A Nova Lei de Falências Esta lei prioriza a recuperação das empresas ao invés de decretar a sua falência.

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1 A Nova Lei de Falências Esta lei prioriza a recuperação das empresas ao invés de decretar a sua falência. Walter Douglas Stuber e Analúcia L. O. C. Carloni 1 Stuber Advogados Associados I. Introdução: A Lei nº , de 9 fevereiro de 2005, Nova Lei de Falências, foi finalmente promulgada após onze anos de tramitação pelo Congresso Nacional, a qual também é conhecida como Lei de Recuperação de Empresas. Esta lei prioriza a recuperação das empresas ao invés de decretar a sua falência, o que poderá manter a fonte produtora do emprego dos trabalhadores e o interesse dos credores, preservando a empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica, desde que a continuidade das atividades do devedor seja economicamente viável. A nova lei disciplina a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a falência do empresário individual, da sociedade empresária, inclusive das sociedades que exploram o ramo aeronáutico, as quais por seus atos constitutivos têm por objetivo a exploração de serviços aéreos de qualquer natureza ou de infra-estrutura aeronáutica. A nova lei não será aplicada: às empresas públicas e às sociedade de economia mista; e às instituições financeiras, públicas ou privadas, às cooperativas de crédito, aos consórcios, às entidades de previdência complementar, às sociedades operadoras de plano de assistência à saúde, às sociedades seguradora, às sociedades de capitalização e a outras entidades legalmente equiparadas às anteriores. II. Das figuras mencionadas na Nova Lei: 1 O administrador judicial: De acordo com o artigo 21, da nova lei, o administrador judicial será nomeado pelo juiz, devendo aquele ser um proissional idôneo, e preferencialmente, advogado, economista, administrador de empresas ou contador. Nada impede que o administrador judicial seja uma pessoa jurídica, a qual deverá ser especializada para o desempenho da tarefa a ser submetida, por exemplo, um escritório de contabilidade. 2 O gestor judicial: O gestor judicial é nomeado pela Assembléia Geral de Credores, quando ocorre o afastamento do devedor da adminitração da sociedade. O afastamento do devedor da administração da sociedade empresariária ocorrerá quan- O administrador judicial será nomeado pelo juíz, devendo aquele ser um profi ssional idôneo, e preferencialmente, advogado, economista, administrador de empresas ou contador. do este: houver sido condenado em sentença penal transitada em julgado por crime cometido durante o processo de recuperação judicial ou de falência ou por crime contra o patrimônio, a economia popular ou a ordem econômica previstos na legislação vigente; tiver contra si indícios veementes de que haja cometido crime de fraude contra credores; houver agido com dolo, simulação ou fraude contra os interesses de seus credores; houver efetuado gastos pessoais manifestamente excessivos; houver efetuado despesas injustificáveis por sua natureza ou vulto, em relação ao capital ou gênero do negócio, ao movimento das 1 Walter Douglas Stuber é sócio fundador do escritório Stuber - Advogados Associados e advogado especializado em direito empresarial, societário e direito falimentar. Analúcia L. O. C. Carloni é associada do escritório Stuber - Advogados Associados e advogada especializada em contencioso societário e direito falimentar. fevereiro 2005 Disclosure das Transações Financeiras. 7

2 operações e a outras circunstâncias análogas; houver descapitalizado injustificadamente a empresa ou realizado operações prejudiciais ao seu funcionamento regular; houver simulado ou omitir créditos ao apresentar a relação credores; houver se negado a prestar informações solicitadas pelo administrador judicial ou pelos demais membros do Comitê; e tiver seu afastamento previsto no plano de recuperação judicial. 3 Da Assembléia Geral de Credores: A Assembléia Geral de Credores será convocada pelo juiz, por edital publicado no Diário Oficial do Estado e em jornais de grande circulação, e será composta pelos credores presentes no local e no horário determinado no edital. As atribuições da Assembléia Geral de Credores são: Na recuperação judicial: (i) a aprovação, a rejeição ou a modificação do plano; (ii) a constituição, a escolha e a substituição dos membros do Comitê de Credores, o qual exerce função basicamente fiscalizadora; (iii) a aprovação do pedido de desistência do devedor com relação ao plano de recuperação judicial; (iv) a nomeação do gestor judicial; e (v) qualquer outra matéria que possa afetar o interesse dos credores; e Na falência: (i) a constituição, a escolha e a substituição dos membros do Comitê de Credores; (ii) a adoção de modalidades de realização do ativo; e (iii) qualquer outra matéria que possa afetar o interesse dos credores. 4 Do Comitê de Credores: O Comitê de Credores será composto por: (i) um representante indicado pela classe de credores trabalhistas; (ii) um representante indicado pela classe de credores com direitos reais de garantia ou privilégios especiais; e (iii) um representante indicado pela classe de credores quirografários e com privilégios gerais, todos com direito a dois suplentes. Ainda que uma das classes acima mencionadas não indique representante, tal fato não obstará o funcionamento do Comitê com número inferior ao acima previsto. A função do Comitê será desempenhar funções basicamente fiscalizadoras sobre as atividades do administrador judicial e do devedor, bem como zelar pelo bom andamento do plano de recuperação judicial. III. Da Recuperação Judicial: 1 Conceito: A recuperação judicial, substituta da concordata preventiva, é requerida pelo próprio devedor, pelo cônjuge supértite, pelos herdeiros do devedor, pelo inventarianete ou pelo sócio remanescente, e tem por objetivo a viabilização da superação de crise econômico-financeira deste, evitando com isso a decretação de sua falência. A recuperação judicial, substituta da concordata preventiva, é requerida pelo próprio devedor, pelo cônjuge supértite, pelos herdeiros do devedor, pelo inventarianete ou pelo sócio remanescente, e tem por objetivo a viabilização da superação de crise econômicofinanceira deste, evitando com isso a decretação de sua falência. O juiz poderá convolar a recuperação judicial em falência quando: (i) a Assembléia Geral de Credores assim decidir; (ii) o devedor não apresentar o plano de recuperação no prazo previsto em lei; (iii) o juiz rejeitar o plano de recuperação apresentado pelo devedor; ou (iv) houver qualquer descumprimento por parte do devedor da obrigação assumida no plano de recuperação. O devedor pode desistir da recuperação judicial, desde que haja ratificação da Assembléia Geral de Credores. 2 Dos requisitos: Para o devedor, empresário individual ou sociedade empresária (microempresa e empresa de pequeno porte, inclusive), requerer a recuperação judicial é necessário observar os seguin- 8. Disclosure das Transações Financeiras fevereiro 2005

3 O plano de recuperação deverá ser apresentado no prazo improrrogável de 60 dias, os quais serão contados a partir da data da publicação do despacho que autorizar o processamento da recuperação. tes requisitos: exercer suas atividades há mais de dois anos; não ser falido e, se o foi, estar declaradas extintas, por sentença transitada em julgado, as responsabilidades daí decorrentes; não ter, há menos de cinco anos, obtido concessão de recuperação judicial; não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa condenada por qualquer dos crimes previstos na Lei ora analisada; e não ter, há menos de oito anos, obtido concessão de recuperação judicial com base no plano especial previsto para microempresas e empresas de pequeno porte. 3 Meios de Recuperação Judicial: Os meios de recuperação judicial previstos na nova lei são: concessão de prazos e de condições especiais para pagamento das obrigações vencidas ou vincendas; cisão, incorporação, fusão ou transformação de sociedade, constituição de subsidiária integral, ou cessão de cotas ou ações, respeitados os direitos dos sócios; alteração de controle societário; substituição total ou parcial dos administradores do devedor ou modificação de seus órgãos administrativos; concessão aos credores de direito de eleição em separado de administradores e de poder de veto em relação às matérias que o plano especificar; aumento de capital social; trespasse ou arrendamento de estabelecimento, inclusive à sociedade constituída pelos próprios empregados; redução salarial, compensação de horários e redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva; dação em pagamento ou novação de dívidas do passivo, com ou sem constituição de garantia própria ou de terceiro; constituição de sociedade de credores; venda parcial dos bens; equalização de encargos financeiros relativos a débitos de qualquer natureza, tendo como termo inicial a data da distribuição do pedido de recuperação judicial, aplicando-se inclusive aos contratos de crédito rural, sem prejuízo do disposto em legislação específica; usufruto da empresa; administração compartilhada; emissão de valores mobiliários; e constituição de sociedade de propósito específico para adjudicar, em pagamento dos créditos, os ativos do devedor. 4 Prazo para a apresentação do plano e procedimento: O plano de recuperação deverá ser apresentado no prazo improrrogável de 60 dias, os quais serão contados a partir da data da publicação do despacho que autorizar o processamento da recuperação, sendo que o plano deverá conter a: discriminação minuciosa de quais meios de recuperação serão utilizados; comprovação da viabilidade econômica do plano; apresentação de laudo econômico-financeiro, o qual deverá ser subscrito por profissional legalmente habilitado ou empresa especializada; e avaliação dos bens do devedor. Após a apresentação do plano, o juiz determinará a publicação de edital, a fim de que qualquer credor possa fazer objeção, sendo que neste caso, o juiz convocará a Assembléia Geral de Credores para deliberação. Aprovado o plano, o juiz concederá o benefício da recuperação judicial ao devedor, sendo que qualquer credor ou o Ministério Público poderá interpor recurso de agravo de instrumento contra a decisão que autorizar o processamento da recuperação. Em caso de não cumprimento do plano, o juiz convolará a recuperação judicial em falência. fevereiro 2005 Disclosure das Transações Financeiras. 9

4 IV. Da Falência: Será falido o devedor que, sem motivo legítimo, não pagar no vencimento obrigação líquida e materializada em título ou títulos executivos protestados, cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 salários-mínimos na data do pedido de falência. Um credor que tenha interesse na decretação da falência do devedor e não possua crédito suficiente para requerer a falência deste, poderá unir o seu crédito com outros credores até atingir o montante de 40 salários-mínimos (valor mínimo para se requerer a falência). O devedor que executado e não paga, não deposita ou não nomeia à penhora bens suficientes para garantir o débito poderá ter a sua falência decretada. A nova lei ainda prevê outras hipóteses de decretação da falência de um devedor, desde que este pratique os seguintes atos, quais sejam: A decretação da falência sujeita todos os credores, que somente poderão exercer os seus direitos sobre os bens do falido e do sócio ilimitadamente responsável, após a extinção dos bens da sociedade falida. proceder à liquidação precipitada de seus ativos ou lança mão de meio ruinoso ou fraudulento para realizar pagamentos; realizar ou, por atos inequívocos, tentar realizar, com o objetivo de retardar pagamentos ou fraudar credores, negócio simulado ou alienação de parte ou da totalidade de seu ativo a terceiro, credor ou não; transferir estabelecimento a terceiro, credor ou não, sem o consentimento de todos os credores e sem ficar com bens suficientes para solver seu passivo; simular a transferência de seu principal estabelecimento com o objetivo de burlar a legislação ou a fiscalização ou para prejudicar credor; dar ou reforçar garantia a credor por dívida contraída anteriormente, sem ficar com bens livres e desembaraçados suficientes para saldar seu passivo; ausentar-se sem deixar representante habilitado e com recursos suficientes para pagar os credores, abandonar estabelecimento ou tentar ocultarse de seu domicílio, do local de sua sede ou de seu principal estabelecimento; e deixar de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de recuperação judicial. Podem requerer a falência: (i) o próprio devedor, bastando que junte documentos que comprovem a sua situação de insolvência; (ii) o cônjuge sobrevivente; (iii) qualquer herdeiro do deve- dor; (iv) o inventariante; (v) o quotista ou o acionista do devedor na forma da lei ou do ato constitutivo da sociedade; e (v) qualquer credor que possua crédito superior a 40 salários-mínimos. 1 Dos efeitos da falência: direitos e deveres do falido 1.1. Direitos do falido: São direitos do falido fiscalizar a administração da falência, requerer as providências necessárias para a conservação de seus direitos ou de seus bens, bem como intervir nos processos em que a massa falida seja parte Deveres do falido: São deveres do falido, quando decretada a falência ou o seqüestro de seus bens, não exercer qualquer atividade empresarial, bem como dispor ou administrar os seus bens, até o momento em que, por sentença, fiquem extintas as suas obrigações. Cabe ainda ao devedor, declarar as causas determinantes de sua falência; enumerar: bens móveis e imóveis que não se encontrem no estabelecimento, contas bancárias, aplicações, títulos em cobrança e processos em que o falido for parte; comparecer a todos os atos da falência, podendo ser representado por procurador, quando não for indispensável sua presença. 2 Dos efeitos da decretação da falência sobre as obrigações do devedor: A decretação da falência sujeita todos os credores, que somente poderão exercer os seus direitos sobre os bens do falido e do 10. Disclosure das Transações Financeiras fevereiro 2005

5 sócio ilimitadamente responsável, após a extinção dos bens da sociedade falida. A decretação da falência suspende: (i) o exercício do direito de retenção por parte do falido sobre os bens sujeitos à arrecadação, os quais deverão ser entregues ao administrador judicial; e (ii) o direito de retirada ou de recebimento do valor das quotas ou das ações dos sócios da sociedade falida. Os contratos bilaterais não se resolvem automaticamente com a decretação da falência da empresa, de forma que sua resolução dependerá do adminitrador judicial, o qual verificará se este contratos aumentam o passivo da massa falida e se contribuem ou não com a manutenção dos ativos do falido. O administrador judicial, mediante autorização do Comitê de Credores, poderá prosseguir com os contratos bilaterais. Com relação aos contratos unilaterais (hipoteca, usufruto, etc.), o administrador judicial, mediante autorização do Comitê de Credores, poderá cumprilos, desde que estes reduzam ou evitem aumento do passivo do falido. 3 Da arrecadação e da custódia dos bens: O administrador judicial, após a assinatura do termo de compromisso, efetuará a arrecadação dos bens e dos documentos do falido, bem como a avaliação dos mesmos, separadamente ou em bloco, no local em que se encontrem, requerendo ao juiz as medidas que se fizerem necessárias para esse fim. Tais bens ficarão sob a guarda do próprio administrador judicial ou de pessoa por ele escolhida, que poderá ser o próprio falido ou qualquer de seus representantes. Aquele que estiver incumbido Trata-se de uma medida judicial, por meio da qual busca-se retirar de entre os bens arrecadados do falido aqueles cuja propriedade é duvidosa, ou seja, aqueles bens em que não se sabe quem é o verdadeiro proprietário. de guardar os bens arrecadados figurará como depositário, de forma que se este não cumprir com o seu dever, poderá sofrer sanções, por exemplo, ter a prisão decretada. Por outro lado, o depositário será ressarcido com relação às despesas havidas com a guarda dos aludidos bens. 4 Da realização do ativo: A realização do ativo consiste na alienação dos bens de propriedade do falido, sendo que a mencionada alienação poderá ocorrer por: leilão, por lances orais; propostas fechadas; e pregão. É permitido ao juiz deferir, desde que haja aprovação da Assembléia Geral de Credores, outras modalidades de realização de ativos, inclusive com a constituição de sociedade de credores ou dos empregados do próprio devedor, com a participação, se necessária, dos atuais sócios ou de terceiros. Se os empregados do devedor constituírem a sociedade, poderão valer-se de créditos derivados da legislação trabalhista para a aquisição ou arrendamento da empresa, passando assim a administrar a empresa e garantir sua continuidade. No mais, de acordo com o artigo 140, da nova lei, a realização do ativo deverá respeitar uma ordem de preferência, qual seja: (i) alienação da empresa, com a venda de seus estabelecimentos em bloco; (ii) alienação da empresa, com a venda de suas filiais ou unidades produtivas isoladamente; (iii) alienação em bloco dos bens que integram cada um dos estabelecimentos do devedor; e (iv) alienação dos bens individualmente considerados. 5 Do pedido de restituição: Trata-se de uma medida judicial, por meio da qual busca-se retirar de entre os bens arrecadados do falido aqueles cuja propriedade é duvidosa, ou seja, aqueles bens em que não se sabe quem é o verdadeiro proprietário. O pedido de restituição poderá recair sobre bem vendido a crédito e entrege ao devedor, bem como de bem objeto de contrato de arrendamento entre outros. Normalmente, quando julgado procedente o pedido de resituição, o que é restituído é o próprio bem, mas quando tal fato não puder ocorrer, a restituição será em dinheiro. fevereiro 2005 Disclosure das Transações Financeiras. 11

6 Nesse sentido, a nova lei expressamente dispõe quando a restituição será em dinheiro: se a coisa não mais existir ao tempo do pedido de restituição, hipótese em que o requerente receberá o valor da avaliação do bem, ou, no caso de ter ocorrido sua venda, o respectivo preço, em ambos os casos no valor atualizado; da importância entregue ao devedor, em moeda corrente nacional, decorrente de adiantamento a contrato de câmbio para exportação 2 ; e dos valores entregues ao devedor pelo contratante de boa-fé, na hipótese de revogação ou ineficácia do contrato. Deve-se deixar claro que, quando a restituição for em dinheiro, deverão ser pagos aprioristicamente os créditos trabalhistas de natureza estritamente salarial vencidos nos três meses anteriores à decretação da falência, até o limite de cinco salários-mínimos por trabalhador, ou seja até R$ 1.300,00. No caso de restituído o bem, caberá ao vencedor o ressarcimento das despesas havidas pela massa falida ou a quem tiver suportado com a guarda do bem. O credor que tiver o pedido de restituição negado na sentença, se for o caso, será incluído no quadro-geral de credores. 6 Da sucessão tributária e trabalhista: Na alienação conjunta ou separada de ativos será respeitada a ordem de preferência dos credores. Entre as novidades introduzidas pela lei em questão, pode-se encontrar que o ativo do falido, quando alienado em sua integralidade ou não, ficará desobrigado dos encargos de natureza tributária, trabalhista e as decorrentes de acidentes de trabalho. Isto porque não é o passivo da pessoa jurídica falida que é adquirido, mas o conjunto de determinados bens necessários à atividade de produção, que poderá compreender também a transferência de contratos específicos. Vale ressaltar, todavia, que a legislação trabalhista trata especificamente da questão de sucessão trabalhista nos artigos 10 e 448, da Consolidação das Leis do Trabalho, responsabilizando o sucessor (o comprador da integralidade ou não do ativo do falido) pelas dívidas trabalhistas estabelecidas pelo sucedido. Assim, é possível dizer que esta legislação específica pode inviabilizar a reforma pretendida pela Nova Lei de Falências, já que será a própria Justiça do Trabalho que irá julgar esta matéria. Os benefícios acima mencionados não se aplicam, se o arrematante for: sócio da sociedade falida ou sociedade controlada pelo falido; parente, em linha reta ou colateral até o quarto grau, consangüíneo ou afim, do falido ou de sócio da sociedade falida; ou identificado como agente do falido com o objetivo de fraudar a sucessão. 7 Do pagamento aos credores: Realizadas as devidas restituições, pagos os créditos extraconcursais 3 e consolidado o quadro-geral de credores, serão destinadas ao pagamento dos credores as importâncias recebidas com a realização do ativo. Os créditos serão pagos respeitando a seguinte ordem: 1 o ) créditos derivados da legislação do trabalho até o limite de 150 salários-mínimos por empregado e créditos decorrentes de acidente do trabalho; 2 o ) créditos com garantia real até o limite do valor do bem gravado, cujo valor deste será a importância efetivamente arrecadada com sua venda, ou, no caso de alienação em bloco, o valor de avaliação do bem individualmente considerado; 3 o ) créditos tributários, independentemente da sua natureza e tempo de 2 Reza o artigo 75, da Lei nº 4.728, de 14 de julho de 1965 o seguinte : O contrato de câmbio, desde que protestado por oficial competente para o protesto de títulos, constitui instrumento bastante para requerer a ação executiva. 1 Por esta via, o credor haverá a diferença entre a taxa de câmbio do contrato e a da data em que se efetuar o pagamento, conforme cotação fornecida pelo Banco Central, acrescida dos juros de mora. 2º Pelo mesmo rito, serão processadas as ações para cobrança dos adiantamentos feitos pelas instituições financeiras aos exportadores, por conta do valor do contrato de câmbio, desde que as importâncias correspondentes estejam averbadas no contrato, com anuência do vendedor. 3º No caso de falência ou concordata, o credor poderá pedir a restituição das importâncias adiantadas, a que se refere o parágrafo anterior. 4 o As importâncias adiantadas na forma do 2 o deste artigo serão destinadas na hipótese de falência, liquidação extrajudicial ou intervenção em instituição financeira, ao pagamento das linhas de crédito comercial que lhes deram origem, nos termos e condições estabelecidos pelo Banco Central do Brasil. 3 São créditos extraconcursais as remunerações devidas ao administrador judicial e seus auxiliares, e créditos derivados da legislação trabalhista ou decorrentes de acidentes de trabalho relativos a serviços prestados após a decretação falência; quantias fornecidas à massa pelos credores; despesas com arrecadação, administração, realização do ativo e distribuição do seu produto, bem como custas do processo de falência; custas judiciais relativas à ações e execuções em que a massa falida tenha sido vencida; e obrigações resultantes de atos jurídicos realizados durante a recuperação judicial ou após a decretação da falência bem como os tributos relativos a fatos geradores ocorridos após a decretação da falência. 12. 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7 constituição, excetuadas as multas tributárias; 4 o ) créditos com privilégio especial previstos no artigo 964 do Código Civil 4, os assim definidos em outras leis civis e comerciais, salvo disposição contrária desta Lei e aqueles a cujos titulares a lei confira o direito de retenção sobre a coisa dada em garantia; 5 o ) créditos com privilégio geral previstos no artigo 965, do Código Civil 5, os decorrentes de obrigação contraída pelo devedor durante a recuperação judicial, inclusive aqueles relativos a despesas com fornecedores de bens ou serviços e contratos de mútuo, serão considerados extraconcursais, em caso de decretação de falência, respeitada, no que couber, esta ordem; 6 o ) créditos quirografários, isto é, os saldos dos créditos não cobertos pelo produto da alienação dos bens vinculados ao seu pagamento, os saldos dos créditos derivados da legislação do trabalho que excederem o limite previsto de R$39.000,00 por trabalhador/ credor, os créditos trabalhistas cedidos a terceiros e os demais créditos não mencionados nesta classificação; 7 o ) multas contratuais e penas pecuniárias por infração das leis penais ou administrativas, inclusive as multas tributárias; e 8 o ) créditos subordinados, isto é, os assim previstos em lei ou contrato, os créditos dos sócios e dos administradores sem vínculo empregatício. Pagos todos os débitos, inclusive os créditos dos credores remanescentes (isto é, aqueles que habilitaram o seu crédito fora do prazo concedido pelo juiz) e, restando saldo, este será entregue ao falido. 8 Do encerramento da falência e da extinção das obrigações do falido: Finda a realização do ativo e quitados os débitos com os credores, o administrador judicial apresentará suas contas ao juiz no prazo de 30 dias. Aprovadas as contas, o juiz encerrará a falência por sentença. Se a sentença rejeitar as contas do administrador judicial, o juiz poderá determinar a indisponibilidade ou o seqüestro dos bens do administrador judicial, a fim de que haja o ressarcimentos de valores à massa falida. As obrigações do falido se extinguirão, mediante: (i) o pagamento de todos os créditos; (ii) o pagamento de mais de 50% dos créditos quirografários; (iii) o decurso do prazo de cinco anos, contado do encerramento da falência, se o falido não tiver sido condenado por crime falimentar; ou (iv) decurso do prazo de dez anos se tiver sido condenado por crime falimentar. Das disposições comuns à recuperação judicial e à falência: 9 Tanto na recuperação judicial como na falência não poderão ser exigidas do devedor as obrigações a título gratuito assumidas antes da decretação da falência ou do deferimento da recuperação judicial, como por exemplo, uma doação. São inexigíveis, também, as despesas que os credores fizerem para tomar parte na recuperação judicial ou na falência salvo as custas judiciais decorrentes de litígio com o devedor. A decretação da falência ou o deferimento da recuperação judicial suspenderá o curso da prescrição e das ações nas quais o devedor for réu, pelo prazo improrrogável de 180 dias, inclusive aquelas movidas pelos credores particulares do sócio solidário. A exceção são as execuções de natureza fiscal que prosseguirão ainda que a recuperação judicial seja deferida, a menos que seja concedido o parcelamento fiscal. Findo o prazo de 180 dias, as ações até então suspensas voltarão a tramitar. 4 Art Têm privilégio especial: I - credor de custas e despesas judiciais feitas com a arrecadação e liquidação; II - sobre a coisa salvada, o credor por despesas de salvamento; III - sobre a coisa beneficiada, o credor por benfeitorias úteis ou necessárias; IV- sobre prédios urbanos ou rústicos, fábricas, oficinas, ou quaisquer outras construções, o credor de materiais, dinheiro ou serviços para sua edificação, reconstrução ou melhoramento; V - sobre os frutos agrícolas, o credor por sementes, instrumentos e serviços à cultura, ou à colheita; VI - sobre as alfaias e utensílios de uso doméstico, nos prédios rústicos ou urbanos, o credor de aluguéis, quanto às prestações do ano corrente e do anterior; VII - Sobre os exemplares da obra exixtente na massa do editor, o autor dela, ou seus legítimos representantes, pelo crédito fundado contra aquele no contrato da edição; e VIII - Sobre o produto da colheita, para a qual houver concorrido com o seu trabalho, e precipuamente a quaisquer outros créditos, ainda que reais, o trabalhador agrícola, quanto à dívida dos seus salários. 5 Art Goza de privilégio geral, na ordem seguinte, sobre os bens do devedor: I- o crédito por despesa de seu funeral, feito segundo a condição do morto e o costume do lugar; II- o crédito por custas judiciais, ou por despesas com a arrecadação e liquidação da massa; III- o crédito por despesas com o luto do cônjuge sobrevivo e dos filhos do devedor falecido, se foram moderadas; IV- o crédito por despesas com a doença de que faleceu o devedor, no semestre anterior à sua morte; V- o crédito pelos gastos necessários à mantença do devedor falecido e sua família, no trimestre anterior ao falecimento; VI- o crédito pelos impostos devidos à Fazenda Pública, no ano corrente e no anterior; VII- o crédito pelos salários dos empregados de serviços doméstico do devedor, nos seus derradeiros 6 (seis) meses de vida; VIII- os demais créditos de privilégio geral. fevereiro 2005 Disclosure das Transações Financeiras. 13

8 V. Da Recuperação Extrajudicial: A recuperação extrajudicial nada mais é que um acordo proposto pelo devedor aos seus credores, que poderá ser levado ao Poder Judiciário para homologação. Tal disposição legal constitui um incentivo às negociações entre credores e devedores cuja interferência judicial é mínima. Note-se que está emergindo uma tendência de afastar do Poder Judiciário, pelo menos num primeiro momento, situações pré-litigiosas que poderão ser resolvidas pelos próprios envolvidos. A homologação do plano de recuperação extrajudicial poderá ser efetuada em juízo ou por assinatura de mais de 3/5 de todos os credores de cada espécie abrangida pelo plano. Para se requerer a recuperação extrajudicial, o devedor deverá preencher os mesmos requisitos exigidos para a recuperação judicial. No mais, deve-se esclarecer que não poderão ser objeto do plano de recuperação extrajudicial os créditos: de natureza tributária, derivados de legislação de trabalho ou decorrentes de acidente de trabalho; cujo titular esteja em posição de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis, de arrendador mercantil, de proprietário ou promitente vendedor de imóvel cujos respectivos contratos contenham cláusula de irrevogabilidade ou irretratabilidade, inclusive e incorporações imobiliárias, ou de proprietário em contrato de venda com reserva de domínio. Assim como na recuperação judicial, não se poderá retirar do estabelecimento do devedor os bens de capital essenciais a sua atividade empresarial durante o prazo de 180 dias de suspensão das ações e execuções; entregues ao devedor, em moeda nacional, decorrentes de adiantamento a contrato de câmbio para exportação; e multas contratuais e penas pecuniárias oriundas de infração penal administrativa e tributária. O devedor que estiver com o pedido de recuperação judicial pendente ou se houver obtido recuperação judicial ou homologação de outro plano de recuperação extrajudicial há menos de dois anos, não poderá requerer a homologação do plano de recuperação extrajudicial. VI. Das Considerações Finais: A nova lei somente entrará em vigor 120 dias após 10 de fevereiro de 2005, uma vez que esta foi a data de sua publicação no Diário Oficial da União. A referida lei não será aplicada aos processos que tiveram, cuja falência já tenha sido decretada ou aos processos de concordata ajuizados anteriormente ao início de sua vigência, os quais serão concluídos nos termos do Decreto-Lei nº 7.661, de 21 de junho de Todavia, desde que tenha cumprido todas as obrigações que assumiu previamente no âmbito da concordata, apesar da existência de pedido de concordata concedido antes da vigência da nova lei, o devedor poderá apresentar plano especial de recuperação judicial. Nessa hipótese, o processo de concordata será extinto e os créditos submetidos à concordata serão inscritos por seu valor original na recuperação judicial, deduzindo-se as parcelas pagas pelo concordatário. Ressalte-se, que esse benefício não se aplica às microempresas e empresas de pequeno porte. Esta lei beneficiará as empresas do setor aeronáutico, sendo que tanto na recuperação judicial e na falência dessas sociedades, em nenhuma hipótese, ficará suspenso o exercício de direitos derivados de contratos de arrendamento mercantil ou de suas partes. Uma das conseqüências mais aguardadas da nova lei é o seu futuro impacto nos juros e nos custos dos empréstimos concedidos pelas instituições financeiras. Na medida em que nossos tribunais passem a aplicar as novas regras e as instituições financeiras se convençam de que o processo de recuperação de créditos tornou-se mais ágil e seguro, os juros e custos dos empréstimos bancários poderão ser reduzidos na mesma proporção. Outro ponto importante na nova lei diz respeito aos titulares de crédito em moeda estrangeira, durante a recuperação judicial ou extrajudicial. Na recuperação judicial, para fins exclusivos de votação na Assembléia Geral de Credores, o crédito em moeda estrangeira será convertido para moeda nacional pelo câmbio davéspera da data de 14. Disclosure das Transações Financeiras fevereiro 2005

9 realização da Assembléia. Na recuperação extrajudicial, o crédito em moeda estrangeira será convertido para moeda nacional pelo câmbio da véspera da data de assinatura do plano, para fins exclusivos de apuração do percentual previsto para homologação de plano de recuperação extrajudicial que obrigue a todos os credores por ele abrangidos. Tanto na recuperação judicial quanto na extrajudicial, a variação cambial será conservada como parâmetro de indexação da correspondente obrigação e somentepoderá ser afastada se o credor titular do respectivo crédito em moeda estrangeira aprovar expressamente previsão diversa no plano de recuperação. No caso de falência, o crédito em moeda estrangeira decorrente de dívida existente no momento da decretação da falência será con- vertido para moeda nacional pelo câmbio do dia de decisão judicial que declarar a falência do devedor. Entendemos que essa regra não alcança os contratos bilaterais, que podem ser cumpridos pelo administrador judicial, se o cumprimento reduzir ou evitar o aumento do passivo da massa falida ou se for necessário à manutenção e preservação dos ativos do devedor, mediante autorização do Comitê de Credores. fevereiro 2005 Disclosure das Transações Financeiras. 15

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