrega do órgão, morosidade da fila de espera, entre outros, presentes no processo de transplantação do coração humano no Brasil a fim de indicar técnicas que aprimorem o funcionamento do sistema sem desconsiderar as Resoluções e Portarias

10 que o regem e, sem dúvidas, cooperam para a melhoria contínua do processo, reduzindo os riscos disponibilizando à toda a população as metodologias mais adequadas para a realização do transporte e do acondicionamento dos tecidos e órgãos humanos, com o intuito de garantir a qualidade e a saúde dos pacientes que aguardam ansiosamente por um coração para retomar suas atividades e adquirir uma vida mais saudável. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS (ABTO). Manual de Transplante Renal. Disponível em: < abtov02/portugues/profissionais/biblioteca/pdf/manual_transplante_rim.pdf>. Acesso em: 28 de março de BALLOU, Ronald H.. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. 20. reimp. São Paulo: Atlas, 2008, 392 p. Tradução por: Hugo T. Y. Yoshizaki. BRASIL. Ministério da Saúde: Portal da Saúde. Lista de Espera (Ativos e semiativos). Total Disponível em: < pdf/lista_de_ Espera_2009.pdf>. Acesso em: 29 de março de Resolução RDC nº 66, de 21 de dezembro de Dispõe sobre o transporte no território nacional de órgãos humanos em hipotermia para fins de transplantes. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 23 de dezembro de Disponível em: < Acesso em: 12 de janeiro de Sistema Nacional de Transplantes. Histórico. Disponível em: < Acesso em: 12 de janeiro de Centrais de Notificação, Capacitação e Distribuição de Órgãos - CNCDO's. Disponível em: < Acesso em: 12 de janeiro de COSTA, Marise Teresinha Brenner Affonso da et al. Análise das atividades dos oito anos iniciais do Banco de Valvas Cardíacas Humanas do Hospital de Caridade da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba. Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (online). São Paulo. 2005, vol.20, n.4, pp Disponível em: < Acesso em 29 de março de DORNIER, Philippe-Pierre, et. al.. Logística e Operações Globais: Texto e Casos, São Paulo: Atlas, 2000 NOVAES, Antônio Galvão. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição: Estratégia, Operação e Avaliação. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007, 400 p. O conteúdo expresso no trabalho é de inteira responsabilidade dos autores.

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ MANUAL DO PACIENTE TRANSPLANTE DE FÍGADO CURITIBA 2012 Índice 1. Objetivo... 3 2. O que é a Central Estadual

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ MANUAL DO PACIENTE TRANSPLANTE DE CORAÇÃO CURITIBA 2012 Índice 1. Objetivo... 3 2. O que é a Central Estadual

Leia mais

COMISSÃO INTRAHOSPITALAR DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTES

COMISSÃO INTRAHOSPITALAR DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTES COMISSÃO INTRAHOSPITALAR DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTES A Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes-CIHDOTT tem por objetivo a organizar todo o processo

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ MANUAL DO PACIENTE TRANSPLANTE DE RIM CURITIBA 2012 Índice 1. Objetivo... 3 2. O que é a Central Estadual de

Leia mais

www.transplante.rj.gov.br

www.transplante.rj.gov.br f AMOR E DOAÇÃO DE ÓRGÃOS S A N D R O M O N T E Z A N O 2 5 / 1 0 / 1 4 O que é transplante? O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na troca de um órgão (coração, rins, pulmão, e outros)

Leia mais

Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante

Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante POR QUE CRIAR CIHDOTTs? 6294 hospitais no país Necessidade de descentralização Equipes localizadas dentro do hospital notificante

Leia mais

Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes

Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes 2. Gestão dos Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes O Ministro da Saúde assinou hoje (21/10/2009) o novo Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). Veja aqui os pontos

Leia mais

REGIMENTO INTERNO. Capítulo I

REGIMENTO INTERNO. Capítulo I REGIMENTO INTERNO Capítulo I Da constituição, localização, finalidade e missão da Comissão Intra- Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes Art. 1º A Comissão Intra-Hospitalar de Doação

Leia mais

REQUERIMENTO DE INDICAÇÃO Nº, DE 2005. (Do Sr. Geraldo Resende)

REQUERIMENTO DE INDICAÇÃO Nº, DE 2005. (Do Sr. Geraldo Resende) REQUERIMENTO DE INDICAÇÃO Nº, DE 2005. (Do Sr. Geraldo Resende) Requer o envio de Indicação ao Excelentíssimo Sr. Ministro de Estado da Saúde, sugerindo o credenciamento de novas equipes para realização

Leia mais

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE 4.1 - Tabela de Temporalidade Como é cediço todos os arquivos possuem um ciclo vital, composto pelas fases corrente, intermediária e permanente. Mas como saber quando

Leia mais

Manual do Doador Voluntário de Medula Óssea

Manual do Doador Voluntário de Medula Óssea Manual do Doador Voluntário de Medula Óssea Manual do Doador Voluntário O desconhecimento sobre a doação de medula óssea é enorme. Quando as pessoas são informadas de como é fácil ser doador voluntário

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

PROJETO DE REDUÇÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES NAS UTI S DO HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA

PROJETO DE REDUÇÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES NAS UTI S DO HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA Hospital Estadual Diadema Prêmio Amigo do Meio Ambiente 2013 PROJETO DE REDUÇÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES NAS UTI S DO HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA Hospital Estadual de Diadema Responsáveis: João Paulo

Leia mais

UNIVERSIDADE GAMA FILHO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO NO SETOR PÚBLICO ELINE COÊLHO DA ROCHA

UNIVERSIDADE GAMA FILHO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO NO SETOR PÚBLICO ELINE COÊLHO DA ROCHA UNIVERSIDADE GAMA FILHO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GESTÃO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO NO SETOR PÚBLICO ELINE COÊLHO DA ROCHA ORGANIZAÇÃO DO ALMOXARIFADO NO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014.

SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. A importância da comunicação no gerenciamento de projetos de softwares: reflexões teóricas Lucas Krüger lucas_kruger-@hotmail.com Resumo: Esse artigo objetiva estudar a comunicação entre cliente e desenvolvedor

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS Renata Pinto Dutra Ferreira Especialista Administração de Sistemas de Informação Instituto Presidente Tancredo de Almeida

Leia mais

III MOSTRA NACIONAL DE PRODUÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA

III MOSTRA NACIONAL DE PRODUÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA III MOSTRA NACIONAL DE PRODUÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA, O TRABALHO DE CAPTAÇÃO DE CANDIDATOS E A POSSIBILIDADE DE ENVOLVIMENTO DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA Déborah Carvalho Gerência

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

Atuação do Enfermeiro na Coordenação de Sala, Perfusão e Acondicionamento de Enxertos

Atuação do Enfermeiro na Coordenação de Sala, Perfusão e Acondicionamento de Enxertos Curso Prático de Extração, Perfusão e Acondicionamento de Múltiplos Órgãos para Transplantes Atuação do Enfermeiro na Coordenação de Sala, Perfusão e Acondicionamento de Enxertos Fluxo da Captação Atuações

Leia mais

Ano 3 / N 16. 37ª Convenção dos Lojistas do Estado de São Paulo reúne empresários lojistas.

Ano 3 / N 16. 37ª Convenção dos Lojistas do Estado de São Paulo reúne empresários lojistas. Ano 3 / N 16 37ª Convenção dos Lojistas do Estado de São Paulo reúne empresários lojistas. Artigo MÃO DE OBRA: HÁ COMO MELHORAR? Uma das principais reclamações dos lojistas, é a qualidade da mão de obra,

Leia mais

I CIHDOTT Curso para Implantação de Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes. Central de Transplantes de Goiás

I CIHDOTT Curso para Implantação de Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes. Central de Transplantes de Goiás I CIHDOTT Curso para Implantação de Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes Central de Transplantes de Goiás Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Sistema

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

CÓRNEA O que você precisa saber...

CÓRNEA O que você precisa saber... CÓRNEA O que você precisa saber... Enf. Adriana Reña É a parte anterior do globo ocular.função de proteção e permitir uma perfeita visão pela sua transparência. CÓRNEA FLUXO PARA DOAÇÃO DE CÓRNEA Unidade

Leia mais

Como conseguir a inscrição no Cadastro Técnico Único?

Como conseguir a inscrição no Cadastro Técnico Único? 1 Este Manual se destina a você, paciente, que tem indicação de transplante renal e tem como objetivo informá-lo dos procedimentos adotados sobre o processo de doação-transplante com doador cadáver, bem

Leia mais

Identificação do Órgão/Unidade:Tribunal Superior Eleitoral/STI/COINF/SEPD Service Desk

Identificação do Órgão/Unidade:Tribunal Superior Eleitoral/STI/COINF/SEPD Service Desk Identificação do Órgão/Unidade:Tribunal Superior Eleitoral/STI/COINF/SEPD Service Desk E-mail para contato: supervisao@tse.gov.br Nome trabalho/projeto: Suporte em TI baseado em sistema de gestão da qualidade

Leia mais

GERENCIAMENTO DE MATERIAIS HOSPITALARES. Farm. Tatiana Rocha Santana 1 Coordenadora de Suprimentos do CC

GERENCIAMENTO DE MATERIAIS HOSPITALARES. Farm. Tatiana Rocha Santana 1 Coordenadora de Suprimentos do CC GERENCIAMENTO DE MATERIAIS HOSPITALARES Farm. Tatiana Rocha Santana 1 Coordenadora de Suprimentos do CC DEFINIÇÕES GERENCIAR Ato ou efeito de manter a integridade física e funcional para algo proposta

Leia mais

DOCUMENTOS E ORIENTAÇÕES QUE DEVEM SER OBSERVADOS PARA TRANSPLANTES COM DOADOR VIVO EM RELAÇÃO A CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ

DOCUMENTOS E ORIENTAÇÕES QUE DEVEM SER OBSERVADOS PARA TRANSPLANTES COM DOADOR VIVO EM RELAÇÃO A CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ DOCUMENTOS E ORIENTAÇÕES QUE DEVEM SER OBSERVADOS PARA TRANSPLANTES COM DOADOR VIVO EM RELAÇÃO A CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ Através do presente sintetizamos as exigências legais previstas

Leia mais

Manual do. Almoxarifado

Manual do. Almoxarifado Manual do Almoxarifado Parnaíba 2013 APRESENTAÇÃO O Almoxarifado é o local destinado à guarda, localização, segurança e preservação do material adquirido, adequado à sua natureza, a fim de suprir as necessidades

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

SOFTWARE DE GERENCIAMENTO DA SECRETARIA DA SAUDE PROJETO DE TRABALHO

SOFTWARE DE GERENCIAMENTO DA SECRETARIA DA SAUDE PROJETO DE TRABALHO SOFTWARE DE GERENCIAMENTO DA SECRETARIA DA SAUDE PROJETO DE TRABALHO INTRODUÇÃO O avanço da tecnologia trouxe inúmeros benefícios à população. Quando usada de maneira saudável e inteligente, auxilia na

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2009/prt2620_21_10_2009_rep.html

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2009/prt2620_21_10_2009_rep.html Page 1 of 8 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 2.620, DE 21 DE OUTUBRO DE 2009(*) Inclui habilitação na Tabela

Leia mais

PLANO DE ENSINO 2009

PLANO DE ENSINO 2009 PLANO DE ENSINO 2009 Fundamental I ( ) Fundamental II ( ) Médio ( ) Médio Profissionalizante ( ) Profissionalizante ( ) Graduação ( ) Pós-graduação ( ) I. Dados Identificadores Curso Superior de Tecnologia

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Modelo de Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria

Modelo de Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria Modelo de Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria Contrato de locação de serviços que entre si fazem (nome e qualificação de quem está contratando: natureza ou profissão, endereço e dados como

Leia mais

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Mastermaq Softwares Há quase 20 anos no mercado, a Mastermaq está entre as maiores software houses do país e é especialista em soluções para Gestão

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo: Administração de Materiais Profª Neuza AULA ANTERIOR: Compras O que é??? É uma atividade de aquisição que visa garantir o abastecimento da empresa

Leia mais

Transplante de rim. Perguntas frequentes. Avitum

Transplante de rim. Perguntas frequentes. Avitum Transplante de rim Perguntas frequentes Avitum Por que irei precisar de um transplante de rim? Quando o rim de uma pessoa falha há três tratamentos disponíveis: Hemodiálise Diálise Peritoneal Transplante

Leia mais

Transporte de Órgãos para Transplante

Transporte de Órgãos para Transplante Transporte de Órgãos para Transplante Lívia Meneghel Andrioli 1 Resumo A ausência de um sistema logístico adequado é um dos muitos motivos que levam a perda de órgãos para transplantes, esses que dependem

Leia mais

UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO E ATIVIDADES COMPLEMENTARES DEPARTAMENTO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENADORIA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Emerson Barros de Meneses

Leia mais

EMISSÃO DE CERTIFICADOS ELETRÔNICOS NOS EVENTOS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE CÂMPUS VIDEIRA

EMISSÃO DE CERTIFICADOS ELETRÔNICOS NOS EVENTOS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE CÂMPUS VIDEIRA EMISSÃO DE CERTIFICADOS ELETRÔNICOS NOS EVENTOS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE CÂMPUS VIDEIRA Autores : Jeferson BOESING; Tiago HEINECK; Angela Maria Crotti da ROSA; Leila Lisiane ROSSI Identificação

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração. Módulo de Gestão de Materiais Aula 2 Prof. Marcus Fontes

FTAD Formação Técnica em Administração. Módulo de Gestão de Materiais Aula 2 Prof. Marcus Fontes FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais Aula 2 Prof. Marcus Fontes AULA PASSADA: CADASTRAMENTO DE MATERIAIS UMA REVISÃO RÁPIDA CONCEITO DE CADASTRAMENTO DE MATERIAIS E SUAS

Leia mais

6 Benefícios operacionais e financeiros atingidos após implantação do roteirizador de veículos

6 Benefícios operacionais e financeiros atingidos após implantação do roteirizador de veículos 6 Benefícios operacionais e financeiros atingidos após implantação do roteirizador de veículos 6.1 Introdução Esse capítulo tem o objetivo de descrever todos os ganhos observados após a implantação do

Leia mais

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 1. Contextualização

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 1. Contextualização Pesquisa de Mercado Aula 1 Prof. Me. Ricieri Garbelini Tópicos Abordados 1. Identificação do problema ou situação 2. Construção de hipóteses ou determinação dos objetivos 3. Tipos de pesquisa 4. Métodos

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração. Módulo de Gestão de Materiais Aula 2 Prof. Gildo Neves Baptista jr

FTAD Formação Técnica em Administração. Módulo de Gestão de Materiais Aula 2 Prof. Gildo Neves Baptista jr FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais Aula 2 Prof. Gildo Neves Baptista jr AULA PASSADA: CADASTRAMENTO DE MATERIAIS UMA REVISÃO RÁPIDA CONCEITO DE CADASTRAMENTO DE MATERIAIS

Leia mais

MANUAL PARA FORNECEDORES

MANUAL PARA FORNECEDORES Página 1 de 11 SUMÁRIO: 1 VISÃO...3 2 MISSÃO...3 3 PRINCÍPIOS...3 4 POLÍTICA DE GESTÃO INOVA...4 5 - MENSAGEM AO FORNECEDOR...4 6 - OBJETIVO DO MANUAL...5 7 - REQUISITOS BÁSICOS DO SGQ...5 8 - AVALIAÇÃO

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br Sumário Introdução... 3 Amostra... 4 Tamanho do cadastro de materiais... 5 NCM utilizadas... 6 Dúvidas quanto à classificação fiscal... 7 Como as empresas resolvem as dúvidas com os códigos de NCM... 8

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Existem três níveis distintos de planejamento: Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional Alcance

Leia mais

)HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR

)HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR 6LPXODomR GH6LVWHPDV )HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR #5,6. Simulador voltado para análise de risco financeiro 3RQWRV IRUWHV Fácil de usar. Funciona integrado a ferramentas já bastante conhecidas,

Leia mais

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma versão resumida do relatório técnico

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE REALIZAÇÃO DO PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO DE MATERIAIS DE FORNECEDORES NA COPASA

PROCEDIMENTOS DE REALIZAÇÃO DO PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO DE MATERIAIS DE FORNECEDORES NA COPASA PROCEDIMENTOS DE REALIZAÇÃO DO PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO DE MATERIAIS DE FORNECEDORES NA COPASA 1 Solicitação de Abertura do Processo de Homologação 1.1 Os fornecedores interessados em ter seus materiais

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ MANUAL DO PACIENTE TRANSPLANTE DE CÓRNEA CURITIBA 2012 Índice 1. Objetivo... 3 2. O que é a Central de Transplantes?...

Leia mais

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA Daniela Vaz Munhê 1 Jenifer Oliveira Custódio Camara 1 Luana Stefani 1 Murilo Henrique de Paula 1 Claudinei Novelli 2 Cátia Roberta Guillardi

Leia mais

EMISSÃO DE CERTIFICADOS ELETRÔNICOS NOS EVENTOS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE CÂMPUS VIDEIRA

EMISSÃO DE CERTIFICADOS ELETRÔNICOS NOS EVENTOS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE CÂMPUS VIDEIRA EMISSÃO DE CERTIFICADOS ELETRÔNICOS NOS EVENTOS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE CÂMPUS VIDEIRA Jeferson Boesing 1 ; Tiago Heineck 2 ; Angela Maria Crotti da Rosa 3 ; Leila Lisiane Rossi 4 INTRODUÇÃO Alunos

Leia mais

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA Autores: Fábio Bruno da Silva Marcos Paulo de Sá Mello Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária INTRODUÇÃO

Leia mais

Mesa redonda: TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E TECIDOS

Mesa redonda: TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E TECIDOS VI CONGRESSO DE BIOÉTICA DE RIBEIRÃO PRETO Mesa redonda: TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E TECIDOS Maria Cristina Komatsu Braga Massarollo Escola de Enfermagem- USP massaro@usp.br TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS Modalidade

Leia mais

Gerenciamento de Problemas

Gerenciamento de Problemas Gerenciamento de Problemas O processo de Gerenciamento de Problemas se concentra em encontrar os erros conhecidos da infra-estrutura de TI. Tudo que é realizado neste processo está voltado a: Encontrar

Leia mais

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING Fábio Barroso Introdução O atual ambiente de negócios exige operações logísticas mais rápidas e de menor custo, capazes de suportar estratégias de marketing, gerenciar redes

Leia mais

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados.

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. 1 Conceituação, análise, estruturação, implementação e avaliação. 2 Metodologia é sempre válida: Proporcionando aos executivos

Leia mais

Você sabia que 56% dos órgãos ofertados não são aproveitados pelas equipes de transplantes?

Você sabia que 56% dos órgãos ofertados não são aproveitados pelas equipes de transplantes? Você sabia que 56% dos órgãos ofertados não são aproveitados pelas equipes de transplantes? O Sistema Nacional de s precisa de nossa ajuda. É chegada a hora de PULSAR VIDA. Através de ações estratégicas,

Leia mais

A morte cerebral é diferente da morte cardíaca: a primeira permite a doação de órgãos e tecidos; a segunda, só a doação de tecidos.

A morte cerebral é diferente da morte cardíaca: a primeira permite a doação de órgãos e tecidos; a segunda, só a doação de tecidos. Doação de órgãos A doação de órgãos é um ato de caridade e amor ao próximo. A cada ano, muitas vidas são salvas por esse gesto altruísta. A conscientização da população sobre a importância da doação de

Leia mais

http://www.wikiconsultoria.com.br/100-motivos-implantar-crm/

http://www.wikiconsultoria.com.br/100-motivos-implantar-crm/ Continuando a série 100 motivo para implantar um CRM, veremos agora motivos referentes a BackOffice de CRM. Se você não tem a primeira parte da nossa apresentação, com os primeiros 15 motivos para implantar

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR O que é Franquia? Objetivo Esclarecer dúvidas, opiniões e conceitos existentes no mercado sobre o sistema de franquias. Público-Alvo Empresários de pequeno, médio e grande

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

ENQUALAB 2013 QUALIDADE & CONFIABILIDADE NA METROLOGIA AUTOMOTIVA. Elaboração em planos de Calibração Interna na Indústria Automotiva

ENQUALAB 2013 QUALIDADE & CONFIABILIDADE NA METROLOGIA AUTOMOTIVA. Elaboração em planos de Calibração Interna na Indústria Automotiva ENQUALAB 2013 QUALIDADE & CONFIABILIDADE NA METROLOGIA AUTOMOTIVA Elaboração em planos de Calibração Interna na Indústria Automotiva Joel Alves da Silva, Diretor Técnico JAS-METRO Soluções e Treinamentos

Leia mais

DO FIM AO RENASCIMENTO

DO FIM AO RENASCIMENTO Foto: Arquivo Sistema de Procura de Órgãos e Tecidos do Hospital das Clínicas (SPOT-HC) DO FIM AO RENASCIMENTO A MORTE DE UNS PODE SALVAR A VIDA DE OUTROS QUE ESTÃO EM RISCO 6 Não há lado bom quando uma

Leia mais

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA APRESENTAÇÃO Toda proposta educacional cujo eixo do trabalho pedagógico seja a qualidade da formação a ser oferecida aos estudantes

Leia mais

5 Conclusões 5.1. Síntese do estudo

5 Conclusões 5.1. Síntese do estudo 5 Conclusões 5.1. Síntese do estudo Este estudo teve como objetivo contribuir para a compreensão do uso das mídias sociais, como principal ferramenta de marketing da Casar é Fácil, desde o momento da sua

Leia mais

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares.

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. Marianna Salgado Cavalcante de Vasconcelos mary_mscv16@hotmail.com Jadiel Djone Alves da Silva jadieldjone@hotmail.com

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE INTERFACE WEB MULTIUSUÁRIO PARA SISTEMA DE GERAÇÃO AUTOMÁTICA DE QUADROS DE HORÁRIOS ESCOLARES. Trabalho de Graduação

DESENVOLVIMENTO DE INTERFACE WEB MULTIUSUÁRIO PARA SISTEMA DE GERAÇÃO AUTOMÁTICA DE QUADROS DE HORÁRIOS ESCOLARES. Trabalho de Graduação DESENVOLVIMENTO DE INTERFACE WEB MULTIUSUÁRIO PARA SISTEMA DE GERAÇÃO AUTOMÁTICA DE QUADROS DE HORÁRIOS ESCOLARES Trabalho de Graduação Orientando: Vinicius Stein Dani vsdani@inf.ufsm.br Orientadora: Giliane

Leia mais

EDITAL PARA SELEÇÃO DE ACADÊMICOS PARA A LIGA ACADÊMICA ACRIANA DE ENFERMAGEM EM TRANSPLANTES

EDITAL PARA SELEÇÃO DE ACADÊMICOS PARA A LIGA ACADÊMICA ACRIANA DE ENFERMAGEM EM TRANSPLANTES EDITAL PARA SELEÇÃO DE ACADÊMICOS PARA A LIGA ACADÊMICA ACRIANA DE ENFERMAGEM EM TRANSPLANTES A (LAAET), fundada em 23 de Setembro de 2011, afiliada à Universidade Federal do Acre, Grupo HEPATO, Central

Leia mais

PRINCÍPIOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO MÓDULO 17

PRINCÍPIOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO MÓDULO 17 PRINCÍPIOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO MÓDULO 17 Índice 1. Conceitos de Ciclo de Desenvolvimento de Sistemas...3 1.1. Principais Fases... 3 1.2. Técnicas... 4 1.3. Papéis de Responsabilidades... 4 1.3.1.

Leia mais

Certificado Digital. Manual do Usuário

Certificado Digital. Manual do Usuário Certificado Digital Manual do Usuário Índice Importante... 03 O que é um Certificado Digital?... 04 Instalação do Certificado... 05 Revogação do Certificado... 07 Senhas do Certificado... 08 Renovação

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

BRIEFING BAHIA RECALL REVELAÇÃO. Apoio Social: HEMOBA - Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia

BRIEFING BAHIA RECALL REVELAÇÃO. Apoio Social: HEMOBA - Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia BRIEFING BAHIA RECALL REVELAÇÃO Clientes: Rede Bahia e Instituto ACM Apoio Social: HEMOBA - Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia Tema: Doação de Sangue Objetivo de Comunicação: Estimular a doação

Leia mais

UNIDADE 4. Introdução à Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas

UNIDADE 4. Introdução à Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas UNIDADE 4. Introdução à Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas 4.1 Motivação Sistemas de Informação são usados em diversos níveis dentro de uma organização, apoiando a tomada de decisão; Precisam estar

Leia mais

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET AULA 05 ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET JAMES A. O BRIEN MÓDULO 01 Páginas 26 à 30 1 AULA 05 DESAFIOS GERENCIAIS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Leia mais

Política de Logística de Suprimento

Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento 5 1. Objetivo Aumentar a eficiência e competitividade das empresas Eletrobras, através da integração

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

DATA WAREHOUSE. Introdução

DATA WAREHOUSE. Introdução DATA WAREHOUSE Introdução O grande crescimento do ambiente de negócios, médias e grandes empresas armazenam também um alto volume de informações, onde que juntamente com a tecnologia da informação, a correta

Leia mais

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I Curso de Graduação em Administração Administração da Produção e Operações I 22º Encontro - 11/05/2012 18:50 às 20:30h COMO SERÁ NOSSO ENCONTRO HOJE? - ABERTURA - CAPACIDADE E TURNOS DE TRABALHO. 02 Introdução

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais