Nossa Língua Falada Série de Reportagens Especiais para Rádio sobre a Fala do Brasileiro 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Nossa Língua Falada Série de Reportagens Especiais para Rádio sobre a Fala do Brasileiro 1"

Transcrição

1 Nossa Língua Falada Série de Reportagens Especiais para Rádio sobre a Fala do Brasileiro 1 Autora: Isabela de Castro Rocha Vicente de Azevedo 2 Aluna graduada em Jornalismo em agosto de 2008 pela Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) Resumo O trabalho "Nossa Língua Falada - Série de Reportagens Especiais para Rádio sobre a Fala do Brasileiro" é um projeto apresentado à Universidade de Brasília para a obtenção do diploma de Jornalismo. Os oito programas abordam os temas: Raízes da Língua Falada; Sotaques e Expressões Regionais; Língua Falada no Ensino do Português Escrito; Preconceito Linguístico; Língua Falada na Música; Língua Viva; Língua Falada no Telemarketing e a Paixão dos Brasileiros pela Língua Falada. O objetivo do trabalho é valorizar a beleza e a pluralidade da fala dos brasileiros. Baseadas no depoimento de especialistas e falantes comuns, as matérias são enriquecidas por músicas e sons ambiente. Tendo em vista que o regulamento permite apenas o envio de seis capítulos, dois dos oito programas foram suprimidos (língua falada no telemarketing e na música). Palavras-chave Radiojornalismo; Reportagem Especial; Língua Portuguesa; Língua Falada; Brasil. Corpo do trabalho 1. Introdução O tema deste trabalho nasceu durante um intercâmbio que fiz na França, de agosto de 2006 a julho de Antes de partir, acreditava que meu projeto de conclusão de curso abordaria algum aspecto internacional do Jornalismo, ou talvez uma comparação entre o exercício da profissão no Brasil e na França. Minha família é mineira e minha relação com o Brasil se restringia a Brasília e Belo Horizonte. Fiz algumas viagens de férias para outros lugares do país quando adolescente, mas não tive tempo de absorver a cultura local. Curiosamente, só comecei a entender a diversidade da língua brasileira do outro lado do oceano Atlântico. Durante minha estada na Europa, conheci estudantes e turistas brasileiros de várias regiões do Brasil algo que nunca imaginei quando estava no meu país. No momento 1 Trabalho apresentado ao prêmio Expocom, Categoria Jornalismo, Modalidade Programa Laboratorial de Radiojornalismo (conjunto/série), do XI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Centro-Oeste. 2 A autora Isabela de Castro Rocha Vicente de Azevedo formou-se em Jornalismo, em agosto de 2008, na Universidade de Brasília (UnB). Enquanto estudante, dedicou-se, principalmente ao radiojornalismo, tendo feito estágios na Rádio Band News FM Brasília e Rádio França Internacional, em Paris. Durante o curso, fez um ano de intercâmbio no departamento de jornalismo na Universidade de Rennes I, França. isabelacrvazevedo@gmail.com. 1

2 em que cidadãos da mesma nacionalidade se encontram no exterior, o sentimento de patriotismo cresce e o agrupamento é natural. Era comum observar grupos de brasileiros, que há pouco tempo se conheciam, desvendando juntos as cidades européias. Foi nessa viagem que fiz um importante intercâmbio. Mas não na França. Apesar de estar na Europa, brasileiros de origens diversas proporcionaram-me um intercâmbio pelas cinco regiões do Brasil. Quando se está fora do país, é comum refletir sobre os idiomas. Mas, além de aprender mais sobre o francês, o conhecimento sobre minha língua materna foi enriquecendo a cada encontro com brasileiros de estados que eu jamais pensei em visitar. Foi quando decidi: meu trabalho de conclusão de curso não seria mais referente à França, e sim sobre o Brasil. Definiu-se, então, o objeto deste produto: a língua falada. O art. 13 da Constituição Federal traz a seguinte determinação: A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil. Entretanto, ainda que a grafia seja a mesma, ou pelo menos muito semelhante, a língua falada pelos brasileiros é autêntica. Nesses mais de quinhentos anos de história, o idioma dos colonizadores sofreu interferências de línguas européias, africanas e indígenas, além da evolução natural da fala ocorrida ao longo do tempo. Esse fato somado à extensão do território do país provocou o surgimento da grande variação lingüística do Brasil e do distanciamento entre a língua falada pelos brasileiros em relação àquela dos patriarcas portugueses. A série Nossa Língua Falada é um produto radiofônico e consiste em uma série de oito reportagens especiais com duração de seis minutos e meio cada. Nelas, a linguagem permeia a objetividade do radiojornalismo e a criatividade dos programas que mesclam entretenimento e informação. As matérias intercalam depoimentos de especialistas e falantes, músicas de letras pertinentes a cada reportagem especial, efeitos sonoros diversos, curtas dramatizações, além de textos leves e bem humorados redigidos e narrados pela repórter. A série foi produzida para o público de todas as idades, regiões e classes sociais. As reportagens foram pensadas para uma rádio comercial de notícias, mas que use linguagem mais leve e abra espaço para experimentações em radiojornalismo. O produto final, no entanto, ficou versátil, havendo também a possibilidade de divulgação em rádios públicas também. A primeira reportagem especial, Raízes da Nossa Língua Falada, apresenta o tema da série ao ouvinte e resume a história da língua portuguesa no Brasil. Os 2

3 especialistas relatam como o português tornou-se o idioma oficial brasileiro, em meio às mais de mil línguas indígenas existentes à época da colonização. Os lingüistas ainda revelam que a língua portuguesa não é o único idioma falado no Brasil. Para ilustrar essa informação, personagens que têm por língua materna idiomas indígenas e europeus contribuem com seus depoimentos. Sotaques e expressões regionais são os temas abordados no segundo programa. Tendo em vista o tamanho e a diversidade sonora do país, o objetivo desta reportagem é mostrar sotaques de todas as regiões do Brasil, mesmo que não haja exemplos de todos os estados. Os depoimentos resgatam o que há de mais curioso e engraçado em cada sotaque: uma tentativa de convidar os ouvintes a uma viagem pelo país. Na terceira reportagem da série, o público entende como a língua falada pode servir de auxílio no aprendizado da escrita. A matéria traça o perfil de brasileiros que passaram a vida se comunicando apenas por meio da fala e só tiveram contato com a língua escrita depois de adultos. O especialista e a professora do curso de alfabetização de adultos contam como a língua falada é importante na sala de aula para que os alunos percam a vergonha de falar em público e resgatem a vontade de aprender. O preconceito lingüístico é explicado na quarta reportagem especial. Duas formas de discriminação são tratadas: a primeira, em relação aos sotaques, e a segunda, ao modo de falar que diverge da gramática tradicional. Os especialistas da Universidade de Brasília tentam conscientizar os ouvintes sobre o assunto, tão desprezado pela mídia. As vítimas de preconceito demonstram como a discriminação é real, mesmo que oculta aos olhos da sociedade. A quinta reportagem da série discute a língua falada na música. Estilos musicais como moda de viola, repente, música pop e samba / bossa nova são usados para mostrar de que maneira a fala pode se tornar arte quando acrescida de melodia e ritmo. Essa reportagem foi subtraída do conjunto apresentado à banca examinadora para que a série esteja de acordo com o regulamento do Prêmio Expocom. A dinamicidade da língua falada é o tema da sexta reportagem, que deu especial atenção a gírias e neologismos. A matéria demonstra como a fala é espontânea, mais maleável, varia conforme a moda, e é, de fato, uma língua viva. Já a escrita, de maneira geral, é um código menos aberto a mudanças e possui a importante função de referência da língua padrão. A sétima reportagem da série aborda um aspecto curioso da língua falada: a linguagem utilizada no telemarketing. Os operadores de call center têm a fala como 3

4 principal ferramenta de trabalho, mas as estruturas lingüísticas escolhidas assemelhamse mais à formalidade da escrita do que à naturalidade da língua falada. A matéria também discute o gerundismo, recurso muito utilizado pelos operadores de telemarketing. Essa reportagem também foi retirada do conjunto apresentado à banca examinadora do Prêmio Expocom para que o trabalho se adaptasse ao regulamento. A última reportagem especial é uma homenagem à língua portuguesa. Ela começa por guiar os ouvintes no interior do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, passando por depoimentos de pessoas que têm na língua falada suporte essencial para sobrevivência (uma personagem é analfabeta, o outro é vendedor de pastéis na Feira do Guará e a última é uma estrangeira que mora no Brasil há quatro anos e chegou sem falar nada de português). Por fim, os brasileiros fazem uma homenagem à língua portuguesa, que é o mais fiel retrato do falante. 2. Problema da Pesquisa A primeira parte da pesquisa se focou na história do português brasileiro. A seqüência de fatos explica por que o idioma tomou sua forma atual, tão diferente foneticamente da língua falada em Portugal. A história também revela a pluralidade de línguas faladas no Brasil. Quais são as raízes do português falado no Brasil? E quais são as origens dos outros idiomas falados no país? Diante das línguas faladas no país, por que o português tornou-se a mais falada? Como as outras línguas faladas no território, à época da colonização, influenciaram na construção do português brasileiro? A próxima etapa da pesquisa abordou o aspecto mais nítido e perceptível da língua falada. O que é e como nasce um sotaque? Como pode existir uma unidade da língua falada pelos brasileiros em face à variedade de sotaques e de expressões regionais encontradas no Brasil? A partir daí, a reflexão voltou-se para o erro e o preconceito. A gramática cria distância entre a língua falada e a escrita? Existe erro na Língua Portuguesa ou o que é considerado erro é simplesmente a diferença entre a língua falada e a escrita? Como o erro pode gerar o preconceito lingüístico? Como o ensino da língua portuguesa deve contemplar a língua falada? Qual é a diferença entre a escrita e a fala (considerando critérios de correção)? Por fim, a pesquisa caminhou para exemplos de uso da língua falada no cotidiano. O que são gírias e neologismos? Como eles são criados? Qual é a duração das novas palavras no uso da língua? A música é um tipo de fala? Quais estilos musicais podem 4

5 destacar a maneira de falar do brasileiro? A língua falada no telemarketing é uma tentativa artificial de tornar mais formal a língua falada? O gerundismo é erro? 4. Justificativa Todo idioma é formado por duas partes essenciais: a fala e a escrita. Há muitas publicações sobre as normas que orientam a língua escrita (gramáticas, manuais de redação, dicionários, entre outros livros que analisam a evolução da escrita). No entanto, existem bem menos trabalhos publicados a respeito da fala. Mesmo a mídia não abre tanto espaço para a discussão do tema. A língua escrita desperta maior interesse nos meios de comunicação, a exemplo do programa Nossa Língua Portuguesa, apresentado pelo professor de português Pasquale Cipro Neto na TV Cultura. Na transmissão, o professor explica regras de gramática, valorizando o ensino do manual. Durante a pesquisa, não se encontrou, no entanto, um programa cujo principal foco fosse a língua realmente falada no Brasil e é esse o motivo que justifica a escolha do tema deste projeto de conclusão de curso. A principal motivação do presente trabalho surge da necessidade de se discutir um tabu na língua portuguesa: o preconceito lingüístico. Ignorado pelos meios de comunicação, o preconceito em relação à fala atinge violentamente a auto-estima do falante, que muitas vezes pensa não ser merecedor da nacionalidade brasileira. A terceira e a quarta reportagem da série tratam das formas que revelam o preconceito, de maneira a conscientizar o ouvinte sobre a realidade da língua falada. A gramática não determina o idioma, são os falantes que dão vida à língua. O rádio foi o meio de comunicação escolhido para a difusão do programa porque ele é naturalmente a mídia da língua falada, considerando que o som é o meio de transmissão de informações. Assim, a língua falada está presente tanto no conteúdo, que foi buscado nos ensinos da Lingüística e da Sociolingüística, quanto na técnica utilizada para a produção deste projeto final em jornalismo. A finalidade deste trabalho é a valorização da beleza e pluralidade da fala dos brasileiros, que tanto é desprezada em relação ao imperialismo da gramática. A pesquisa focou-se na tentativa de destruir certos mitos criados em torno da língua portuguesa. Existe o pensamento de que apenas as pessoas da classe social baixa falam errado. Porém, nem entre os doutores e mestres, o respeito à gramática é fiel. A proposta para atingir essa meta é levar ao público a opinião de especialistas, dados históricos e falas 5

6 de personagens anônimos que simbolizem o falante brasileiro. Em resumo, este projeto é um elogio à língua falada no Brasil. 5. Referencial Teórico O referencial teórico deste trabalho teve por base duas frentes: a forma (Jornalismo) e o conteúdo (Lingüística) Referencial Teórico quanto à forma o Jornalismo A análise da informação quanto aos valores-notícia é o primeiro passo para determinar se um tema pode ou não se tornar assunto dos jornais. Wolf (2003) define esses valores como o conjunto de componentes que estimam a relevância de um fato. Os valores-notícia foram agrupados em cinco categorias pelo pesquisador. A primeira delas reúne os critérios substantivos, que articulam-se essencialmente em dois fatores: a importância e o interesse da notícia (importância dos envolvidos, quantidade de pessoas envolvidas, interesse nacional, interesse humano, feitos excepcionais). O tema da série de reportagens especiais se encaixa especialmente em três dos critérios descritos por Wolf. A língua falada é um assunto que envolve grande quantidade de pessoas (todos brasileiros), é de interesse nacional (pois a língua é um dos principais elementos da cultura brasileira) e é de interesse humano (porque a reportagem revela a identidade e a história dos falantes da língua portuguesa e de outras línguas faladas no Brasil). A próxima categoria de critérios estabelecida por Wolf (2003), refere-se ao produto, ou melhor, à disponibilidade material e aos caracteres específicos do produto jornalístico (brevidade, atualidade, novidade, qualidade, equilíbrio). O projeto privilegia três desses critérios: a atualidade (pois a língua, por ser o próprio instrumento de comunicação, estará sempre em uso e evolução), a qualidade (porque a série de reportagens apresenta tanto uma qualidade técnica superior, com bastante ritmo e ação dramática, quanto um trabalho de pesquisa aprofundado no conteúdo) e o equilíbrio (pois houve a preocupação em entrevistar falantes de vários estados brasileiros, diversas classes sociais e idades). Wolf (2003) destaca mais três categorias de valores-notícias, porém apenas uma delas é de fato relevante para este trabalho: os critérios relativos ao público (identificação com os personagens e serviço). Nesse quesito, é possível apontar um dos mais importantes valores-notícias deste projeto de conclusão de curso: a identificação 6

7 do público com os personagens escolhidos para retratar a língua ou as línguas faladas pelos brasileiros. A identificação dos ouvintes com os entrevistados ocorre devido à real importância dada ao equilíbrio, conforme já apontado anteriormente. Há exemplos de sotaques de todas as regiões do Brasil (mesmo que não tenha sido possível captar uma fala de cada estado), de falantes de todas as classes sociais, envolvendo as mais diversas opiniões sobre aspectos da língua falada. Finalizado o resumo sobre os valores-notícia apresentados nesta série de reportagens especiais, o referencial teórico passa para a questão do gênero jornalístico escolhido: a reportagem. O tema deste projeto de conclusão de curso não é factual porque não consiste em um fato completamente novo. O assunto, no entanto, é de atualidade. Apesar de não ser um evento pontual no tempo, a língua falada está sempre presente na vida da sociedade. Há, entretanto, um gancho que remete o tema aos dias de hoje. Em 2008, comemorou-se o aniversário de dois séculos desde que a família real mudou-se para o Brasil. O fato representa um divisor de águas: foi quando a língua portuguesa começou a tornar-se o idioma mais falado no território brasileiro. A chegada da corte portuguesa ao país é, na verdade, uma desculpa para a discussão de um assunto que concerne a todos os brasileiros. Por essa razão, o gênero reportagem foi escolhido como suporte para este produto. Em relação à notícia, a reportagem aborda o fato de forma mais extensa e detalhada. No caso deste projeto, a série de reportagens especiais também consiste em um relato mais humano sobre o assunto, com bastante participação de personagens (afinal, a forma de falar dos entrevistados deu origem ao objeto de estudo). O texto da reportagem é pensado com mais cuidado e existe espaço para análise e interconexões entre temas afins. Já a notícia geralmente apresenta-se em um texto mais objetivo e centralizado no lead (primeiro parágrafo da matéria jornalística que responde a perguntas começadas por quem, o que, onde, quando por que, como). Nilson Lage (2005) define a notícia como um fato ou uma seqüência de fatos e a reportagem como um relato que exige mais intensidade, profundidade e autonomia do repórter no processo da construção da notícia. O autor destaca que a pauta deve reunir informações completas e que o imediatismo é menos importante. O trabalho de reportagem não é apenas o de seguir um roteiro de apuração e apresentar um texto correto. Como qualquer projeto de pesquisa, envolve imaginação, insight: a partir dos dados e indicações contidos na pauta, a 7

8 busca do ângulo que permita revelar uma realidade, a descoberta de aspectos das coisas que poderiam passar despercebidos. (LAGE, p. 35, 2003) A comparação entre os conceitos de notícia e reportagem é muito usada pelos pesquisadores de jornalismo para definir reportagem. Ricardo Noblat (2003) aponta que a notícia é o relato mais curto de um fato. Reportagem é um relato mais circunstanciado. Ana Beatriz Magno (2006) explica bem essa diferença. Notícia informa, reportagem ajuda a entender. Notícia conta a fábula do presente. Tem duas vozes, um lado e o outro lado, e uma moral. Reportagem conta uma história com personagens. Uma pode ser curta, a outra tem que ser longa. Uma é objetiva, substantiva. A outra é gênero. Notícia é datada. Reportagem pode ser eterna. Notícia persegue a objetividade, a reportagem quer seduzir o sujeito com as curvas da palavra. (MAGNO, p. 4, 2006) Devido à complexidade de realização desta série de reportagens especiais, o projeto também pode ser classificado como uma grande reportagem. Kotcho (2007) salienta que as grandes reportagens possuem esta denominação não apenas porque são extensas quanto ao número de linhas, mas porque exigem pesquisa intensa para sua realização e a paixão do repórter pelo tema. A linguagem da série Nossa Língua Falada é leve, bem humorada e repleta de comparações. Em uma matéria factual, o uso de metáforas pode ser considerado um nariz de cera (uma maneira pouco objetiva de fornecer a informação mais importante ao público). Já nas reportagens especiais, as metáforas são bem-vindas. Como não há um fato novo, e sim a análise e o relato mais completo de um assunto, a técnica torna a reportagem mais curiosa e interessante. Kovach e Rosenstiel (2003) entendem que a imaginação é uma maneira de ajudar as pessoas a construir suas próprias mensagens mentais. Os jornalistas ainda defendem a idéia de que a personalidade e a exaltação dos detalhes atraem o interesse do público para a notícia e são técnicas que fazem o personagem parecer mais humano e real. A televisão apresenta imagens em movimento e o jornal impresso mostra fotos para a melhor compreensão de um fato. Já no rádio, os ouvintes têm acesso apenas ao som. A princípio, pode parecer que o rádio é um meio de comunicação limitado. Mas a análise mais profunda prova o contrário. Mcleish (1999) enumera as principais 8

9 características do rádio. A primeira delas tem uma relação muito profunda com a imaginação descrita por Kovach e Rosenstiel. Trata-se de um meio cego, mas que pode estimular a imaginação, de modo que logo ao ouvir a voz do locutor o ouvinte visualizar o que ouve, criando na mente a figura do dono da voz. Que imagens são criadas quando a voz transmite um conteúdo emocional? em uma entrevista com esposas reunidas na boca de um poço após terem a notícia de um acidente numa mina de carvão, a alegria hesitante de parentes que estão opostos do mundo, ligados pelo programa de um DJ. (...) Criada por efeitos sonoros apropriados e apoiada pela música adequada, praticamente qualquer situação pode ser traduzida para o ouvinte. (MCLEISH, p. 15, 1999). O texto de radiojornalismo deve ser escrito para ser lido. Por isso, alguns critérios precisam ser observados para ajudar o repórter na locução e permitir o entendimento rápido da mensagem pelo público. Entre as características descritas por Barbeiro (2003), destacam-se a ordem direta das frases, a clareza, a concisão e a objetividade do texto. Outro aspecto muito importante descrito no Manual de Radiojornalismo é a riqueza dos sons ambientes. Barbeiro comenta o assunto em relação às reportagens feitas ao vivo. Por uma característica própria do radiojornalismo, as reportagens ao vivo reproduzem sempre o som ambiente. Isso dá o clima do acontecimento. É impossível impedir que o som ambiente passe para a reportagem e isso nem é desejável. Sons de carro no trânsito, chuva, buzinas, execução de uma música, refrão de torcedores e manifestantes também passam o clima do acontecimento. (BARBEIRO, p. 56, 2003). Mas não é apenas ao vivo que a reportagem de rádio pode ser enriquecida com outros sons que não sejam a locução do repórter e a sonora do entrevistado. Welna (2002) aconselha o uso de sons ambiente também em reportagens gravadas. Os sons no rádio equilavem às fotos que acompanham uma reportagem na mídia impressa. Eles dão uma idéia mais gráfica do tema tratado. Levam o ouvinte ao lugar da notícia de uma maneira que as palavras sozinhas não poderiam fazer. Os sons podem ser do ambiente do lugar, podem evocar o que aconteceu no momento do fato e, também, apresentar as vozes que têm conhecimento dos detalhes da notícia. (WELNA, p. 1, 2002). No mesmo texto, Welna (2002) defende o uso de apenas sons reais do evento tratado. Obviamente, isso não foi possível durante a montagem da série Nossa Língua 9

10 Falada. Na primeira reportagem, por exemplo, foram utilizados efeitos sonoros do banco de sons para retratar o ruído do mar no momento da chegada das caravelas. Tento em vista que a série mescla entretenimento e jornalismo, também foram adicionados sons eletrônicos para dar mais graça a determinadas passagens do texto e das sonoras. O objetivo do uso de sons do arquivo de efeitos sonoros consistiu no deslocamento do ouvinte para o cenário das reportagens, ou melhor, a idéia foi construir uma realidade em torno do ouvinte, de maneira que, se ele fechasse os olhos, começaria a construir as imagens mentais de que fala Mcleish (1999). Apesar de o texto de David Welna ter servido de base para este trabalho, o produto final possui características totalmente divergentes das orientações do autor, que trata com demasiada rigidez o uso de sons na reportagem. A foto, por exemplo, é a construção de uma realidade. O fotógrafo escolhe certa parte retangular da imagem para representar o todo, ou seja, faz um recorte da realidade. Isso já é uma interferência no ambiente, mas o resultado final não deixa de ser verdadeiro. O fotógrafo também pode, por exemplo, agregar objetos à imagem para tornar a fotografia mais representativa e construir símbolos por meio dos quais passa a mensagem. É o momento de lembrarmos que o documento fotográfico é uma representação a partir do real, uma representação onde se tem registrado um aspecto selecionado daquele real, organizado cultural, técnica e esteticamente, portanto ideologicamente. O chamado testemunho fotográfico, embora registre em seu conteúdo uma dada situação do real o referente sempre se constitui numa elaboração, no resultado final de um processo criativo, de um modo de ver e compreender especial, de uma visão de mundo particular do fotógrafo; é ele que, na sua mediação, cria/ constrói a representação. (KOSSOY, p. 59, 2002). O objeto de estudo de Boris Kossoy (2002) é a luz, já o foco deste trabalho é o som. Mas, deixando este fato de lado, a citação acima representa exatamente a intenção deste projeto de conclusão de curso. Da agregação de diversos sons às reportagens especiais, surgiu o processo criativo para construir uma representação da realidade. A pesquisa sobre língua falada revelou a realidade do tema. Mas, para transmitir a mensagem ao público, foi preciso criar uma representação do real com a ajuda de recursos sonoros. Assim, o ouvinte sente-se convidado a compartilhar da visão de mundo da repórter sobre o universo da língua falada. Isso só foi possível com o uso de efeitos sonoros do banco de sons. Sobre a utilização de músicas nas reportagens, Welna (2002) traz um conselho interessante: elas só devem ser usadas se tiverem relação direta com o tema. As canções 10

11 utilizadas neste trabalho foram escolhidas com muito cuidado e todas elas agregam informação ao conteúdo das reportagens Referencial Teórico quanto ao conteúdo a Linguística O primeiro livro pesquisado durante a realização deste trabalho foi Português ou Brasileiro: um convite à pesquisa, do professor de lingüística da Universidade de Brasília, Marcos Bagno. A obra determinou os rumos deste projeto porque o autor segue uma corrente completamente oposta àquela de especialistas como Dad Squarisi e Professor Pasquale Cipro Neto, que impõem a gramática como a bíblia da Língua Portuguesa, não contemplando as variadas formas de falar do país. É preciso que fique claro que o objetivo da série de reportagens não é, de maneira alguma, depreciar as regras gramaticais. Muito pelo contrário. No Jornalismo, por exemplo, o conhecimento da gramática é extremamente necessário para o sucesso profissional. Este trabalho, no entanto, defende o ensino crítico da gramática e a valorização dos regionalismos. O linguista Marcos Bagno é conhecido na comunidade acadêmica por lutar contra o preconceito lingüístico e por exaltar a relevância da língua falada. No livro acima citado, ele mostra como a história fez surgir a idéia de que uma frase só pode estar correta se sua construção estiver prevista na gramática, e como isso gera o preconceito em relação à fala. Infelizmente, não foi possível entrevistá-lo durante a realização das reportagens porque o professor estava de licença da Universidade de Brasília e fora da cidade. Mas, antes de discorrer sobre as obras do autor, é preciso explicar as principais características da língua falada. Castilho (2006) explica que, na língua falada, a autoria do texto é compartilhada pelo locutor e interlocutor. O autor também lembra que as frases nem sempre são organizadas em sujeito-verbo-objeto. Na dinamicidade da fala, elas podem ser desconstruídas, mudadas no meio da conversa e, muitas vezes, os falantes perdem o raciocínio e nem terminam as frases. Castilho também destaca que não há planejamento prévio da fala. O ato de pensar no que se vai falar e a própria ação da fala ocorrem simultaneamente. As características apontadas por Castilho demonstram a espontaneidade da língua falada, uma das principais inspirações para este trabalho. Bagno (2004) revela como a fala foi depreciada em relação à escrita. No século III a. C., houve a separação rígida entre as duas partes da língua. Nessa época, os gregos inventaram a gramática para que a pureza máxima da língua fosse preservada. Assim, obras literárias poderiam ser escritas em grego culto e um padrão da língua seria 11

12 estabelecido. Com o objetivo de oficializar as regras do idioma, os filólogos gregos fizeram uma seleção aleatória entre as construções lingüísticas utilizadas na língua falada. Portanto, a Gramática Tradicional não representa fielmente a língua, e sim, cria um modelo de idioma perfeito. A principal diferença entre a fala e a escrita, é que a primeira é dinâmica e a segunda, estática. Ou seja, enquanto a língua falada muda constantemente conforme as evoluções da sociedade e adequa-se às mudanças na cultura, a língua escrita perpetua-se no tempo. Ao se dedicar exclusivamente à língua escrita, a GT (Gramática Tradicional) deixou de fora toda a língua falada. Ora, em termos de quantidade de pessoas, as línguas sempre foram mito mais faladas do que escritas. Até hoje, em pleno século XXI, milhões e milhões de pessoas nascem, crescem, vivem e morrem sem saber ler ou escrever, mas sabendo perfeitamente falar a sua língua materna (e às vezes, até mais de uma língua). Só isso basta para mostrar o caráter essencialmente elitista da Gramática Tradicional, que desprezou todo o uso oral das línguas para se concentrar apenas no uso feito pelas poucas pessoas que sabiam ler e escrever. (BAGNO, p. 16, 2004). Bagno (2004) relata que no século XX surgiu uma ciência para combater essa visão elitista da língua. A Lingüística é a ciência da linguagem e, segundo o autor, chegou para atribuir à língua falada a importância que sempre lhe tinha sido negada durante o longo império da Gramática Tradicional : Ela é que é a língua viva, em constante ebulição, em constante transformação. A língua falada é um tesouro onde é possível encontrar coisas muito antigas, conservadas ao longo dos séculos, e também muitas inovações, resultantes das transformações inevitáveis por que passa tudo o que é humano e nada mais humano do que a língua... (BAGNO, p. 16, 2004). Para o lingüista, não existe erro na língua, e sim formas diferentes daquelas impressas nas gramáticas tradicionais. Bagno (2004) ensina que Quando se trata de língua, só se pode qualificar de erro aquilo que comprometa a comunicação entre os interlocutores, ou seja, quando a mensagem não é compreendida de maneira alguma. É a partir do conceito deturpado de erro que nasce o Preconceito Lingüístico. Bagno (2007) entende que o preconceito lingüístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada, no curso da história, entre língua e gramática normativa. O preconceito é criado a partir de regras estabelecidas na gramática, que, segundo o autor, não correspondem ao uso real da língua. Tudo o que não descreve a gramática é alvo de preconceito. Ora, a verdade é que no Brasil, embora a língua falada pela grande maioria da população seja o português, esse português apresenta um alto grau de 12

13 variabilidade, não só por causa da grande extensão territorial do país que gera as diferenças regionais, bastante conhecidas e também vítimas, algumas delas de muito preconceito -, mas principalmente por causa da trágica injustiça social que faz do Brasil o segundo país com a pior distribuição de renda em todo o mundo. (BAGNO, p. 16, 2007). As noções sobre preconceito lingüístico e as informações sobre a riqueza da língua falada também embasaram este projeto. Mesmo as reportagens que não tratam especificamente sobre o tema foram pensadas para apresentar a língua como um patrimônio democrático, contemplando várias formas de fala, e para exaltar a diversidade e o dinamismo da língua falada. 6. Metodologia O primeiro passo para a realização deste projeto foi a busca na lingüística os temas que poderiam ser abordados, além dos sotaques e expressões regionais. Durante todo o segundo semestre de 2007, pesquisei sobre o assunto. Descobri que, além dos sotaques, vários outros temas também envolviam a língua falada. Após uma difícil seleção, minha orientadora e eu chegamos a oito pautas, redigidas em dezembro de Apenas lingüistas e uma lexicóloga (especialista em palavras) foram os especialistas procurados durante este trabalho (à exceção do professor de pedagogia e da monitora do Museu da Língua Portuguesa, que não são do Departamento de Letras). Nenhum gramático foi entrevistado e a razão é simples. Conforme explicado no referencial teórico, a reportagem dá margem à interpretação e à opinião. A intenção deste trabalho não era mostrar a linha de pensamento divergente entre gramáticos e lingüistas, e sim, exaltar a beleza da nossa língua falada. Isso seria impossível com a adição do depoimento de gramáticos porque eles defendem as regras gramaticais em todas as manifestações da língua, inclusive na fala. Já os lingüistas e sociolingüistas estudam o uso real do idioma e valorizam a diversidade lingüística no contexto social do falante. O objetivo desta série não é isenção, é sim de defesa da língua falada. A partir de janeiro de 2008, dei início ao trabalho prático. À exceção de duas entrevistas feitas por telefone, todos os relatos foram registrados pessoalmente com a utilização de gravador digital. Decidi que primeiramente entrevistaria os especialistas, para depois partir em busca de brasileiros que retratassem as reportagens. Dessa forma, estaria ainda mais informada e preparada para extrair o essencial do relato dos personagens. 13

14 Nilson Lage (2003) distingue as classificações de entrevista conforme o objetivo e as condições de realização. De acordo com o objetivo, enumera quatro tipos: a entrevista ritual (breve e com o propósito de obter uma palavra que ganha importância apenas se pronunciada, ex: jogadores de futebol, ao fim da partida); a entrevista temática (quando o entrevistado é grande conhecedor de um tema específico e exprime interpretação sobre determinado acontecimento); a entrevista testemunhal (relato sobre algo que o entrevistado presenciou); e a entrevista em profundidade (quando o foco da entrevista não é um tema particular ou um acontecimento específico, mas próprio o entrevistado, em torno do qual constrói-se uma novela ou ensaio, com depoimentos e impressões pessoais). De acordo com as condições de realização, Nilson Lage (2003) aponta outros quatro tipos de entrevista: a ocasional (não é combinada previamente e o entrevistado dará provavelmente depoimentos mais sinceros e cautelosos do que daria se houvesse aviso prévio); a entrevista confronto (quando o repórter assume o papel de inquisidor, confrontando o entrevistado com acusações que lhes são feitas); a entrevista coletiva (o entrevistado é submetido a perguntas de vários repórteres); e a entrevista dialogal (marcado com antecedência, o debate tem a função de aprofundar e detalhar o assunto da entrevista). Quanto ao objetivo, as entrevistas feitas com especialistas ajustam-se ao conceito de entrevista temática e, em relação às condições de realização, se adequam no tipo dialogal. Cada encontro foi agendado previamente e teve a duração aproximada de quarenta minutos. Para cada reportagem, um especialista principal foi escolhido. Entretanto, todos responderam a perguntas básicas sobre quase todos os assuntos abordados em língua falada. Por esta razão, a maioria das reportagens apresenta relatos de mais de um especialista. No total, consultei oito especialistas: quatro sociolingüistas da Universidade de Brasília, um lingüista da Universidade Estadual de Campinas, um filósofo e professor de pedagogia da UnB, um músico e professor de Comunicação da UnB e uma monitora do Museu da Língua Portuguesa em São Paulo. Apenas o professor da Unicamp respondeu às minhas perguntas por telefone. O restante das entrevistas foi realizado no local de trabalho ou na residência do especialista. Já com pessoas que tinham ligação direta com o tema, mas que não são especialistas, as entrevistas estão assim classificadas: - De profundidade, ocasionais e dialogais (Ex: Os falantes de português como segunda língua, escolhidos ao acaso: o índio estava na Fundação Nacional do Índio, 14

15 Funai, em Brasília; e a filha de imigrantes japoneses trabalhava no bairro Liberdade, em São Paulo. Ambos refletiram sobre o papel da língua portuguesa em suas vidas). - De profundidade e dialogais (Ex: A atendente de telemarketing, com quem havia agendado previamente um encontro, também fez reflexões profundas sobre a linguagem usada na sua profissão). Os demais entrevistados não possuem relação pessoal ou profissional direta com o assunto de cada reportagem, mas como falantes da língua portuguesa, foram capazes de emitir opinião sobre os temas. As entrevistas foram de profundidade, dialogais e ocasionais. (Ex: Povo Fala no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo). Com os especialistas, as entrevistas foram realizadas de janeiro a abril de Já os personagens começaram a ser entrevistados a partir de 20 de março, quando viajei para São Paulo, a única cidade visitada objetivando especificamente a elaboração desta série de reportagens especiais. Na capital paulista, tinha por objetivo conhecer o Museu da Língua Portuguesa, que me proporcionaria conhecimento e depoimentos valiosos. O fato de minha viagem ter sido programada para um feriado e de ser o museu uma atração turística localizada na maior cidade do país ajudaram-me a encontrar uma grande quantidade de brasileiros de diferentes estados. Dessa forma, consegui captar diferentes sotaques para a segunda reportagem (que foi complementada por entrevistas feitas no aeroporto de Brasília, onde também é grande o movimento de pessoas de outros estados). De volta a Brasília, em 24 de março, passei a agendar as demais entrevistas para abril. Após cumprir as etapas de pesquisa, de produção e de entrevistas, passei à redação dos roteiros e à busca de músicas e efeitos sonoros pertinentes a cada reportagem. Faltava apenas encontrar alguns recursos sonoros porque a maioria dos sons havia sido captada durante as entrevistas com personagens e nas ruas de Brasília e São Paulo. Em maio, finalizei a montagem das reportagens e a memória do produto. 8. Conclusões Ao final deste trabalho, depois de meses de leitura, pesquisa e entrevistas com especialistas na área, cheguei às mesmas conclusões as que chegaram os visitantes do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. O idioma trazido pelos colonizadores, ao entrar em contato com línguas indígenas, africanas e européias, transformou-se em uma língua completamente original: o português brasileiro. Depois de mais de quinhentos 15

16 anos de evolução independente de Portugal, a língua falada no Brasil tornou-se um dos principais fatores de integração nacional, além de símbolo da identidade brasileira. Os falantes que participaram desta série de reportagens especiais fizeram reflexões ainda mais profundas, com as quais concordo plenamente diante do resultado deste trabalho. A língua portuguesa é a alma do brasileiro, disse uma das personagens. Realmente, o idioma criou raízes próprias no Brasil e, assim como as artes e as tradições, tornou-se a essência da cultura brasileira. Por meio da língua o falante expressa seus sonhos, seus anseios, suas paixões, sua personalidade. A melodia da fala, o tom da voz, o vocabulário escolhido dão pistas do perfil do brasileiro. Homem, mulher, idoso, criança, adolescente, rico, pobre, pernambucano, paulista, analfabeto, doutor em economia. O modo de falar de cada um revela as várias identidades do povo brasileiro. Um ditado popular repetido hoje é a lembrança de como os pais desses brasileiros contavam a mesma história. Com todas as suas particularidades, o idioma é uma herança, um legado, uma preciosidade. Temas como a língua falada são assuntos de eterna atualidade porque podem ser discutidos a qualquer momento. Mesmo consciente de que este trabalho foi um projeto de faculdade, sinto-me gratificada em perceber que as reportagens ganharam uma qualidade superior àquelas transmitidas nas rádios comerciais. Isso porque no contexto das redações (falo como ouvinte e estagiária de uma das mais importantes rádios de Brasília), todas as matérias devam estar prontas com rapidez. Realizam-se reportagens especiais, mas não com a riqueza de conteúdo, detalhes, sons, vozes, músicas que proponho na série Nossa Língua Falada. Reportagens especiais como essas são vistas na televisão, mas é muito raro encontrar algo parecido no rádio. Depois de todo processo de produção desta série, concluo que é possível fazer rádio de uma forma mais rica e interessante, aproveitando temas cotidianos que prendam a atenção do ouvinte. A cultura brasileira é riquíssima. Repórteres dedicados, com iniciativa e apaixonados pelo tema são o incentivo de que necessitam as rádios comerciais para levar os sons do país aos ouvintes brasileiros. Referências bibliográficas BAGNO, Marcos. Português ou Brasileiro? Um convite à pesquisa. 4ª edição São Paulo: Parábola Editorial, BAGNO, Marcos. Preconceito Lingüístico. 14ª edição São Paulo: Loyola,

17 BARBEIRO, Heródoto. Manual de radiojornalismo. 1ª edição São Paulo: Campus, CASTILHO, Ataliba Teixeira de. A Língua Falada no Ensino do Português. 1ª edição São Paulo: Contexto, KOSSOY, Boris. Realidades e Ficções na Trama Fotográfica. 3ª edição - Cotia, São Paulo: Ateliê Editorial, KOVACH Bill e ROSENSTIEL Tom. Os elementos do Jornalismo. 1ª edição - São Paulo: Geração, LAGE, Nilson. Reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística. 3ª edição - Rio de Janeiro: Record, LAGE, Nilson. Teoria e Técnica do Texto Jornalístico. 2ª tiragem São Paulo: Elsevier, MCLEISH, Robert. Produção de Rádio. 3ª edição - São Paulo: Sumus, MAGNO, Ana Beatriz. A morte da reportagem e a agonia do repórter. Brasília: NOBLAT, Ricardo. A arte de fazer um jornal diário. 3ª edição - São Paulo: Contexto, PENA, Felipe. Teoria do Jornalismo. 2ª edição São Paulo: Contexto, PORCHAT, Maria Elisa. Manual de Radiojornalismo da Jovem Pan. 1ª edição São Paulo: Ática, SOBRINHO, Barbosa Lima. A Língua Portuguesa e a Unidade do Brasil. 2ª edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, WELNA, David. El sonido hecho reportaje. Relatoría elaborada por Waldir Ochoa. Fundación para un Nuevo Periodismo Iberoamericano. Cartagena de Indias, Colombia, WOLF, Mauro. Teorias das Comunicações de Massa. 1ª edição - São Paulo: Martins Fortes,

ORIENTAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE TEXTOS DO JORNAL REPORTAGEM RESENHA CRÍTICA TEXTO DE OPINIÃO CARTA DE LEITOR EDITORIAL

ORIENTAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE TEXTOS DO JORNAL REPORTAGEM RESENHA CRÍTICA TEXTO DE OPINIÃO CARTA DE LEITOR EDITORIAL ORIENTAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE TEXTOS DO JORNAL REPORTAGEM RESENHA CRÍTICA TEXTO DE OPINIÃO CARTA DE LEITOR EDITORIAL ORIENTAÇÕES PARA OS GRUPOS QUE ESTÃO PRODUZINDO UMA: REPORTAGEM Tipos de Textos Características

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

Roteiro da Biblioteca das Faculdades Coc Como Fazer Uma Pesquisa Teórica e Elaborar um Trabalho Acadêmico

Roteiro da Biblioteca das Faculdades Coc Como Fazer Uma Pesquisa Teórica e Elaborar um Trabalho Acadêmico Roteiro da Biblioteca das Faculdades Coc Como Fazer Uma Pesquisa Teórica e Elaborar um Trabalho Acadêmico Para realizar uma pesquisa que não se torne um grande sacrifício pelas dificuldades em encontrar

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

O guia completo para uma presença. online IMBATÍVEL!

O guia completo para uma presença. online IMBATÍVEL! O guia completo para uma presença online IMBATÍVEL! Sumário Introdução 3 Capítulo 1 - Produção de Conteúdo: Por que e Como produzir 5 Capítulo 2 - Distribuição e Divulgação 8 Capítulo 3 - Monitoramento

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Humsol e a luta contra o câncer de mama 1. Vinicius Arthur SANTOS 2 Luiz WITIUK 3 Universidade Positivo, Curitiba, PR

Humsol e a luta contra o câncer de mama 1. Vinicius Arthur SANTOS 2 Luiz WITIUK 3 Universidade Positivo, Curitiba, PR Humsol e a luta contra o câncer de mama 1 Vinicius Arthur SANTOS 2 Luiz WITIUK 3 Universidade Positivo, Curitiba, PR RESUMO A reportagem foi realizada para a disciplina de Rádiojornalismo ainda no quarto

Leia mais

Aprendendo a ESTUDAR. Ensino Fundamental II

Aprendendo a ESTUDAR. Ensino Fundamental II Aprendendo a ESTUDAR Ensino Fundamental II INTRODUÇÃO Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender. Paulo Freire DICAS EM AULA Cuide da

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO DO PROJETO

ORIENTAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO DO PROJETO ORIENTAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO DO PROJETO ESCOLHA DO TEMA - Seja cauteloso na escolha do tema a ser investigado. Opte por um tema inserido no conteúdo programático da disciplina pela qual teve a maior aptidão

Leia mais

Elaboração de pauta para telejornal

Elaboração de pauta para telejornal Elaboração de pauta para telejornal Pauta é a orientação transmitida aos repórteres pelo pauteiro, profissional responsável por pensar de que forma a matéria será abordada no telejornal. No telejornalismo,

Leia mais

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Campus Nilópolis Ana Paula Inacio Diório AS MÍDIAS

Leia mais

yuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnm qwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxc

yuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnm qwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxc qwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwe rtyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyui opasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopas

Leia mais

Future School Idiomas

Future School Idiomas Future School Idiomas Sumário Quem somos... pag 2 Sobre o curso... pag 3 Sobre a aula... pag 4 Vantagens em se fazer nosso curso on line... pag 5 Objetivo do curso... pag 6 Como entrar na sala de aula...

Leia mais

18/11/2005. Discurso do Presidente da República

18/11/2005. Discurso do Presidente da República Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de entrega de certificado para os primeiros participantes do programa Escolas-Irmãs Palácio do Planalto, 18 de novembro de 2005

Leia mais

Caderno do aluno UM POR BIMESTRE: teoria, exercícios de classe, as tarefas de casa atividades complementares.

Caderno do aluno UM POR BIMESTRE: teoria, exercícios de classe, as tarefas de casa atividades complementares. NOSSA META Que todos os alunos entendam todas as nossas aulas! TUDO GIRA EM TORNO DA AULA COMO? Aula bem proposta (autor) Aula bem preparada (professor) Aula bem dada (professor) Aula bem assistida (aluno)

Leia mais

Portfólio fotográfico com o tema Unicamp Caroline Maria Manabe Universidade Estadual de Campinas Instituto de Artes

Portfólio fotográfico com o tema Unicamp Caroline Maria Manabe Universidade Estadual de Campinas Instituto de Artes Portfólio fotográfico com o tema Unicamp Caroline Maria Manabe Universidade Estadual de Campinas Instituto de Artes Introdução Como foi explicitado no Projeto de Desenvolvimento de Produto, a minha intenção

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado da Educação Superintendência Regional de Ensino de Carangola Diretoria Educacional

SERVIÇO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado da Educação Superintendência Regional de Ensino de Carangola Diretoria Educacional SERVIÇO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado da Educação Superintendência Regional de Ensino de Carangola Diretoria Educacional Sequencia Didática destinada aos Anos Finais do Ensino

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Uma globalização consciente

Uma globalização consciente Uma globalização consciente O apelo a uma globalização mais ética tornou se uma necessidade. Actores da globalização como as escolas, devem inspirar por estes valores às responsabilidades que lhes são

Leia mais

Capítulo 1 x Você está aqui. IÉIA GERAL E SEUS TÓPICOS COMPREENENO E PRATICANO A partir deste momento, vamos trilhar um caminho que vai levá-lo a redigir organizadamente. Há muitas formas de se alcançar

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

FAQ Escrita de Cases

FAQ Escrita de Cases FAQ Escrita de Cases 1. Sobre o que escrever um case e com qual foco? Sua EJ poderá escrever cases de sucesso ou insucesso que tenha trazido muito aprendizado e superação, ou seja, cases distintos da realidade

Leia mais

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL FACULDADE SETE DE SETEMBRO INICIAÇÃO CIENTÍFICA CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL COM HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA ALUNA: NATÁLIA DE ARAGÃO PINTO ORIENTADOR: PROF. DR. TIAGO SEIXAS THEMUDO A IMPRENSA

Leia mais

GÍRIA, UMA ALIADA AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ESTRANGEIROS Emerson Salino (PUC-SP) lpsalino@uol.com.br João Hilton (PUC/SP)

GÍRIA, UMA ALIADA AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ESTRANGEIROS Emerson Salino (PUC-SP) lpsalino@uol.com.br João Hilton (PUC/SP) GÍRIA, UMA ALIADA AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ESTRANGEIROS Emerson Salino (PUC-SP) lpsalino@uol.com.br João Hilton (PUC/SP) RESUMO A língua sofre constantemente uma invasão de novos vocábulos que

Leia mais

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Cipriano Carlos Luckesi 1 Artigo publicado na Revista ABC EDUCATIO nº 46, junho de 2005, páginas 28 e 29. Recentemente, tenho acompanhado crianças que saíram de

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

CURSOS INGLÊS RÁPIDO Liberdade de Escolha

CURSOS INGLÊS RÁPIDO Liberdade de Escolha 1 Nossos cursos são dirigidos a adolescentes, jovens e adultos que querem aprender inglês de forma rápida e eficiente. Pessoas que já tentaram estudar inglês e tiveram dificuldades vão se surpreender com

Leia mais

Como escrever um bom Relato de Experiência em Implantação de Sistema de Informações de Custos no setor público. Profa. Msc. Leila Márcia Elias

Como escrever um bom Relato de Experiência em Implantação de Sistema de Informações de Custos no setor público. Profa. Msc. Leila Márcia Elias Como escrever um bom Relato de Experiência em Implantação de Sistema de Informações de Custos no setor público O que é Relato de Experiência? Faz parte dos gêneros pertencentes ao domínio social da memorização

Leia mais

2. CAIXA DE FERRAMENTAS - CHEGANDO A REDAÇÃO

2. CAIXA DE FERRAMENTAS - CHEGANDO A REDAÇÃO SUMÁRIO INTRODUÇÃO 15 Para que serve este Livro 17 Como usar este livro 1. PARA ENTENDER A PROFISSÃO 23 O que é preciso para ter sucesso na profissão 23 TALENTO - Como saber se você tem 24 CONHECIMENTO-Como

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA DA TURMA DE 9º ANO DA ESCOLA RAIMUNDO PEREIRA DO NASCIMENTO

A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA DA TURMA DE 9º ANO DA ESCOLA RAIMUNDO PEREIRA DO NASCIMENTO A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA DA TURMA DE 9º ANO DA ESCOLA RAIMUNDO PEREIRA DO NASCIMENTO 0 1 A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA DA TURMA DE 9º ANO DA ESCOLA

Leia mais

FORMULÁRIO DAS AÇÕES DE EXTENSÃO

FORMULÁRIO DAS AÇÕES DE EXTENSÃO FORMULÁRIO DAS AÇÕES DE EXTENSÃO 1. IDENTIFICAÇÃO DA ORIGEM 1.1. TÍTULO DO PROJETO: Programa História e Memória Regional 1.2. CURSO: Interdisciplinar 1.3. IDENTIFICAÇÃO DO(A) PROFESSOR(A) /PROPONENTE 1.3.1.

Leia mais

COMO SE PREPARA UMA REPORTAGEM i DICAS PARA PREPARAR UMA REPORTAGEM

COMO SE PREPARA UMA REPORTAGEM i DICAS PARA PREPARAR UMA REPORTAGEM COMO SE PREPARA UMA REPORTAGEM i DICAS PARA PREPARAR UMA REPORTAGEM Ver, ouvir, compreender e contar eis como se descreve a reportagem, nas escolas de Jornalismo. Para haver reportagem, é indispensável

Leia mais

Empresário. Você curte moda? Gosta de cozinhar? Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço.

Empresário. Você curte moda? Gosta de cozinhar? Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço. Empresário Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço. Sophie Kinsella, Jornalista Econômica e autora Você curte moda? Gosta de cozinhar? Ou talvez apenas goste de animais?

Leia mais

SEU INGLÊS ESTÁ PRONTO PARA O CANADÁ?

SEU INGLÊS ESTÁ PRONTO PARA O CANADÁ? SEU INGLÊS ESTÁ PRONTO PARA O CANADÁ? Se você quer aplicar para conseguir o visto de residência permanente no Canadá, vai precisar, antes de mais nada, de um certificado que ateste a sua proficiência na

Leia mais

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para QUAL NEGÓCIO DEVO COMEÇAR? No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para então definir seus objetivos e sonhos.

Leia mais

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 Os primeiros passos do SAC 2.0 da TAM A trajetória da TAM sempre foi guiada pela disponibilidade de servir seus clientes; nas redes sociais, essa filosofia não poderia

Leia mais

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59 Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br Graduada em pedagogia e fonoaudiologia, Pós-graduada em linguagem, Professora da Creche-Escola

Leia mais

Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg

Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg 5. Estágio pré-operatório (2 a 6 anos) Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg Esse período é marcado pela passagem da inteligência sensório-motora para a inteligência representativa. A criança

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO

ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA NEGOCIAÇÃO RIO BRANCO- ACRE 2013 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...3 1- A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO...4 2- COMUNICAÇÃO E NEGOCIAÇÃO...6 2.1 Os quatros conceitos

Leia mais

Um Site Sobre Viagens...

Um Site Sobre Viagens... Um Site Sobre Viagens... www.cidadaodoplaneta.com.br contato@cidadaodoplaneta.com.br @caiofochetto 2 HISTÓRICO...03 CURRÍCULO...04 MÍDIAS DO SITE...05 PUBLICIDADE...06 ESTATÍSTICAS DE ACESSO...07 DADOS

Leia mais

Alfabetizar e promover o ensino da linguagem oral e escrita por meio de textos.

Alfabetizar e promover o ensino da linguagem oral e escrita por meio de textos. Alfabetizar e promover o ensino da linguagem oral e escrita por meio de textos. Daiane Pacheco-USC pedagogia - daiaspacheco@gmail.com; Carla Viviana-USC pedagogia- vivianamaximino@hotmail.com; Kelly Rios-USC

Leia mais

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Marília Darc Cardoso Cabral e Silva 1 Tatiane Pereira da Silva 2 RESUMO Sendo a arte uma forma do ser humano expressar seus sentimentos,

Leia mais

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS A língua é um sistema que se estrutura no uso e para o uso, escrito e falado, sempre contextualizado. (Autor desconhecido)

Leia mais

Três exemplos de sistematização de experiências

Três exemplos de sistematização de experiências Três exemplos de sistematização de experiências Neste anexo, apresentamos alguns exemplos de propostas de sistematização. Estes exemplos não são reais; foram criados com propósitos puramente didáticos.

Leia mais

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet 5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet Uma das verdades absolutas sobre Produtividade que você precisa saber antes de seguir é entender que se ocupar não é produzir. Não sei se é o

Leia mais

Aprenda como estudar em quatro etapas PORVIR

Aprenda como estudar em quatro etapas PORVIR ENG POR!FAZER POR?PENSAR POR+CRIAR POR PESSOAS POR:VIR DIÁRIO DE INOVAÇÕES WIKI DICAS BLOG DESTAQUE // POR?PENSAR 1 COMENTÁRIO // 10 TWEETS // 999 LIKES Aprenda como estudar em quatro etapas Educador Fábio

Leia mais

REDE PRÓ-MENINO. ECTI - Escola no Combate ao Trabalho Infantil ATIVIDADE MÓDULO 2 (COLAGEM) EM INTEGRAÇÃO COM O MÓDULO 1- B (ENTREVISTA)

REDE PRÓ-MENINO. ECTI - Escola no Combate ao Trabalho Infantil ATIVIDADE MÓDULO 2 (COLAGEM) EM INTEGRAÇÃO COM O MÓDULO 1- B (ENTREVISTA) REDE PRÓ-MENINO ECTI - Escola no Combate ao Trabalho Infantil CURSISTA: JACKELYNE RIBEIRO CINTRA MORAIS CPF: 014275241-06 ATIVIDADE MÓDULO 2 (COLAGEM) EM INTEGRAÇÃO COM O MÓDULO 1- B (ENTREVISTA) Características

Leia mais

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I Síndrome de Down - Parte I Conteúdos: Tempo: Síndrome de Down 5 minutos Objetivos: Auxiliar o aluno na compreensão do que é síndrome de Down Descrição: Produções Relacionadas: Neste programa de Biologia

Leia mais

Mercantil do Brasil: retendo clientes pelo atendimento nas redes sociais

Mercantil do Brasil: retendo clientes pelo atendimento nas redes sociais Mercantil do Brasil: retendo clientes pelo atendimento nas redes sociais Os bancos nas redes sociais Os bancos, assim como grande parte das empresas, vêm se tornando cada vez mais presentes nas redes sociais,

Leia mais

Manual prático de criação publicitária. (O dia-a-dia da criação em uma agência)

Manual prático de criação publicitária. (O dia-a-dia da criação em uma agência) Manual prático de criação publicitária (O dia-a-dia da criação em uma agência) MANUAL final2.indd 1 14/3/2006 23:19:58 Flávio Waiteman Manual prático de criação publicitária (O dia-a-dia da criação em

Leia mais

LÍDER: compromisso em comunicar, anunciar e fazer o bem.

LÍDER: compromisso em comunicar, anunciar e fazer o bem. ESCOLA VICENTINA SÃO VICENTE DE PAULO Disciplina: Ensino Religioso Professor(a): Rosemary de Souza Gelati Paranavaí / / "Quanto mais Deus lhe dá, mais responsável ele espera que seja." (Rick Warren) LÍDER:

Leia mais

Testes de ortografia e redação eliminam candidatos a estágio

Testes de ortografia e redação eliminam candidatos a estágio Testes de ortografia e redação eliminam candidatos a estágio Entre cursos com maior reprovação estão pedagogia, jornalismo e turismo. Falta de leitura e hábitos gerados pela internet são fatores motivadores.

Leia mais

RÁDIONOVELA ALÉM DA PRODUTORA 1

RÁDIONOVELA ALÉM DA PRODUTORA 1 RESUMO RÁDIONOVELA ALÉM DA PRODUTORA 1 Felipe Montejano da SILVA 2 Juliana de Carvalho CRAVO 3 Melina Sampaio MANFRINATTI 4 Roberta POMPERMAYER 5 Stéfani Bilibio PARNO 6 Luiz VELOSO 7 Universidade Metodista

Leia mais

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo saber como é desenvolvido o trabalho de Assessoria de Imprensa, sendo um meio dentro da comunicação que através

Leia mais

Dia Nacional da Consciência Negra

Dia Nacional da Consciência Negra Dia Nacional da Consciência Negra Sobre a EBC Criada em 007 para instituir o Sistema Público de Comunicação, a Empresa Brasil de Comunicação é formada pela TV Brasil, TV Brasil Internacional, Agência Brasil,

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 3 Planejando a Ação Voluntária

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 3 Planejando a Ação Voluntária Organizando Voluntariado na Escola Aula 3 Planejando a Ação Voluntária Objetivos 1 Entender a importância de fazer um planejamento. 2 Aprender como planejar o projeto de voluntariado. 3 Conhecer ferramentas

Leia mais

7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo

7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo RELATÓRIO DE ARTES 1º Semestre/2015 Turma: 7º ano Professora: Mirna Rolim Coordenação pedagógica: Maria Aparecida de Lima Leme 7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo Sinto que o 7º ano

Leia mais

O PIPE I LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

O PIPE I LÍNGUAS ESTRANGEIRAS O PIPE I LÍNGUAS ESTRANGEIRAS O PIPE I Línguas Estrangeiras foi desenvolvido juntamente com as Disciplinas de Aprendizagem Crítico-Reflexiva das Línguas Inglesa, Francesa e Espanhola. O objetivo desse

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Sistema de Ensino CNEC

Sistema de Ensino CNEC 1 SUMÁRIO VOLUME 1 "O homem é um pedaço do Universo cheio de vida." Ralph Waldo Emerson Capítulo 1 O Tempo não para 5 Capítulo 2 Você percebendo-se como sujeito histórico 20 Capítulo 3 O Universo que nos

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO Entrevista Cláudia Peixoto de Moura Nós da Comunicação tendemos a trabalhar com métodos qualitativos, porque, acredito, muitos pesquisadores desconhecem os procedimentos metodológicos quantitativos ED

Leia mais

Aula 05 - Compromissos

Aula 05 - Compromissos Aula 05 - Compromissos Objetivos Agendar compromissos, utilizando verbos no infinitivo ou a estrutura (ir) + ter que + verbos no infinitivo; conversar ao telefone, reconhecendo e empregando expressões

Leia mais

Formação e Gestão em Processos Educativos. Josiane da Silveira dos Santos 1 Ricardo Luiz de Bittencourt 2

Formação e Gestão em Processos Educativos. Josiane da Silveira dos Santos 1 Ricardo Luiz de Bittencourt 2 1 FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD E A FORMAÇÃO COMPLEMENTAR NO CURSO DE MAGISTÉRIO PRESENCIAL: AS PERCEPÇÕES DOS ESTUDANTES Formação e Gestão em Processos Educativos Josiane

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário Organizando Voluntariado na Escola Aula 1 Ser Voluntário Objetivos 1 Entender o que é ser voluntário. 2 Conhecer os benefícios de ajudar. 3 Perceber as oportunidades proporcionadas pelo voluntariado. 4

Leia mais

DA TEORIA À PRÁTICA: UMA ANÁLISE DIALÉTICA

DA TEORIA À PRÁTICA: UMA ANÁLISE DIALÉTICA DA TEORIA À PRÁTICA: UMA ANÁLISE DIALÉTICA JURUMENHA, Lindelma Taveira Ribeiro. 1 Universidade Regional do Cariri URCA lindelmafisica@gmail.com FERNANDES, Manuel José Pina 2 Universidade Regional do Cariri

Leia mais

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras Nesta aula trataremos de demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras. Vamos começar a aula retomando questões

Leia mais

3 Dicas MATADORAS Para Escrever Emails Que VENDEM Imóveis

3 Dicas MATADORAS Para Escrever Emails Que VENDEM Imóveis 3 Dicas MATADORAS Para Escrever Emails Que VENDEM Imóveis O que é um e- mail bem sucedido? É aquele e- mail que você recebe o contato, envia o e- mail para o cliente e ele te responde. Nós não estamos

Leia mais

As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso

As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso Nesse artigo quero lhe ensinar a fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso. Elaborei 10 dicas para você fazer um excelente

Leia mais

Projeto Jornal Educativo Municipal

Projeto Jornal Educativo Municipal Estado de Goiás Prefeitura Municipal de Santa Bárbara de Goiás Secretaria Municipal da Educação Santa Bárbara de Goiás - GO Projeto Jornal Educativo Municipal Santa Bárbara de Goiás Janeiro/2013 Estado

Leia mais

Ana Paula Tinoco da SILVA 3

Ana Paula Tinoco da SILVA 3 Anúncio impresso desenvolvido para a ONG Projeto Reconstruir 1 Adair Fernandes dos Santos JÚNIOR 2 Ana Paula Tinoco da SILVA 3 Geislane DIAS Ingrid Nayara RODRIGUES Leandro GUIMARÃES Lucas CORDEIRO Priscila

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA Diretoria de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e Tecnologias para a Educação Básica Coordenação Geral de Materiais Didáticos PARA NÃO ESQUECER:

Leia mais

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA Marília Lidiane Chaves da Costa Universidade Estadual da Paraíba marilialidiane@gmail.com Introdução

Leia mais

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações R E A L I Z A Ç Ã O A P O I O COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

Leia mais

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS O Mascote da Turma SANTA BÁRBARA DE GOIÁS JANEIRO 2013 ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA

Leia mais

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos:

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: TIPOS DE REUNIÕES Mariangela de Paiva Oliveira mariangela@fonte.org.br As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: no âmbito do pensar: quando acontece uma troca de idéias, opiniões ou informações;

Leia mais

Planejamento Financeiro Feminino

Planejamento Financeiro Feminino Planejamento Financeiro Feminino Sophia Mind A Sophia Mind Pesquisa e Inteligência de Mercado é a empresa do grupo de comunicação feminina Bolsa de Mulher voltada para pesquisa e inteligência de mercado.

Leia mais

O ENSINO DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE- INDUSTRIAL NA VOZ DO JORNAL O ETV : ECOS DA REFORMA CAPANEMA

O ENSINO DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE- INDUSTRIAL NA VOZ DO JORNAL O ETV : ECOS DA REFORMA CAPANEMA O ENSINO DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE- INDUSTRIAL NA VOZ DO JORNAL O ETV : ECOS DA REFORMA CAPANEMA Antonio Henrique Pinto ahenriq@unicamp.br Introdução O ensino de matemática passou por

Leia mais

Manual de Mídia. Escrevendo notícias. Volume 1. Equipe Regional de Imagem e Comunicação - RS. www.escoteirosrs.org.br

Manual de Mídia. Escrevendo notícias. Volume 1. Equipe Regional de Imagem e Comunicação - RS. www.escoteirosrs.org.br Manual de Mídia Volume 1 Escrevendo notícias Equipe Regional de Imagem e Comunicação - RS www.escoteirosrs.org.br MANUAL DE MÍDIA Volume 1 ESCREVENDO NOTÍCIAS 1ª Edição 2013 ELABORAÇÃO DE TEXTOS Rodrigo

Leia mais

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br Guia Prático para Encontrar o Seu Propósito de Vida www.vidadvisor.com.br "Onde os seus talentos e as necessidades do mundo se cruzam: aí está a sua vocação". Aristóteles Orientações Este é um documento

Leia mais

Sticker Art: Uma ferramenta de inclusão e conscientização do valor da arte

Sticker Art: Uma ferramenta de inclusão e conscientização do valor da arte Sticker Art: Uma ferramenta de inclusão e conscientização do valor da arte Priscila de Macedo Pereira e Souza Resumo: Uma experiência numa escola pública de Goiânia, usando da técnica Sticker Art para

Leia mais

A criança e as mídias

A criança e as mídias 34 A criança e as mídias - João, vá dormir, já está ficando tarde!!! - Pera aí, mãe, só mais um pouquinho! - Tá na hora de criança dormir! - Mas o desenho já tá acabando... só mais um pouquinho... - Tá

Leia mais

Proposta de publicidade

Proposta de publicidade Proposta de publicidade Olá, prezado (a) Vimos por meio deste apresentar nosso Jornal e a nossa proposta de publicidade para seu negocio ou serviço, que segue-se adiante. Informação é fundamental nos dias

Leia mais

POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR?

POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR? POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR? Como Encontrar a Verdadeira Felicidade Rosanne Martins Introdução Este livro foi escrito com o intuito de inspirar o leitor a seguir o sonho que traz em seu coração.

Leia mais

A pauta é o material preparado pelo jornalista que tem como objetivo reunir o maior número de informações a respeito de um tema que deve se tornar

A pauta é o material preparado pelo jornalista que tem como objetivo reunir o maior número de informações a respeito de um tema que deve se tornar A pauta é o material preparado pelo jornalista que tem como objetivo reunir o maior número de informações a respeito de um tema que deve se tornar uma futura reportagem. Um resumo dos acontecimentos ;

Leia mais

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA Resumo: O programa traz uma síntese das questões desenvolvidas por programas anteriores que refletem sobre o uso de tecnologias

Leia mais

Amanda Oliveira. E-book prático AJUSTE SEU FOCO. Viabilize seus projetos de vida. www.escolhas-inteligentes.com

Amanda Oliveira. E-book prático AJUSTE SEU FOCO. Viabilize seus projetos de vida. www.escolhas-inteligentes.com E-book prático AJUSTE SEU FOCO Viabilize seus projetos de vida CONTEÚDO À QUEM SE DESTINA ESSE E-BOOK:... 3 COMO USAR ESSE E-BOOK:... 4 COMO ESTÁ DIVIDIDO ESSE E-BOOK:... 5 O QUE É COACHING?... 6 O SEU

Leia mais

PRODUTO FINAL ASSOCIADA A DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

PRODUTO FINAL ASSOCIADA A DISSERTAÇÃO DE MESTRADO PRODUTO FINAL ASSOCIADA A DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências Universidade Federal de Itajubá Título da dissertação: OS MANUAIS DOS PROFESSORES DOS LIVROS DIDÁTICOS

Leia mais

Não é o outro que nos

Não é o outro que nos 16º Plano de aula 1-Citação as semana: Não é o outro que nos decepciona, nós que nos decepcionamos por esperar alguma coisa do outro. 2-Meditação da semana: Floresta 3-História da semana: O piquenique

Leia mais