Teresa Moure Ecolingüística: uma prática de intervenção

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1 Santiago de Compostela- ISSN Teresa Moure Ecolingüística: uma prática de intervenção 1. O NASCIMENTO DO NOVO CAMPO DA ECOLINGUÍSTICA As pessoas que nos dedicamos à docência temos a obriga de explicarnos, de fazer que as nossas palavras deitem luz sobre a matéria que instruímos. Essa necessidade de transparência condiciona-nos. Acabamos por apresentar, ao falar, tantos exemplos como um Sancho Pança. E os exemplos em aulas de língua, de qualquer língua, versam sobre semelhanças e diferenças. Explicamos o artigo partitivo em francês, o genitivo saxão em inglês ou, em geral, as peculiaridades gramaticais dum idioma recorrendo ao contraste com a língua veicular em que nos estamos a expressar. Estamos a difundir, involuntariamente, que as línguas são todas diferentes. Estamos a projetar no alunado a ideia de as línguas se regerem por normas caprichosas, que não podem ser conculcadas. Essa óptica comparatista que tendemos a adotar nas aulas predica: "Na língua A diz-se assim, na língua B diz-se dessoutro jeito". E, sem o nós querermos, estamos a transmitir a ideia de as línguas serem puros códigos, como o rodoviário, que funcionam arbitrariamente. Alguém decidiu que todo o mundo devia ir pela direita e assim nos comportamos porque, no caso de irmos pela esquerda, ou de irmos por onde melhor nos pareça, teríamos contínuos acidentes. Porém, quando reflito sobre os nossos procedimentos na aula, faço todo menos criticá-los. Não há tarefa mais dura que a de introduzirmos as ideias novas, que pulam por aí fora, dentro dos cérebros alheios porque para isso as ideias devem atravessar crânios protegidos por

2 ossos bem duros... Todos os procedimentos, todas as formas da sedução e da captação podem ser empregadas legitimamente: a altura da tarefa exige-os. O que pretendo com esta argumentação é simplesmente revistar as ideias a respeito da linguagem que se depreendem desses procedimentos. A partir dos trabalhos de Noam Chosmky, na linguística difundiu-se o pressuposto, contrário a esta prática docente, de que todas as línguas humanas são em definitivo uma e a mesma língua. Obviamente, cada código tem umas unidades diferentes (palavras, fonemas, estruturas, etc.), mas, de alguma maneira essencial, todas as línguas respondem a um mesmo patrão. Se um marciano, um ser consideravelmente distinto, visse para a Terra, as diferenças entre as línguas humanas parecer-lhe-iam uma pura questão de matiz. Esta tendência aglutinadora ou universalista está a considerar que as diferenças, por mais visíveis que sejam para os falantes, são pouco importantes comparadas com um tipo de unidade essencial e recôndita. As consequências desta ideia notam-se nessa nossa prática docente: ing.: Do you want any sugar? fr.: Voulez-vous du sucre? gal.: Queres açúcar? Nas aulas de línguas, o professorado exprimirá que, perante um nome-massa, como açúcar, muitas línguas precisam utilizar partículas de valor partitivo para indicar assim que se toma uma parte dessa substância, em quantidade inespecífica, enquanto noutras línguas, como galego ou espanhol, basta mencionar o 2

3 substantivo a jeito de etiqueta. Num sentido profundo, fortemente semântico, temos um nome-massa; num sentido mais superficial, umas línguas tratam os nomes massa antepondo-lhe uma partícula, outras marcam a sua raridade ao usá-lo sem artigo, e haveria, aliás, outros tratamentos, todos superficiais, todos dependentes da história particular de cada língua. A gramática chomskyana estava a abrir os métodos de fazer gramática. Já nunca mais se entenderia que um/uma especialista nesta disciplina apenas teria que conhecer bem essa língua em particular, os seus textos escritos, a sua lógica interna, mas era possível e necessário elaborar hipóteses de caráter universalista: era preciso entender a linguagem humana no seu conjunto. As línguas não se limitavam a simples códigos de circulação, eram manifestações duma faculdade geral da espécie. Enquanto se instalava esta nova óptica, a sociolinguística também medrava. Ao abrigo de movimentos sociais variados a luta feminista, os movimentos de liberação da raça negra, a multiculturalidade fortalecia-se a concepção de que as línguas reproduziam nas sociedades fortes relações de poder. No nosso caso, a sociolinguística galega tomava da tradição catalã fundamentalmente alguns conceitos que permitiam explicar por que a língua própria ficava reduzida à espontaneidade, aos usos quotidianos, sendo substituída para as situações de prestígio pela variedade que o poder apoiava. Reparando noutras realidades, para outros contornos e territórios, o processo repetia-se insidiosamente. Não fazia sentido, portanto, uma sociolinguística galega a não ser para fornecer dados concretos, mas uma sociolinguística universal, que atenderia por igual, e com semelhantes parâmetros ao jeito em 3

4 que desaparecem as línguas australianas aborígenes, ao jeito em que se erradicam as línguas africanas do ensino meio e superior, ou ao jeito em que as formas "femininas" de fala são consideradas afetadas ou ridículas em não importa qual língua. Assim chega-se ao ano 1992, quando Michael Krauss publica um artigo revelador que faz um chamamento crítico: se não mudarmos o devir das situações que postergam as línguas situando-as nas margens, para finais do século XXI terão desaparecido o 90% das línguas faladas pela humanidade. Ainda mais: a soma das sociolinguísticas particulares feitas sobre cada língua coincidia com essa arrepiante conclusão. A voz de alarma estava dada e a linguística profissional começou a considerar a sério o tema da morte das línguas. Neste ponto houve também notável disparidade. Uma parte da linguística, mais acomodada, desconsiderou essas possibilidades "militantes" que estavam a agir. Insistia em que as línguas morreram sempre, em que se tratava dum processo tão operativo como a seleção natural da biologia e conducente, como aquele, à resistência dos melhores exemplares. Porém, outro sector da linguística, proveniente das especulações teóricas da gramática, ou dos dados esclarecedores da sociolinguística extremou o parentesco entre esta situação de ameaça que viviam algumas línguas e a desaparição de espécies biológicas. Dois projetos originalmente diferentes confluem e este grupo, mais comprometido no ativismo, alistava-se a lutar na defesa das línguas em perigo de morte. Estava a nascer a ecolinguistica. 4

5 2. MAS SERÁ QUE SE PRECISA UMA ÓPTICA ECOLÓGICA QUANDO SE FALA DE LÍNGUAS? Durante séculos o povo galego distinguiu com clareza muitas das espécies vegetais que o rodeavam. As pessoas, especialmente as mulheres idosas, sabiam quando floresciam as ervas e também que males podiam curar, quer como compressa, quer bebidas em infusão. Para manejá-las comodamente puseram-lhes nomes, muitos deles com correlato no mundo, autênticas metáforas, como estes: agulha-de-pastor / erva-agulheira (scandix pecten-veneris) castinheiro-das-bruxas (aesculus hippocastanum) cebola-das-gaivotas (pancratium maritimum) erva-da-fome (vicia angustifolia) erva-dos-burros (oenothera glazioviana) figueira-do-demo / figueira do diabo (datura stramonium) escornabois (sorbus aucuparia) língua-de-boi (echium plantaginium) língua-de-cervo (phyllites scolopendrium) língua-de-vaca (plantago major) mata-lobos (aconitum vulparia) mel-de-raposo (cytinus hypocistis) mexação (heracleum sphondylium) pão do cuco (oxalis pes capreae) pé-de-lobo / amenta de lobo (lycopus europaeus) 5

6 pé-de-galinha / pombinha (fumaria reuteri) pirixel-das-bruxas (conium maculatum) rascacú (ruscus aculeatus) tolhe-merendas (merendera pyrenaica) uvas-de-can (tamus communis) uvas-de-raposo (sedum hirsutum) A maioria dos/as falantes atuais desconhecemos estas palavras. A menos que nos especializemos em estudos de botânica, nem sequer ouvimos nunca tais etiquetas. Esta perda não é um simples problema léxico; também não reconhecemos os exemplares correspondentes. Pessoalmente apenas distingo duas ou três destas variedades. Dessa ignorância nascem algumas reflexões que quisera expor a seguir. A primeira reflexão passa por reconhecermos que ninguém protege o que não conhece. As mudanças sociais surgidas ao abrigo da globalização capitalista explicam por que deixamos de conhecer estas ervas. Num processo lento mais decidido, certos saberes foram caindo em desuso, quando não considerados pura superstição. A casa que se abastece no seu contorno de substancias que sanam males menores, as dores habituais e conhecidas, já não existe. A indústria farmacêutica fez bem o seu trabalho; varreu com a concorrência. Não se trata de que as pessoas trabalhem noutros labores ou de que permaneçam menos tempo na sua morada particular, quando menos não só disso. Trata-se de que ninguém acredita já no valor do saber tradicional: em troca da infusão do fiuncho que o sol madurou nas beiras dos caminhos, compramos umas cápsulas na farmácia, com a segurança de que serão mais efetivas como remédio. Isso significa 6

7 que um tipo de conhecimento do contorno imediato que estava ao nosso alcance há duas gerações, deixou de operar como tal. Para nós todo o que nos rodeia fica indiferenciado como ervas ou, melhor, como ervalhada, algo que brota espontaneamente e fora de controlo. Erva apenas é isso que há que cortar com uma máquina segadora nos fins de semana. Em simultâneo, essas máquinas cortadoras, que eram um aparelho apenas presente nos filmes americanos da infância de quem hoje é adulto/a, estão agora nas nossas casas. Para cortarmos a relva, mais nada. E voltamos ao começo: ninguém protege o que não conhece. Ninguém o ama. Nem o valora. As pessoas nascidas na costa sabem que décadas atrás o peixe-sapo voltava para o mar quando casualmente entrava nas redes. Só quando alguma mudança social determinou o seu consumo, pôde passar a ser bem cotizado. A comunidade que não o valorava não o via como um peixe específico, não lhe prestava a atenção mínima de nomeá-lo. Esta nova forma de fazermos linguística, com perspectiva ecológica vem ocupando-se de olhar para as línguas como fornecedoras dum determinado conhecimento do mundo. Assim, Mühlhäusler (2003) indica que os animais australianos com aparência de rata devem receber com urgência novos nomes para se salvarem da extinção. Ao serem chamados ratos e ratas, estes mamíferos padecem certos problemas "de imagem". Embora não pertençam à família destes roedores que os europeus introduziram com os seus barcos nos últimos centos de anos, semelham-se muito a eles. O uso dum mesmo nome serve na prática para desacreditar os animais autóctones, que a povoação pretende exterminar como se fossem autênticas pestes. Mühlhäusler, a partir da ecologia e da linguística, sugeriu uma listagem de duas mil palavras em línguas australianas para distingui-los. Resuscitar essas palavras quiçá sirva para conservar animais inocentes, que não comprometem a saúde nem 7

8 concorrem com os interesses dos humanos. Reparo nisto e em que na Galiza o pobre peixe sapo, raramente recebe a bonita etiqueta que lhe põem no sul: tamboril. A gente, frequentemente, chama-o pelo seu nome de monstro, de peixe-que-tem-cara-de-sapo. Ainda não está na nossa cultura plenamente. A conexão de cada língua com o seu contorno é um dos eidos menos estudados pela linguística tradicional, e por tanto, dos menos atendidos nas aulas. Porém, esta óptica antropológica e comprometida com a preservação duma riqueza que esmorece, demanda atenção. Se quisermos modificar as nossas relações com o planeta, todas as mudanças começarão por aí, por práticas depurativas semelhantes às que pretendem erradicar o racismo ou o sexismo na linguagem. Vejamos um exemplo. Na nossa língua, igual que as mulheres são injuriadas com nomes de animais cotorras, raposas, víboras, a natureza descreve-se em termos claramente sexuais de domínio: as reservas naturais descobrem-se, conquistam-se ou tomam-se; a fera selvagem controla-se, desbrava-se ou doma-se, os seus segredos são penetrados e o seu seio está ao serviço do homem. Do mesmo jeito, no galego tradicional as fragas virgens pincham-se, cimbram-se ou, mui eloquentemente, vergam-se para se converterem em terras férteis, descartando as estéreis. Esta linguagem está a refletir uma lógica de dominação de onde sai fortalecido um poder patriarcal eminentemente avassalador, uma violência que se exerce sobre a natureza por considerá-la inferior (Moure 2008). Neste sentido e em relação ao exemplo inicial, nada há mais significativo que a expressão má erva que transluz uma visão interesseira e produtivista. São más ervas as que proliferam, embora não sejam cuidadas nem desejadas, 8

9 especialmente num campo semeado. São más, não por envenenarem o ambiente, como faz a contaminação humana, nem por estragarem um contorno maravilhoso, como o lixo: são más porque lhe disputam água e alimentos a uma erva que nos vai dar de comer. A erva-dafome é uma planta leguminosa (vicia sativa) de caule trepador e flores de cor violeta que abunda entre os cereais e que se torna prejudicial para as sementeiras. Na nossa língua também se chama ervelhaca, veza ou nichela. O nome é uma imagem tendenciosa. Obviamente a etiqueta com que a denominamos poderia evocar a ideia de que os seus frutos leguminosos dão alimento as aves e chamar-se, por exemplo, pão dos pássaros. Com efeito, enquanto os humanos ficam sem nomes para as suas ervas, enquanto as cortam para urbanizar, os pássaros desaparecem da paisagem. Os nomes levam consigo uma visão do mundo, o que os filósofos idealistas chamaram uma Weltanschauung, uma cosmo-visão. A segunda reflexão que surge ao lermos esta listagem de ervas já desconhecidas passa por nos perguntarmos se essa cosmovisão está completamente perdida ou se compensa perdê-la. Na fronteira entre o Canadá e os Estados Unidos, sete mil pessoas ainda falam kalispel. Em kalispel não se pode dizer lago; tampouco montanha. Não há substantivos que denominem estes acidentes geográficos; cumpre usar verbos e dizer algo assim como montanhea ou laguea. Ao carecerem duma etiqueta com que designar estas entidades conjuntamente, as pessoas que falam kalispel consideram cada lago ou cada montanha por separado; não podem pensar neles como mais um entre tantos. Também eu não considero as montanhas nem os lagos simples acidentes da paisagem; mais tenho que aceitar a óptica da minha tribo para poder exprimir-me. Contudo, sinto ás vezes que o meu dever é alertar de que o nome não é inócuo: as montanhas, vistas como anedotas insubstanciais, podem ser perfuradas pela 9

10 minaria, podem assolar-se e dinamitar-se, porque as suas entranhas, se contiverem metais, deverão pôr-se ao serviço do capital. Igualmente, os lagos poderão dessecar-se e os rios trabalhar para as centrais elétricas movendo turbinas, se forem acidentes. No kalispel esta visão instrumental da natureza seria impensável. A realidade não se apresenta perante os nossos olhos objetiva e pura. Cada vez que julgamos analisá-la, atuamos constrinxidos/as por um acervo comum: no meu exemplo esse acervo é linguístico, mas a realidade também se vê mediada pela história. Estou a primar a língua entre as forças coletivas que nos modelam porque merece ser reivindicada como nunca quando impera o desapego para com ela; finalmente, como dizia Castelao, se ainda somos galegos/as é por obra do idioma. Em todo o caso, quer nos refiramos à língua, quer à história partilhada, cada qual tem alojado na sua mente todo um coletivo. Numa época de máximo individualismo como a que nos toca viver, cumpre salientar este dado. Mesmo quando uma pessoa permanece sozinha num quarto, matinando num problema, a concatenação dos seus pensamentos realiza-se por via linguística e, nesse sentido, cabo do individuo pensador, estão sentando-se a pensar os demais falantes da sua comunidade linguística e cultural, as distinções e as noções comuns na sua época, a bagagem científica, artística e ideológica que o coletivo amassou ao longo de anos e, mesmo, a moreia de superstições, prejuízos e conceitos tortos que poda arrastar. Para bem ou para mal, o pensador sozinho apenas existe. Avançamos lenta e penosamente, mais em coletivo. Quiçá muitas das noções que manejamos cada dia, e com que modelamos o nosso conhecimento sobre o mundo nas nossas concepções científicas ou artísticas estejam impregnadas de 10

11 gramática. Pensamos, por exemplo, que existem o passado, o presente e o futuro porque esta divisão tripartite, relativamente rara nas línguas do mundo, é a forma de contemplar a realidade da nossa língua ou, em geral das línguas europeias, que têm paradigmas de passado, presente e futuro, os quais devem ser utilizados obrigatoriamente. Por muito que a ciência atual teime em assegurar que esse vetor temporal não existe, que se trata duma metáfora humana, nós não damos acreditado na teoria da relatividade porque a gramática que se coce no nosso cérebro perpetua a mesma visão do mundo que tinha Aristóteles. Mais, com toda probabilidade, as ideias que diariamente empregamos e talvez mesmo as teorias científicas que elaboramos seriam distintas se Aristóteles, em vez de grego ático falasse uma língua ameríndia ou uma língua dravídica. A gramática não deve apresentar-se já, por tanto, como uma instituição que regula os usos corretos e incorretos, o que se deve ou não dizer. Nem sequer tem nada a ver com a listagem de todas as formas duma língua, com esse afã de exaustividade que alberga o dicionário. Desde esta perspectiva, a gramática passa a ver-se como um conjunto de instrumentos para captarmos a realidade, sem os quais não se pode obter da linguagem um conhecimento que ultrapasse o anedótico, a pura erudição. Como não uso já esses nomes de ervas, não percebo até o final, a cosmovisão que trazem. Posso imaginar as cativas procurando a erva chamada mel-de-raposo para lhe chucharem o mel, posso supor que a erva-das-feridas tem propriedades antissépticas, que o mata-lobos é tóxico, que a ervados-pobres faz referencia ao uso pelos mendigos para se fazerem feridas com que induzir à compaixão e que a língua-de-cervo, como a língua-de-boi e a língua-de-vaca, terá folhas dessa formas. Mais não sei como é a língua dum cervo. Não sei em que se distingue da língua dum boi. As nossas avós berram desde o dicionário significados que 11

12 não nos resultam já inteligíveis. E isso, como falante, preocupa-me. Cada vez o mundo inteiro é mais igual. Perdemos diversidade. Pior do que isso: essa diversidade não é substituída por outro tipo de riqueza. A globalização mata mundos prévios e esses mundos prévios coincidem com o que chamamos normalmente cultura. Peter Mühlhäusler conta-o com palavras bem sugestivas (2003: 120-1): O discurso da linguística até há pouco tempo não se diferenciava muito do discurso dos partidários do desenvolvimento. A redução da diversidade linguística tendeu a ver-se como um processo natural, um modo de sobrevivência dos melhores. Os linguistas sustentavam a hipótese da independência, que nega a possibilidade de interdependência entre gramática e ambiente. Salientando a base universal de todas as línguas humanas, em geral subestimaram o efeito da perda de línguas: se todas as línguas são traduzíveis, a sua perda é pouco mais do que a perda das estruturas superficiais que intercambiam os seus usuários. [...] Cada língua está funcionalmente integrada dentro dum conjunto de parâmetros externos à gramática e [...] cada gramática pode ver-se como um depósito da experiência passada, como resultado dum largo processo de adaptação a condições ambientais específicas. O feito de que diferentes línguas ofertem diferentes perspectivas do mundo significa que esta diversidade procede, precisamente, de que são necessárias diferentes palavras para viver em diferentes ambientes. 3. ECOLINGUISTAS, NÃO COLECIONADORES/AS Até aqui as minhas palavras quiçá fossem esperáveis: há um ativismo implícito na recuperação das línguas. Agora vou imprimir-lhes uma viragem deliberada. A menção da ecologia tende a produzir nas mentes a imagem da coleção, de quem recolhe a variedade para inventariá-la, fazendo elenco, por exemplo, da flora ou da fauna duma determinada zona. No ativismo ecológico esta atitude é 12

13 frequente e, não por acaso, apoia-se em material linguístico. Quando queremos saber os nomes das ervas em galego, não deitamos mão dum manual de filologia, mas de botânica. Observemos que estas duas disciplinas ficam irmanadas. A atitude da conservadora de espécies em biologia vai parelha à atitude da conservadora de variações em filologia. E a botânica com os seus herbolários atua como a dialetologia com os seus mapas onde se fixam espécies como a gheada ou a metátese de o tônico. Como não podemos conservar o que não conhecemos nem amamos, esta atitude é historicamente básica para trabalharmos contra a extinção, de espécies animais ou de línguas. O problema está em delimitarmos agora o que entendemos por ativismo. Skutnabb-Kangas (2000) publicava a listagem das línguas que superam o milhão de falantes, algo mais de duzentas, perguntando a seguir, num exercício acadêmico, quantas delas podiam ser situadas geograficamente num mapa. Aliás, esta autora, que prefere falar de assassinato das línguas em vez de simples morte, convidava a quem estivesse a ler, a procurar num atlas linguístico o número de falantes de cada uma delas, a fim de avaliar se o próprio conhecimento é eurocêntrico. Quando uma pessoa estudante de Filologia se enfrenta a este exercício, percebe rapidamente que não é capaz de colocar no mapa a maioria das línguas que se lhe ofertam. Embora se trate das línguas mais faladas do mundo, muitas delas são absolutamente desconhecidas, mesmo para uma pessoa interessada pelas línguas. As que remetemos para um território são frequentemente europeias. Não se trata necessariamente das mais faladas; são línguas oficiais de países pequenos e se as conhecemos não é porque em linguística seja habitual citá-las, mas porque o seu nome coincide com o nome do país correspondente e, ao ser este europeu, sabemos onde se acha. Tal exercício tira à luz o nosso eurocentrismo. Em primeiro 13

14 lugar, o da disciplina linguística, que quase nunca exemplifica com línguas africanas ou ameríndias. Em segundo lugar o eurocentrismo dos sistemas educativos, que perseveraram em que devíamos aprender os países da Europa e as suas capitais, mais não viram tão interessante preocupar-se com o resto do mundo. Finalmente, qualquer um percebe a medida do seu próprio eurocentrismo, do que está inscrito nas nossas mentes e que nos manipula para pensar que o dinamarquês ou o sérvio são línguas que poderemos aprender e, no entanto, o hausa ou o suahili, superiores em número de falantes, não serão um objetivo interessante para a nossa formação. Estamos perante um exercício destinado a fomentar a intervenção. Mais do que nos convidar a uma reflexão em abstrato, provoca o sentimento de sermos seres com um papel efetivo na transformação do mundo. Contrariamente a um atlas dialetal, que consistiria num puro inventário, este estilo de materiais propicia uma reflexão acerca do poder. Quando, no início da década de '90, apareceu a revista Linguistic Typology, o tipólogo Bernard Comrie, no seu número 1 exortava as pessoas que trabalham na linguística, a abandonarem a via especulativa ou puramente teórica que caracterizara durante décadas as discussões entre partidári@s e detractor@s da Gramática Generativa. No editorial desta publicação, Comrie solicitava com toda a urgência possível que a linguística se dedicasse a documentar línguas para tê-las descritas antes da sua desaparição, que julgava iminente. Mais o afã de inventariar primou sobre a necessidade de transformarmos a realidade. É completamente certo que as línguas estão a esmorecer no mundo a um ritmo vertiginoso. É certo que seremos cúmplices dessa ruína se nos refugiamos em universos conceptuais mui complexos, evitando o compromisso com a realidade. Contudo, durante os quinze anos seguintes, 14

15 acrescentaram-se as descrições de línguas exóticas, sem por isso invertermos na maioria dos casos as forças que atuavam na sua contra. Acho que o caso galego é bem representativo desta tendência. Nas últimas décadas o galego tornou-se um objeto de investigação de primeira magnitude. Contamos com detalhadas descrições das suas variantes fonéticas, morfológicas e lexicais, às quais diferentes instituições dedicaram mimos de colecionador/a. O inventário tem todo o rigor e o detalhe dum herbolário, ademais de rebordar de princípios da investigação antropológica. Porém, esta energia parece destinada à pura erudição a formar especialistas que conheçam essa variação, enquanto as duas linhas de ativismo "ecológico" ficam bastante desatendidas: a) Por uma parte, falta investigação sobre a linguagem, não sobre a língua galega, feita desde esta língua. Para quando teses, não sobre um autor e os seus textos literários, mas sobre a aquisição infantil da linguagem feita desde o galego, ou feita desde o contexto de comunidades com línguas em conflito? Para quando trabalhos sobre sintaxe teórica que regras atuam para produzirmos determinados enunciados abordados desde o galego e não desde o inglês que tristemente ocupa todo o espaço da investigação "generalista", ou seja, não referida a dados de línguas particulares? b) Uma segunda linha de ativismo ecológico seria a da planificação linguística, destinada a elaborar medidas para estimular o uso da língua, para pôr em prática todo o conhecimento acumulado pela sociolinguística. De certo esta linha não é inédita, mas, em geral, tendemos a ver esse trabalho como parte duma reivindicação política ou administrativa, dum "temos direito a...", e não como uma prática ecológica e por tanto ética, a verdadeira prática ecológica porque 15

16 o conservacionismo de variantes em si mesmo não é mais que puro ambientalismo. 4. SOBRE ECOLOGIA (VERDADEIRA) E AMBIENTALISMO (OU ECOLOGIA FALSA) No campo da ecologia pratica-se uma distinção básica entre ambientalismo e ecologismo que agora quiçá cumpra desenvolver. Ainda que às vezes se confundam os termos, o primeiro surgiu como uma aproximação, administrativa e pouco sistemática para enfrentar os problemas da natureza; não é uma ideologia, nem um corpo de conhecimento, apenas um remendo. Num sentido bem diferente, a ecologia é uma forma de pensamento que faz referencia à necessidade de se empreenderem mudanças profundas e de maneira urgente tanto no âmbito da organização social como nas atitudes respeito do mundo natural não humano (Moure 2008). Igual que o feminismo e que o pacifismo, o ecologismo esteve nas bases da contracultura para ir-se depois adaptando às peculiaridades de cada situação. Ocasionalmente aspira a vir a ser num eixo articulador da vida social, além das organizações políticas convencionais que procuram fagocitá-lo; noutras ocasiões aspira a transformar a partir de dentro estas organizações. Aliás, enquanto o pacifismo e o feminismo podiam trazer raízes de antigo, o ecologismo, como crítica do produtivismo industrialista das nossas sociedades opulentas, era uma total novidade, aqui como em toda a Europa e a América. 16

17 Fronte a este calado profundo do ecologismo, pode julgar-se ambientalista uma praxe política que se ocupe da natureza sem provocar uma mudança fundamental nos atuais valores de produção e consumo. Porque o ecologismo mantém que uma existência sustentável e satisfatória precisa transformações radicais na nossa relação com o mundo natural não humano e na nossa forma de vida social e política. Usando o exemplo de Dobson (1995), a rainha de Inglaterra não se torna ecologista por adaptar as suas limousines à gasolina sem chumbo. Esta decisão seria ambientalista, destinada a contemporizar com a época que vivemos porque, se fosse ecologista, a rainha de Inglaterra teria de deitar fora as limousines. Neste sentido, pode pensar-se que o ecologismo é um ambientalismo mais radical. Decerto, é mais radical, mas não se trata só duma diferença de grau. Se fosse um problema de grau, o ambientalismo e o ecologismo não concordariam, simplesmente, na quantidade de CO2 que pode admitir-se circulando pela atmosfera ou remediariam este problema usando filtros diferentes. Mas as diferenças entre as duas opções surgem de contemplarem a realidade a partir de duas ópticas. No caso do ambientalismo trata-se de ver quanto podemos puxar da corda sem que parta e, pontualmente, evitar as situações que põem em risco o difícil equilíbrio da biosfera. No caso do ecologismo trata-se de por em causa o domínio que os humanos vimos exercendo sobre a biosfera. É possível que estas duas noções produzam políticas diferentes em grau, mas essa diferença de grau gera um salto qualitativo. As medidas verdes que todos os partidos políticos desenham nas suas campanhas eleitorais formam parte duma sociedade de serviços opulenta e tecnológica: na realidade os filtros de dióxido de carbono em chaminés industriais, os aerossóis sem CFC e os tubos de escape com catalizadores não desafiam o consenso do que resulta desejável para a sociedade do século XXI; ao 17

18 contrário, acabam por reforçar a opulência e a tecnologia em vez de as porem em causa. No entanto, o ecologismo pretende uma revolução não violenta que derrube a atual sociedade poluente, saqueadora e materialista e, no seu lugar, implante uma nova ordem social que permita os seres humanos viverem em perfeita harmonia com o planeta. Nesta perspectiva o movimento verde pretende ser uma força cultural e política realmente transformadora. O ecologismo tenta explicitamente trasladar o ser humano como centro do mundo, questionar a ciência mecanicista e as suas consequências tecnológicas, recusar-se a acreditar em que o mundo esteja feito em exclusiva para os seres humanos e todo isto matinando se o projeto de opulência material dominante é desejável ou se pode continuar mantendo-se. Todas estas componentes de procura e análise omitem-se se decidimos restringir a política verde a um ambientalismo que persiga uma economia mais limpa, sustentada por uma tecnologia mais limpa e produtora duma opulência mais limpa. Além disso, muitos dos artigos que consumimos respondem a carências que convertemos em necessidades pelas poderosas forças persuasivas que nos rodeiam. Se uma sociedade ecológica pode substituir o atual modelo de consumo será por proporcionar satisfações mais fundas que possuir ou esgotar objetos materiais. A propaganda duma vida frugal e a exortação a conectar com a Terra combinam-se no ecologismo para produzir esse ascetismo espiritual que constitui uma parte tão importante do perfil do ecologista. A diferença entre ambientalismo e ecologismo tem, pois, correlato ético. Na primeira opção os seres humanos devem cuidar a natureza porque isso redunda nos seus próprios interesses; na segunda afirma-se que a natureza tem um valor intrínseco, que ultrapassa os fins humanos e continua a ter importância além da nossa existência. Que as florestas tropicais se devam conservar porque proporcionam 18

19 oxigênio, ou matérias primas para medicinas ou porque impedem a terra de erodir não é uma razão ecológica radical; é uma preocupação por nós e pelo nosso futuro. Que algumas pessoas clamem pela necessidade de preservarmos a natureza como fosse uma reserva de diversidade genética, para fins agrícolas ou médicos, como matéria de estudo científico, ou pelas oportunidades que nos fornece de prazer estético e inspiração espiritual não tem nada de estranho. O que se nota a faltar neste estilo de argumentações é uma óptica imparcial, que não olhe pelo nossinho, uma ética menos antropocêntrica e mais biocêntrica ou, melhor ecocêntrica, que contemple os valores intrínsecos ao mundo não humano. 5. OS RISCOS DUMA LINGUÍSTICA AMBIENTALISTA Com o passar dos anos, o ambientalismo foi aceite na política, usurpando o nome à ecologia e, a partir de aí, foram introduzindo-se argumentos práticos sob o nome de políticas "verdes". Deste jeito, chegado um momento viu-se que para deter os abates massivos na floresta amazônica, não chegava com tornar públicos os dados sobre a desflorestação ou a morte dos animais porque a opinião pública não se mostrava sensível a estas questões. Começaram por tanto a elaborar-se argumentos para a captação: com a perda dessas florestas vão-se muitas substâncias que a medicina tradicional dessas comunidades amazônicas usa para a cura de enfermidades e vão-se antes de a farmacopeia as analisar. Aliás, entre as espécies desaparecidas podem estar os antídotos para as enfermidades que nos podam invadir no futuro, quiçá o segredo para acabar com a SIDA, por exemplo. O medo coletivo acabou por desembocar em políticas ligeiramente verdes. Este estilo de argumentos ruins, 19

20 orientados a gerar soluções práticas em troca de soluções éticas, também se apresenta na ecolinguística. Como a sociedade é pouco propicia a interessar-se pela morte das línguas, revirasse o argumento: Provavelmente a ideia de linguagem não possa ser abordada se não contarmos com suficiente base empírica. Como é que poderemos saber se o conhecimento que elaboramos, sobre fonemas, sobre o tempo verbal ou sobre o gênero neutro, não está determinado por termos abordado umas poucas línguas procedentes todas da mesma área geográfica? Quando se fala de extinção massiva das línguas, uma opinião mui estendida aceita que, mesmo se o problema é real, dista muito de ser catastrófico. Com um exagerado otimismo supõe-se que poderemos acomodar-nos paulatinamente a esta redução da variedade cultural: perderemos o anedótico mais permanecerá o essencial. Esta atitude apresenta um grau de colonialismo porquanto trata como insignificante a perda de pequenas línguas face à riqueza conceptual e formal de inglês, árabe ou espanhol. Ademais do racismo linguístico implícito nessa proposta, o argumento continuaria carecendo de validade ainda que se recorresse na comparação ao japonês, o suaíli ou o euskera. A defensa das línguas que se pratica desde a linguística profissional não é precisamente desinteressada: advoga-se a conservação para manter o campo profissional, o qual é tanto como pôr em causa o futuro e o interesse da conservação. Nos últimos vinte anos apareceram diferentes iniciativas para trabalhar a meio caminho entre princípios ecológicos e linguísticos como a Fundação para as línguas ameaçadas ( o grupo Terralingua, o arquivo multimedia sobre línguas do Instituto Max Planck e tantos outros. O problema é que em todos estes casos parece que a linguística profissional pretende dar uma lavadela e sacudir-se a mala reputação com uma ação empreendida tardiamente e de escassa 20

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