Mudanças significativas ocorridas no ativo imobilizado devido à implantação das normas internacionais de Contabilidade- IFRS.
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1 135 Mudanças significativas ocorridas no ativo imobilizado devido à implantação das normas internacionais de Contabilidade- IFRS. Luiz Carlos Souza Rodrigues 1 Weslley Luiz da Silva 2 Iara Medeiros de Carvalho 3 RESUMO Este artigo tem como objetivo mostrar as mudanças ocorridas no ativo imobilizado, em relação aos procedimentos contábeis. Mudanças estas, que iniciaram no processo de aprovação da lei nº /07, conhecida como lei de convergência, em seguida, o processo de adoção das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS- International Financial Reporting Standards), com inicio em 2010, apresentando uma evolução da Contabilidade. Palavras-chave: Imobilizado. IFRS. Mudanças. ABSTRACT This article aims to show the changes in fixed assets in relation to accounting procedures. Those which initiated with the approval process of the law /07, known as the law of convergence, then the adoption process of the International Financial Reporting Standards (IFRS), with partial initiation in 2010, presenting an evolution in Accounting. Keywords: Assets. IFRS. Changes. 1 Introdução Assim como várias contas no balanço patrimonial, o ativo imobilizado também tem um importante papel dentro da contabilidade empresarial, pois nele os dados são coletados para gerar informações que serão de extrema importância para o desenvolvimento da empresa. O ativo imobilizado é formado pelos bens destinados a manutenção das atividades operacionais. No balanço patrimonial o imobilizado encontra-se no lado do ativo, uma conta devedora, dentro do grupo de contas do ativo não circulante, juntamente com investimentos, intangíveis e o realizável à longo prazo. Há mudanças nos critérios de avaliação dos bens e na maneira de calcular a depreciação. Neste sentido, o artigo analisa o processo de Custos Atribuídos - Deemedcost, que nada mais é do que a reavaliação do ativo podendo aumentar ou diminuir, dependendo do valor registrado do bem, também relata sobre o Teste de Recuperabilidade - Impairment, que 1 Graduando em Curso de Ciências Contábeis FIU; luiz-carlos-sr@hotmail.com 2 Graduando em Curso de Ciências Contábeis FIU; weslley.lsilva@gmail.com 3 Professora do Curso de Ciências Contábeis FIU; E mail: iaramc@hotmail.com
2 136 analisa se a empresa possui ativos à longo prazo, que estejam contabilizados por um valor que possa ser recuperado por uso ou pela venda. Sendo assim, é importante relatar essas mudanças dentro do ativo imobilizado. Portanto, com base nestas informações, o objetivo que será abordado neste artigo são as mudanças ocorridas no ativo imobilizado, trazidas pela lei nº /07, que adequam às IFRS - Normas Internacionais de Contabilidade. Para tanto, foi utilizada a pesquisa bibliográfica. Tal metodologia, tem por objetivo conhecer as diferentes contribuições científicas, disponíveis sobre determinado tema. Segundo Gil (1999), pesquisa bibliográfica, tem por objetivo produzir novos conhecimentos, utilizáveis para o progresso da ciência sem aplicação prática prevista, envolve verdades e interesses universais. Desta forma, esta pesquisa teve por objetivo, coletar informações precisas que assegurem e esclareçam todos os temas e problemas abordados, bem como análise e explicação dos referenciais teóricos, visando fundamentar a teoria, com o propósito de garantir dados verdadeiros e seguros, tratado de forma científica. Como relata Martins (2008, p. 86), a pesquisa bibliográfica é o ponto de partida de toda pesquisa, levantamento de informações feito a partir de material coletados em livros, revistas, artigos, jornais, sites da internet e em outras fontes escritas, devidamente publicadas. 2 IFRS: Surgimento e impactos. A International Financial Reporting Standards (IFRS) surgiu com a globalização das empresas e dos investidores, indicando a necessidade de informações padronizadas, para que seus investimentos possam ser analisados de maneira soberana, visando somente à emissão de normas contábeis internacionais, a IFRS descarta qualquer tipo de lucratividade e foi criado a partir de outros órgãos, como explica Peixoto, (2012, online): No ano de 2001, o International Accounting Standards Committee Foundation (IASCF) passou por alterações em sua estrutura, dando origem ao International Accounting Standards Board (IASB), sediado em Londres. Esta é uma organização internacional sem fins lucrativos, cuja responsabilidade é emitir normas internacionais de contabilidade, a partir de então, denominadas International Financial Reporting Standards (IFRS) em língua inglesa, com o compromisso de desenvolver um modelo único de qualidade, que garanta transparência e comparabilidade na elaboração de demonstrações contábeis. Portanto, o objetivo da IFRS tem um reflexo nas demonstrações financeiras dando o valor real dos ativos e passivos, fazendo com que seja mais transparente e clara conhecida
3 137 também como Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS), está em vigor em vários países, sendo que no Brasil, começou a vigorar em Segundo Maciel, (2011, p. 17): A comparabilidade e o entendimento entre os negócios das empresas brasileiras com as empresas internacionais que reportam em IFRS, serão naturais e fundamentais para o crescimento da nossa economia e para a busca de padrões comparativos internacionais de eficiência e resultados econômicos e financeiros. Sendo assim, caberá ao contribuinte analisar os métodos que eram da lei /07, complementada pela lei /09, criados para auxiliar na convergência da IFRS, ajustar as normas contábeis internacionais e também à legislação tributária. Ocasionando um grande e importante impacto na contabilidade como um todo e também em mudanças do ativo imobilizado dentro do balanço patrimonial, como mostra o quadro abaixo. 3 Alterações no ativo imobilizado com implantação das normas contábeis No Brasil foram implantadas normas contábeis internacionais com a intensão de igualar a contabilidade das empresas brasileiras com o padrão mundial. De acordo com Iudícibus (2010), ativo imobilizado é formado por todo ativo tangível ou corpóreo de natureza relativamente permanente, no qual são destinados as operações de negócios de uma empresa. Desta forma, além do ativo imobilizado ser destinado às operações de manutenção das atividades empresariais, também apresenta vida útil estimada, ou operações atribuídas, o que poderá descartar a possibilidade de uso próprio ou venda do mesmo, dependendo da depreciação ou deterioração do bem. Ativos imobilizados, portanto, representam todos os bens de longa permanência na empresa, destinados ao atendimento do funcionamento normal das atividades da empresa e de seu empreendimento (PADOVEZE; BENEDICTO; LEITE, 2012, p. 293). O imobilizado costuma ser representativo em indústrias de produção de bens industriais, devido o fato de precisar de um grande parque industrial para realizar a manutenção de suas atividades operacionais. O artigo 179 da Lei /07 estabelece em seu inciso IV (2008, online): IV- no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.
4 138 No balanço patrimonial, o ativo Imobilizado saiu do grupo ativo permanente para ativo não circulante, formado por bens e direitos destinados à atividade da entidade. QUADRO 1 Comparativo do Balanço Patrimonial segundo Lei /07, alterada pela Lei /09. LEI /07 ALTERADA PELA LEI /09 ATIVO CIRCULANTE ATIVO ATIVO CIRCULANTE ATIVO ATIVO REALIZÁVEL À LONGO PRAZO ATIVO NÃO CIRCULANTE Realizável à Longo Prazo ATIVO PERMANENTE Investimento Investimentos Imobilizado Imobilizado Intangível Diferido Intangível Fonte: Elaborado pelos autores, a partir da Lei /07, alterada pela Lei /09. 4 International Accounting Standards - IAS 16 - Imobilizado. É uma norma internacional contábil tendo como objetivo instaurar o tratamento para os ativos fixos tangíveis, com informação acerca do investimento de uma entidade nos seus ativos fixos tangíveis e alterações neste procedimento. Como confirma a International Financial Reporting Standards - IFRS, (2008, p.992): O objetivo desta norma é prescrever um tratamento contábil para o imobilizado, de modo que os usuários das demonstrações financeiras possam discernir informações sobre os investimentos de uma entidade em imobilizado e as mudanças nesse investimento. As principais questões na contabilização do imobilizado são o reconhecimento dos ativos, a determinação de seus valores contábeis e os encargos de depreciação e perdas por redução no valor recuperável, a serem reconhecidas em relação a eles. A IAS 16 Imobilizado foi desenvolvida para ser aplicada no tratamento das definições de um determinado ativo Imobilizado, também substitui algumas interpretações, como descreve International Financial Reporting Standards - IFRS (2008, p.987): Esta norma internacional de contabilidade substituiu algumas interpretações como: SIG 6- custo de modificação em softwares existentes. SIC 14- ativo imobilizado- compensação pela recuperação de ativos ou perda de itens. SIC 23- ativo imobilizado- custo relevantes de inspeção ou reformas.
5 139 O objetivo da IAS 16 é determinar os procedimentos contábeis para os itens do ativo imobilizado, de modo que os usuários das informações contábeis possam distinguir os investimentos da entidade nos ativos e suas variações. 5 Valores Depreciáveis e Métodos de Depreciação Depreciação é ato contábil de desvalorizar um bem em função de idade, estado de conservação e grau de obsolescência. A taxa de depreciação, para as diferentes contas do ativo imobilizado, está de acordo com a vida útil dos bens. Estas taxas devem ser comprovadas por meio de Laudo Técnico. Segundo Mendes, (2012, p.26): O pronunciamento técnico CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis) 27 não exige a contratação de especialistas para elaboração dos laudos que suportarão os ajustes e avaliações tratadas anteriormente, no entanto, em razão dos aspectos técnicos que os envolvem é recomendável esse procedimento. Um mesmo laudo pode solucionar varias questões: impairment, custo atribuído, novas taxas de depreciação, valor residual dos ativos. Assim, é possível minimizar os custos com a contratação de especialistas. Além da utilização de laudos, também pode ser usada uma tabela de depreciação emitida pela receita federal, que será vista adiante. Segundo Franco (2009), a depreciação pode ser real ou teórica. A depreciação real é desvalorização que pode ser medida comparando o preço de custo de um bem novo com o seu valor de revenda, após períodos de uso. A depreciação real é de difícil cálculo, pois seria necessária uma avaliação de todo o patrimônio da empresa a cada depreciação realizada. A depreciação teórica é baseada nos diversos métodos matemáticos ou técnicos cálculo da distribuição da depreciação. Porém vários métodos de depreciação são utilizados para apropriar os valores depreciáveis do ativo ao longo de sua vida útil.
6 140 QUADRO 2 Os métodos de depreciação. Tipo de depreciação Método Linear Método dos saldos decrescentes Características A depreciação pelo método linear também conhecido como método de linha reta depende da inalterabilidade do valor residual do ativo, resultando em despesa constante durante a vida útil do mesmo. O método dos saldos decrescentes tem como resultado, durante a vida útil do ativo, despesa decrescente. Métodos de unidades produzidas Métodos de horas de trabalho Seleção do método O método de unidades produzidas tem como consequência despesa, fundada no uso ou produção esperada. O método é baseado na avaliação do resultado total de unidades que devem ser produzidas pelo bem a ser depreciado, a fórmula no quadro ao lado demonstra como a quota anual de depreciação é expressa. O método de horas de trabalho expressa pela fórmula no quadro ao lado, é fundada na estimativa de vida útil do bem, executada em horas de trabalho. A empresa averigua dentre os métodos aquele que melhor reflita o padrão de aplicação dos benefícios econômicos futuros desejados, agregados no ativo. Considerando-se que não exista mudança nesse padrão, esse método é aplicado constantemente entre períodos. Fonte: MENDES, W. (2012, p.78-80), adaptado. admissível. Além disso, existe a tabela de depreciação de bens do ativo com os prazos de vida útil QUADRO 3 Taxa de depreciação, fixados pela Instrução normativa da Secretaria da Receita Federal do Brasil (IN SRF nº 72/1984). Bens Taxa de depreciação Prazo Tratores 25% ao ano 4 anos Veículos de passageiros 20% ao ano 5 anos Instalações 10% ao ano 10 anos Edificações 4% ao ano 25 anos Construções pré-fabricadas 4% ao ano 25 anos Fonte: Receita Federal. (2014, online), adaptado. 6 Custos Atribuídos- Deemedcost Relacionado com ativo imobilizado o Deemedcost, também chamado como custos atribuídos ou entendido como fair value (valor justo), modifica o valor do bem do ativo de forma justa. Segundo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), (2010, p.7):
7 141 Os possíveis efeitos da aplicação do custo atribuído (deemed cost) inicial apurados sobre o saldo do ativo imobilizado decorrentes dessa nova avaliação, conforme descrito no item 23, devem ser contabilizados na abertura do primeiro exercício social em que se aplicar o Pronunciamento Técnico CPC 27, sendo as demonstrações contábeis apresentadas para fins comparativos ajustados para considerar este novo custo atribuído. Conforme o conceito acima, se percebe que o deemedcost tem a finalidade de atribuir novo custo, avaliado pelo valor justo definido por Mendes (2012, p.32), como o montante pelo qual um ativo poderia ser trocado ou uma obrigação liquidada entre partes independentes, conhecedoras do assunto, e dispostas a negociar com base na melhor informação disponível, em uma transação sem favorecimentos. Compreendendo assim, que esse valor poderá ser ajustado para mais ou para menos, conforme sua necessidade. Segundo CPC, (2010, online): O custo atribuído (deemedcost) deve ser utilizado caso seja verificado que o valor do ativo esteja desajustado, seja muito superior, ou visivelmente inferior. Desta forma, estas diferenças podem prejudicar o balanço patrimonial e o resultado. Estes ativos, ou conjunto de ativos de capital relevante ao empreendimento que ainda estão em operação, devem ser ajustados perante seu valor justo, principalmente quando há provável geração de caixa. Desta forma, compreende-se que o Deemedcost será aplicado, quando constatado e perceptível que o valor do ativo está excessivamente superior ou inferior, de forma que essa diferença possa lesar o balanço patrimonial. Para Maciel, (2011, p.35), custo atribuído é, o montante usado como um substituto para o custo de depreciação em uma determinada data, sendo assim, tornando de suma importância ressaltar que esse procedimento não é, de forma geral, a prática de revalidação de bens. 7 Reavaliações do ativo. Reavaliação tem por conceito filiar um novo valor para os bens, como afirma Marion (2005, p. 338), reavaliação é uma nova atribuição de valor econômico ao item do mobilizado, desvinculando o item em questão do preço de aquisição (portanto, contrariam o princípio básico do Custo Histórico com Base de Valor). Visando objetividade ao valor declarado nas demonstrações, o custo histórico torna-se desatualizado com o passar do tempo. Diferentemente do valor de mercado, que mantém
8 142 harmoniosamente o valor do ativo com a realidade, porém possibilitando o gerenciamento do novo valor atribuído ao bem. A adoção do novo valor do ativo será determinada através de laudos, assegurando o processo e a confiabilidade do mesmo, como esclarece Szuster e Fernandes (2009, p. 8): A reavaliação de ativos deve ser necessariamente subsidiada por laudo técnico de três peritos ou de empresas especializada, que deve descrever os critérios de avaliação e a relação dos elementos avaliados. Mas uma grande dificuldade observada por usuários externos é verificar a reputação dos avaliadores, uma vez que não há um órgão específico que regule a atividade, [...]. 8 Testes de Recuperabilidade- Impairment O Impairment tem por única e fiel característica o dano, ou seja, quando um ativo ao longo de sua vida útil apresenta desvalorização ou deterioração. SILVA (2006, p.1), afirma que, Impairment é o instrumento utilizado para adequar o ativo a sua real capacidade de retorno econômico. O impairment é aplicado em ativos fixos (ativo imobilizado), [...], seguindo este conceito, é notório a relação com o imobilizado, e a dedicação do impairment para limitação do valor recuperável de um bem ativo, definido por Mendes, (2012, p.33) como: O Pronunciamento técnico CPC 01- Redução ao Valor Recuperável de Ativos, elaborado a partir da IAS 36 do IASB, definiu valor recuperável como o maior valor entre o preço líquido de venda do ativo e o seu valor em uso. O impairment deverá ser aplicado a todos os ativos ou conjunto de ativos relevantes relacionados a todas as atividades da empresa. Esse procedimento deverá ser feito regularmente, pelo menos no encerramento do exercício social. Sendo assim, com o declínio do valor de um ativo, inicia-se a obrigação do reconhecimento no resultado do exercício, quando nesse período seu valor contábil ultrapassa o seu valor líquido de venda ou valor em uso, contabilmente conhecido como valor recuperável. Acrescentando sobre o impairment, Mendes, (2012, p. 33 e 34), destaca como mínimas as seguintes etapas para aplicabilidade de execução do teste: a) Determinar o valor contábil do bem: O valor contábil de um bem é determinado pelo custo histórico diminuído da depreciação ou amortização acumulada b) Determinar o valor recuperável do bem: O valor recuperável de um bem pode ser determinado de duas formas: Pelo valor justo líquido de despesa de venda: É o valor justo de venda (valor acertado ) diminuído dos custos da transação ( despesas de cartório, de transporte, de montagem ou desmontagem etc.);
9 143 Pelo valor líquido de uso: O valor líquido de uso é determinado pelo valor presente de fluxo de caixa que será gerado pelo uso do bem nas atividades ou na produção. Deve ser feita uma prospecção futura de receitas e deduzir os custos relacionados às receitas que serão geradas; c) Comparar o valor contábil e o valor recuperável do bem. Contudo, observa-se que o impairment desenvolve a possibilidade de registro do bem, propondo para a empresa um retorno favorável e aprimorando suas informações contábeis. Considerações finais O presente trabalho procurou abordar de forma resumida, as principais mudanças ocorridas no ativo imobilizado, com a lei /07, complementada pela lei /09, junto à implantação das normas internacionais de contabilidade- IFRS. Conforme evidenciado, a criação da lei é legitimada pela inevitável necessidade de adequação às normas contábeis internacionais, trazidas pela globalização do mercado, fazendo com que as empresas filiassem a um novo procedimento contábil, que seja harmônico com o mundo, objetivando que, a linguagem dos negócios pudesse ser compreendida semelhantemente em todos os lugares. Conclui-se que, o trabalho atingiu seu objetivo que é demonstrar as principais mudanças do Ativo Imobilizado, pois foi possível identificar as alterações ocorridas no Balanço Patrimonial. Tratou no seu âmbito da IAS 16, norma essa direcionada para o imobilizado. Identificou operações que ajudaram significativamente nas mudanças, como: Valores Depreciáveis e Métodos de Depreciação, Custos Atribuídos- Deemedcost, Reavaliações do ativo e o Teste de Recuperabilidade- Impairment, evidenciados por suas características, apontando que a adoção de cada um deles trará os valores dos ativos imobilizados mais próximos da realidade e dessa forma, mais próxima da natureza da empresa. Assim, evidenciando a preocupação das empresas com o controle dos seus bens de produção, de comercialização de mercadorias, de serviços, para locação ou finalidades administrativas.
10 144 Referências CPC Comitê de Pronunciamento Contábil. Deemed Cost O Custo Atribuído. Disponível em:< Acesso em: 17 mar CPC Comitê de Pronunciamento Contábil. Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e à Propriedade para Investimento dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 27, 28, 37 e 43. Disponível em:< Acesso em: 15 abr FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. 23 Ed. São Paulo: Atlas, GIL, Antonio Carlos. Pesquisa Social. 5. Ed. São Paulo: Atlas, IUDÍCIBUS, S. Análise de Balanços. São Paulo: Editora Atlas S.A, Lei n /07. Disponível em: <http: // Acesso em: 02 Mar Lei n 11638/07 Lei nº , de 28 de dezembro de Disponível em:< Acesso em: 10 Set MACIEL, Ricardo R. IFRS e CPC Como Implementar as Normas Internacionais de Contabilidade. 2. ed. Curitiba: Juruá, MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 11 ed. São Paulo: Atlas, MARTINS, Rosilda Baron. Metodologia científica. Paraná: Juruá, MENDES, Wagner. Manual do ativo imobilizado. São Paulo: IOB, Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRSs). Londres, PADOVEZE, C. L.; BENEDICTO, G. C. de; LEITE, S. J., Manual de contabilidade internacional: IFRS, US Gaap e Br Gaap: teoria e prática. São Paulo: Cengage Learning, PEIXOTO, Gabriel. De onde surgiram as IFRS. 31 out Disponível em: < Acesso em: 02 abr RECEITA FEDERAL. Depreciação de bens do ativo imobilizado. Disponível em: < Acesso em: 04 abr SILVA, P. D. A.; CARVALHO, F. M.; DIAS, L. N. S.; MARQUES, J. A. V. C. Impairment de ativos de longa duração: Comparação entre SFAS 144 e o IAS 36. In: CONGRESSO USP DE CONTROLADORIA E CONTABILIDADE, 6., 2006, São Paulo.
11 145 SZUSTER, Natan. FERNANDES, Fernanda da Silva. Comparação entre redução ao valor recuperável de ativos e reavaliação de ativos. Revista Pensar Contábil. Vol. 11. Rio de Janeiro: 2009.
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