Conservadorismo dá lucro de R$ 4 bi ao Itaú

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Conservadorismo dá lucro de R$ 4 bi ao Itaú"

Transcrição

1 DILMA NA REDE Depois de reativar sua conta no Twitter, a presidenta vai voltar ao Facebook. P3 TECNOLOGIA Indústria de periféricos se reinventa para seguir a demanda por tablets. P12e13 BANDA LARGA Americana Cambium Networks de olho na zona rural brasileira. P14 Brasil Econom ico IBGE Pnad medirá acesso à internet por aparelhos móveis e uso de TV digital. P7 INDICADORES Ações da Itaú Unibanco PN (em R$) 34,61 33,33 33,17 33,39 33, /10 24/10 25/10 28/10 29/10 PUBLISHER RAMIRO ALVES. CHEFE DE REDAÇÃO OCTÁVIO COSTA. EDITORA CHEFE SONIA SOARES. EDITORA CHEFE (SP) ADRIANA TEIXEIRA. QUARTA-FEIRA 30 DE OUTUBRO DE ANO 5. Nº R$ 3,00 Conservadorismo dá lucro de R$ 4 bi ao Itaú Jason Reed/Reuters O maior banco privado do país fechou o terceiro trimestre com um resultado recorde, atribuído à estratégia de privilegiar a concessão de créditos em linhas de menor risco de inadimplência, como imóveis e consignado. O resultado surpreendeu analistas e fez a ação ordinária do Itaú subir 4,55% no pregão de ontem. Relatório do Banco Central mostra que os juros do cheque especial chegaram a 143,3% ao ano, a taxa mais alta desde julho de P24 CARNE BRF reduzirá exportação para subir preço Além de apostar em novos produtos para o mercado interno, a empresa disse que vai ajustar suas vendas ao exterior para recuperar a margem de ganho, reduzida com a oscilação do dólar. P15 BOLSA Fraca recepção para Ser Educacional Apesar da expectativa criada, a estreia do grupo pernambucano no mercado de capitais não foi como o esperado. As ações ficaram longe do preço sugerido e terminaram o dia com a cotação em queda. P28 IGREJA Espionagem para todos os lados Em audiência em Washington, o diretor da Inteligência Nacional dos Estados Unidos, James Clapper (foto), afirmou que espionar líderes estrangeiros é um princípio básico das operações de segurança. Segundo ele, dirigentes norte-americanos também são espionados por países aliados. Mas, em visita aos EUA, a vice-presidente da Comissão Europeia, Viviane Redin, discordou e advertiu que as negociações de comércio bilateral estão ameaçadas. P30 Poder de Deus fecha com Rede TV A Igreja Mundial do Poder de Deus, do bispo Valdemiro Santiago, fechou acordo com a Rede TV, por R$ 4 milhões, para veicular sua programação religiosa aos domingos. P2

2 2 Brasil Econômico Quarta-feira, 30 de outubro, 2013 MOSAICO POLÍTICO GILBERTO NASCIMENTO MUNDIAL ACERTA COM A REDE TV AIgreja Mundial do Poder de Deus, do apóstolo Valdemiro Santiago, fechou acordo com a Rede TV para a transmissão de seus cultos pela emissora aos domingos pela manhã, das 10 às 12h30, em rede nacional. A compra do horário foi acertada por R$ 4 milhões ao mês. A Rede TV dividirá com a Mundial um satélite para as transmissões. Durante culto no último domingo, veiculado ainda pelo Canal 21, o vice-presidente da Mundial, Denis Munhoz, anunciou a nova programação, já neste final de semana, na Rede TV. A emissora não confirmou nem desmentiu a negociação. A Mundial não se manifestou. A igreja de Valdemiro foi atrás de outra emissora, a fim de responder à perda de espaço em redes de TV para a concorrente Universal (do bispo Edir Macedo), da qual Valdemiro também fez parte, até Quando não se sabe onde está o petróleo, o modelo adotado é o de concessão. A igreja de Macedo tirou recentemente das mãos do ex-seguidor os espaços que ele mantinha na rede CNT e no Canal 21, do grupo Bandeirantes. No 21, a Mundial ocupava 23 horas diárias da programação. Pagava R$ 8,5 milhões ao mês. Em dificuldades financeiras, a Mundial passou a atrasar pagamentos à CNT e ao canal 21. A Universal, então, entrou no páreo. Fez ofertas vantajosas às duas emissoras e desbancou o concorrente. Conforme revelou a coluna, na edição de 16 de outubro, ao menos 50 bispos e pastores da Igreja Mundial foram afastados por causa de denúncias de desvios de recursos. Ofertas feitas pelos fiéis não chegavam aos cofres do grupo religioso, conforme denúncias. Um integrante da Mundial, já afastado, teria tentado trazer de Angola para o Brasil US$ 1,1 milhão para comprar um imóvel em condomínio de luxo. Aécio mexe no celular durante discurso Não foi fácil para o senador mineiro Aécio Neves ouvir na noite de anteontem em evento de premiação de empresas organizado pela revista Carta Capital, em São Paulo o longo discurso da presidente Dilma Rousseff com a exaltação ao leilão de Campo Libra e um festival de números sobre realizações de seu governo. Na primeira fila, Aécio mexeu no celular e, pacientemente, colocou a mão no queixo, em alguns momentos. Ao descer, a presidente o cumprimentou. Ela estava aqui como presidente e eu a respeito na função. Nos cumprimentamos educadamente e civilizadamente, mas temos profundas divergências, disse Aécio. Divulgação Dupla não apareceu Marina Silva e Eduardo Campos também eram esperados no evento. Minutos antes, uma integrante do cerimonial da presidência procurou o empresário Guilherme Leal, da Natura, para confirmar a presença. Leal disse que os dois vinham juntos, mas o governador teve um problema pessoal. RobertoStuckertFilho/PR Abílio reclamou do IPTU Haddad e Afif conversam sobre parceria Haddad também conversou com o ministro Guilherme Afif Domingos, da Secretaria da Micro e Pequena Empresa. Afif contou que falaram sobre uma parceria para facilitar a abertura de novas empresas. A Secretaria, diz, assumiu o compromisso de reduzir o prazo de abertura e fechamento de empresas para cinco dias. Hoje, o prazo para abrir é de 160 dias. Fechar, é quase impossível. Dilma Roussef, presidente, ao dizer que o modelo de concessão no Campo de Libra não seria vantajoso O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o empresário Abílio Diniz conversaram em uma pequena roda, durante coquetel no evento da revista Carta Capital. Diniz falou do aumento do IPTU. Haddad justificou-se, dizendo que colocava em ordem as finanças em São Paulo. Diniz afirmou que o valor era alto, mas para você (Haddad) eu pago. Divulgação CARTAS Cartas para a redação: Rua dos Inválidos, 198, 1º andar, CEP , Lapa, Rio de Janeiro (RJ). redacao@brasileconomico.com.br As mensagens devem conter nome completo, endereço, telefone e assinatura. Em razão de espaço ou clareza, Brasil Econômico reserva-se o direito de editar as cartas recebidas. Mais cartas em Leis funcionam para resguardar empregados Equilíbrio entre classes deveria ser meta no país Justiça existe para evitar exploração de trabalhadores INDICADORES O principal índice da Bovespa teve a quarta queda em cinco sessões, pressionado pela OGX e Petrobras, que ofuscaram o desempenho positivo do setor bancário após o Itaú Unibanco divulgar bons números. No que diz respeito à Justiça do Trabalho, se não forem colocadas regras e normas, ou seja, padrões mínimos de segurança e saúde no trabalho, os empresários vão quer que os funcionários paguem para trabalhar. Em geral, elas realmente resguardam o trabalhador e sua família. Cleyton Reis Rio de Janeiro, RJ Eu acho que falta equilíbrio entre a classe trabalhadora e a classe empresarial. Existem empresas que têm um lucro exorbitante, mas a razão desse lucro, ou seja, os trabalhadores, não recebem a gratificação devida. Mas também acho que empregados têm que fazer por merecer o salário. Não deveriam reivindicar o que não é certo! Lilian Curtiba, PR Nós, trabalhadores brasileiros, que somos os produtores das riquezas do nosso país, parabenizamos a Justiça do Trabalho. Agradecemos pela postura tomada diante da ganância desenfreada dos empresários que a todo custo querem nos explorar cada vez mais para terem seu lucro aumentado. Daniel Santos Campinas, SP TAXAS DE CÂMBIO COMPRA VENDA Dólar comercial (R$ / US$) 2,1800 2,1820 Euro (R$ / E) 3,0088 3,0100 JUROS META EFETIVA Selic (ao ano) 9,5% 9,4% BOLSAS VAR. % ÍNDICES Bovespa - São Paulo 0, ,00 Dow Jones - Nova York 0, ,35 FTSE Londres 0, ,73

3 BRASIL Editor: Paulo Henrique de Noronha Reproduçãode internet PELO TWITTER Quarta-feira, 30 de outubro, 2013 Brasil Econômico 3 Dilma lamenta a morte de jovem em SP A presidenta Dilma Rousseff usou o twitter para lamentar a morte do estudante Douglas Rodrigues, baleado domingo por um policial militar na Zona Norte de São Paulo. Segundo a Polícia Militar, o disparo foi acidental. Douglas foi levado ao pronto-socorro, mas não resistiu ao ferimento. A violência contra a periferia é a manifestação mais forte da desigualdade no Brasil, postou Dilma. ABr Em busca de simpatia e votos dos novos ativistas digitais Com a imagem arranhada pelos protestos de junho, presidenta Dilma Rousseff busca construir reputação frente ao eleitorado por meio das mídias sociais. Depois de reativar a conta no twitter, perfil no Facebook é estratégico Aline Salgado aline.salgado@brasileconomico.com.br Mobilizando 1 milhão de pessoas pelas ruas das principais capitais do país, como Rio de Janeiro e São Paulo, as mídias sociais mostraram, mais uma vez, a força que podem ter, especialmente, no campo político. Com um olho na construção de sua reputação e outro nas eleições, a presidenta Dilma Rousseff anunciou que vai abrir um perfil no Facebook até o fim do ano, um mês depois de reativar sua conta no twitter e promover um encontro com o seu clone satírico, Dilma Bolada. Para quem acompanha de perto as novas ferramentas de comunicação e seus usos na política, a estratégia da presidenta veio um pouco tarde, mais, ainda assim, é o caminho para o resgate de sua imagem e confiança dos eleitores. Cerca de 10 milhões têm internet e, hoje, o computador já é dominado também pela classe C. A presidenta abandonou o twitter em 2010 e se viu frente à potência que a internet deu aos movimentos de rua. Diante da necessidade de se ganhar popularidade, bem abalada, a conversa nas redes sociais se apresenta como estratégia e oportunidade de se começar a campanha eleitoral antes da hora, avalia o especialista em Marketing Político, Gabriel Rossi. Crítico e tendo à mão um repertório de informações refinado, o eleitor que está inserido nas mídias digitais tende a ser mais exigente quando o assunto são os políticos. Sociólogo e diretor-presidente do Grupo Informa, Fábio Gomes diz que as pesquisas do instituto têm revelado que, entre os internautas, as notas para os governos são sempre menores daquelas dadas pelos cidadãos que não participam do mundo virtual. O cara que se mobiliza na redenãoédiferentedasuaversão offline. Além disso, ele lê aquilo que os amigos compartilham, sejam opiniões ou matérias jornalísticas, e discute mais. Sem dúvida o meio político como um todo passou a dar mais valor às redes sociais após as manifestações de junho e cada um vem buscando melhores formas de conversar com esse público que, por meio do Facebook, vem construindo uma RobertoStuckertFilho/PR Ao reativar contano twitter, apresidenta conversou com Jefferson Monteiro, autor da Dilma Bolada Marina saiu na frente, em 2010, ao criar seu twitter e estabelecer contato com eleitores no Facebook. Essa experiência ela vai passar para Eduardo Campos, isso pode ajudar na disputa Gabriel Rossi Especialista em Marketing Político Para analistas, mesmo atentos às mídias sociais, os gestores e parlamentares ainda não aprenderam a lidar com o mundo virtual, porque transferem a política analógica para a digital agenda de manifestações, afirma Fábio Gomes. Mesmo atentos às mídias sociais, parlamentares e gestores estaduais, municipais, além da própria presidenta Dilma, parecem que ainda não aprenderam a lidar com o mundo virtual. É o que avalia Gabriel Rossi. Para o especialista em Marketing Político, o que se observa é uma transferência da política analógica para a digital. A internet não é uma ferramenta de cunho eleitoral ou de propaganda vertical. Requer um relacionamento contínuo e deve ser usado como meio de análise do comportamento do cidadão e fidelização do eleitor. O que se observa hoje, no entanto, é um arroz com feijão. O internauta quer transparência de gestão e respostas rápidas, mas os políticos não estão preparados, analisa. Para Rossi, a ex-senadora Marina Silva saiu na frente, quando em 2010 criou o twitter e estabeleceu contato com seus eleitores no Facebook. Essa experiência ela vai passar para Eduardo Campos, o quepodeajudaraduplaasairna frente na disputa eleitoral, diz. Do mundo dos negócios, a consultora financeira da MBS Value Partners e especializada em comunicação Fabiane Goldstein destaca que o bom senso deve imperar, seja no universo corporativo ou político. Na hora em que você decidequevaiatuardeformaativae definitiva nas redes sociais, tem que se preparar. Não dá para ser passivo ou não responder ao público. A interatividade precisa existir e isso requer estar pronto para correr o risco de ter interações positivas e negativas, observa.

4 4 Brasil Econômico Quarta-feira, 30 de outubro, 2013 BRASIL ENTREVISTA MARCIO POCHMANN Presidente da Fundação Perseu Abramo ELEVAÇÃO DE RENDA NÃO QUER DIZER MUDANÇA DE CLASSE SOCIAL Após deixar a presidência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para concorrer à Prefeitura de Campinas (SP) em 2012, o economista Márcio Pochmann está agora à frente da Fundação Perseu Abramo, entidade do Partido dos Trabalhadores (PT), para desenvolver pesquisas e promover debates. Autor dos livros A Década dos Mitos (ganhador do Prêmio Jabuti de Economia) e da série Atlas da Exclusão do Brasil, nesta entrevista ao Brasil Econômico Pochmann fala sobre o combate à desigualdade social Lula inverteu a lógica dos economistas, que diziam que a economia tinha de crescer para depois distribuir. Diz que o Bolsa Família veio para ficar, impedindo que o filho do pobre continue pobre porque o pai era pobre e é crítico ao conceito da nova classe média e da falta de politização desse grupo ascendente: 20 milhões de trabalhadores conseguiram emprego no mercado formal, mas não foram para o sindicato. Patrycia Monteiro Rizzotto pmonteiro@brasileconomico.com.br São Paulo No IDH de 2013, percebemos que o Brasil atingiu uma média alta de desenvolvimento, puxadas pelas regiões Sul e Sudeste. As políticas públicas para redução das desigualdades regionais não foram eficientes? A desigualdade é uma marca de nosso país. Inclusive a literatura internacional usa o termo abrasileirar como característica de um processo de desenvolvimento com profunda desigualdade. Esse termo está perdendo sentido, os resultados mais recentes do Brasil vêm inclusive de forma contraditória ao que está ocorrendo no mundo. Estamos caminhando no sentido da redução da desigualdade, da pobreza e do desemprego, um fenômeno que não se observa nos outros países, principalmente nos países ricos. Mas a desigualdade é uma marca do desenvolvimento capitalista brasileiro. Isso se deve às opções que o Brasil fez em função dos acordos políticos. A revolução de 30 e a contra-revolução de 32 na verdade representaram um acerto entre as elites, que terminou fundamentando a concentração geográfica do projeto urbano e industrial que criamos. Essa é uma marca estrutural que Devemos pensar em novos programas sociais que levem em conta a transição demográfica que estamos vivendo. Nossa população está envelhecendo, trazendo novos desafios praticamente não foi enfrentada. Por outro lado, temos observado sinais de descentralização do gasto público feito pela Constituição de 1988 e nos investimentos na década passada. Alguns especialistas identificam inclusive a construção de um novo regionalismo. Desde 1870, onde São Paulo ia, o Brasil ia no mesmo sentido. Até os anos 70, foi o principal estado em produção industrial. Então, havia uma conexão muito forte entre a expansão econômica de São Paulo e a do Brasil. No entanto, a partir dos anos 80, sobretudo nos anos 90, há uma certa desconexão de São Paulo em relação ao Brasil, seja pelo processo de desindustrialização que o estado vive, seja pelos resultados que tem apresentado, porque é um estado que não consegue crescer tanto quanto o Brasil. Então há uma perspectiva de um novo regionalismo. As regiões que mais vêm crescendo são o Nordeste e o Centro Oeste. O Norte tem tido um dinamismo maior e seus dados sociais também são significativos. Esse esforço que vem sendo feito reverte a trajetória de aprofundamento da desigualdade, mas ainda estamos muito longe de uma situação adequada. Mas tivemos uma melhora, não? O Brasil nos anos 80 era conside-

5 Natasha Prado DOING BUSINESS Brasil sobe em ranking do Banco Mundial O Brasil subiu no ranking anual do Banco Mundial Doing Business, sobre a facilidade de fazer negócios, passando da 130 ª posição em 2012 para a 116ª este ano. Segundo o estudo, desde 2005 o Brasil implementou 12 reformas regulatórias ou institucionais que tornaram mais fácil para os empresários locais fazer negócios como, por exemplo, reduzir o tempo para licenças de construção. ABr Quarta-feira, 30 de outubro, 2013 Brasil Econômico 5 MurilloConstantino rado a oitava economia do mundo, mas a cada dois brasileiros, um estava na condição de pobre. Era um país que crescia sem distribuir. Tivemos, na década passada, pela primeira vez, a combinação da democracia com crescimento mais robusto e com melhor distribuição da renda. Estamos vivendo um contexto muito distinto atualmente, que é a constituição das chamadas cadeias produtivas globais, controladas por 500 grandes corporações transnacionais, que fazem com que não haja mais uma fronteira nítida entre capital externo e capital nacional, mas sim qual é a participação de cada país nessas cadeias produtivas. Há um questionamento sobre para onde vai o Brasil. Se o Brasil vai se aprofundará como exportador de produtos primários, ou será um país com capacidade de participar de uma cadeia com produtos de maior valor agregado. O que o Brasil precisa fazer para diminuir as desigualdades? As principais mudanças estão associadas à retomada do crescimento da economia brasileira e ao progressismo no aumento nos gastos das políticas sociais. Em 1985, os gastos sociais representavam algo em torno de 13,5% do PIB. Hoje, giram em 23% do PIB. E ao mesmo tempo fizemos com que esse investimento fosse mais progressivo, chegou a quem mais precisa. Esse é o resultado que começamos a colher agora. Agora temos um desafio que é o de reconstituir uma estrutura tributária mais progressiva, porque se de um lado estamos conseguindo levar mais recursos para quem mais precisa, temos ainda uma arrecadação que onera os mais pobres em relação aos mais ricos. Veja que aqui em São Paulo há uma tentativa de dar progressividade ao IPTU e há tensão. A prefeita Marta Suplicy também viveu essa tensão. As camadas ricas da população não aceitam pagar impostos, os que menos impostos pagam são os que mais reclamam. O povo pobre, que mais imposto paga proporcionalmente, quase não reclama. Como equilibrar a arrecadação? Temos um capitalismo selvagem que não passou por reformas civilizatórias. Países desenvolvidos, como EUA, Inglaterra e França, tiveram alguma reforma agrária. Nós não fizemos a reforma e isso fez com que a pobreza que estava no campo se transferisse para as cidades. Temos essa herança das pessoas que moram nas periferias, sem condições adequadas. A outra reforma que não fizemos foi a tributária. O Imposto de Renda, por exemplo, nós já tivemos uma alíquota de até 50% sobre a renda na época do regime militar; hoje temos uma de 27%. Se olharmos os países desenvolvidos, as alíquotas chegam a 50%, 60% da renda. Aqui, a resistência a isso não é pequena. E não fizemos uma reforma de bem-estar social, não construímos um Estado que viabilizasse, com qualidade, e universalizasse a educação easaúde,porexemplo.tivemos uma trajetória longa, mas sem experiências democráticas. O país tem 50 anos de experiência Olha, identificar um trabalhador doméstico como classe média é um atentado à literatura. 54% de chefes de famílias dessa nova classe média são analfabetos... democrática, em mais de 500 anos de história. A ausência de democracia impediu de certa maneira a não realização dessas reformas e a construção de um país para todos. Esse é o desafio hoje, como construir uma infraestrutura na qual caibam todos os brasileiros. Talvez um dos principais qualitativos do governolulafoiodeinverterumalógica dos economistas, que diziam que a economia tinha de crescer para depois distribuir. Ele disse não, vamos distribuir crescendo. Essa inversão de prioridades deu condições de mais pessoas terem renda, mas a infraestrutura era inadequada para atender a todo mundo. E o Bolsa Família? Os maiores programas de transferências de renda do mundo estão justamente nos países ricos, porque há um entendimento de que parcela da população não tem condições de sobreviver a uma economia de mercado. O Bolsa Família vai na direção desses programas internacionais. Dadas as suas condicionalidades, o programa está voltado às crianças na tentativa de romper a pobreza intergeracional, que faz com o filho do pobre continue sendo pobre, porque o pai era pobre. É um programa que veio para ficar. O êxito do Bolsa Família está justamente em estabelecer um conjunto articulado de políticas, porque antes cada setor do governo cuidava de parte da pessoa. O Bolsa Família é uma tentativa de dar matricialidade à política pública. Os programas de inclusão levarão a classe E à extinção? Eu não gosto desse conceito de classe A, B, C, D, e E. Eu entendo que é um critério que normalmente as empresas adotam, analisando o nível de renda dos consumidores. Sou uma pessoa que vem da universidade, portanto tenho compromisso com a ciência, e para mim esse critério não diz nada. Eu não observo a sociedade através do critério renda. Eu gosto muito dos critérios weberiano e marxista para observar a estrutura de classes numa sociedade. O que define a divisão de classes é a maneira como cada uma interage com o seu trabalho. É quem detém a capacidade de empregar pessoas, enquanto outros não têm outra alternativa a não ser a de ser empregados ou exercer sua atividade como autônomos. Evidentemente que à medida que se vai elevando o nível de renda, determinados segmentos vão tendo uma menor presença em termos absolutos e relativos, mas isso não quer dizer que reduziu a hierarquia social. A miséria tende a desaparecer como desapareceu aquela pobreza sem renda. A ascensão da classe C veio junto com sua conscientização? É um equívoco entender a elevação de renda como mudança de classe social. Quem olhar os EUA e a Europa do pós-guerra perceberáquehouveumaelevação de renda que permitiu às pessoas avançar no consumo. Nos anos 40, de cada dez operários franceses somente um tinha automóvel; na década de 70, nove em cada dez já tinham carro. Eles continuaram sendo operários, mas passaram a ter acesso a um padrão de consumo antes restrito aos ricos. Mas isso não permitiu que eles mudassem de classe. Olha, identificar um trabalhador doméstico como classe média é um atentado à literatura. 54% de chefes de famílias dessa nova classe média são analfabetos... Weber percebe que a ideia da classe média tem valores, status. Eu posso ter um mestre de obras que ganha R$ 5 mil, mas ele não ouve música, é semianalfabeto, não conhece cinema, não tem acesso à educação. Esse cidadão representa o extrato intermediário entre muito ricos e muito pobres? Não. O que é classe média conceitualmente, então? Classe média é um segmento que poupa; o trabalhador gasta tudo o que ganha. O miserável planeja o dia, não sabe se vai ver o amanhã. O trabalhador é aquele que vive o mês. A classe média é a que planeja o ano. E o rico planeja décadas. Eu não sou contra a classe média, essa é classe trabalhadora que está em formação. Agora, nós tivemos uma inserção social sem politização. Os 1,1 milhão de jovens que ingressaram no ensino superior, por causa do Prouni, não necessariamente estão nas entidades estudantis. Nós tivemos 20 milhões de trabalhadores que conseguiram emprego no mercado formal de trabalho, mas não foram para o sindicato, a taxa de sindicalização está estabilizada. Há milhões de brasileiros que adquiriram imóveis pelo Minha Casa Minha Vida, mas nem por isso cresceu o número de associações de moradores. Por isso, tivemos manifestações de rua sem a participação de entidades representativas. Que tipo de mudanças essa nova classe pode promover? Ela emergiu no seguinte contexto: 78% dos empregos gerados foi no setor de serviços, 95% foi de até dois salários mínimos. No fundo, essa discussão vai desembocar na questão de que tipo de estado eu quero ter. Se eu sou trabalhador, meu dinheiro não dá para eu viver direito, então eu quero melhorias na educação e na saúde pública. Se eu sou classe média, eu quero todos esses serviços da iniciativa privada. O governo já tem o Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Prouni, Fies... ainda há necessidade de outros programas para promover a inclusão social? Devemos pensar em programas que levem em conta a mudança demográfica. Há um processo de envelhecimento da população, o que nos coloca questões que nunca tínhamos pensado, como o isolamento das pessoas mais velhas. A quantidade de pessoas que moram sozinhas também tem crescido e as famílias estão tendo filhos com mais idade. Precisaremos criar novos apoios familiares. Talvez tenhamos de ter mais políticas públicas com cortes sociais. Tivemos uma inserção social sem politização. Os 1,1 milhão de jovens que ingressaram no ensino superior, por causa do Prouni, não necessariamente estão nas entidades estudantis

6 6 Brasil Econômico Quarta-feira, 30 de outubro, 2013 BRASIL Novo CDC fortalecerá Procons Proposta no Senado dá aos órgãos de defesa poder de notificação e de realizar audiências conciliatórias Edla Lula elula@brasileconomico.com.br Brasília O fortalecimento dos Procons, previsto na proposta que moderniza o Código de Defesa do Consumidor, deverá aumentar o custo das empresas para a adoção de medidas preventivas. O Projeto de Lei do Senado (PLS 282/12), que compõe, junto com outras duas propostas, o novo Código do Consumidor, dá poder similar ao de Justiça para os órgãos de defesa, o que preocupa empresários. A ampliação dos poderes do Procon tem sido um ponto de preocupação no mundo empresarial porque pode acarretar consequências econômicas muito grandes, afirma o advogado especialista em Defesa do Consumidor Empresarial, Gustavo Gomes, sócio da Siqueira Castro Advogados. Entre as alterações previstas estão a possibilidade de os Procons expedirem notificações ao fornecedor para prestar informações sobre questões de interesse do cliente a audiência no Procon será considerada como audiência de conciliação na Justiça, dispensando a repetição dessa etapa nos tribunais. Os Procons também poderão aplicar medidas corretivas, como determinar a substituição ou reparação do produto com vício; determinar a devolução do dinheiro pago pelo consumidor; além de imposição de multa diária para o caso de descumprimento. O projeto prevê ainda aumentar o prazo de reclamação quando do aparecimento de vícios nos produtos e serviços. No caso de produtos duráveis, como fogões e geladeiras, o limite de tempo passaria de 90 para 180 dias. Já para os produtos não duráveis, seria estendido dos atuais 30 para 60 dias. Em caso de reincidência, as sanções serão maiores, podendo ir até a suspensão de atividades. As empresas terão que se preparar para evitar que essa nova legislação, caso entre em vigor, venha a trazer um impacto grande para as suas áreas operacionais, avalia Gomes. Ele lembra que a proposta torna as empresas mais vulneráveis à fiscalização, o que demanda investimento pesado em medidas preventivas e na qualificação dos profissionais para responder às demandas, que também devem aumentar. As empresas terão que ampliar suas estruturas de atendimento ao cliente, frisa o advogado, que questiona ainda a validade das novas atribuições que estão Senador Ricardo Ferraço: O Procon não pode substituir a Justiça. Vai apenas cumprir uma etapa no processo judicial Fotos Divulgação Os juizados especiais promovem o acesso dos consumidores à Justiça. Os Procons cumprem o papel administrativo. Cada um tem suas especificidades Elles Gonçalves Pires Advogada da Pires & Gonçalves sendo dadas ao órgão de proteção ao consumidor. Os Procons são órgãos administrativos e em alguns momentos o projeto sugere que eles exerçam poder coercitivo, critica. Também especialista em Direito do Consumidor Empresarial, a advogada Elles Cristina Gonçalves Pires, sócia-fundadora da Pires & Gonçalves Associados, defende que as ações coercitivas são atribuições dos juizados especiais cíveis. Os juizados especiais promovem o acesso dos consumidores à Justiça. Os Procons cumprem o papel administrativo. Ambos são entes de defesa do consumidor, mas cada um tem suas especificidades, ressalta. Para a advogada, ao eliminar as audiências de conciliação, o projeto suprime uma etapa importante na relação entre consumidor e fornecedor. Não há porque queimar uma etapa que é de harmonização das relações de consumo. Este é o momento que a empresa tem com o cliente para resolver a questão, questiona Elles. O relator da proposta na Comissão Especial que trata do assunto no Senado, Ricardo Ferraço (PMDB/ES), nega que o Procon assumirá atribuições do judiciário. O Procon não pode substituir a Justiça. Vai apenas cumprir uma etapa no processo judicial. Mas a posição da Justiça é insubstituível, argumenta. Já para Thiago Massicano, do Massicano Advogados, as medidas propostas darão mais agilidade aos processos, o que, em certa medida, beneficiará também os empresários. O Procon hoje está numa posição muito intermediária. Deveria ter uma atuação mais constante e eficaz, principalmente no quesito conciliatório. Roque Pellizaro, presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), que representa um dos setores que mais serão afetados com as mudanças o comércio varejista vê com ressalvas as alterações propostas. Ele defende que o fortalecimento dos Procons seja acompanhado da qualificação profissional. Quando se dá poder de judiciário ao Procon, é necessário exigir pessoal mais qualificado para comandar as ações, enfatiza. Moreira Mariz/Ag. Senado As empresas terão que se preparar para evitar que essa nova legislação, caso entre em vigor, venhaatrazerum impacto grande para as suas áreas operacionais Gustavo Gomes Advogado da Siqueira Castro

7 DadoGaldieri/Bloomberg SUPERMERCADOS Vendas cresceram 4,94% até setembro As vendas reais do setor de supermercados alcançaram 4,94% de alta no acumulado de janeiro a setembro, sobre o mesmo de período em 2012, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Houve também aumento em setembro sobre o mesmo mês do ano passado, com elevação de 4,81%. Já na comparação com agosto deste ano, as vendas caíram 5,12%. ABr Quarta-feira, 30 de outubro, 2013 Brasil Econômico 7 IBGE inclui TV digital e internet móvel na PNAD DamienMeyer/AFP Nova pesquisa de amostra domiciliar volta a usar indicadores de Segurança Alimentar, que já constaram da análise em 2004 e 2009 Redação redacao@brasileconomico.com.br Começou ontem a coleta da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 2013), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além da investigação sobre educação, trabalho e habitação, a pesquisa contará com dois novos itens de análise em sua composição, TV Digital e Acesso à Internet Móvel. E um item será reativado, Segurança Alimentar, que fez parte da pesquisa nos anos de 2004 e Em parceria com o Ministério das Comunicações e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o IBGE fará a coleta dos dados até o fim do mês de dezembro. O quesito Segurança Alimentar visa avaliar as condições de alimentação dos domicílios brasileiros, desde a qualidade e variedade dos alimentos até as questões relativas à falta dos nutrientes por dificuldades financeiras. De acordo com o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, o item foi retomado na pesquisa para ser comparado aos anos de 2004 e 2009 e, assim, ser verificada a evolução das políticas públicas implantadas no período. O item Segurança Alimentar nos dará uma base para analisarmos a efetividade das políticas de desenvolvimento social, como o Bolsa Família, destaca Cimar Azeredo. Nos itens referentes às Tecnologias da Informação e da Comunicação, a PNAD 2013 analisará a presença de televisores nos domicílios e se as famílias têm TV por assinatura, antena parabólica e recepção de sinal digital. As respostas darão subsídio para a implantação do Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD) pelo Ministério das Comunicações, que levará A realização de testes em 400 municípios, de diferentes extratos sociais, nos deixou surpresos, porque a população se mostrou bastante antenada às novas tecnologias Cimar Azeredo Coordenador do IBGE ao desligamento do sinal analógico da TV aberta a partir de 2015, sendo finalizado em 2018, segundo previsão do governo federal. O item Acesso à Internet também é outra novidade da pesquisa, que vai investigar de que forma os brasileiros têm acessado a grande rede, a partir de quais aparelhos, e qual o tipo de conexão utilizada. O novo quesito vai ser utilizado como ferramenta de melhoria do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), que visa aumentar o acesso à Banda Larga. Segundo Azeredo, houve um receio por parte dos analistas do IBGE se as novas tecnologias deveriam entrar na pesquisa como um novo item. Nós não sabíamos se a população estaria familiarizada com as novas linguagens, mas testes em 400 municípios nos deixou surpresos, porque a população se mostrou bastante antenada aos novos termos, afirmou. De acordo com o IBGE, a PNAD 2013 vai analisar 150 mil domicílios, em 1 mil municípios das 27 unidades da federação. Ao todo, 2 mil entrevistadores foram convocados para colher as informações. A PNAD é realizada desde 1967 e é a principal fonte de indicadores socioeconômicos do país. A forma de acesso móvel à internet será pesquisada pela PNAD CURTAS Curitiba receberá R$ 5,3 bilhões Divulgação/ Ivonaldo Alexandre FHC em repouso por diverticulite Fifa adia sorteio de ingressos da Copa A presidenta Dilma Rousseff anunciou ontem o investimento de R$ 5,3 bilhões no transporte coletivo da região metropolitana de Curitiba. Os recursos serão investidos em conjunto com os governos estadual e municipal. A parcela federal faz parte dos R$ 50 bilhões destinados à mobilidade urbana dos cinco pactos firmados pela presidenta para atender às manifestações de junho. A maior parte dos recursos, R$ 4,56 bilhões, será investida na construção do metrô. ABr Uma inflamação no intestino grosso, provocada pela diverticulite, fez com que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não comparecesse à cerimônia de entrega da Medalha Ulysses Guimarães, da qual era um dos agraciados ao lado dos ex-presidentes Lula e José Sarney, para marcar os 25 anos da Constituição. FHC sentiu dores no estômago quando voltava de uma viagem ao Peru. Ele estám descansando em sua residência, em São Paulo. Redação Em comunicado divulgado em seu site oficial, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) anunciou o adiamento do sorteio dos ingressos para a Copa do Mundo. O sorteio entre os torcedores inscritos nesta fase de vendas, que estava programado para acontecer entre os dias 11 de outubro e 4 de novembro, só começou ontem. O atraso aconteceu para permitir a supervisão das autoridades brasileiras sobre o processo de venda de ingressos. ABr

8 8 Brasil Econômico Quarta-feira, 30 de outubro, 2013 BRASIL Próximo governo deverá ter país com freio de mão puxado Livro coordenado por Fábio Giambiagi e Cláudio Porto propõe agenda para destravar o crescimento econômico Mariana Mainenti mariana.mainenti@brasileconomico.com.br Brasília O próximo presidente da República terá de conviver, no início do mandato, com um crescimento modesto, como o que é visto hoje no Brasil. É esse o cenário traçado pelos economistas Fábio Giambiagi e Cláudio Porto, coordenadores do livro Propostas para o Governo Agenda para um país próspero e competitivo, da editora Elsevier, lançado ontem no Rio. A boa notícia é que, para a virada de 2015 para 2016, eles são mais otimistas se o próximo governante fizer o dever de casa. O primeiro ano do novo governo, 2015, também será de baixo crescimento. Aí completaremos cinco anos de baixo crescimento, desde Mas, depois de 2015, por vias tortas, talvez seja possível gerar um crescimento maior, acima de 3%, estima Giambiagi, que é chefe do Departamento de Gestão de Risco de Mercado do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo ele, o caminho para o crescimento sustentado do país é aumentar a produtividade. Entraremos numa etapa difícil. Apenas com a melhora da produtividadeeacombinaçãodeincentivos que envolvam maior competição teremos resultados de médio e longo prazo, afirma. Contendo análises de 24 temas diferentes, a obra coordenada pelos economistas contou com a colaboração de 40 especialistas. Procuramos combinar um elenco de temas que fosse além das questões estritamente macroeconômicas, mas que, ao mesmo tempo, se relacionasse com eles, explica Giambiagi. Quanto aos autores, ele disse que houve uma mescla de veteranos (como ele, Porto e Mailson da Nóbrega) com jovens promissores, com enorme potencial de contribuição nas próximas duas a três décadas. Para Giambiagi, o governo precisará focar agora no desenvolvimento de ciência e tecnologia, em inovação e na melhoria da educação. No passado, o país crescia porque a população ocupada aumentava 3% ao ano. Comalongevidadeeapopulação jovem encolhendo, temos outro cenário. É preciso melhorar a qualificação, diagnostica. Há também um problema geracional: Quem vai tocar o Brasil nos próximos dez anos já saiu da escola e não está qualificado. Como vamos lidar com isso em termos de políticas públicas?, questiona Giambiagi. Fundador e presidente da empresa de consultoria Macroplan, Cláudio Porto concorda: Uma das teses centrais do nosso livro é que uma fase se esgotou. Estamos hoje num quadro de pleno emprego. Agora, precisamos pôr o foco na produtividade. Ele vê também oportunidades, desde que aconteçam investimentos em infraestrutura e sejam removidos os gargalos que impedem o crescimento, bem como haja boa utilização dos recursos naturais. Aí vejo que nos anos de 2015 e 2016 teremos a possibilidade de começar um crescimento sustentado, considera o economista. Uma das teses centrais do nosso livro é que uma fase se esgotou. Estamos hoje num quadro de pleno emprego. Agora, precisamos pôr o foco na produtividade Cláudio Porto Presidente da Macroplan 2015 também será de baixo crescimento. Aí completaremos cinco anos de baixo crescimento, desde Mas, depois de 2015, talvez seja possível gerar um crescimento maior Fábio Giambiagi Economista do BNDES Rafael Andrade/Folhapress Giambiagi: temas vão além das questões macroeconômicas Obra teve 40 colaboradores Outro ponto fundamental, segundo Porto e Giambiagi, é melhorar a disciplina fiscal e financeira. O próximo governo, seja de Dilma ou de algum candidato de oposição, irá se defrontar com uma combinação de velhos e novos problemas. Entre os mais antigos, há a questão fiscal. Desde o começo dos anos 90, cada governo entrega para o seu sucessor gastos públicos maiores. Hoje, temos um déficit em conta corrente que se aproxima de 4% do PIB, calcula Giambiagi, para quem é preciso mudar a curva ascendente dos gastos. O economista do BNDES não acha,noentanto,queogoverno Dilma tenha abandonado o tripé que garantiu a estabilidade do país desde a gestão de Fernando Henrique a geração de superávits primários nas contas públicas, o regime de câmbio flutuante e metas para a inflação. O tripé continua sendo tripé, não podemos dizer que houve uma situação de descontrole. Mas, comparando o governo Dilma com os de Fernando Henrique e Lula, a diferença é que, até 2010, a política monetária mirava no centro da meta e, a partir de 2011, esse compromisso ficou diluído. O governo está mirando na banda superior, aponta. Reprodução

9 Quarta-feira, 30 de outubro, 2013 Brasil Econômico 9 OLHAR DO PLANALTO SONIA FILGUEIRAS sonia.filgueiras@brasileconomico.com.br COMPRIMIDO ENTRE DUAS VISÕES Acusado pelos economistas de linhagem neoliberal de abandonar o tripé que conjuga a política de metas para a inflação, câmbio flutuante e superávit fiscal, o governo também sofre críticas dos chamados economistas heterodoxos, alinhados com o chamado pós-keynesianismo. Como se sabe, as duas linhas de pensamento divergem, entre outros aspectos, sobre o grau de intervenção do Estado na economia e sobre a capacidade de o mercado prover o crescimento econômico e o pleno emprego. Para o primeiro grupo, a intervenção excessiva do Estado e a expansão de gastos públicos inibem os investimentos privados, retardando o desenvolvimento econômico. Para o segundo, a política econômica e o Estado têm um papel indutor do crescimento e a política fiscal é um poderoso instrumento para estimular a demanda agregada. Editoria de Arte Os economistas Luiz Fernando de Paula (professor da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro), André de Melo Modenesi (professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro) e Manoel Carlos de Castro Pires (técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) afirmam que, ao tentar combater os efeitos da crise do Euro sobre a economia brasileira, o governo subestimou seus impactos sobre nossa economia. Em consequência, deu uma resposta tardia, descoordenada, confusa, em intensidade menor que a necessária e a partir de instrumentos menos eficientes. O grupo chegou a essas conclusões após examinar por quais motivos as políticas anticíclicas federais foram bem sucedidas para enfrentar o contágio da crise do Lehman Brothers, mas não evitaram o contágio no caso da crise europeia. As críticas estão no artigo Tela do Contágio das Duas Crises e as Respostas da Política Econômica, que integra o dossiê A Economia Brasileira na Encruzilhada, lançado pela Associação Keynesiana Brasileira no início do mês. O dossiê discute um problema que causa uma aflição coletiva: o medíocre desempenho da economia brasileira nos últimos anos, em especial do setor industrial. Ao examinar a evolução das contas públicas ao longo das duas turbulências, os economistas apontam que apenas no décimo mês apóso início da crise (do Euro) verifica-se uma redução no superávit (primário), de magnitude bem inferior à ocorrida na crise anterior. Como genuínos keynesianos, Paula, Modenesi e Castro Pires afirmam que, em 2011, a expansão fiscal era tão justificada quanto foi em Mas ao dar ênfase nas desonerações fiscais, o governo lançou mão de um instrumento cujo efeito sobre a atividade econômica é menor em comparação a políticas de aumento das despesas. Ao lidar com a crise do Lehman Brothers, o governo deu mais ênfase à elevação de gastos a partir de políticas como o aumento do salário mínimo, das transferências sociais e dos investimentos públicos. No lado das desonerações, a ações foram pontuais e temporárias. Já na crise do Euro, a resposta privilegiou as isenções fiscais, muitas das quais sem efeito claro sobre a atividade econômica. Para completar, afirmam os três, a ação fiscal do governo não foi comunicada aos agentes econômicos de forma adequada. Ao invés de insistir em uma meta de superávit primário que não conseguiria cumprir, teria sido melhor se, já em meados de 2012, o governo a revisasse de forma realística e justificasse a mudança como fez em Apesar das críticas, André Modenesi vê uma mudança positiva na condução política econômica. Embora a taxa de juros se mantenha como instrumento de combate à inflação, parece haver mais preocupação com seus custos sociais ao frear a economia. Para tentar contê-los, o governo vem utilizando um cardápio mais variado de instrumentos de combate à inflação, como medidas macroprudenciais, desonerações fiscais (especialmente as de energia e cesta básica) de forma complementar à Selic. Segundo o economista, o crescimento volta a ter lugar na agenda. Mas ainda não é possível saber se ela veio para ficar. Ao dar ênfase nas desonerações fiscais, ogovernolançoumão de um instrumento cujo efeito sobre a atividade econômica é menor em comparação a políticas de aumento das despesas Custos sem benefícios Dados estatísticos da Organização Mundial do Comércio apontam que as tarifas de importação brasileiras sobre produtos industrializados subiram três pontos percentuais desde O presidente da Associação de Comércio Exterior, José Augusto de Castro, diz que a elevação umatentativadogovernode compensar o câmbio valorizado contribuiu para reforçar a péssima imagem brasileira de país protecionista, mas com poucos resultados práticos. Basta olharmos o comportamento das importações. No caso dos produtos manufaturados, o déficit na balança comercial deverá ultrapassar de US$ 100 bilhões este ano, contra US$ 94 bilhões em 2012, prevê Castro. Foram elevações tarifárias para um pequeno grupo de produtos, realizadas sem critérios. Falta uma política de comércio exterior, dispara. O lado bom do dólar em queda Na avaliação do economista-chefe da Confederação Nacional do Embora a taxa de juros se mantenha como um instrumento de combate à inflação, parece haver mais preocupação com seus custos sociais ao frear a economia Comércio, Carlos Thadeu de Freitas, o segundo semestre deste ano se encerrará como uma surpresa positiva, mas por fatores circunstancias: a indefinição na política monetária norte-americana, combinada com o processo de elevação das taxas de juro domésticas, contribuiu para que o dólar cedesse (chegou à cotação média de R$ 2,35 em agosto, e deve fechar o mês em R$ 2,18). O dólar mais barato é bom para o comércio, especialmente no final do ano, quando a demanda por importados naturalmente cresce. Para 2014, o cenário é incerto e sem otimismo: a elevação dos juros mostrará seu impacto sobre a massa de salários, em expansão desde Coluna publicada às quartas-feiras

10 10 Brasil Econômico Quarta-feira, 30 de outubro, 2013 BRASIL Divulgação PERFIL DA EPIDEMIA 2,3milhões Número de pessoas, entre crianças e adultos, que foram infectados com o HIV só em 2012, segundo dados da Unaids, programa sobre Aids da ONU. 25 milhões Total da população na África que tem o vírus da Aids, de acordo com levantamento da amfar. A região continua sendo a mais afetada pela epidemia no mundo. Contaminação pelo vírus HIV tem crescido, no mundo, especialmente entre os usuários de drogas injetáveis e profissionais do sexo Aids ainda é um desafio paraciênciaegovernos Apesar da redução em 33% na epidemia global, doença é 22 vezes maior entre dependentes Aline Salgado aline.salgado@brasileconomico.com.br No momento em que um grupo de pesquisadores suíços da Escola Politécnica de Lausanne e do Hospital Universitário do Cantão de Vaud elabora o primeiro mapa de resistência humana ao vírus da Aids que mostra a forma como o corpo luta, naturalmente, contra a doença trazendo uma nova esperança para a criação de tratamentos que podem levar à cura da Aids, 1,8 milhão de pessoas ainda morrem todos os anos em decorrência do vírus, de acordo com a Unaids - Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS. Usuários de drogas injetáveis, profissionais do sexo, homens que têm relações sexuais com outros homens e indivíduos trangêneros fazem parte do grupo em que a ocorrência da infecção continua crescendo. Em entrevista exclusiva ao Brasil Econômico, o presidente executivo da amfar (The Foundation for Comparado à população geral, o HIV é22vezesmaiorentre os usuários de drogas injetáveis e, em países de renda baixa, 13,5 vezes mais provável em mulheres que trabalham com sexo Kevin Frost Presidente executivo da amfar Aids Research) fundação norteamericana sem fins lucrativos que financia pesquisas sobre a Aids no mundo todo Kevin Frost diz que, apesar dos esforços globais para combater a propagação do HIV no mundo, que levaram à redução da epidemia em 33% desde 2001, segundo a ONU, 2,3 milhões de pessoas, entre crianças e adultos, foram infectados com o vírus só em Mesmo com a queda na incidência da epidemia, é importante notar que a taxa de infecções entre as populações-chave continua a crescer. Comparado à população geral, a prevalência do HIV é 22 vezes maior entre os usuários de drogas injetáveis. E em países de renda baixa ou média, homens que têm relações sexuais entre si e mulheres que trabalham praticando sexo são 19 vezes e 13,5 vezes mais prováveis de adquirir o HIV, respectivamente, destaca Frost. Para o executivo da amfar, a falta de políticas públicas voltadas à melhoria dos direitos humanos desse grupo de pessoas é o grande obstáculo para se frear a Aids no mundo. Segundo Frost, atualmente, 60% dos países têm leis punitivas que dificultam a prestação de serviços relacionados ao HIV para populações com maior risco de infecção. Isso mostra que agora é a hora de aumentar nosso investimento em programas de acesso ao tratamento e prevenção focados nas populações de maior risco. O estigmaeadiscriminaçãopermanecem fortes e a contínua marginalização dessas populações torna difícil para elas ter acesso aos serviços de que tanto necessitam, critica Kevin Frost. Levantamento da amfar mostra que a África continua sendo a área mais afetada pela epidemia, com 25 milhões de pessoas vivendo com HIV. Mas o mundo assiste hoje ao aumento alarmante de infecções na Ásia e no leste europeu. Segundo dados de 2011 da Unaids, mais de 370 mil habitantes de ilhas no Pacífico foram infectados pelo HIV, elevando para 5 milhões o número de infectados na Ásia. Já a prevalência da Aids no Leste e Centro europeu cresceu significativamente na última década, de 970 mil em 2001, para 1,4 milhões em Ambas as regiões estão na luta para conter a propagação do vírus da Aids, especialmente entre as populações de alto risco que são desproporcionalmente afetadas pela epidemia, incluindo homens com relações homossexuais, profissionais do sexo e usuários de drogas injetáveis, reitera o CEO da amfar. Apesar dos números impactantes, ainda há esperança. E ela pode vir da ciência. Para Frost, só por meio do financiamento de pesquisas, a cura definitiva da Aids pode se tornar mais próxima. Há 20 anos, uma cura para o HIV era impossível de ser pensada. Cinco anos atrás, curamos o primeiro adulto. Neste ano, curamos a primeira criança. E, recentemente, mais dois adultos com HIV não estão mostrando sinais do vírus. Com mais pesquisas, o número de pessoas curadas só vai aumentar. E esse é o nosso objetivo final ter uma cura que possa beneficiar todas as pessoas com HIV, afirma Frost, que acredita na união de esforços entre empresários e governos. Ninguém sabe se vamos ter uma cura em dez anos, e é por isso que é tão importante para todos trabalharem juntos para apoiar a pesquisa e encontrarmos a cura o mais breve possível, diz.

11 Divulgação PETROBRAS Nova metodologia não é conta petróleo A nova metodologia de preços da Petrobras, que aguarda a aprovação do Conselho de Administração da estatal, não prevê a reintrodução da "conta petróleo", disse nesta terça-feira o conselheiro da estatal, Sérgio Quintela. Essa conta funcionava no passado como espécie de colchão para diminuir o impacto das oscilações dos preços do petróleo e do câmbio para a estatal. ABr Quarta-feira, 30 de outubro, 2013 Brasil Econômico 11 Desoneração que gera poluição Estudo mapeia os impactos das políticas tributárias no quadro das emissões de gases causadores do efeito estufa Mesmo com o avanço do Brasil na redução de emissões de gases de efeito estufa pelo maior controle do desmatamento, as liberações de dióxido de carbono dos setores de energia e agropecuária aumentaram 41,5% e 23,8% entre 1995 e 2005, e 21,4% e 5,3%, respectivamente, entre 2005 e Os números fazem parte da pesquisa Pegada de Carbono da Política Tributária Brasileira, divulgada ontem durante o seminário Política Tributária e Sustentabilidade Uma Plataforma para a Nova Economia, em Brasília. O encontro, realizado pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Instituo Ethos e a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, é uma tentativa de mapear os impactos das políticas tributária no quadro das emissões de gases causadores das mudanças climáticas. Para se ter uma ideia, mesmo com o aumento das emissões, a renúncia fiscal referente aos gastos tributários para energia aumentou na última década período de 2004a QilaiShen/Bloomberg Atividades ligadas à produção de energia são as que mais poluem No período de 2011 a 2012 o consumo de combustíveis no setor de transportes cresceu 7,6%, enquanto as vendas de veículos leves aumentaram 4,6%, segundo o levantamento A taxa de crescimento foi 69% ao ano, depois de No setor de agricultura, foi 38% e no segmento automobilístico, a taxa foi 18% ao ano. O estudo mostra também que, entre os anos de 2011 e 2012, o consumo de combustíveis no setor de transportes cresceu 7,6%, enquanto as vendas de veículos leves aumentaram 4,6% no mesmo período. Segundo os analistas, o Imposto sobre Produtos Industrializado (IPI) reduzido para os veículos não seria suficiente para impulsionar o consumo de combustíveis, mas a renúncia fiscal com a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-combustíveis), expressa em termos de arrecadação, que chegou a R$ 8 bilhões somente em 2013, revela que existe forte correlação desse consumo com as emissões do setor, especialmente após a crise econômica mundial de No setor de energia, o estudo critica os gastos tributários referentes à isenção do Programa de Integração Social (PIS), do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) incidentes sobre a compra de gás natural e de carvão mineral na modalidade termoeletricidade. O documento mostra ainda que as atividades agropecuárias que mais emitem carbono foram a criação de gado (56,4%) e os solos agrícolas (35.2%), em que o uso de fertilizantes sintéticos é responsável por 15% das emissões de óxido nitroso. ABr Antônio Cruz/ABr ENCONTRO DE EX-PRESIDENTES QUANTA GERAÇÃO S.A. CNPJ/MF nº / ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL A QUANTA GERAÇÃO S.A. torna público que iniciou a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental - EIA de acordo com a Instrução Técnica nº 21/2013, do INEA, encaminhada em 17/09/2013 referente ao requerimento da Licença Prévia - LP feito ao Instituto Estadual do Ambiente - INEA, para análise da viabilidade ambiental para as obras de reativação e ampliação da capacidade de geração de uma pequena central hidrelétrica, denominada PCH GLICÉRIO, localizada no município de Macaé, sob a sua responsabilidade. SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA DE LOGÍSTICA AVISO DE CHAMADA PÚBLICA Este Diretor de Logística da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, CONVOCA empresas especializadas no ramo para retirarem o Projeto Básico e apresentarem proposta comercial até o dia 04 de Nov de 2013, visando a futura contratação de serviços de pátios e reboques para veículos recolhidos pela PMERJ. Os interessados deverão fazer a retirada do referido Projeto Básico na Seção de Serviços (DL/2) da Diretoria de Logística, situada à Rua Evaristo da Veiga, 78 Centro/RJ no horário de 09:30 h às 16:30 h, de segunda a sexta, ou solicitar o mesmo através do endereço de dl2@pmerj.rj.gov.br. SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA DE LOGÍSTICA EDITAL PROCESSO Nº E /488/2013 PREGÃO ELETRÔNICO: 047/2013-FUSPOM - Tipo Menor Preço Global por Item. OBJETO: Registro de Preços para aquisição de material para curativos e ostomia, para atender o Setor de Curativos do HCPM. REALIZAÇÃO: :00 horas. ENDEREÇO ELETRÔNICO: (nº 047/2013) INFORMAÇÕES: Rua Evaristo da Veiga, nº 78 Centro Rio de Janeiro. TEL.: (21) FAX: (21) Q.G. DL-3/FUSPOM O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o também ex-presidente senador José Sarney (PMDB-AP) foram homenageados, ontem, durante sessão comemorativa dos 25 anos da Constituição de 1988 no plenário do Senado Federal. Eles receberam a Medalha Ulysses Guimarães e Lula aproveitou para comparar Sarney a Ulysses presidente da Assembleia Nacional Constituinte por sua atitude na presidência, durante a elaboração da Constituição. SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA DE LOGÍSTICA EDITAL PREGÃO ELETRÔNICO SRP: 100/ Tipo Menor Preço Global Por Lote OBJETO: O objeto do presente pregão eletrônico é a contratação de empresa para o fornecimento de CESTA DE GÊNEROS NATALINOS e distribuição nas diversas Organizações Policiais Militares, a vigência será de 12 (doze) meses, a contar da assinatura do contrato, a fim de atender as necessidades da Corporação. REALIZAÇÃO: INFORMAÇÕES: Rua Evaristo da Veiga, nº 78 Centro - RJ TEL/FAX: Q.G. DL/3-G.A. Dia :00 hs. LOCAL:

12 12 Brasil Econômico Quarta-feira, 30 de outubro, 2013 EMPRESAS AndréLuiz Mello Editora: Flavia Galembeck Muito além do Mouse Com a queda nas vendas de desktops e laptops, indústria de periféricos se reinventa para sobreviver com acessórios de maior valor agregado para tablets, smartphones e games 1 Daniel Carmona dcarmona@brasileconomico.com.br Moacir Drska mdrska@brasileconomico.com.br São Paulo Hoje, a troca de acessórios ocorre com mais frequência. Há um forte apelo de design, pois o consumidor quer demonstrar o seu estilo através do produto. Antes, a compra era mais orientada pelo preço Eduardo Kerr Diretor da Clone Ainda que os desktops e laptops representem a base de negócio, acompanhar as movimentações de um mercado cada vez mais pautado na mobilidade e na diversificação de plataformas tornou-se vital para as empresas de periféricos e assessórios de tecnologia. No cenário em que a venda de smartphones saltou 78% no ano passado, em relação à 2011, em contraste com a queda de 12% na participação dos PCs, de acordo com números do IDC, o segmento que caminha à margem da indústria de tecnologia busca novos nichos através da ampliação e renovação do portfólio de produtos. Se antigamente a estratégia era ganhar na base com o mouse de bolinha mais barato do mercado, hoje o foco está presente nos produtos de maior valor agregado, como joysticks de alta precisão para games e fones de ouvido que agregam conforto e design. Segundo dados da GfK, o segmento de periféricos cresceu 11% entre janeiro e agosto deste ano na comparação como mesmo período de O número foi sustentado basicamente pelos mouses, que registraram ampliação de 30,6%. Cada vez mais incorporados aos dispositivos, desde os laptops, smartphones e tablets aos reinventados desktops all-inone, teclados e webcams registraram quedas de 10% e 13,4%, respectivamente. É um caminho natural. A chegada de um dispositivo elimina alguns periféricos. Temos que buscar novos caminhos. Quando o notebook ganhou espaço, ele praticamente eliminou a necessidade do teclado, mas abriu uma de- 3 manda por itens de maior valor agregado, como hub de portas USB, luz auxiliar e carregador extra, explica Rafael Côrtes,gerentedeprodutos da Maxprint, marca para os suprimentos de tecnologia do Grupo Rio Branco. Em 2010, a empresa decidiu repensar a estratégia justamente quando começou a perceber o esgotamento de um modelo cujo alicerce estava nos PCs. Então, foram criadas duas marcas segmentadas para nichos de maior valor agregado e propostas distantes dos periféricos básicos da marca-mãe. Há dois anos no mercado, a Dazz está focada no mercado de entretenimento e suprimentos para gamers. Já a Gothan é sinônimo de conectividade para dispositivos 2 Novidades para a alta estação Em sentido horário, lentes universais (1) e joypad (3) para smartphones, ambos da Leadership; headset Gaming Naja Black (2), da Dazz, e capas para celulares inteligentes da Clone (4) traduzem a estratégia dos fabricantes de periféricos para crescer. Mesmo com metade das vendas sendo de acessórios para desktops e notebooks, o futuro deste mercado está nos itens para dispositivos móveis. 4 Fotos Divulgação MurilloConstantino (Rafael)

13 Quarta-feira, 30 de outubro, 2013 Brasil Econômico 13 INFRAESTRUTURA CCR avalia disputar novas licitações A CCR afirmou ontem seu interesse na licitação da rodovia paulista Tamoios (SP-99). A decisão, no entanto, será tomada em dezembro, quando sai o edital do leilão. A CCR ainda estuda as concessões da linha 6 do metrô paulista, os aeroportos de Confins (MG) e Galeão (RJ), duas rodovias federais, além das licitações da linha 3 do metrô de Niterói (RJ) e de linhas de metrô em Brasília e Belo Horizonte. NÚMEROS 5,8 milhões É a estimativda de venda de tablets no paísem 2013, segundo o IDC. Esse número representa incremento de 89,5% em relaçã ao ano passado. 14,4 milhões É a estimativa do número de computadores vendidos no Brasil em 2013, segundo dadosdo IDC. Isso representa queda de 7,2% em relação ao montante de como roteadores, switches e repetidores. A Maxprint também evoluiu e incorporou produtos para novos dispositivos. Hoje, um terço do nosso portfólio é composto por dispositivos para smartphones e tablets. E as vendas de acessórios para computadores tradicionais, que representava 95%, está em 50%, acrescenta. Há dez anos, o mix era de 250 itens. Hoje soma 900 produtos. Arenovaçãodetodooportfólio é uma das prioridades da Clone em curto prazo. Entre outros produtos tradicionais, a empresa já trabalha com cases e capas para celular, cabos, adaptadores e caixas de som e fones de ouvido para os dispositivos móveis. Há cinco anos, 90% do nosso catálogo era relacionado aos PCs. Com a linha que estamos preparando para 2014, 80% dos acessórios serão voltados a outros dispositivos", diz Eduardo Kerr, diretor de contas e de desenvolvimento de produtos da Clone. O executivo prevê que a divisão das vendas acompanhe esses números. Na avaliação de Kerr, a entrada dos tablets e smartphones está trazendo reflexos diretos no comportamento de compra dos consumidores, o que abre boas oportunidades de expansão nas vendas. Hoje, o consumidor troca de acessórios com maior frequência. Você tem um forte apelo de design, pois ele quer demonstrar o seu estilo através daquele produto. Antes, a decisão de compra era mais orientada pelo preço, diz. O valor agregado mais elevado para os dispositivos em novos segmentos fica evidente quando um adaptador para multidispositivos destinado a um tablet chega a custa entre R$ 100 e R$ 200, dependendo das funcionalidades. Um similar para PC vale entre R$ 10 a R$ 20. O mesmo acontece com a versão de mouse para games, que custam dez vezes mais que os modelos comuns. Para Augusto Kaulino, da Leadership, apesar de metade das vendas do segmento ainda serem no mercado ligado aos laptops e desktops, o futuro está claro. Até 2003, tínhamos 350 produtos segmentados em câmeras digitais, eletroeletrônicos, acessórios para consoles e acessórios para informática. Hoje, temos aproximadamente 650 itens, sendo 30% para desktops e notebooks e 70% para novas tecnologias, diz. Até 2003, tínhamos 350 produtos para câmeras digitais, eletroeletrônicos,consoles e acessórios. Hoje, são 650 itens, sendo 30% para desktops e notebooks e 70% para novas tecnologias Augusto Kaulino Gerente comercial da Leadership Quando o notebook ganhou espaço, ele praticamente eliminou a necessidade do teclado, mas abriu uma demanda por itens como hub de portas USB, luz auxiliar e carregador extra Rafael Côrtes Gerente de produtos da Maxprint Novos consoles inauguram corrida do mercado A migração do portfólio das empresas de periféricos ganhará ainda mais intensidade com a chegada do Playstation 4 (PS4), da Sony, e o Xbox One, da Microsoft, dispositivos que, no quarto maior mercado de games do mundo, com crescimento de 60%, que já motivam uma nova corrida do mercado. "A nova geração de consoles traz uma gama de possibilidades inimaginaveis. Quem chegar primeiro, vai sair na frente certamente. É isso que todos querem e estão de olho. Agora, o que vai vir de novo ainda não é possível saber", ilustra Côrtez, da Maxprint. Mas para Kaulino, da Leadership, o elevado preço do PS4 no país - o dispositivo chegará ao mercado nacional por cerca de R$ 4 mil - deve frear esse otimismo. "A conta não fecha. O mercado de acessórios fica vulnerável. Tememos pela fraca demanda devido a esse custo absurdo", diz ele. Ainda assim, o executivo garante que corre atrás de dispositivos de olho no longo prazo. "Temos que aguardar pelo aumento da demanda". Ainda assim, a expectativa é de um próximo ano interessante para o segmento. "Acho que tem tudo para ser o mais agitado da história, principalmente quando o assunto são os games", acrescenta Côrtez. Já a Clone enxerga boas oportunidades tanto em acessórios para jogos em PCs como para produtos relacionados aos consoles Playstation 4 e Xbox One Na área de PCs, temos ainda uma grande demanda por mousepads e teclados específicos para games, afirma. Estamos apostando em um grande crescimento, especialmente em A expectativa é dobrar a nossa receita no ano que vem, acrescenta. O elevado preço do PS4 no país o dispositivo da Sony chegará ao mercado nacional por cerca de R$ 4 mil deve frear o otimismo que vem embalando o setor de periféricos voltado para games

14 14 Brasil Econômico Quarta-feira, 30 de outubro, 2013 A tecnologia utilizada pela empresa é a PMP (Point to Multipoint) O raio de abrangência é de 21 quilômetros a partir da estação-base p A velocidade é de 200Mbps compartilhada Editoria de Arte/Fani Loss Mercado de banda larga rural atrai multinacional Cambium Networks lança linha de produtos focada em provedores que atendem regiões afastadas dos grandes centros urbanos Rodrigo Carro rodrigo.carro@brasileconomico.com.br Com 90% dos domicílios rurais ainda sem acesso à web, o Brasil tem um potencial inexplorado para serviços de acesso de banda larga em cidades afastadas dos grandes centros, o que atraiu a Cambium Networks. Na mira da empresa americana estão os provedores de Internet de médio e pequeno porte que atendem municípios do interior onde a distância e a população dispersa elevam os custos da instalação de redes, desencorajando investimentos de grandes operadoras de telecomunicações. Dados da pesquisa realizada em 2012 pelo Centro de Estudo das Tecnologias da Informação e dacomunicação(cetic.br) apartir de uma base de 61,3 milhões de domicílios, indicam que entre os 10%deresidênciasruraiscomacessoàInternet no Brasil 40% A estação-base se comunica com os equipamentos instalados por meio de ondas de rádio. utilizam a conexão via rádio. A tecnologia disponibilizada pela Cambium (epmp) é uma plataforma de banda larga fixa sem fio que também usa ondas de rádio para alcançarusuáriosnumraiode21quilômetros. A velocidade de acesso de até 200 megabits por segundo(mbps) em cada estação-base é repartida entre os clientes do provedor. No Brasil, ainda há espaço para os pequenosprovedoresdeacessoprestarem serviço por rádio em áreas rurais, afirma Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco. O atendimento do mercado se dá, naturalmente, em função do custo. Porisso, hámuitaslocalidadesisoladas com demanda a ser atendida. O foco da Cambium está nos WISPs wireless Internet service providers ou provedores de acesso sem fio à web. Nossa expectativa é que 80% dos nossos clientes de produtos epmp sejam de operadores locais que proveem serviços de voz, vídeo e dados por meio de tecnologia sem fio, explica a vice-presidente A expectativa da empresa é de que 80% dos nossos clientes de produtos epmp sejam de operadores locais que proveem serviços de voz, vídeo e dados por meio de tecnologia sem fio Michelle Pampin VP de Marketing da Cambium Vance Jacobs/Divulgação global de Marketing da Cambium, Michelle Pampin. A estratégia da companhia surgida a partir da fusão de uma antiga divisão da americana Motorola com a inglesa Orthogon Systems é atuar em cima da infraestrutura já existente, para capilarizar e ampliar o nível de confiabilidade dos serviços oferecidos pelos provedores locais. Nossos equipamentos usam a faixa de cinco gigahertz, que é uma das mais comuns em nível global para empresas que proveem serviços locais, diz Michelle. Segundo Eduardo Tude, da Teleco, o uso da faixa de frequência entre 5,725GHz a 5,850GHz está longe de ser novidade no Brasil. É uma faixaque não necessita de autorização da Agência Nacional de Telecomunicações para ser utilizada, esclarece o especialista. No leilão da faixa de 4G, realizado em 2012, a Anatel estipulou como contrapartida para as operadoras que arremataram lotes a obrigatoriedade de garantir a oferta de Internet e telefonia em áreas rurais. Na avaliação de Tude, essa obrigatoriedade não vai suprir a demanda reprimida existente. De acordo com o levantamento do Cetic.br, entre os 24,3 milhões de brasileiros com mais de dez anos residentes em áreas rurais, apenas 4,3 milhões são usuários de Internet. Na conta são consideradas as pessoas que acessaram a rede mundial de computadores pelo menos uma vez nos últimos três meses. Em média, o percentual de usuários de Internet no país era de 49% no ano passado, avalia Fábio Senne,coordenadorde Pesquisasdo Cetic.br. Nas áreas urbanas esse percentual sobe para 54% e, naszonasrurais, caipara 18%. A estimativa do centro de estudo é de que 864 mil domicílios, de um total de 8,5 milhões de residênciaslocalizadasemáreasrurais, dispunham de acesso à Internet no fim do ano passado. A pesquisa lista ainda os principais motivos para a falta de acesso à Internet, apontados pelos entrevistados que possuem computador (desktop, notebook ou tablet). A razão mais citada entre os habitantes de regiões rurais é a falta de disponibilidade do serviço na área, apontada por 54% dosrespondentes. O segundo motivo mais citado (31%) é o alto preço do serviço e a falta de recursos para pagar por ele. Apesar do enorme mercado potencial existente no interior, as aplicações para a tecnologia ponto-a-multiponto(pmp) não se restringem a áreas rurais. Os dados podem, por exemplo, ser transmitidos por rádio até a entrada de um edifício comercial e de lá seguem por cabo até as salas e escritórios.

15 Divulgação RECALL GM convoca donos de 44 mil picapes S10 A General Motors fará recall de cerca de 44 mil picapes modelo S10, fabricadas entre junho de 2011 a outubro deste ano, por um problema localizado na tubulação de combustível. O recall envolve unidades com chassis de CC a EC Segundo a montadora, essa falha pode danificar a tubulação do veículo e trazer risco de incêndio. Reuters Quarta-feira, 30 de outubro, 2013 Brasil Econômico 15 BRF foca operação brasileira Com os descontos concedidos a compradores estrangeiros no pico da alta da moeda americana, empresa reduz a oferta externa temporariamente para recompor margem. Aqui, ingressa em nova categoria, de arroz semipronto Gabriela Murno gmurno@brasileconomico.com.br Em meio a condições externas adversas e à recente entrada da JBS no mercado de carne de frango, a BRF vai apostar em novos produtos para aumentar a participação do mercado interno nas suas vendas. Serão lançadas novas linhas de pratos prontos: uma com hambúrguer bovino sabor picanha e outra de pizzas mais sofisticadas, além da nova categoria chamada Arroz e Mais. Segundo o CFO da companhia, Leopoldo Saboya, este comportamento deve se intensificar no quarto trimestre, período em que deve haver também reduções nas exportações. Vamos fazer um ajuste fino. O câmbio criou uma ilusão. O dólar entre R$ 2,40 e R$ 2,50 se acomodou com descontos que a indústria deu para os clientes lá fora. Quando o câmbio voltou para menos de R$ 2,20, já havíamos negociado algumas coisas. Temos que voltar inteligentemente a depurar a oferta por mercado para que na margem a gente volte a reputar preços, disse Saboya em sua participação no Apimec, no Rio. Mais cedo, em conferência para comentar os resultados do terceiro trimestre, o presidente executivo da BRF, Cláudio Galeazzi, havia dito que a companhia tem reduzido suas exportações, com vistas a melhorar os preços, uma vez que a grande oferta tem estragado o mercado externo. A BRF citou redução de vendas externas no terceiro trimestre especialmente para o Oriente Médio, em decorrência dos altos estoques de frango inteiro na região. Nós somos líderes no Oriente Médio, e em vez de puxar os preços, estávamos contribuindo para que eles caíssem... Se a demanda reagir, vamos acelerar a produção, declarou Galeazzi, explicando que isso vale especialmente para o mercado externo. O corte na oferta é previsto em 200 mil toneladas, de um total de cerca de 7 milhões de toneladas que a companhia comercializa anualmente em alimentos. O processo de redução já começou neste ano, mas a meta é que ele seja concluído em Saboya destacou, no entanto, que os planos de internacionalização continuam, mas que a prioridade da companhia são os mercados emergentes. Temos um plano de priorização e localização para a nossa internacionalização, pois não estamos avançando de NÚMEROS 200milton É o corteprevisto na oferta ao mercado externo da BRF, de um total de 7 milhões de toneladas que a companhia comercializa anualmente em alimentos. R$ 287 mi Foi o lucro divulgado pela BRF, anteontem. O resultado é três vezes maior do que um ano antes, mas abaixo da expectativa de analistas. José Pedro Monteiro forma plena, que é vender diretamente ao cliente final, como fazemos no Brasil, disse. Segundo ele, a nova fábrica da empresa em Abu Dhabi fará processamento e embalagem dos produtos. A BRF já conta com marca e distribuição próprias na Arábia Saudita e nos Emirados Árabes. Estamos de olho aberto também para a Ásia não muçulmana e Temos que voltar inteligentemente a depurar a oferta por mercado em que atuamos para que, na margem, a gente volte a reputar preços Leopoldo Saboya CFO da BRF para a América Latina. Temos que escolher as batalhas. Expansão na Europa não está nos planos, por enquanto, completou. A BRF divulgou anteontem lucro de R$ 287 milhões no terceiro trimestre, três vezes maior que um ano antes, mas abaixo da expectativa de analistas. Já o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 754 milhões no terceiro trimestre, alta de 58% na comparação anual. Já o Ebitda ajustado usado como base na avaliação de analistas ficou em R$ 911 milhões, 61% maior ante igual período do ano passado. Após um terceiro trimestre considerado ruim,inclusive pela própria empresa, o presidente do Conselho de Administração da BRF, Abilio Diniz, disse ontem, na conferência, que o mercado pode começar a cobrar resultados empresa a partir de Com Reuters

16 16 Brasil Econômico Quarta-feira, 30 de outubro, 2013 EMPRESAS Divulgação NÚMEROS 120 mil É a produção anual de veículos que saem da planta industrial instalada em Sumaré, no interior de São Paulo. 95 mil Volume de megawatts que será produzido por ano, com as nove turbinas. Isso equivale a 30% de energia elétrica consumida na unidade de montagem de carros. Carlos Eigi, da Honda Energy (agachado à direita), com executivos da montadora: projeto experimental vai determinar passos no futuro Honda investe em projeto de energia eólica Planta instalada no Rio Grande do Sul, que deve começar a produzir em setembro do ano que vem, irá abastecer linha de produção em Sumaré (SP). Montadora investiu R$ 100 milhões Daniel Carmona dcarmona@brasileconomico.com.br Xangri-lá, Rio Grande do Sul Investir de um lado para tirar do outro. Literalmente, esse é o objetivo da Honda com o parque de geração de energia eólica anunciado ontem no município Xangri-lá, no Rio Grande do Sul, que será responsável por suprir em sua totalidade a demanda de energia elétrica utilizada na planta industrial de automóveis da companhia em Sumaré, no interior paulista. Com um investimento próprio de R$ 100 milhões, que será pago em sete anos e meio com numa economia de 45% em relação ao custo da energia da rede a subsidiária da empresa japonesa no país espera, além da redução de 30% no volume de emissão de gás carbônico, ampliar o modelo de geração própria para as outras unidades indústrias nos próximos anos. Toda a operação eólica, prevista para começar em setembro de Somos fabricantes de automóveis, não somos produtores de energia. A meta é atender a nossa própria necessidade. Vamos avaliar os próximos passos, mas devemos ampliar o projeto Carlos Eigi Presidente da Honda Energy 2014 por meio de nove aerogeradores, será assinada pela Honda Energy (HE), divisão recém-oficializada no país depois de dois anos de pesquisa e avaliação de 30 potenciais sites (áreas de captação) pelo país. Cada turbina será capaz de produzir três megawatts por hora. Juntas, elas produzirão 95 mil megawatts por ano, o equivalente a 30% de energia elétrica consumida em Sumaré. Os outros 70% da matriz energética da planta seguem sendo fornecidas pelo gás natural. Aproximadamente 120 mil unidades são produzidas pela Honda, por ano, hoje. De acordo com Carlos Eigi, executivo que assume a presidência da HE, o acompanhamento dos resultados do projeto experimental serão determinantes para que ele seja ampliado no futuro. Somos fabricantes de automóveis, não somos produtores de energia. Não há interesse em repassar isso para o mercado, embora a gente não descarte. A meta é atender a nossa própria necessidade. Vamos avaliar os próximos passos, mas devemos ampliar o projeto para atender novas fábricas, disse. No momento, apenas a unidade em construção em Itirapina, no interior paulista, com previsão de início de operação para o segundo semestre de 2015 poderá ser atendida em caso de uma futura expansão do parque eólico da empresa. Isso porque Manaus, onde está a fábrica de motocicletas da companhia, ainda não faz parte do Sistema Integrado Nacional (SIN). Embora produza painéis solares no Japão, o custo da tecnologia inviabilizou esse caminho. O vento sempre se mostrou a fonte mais interessante para nós. Os leilões eólicos já acontecem e é a matriz com maior potencialidade hoje, diz Arthur Signori, gerente do departamento de sustentabilidade da Honda. Ele preferiu adquirir um projeto de prospecção e licenciamento ambiental da área que foi desenvolvido pela empresa francesa Teolia. Para conseguir produzir mais energia, a Honda abriu mão da possibilidade de financiamento junto ao BNDES, que exige 80% de nacionalização dos aerogeradores para conceder crédito. No entanto, enquanto as dispositivos nacionais captam até dois megawatts, os importados produzem três. O modelo adquirido hoje está no topo do nosso portfólio. É o que existe de mais moderno no mundo, acrescenta Eric Gomes, gerente comercial da Vestas ( empresa dinamarquesa responsável pelos geradores) no país. Já as obras e redes de transmissão ficarão sob a responsabilidade da empreendedora Santa Rita. Na área rural de 3,2 milhões de metros quadrados onde serão colocadas as torres de 98 metros de altura há uma plantação de arroz que será mantida. Para o total de energia gerada, uma parcela, em dinheiro, será destinada ao proprietário do terreno. Segundo Elba Melo, presidente da Abeólica (Associação Brasileira de Energia Eólica), o projeto da montadora é mais um importante passo no esforço de expansão da matriz eólica no país. Até o fim do ano, 3% da matriz enérgica nacional será eólica. Caminhamos para subir a 7% até 2017, diz ela. Nos últimos anos, com as iniciativas públicas de fomento de crédito, a geração eólica saltou de 1,4 gigawatts em 2009 para 3,4 atuais, ou de 0,5% para 1% dos 300 gigawatts de capacidade estimada de geração nacional.

17 Reproduçãode internet VESTUÁRIO Marisa vende produto com frase polêmica A rede varejista de vestuário Marisa protagonizou uma polêmica entre os consumidores. Um modelo de camiseta na loja online vinha com a frase Great rapers tonight. Em português, significa grandes estupradores esta noite. Em comunicado, a empresa informou que os clientes podem solicitar a devolução do valor ou troca do produto, mas não disse quantas camisetas foram feitas e o destino das camisetas. ig Quarta-feira, 30 de outubro, 2013 Brasil Econômico 17 Marco da Internet ameaça operação do Google Brasil Exigência de data centers paira sobre fornecedores de serviços online. Votação está prevista para a semana que vem A espionagem realizada pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA) contra chefes de estado estrangeiros como Angela Merkel e Dilma Rousseff está prestes a produzir a primeira vítima corporativa de alto perfil: as operações do Google no Brasil. Os legisladores brasileiros receberam ordens da presidente Dilma para deterem todos os procedimentos legislativos até criarem uma proposta que exigiria do Google e de outros fornecedores de serviços online manterem a informação sobre usuários locais em centros de dados dentro do país. A medida está na vanguarda de uma crescente reação adversa contra as companhias americanas de Internet, depois do surgimento de acusações em setembro e ainda na semana passada de que a NSA acessou s de líderes mundiais e de seus funcionários, gerando questionamentos sobre os dados em poder das companhias americanas de Internet. Os legisladores europeus estão analisando penalizações próprias para as empresas que compartilharam informações sem autorização. O Google afirma que o requerimento dos centros de dados lhe impediria de expandir no Brasil, o sexto maior mercado de usuários de Internet, porque seria complicado desenvolver a infraestrutura. Violar a regra custaria para o Google 10% das suas vendas anuais no Brasil, onde é o site mais visitado, conforme a empresa de pesquisas ComScore Inc. Embora o Google não divulgue a receita obtida no Brasil, o país é o terceiro maior mercado para o software de smartphones Android da companhia e possui o quinto maior número de usuários de YouTube. A cada mês, 92% dos usuários brasileiros de Internet visitam os sites do Google, segundo a ComScore. Os usuários brasileiros seriam afetados porque eles não poderiam acessar novas ferramentas e serviços, afirmou Marcel Leonardi, diretor de políticas públicas do Google no Brasil. As companhias escolheriam implementar esses serviços em uma etapa muito posterior, caso elas implementem. O requerimento sobre centros de dados do Brasil seria incorporado a um projeto de lei chamado Marco Civil, que estabelece diretrizes legais para os fornecedores Violarmarco dainternet custaria10% dasvendas anuaisdogoogle de Internet, tais como a neutralidade nos serviços que os consumidores podem acessar nas suas redes. Dilma marcou o projeto como urgente em 11 de setembro, menos de duas semanas depois que os documentos vazados por Google afirma que o requerimento dos centros de dados lhe impediria de expandir no Brasil, o sexto maior mercado de usuários de Internet, porque seria complicado desenvolver a infraestrutura Edward Snowden revelaram que a agência monitorou suas comunicações. A designação urgente implica que os legisladores devem apartar todas as outras questões a fim de considerar a medida, que obteria prioridade similar no Senado caso seja aprovada na Câmara dos Deputados. A votação será realizada na semana que vem. As associações comerciais de Internet e a Câmara Internacional de Comércio afirmaram em uma carta aberta ao Congresso que a proposta dos centros de dados afetaria a competitividade do país, aumentaria o custo de fazer negócios, produziria um desaquecimento e deixaria os usuários brasileiros de Internet mais vulneráveis a ataques de hackers. Trafego de dados menos seguros? Mesmo se fosse possível identificar os usuários segundo sua nacionalidade ou sua localização, isolar seus Associações comerciais de Internet e a Câmara Internacional de Comércio afirmaram em carta aberta ao Congresso que a proposta dos centros de dados afetaria a competitividade do país dados os tornaria menos e não mais seguros, afirmou Zahid Jamil, um advogado que trabalha com a Câmara Internacional de Comércio e outros grupos em crimes cibernéticos e com tecnologia nos David PaulMorris/Bloomberg mercados emergentes. Parte da estratégia de segurança do Google para proteger os dados de usuários de falhas nos computadores e ataques cibernéticos é juntar e replicar os dados em vários sistemas, para evitarum únicopontode falhas, conforme o site da companhia. Um hacker que alvejasse um brasileiro saberia exatamente onde procurar informações caso elas estivessem confinadas em um único centrode dados, afirmoujamil, presidente do conselho do Centro de Países em Desenvolvimento para Legislação contra Crimes Cibernéticos, grupo sediado no Paquistão. A Google converte-se no diabo quanto à segurança dos dados, mas também estamos dependendo da mesma companhia para levar a Internet a áreas remotas, disse Mônica Rosina, professora de propriedade intelectual na Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo. Isso é um pouco bipolar. Bloomberg

18 18 Brasil Econômico Quarta-feira, 30 de outubro, 2013 AUTOMANIA MARCELLUS LEITÃO Editoria de Arte Para o Brasil, sob encomenda Novas Porsches em oferta. As encomendas estão abertas para os interessados nos superesportivos 911 Turbo S (foto), com 560 cv, 911 GT3, com 475 cv e 911 Turbo, cupê ou Cabriolet. As primeiras Turbo S chegam este ano, por R$ 1.99 milhão, enquanto que as GT3 desembarcam no início de 2014 ao preço de R$ 799 mil. Os GT3 chegam no início de A BRIGA NOS DETALHES Em tempos de competição acirrada, os líderes tradicionais, conhecidos como quatro grandes, traduza-se Fiat, GM, VW e Ford assumem as perdas aqui e ali de quinhões do mercado, para newcommers chineses, para a imaginação da Renault, a qualidade das japonesas e agora o fôlego da Nissan, que vem com tudo. Quem sabe as surpresas, como sistemas híbridos-ar inéditos, da PSA, a repaginação da linha VW, a volta dos turbos... Pode-se esperar mudanças radicais nos próximos anos, mas elas se processam com a sutileza de quem compra um carro pela internet. Perceptíveis apenas pelos dados compilados nas vendas diárias e consolidados nas vendas mensais e anuais, o mercado desenha o que quer, ao sabor do humor oficial e das taxas de juros. Estimula modelos, como a picape Strada, ou descontinua outros. No caso da Strada, sexta colocada geral, a Fiat tira mudanças da cartola e reinventa novidades, como a terceira porta lateral na versão cabine dupla. E o consumidor gosta. Mesmo com ela e o sucesso dos compactos, a Fiat vai ficar aquém das metas traçadas com a matriz este ano, mas mantém a liderança nacional por doze anos consecutivos. A quantidade de modelos e versões no Brasil, que chega perto dos 2,5 mil, desenha o perfil de um grande mercado pleno de opções. Novas fábricas pipocam em todos os estados. Amaturidadequechegaéacompanhadadeíndices: de reparabilidade, do CESVI, querealizacrashtestsabaixas velocidadesparadefinircustosdereparação, porexemplo. O institutomauádetecnologia, desãopaulo, preparaoseucentro deavaliaçãocomcrash tests emvelocidadesdepadrãoeuropeu. O consumidor atento não compra só forma, mas procura o custo/benefício, o preço do seguro e o suprimento de peças, este, o calcanhar de Aquiles. O pós-venda já se firmou como fidelizador e algumas marcas que ofereceram preço baixo hoje, mas não têm como consertar os carros. Aí o consumidor, soberano, vai para o certo, o que não aporrinha e que mantém valor de revenda. Assim fideliza e continua. Quem tiver bons serviços neste pacote integrado chamado carro, vai bem. Quem pensa que irá enrolar em campanhas e discursos vazios, vai quebrar a cara. Focus ou Corolla. Quem está na frente? A Ford diz que o Focus chegou às garagens entre janeiro e junho, no mundo todo.a Toyota avisa que vende o mesmo Corolla com nomes diferentes, que passam em muito a soma dos Ford e não são computados. Os japoneses prometem uma resposta à campanha da marca do oval. Em destaque, a nova carroceria (foto) para a América do Norte. PONTO-A-PONTO Mais elétricos no Brasil. A Renault realizou nova venda de furgões Kangoo Z.E., totalmente elétricos para a FedEx. A empresa, que expande atividades na região, aposta em veículos limpos e tem 161 elétricos e 365 híbridos em serviço no mundo. Os Kangoo Z.E. levam até 650 quilose têm autonomia de 120 quilômetros. Destaque na Fenatran, em São Paulo,o Volvo FH já tem encomendas de interessados que vãopagar R$ 1 milhão por um caminhão extra pesado. O mais caro,possante(750cv)e equipado do mundo chegará importado da Suécia. Fotos Divulgação A GMrevelou que um dos seus veículos de testes, com células de hidrogênio, percorreu 160mil quilômetros em condições de uso. A frota do Projeto Driveway tem 119 SUVs Equinox iguais, em uso por diversas entidades desde 2007, quando foi dada a partida no ensaio. Neste período a frota deixou de consumir litros de gasolina. Ainda entre os caminhões, a Mercedes Benz confirmou investimentos de US$ 456 milhões na fábricas de São Bernardo docampo e Juiz de Fora (MG), na modernização de linhas de extrapesados, pesquisas e desenvolvimento de tecnologias. Hámenos de ummês a marca da estrela havia anunciado investimentos de US$ 230 milhões nasua nova linha de automóveis, que terá fábrica em Iracemápolis, São Paulo. Nesta nova unidade serão fabricados as novas gerações do sedã médio Classe C edo SUV levegla, derivado daplataforma Classe A. Os novos bávaros em oferta no país A BMW oferece o novo série 3 GT e o X5 repaginado. O 320i GT Sport parte dos R$ 160 mil e o BMW 328i GT M Sport sai por R$ 205 mil. Os SUVs X5 Endurance e Experience com cinco lugares são tabelados em R$ 400 mil e podem chegar aos 430 mil. Nos GT, motores 2.0 TwinPower Turbo, com injeção direta e 184 cv ou 245 cv no M. Coluna publicada às quartas-feiras

19 Quarta-feira, 30 de outubro, 2013 Brasil Econômico 19 COMPANHIA ACQUA CNPJ/MF nº / BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (Valores expressos em milhares de reais) Nota Controladora Consolidado Explicativa 31/12/ /12/2012 Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Estoques Impostos a recuperar Outros créditos Despesas antecipadas Total do ativo circulante Não Circulante Aplicações financeiras Investimentos Imobilizado, líquido Intangível Total do ativo não circulante Total do Ativo As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras. Nota Controladora Consolidado Explicativa 31/12/ /12/2012 Passivo e Patrimônio Líquido Circulante Fornecedores Empréstimos e financiamentos Obrigações sociais Obrigações fiscais Dividendos a pagar Outras obrigações Total do passivo circulante Não Circulante Empréstimos e financiamentos Contas a pagar Impostos diferido Total do passivo não circulante Patrimônio Líquido Capital social Reservas legal Reserva de retenção de lucros Total do patrimônio líquido do controlador Participação de acionistas não controladores Total do Passivo e do Patrimônio Líquido DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (Valores expressos em milhares de reais) Notas Capital Reserva Reserva de Lucros Participação dos Explicativas Social legal retenção de lucro Acumulados Total não controladores Total Saldo em 31 de Dezembro de Decisão da AGE de 25 de abril de2012 Aumento de Capital 17.a Decisão da AGE de 28 de agosto de2012 Aumento de Capital 17.a Decisão da AGE de 28 de agosto de2012 Aumento de Capital 17.a Decisão da AGE de 28 de agosto de2012 Mais valia dos ativos - Morena Rosa 9.c Ajustes Patrimoniais (71) (71) Lucro líquido do exercício Destinação do lucro líquido do exercício Distribuição de dividendos - (628) (628) Reserva legal 873 (873) - - Dividendos (4.146) (4.146) (4.146) Reserva de rentenção de lucro (12.368) - - Saldo em 31 de Dezembro de As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (Valores expressos em milhares de reais) Nota Controladora Consolidado explicativa Receita Operacional Líquida Custo dos Produtos Vendidos 19 - ( ) Lucro Bruto Receitas (Despesas) Operacionais Despesas comerciais 19 - (55.378) Despesas gerais e administrativas 19 (476) (22.481) Outras receitas ( despesas) operacionais liquidas Resultado equivalência Lucro Operacional antes do Resultado Financeiro Resultado Financeiro Líquido 21 Receitas Financeiras Despesas Finaceiras (4) (9.622) (3) (273) Lucro Operacional antes do Imposto de Renda e Contribuição Social Imposto de Renda e Contribuição - Correntes 22 - (19.176) Imposto de Renda e Contribuição - Diferidos Lucro Líquido do Exercício Lucro atribuído ao controlador Lucro atribuído ao não controlador As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (Valores expressos em milhares de reais) Controladora Consolidado Lucro Líquido do Exercício Outros Resultados Abrangentes - - Resultado Abrangente Total do Exercício Resultado abrangente atribuído ao controlador Resultado abrangente atribuído ao não controladores As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 1. CONTEXTO OPERACIONAL E FINANCEIRO A COMPANHIA ACQUA ( Acqua ou Companhia ) foi constituída na forma de sociedade anônima, em 05 de outubro de 2011, sob a denominação original de Lexi Holding S.A., tendo como objetivo social a participação em outras sociedades nacionais ou estrangeiras com sede na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Em 01 de março de 2012, a Companhia iniciou suas operações, e em 02 de março de 2012 a Companhia adquiriu 100% de participação da Lagnes Participações Ltda. ( Lagnes ). Em 31 de março de 2012, a Companhia adquiriu, através da sua controlada integral Lagnes, 60% do capital social da Sociedade Anônima de capital fechado, Morena Rosa Indústria e Comercio S.A. ( Morena Rosa ), que tem sede na Cidade Cianorte no Estado do Paraná. A Morena Rosa tem como atividade a industrialização, confecção, importação, exportação e comércio atacadista e varejista de roupas, acessórios de vestuários, tecidos matérias-primas para confecções em geral. Através dessa aquisição, a Companhia tornou-se o controladora indireta da Morena Rosa. Em 31 de dezembro de 2012, foi realizada uma reestruturação societária onde a Companhia adquiriu (duzentos e quarenta milhões) ações ordinárias da Morena Rosa Group Participações S.A. ( Morena Rosa Group ), as quais representam 60% do capital social da Morena Rosa Group, mediante a conferência de 100% das quotas de sua controlada integral Lagnes. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (Valores expressos em milhares de reais) Nota Controladora Consolidado explicativa 31/12/2012 a 31/12/2012 Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Lucro antes do imposto de renda e contribuição social Ajustes para reconciliar o lucro antes do imposto de renda e contribuição social Equivalência patrimonial 9.b (17.937) - Depreciação e amortização 10, Encargos financeiros e variações cambiais Receita financeira sobre aplicação financeira - (2.791) Provisão para crédito de liquidação dovidosa Provisão para estoque obsoleto Ajuste a valor presente Resultado na alienação de bens do ativo imobilizado - (25) (Aumento) redução nos ativos operacionais Contas a receber - (95.851) Estoques - (17.222) Impostos a recuperar - (606) Outros créditos - (987) Despesas antecipadas - (2.578) Aumento (redução) nos passivos operacionais Fornecedores Obrigações sociais Obrigações fiscais Outras obrigações Imposto de renda e contribuição social pagos - (8.278) Juros sobre empréstimos pagos - terceiros - (1.855) Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (442) (49.510) Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento Aquisição de investimento - ( ) Aumento de capital em investida 9.b ( ) - Aquisição de ativo imobilizado - (5.955) Aquisição de intangível - (2.966) Alienação de ativo imobilizado Aplicações financeiras - (60.000) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento ( ) ( ) Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento Caixa recebido no aumento de capital através de acervo líquido 25 e 9.c Captação de empréstimos com terceiros Pagamento de empréstimos - principal - (9.980) Aumento/Integralização Capital Social Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento Aumento de Caixa e Equivalentes de Caixa no Exercício Caixa e equivalente de caixa no início do exercício - - Caixa e equivalente de caixa no final do exercício As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS FERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto se indicado de outra forma) Nessa mesma data, o acionista minoritário da Morena Rosa adquiriu (cento e cinquenta e nove milhões, novecentos e noventa e nove mil e novecentas) ações ordinárias da Morena Rosa Group, as quais representam 40% do capital social da Morena Rosa Group, mediante a conferência de 40% das ações da Morena Rosa. Com essa reestruturação, a Morena Rosa Group passou a deter 100% do capital social da Morena Rosa sendo, 40% de forma direta e 60% de forma indireta através da sua controlada integral Lagnes. Consequentemente, a participação da Companhia e o controle na Morena Rosa não foi alterado. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 2.1) Declaração de Conformidade As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC. A Companhia, apesar de ter sido constituída em 05 de outubro de 2011, iniciou suas atividades operacionais em 01 de março de 2012, após aquisição do controle da Lagnes. Até essa data a Companhia possuía somente saldo de caixa e capital social no montante de R$ 100,00 (cem reais) e, por esse motivo, não foram apresentadas as demonstrações financeiras comparativas. Próxima

20 20 Brasil Econômico Quarta-feira, 30 de outubro, 2013 COMPANHIA ACQUA CNPJ/MF nº / NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS FERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto se indicado de outra forma) 2.2) Base de elaboração As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas com base no custo histórico, conforme descrito nas práticas contábeis apresentadas na nota 3. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos. 2.3) Base de consolidação e investimentos em controladas As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Companhia, de sua controlada Morena Rosa Group e suas controladas indiretas Lagnes e Morena Rosa. O controle é obtido quando a Entidade tem o poder de controlar as políticas financeiras e operacionais de uma empresa para auferir benefícios de suas atividades. Nas demonstrações financeiras individuais da Companhia, as informações financeiras das controladas são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial. Todas as transações, saldos, receitas e despesas entre a Companhia com suas controladas são eliminadas integralmente nas demonstrações financeiras consolidadas. a) Empresas integrantes das demonstrações financeiras consolidadas Percentual de Participação Empresas consolidadas: 2012 Controlada direta Morena Rosa Group 60% Controladas indiretas Lagnes 60% Morena Rosa 60% Não há diferença entre o patrimônio líquido e o resultado consolidado e o patrimônio líquido e resultado individual da Companhia. 3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS O resumo das principais práticas contábeis adotadas pela Companhia é como segue: a) Caixa e equivalentes de caixa - Compreendem os saldos de caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras, com prazo de resgate de até 90 dias da data da aplicação. Essas aplicações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até as datas de encerramento do exercício, com liquidez imediata, e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. b) Aplicações financeiras - As aplicações da Companhia estão classificadas e avaliadas de acordo com a intenção de negociação, como segue: Títulos e valores mobiliários medidos a valor justo por meio de patrimônio líquido ( disponível para venda ) - São aqueles ativos financeiros não derivativos que não são classificados como mantido para negociação, empréstimos ou recebíveis ou mantido até o vencimento. Os ativos financeiros classificados como disponível para venda são mensurados a valor justo por meio de patrimônio líquido e estão representados por aplicações da controlada da Companhia em certificados de depósito bancário. O valor justo desses ativos é determinado com base no valor ajustado pela taxa de depósito interbancário - DI informado pelo Banco emissor do CDB e da operação compromissada, respectivamente, ao final de cada mês. c) Contas a receber - São demonstradas pelos valores nominais das notas fiscais, acrescidos de variação cambial e ajustados a valor presente até a data do balanço, quando aplicável. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com base em análise individual de cada contas a receber e é considerada suficiente pela administração para cobrir eventuais perdas. d) Estoques - Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o valor de custo e o valor líquido realizável. Os custos dos estoques para matéria - prima e revenda são determinados pelo método de custo médio, para os estoques de produto acabado e em elaboração são determinado pelo método do custo médio padrão e são ajustados, quando há diferenças significantes pelo custo real. O valor líquido realizável corresponde ao preço de venda estimado dos estoques, deduzido de todos os custos estimados para a conclusão e custos necessários para realizar a venda. A provisão de obsolescência para os estoques é estimada com base na avaliação das matérias - primas e estoques de produtos acabados que não possuem expectativa clara de utilização e venda. e) Investimentos - Os investimentos em controladas são apresentados nas demonstrações financeiras individuais, e reconhecidos através do método de equivalência patrimonial. f) Imobilizado - Está demonstrado ao valor de custo, deduzido de depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumulado, quando aplicável. Os imobilizados originados de operações de arrendamento mercantil do tipo financeiro, são registrados como se fossem uma compra financiada, reconhecendo no início de cada operação um ativo imobilizado e um financiamento, sendo os ativos também submetidos às depreciações calculadas de acordo com as vidas úteis estimadas dos respectivos bens. Tais imobilizações são classificadas nas categorias adequadas do imobilizado quando concluídas e prontas para o uso pretendido. A depreciação desses ativos inicia-se quando eles estão prontos para o uso pretendido na mesma base dos outros ativos imobilizados. A depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada de cada ativo pelo método linear, de modo que o valor do custo menos o seu valor residual após sua vida útil seja integralmente baixado. A vida útil estimada, os valores residuais e os métodos de depreciação são revisados no final da data do balanço patrimonial e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. g) Intangível - Ativos intangíveis com vida útil definida adquiridos são registrados ao custo, deduzido da amortização e das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. A amortização é reconhecida linearmente com base na vida útil estimada dos ativos. A vida útil estimada e o método de amortização são revisados no fim de cada exercício e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. Ativos intangíveis com vida útil indefinida adquiridos são registrados ao valor justo apurado na data de aquisição, deduzido das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. h) Redução do valor recuperável dos ativos ( Impairment ) - No fim de cada exercício, a Companhia revisa o valor contábil de seus ativos imobilizados e intangíveis para determinar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma perda por redução ao valor recuperável. Se houver tal indicação, o valor recuperável do ativo é estimado com a finalidade de mensurar o montante dessa perda, se houver. Quando não for possível estimar o montante recuperável de um ativo individualmente, a Companhia calcula o montante recuperável da unidade geradora de caixa à qual pertence oativo. i) Empréstimos e financiamentos - São reconhecidos pelo valor justo no momento do recebimento dos recursos. Em seguida, passam a ser mensurados pelo custo amortizado, isto é, acrescido de encargos, juros e variações monetárias e cambiais, se aplicável, conforme previsto contratualmente, incorrido até as datas dos balanços conforme demonstrado na nota 13. j) Arrendamentos mercantis - Os arrendamentos são classificados como financeiros sempre que os termos do contrato de arrendamento transferir substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do bem para o arrendatário. k) Outros ativos e passivos circulantes e não circulantes - São demonstrados ao valor de custo ou realização, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes rendimentos e variações monetárias ou cambiais auferidos. l) Provisões - as provisões são reconhecidas para obrigações presentes (legal ou constituídas) resultante de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável. O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa das considerações requeridas para liquidar a obrigação no final de cada período de relatório considerando-se os riscos e as incertezas relativos à obrigação. Quando algum ou todos os benefícios econômicos requeridos para a liquidação de uma provisão são esperados que sejamrecuperadosdeumterceiro,umativoéreconhecidose,oreembolsoforvirtualmentecertoeovalorpuderser mensurado de forma confiável. m) Reconhecimento da receita - A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida de quaisquer estimativas de devoluções, descontos comerciais e/ou bonificações concedidos ao comprador e outras deduções similares. Venda de produtos: A receita de vendas de produtos é reconhecida quando todas as seguintes condições forem satisfeitas: A entidade transferiu ao comprador os riscos e benefícios significativos relacionados à propriedade dos produtos; A entidade não mantém envolvimento continuado na gestão dos produtos vendidos em grau normalmente associado à propriedade nem controle efetivo sobre tais produtos; O valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade; É provável que os benefícios econômicos associados à transação fluam para a entidade; e Os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados a transação podem ser mensurados com confiabilidade. Mais especificamente, a receita de venda de produtos é reconhecida quando os produtos são entregues e a titularidade legal é transferida. n) Imposto de renda e contribuição social - A despesa com o imposto de renda e contribuição social representa a soma dos impostos correntes e diferidos, sendo: Impostos correntes - A provisão para imposto de renda e contribuição social está baseada no lucro tributável do exercício. O lucro tributável difere do lucro apresentado na demonstração do resultado porque exclui receitas ou despesas tributáveis ou dedutíveis em outros exercícios, além de excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente. A provisão para imposto de renda e contribuição social é calculada com base nas alíquotas vigentes no fim de cada período do relatório. Impostos diferidos - Os impostos diferidos, se houver, são reconhecidos sobre as diferenças temporárias no final de cada período de relatório entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações financeiras e as bases fiscais correspondentes usadas na apuração do lucro tributável, incluindo saldo de prejuízos fiscais, quando aplicável. Os impostos diferidos passivos são geralmente reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis e os impostos diferidos ativos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias dedutíveis, apenas quando for provável que a empresa apresentará lucro tributável futuro em montante suficiente para que tais diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas. A recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada no final de cada período de relatório e, quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele,osaldodoativoéajustadopelomontantequeseesperaquesejarecuperado. o) Estimativas contábeis - As estimativas contábeis foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, de acordo com o julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem provisão para realização do estoque, provisão para liquidação de crédito e liquidação duvidosa e provisão para redução a valor recuperável dos ativos. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia revisa as estimativas e premissas, no mínimo, anualmente. p) Combinação de negócios - Para as aquisições de controle, a Companhia identifica a adquirente e registra o valor justo nas demonstrações financeiras consolidadas de: ativos adquiridos (incluindo intangíveis), passivos assumidos, ativos e passivos contingentes, contraprestações transferidas incluindo os valores de participações previamente detidas,eovalordasparticipaçõesdeacionistasnãocontroladoresnacompanhiaadquirida.quandoovalorpago excede aos ativos líquidos deduzidos das participações de acionistas não controladores, o valor excedente aos ativos adquiridos e passivos assumidos é registrado como ágio, caso contrário, o ganho decorrente do acordo da compra é reconhecido na demonstração do resultado. Para mensurar os valores justos dos ativos e passivos em cada combinação de negócios, a Companhia faz uso de laudos técnicos de especialistas em avaliação. Para efeito do cálculo do resultado na combinação de negócios, a Companhia efetua a mensuração das participações de acionistas não controladores pelo seu valor justo. 4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Os saldos de caixa e equivalentes de caixa estão compostos como segue: Controladora Consolidado 31/12/ /12/2012 Caixa e Bancos APLICAÇÕES FINANCEIRAS Rendimentos Consolidado 31/12/2012 Renda fixa atrelado a debêntures 100% a 101% do CDI Em março de 2013, conforme mencionado na nota 1, a controlada Lagnes adquiriu 60% da participação acionária da Morena Rosa. O contrato de compra e venda determina que, do valor firmado entre partes, R$ será pago da seguinte forma: (a) R$ em 31 de dezembro de 2014 e o restante será pago em 31 de dezembro de 2016, onde será abatido dos montantes quaisquer contingências identificadas até a data da liberação. Para garantir a liquidação da obrigação, o contrato prevê que a controlada Lagnes deve manter em aplicação financeira de renda fixa o valor a ser pago mencionado acima até a data da liquidação. Os rendimentos financeiros serão também repassados aos vendedores das ações nas datas mencionadas acima. 6. CONTAS A RECEBER Consolidado 31/12/2012 Clientes (-) Ajuste a valor presente (1.054) (-) Provisão para crédito de liquidação duvidosa (678) A realização do ajuste a valor presente ocorrerá de acordo com o prazo de recebimento do contas a receber, cujo prazo médio é de 45 dias. Para o cálculo do ajuste a valor presente, o fluxo dos recebíveis foi descontado a valor presente à uma taxa de 0,8%a.m. Para a constituição de provisão para crédito de liquidação duvidosa foram considerados os títulos vencidos acima de 90 dias. A Administração efetuou a análise da composição dos recebíveis a vencer e vencidos até 90 dias e concluiu sobre a necessidade de provisão no valor de R$ 678. A controlada Morena Rosa não possui nenhum cliente individual cujo saldo em aberto seja representativo. A composição da carteira de clientes por idade de vencimento é conforme segue: Consolidado 31/12/2012 A vencer Vencidos até 30 dias Vencidos de 31 a 60 dias 948 Vencidos de 61 a 90 dias 353 Vencidos acima de 91 a 120 dias 291 Vencidos acima de 121 a 180 dias 354 Vencidos acima de 181 a 360 dias A política de crédito não permite vendas a prazo para clientes com pendências em aberto a mais de 90 dias. 7. ESTOQUES Consolidado 31/12/2012 Produtos acabados Produtos em processo Mercadoria para revenda Matéria-prima Embalagens 701 Aviamentos Material de uso e consumo 923 Adiantamentos para compra 204 Estoque em processo - filiais 229 (-) Provisão para obsolescência de estoque (*) (1.881) Total do estoque (*) A provisão para obsolescência considera estoques de produtos de coleções passadas em que há baixa expectativa de realização, normalmente de coleções acima de um ano. Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o valor de custo e o valor líquido realizável. Os custos dos estoques de matéria-prima são determinados pelo método de custo médio. Determinados itens considerados obsoletos, ou de baixa rotatividade, bem como sobra de coleções, foram objeto de constituição de provisões para sua realização. A administração espera que os estoques sejam recuperados em um período inferior a 12 meses. A controlada Morena Rosa não possui estoques dados em garantia. 8. DESPESAS ANTECIPADAS Consolidado 31/12/2012 Prêmios de seguro a apropriar 162 Outras despesas a apropriar 6 Propaganda e publicidade a apropriar (a) a) Propaganda e publicidade a apropriar - refere-se a pagamentos de publicidades ainda não veiculadas. Próxima

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Brasília-DF, 30 de outubro de 2006 Jornalista Ana Paula Padrão: Então vamos às perguntas, agora ao vivo, com

Leia mais

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO A CUT e as centrais sindicais negociaram com o governo

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 38 Discurso na cerimónia do V Encontro

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 11 Pronunciamento sobre a questão

Leia mais

Oito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil

Oito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil Oito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil Mais de um terço dos brasileiros desconhecem o valor das contas que vencem no próximo mês. Falta

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Jus>fica>va. Obje>vos

Jus>fica>va. Obje>vos Jus>fica>va O Brasil está entre os dez maiores emissores de gases de efeito estufa do mundo e a cada ano os brasileiros de Norte a Sul do país são mais afetados pelas consequências das mudanças climá>cas

Leia mais

Resultados da 112ª Pesquisa CNT de Opinião

Resultados da 112ª Pesquisa CNT de Opinião Resultados da 112ª Pesquisa CNT de Opinião Brasília, 03/08/2012 A 112ª Pesquisa CNT de Opinião, realizada de 18 a 26 de Julho de 2012 e divulgada hoje (03 de Agosto de 2012) pela Confederação Nacional

Leia mais

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional 08/09/2010-10h00 Pesquisa visitou mais de 150 mil domicílios em 2009 Do UOL Notícias A edição 2009 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia

Leia mais

Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países

Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países Para o Boletim Econômico Edição nº 45 outubro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países 1 Ainda que não haja receita

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO ABRIL / 2005 Apresentação SMPDSE SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E A Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento

Leia mais

1. A retomada da bolsa 01/02/2009 Você S/A Revista INSTITUCIONAL 66 à 68

1. A retomada da bolsa 01/02/2009 Você S/A Revista INSTITUCIONAL 66 à 68 1. A retomada da bolsa 01/02/2009 Você S/A Revista INSTITUCIONAL 66 à 68 Data de geração: 12/02/2009 Página 1 Data de geração: 12/02/2009 Página 2 A retomada da bolsa No ano passado, a bolsa de valores

Leia mais

Recessão e infraestrutura estagnada afetam setor da construção civil

Recessão e infraestrutura estagnada afetam setor da construção civil CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO RECONHECIDA NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO VIGENTE EM 16 DE SETEMBRO DE 2010 Estudo técnico Edição nº 21 dezembro de 2014

Leia mais

Crescimento Econômico Brasileiro e o temor da Inflação

Crescimento Econômico Brasileiro e o temor da Inflação BRICS Monitor #4 V.1 n 4 Crescimento Econômico Brasileiro e o temor da Inflação Fevereiro de 2011 Núcleo de Análises de Economia e Política dos Países BRICS BRICS Policy Center / Centro de Estudos e Pesquisa

Leia mais

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho Pesquisa Semesp A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho 2008 Ensino superior é um forte alavancador da carreira profissional A terceira Pesquisa Semesp sobre a formação acadêmica dos profissionais

Leia mais

Uma política econômica de combate às desigualdades sociais

Uma política econômica de combate às desigualdades sociais Uma política econômica de combate às desigualdades sociais Os oito anos do Plano Real mudaram o Brasil. Os desafios do País continuam imensos, mas estamos em condições muito melhores para enfrentálos.

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 17 Discurso no encerramento do Fórum

Leia mais

Governo planeja ações com base em dados e tenta aprimorar combate à exploração incentivando envolvimento da sociedade civil em fóruns e conselhos

Governo planeja ações com base em dados e tenta aprimorar combate à exploração incentivando envolvimento da sociedade civil em fóruns e conselhos / / Fique ligado Notícias / Especiais Promenino Fundação Telefônica 10/12/2012 Os desafios da fiscalização do trabalho infantil Governo planeja ações com base em dados e tenta aprimorar combate à exploração

Leia mais

PARECE IGUAL... MAS, DO OUTRO LADO, É O BRASIL QUE DÁ CERTO. FICA DO OUTRO LADO DESSE ESPELHO. DESTE LADO, POUCO DINHEIRO NO BOLSO...

PARECE IGUAL... MAS, DO OUTRO LADO, É O BRASIL QUE DÁ CERTO. FICA DO OUTRO LADO DESSE ESPELHO. DESTE LADO, POUCO DINHEIRO NO BOLSO... CADÊ O BRASIL RICO? FICA DO OUTRO LADO DESSE ESPELHO. DESTE LADO, POUCO DINHEIRO NO BOLSO... PARECE IGUAL... MAS, DO OUTRO LADO, É O BRASIL QUE DÁ CERTO.... E AQUI, DINHEIRO SOBRANDO NO FIM DO MÊS. DESTE

Leia mais

Com inflação e juros em alta, hora de fazer 'ajuste fiscal' em casa

Com inflação e juros em alta, hora de fazer 'ajuste fiscal' em casa Veículo: O Globo Data: 07/09/15 Com inflação e juros em alta, hora de fazer 'ajuste fiscal' em casa Em tempos de desaceleração da economia e inflação e juros em alta, a cada mês as famílias se deparam

Leia mais

O Sr. CELSO RUSSOMANNO (PP-SP) pronuncia o. seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores

O Sr. CELSO RUSSOMANNO (PP-SP) pronuncia o. seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores O Sr. CELSO RUSSOMANNO (PP-SP) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, transcorreram já mais de duas décadas desde que a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

Leia mais

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:

Leia mais

Cenário Econômico para 2014

Cenário Econômico para 2014 Cenário Econômico para 2014 Silvia Matos 18 de Novembro de 2013 Novembro de 2013 Cenário Externo As incertezas com relação ao cenário externo em 2014 são muito elevadas Do ponto de vista de crescimento,

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 66 agosto de 2015 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor Econômico

Boletim Econômico Edição nº 66 agosto de 2015 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor Econômico Boletim Econômico Edição nº 66 agosto de 2015 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor Econômico Considerações técnicas sobre a Conjuntura econômica e a Previdência Social 1 I - Governo se perde

Leia mais

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO Esse é o ponta-pé inicial da sua campanha. Se você não tem um problema, não tem porque fazer uma campanha. Se você tem um problema mas não quer muda-lo, também não tem porque

Leia mais

Pesquisa IBOPE Ambiental. Setembro de 2011

Pesquisa IBOPE Ambiental. Setembro de 2011 Pesquisa IBOPE Ambiental Setembro de 2011 Com quem falamos? Metodologia & Amostra Pesquisa quantitativa, com aplicação de questionário estruturado através de entrevistas telefônicas. Objetivo geral Identificar

Leia mais

Núcleo de Inovação e Empreendedorismo. CRI Nacional. Relatório de Evento 11 de Dezembro de 2013

Núcleo de Inovação e Empreendedorismo. CRI Nacional. Relatório de Evento 11 de Dezembro de 2013 Data Núcleo de Inovação e Empreendedorismo CRI Nacional Relatório de Evento 11 de Dezembro de 2013 Encontro do CRI Nacional 11 de Dezembro de 2013 Cenários Econômicos e Impactos para a Inovação em 2014

Leia mais

Fase 2 (setembro 2012) Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário - 2012

Fase 2 (setembro 2012) Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário - 2012 Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário - 2012 Apresentação A sondagem Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário 2012 Fase 2 apresenta a visão do empresário do transporte

Leia mais

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br Sumário Introdução... 3 Amostra... 4 Tamanho do cadastro de materiais... 5 NCM utilizadas... 6 Dúvidas quanto à classificação fiscal... 7 Como as empresas resolvem as dúvidas com os códigos de NCM... 8

Leia mais

Perspectivas & Oportunidades do Mercado Segurador frente aos Novos Consumidores. Marco Antonio Rossi Presidente

Perspectivas & Oportunidades do Mercado Segurador frente aos Novos Consumidores. Marco Antonio Rossi Presidente Perspectivas & Oportunidades do Mercado Segurador frente aos Novos Consumidores Marco Antonio Rossi Presidente AGENDA I O Universo dos Novos Consumidores 2 O Mundo do Seguros 3- Perspectivas e Oportunidades

Leia mais

36,6% dos empresários gaúchos julgam que o. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que. 66,0% das empresas contempladas pela medida a

36,6% dos empresários gaúchos julgam que o. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que. 66,0% das empresas contempladas pela medida a 36,6% dos empresários gaúchos julgam que o faturamento é a melhor base tributária para a contribuição patronal. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que a medida contribuirá parcialmente ou será fundamental

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 Conteúdo 1. O Sistema SEBRAE; 2. Brasil Caracterização da MPE; 3. MPE

Leia mais

PERÍODO AMOSTRA ABRANGÊNCIA MARGEM DE ERRO METODOLOGIA. População adulta: 148,9 milhões

PERÍODO AMOSTRA ABRANGÊNCIA MARGEM DE ERRO METODOLOGIA. População adulta: 148,9 milhões OBJETIVOS CONSULTAR A OPINIÃO DOS BRASILEIROS SOBRE A SAÚDE NO PAÍS, INVESTIGANDO A SATISFAÇÃO COM SERVIÇOS PÚBLICO E PRIVADO, ASSIM COMO HÁBITOS DE SAÚDE PESSOAL E DE CONSUMO DE MEDICAMENTOS METODOLOGIA

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta

Leia mais

COMPRE DO PEQUENO NEGÓCIO

COMPRE DO PEQUENO NEGÓCIO COMPRE DO PEQUENO NEGÓCIO ALAVANQUE SUA EMPRESA EM TEMPOS DE INCERTEZA 2015 tem se mostrado um ano de grandes desafios. Sua empresa está passando por este período com resultados inferiores aos planejados?

Leia mais

Saiba o que vai mudar no seu bolso com as novas medidas econômicas do governo

Saiba o que vai mudar no seu bolso com as novas medidas econômicas do governo Cliente: Trade Energy Veículo: Portal R7 Assunto: Saiba o que vai mudar no seu bolso com as novas medidas Data: 21/01/2015 http://noticias.r7.com/economia/saiba-o-que-vai-mudar-no-seu-bolso-com-as-novas-medidaseconomicas-do-governo-21012015

Leia mais

APRESENTAÇÃO NO INSTITUTO DO VAREJO

APRESENTAÇÃO NO INSTITUTO DO VAREJO APRESENTAÇÃO NO INSTITUTO DO VAREJO 18 de Agosto de 2006 Demian Fiocca Presidente do BNDES www.bndes.gov.br 1 BRASIL: NOVO CICLO DE DESENVOLVIMENTO Um novo ciclo de desenvolvimento teve início em 2004.

Leia mais

A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I)

A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I) www.brasil-economia-governo.org.br A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I) Marcos Mendes 1 O governo tem comemorado, ano após ano, a redução da desigualdade de renda no país. O Índice de Gini,

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Inscrição Prêmio ABF-AFRAS - Categoria Fornecedor

PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Inscrição Prêmio ABF-AFRAS - Categoria Fornecedor PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Inscrição Prêmio ABF-AFRAS - Categoria Fornecedor Dados da empresa Razão Social: Visa do Brasil Empreendimentos Ltda. Nome Fantasia:

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 37 Discurso na cerimónia de assinatura

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 42 setembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 42 setembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 42 setembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Eleição presidencial e o pensamento econômico no Brasil 1 I - As correntes do pensamento econômico

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

TRABALHO DE ECONOMIA:

TRABALHO DE ECONOMIA: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA - FEIT INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE ITUIUTABA - ISEPI DIVINO EURÍPEDES GUIMARÃES DE OLIVEIRA TRABALHO DE ECONOMIA:

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 77 julho de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 77 julho de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 77 julho de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Sistema bancário e oferta monetária contra a recessão econômica 1 BC adota medidas para injetar

Leia mais

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO II RELATÓRIO ANALÍTICO 15 1 CONTEXTO ECONÔMICO A quantidade e a qualidade dos serviços públicos prestados por um governo aos seus cidadãos são fortemente influenciadas pelo contexto econômico local, mas

Leia mais

Clipping Eletrônico - Terça-feira dia 30/12/2014

Clipping Eletrônico - Terça-feira dia 30/12/2014 Clipping Eletrônico - Terça-feira dia 30/12/2014 Jornal Diário do Amazonas - Brasil Pág. 15-30 de dezembro de 2014 Jornal Diário do Amazonas Radar de Notícias Pág. 32-30.12. 2014 Portal D24AM - Saúde 29

Leia mais

país. Ele quer educação, saúde e lazer. Surge então o sindicato cidadão que pensa o trabalhador como um ser integrado à sociedade.

país. Ele quer educação, saúde e lazer. Surge então o sindicato cidadão que pensa o trabalhador como um ser integrado à sociedade. Olá, sou Rita Berlofa dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Brasil, filiado à Contraf e à CUT. Quero saudar a todos os trabalhadores presentes e também àqueles que, por algum motivo, não puderam

Leia mais

Mercantil do Brasil: retendo clientes pelo atendimento nas redes sociais

Mercantil do Brasil: retendo clientes pelo atendimento nas redes sociais Mercantil do Brasil: retendo clientes pelo atendimento nas redes sociais Os bancos nas redes sociais Os bancos, assim como grande parte das empresas, vêm se tornando cada vez mais presentes nas redes sociais,

Leia mais

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural O ano de 2011 foi marcado pela alternância entre crescimento,

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL ÍNDICE 1. Introdução... 2. Definição do programa de gestão de saúde populacional... 3. Princípios do programa... 4. Recursos do programa... 5. Estrutura

Leia mais

Opção. sites. A tua melhor opção!

Opção. sites. A tua melhor opção! Opção A tua melhor opção! Queremos te apresentar um negócio que vai te conduzir ao sucesso!!! O MUNDO... MUDOU! Todos sabemos que a internet tem ocupado um lugar relevante na vida das pessoas, e conseqüentemente,

Leia mais

AVALIAÇÃO DO GOVERNO DESEMPENHO PESSOAL DA PRESIDENTE

AVALIAÇÃO DO GOVERNO DESEMPENHO PESSOAL DA PRESIDENTE Resultados da 128ª Pesquisa CNT/MDA Brasília, 21/07/2015 A 128ª Pesquisa CNT/MDA, realizada de 12 a 16 de julho de 2015 e divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), mostra a avaliação dos

Leia mais

COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE II

COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE II COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE II O que é o Índice de Treynor? Índice de Treynor x Índice de Sharpe Restrições para as análises de Sharpe e Trynor A utilização do risco

Leia mais

Entrevistado: Almir Barbassa Entrevistador: - Data:11/08/2009 Tempo do Áudio: 23 30

Entrevistado: Almir Barbassa Entrevistador: - Data:11/08/2009 Tempo do Áudio: 23 30 1 Entrevistado: Almir Barbassa Entrevistador: - Data:11/08/2009 Tempo do Áudio: 23 30 Entrevistador- Como o senhor vê a economia mundial e qual o posicionamento do Brasil, após quase um ano da quebra do

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 O RISCO DOS DISTRATOS O impacto dos distratos no atual panorama do mercado imobiliário José Eduardo Rodrigues Varandas Júnior

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa

Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa Novatec CAPÍTULO 1 Afinal, o que são ações? Este capítulo apresenta alguns conceitos fundamentais para as primeiras de muitas decisões requeridas de um investidor,

Leia mais

Por que esses números são inaceitáveis?

Por que esses números são inaceitáveis? MANIFESTO DAS ONGS AIDS DE SÃO PAULO - 19/11/2014 AIDS: MAIS DE 12.000 MORTOS POR ANO NO BRASIL! É DESUMANO, É INADMISSÍVEL, É INACEITÁVEL. PRESIDENTE DILMA, NÃO DEIXE O PROGRAMA DE AIDS MORRER! Atualmente,

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 68 Discurso na cerimónia de lançamento

Leia mais

Como o Scup pode ajudar consultores políticos durante o período eleitoral

Como o Scup pode ajudar consultores políticos durante o período eleitoral Como o Scup pode ajudar consultores políticos durante o período eleitoral Primeiros passos no mundo da política Em 1992, o paulista Gilberto Musto iniciou a sua consultoria política na cidade de Fernandópolis.

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

ÍNDICE. Introdução. Os 7 Segredos. Como ser um milionário? Porque eu não sou milionário? Conclusão. \\ 07 Segredos Milionários

ÍNDICE. Introdução. Os 7 Segredos. Como ser um milionário? Porque eu não sou milionário? Conclusão. \\ 07 Segredos Milionários ÍNDICE Introdução Os 7 Segredos Como ser um milionário? Porque eu não sou milionário? Conclusão 3 4 6 11 12 INTRODUÇÃO IMPORTANTE Neste e-book você terá uma rápida introdução sobre as chaves que movem

Leia mais

Perspectivas da Economia Brasileira

Perspectivas da Economia Brasileira Perspectivas da Economia Brasileira Márcio Holland Secretário de Política Econômica Ministério da Fazenda Caxias do Sul, RG 03 de dezembro de 2012 1 O Cenário Internacional Economias avançadas: baixo crescimento

Leia mais

A economia brasileira em transição: política macroeconômica, trabalho e desigualdade

A economia brasileira em transição: política macroeconômica, trabalho e desigualdade outubro 2014 A economia brasileira em transição: política macroeconômica, trabalho e desigualdade Por Mark Weisbrot, Jake Johnston e Stephan Lefebvre* Center for Economic and Policy Research 1611 Connecticut

Leia mais

Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo

Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo Início Notícias Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo Iniciativa é parte do projeto Rios da Serra. Sede provisória da organização é montada no Prado TERÇA FEIRA, 19 DE MAIO

Leia mais

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL Ricardo Paes de Barros Mirela de Carvalho Samuel Franco 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta nota é apresentar uma avaliação

Leia mais

1. Garantir a educação de qualidade

1. Garantir a educação de qualidade 1 Histórico O Pacto pela Juventude é uma proposição das organizações da sociedade civil, que compõem o Conselho Nacional de Juventude, para que os governos federal, estaduais e municipais se comprometam

Leia mais

Discurso do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, na cerimônia de transmissão de cargo

Discurso do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, na cerimônia de transmissão de cargo Discurso do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, na cerimônia de transmissão de cargo Brasília, 02 de janeiro de 2015. Ministra Miriam Belchior, demais autoridades, parentes e amigos aqui presentes.

Leia mais

CARTILHA EDUCAÇÃO FINANCEIRA

CARTILHA EDUCAÇÃO FINANCEIRA CARTILHA EDUCAÇÃO FINANCEIRA ÍNDICE PLANEJANDO SEU ORÇAMENTO Página 2 CRÉDITO Página 12 CRÉDITO RESPONSÁVEL Página 16 A EDUCAÇÃO FINANCEIRA E SEUS FILHOS Página 18 PLANEJANDO SEU ORÇAMENTO O planejamento

Leia mais

O BRASILEIRO E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

O BRASILEIRO E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA NACIONAL O BRASILEIRO E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS Novembro/2009 2 O brasileiro e as mudanças climáticas O DataSenado realizou pesquisa de opinião pública de abrangência nacional

Leia mais

DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL. (Pesquisa qualitativa -- RESUMO)

DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL. (Pesquisa qualitativa -- RESUMO) DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL (Pesquisa qualitativa -- RESUMO) Realização: Ibase, com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) Objetivos da Pesquisa: Os Diálogos sobre

Leia mais

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para QUAL NEGÓCIO DEVO COMEÇAR? No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para então definir seus objetivos e sonhos.

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular. Edição n 05

Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular. Edição n 05 Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular Edição n 05 Junho de 2010 2 Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular Edição n 05 O objetivo geral deste estudo foi investigar as percepções gerais

Leia mais

Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs?

Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs? QUATRO BARRAS 09/07/2007 Horário: das 13h às 17h30 Local: Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs? Grupo 01:

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa

Leia mais

TER RAZÃO OU SER FELIZ... COMO SOBREVIVER NUM MUNDO COMPETITIVO COM IMPOSTOS ELEVADOS

TER RAZÃO OU SER FELIZ... COMO SOBREVIVER NUM MUNDO COMPETITIVO COM IMPOSTOS ELEVADOS BOLETIM TÉCNICO JULHO/2012 TER RAZÃO OU SER FELIZ... COMO SOBREVIVER NUM MUNDO COMPETITIVO COM IMPOSTOS ELEVADOS "Um grande marco no desenvolvimento de um homem é quando ele compreende que outros homens

Leia mais

Discurso de Luiz Inácio Lula da Silva Seminário do Prêmio Global de Alimentação Des Moines, Estados Unidos 14 de outubro de 2011

Discurso de Luiz Inácio Lula da Silva Seminário do Prêmio Global de Alimentação Des Moines, Estados Unidos 14 de outubro de 2011 Discurso de Luiz Inácio Lula da Silva Seminário do Prêmio Global de Alimentação Des Moines, Estados Unidos 14 de outubro de 2011 Estou muito honrado com o convite para participar deste encontro, que conta

Leia mais

DATA POPULAR SAÚDE NA NOVA CLASSE MÉDIA BRASILEIRA. RENATO MEIRELLES renato@datapopular.com.br

DATA POPULAR SAÚDE NA NOVA CLASSE MÉDIA BRASILEIRA. RENATO MEIRELLES renato@datapopular.com.br DATA POPULAR SAÚDE NA NOVA CLASSE MÉDIA BRASILEIRA RENATO MEIRELLES renato@datapopular.com.br NOS ÚLTIMOS ANOS O BRASIL PASSOU POR UMA DAS MAIS PROFUNDAS MUDANÇAS DE SUA HISTÓRIA AB DE % Essa é a classe

Leia mais

Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos

Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos O pedagogo David Bomfin, 50 anos, deixou, há algum tempo, de

Leia mais

INCT Observatório das Metrópoles. Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar

INCT Observatório das Metrópoles. Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar INCT Observatório das Metrópoles Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar As mudanças desencadeadas pelo avanço da tecnologia digital hoje, no Brasil, não tem precedentes.

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 53 Discurso na solenidade de lançamento

Leia mais

A REORIENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL BRASILEIRO IBGC 26/3/2015

A REORIENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL BRASILEIRO IBGC 26/3/2015 A REORIENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL BRASILEIRO IBGC 26/3/2015 1 A Situação Industrial A etapa muito negativa que a indústria brasileira está atravessando vem desde a crise mundial. A produção

Leia mais

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro Entrevista com a professora Maria Beatriz de Carvalho Melo Lobo Vice- presidente do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia e Sócia- diretora da Lobo & Associados Consultoria.

Leia mais

Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero

Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil Martina Rillo Otero 1 Sumário Objetivos da pesquisa Metodologia Quem foram as organizações que responderam à pesquisa? O que elas pensam

Leia mais

Um mercado de oportunidades

Um mercado de oportunidades Um mercado de oportunidades Como grandes, pequenas e médias empresas se comunicam? Quem são os principais interlocutores e como procurá-los? Como desenvolver uma grande campanha e inovar a imagem de uma

Leia mais

PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - NATAL

PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - NATAL PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - NATAL Natal, setembro de 2015 1 Sumário 1. Aspectos Metodológicos... 3 2. Descrição dos Resultados... 4 Itens de comemoração... 4 Gastos com presente... 4 Local e quando compra...

Leia mais

Síntese de pesquisas de opinião sobre o Ministério Público

Síntese de pesquisas de opinião sobre o Ministério Público Síntese de pesquisas de opinião sobre o Ministério Público Fonte: TRE/Rondônia noticiado na Notícias Jus Brasil Data: 2005 A pesquisa também mostra que 53,5% dos eleitores são favoráveis à realização de

Leia mais

Indicadores Anefac dos países do G-20

Indicadores Anefac dos países do G-20 Indicadores Anefac dos países do G-20 O Indicador Anefac dos países do G-20 é um conjunto de resultantes de indicadores da ONU publicados pelos países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina,

Leia mais

Síntese do planejamento e os impactos para o país com a Copa do Mundo 2014

Síntese do planejamento e os impactos para o país com a Copa do Mundo 2014 Code-P0 Síntese do planejamento e os impactos para o país com a Copa do Mundo 2014 Encontro Nacional - Abracen Eventos Esportivos e os Impactos para o país São Paulo, 7 de março de 2012 Code-P1 O Brasil

Leia mais

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 Os primeiros passos do SAC 2.0 da TAM A trajetória da TAM sempre foi guiada pela disponibilidade de servir seus clientes; nas redes sociais, essa filosofia não poderia

Leia mais

Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates

Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates 11.02.2009 1. A execução da Iniciativa para o Investimento e o Emprego A resposta do Governo à crise económica segue uma linha de

Leia mais