Manual de Lingüística: subsídios para a formação de professores indígenas na área de linguagem
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- Milena Carrilho Barreiro
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3 L E Ç Ã O O C EDUCAÇÃO PARA TODOS Manual de Lingüística: subsídios para a formação de professores indígenas na área de linguagem Marcus Maia Brasília, novembro de 2006
4 Edições MEC/Unesco SECAD Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade Esplanada dos Ministérios, Bl. L, sala 700 Brasília, DF, CEP: Tel: (55 61) Fax: (55 61) Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura Representação no Brasil SAS, Quadra 5, Bloco H, Lote 6, Ed. CNPq/IBICT/Unesco, 9º andar Brasília, DF, CEP: Tel.: (55 61) Fax: (55 61) Site:
5 L E Ç Ã O O C EDUCAÇÃO PARA TODOS Manual de Lingüística: subsídios para a formação de professores indígenas na área de linguagem Marcus Maia Brasília, novembro de 2006
6 2006. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e Projeto Trilhas de Conhecimentos LACED/Museu Nacional Conselho Editorial da Coleção Educação para Todos Adama Ouane Alberto Melo Célio da Cunha Dalila Shepard Osmar Fávero Ricardo Henriques Coordenação Editorial Antonio Carlos de Souza Lima Projeto Gráfico e Diagramação: Andréia Resende Assistentes: Jorge Tadeu Martins e Luciana Ribeiro Ilustrações: Chang Whan Apoio: Rodrigo Cipoli Cajueiro e Francisco das Chagas de Souza / LACED Tiragem: 5000 exemplares Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Manual de Lingüística: subsídios para a formação de professores indígenas na área de linguagem / Marcus Maia Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, ISBN p. (Coleção Educação para Todos; 15) 1. Línguas Indígenas. 2. Lingüística. 3. Bilingüismo. 4. Índios do Brasil. I. Maia, Marcus. CDU 81:371.13(= ) Os autores são responsáveis pela escolha e apresentação dos fatos contidos neste livro, bem como pelas opiniões nele expressas, que não são necessariamente as da Unesco e do Ministério da Educação, nem comprometem a Organização e o Ministério. As indicações de nomes e a apresentação do material ao longo deste livro não implicam a manifestação de qualquer opinião por parte da Unesco e do Ministério da Educação a respeito da condição jurídica de qualquer país, território, cidade, região ou de suas autoridades, nem tampouco a delimitação de suas fronteiras ou limites.
7 Parceiros Este livro integra a série Vias dos Saberes, desenvolvida pelo Projeto Trilhas de Conhecimentos: o Ensino Superior de Indígenas no Brasil / LACED Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento / Museu Nacional UFRJ, em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), e contou com o financiamento do fundo Pathways to Higher Education Initiative da Fundação Ford e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A iniciativa Pathways to Higher Education (PHE) foi concebida para complementar o International Fellowships Program IFP da Fundação Ford, e tem como proposta investir recursos em vários países até o ano de 2010 para promover projetos que aumentem as possibilidades de acesso, permanência e sucesso no Ensino Superior de integrantes de segmentos educacionalmente sub-representados em países nos quais a Fundação Ford mantém programas de doações. Enquanto o IFP apóia diretamente indivíduos cursando a pós-graduação por meio da concessão de bolsas de estudo, a PHE tem por objetivo fortalecer instituições educacionais interessadas em oferecer formação de qualidade em nível de graduação a estudantes selecionados para o programa, revendo suas estruturas, metas e rotinas de atuação. Na América Latina, a PHE financia projetos para estudantes indígenas do Brasil, do Chile, do México e do Peru.
8 Sumário Apresentação Ricardo Henriques... 9 Prefácio Antonio Carlos de Souza Lima Introdução Capítulo 1 I A Linguagem Humana: conceitos fundamentais 1.1 Linguagem e língua Infinitude discreta Comportamentalismo e cognitivismo O problema de Platão e o problema de Orwell Aquisição e aprendizagem da linguagem Competência e desempenho Princípios da gramática universal e parâmetros das gramáticas particulares Descritivismo e prescritivismo O preconceito lingüístico Língua oral e língua escrita A forma da gramática As funções da linguagem Atividades sugeridas Leituras adicionais Capítulo 2 I A Forma da Linguagem 2.1 A estrutura da linguagem O signo lingüístico A fonética Fisiologia da fala... 60
9 2.2.2 Tipos articulatórios A classificação dos contóides A classificação dos vocóides A prosódia A sílaba O vocábulo fonético A fonologia A análise fonêmica A morfologia Classes de palavras Categorias lexicais e categorias funcionais Lexemas e morfemas Tipos de morfemas A Sintaxe As estruturas sintáticas Valência verbal A delimitação dos sintagmas Argumentos e adjuntos A ambigüidade estrutural As funcões sintáticas Tópico e foco A semântica Campos semânticos Linguagem e pensamento A lexicografia A pragmática O contexto Os atos de fala A dêixis A análise do discurso Atividades sugeridas Leituras adicionais Capítulo 3 I A Variação da Linguagem 3.1 Variação diatópica Variação diastrática Variação situacional
10 3.4 Variação diacrônica A lingüística histórico-comparativa Atividades sugeridas Leituras adicionais Capítulo 4 I A Tipologia Lingüística 4.1 A abordagem tipológica A tipologia lingüística A tipologia de ordem vocabular Os universais de Greenberg As generalizações de Lehmann A tipologia de marcação de casos Atividades sugeridas Leituras adicionais Capítulo 5 I Oficina do Período 5.1 Perspectiva O período Articulação das orações no período Atividades sugeridas Leituras adicionais Capítulo 6 I A Ecologia da Linguagem 6.1 Uma agenda ecolingüística A natureza das línguas As estruturas das línguas A classificação das línguas O uso das línguas A tradição de escrita das línguas A política lingüística Uma mente, duas línguas A compreensão de orações adjetivas ambíguas A transferência de padrões de ordem vocabular Atividades Sugeridas Leituras Adicionais Referências
11 Apresentação A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (SECAD/MEC) tem enorme satisfação em publicar, em parceria como o Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento (LACED), ligado ao Departamento de Antropologia do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o presente livro, parte da série Vias dos Saberes. Uma de nossas mais importantes missões é propor uma agenda pública para o Sistema Nacional de Ensino, que promova a diversidade sociocultural, extrapolando o seu mero reconhecimento, patamar já afirmado em diversos estudos sobre nossa sociedade, os quais derivam, em sua grande maioria, de celebrações reificantes da produção cultural de diferentes grupos sociais, que folclorizam manifestações produzidas e reproduzidas no dia-a-dia das dinâmicas sociais e reduzem os valores simbólicos que dão coesão e sentido aos projetos e às práticas sociais de inúmeras comunidades. Queremos interferir nessa realidade transformando-a, propondo questões para reflexão que tangenciem a educação, tais como: de que modo reverteremos a histórica subordinação da diversidade cultural ao projeto de homogeneização que imperou ou impera nas políticas públicas, o qual teve na escola o espaço para consolidação e disseminação de explicações encobridoras da complexidade de que se constitui nossa sociedade? Como convencer os atores sociais de que a invisibilidade dessa diversidade é geradora de desigualdades sociais? Como promover cidadanias afirmadoras de suas identidades, compatíveis com a atual construção da cidadania brasileira, em um mundo tensionado entre plu- 9
12 ralidade e universalidade, entre o local e o global? Como transformar a pluralidade social presente no microespaço da sala de aula em estímulo para rearranjos pedagógicos, curriculares e organizacionais que compreendam a tensão gerada na sua positividade, a fim de ampliar e tornar mais complexo o diálogo entre realidades, perspectivas, concepções e projetos originados da produção da diversidade sociocultural? Como superar a invisibilidade institucionalizada das diferenças culturais que valida avaliações sobre desempenho escolar de crianças, jovens e adultos sem considerar as suas realidades e pertencimentos sociais? O impulso pela democratização e afirmação dos direitos humanos na sociedade brasileira atinge fortemente muitas das nossas instituições estatais, atreladas a projetos de estado-nação comprometidos com a anulação das diferenças culturais de grupos subordinados. Neste contexto, as diferenças culturais dos povos indígenas, dos afro-descendentes e de outros povos portadores de identidades específicas foram sistematicamente negadas, compreendidas pelo crivo da inferioridade e, desse modo, fadadas à assimilação pela matriz dominante. A proposta é articular os atores sociais e os gestores para que os desafios que foram postos estabeleçam novos campos conceituais e práticas de planejamento e gestão, renovados pela valorização da diversidade sociocultural, que transformem radicalmente posições preconceituosas e discriminatórias. Esperamos contribuir não só para difundir as bases conceituais para um renovado conhecimento da sociodiversidade dos povos indígenas no Brasil contemporâneo, como também para fornecer subsídios para o fortalecimento dos estudantes indígenas no espaço acadêmico, e tornar mais complexo o conhecimento dos formadores sobre essa realidade e sobre as relações que se estabelecem no convívio com as diferenças culturais. Finalmente, esperamos que a sociedade aprofunde sua busca pela democracia com superação das desigualdades sociais. Ricardo Henriques Secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (Secad/MEC) 10
13 Prefácio Nas trilhas das universidades: as línguas e a educação de indígenas Vias dos Saberes é uma série de livros destinada a fornecer subsídios à formação dos estudantes indígenas em cursos de nível superior. Os textos visam agregar à experiência de cada um pontos de partida para a composição dos instrumentos necessários para aguçar a percepção quanto aos amplos desafios à sua frente, diante de metas que têm sido formuladas pelos seus povos, suas organizações e comunidades. Entre as metas estão: a da sustentabilidade em bases culturalmente diferenciadas, em face do Estado nacional, das coletividades indígenas no Brasil do século XXI; a da percepção de seus direitos e deveres como integrantes de coletividades indígenas e enquanto cidadãos brasileiros; a de uma visão ampla dos terrenos históricos sobre os quais caminharão como partícipes na construção de projetos variados de diferentes futuros, na qualidade de indígenas dotados de saberes técnico-científicos postos a serviço de seus povos, mas adquiridos por meio do sistema de Ensino Superior brasileiro, portanto, fora de suas tradições de conhecimentos. A estas devemos agregar ainda duas outras metas fundamentais: a da consciência política da heterogeneidade das situações indígenas no Brasil, diante da qual se coloca a total impropriedade de modelos únicos para solucionar os problemas dos índios no país; e a da presença, em longa duração, que vem desde os alvores das conquistas das Américas, dos conhecimentos tradicionais indígenas em meio à construção dos saberes científicos ocidentais, não reconhecida e 11
14 não-remunerada, todavia, pelos mecanismos financeiros que movem o mundo capitalista contemporâneo, e sem qualquer valorização positiva que não beire o folclórico. Num plano secundário, os volumes de Vias dos Saberes buscam também servir tanto à formação dos formadores, isto é dos docentes do sistema universitário brasileiro, quanto à dos estudantes não-indígenas, em geral bastante ignorantes da diversidade lingüística, dos modos de vida e das visões de mundo de povos de histórias tão distintas como os que habitam o Brasil e que compõem um patrimônio humano inigualável, ao menos para um mundo (Oxalá um dia o construamos assim!) que tenha por princípio elementar o respeito à diferença, o cultivo da diversidade, a polifonia de tradições e opiniões e que se paute pela tolerância, como tantos preconizam no presente. Como denominador comum que aproxima os quase 220 povos indígenas falantes de 180 línguas, com cerca de 734 mil indivíduos (0,4% da população brasileira) apontados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Censo de 2000, como indígenas há a violência da colonização européia com suas variadas histórias, desde os mais crus episódios de guerras de dizimação e de epidemias em períodos recuados da história desse nosso pedaço do continente americano até as mais adocicadas formas de proteção engendradas pelo republicano (e colonialista) Estado brasileiro contemporâneo. Os quatro volumes desta série foram especialmente pensados para atender aos debates em classes de aula em cursos regulares ou em cursos concebidos, de forma específica, para os estudantes indígenas, como as licenciaturas interculturais e às discussões em trabalhos de tutoria, grupos de estudos, classes de suplementação, cursos de extensão, além de muitos outros possíveis espaços de troca e de diálogo entre portadores de tradições culturais distintas, ainda que alguns deles indígenas e não-indígenas já tenham sido submetidos aos processos de homogeneização nacionalizante que marcam o sistema de ensino brasileiro de alto a baixo. Se reconhecemos hoje, em textos de caráter primordialmente programático e em tom de crítica, que a realidade da vida social nos 12
15 Estados contemporâneos é a das diferenças socioculturais ainda que estas se dêem em planos cognitivos muito distintos e em escalas também variadas de lugar para lugar e que é preciso fazer do conflito de posições a matéria de um outro dia-a-dia, tenso e instável mas rico em vida e em possibilidades para um novo fazer escolar, na prática, estamos muito longe de amar as divergências e de construir as aproximações provisórias possíveis entre mundos simbólicos apartados. Que fique claro: não é apenas uma espécie de mea culpa bem-intencionada e posturas simpáticas e pueris que porão termo a práticas geradas por estruturas de dominação colonial de longo prazo, de produção da desigualdade a partir das diferenças socioculturais, estas consideradas como signo de inferioridade. Tal enunciação prescritiva da busca de novas posturas mal disfarça o exercício da violência (adocicada que seja), única caução de uma verdade também única e totalitária. É preciso ir bem mais adiante. Estes livros sobre a situação contemporânea dos povos indígenas no Brasil, seus direitos, suas línguas e a história de seus relacionamentos com o invasor europeu e a colonização brasileira não se pretendem pioneiros em seus temas, já que são tributários de iniciativas importantes que os precedem. Mas por algumas razões marcam, sim, uma ruptura. Em primeiro lugar, dentre seus autores figuram indígenas comprometidos com as lutas de seus povos, pesquisadores nas áreas de conhecimento sobre as quais escrevem, caminhando nessas encruzilhadas de saberes em que se vão inventando os projetos de futuro dos povos autóctones das Américas. Em segundo lugar, inovam por referenciarem-se às lutas indígenas pelo reconhecimento cotidiano de suas histórias diferenciadas e dos direitos próprios, bem como à luta contra o preconceito, as quais têm agora na arena universitária seu principal campo de batalhas. Em terceiro lugar, porque estes livros desejam abrir caminho para muitos outros textos que, portadores de intenções semelhantes, venham a discordar do que neles está escrito, e a retificar, a ampliar, a gerar reflexões acerca de cada situação específica, de cada povo específico, de modo que, se surgirem semelhanças nesse processo, sejam elas resultantes da comparação entre os diferentes modos de vida 13
16 e histórias específicas dos povos indígenas, e não do seu aniquilamento pela submissão dessa diversidade a uma idéia geral do que é ser um genérico cidadão brasileiro. Finalmente, em quarto lugar e, sobretudo, por serem publicados pelo Governo Federal e distribuídos amplamente no país, espera-se ainda que esses livros abram novas trilhas a conhecimentos essenciais hoje enclausurados nos cofres das universidades a um importante e crescente número de estudantes indígenas, de modo que eles possam recombiná-los em soluções próprias, singulares, inovadoras, fruto de suas próprias pesquisas e ideologias. Assim, talvez pela preservação da diferença em meio à universalidade e pela busca da ruptura com os efeitos de poder totalitário de saberes dominantes e segregadores, vivique-se a idéia da universidade, em seu sentido mais original e denso, livre das constrições amesquinhadoras com as quais a sua apropriação tem sido brindada por projetos de Estado. Quem sabe aí a tão atual e propalada inclusão dos menos favorecidos venha a perder o risco de ser, para os povos indígenas, mais um projeto massificante e etnocida, e se possa reconhecer e purgar que muitas desigualdades se instauram na história a partir da invasão e das conquistas dos diferentes. * Manual de Lingüística: subsídios à formação de professores indígenas na área de linguagem, de Marcus Maia, dirige-se de modo mais decisivo à formação universitária e ao exercício profissional dos mais de professores indígenas em atuação nas escolas do país. Servir à luta contra o preconceito, que tem presidido o tratamento dos alunos indígenas nas escolas não-indígenas no país, e servir a uma outra prática no contexto das escolas indígenas, a começar pela revisão de conceitos errôneos que se reproduzem como verdade científica, são algumas de suas muitas metas. Mas espera-se que além de conhecimentos sobre o funcionamento da linguagem e acerca da especificidade das línguas indígenas, o livro suscite também reflexões, sobretudo acerca do aprendizado do português em contextos de bilingüismo, quer nos 14
17 aspectos didáticos propriamente ditos, quer nas suas dimensões mais estritamente políticas. O livro faz-se ainda acompanhar de sugestões de exercícios e de leituras adicionais, no espírito próprio a essa série: o de abrir novos caminhos, e não de lhes dar o seu ponto final. Antonio Carlos de Souza Lima LACED / Departamento de Antropologia Museu Nacional / UFRJ 15
18 Introdução Em 1987, eu trabalhava no Museu do Índio (FUNAI/RJ) quando participei da organização de um encontro de professores da etnia Karajá, reunindo representantes dos subgrupos Karajá, Javaé e Xambioá. Na preparação daquele encontro, que se realizaria em julho de 1988, na aldeia Karajá de Santa Isabel do Morro, na Ilha do Bananal, visitei várias aldeias da etnia, inclusive aquelas mais ao norte, do subgrupo Xambioá. Ao chegar, pela primeira vez, na aldeia do PI Xambioá, já estudava a língua Karajá há algum tempo, tendo defendido no ano anterior minha dissertação de mestrado sobre aspectos da gramática dessa língua. Por isso, arrisquei-me a tentar conversar em Karajá com as crianças que vieram em um bando alegre me receber, quando o jipe da FUNAI, que me trazia, parou no posto indígena, próximo à aldeia. Aõhe! saudei em Karajá. Dearã Marcus Maia wanire, me apresentei. Imediatamente cessou a algazarra e fez-se um silêncio pesado entre os indiozinhos. Entreolhavam-se desconfiados e sérios. Kaiboho aõbo iny rybè tieryõtenyte? Vocês não sabem a língua Karajá, perguntei. A meninada, então, se afastou em retirada estratégica. Fui, em seguida, à casa de uma líder da comunidade, a Maria Floripes Txukodese Karajá, a Txukó, me apresentar. Lá, um dos meninos me respondeu: A gente não fala essa gíria não, moço! Outro, maiorzinho, concordou: Na cidade, a gente diz que nem sabe de índio, que nem fala o indioma, senão o povo mexe com a gente. O preconceito de que os indígenas brasileiros são alvo por parte de muitos brasileiros não indígenas é, sem dúvida, um dos fatores respon- 17
19 sáveis pelo desprestígio, enfraquecimento e desaparecimento de muitas línguas indígenas no Brasil. Durante minha estada nas aldeias Xambioá, discuti com anciãos, lideranças, professores e alunos, a situação de perda da língua em relação a aldeias em que a língua e a cultura Karajá encontram-se ainda fortes. É interessante notar que, durante a minha temporada na aldeia, quando continuei sempre a exercitar o meu conhecimento da língua indígena, era freqüentemente procurado por grupos de crianças e jovens, que vinham me mostrar palavras e frases que conheciam e testar o meu entendimento delas. Os mesmos meninos que haviam inicialmente demonstrado sentir vergonha de falar Karajá, dizendo-me nem conhecer aquela gíria, assediavam-me agora, revelando um conhecimento latente da língua indígena muito maior do que eles próprios pareciam supor! Divertiam-se em demonstrar àquele tori (o não índio, na língua Karajá) que valorizava e tentava usar a língua Karajá que, na verdade, conheciam, sim, a língua indígena. Vários pais também vieram me relatar sua grande surpresa por verem as crianças curiosas, perguntando e se expressando na língua Karajá, não só pronunciando palavras e frases inteiras, como até ensaiando diálogos e narrativas tradicionais. A experiência ao longo de vários anos em programas de educação indígena tem me convencido não só da importância pedagógica, mas também da urgência política de se proceder ao redimensionamento de conceitos fundamentais que restabeleçam um substrato teórico adequado para se pensar, com clareza, questões lingüísticas, de modo a contribuir não só com a descrição e análise das línguas indígenas brasileiras, mas também com a sua revitalização e preservação. Embora muitos conceitos inadequados sobre a linguagem e as línguas estejam, de fato, disseminados em todo o Brasil, a falta de correção dessas noções é ainda mais dramática para as populações indígenas que, por assim dizer, estão sofrendo na pele (ou seria mais adequado dizer também na carne e na alma?), aqui e agora, as conseqüências da introjeção do preconceito, acabando por assumir, eles próprios, que suas línguas são gírias ou dialetos primitivos, manejados por ignorantes analfabetos que cumpre tentar civilizar, como já ouvi até de professores 18
20 não índios, atuando em cidades próximas a aldeias Karajá. Preconceitos decorrentes em última análise de distorções conceituais profundas que, se não foram elaboradas na própria escola tradicional, deixaram, no mínimo, de ser corrigidas por ela. O exercício de reflexões como as esboçadas acima, em conjunto com professores indígenas, tem sido extremamente produtivo e, por vezes, surpreendente, ao se constatar como muitas dessas questões são, na verdade, conhecidas pelos professores. Por exemplo, a noção cognitivista de que a mente é rica em estrutura e que o processo de aquisição da linguagem é de dentro para fora, os conceitos de competência gramatical e desempenho, a concepção de princípios universais e parâmetros particulares, a distinção entre gramática descritiva e gramática normativa, o estudo das variações diacrônicas, diastráticas, diatópicas e diafásicas, entre vários outros, são todos tópicos que na minha experiência encontraram entre os professores índios vozes entusiasmadas, prontas a dar novos exemplos, a propor detalhamentos extremamente criativos, que tornam o momento do encontro entre lingüista e professor indígena experiência verdadeiramente fascinante. Por essa razão, confiamos que a proposta de estudo dos conceitos lingüisticos, desenvolvida no presente livro poderá ser útil em disciplinas de lingüística, línguas indígenas e de língua portuguesa, em programas de formação de professores. O livro é destinado a formadores de professores indígenas e a professores indígenas, podendo ser utilizado em nível médio e em cursos superiores de formação de professores. Sua publicação justifica-se pela escassez de material acessível, escrito em linguagem simples e objetiva, cobrindo diferentes aspectos do conhecimento lingüístico em geral e da língua portuguesa, em particular, especificamente destinado à educação indígena em nível médio e superior. Partindo dos fundamentos conceituais e metodológicos da lingüística contemporânea, o livro pretende contribuir para a formação teórica do professor indígena na área da linguagem, sugerindo-lhe, também, procedimentos práticos para o desenvolvimento da capacidade de redação em língua portuguesa dos seus alunos nas escolas indígenas. O livro pretende ainda chamar a atenção do professor indígena para a relação entre o português e as línguas 19
21 indígenas nas situações de bilingüismo, além de sensibilizá-lo para a questão das línguas em perigo de desaparecimento. Ao longo de todo o livro, fornecem-se exemplos de análises sobre fenômenos do português e de algumas outras línguas, especialmente da língua indígena brasileira Karajá (Macro-Jê), procurando-se incentivar os leitores a também tentar análises sobre esses e outros fenômenos em outras línguas. Encontram-se, em cada capítulo, seções destacadas graficamente do texto principal, geralmente apresentando textos complementares e exemplificação adicional, além de várias ilustrações, com vistas a contribuir para a melhor compreensão das questões estudadas. Em todos os capítulos foram, também, incluídas sugestões de atividades a serem realizadas nas escolas indígenas e indicações de leituras complementares em português, permitindo aos interessados aprofundarem o seu conhecimento sobre os assuntos ali tratados. O livro se divide em seis capítulos. O primeiro capítulo apresenta conceitos fundamentais da área da linguagem, que é caracterizada como capacidade cognitiva, enquanto língua é conceituada como produto dessa capacidade. Discutem-se, ainda, nesse capítulo introdutório, temas como a aquisição da linguagem, a diferença entre a competência e o desempenho lingüísticos, a gramática universal e as gramáticas das línguas particulares, as diferenças entre a língua oral e a língua escrita. O capítulo introduz também noções importantes a respeito da pedagogia do ensino de línguas, contrastando o ensino descritivo e produtivo com o ensino prescritivo da gramática, com vistas a levar o professor a desenvolver uma percepção crítica de concepções populares arraigadas, mas equivocadas, sobre a linguagem, tais como a existência de línguas primitivas, de uma única norma gramatical certa, etc. No final do capítulo, apresentam-se as funções da linguagem e os subsistemas constituintes do conhecimento lingüístico, introduzindo noções que serão detalhadas no capítulo 2. O segundo capítulo apresenta, fundamentalmente, os sub-componentes da gramática, a saber, a fonética, a fonologia, a morfologia, a sintaxe e a semântica, além de resenhar, também, algumas noções centrais da pragmática. O capítulo tem o objetivo de desenvolver o conhe- 20
22 cimento integrado dos subsistemas lingüísticos, sem a adoção de um viés teórico complexo, mas indicando fontes bibliográficas de referência para o aprofundamento das questões estudadas. O capítulo 3 aborda a variação da linguagem, que é explorada em seus aspectos diatópicos, diastráticos, diafásicos e diacrônicos. O capítulo 4 é dedicado à tipologia sintática, especialmente ao estudo dos padrões de ordem vocabular e de marcação de casos. O capítulo 5 discute a noção de perspectiva e propõe práticas de redação e interpretação de períodos compostos por coordenação e subordinação, com vistas a ajudar a desenvolver a capacidade de redação em língua portuguesa. Finalmente, o capítulo 6 apresenta a ecolingüística, procurando sensibilizar o professor para o fenômeno da transferência de padrões entre as línguas na mente dos bilíngües e para a questão das línguas em perigo de desaparecimento, fornecendo-lhe informações e sugerindo meios para o desenvolvimento de micro-políticas de preservação lingüística. * Agradeço aos alunos indígenas e aos docentes da área de Línguas, Artes e Literatura do Projeto do 3º Grau Indígena (UNEMAT), companheiros da primeira experiência de educação superior indígena diferenciada e de qualidade no Brasil. Ao meu amigo, Ijeseberi Karaja, em memória. 21
23 Capítulo 1 A Linguagem Humana: conceitos fundamentais
24 1.1 Linguagem e língua A linguagem é uma capacidade ou faculdade mental que todos os seres humanos e apenas os seres humanos possuem. Ela é a mesma nos cerca de seis bilhões de indivíduos da espécie humana existentes no mundo. É essa capacidade, que pode ser considerada um órgão da mente, que nos permite adquirir e usar diferentes línguas. As cerca de seis a dez mil línguas faladas hoje no mundo, incluídas aí as 180 línguas indígenas faladas no Brasil, bem como as milhares de línguas que já não são mais faladas, ou mesmo as línguas que ainda vão ser criadas são ou serão, todas, produtos dessa mesma capacidade da mente humana. Dizer que essa capacidade é inata significa que não a aprendemos no curso de nossa experiência de vida, mas já nascemos com ela. Essa competência está na nossa mente e não está na mente de um macaco, por exemplo. É por isso que aos dois, três anos, uma criança humana é capaz de falar frases que nunca ouviu antes, fazer perguntas, pedidos, comentários originais e criativos que não são apenas a repetição de frases iguais as que ouviu em sua volta, como fazem os papagaios, por exemplo. O papagaio, ou mesmo os macacos, por mais espertos que possam ser, não têm essa faculdade em sua mente e é por essa razão que até podem aprender a reconhecer ou produzir algumas palavras isoladas, mas não são capazes de formar frases originais. 23
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