UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CONSIDERAÇÕES SOBRE PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFÍCIOS EM PAREDES DE CONCRETO MOLDADOS IN LOCO. Julio Marcelino Corrêa Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de São Carlos como parte dos requisitos para a conclusão da graduação em Engenharia Civil Orientador: Guilherme Aris Parsekian São Carlos 2012

2 DEDICATÓRIA Dedico este Trabalho a meus pais, José Luiz e Elizabete, que sempre me apoiaram e me encorajaram.

3 AGRADECIMENTOS Agradeço ao Professor Guilherme Parsekian pela orientação e o apoio ao longo do desenvolvimento deste trabalho. Agradeço ainda ao engenheiro Arnoldo Wendler pela ajuda e por disponibilizar os projetos do edifício para análise. Ao Engenheiro Júlio Aguirre, meus agradecimentos são pelo acompanhamento durante a visita técnica e pelas informações passadas. Agradeço também aos mestres da obra visitada pelo suporte e informações.

4 RESUMO O sistema construtivo de paredes de concreto tem sido utilizado cada vez mais no Brasil, devido principalmente, a sua alta velocidade e bom desempenho estrutural; em vista desta crescente utilização, foi desenvolvida a ABNT NBR 16055:2012-Parede de concreto moldada no local para a construção de edificações. Esta norma descreve os requisitos e procedimentos de cálculo e execução de paredes de concreto. Este trabalho busca fazer uma análise desta norma, descrevendo o processo de execução do sistema construtivo, e os métodos de dimensionamento do mesmo. Por fim será desenvolvido um estudo de caso em um edifício utilizando paredes de concreto, no qual serão comparados os métodos construtivos utilizados na obra, com os encontrados na literatura. Palavras-chave: Projeto. Execução. Paredes de Concreto.

5 ABSTRACT ABSTRACT The structural system of concrete walls has been used increasingly in Brazil, mainly due to its high speed and good structural performance, in view of this increased use, ABNT NBR 16055:2012-Parede de concreto moldada no local para a construção de edificações was developed. This Norm describes the requirements and procedures for calculating and implementing concrete walls. This paper intends to analyze this Norm, describing the process of implementing the constructive system, and methods of calculating it. Finally it will be develop a case study on a building using concrete walls, in which will be compared the construction methods used in the building, with those found in the literature. Key-words: Project., Execution. Concrete Wall.

6 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1: Esquema de elementos de segurança para formas de parede de concreto Figura 2: Ligação eletroduto/armadura com utilização de espaçador plástico Figura 3: Drenagem do concreto de uma fôrma absorvente Figura 4: Armadura exposta Figura 5: Formas fixadas para a concretagem Figura 6: Estrutura após a desforma e fixação das esquadrias Figura 7: Casa finalizada Figura 8: Cargas concentradas ou parcialmente distribuídas Figura 9: Comprimento equivalente e Figura 10: Diagrama dos esforços de compressão Figura 11: Ilustração de distribuição horizontal de aberturas em uma parede de concreto Figura 12: Ilustração de distribuição vertical de aberturas em uma parede de concreto Figura 13: Valores do coeficiente Kab Figura 14: Esforço solicitante Figura 15: Armaduras de reforço Figura 16: Armaduras de reforço Figura 17: Planta do apartamento tipo ( área de 52,92m²) Figura 18: Planta do apartamento tipo ( área de 61,32m²) Figura 19: Esquema vertical do edifício Figura 20: Projeto de armação Figura 21: Detalhamento da armadura de reforço de portas e janelas Figura 22: Detalhamento das barras de reforço de portas e janelas Figura 23: Detalhamento da armação dos nichos Figura 24: Empreendimento Melina Figura 25: Armadura da laje do térreo Figura 26: Estoque de telas nervuradas no canteiro de obra Figura 27: Armadura do edifício Figura 28: Formas fixadas Figura 29: Grampo e pino de travamento Figura 30: Forma da escada Figura 31: Passagem de tubulações pela laje... 64

7 Figura 32: Forma com locação das caixas de passagem Figura 33: Concretagem das paredes Figura 34: Peça gabarito para a concretagem Figura 35: Parede de concreto pós desforma Figura 36: Guarda corpo Figura 37: Eletroduto aparente Figura 38: Parede pós-corte... 71

8 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Desmoldantes para fôrmas de parede de concreto Tabela 2: Características dos tipos de concreto utilizados no sistema Tabela 3: Tolerância para aceitação de telas em verificação visual Tabela 4: Características das telas soldadas nervuradas Gerdau... 60

9 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Justificativa Objetivos PAREDES DE CONCRETO Sistema construtivo Formas Armaduras Instalações hidráulicas e elétricas Concreto Cura e desfôrma Acabamento Patologias Bolhas superficiais abertas Fissuras Manchas Falhas de execução Falhas de concretagem Exemplo de aplicação NBR 16055: Requisitos gerais da qualidade da estrutura e do projeto com paredes de concreto Requisitos da qualidade da estrutura Requisitos de qualidade do projeto Documentação do projeto de estruturas de paredes de concreto AÇÕES Esforços solicitantes Cargas verticais nas paredes Cargas linearmente distribuidas Cargas concentradas ou parcialmente distribuídas Ações transversais ao plano da parede de concreto RESISTÊNCIAS Limites para dimensões, deslocamentos e aberturas de fissuras Dimensões minimas Juntas de controle verticais Juntas de dilatação Premissas básicas de concepção do projeto DIMENSIONAMENTO Premissas básicas de dimensionamento Armadura mínima... 38

10 3.6.3 Resistência limite sob solicitação normal Dimensionamento ao cisalhamento Dimensionamento ao redor das aberturas ESTUDO DE CASO Descrição do Empreendimento Análise de projeto Análise de obra Fundação Armaduras Formas Instalações Prediais Concretagem Acabamentos Mão de obra e equipamentos Erros e Patologias CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 73

11 8 1. INTRODUÇÃO Nos últimos anos observa-se um grande aquecimento no mercado da construção civil, principalmente devido à facilidade de acesso ao credito, resultando em uma grande quantidade de consumidores os quais estão mais esclarecidos e com melhor condição econômica. Esses novos consumidores exigem das construtoras alta qualidade, prazos curtos e custos mais baixos, paralelamente a isto existe a escassez de profissionais qualificados no mercado, consequentemente as empresas construtoras buscam sistemas construtivos mais industrializados para atender a esta grande demanda. É neste momento que as Paredes de Concreto aparecem como uma boa opção em relação aos sistemas convencionais por ser de rápida execução, permitir bom desempenho estrutural, e ser econômica para construções de grande repetitividade. O sistema construtivo surgiu na década de setenta, porém, pelo fato de na época não existir demanda suficiente para tornar sua utilização economicamente viável, a tecnologia não foi consolidada no mercado brasileiro, sendo mais utilizada em países sujeitos a abalos sísmicos, como Chile, México, Colômbia etc. A parede de concreto apresenta diversas vantagens em relação aos sistemas construtivos convencionais, como por exemplo: Alta velocidade de produção. Maior industrialização do processo. Maior controle de qualidade, dado pela utilização de materiais com maior controle tecnológico. Sistema racionalizado. Baixa geração de resíduos. Econômico para empreendimentos de alta repetitividade, como condomínios e edifícios residenciais. Maior uniformidade. Entretanto, o sistema apresenta algumas desvantagens, como: Baixa flexibilidade arquitetônica. Paredes não removíveis.

12 9 Necessidade de mão de obra qualificada. Dificuldade de manutenção nas instalações hidráulicas e elétricas (embutidas na parede). Antieconômica para empreendimentos de baixa repetitividade ou de grande complexidade arquitetônica. Mais suscetível à retração do que as estruturas convencionais. Visto todas estas características, com o boom da construção civil, o sistema vêm se consolidando cada vez mais em nosso país. 1.1 JUSTIFICATIVA Conforme já citado, nos últimos anos, tem havido no Brasil um grande crescimento na demanda por residências, impulsionado pelo maior acesso da população ao crédito. Neste contexto faz-se necessária a utilização de sistemas construtivos mais rápidos, econômicos e de bom desempenho estrutural. Em vista disto, tem-se aumentado cada vez mais no país a construção de edifícios utilizando paredes de concreto armado, pelo fato deste sistema construtivo apresentar grande velocidade de execução, uniformidade, baixo desperdício, maior controle tecnológico, dentre outras vantagens já citadas. No dia 10 de Abril de 2012 foi aprovada a Norma de Parede de concreto moldada no local para a construção de edificações (NBR 16055:2012), que apresenta requisitos gerais de qualidade, critérios de projeto, propriedade de materiais, limites para dimensões, deslocamentos e aberturas de fissuras, analise estrutural, dimensionamento e procedimentos para a fabricação das paredes. Com a recente aprovação de norma específica entende-se que o crescente uso do sistema deverá ser ainda intensificado. Aliado ao interesse pelo conhecimento de novos sistemas não abordados na graduação em engenharia civil da UFSCar, as constatações anteriores justificam este trabalho. 1.2 OBJETIVOS Este trabalho apresenta três objetivos principais: Desenvolver um estudo avaliando os métodos de execução de paredes de concreto com base na literatura técnica disponível.

13 10 Avaliar e descrever as prescrições tanto de projeto como de execução da nova Norma de Parede de Concreto Moldada in loco (NBR 16055:2012). Apresentar e analisar um estudo de caso da execução de um edifício utilizando parede de concreto.

14 11 2. PAREDES DE CONCRETO Paralelamente ao aumento de demanda por residências ocorreu o crescimento do número de empresas investindo no mercado da construção civil, o que resultou em um grande aumento na concorrência entre construtoras e empresas projetistas. Neste cenário competitivo segundo a Associação Brasileira de Cimento Portland (2010,p.3) é necessário avaliar como as empresas do setor estão incorporando a engenharia ao seu processo de crescimento e sustentação, o qual deveria se pautar nas seguintes diretrizes: Investimento em processos de construção, gestão e tecnologias. Estruturação da empresa com visão de longo prazo. Substituição de criatividade por sistematização. Compatibilização de processos com projetos e vice-versa. Por estes motivos e para atender a este mercado competitivo, cada vez mais construtor vem optando pela utilização de paredes de concreto moldadas in loco. 2.1 SISTEMA CONSTRUTIVO PAREDE DE CONCRETO é um sistema construtivo racionalizado, que oferece as vantagens da produção em alta escala sem perda de qualidade - condições técnicas e econômicas perfeitas para a atual demanda do mercado brasileiro da construção. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND, 2008, p.6) Segundo Missureli e Massuda (2009, p. 74) O método é inspirado em experiências consagradas e bem-sucedidas de construções industrializadas em concreto celular (sistema Gethal) e concreto convencional (sistema Outinord), que eram mundialmente conhecidas nas décadas de 70 e 80. Porém, devido à falta de escala e de continuidade de obras nesses padrões - principalmente com as limitações financeiras da época - essas tecnologias não se consolidaram no mercado brasileiro.

15 12 De acordo com Nunes (2011, p. 33) o sistema é muito utilizado em países como Mexico, Chile e Colombia, por apresentar vantagens de prazo, custo e qualidade, e principalmente por ser um sistema construtivo monolítico, o que é de grande importância para estes países que apresentam abalos sísmicos recorrentes. Pelo fato de se tratar de um sistema racionalizado a Associação Brasileira de Cimento Portland (2008, p. 10) afirma que o sistema é recomendável para empreendimentos que têm alta repetitividade, como condomínios e edifícios residenciais. Obras que, nas grandes cidades, exigem das construtoras prazos de entrega exíguos, economia e otimização da mão de obra, Corsini (2012, p.44) ainda afirma que as paredes de concreto são extremamente competitivas em edifícios de dez andares para cima, e de dez andares para baixo compete por igual com os sistemas construtivos comumente aplicados no Brasil, seja no aspecto de demanda de material, seja no de mão de obra. Outra importante característica do sistema PAREDE DE CONCRETO é a alta qualidade da construção; sobre este assunto a Associação de Cimento Portland(2008, p. 11) escreve: A qualidade final de uma obra está diretamente ligada aos materiais utilizados, aos métodos de execução e ao controle tecnológico que se faz, desde a produção dos insumos até sua aplicação. No sistema PAREDE DE CONCRETO, a qualidade é garantida pelo uso de: Fôrmas com grande precisão dimensional Materiais com produção controlada (concreto, tela de aço, etc.) Atividades planejadas e não-artesanais, potencializando a produção dentro dos requisitos de qualidade estabelecidos. A seguir serão tratados isoladamente cada componente das PAREDES DE CONCRETO, possibilitando assim um melhor entendimento de cada etapa de execução do sistema construtivo. 2.2 FORMAS As formas são estruturas provisórias cujo objetivo é moldar o concreto fresco compondo-se assim as paredes estruturais. A resistência a pressões do lançamento de concreto até a sua solidificação é fator decisivo. Para isso, as fôrmas devem ser estanques e favorecer rigorosamente a geometria das peças que estão sendo moldadas. (MISSURELI; MASSUDA, 2009, p. 76). Segundo Corsini (2012, p. 41) o custo da forma é um dos pontos cruciais do sistema construtivo, sendo mais utilizado o alumínio. Esta forma pode ser utilizada muitas vezes, de

16 a duas mil vezes, de modo que o custo da mesma é absorvido e o custo do metro quadrado pode cair muito. A Associação de Cimento Portland (2010, p. 58) ainda afirma que podem ser utilizadas formas de madeira ou de material plástico. Sobre a escolha do tipo de forma para um edifício de múltiplos pavimentos Pandolfo (2007, p. 62) escreve: As formas têm como exigências básicas: Suportar um número de utilizações suficiente. Para isso, as soluções de contato em tipo compensado plastificado são atrativas porque podem ser trocadas ou facilmente recuperadas. Serem desmontáveis em conjuntos de dimensão adequada - aos ciclos e cargas de grua. Usualmente, são interessantes módulos de 12 a 18 m2 com massas da ordem de a kg. É interessante que as plataformas de trabalho - elementos de aprumo - façam parte do mesmo conjunto, otimizando operações de montagem e desmontagem. Possibilitem a fixação de caixilharia e instalações em seu interior, sem comprometimento estrutural. Mantenham estabilidade dimensional ao longo dos sucessivos reúsos, além do alinhamento perfeito e esquadro. É importante também a existência de acessórios para adequação perfeita ao projeto de arquitetura. Incluir como parte integrante do sistema, elementos de segurança e proteção (figura 1). De acordo com Missureli e Massuda (2009, p. 76) a escolha da tipologia adequada e o desenvolvimento e detalhamento do projeto de formas são extremamente importantes para a viabilidade do sistema de paredes de concreto e para a qualidade da entrega. Eles ainda afirmam que o projeto de forma deve abordar o detalhamento dos seguintes itens: Posicionamento dos painéis. Equipamentos auxiliares. Peças de travamento e prumo. Escoramento. Sequência de montagem e desmontagem De modo a garantir o correto posicionamento e travamento das formas, o que resulta, após a concretagem, em uma parede com a geometria e resistência requeridos no projeto estrutural, além de reduzir o número potencial de patologias.

17 14 Figura 1: Esquema de elementos de segurança para formas de parede de concreto Fonte: PANDOLFO (2007, p. 63) Antes da fixação das formas é necessária a aplicação do desmoldante, que tem a função de garantir a retirada da forma sem danificações após a concretagem possibilitando a sua reutilização. Sobre este assunto a Associação de Cimento Portland (2010, p. 57) afirma que a utilização do desmoldante adequado é importante para a manutenção da superfície dos painéis, para o acabamento superficial da peça a ser concretada e também para não comprometer a aderência do revestimento final. Cada sistema de fôrmas (metálica, madeira ou plástica) requer um tipo de agente desmoldante específico e a sua escolha deve ser criteriosa.

18 15 A Tabela 1, apresenta alguns tipos de desmoldantes de diversos fornecedores, para cada tipo de superfície da forma. Tabela 1: Desmoldantes para fôrmas de parede de concreto - Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND (2010, p. 57) Quanto à montagem das formas, Missureli e Massuda (2009, p. 76) apresentam uma sequência de execução padrão: Nivelamento da laje de piso. Marcação de linhas de paredes no piso de apoio. Montagem das armaduras. Montagem das redes hidráulica e elétrica. Posicionamento dos painéis de forma. Montagem dos painéis: painéis internos primeiro; painéis externos em segundo; ou opção de montagem pareada (painéis internos e externos montados simultaneamente).

19 16 Colocação de caixilhos (portas e janelas). Colocação de grampos de fixação entre painéis. Posicionamento das escoras de prumo. Colocação de ancoragens: fechamento das fôrmas de paredes. Como foi afirmada, esta sequência é padrão, podendo ser modificada dependendo do projeto, garantindo sempre a qualidade da obra. 2.3 ARMADURAS De acordo com Missureli e Massuda (2009, p. 77), a armação adotada no sistema PAREDES DE CONCRETO é a tela soldada posicionada no eixo vertical da parede. As bordas, vãos de portas e janelas recebem reforços de telas ou barras de armadura convencional. Em edifícios mais altos, as paredes devem receber duas camadas de telas soldadas, posicionadas verticalmente, e reforços verticais nas extremidades das paredes. Os autores ainda afirmam que as armaduras devem atender a três requisitos básicos: resistir a esforços de flexotorção nas paredes, controlar a retração do concreto e estruturar e fixar as tubulações de elétrica, hidráulica e gás. Usualmente, utilizam-se telas soldadas posicionadas no eixo das paredes ou nas duas faces, dependendo do dimensionamento, além de barras em pontos específicos tais como cinta superior nas paredes, vergas, contravergas etc. Quanto a montagem das armaduras, os autores apresentam uma sequência de execução padrão: 1. Montagem da armadura principal, em tela soldada. 2. Montagem das armaduras de reforços, ancoragens de cantos e cintas. É possível agilizar a montagem das armaduras cortando previamente os locais onde serão posicionadas as esquadrias de portas e janelas, caso o projeto não preveja esse procedimento. 3. Colocar os espaçadores plásticos, que são imprescindíveis para garantir o posicionamento das telas e a geometria dos painéis. Sobre este mesmo assunto a Associação Brasileira de Cimento Portland (2010, p.50) recomenda para a sua execução: Posicionar as telas soldadas em toda a parede, sem interrupções.

20 17 Montar um dos lados da forma. Cortar a tela soldada nos locais de vãos de esquadrias e portas. Utilizar os pedaços de telas cortados para reforços de cantos e como armadura para peças menores. 2.4 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E ELÉTRICAS Em geral no sistema construtivo de PAREDES DE CONCRETO as instalações tanto hidráulicas quanto elétricas são embutidas na parede, geralmente fixadas as armaduras. De acordo com a Associação Brasileira de Cimento Portland(2008, p. 54) As tubulações verticais podem ser embutidas nas paredes de concreto apenas nas seguintes condições: Quando a diferença de temperatura no contato entre a tubulação e o concreto não ultrapassar 15 C; Quando a pressão interna na tubulação for menor que 0,3 MPa; Quando o diâmetro máximo for de 50 mm; Quando o diâmetro da tubulação não ultrapassar 50% da largura da parede, restando espaço suficiente para, no mínimo, o cobrimento adotado e a armadura de reforço. Admite-se tubulação com diâmetro até 66% da largura da parede e com cobrimentos mínimos de 15 mm desde que existam telas nos dois lados da tubulação com comprimento mínimo de 50 cm. Não se admitem tubulações horizontais, a não ser em trechos de até um terço do comprimento da parede, não ultrapassando 1 m, desde que este trecho seja considerado não estrutural. E em nenhuma hipótese são permitidas tubulações, verticais ou horizontais, nos encontros de paredes ( ABNT NBR 16055, 2012, p.12). De acordo com Corsini (2012, p. 45) essa restrição se dá por conta de a tubulação horizontal fazer com que o trecho deixe de se comportar como estrutural, fazendo com que o restante da parede tenha que suportar todo o peso. Os tubos e eletrodutos são fixados às armaduras, evitando-se que se desloquem durante o lançamento e adensamento do concreto. A boa prática recomenda a utilização de espaçadores plásticos, disponíveis no mercado, para garantir o posicionamento das peças e dar o cobrimento necessário previsto em projeto, um exemplo desta ligação pode ser vista na Figura 2. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND, 2010, p. 60)

21 18 Figura 2: Ligação eletroduto/armadura com utilização de espaçador plástico Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND (2010, p. 60) 2.5 CONCRETO Segundo Missureli e Massuda (2009, p. 74) no Brasil, quatro tipos de concreto são recomendados para o sistema: Concreto celular. Concreto com elevado teor de ar incorporado - até 9%. Concreto com agregados leves ou com baixa massa específica. Concreto convencional ou concreto autoadensável. Sendo necessário o estudo de viabilidade econômica e tecnológica por parte da empresa projetista, para assim determinar qual é o concreto mais recomendado para cada tipo de construção. As características dos tipos de concreto estão resumidas na tabela 2.

22 19 Tabela 2: Características dos tipos de concreto utilizados no sistema Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND (2008, p. 37) De acordo com a Associação Brasileira de Cimento Portland (2010, p.52) o concreto autoadensável, quando economicamente viável, é a melhor opção técnica para paredes de concreto, pois as espessuras de paredes e lajes nesse sistema são muito pequenas, dificultando o lançamento e a vibração do material nas fôrmas. Este concreto possui dois atributos relevantes: a sua aplicação é muito rápida, feita por bombeamento, e a mistura é extremamente plástica, dispensando o uso de vibradores. Tutikian (2004, p.33) ainda cita outras vantagens deste concreto: a) Acelera a construção; b) Reduz a mão de obra no canteiro; c) Melhora o acabamento final da superfície; d) Pode aumentar a durabilidade por ser mais fácil de adensar; e) Permite grande liberdade de formas e dimensões; f) Permite a redução das dimensões das peças; g) Elimina o barulho de vibração; h) Torna o local de trabalho mais seguro, visto a diminuição do número de trabalhadores; i) Obtenção de ganho ecológico; j) Pode reduzir o custo final do concreto e/ou da estrutura. De acordo com a ABNT NBR (2012, p.8) a especificação do concreto para o sistema construtivo deve estabelecer:

23 20 a. Resistência à compressão para desforma, compatível com o ciclo de concretagem; b. Resistência à compressão característica aos 28 dias (fck); c. Classe de agressividade do local de implantação da estrutura, conforme a ABNT NBR 12655:2006; d. Trabalhabilidade, medida pelo abatimento do tronco de cone (ABNT NBR NM 67) ou pelo espalhamento do concreto (ABNT NBR :2010) Requisitos complementares podem ser solicitadas pelos projetistas como: Módulo de elasticidade do concreto, a uma determinada idade e tensão; Retração do concreto. A moldagem "in loco" dos elementos estruturais -estrutura e vedação - é a principal característica desse sistema construtivo. Todas as paredes são moldadas em uma única etapa de concretagem, permitindo que, após a retirada das fôrmas, as paredes já contenham em seu interior todos os elementos embutidos: tubulações elétricas e hidráulicas, elementos de fixação, caixilhos de portas e janelas etc.(missureli; MASSUDA, 2009, p. 75). Quanto à execução da concretagem, a Associação Brasileira de Cimento Portland(2010, p.53) informa que o lançamento do concretos deve ser planejado e obedecer a um critério de escolha de pontos, de modo que a massa fluida possa caminhar homogeneamente pelas formas e preencher todos os vazios sem quaisquer dificuldades. Afirma ainda que este lançamento deve ser iniciado por um dos cantos da edificação, até que uma significativa parcela das paredes próximas ao ponto esteja totalmente cheia. Em seguida, muda-se a posição em direção ao canto oposto, até que se complete o rodízio dos quatro cantos opostos da estrutura. Finaliza-se a concretagem com o lançamento na linha mais elevada das fôrmas e dos oitões, para o caso de habitações térreas. Missureli e Massuda (2009, p. 78) ressaltam que o tempo de transporte decorrido entre o início da mistura, contado a partir da primeira adição de água até a entrega do concreto na obra, é muito relevante para o desempenho da obra. Esse tempo deve ser definido de modo que o fim do adensamento não ocorra após o início da pega do concreto lançado e das camadas ou partes contíguas a essa remessa, evitando-se a formação de junta fria. Os autores afirmam também que tempo decorrido entre o início da mistura e a entrega do concreto no canteiro deve ser inferior a 90 minutos; e o tempo decorrido entre o

24 21 início da mistura na central de produção e o final da descarga do concreto na obra não deve ultrapassar 150 minutos; estes tempos podem ser aumentados com a utilização de aditivos retardadores de pega no concreto. Passados estes tempos máximos, o concreto não deve ser utilizado para a concretagem das paredes, devendo ser devolvidas à usina ou utilizada em outras partes não estruturais da obra (dado que este concreto tenha resistência e trabalhabilidade suficiente para a sua utilização). 2.6 CURA E DESFÔRMA De acordo com Fiabani (2010, p. 30) a cura deve ser realizada tomando cuidados para evitar choques, vibrações, mudanças bruscas de temperatura, vento e chuvas fortes, evitando assim o surgimento de fissuras na estrutura. Segundo Missureli e Massuda (2009, p. 78) a retirada das estruturas provisórias deve ser feita após o concreto atingir a resistência prevista no projeto, e deve ser feita de modo a não causar impacto, que podem gerar o aparecimento de fissuras. Na desmontagem, os painéis devem ser posicionados ao lado da próxima habitação a ser executada. É fundamental que seja realizada uma limpeza completa, removendo a película de argamassa (cimento + água + areia) aderida ao molde. Esta limpeza deve ser realizada atentamente, evitando danos à forma, e garantindo a sua reutilização. Os autores recomendam a utilização de jatos fortes de água para realizar esta limpeza, porém é preciso que a pressão da água seja regulada para não danificar o acabamento das fôrmas. Outra opção, que demanda mais tempo, é a remoção dessa crosta com água e escova ou espátula plástica. Após a limpeza, deve-se aplicar o agente desmoldante de modo a preparar a forma para a próxima utilização. 2.7 ACABAMENTO Segundo Fiabani (2010, p.13) a concepção da parede de concreto reduz o número de etapas e elementos que constituem o produto final, tornando assim a construção mais padronizada e, consequentemente, com maior qualidade e produtividade. A grande redução da espessura das camadas de revestimento é uma das principais características do sistema construtivo de paredes de concreto. Não existem restrições quanto ao uso de qualquer tipo de revestimento, sendo exigido apenas o cumprimento das

25 22 especificações do fornecedor do material. É recomendável apenas que o acabamento seja iniciado após uma cura úmida da parede (MISSURELI; MASSUDA, 2009, p. 80). Sobre este mesmo assunto a Associação Brasileira de Cimento Portland (2008,p. 93) escreve: Após a desforma, as paredes niveladas e aprumadas exibem uma textura regular, apresentando apenas os sinais superficiais das junções entre painéis e furos das ancoragens. Também são visíveis pequenas bolhas de ar, geradas pela espuma ou incorporadas à massa durante o processo de lançamento. As rebarbas decorrentes das junções de painéis devem ser removidas com uma espátula logo após a desforma. Os furos de ancoragens devem ser preenchidos com argamassa de cimento e areia. As eventuais falhas decorrentes de infiltração de ar (não destruídas durante a mistura no interior da betoneira) e as falhas provocadas pela heterogeneidade da granulometria da areia e impurezas podem ser corrigidas com a operação de feltragem. A feltragem tem como objetivo a retirada dos sinais superficiais da fôrma, a redução da porosidade superficial, o tamponamento de pequenos poros e bolhas de ar superficiais e a melhoria da qualidade estética das paredes. A feltragem é uma operação básica (e opcional) realizada algumas horas após a desforma das paredes e antecedida pelo lixamento de rebarbas da superfície. Ela consiste na aplicação de uma camada de nata de cimento Portland, com traço rico em cimento, por meio de desempenadeiras de madeira revestidas com espuma. Os materiais mais empregados em obras já realizadas são: massa corrida, revestimentos cerâmicos, texturas e argamassas industrializadas sendo, nestes casos, aplicados diretamente sobre as paredes, sem necessidade da feltragem. Como pode-se perceber, a concretagem da parede resulta em uma peça bem nivelada, porem é necessária a correção de pequenos defeitos como na junção das formas, estes defeitos em geral são facilmente corrigidos e devem ser feitos o mais rápido possível, de modo que o concreto ainda não possua grande resistência, o que aumentaria a dificuldade destas ações corretivas.

26 PATOLOGIAS Como qualquer sistema construtivo, as Paredes de Concreto estão sujeitas ao aparecimento de patologias, que reduzem a resistência da estrutura e seu desempenho. A seguir serão apresentadas as patologias mais comuns em paredes de concreto moldado in loco, e os principais métodos de prevenção, ou eliminação das mesmas BOLHAS SUPERFICIAIS ABERTAS A presença de bolhas superficiais é um dos problemas mais comuns em paredes de concreto Geyer (1995, p.13-27) fala que estas bolhas são geradas durante o processo de mistura e lançamento, devido a agitação do concreto. Onde uma parcela do ar presente na massa consegue ser expulsa, outra permanece durante a cura, visto que sua eliminação é dificultada devido a viscosidade do material. A agua e o ar que permanecem no concreto tendem a se concentrar próximo das paredes das formas, devido principalmente a precessão exercida pelo concreto. Com isso origina-se uma camada de cerca de 5mm composta por uma pasta de cimento seguida de outra com presença predominante de agregados miúdos. E é nesta região, mais externa, que são encontradas as bolhas. O autor apresenta duas soluções para este problema, sendo a primeira uma solução preventiva, e a segunda uma solução corretiva. Para evitar o aparecimento das bolhas superficiais, Geyer (1995, p.13-27) recomenda revestir a fôrma convencional com uma cobertura porosa que permita a saída da água e do ar contidos no concreto. Esta cobertura, que é têxtil, deve ser posicionada rente a fôrma, onde está localizada a maior quantidade de bolhas, de modo a facilitar a saída desses elementos. A figura 3 ilustra o posicionamento da cobertura, possibilitando a drenagem.

27 24 Figura 3: Drenagem do concreto de uma fôrma absorvente Fonte: Geyer (1995, p.25) Outra solução é a realização da feltragem na parede recém concretada, cobrindo assim as bolhas e melhorando a qualidade estética da parede FISSURAS Outro tipo de patologia comum nas paredes de concreto são as fissuras, de acordo com Nunes (2007, p. 8) é possível classificar as fissuras de acordo com sua origem em quatro grupos principais, devido à: 1. Deformação; 2. Retração hidráulica; 3. Retração térmica; 4. Expansão hidráulica. No primeiro grupo, a deformação é causada por esforços atuantes na estrutura, de modo que se esta estiver recebendo esforços de compressão, cisalhamento ou flexão superior ao que suporta, o concreto pode gerar fissuras. Podendo estes esforços ser gerados por choques mecânicos, armazenamento inadequado ou por sobrecargas.

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