A crise econômica internacional: consequências e oportunidades para o Brasil

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1 A crise econômica internacional: consequências e oportunidades para o Brasil CEDES - Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social - PE Recife, 27 de julho de 2009 Luciano Coutinho

2 O Brasil está passando no teste da crise A economia brasileira crescerá bem acima da média dos países ricos e tem condições de crescer mais O mercado interno viabilizará a expansão da demanda: consumo básico das famílias, habitação e duráveis O investimento será dinamizado por cinco grandes vetores: petróleo e gás, energia elétrica, logística, construção habitacional e agronegócios Oportunidades para estratégias de desenvolvimento regional intensivas em inovação e sustentabilidade sócio-ambiental O governo e o BNDES estão empenhados em acelerar estes processos

3 Entre os países emergentes, o Brasil está em posição de destaque Políticas fiscal e monetária sólidas Um sistema bancário fortalecido, operando sob regulação eficiente Setor privado pouco endividado e com recursos para investir Mercado doméstico em expansão Políticas de investimento pró-ativas e bancos públicos Grande número de oportunidades de investimento com alto retorno e baixo risco, principalmente em infraestrutura 3

4 Variação do produto interno bruto de países selecionados Previsão do FMI Média Média 2010 Alemanha 2,5 1,3-6,2-0,6 EUA 2,0 1,1-2,6 0,8 França 2,3 0,3-3,0 0,4 Desenvolvidos -3,8 0,6 Em desenvolvimento Fonte: FMI PIB Japão 2,3-0,7-6,0 1,7 Reino Unido 2,6 0,7-4,2 0,2 Zona do Euro 2,7 0,8-4,8-0,3 Brasil 5,7 5,1-1,3 2,5 China 13,0 9,0 7,5 8,5 Índia 9,3 7,3 5,4 6,5 1,5 4,7 México 3,3 1,3-7,3 3,0 Rússia 8,1 5,6-6,5 1,5 MUNDO 5,2 3,1-1,4 2,5

5 Apesar da desaceleração no final de 2008, o PIB cresceu 5,1% PIB: Variação Real Anual (%) 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 2,8 2,5 5,7 3,2 4,0 5,7 5,1 4,0 Média Média Média * Fonte: IBGE. Fontes: IBGE e BNDES *Projeção do BNDES. * BNDES (projeção).

6 Taxa de crescimento trimestre/trimestre imediatamente anterior 3,5 2,5 1,5 0,5 2,9 2,5 1,4 1,4 1,5 1,6 1,7 1,4 1,5 1,1 0,9 1,0 1,2 1,2 1,0 0,7 0,7 0,6 0,7 0,2 0,1-0,5-1,5-1,2-2,5 1,8-1,8 0, T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T1 O consumo das famílias voltou a crescer no 1 o trim/09 Fonte: IBGE

7 Redução do desemprego... Desemprego caiu de 11,7% em jun/04 para 8,1% em jun/09 13,1 Taxa de Desocupação Média - IBGE 11, ,4 9,4 9, ,1 7,9 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 6,8 Fonte: IBGE

8 e aumento da massa salarial 29 MASSA SALARIAL REAL - Média dos últimos 12 meses R$ bilhões ,26 24, ,22 21,60 22, Fonte: IBGE 27,59 28, Fonte: IBGE Até maio

9 Investimentos em infraestrutura não são afetados pela crise Investimentos (R$ Bilhões) Previsão Infra-estrutura 185,3 198,0 231,7 319,1 Energia Elétrica 55,0 88,2 101,0 141,1 Telecomunicações 58,9 58,8 56,0 77,8 Saneamento 26,0 38,1 48,0 49,4 Transporte Rodoviário 30, ,7 Ferrovias 12,2 11,0 19,9 17,0 Portos 3,0 1,9 6,8 7,2 Fonte: BNDES 9

10 Cadeia de petróleo e gás responderá por mais da metade do investimento industrial Investimentos (R$ Bilhões) Previsão INDÚSTRIA 281,6 380,2 443,7 450,1 Petróleo e Gás 147,2 183,6 202,8 269,7 Extrativa Mineral 47,2 52,7 81,3 48,0 Automotivo 15,0 17,6 26,4 23,5 Siderurgia 19,8 37,1 31,2 24,5 Papel e Celulose 10,4 20,0 27,4 9,0 Petroquímica 6,4 17,6 26,4 23,7 Sucroalcooleiro 16,6 20,5 20,5 19,7 Eletroeletrônica 14,3 15,6 14,0 24,0 Indústria da Saúde 5,1 4,6 5,1 8,0 Fonte: BNDES 10

11 Investimento público: o antídoto da crise Especialmente no caso dos projetos mobilizadores do desenvolvimento regional e de alto benefício econômico-social Geração de empregos e impactos multiplicadores sobre cadeias de fornecedores de bens e serviços Ampliação de investimentos e sustentação de planos plurianuais requer financiamentos de longo prazo - papel dos bancos públicos Importância do planejamento com visão de longo prazo

12 Bancos públicos sustentaram o crédito após a crise EVOLUÇÃO DO CRÉDITO BANCÁRIO ,9 113,9 118,3 119,5 120,8 115,9 109,0 105,3 103, ,6 103,1 102,9 102,4 102,6 101,5 101,8 100 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 Bancos Públicos Bancos Privados Outros Bancos Públicos; 46% CONTRIBUIÇÃO AO CRÉDITO BANCÁRIO 09/08 a 05/09 Bancos Privados; 23% Fonte: BACEN; Elaboração: BNDES BNDES; 30% 12

13 Políticas anticíclicas em países selecionados 120 Evolução da Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) 114,8 117, , , , ,4 68,0 66,9 70, ,9 54,1 60,6 45,5 57, ,1 36, EUA Zona do Euro 21,9 29,1 Canadá Alemanha Japão Reino Unido França Itália Brasil Nota: Para 2010: projeções. Fonte: FMI. No caso do Brasil, dados do Ministério da Fazenda.

14 Políticas anticíclicas em países selecionados China: US$ 587 bilhões focados na infraestrutura rural, reconstrução pós-terremoto, habitação para baixa renda, saúde, educação e, principalmente, nos transportes. Política de desoneração tributária estimada em US$ 17,5 bilhões Índia: US$ 60 bilhões incluindo investimentos no setor rural, projetos de infraestrutura, segurança alimentar, saúde e construção civil Rússia: US$ 90 bilhões com destaque para a elevada renúncia fiscal e para as medidas de transferência de renda e compensação dos efeitos perversos da crise aos mais afetados Coréia do Sul: US$ 26 bilhões sendo metade para investimentos públicos em infraestrutura e ampliação da rede de proteção social e a outra metade para desonerações tributárias

15 Aprovações e desembolsos do BNDES Aprovações e desembolsos cresceram 31% e 23% Aprovações Desembolsos 98,8 121,4 92,2 147,1 96,7 80 R$ Bilhões 74,3 64, ,1 25,2 41,1 37,4 40,4 33,5 37,9 39,8 54,5 47,0 51, * Fonte: BNDES *Acumulados em 12 meses até junho

16 Crescem consultas, enquadramentos, desembolsos e aprovações Bilhões Desempenho do BNDES 1º semestre 2008/ Jan/08 a Jun/08 Jan/09 a Jun/ ,3% 80 50% 77 45,7% ,8% Desembolsos Aprovações Enquadramentos Consultas Fonte: BNDES

17 Desembolso do BNDES no Nordeste R$ bilhões 8,0 7,6 6,0 4,0 2,7 3,8 4,8 5,3 2, Fonte: BNDES 17

18 BNDES: Medidas anticrise Reforço do apoio ao desenvolvimento produtivo e inovativo: redução nos custos do financiamento ampliação do nível de participação do BNDES no investimento e no capital das empresas estímulo à aquisição e produção de bens de capital ampliação da oferta de capital de giro ampliação do acesso das MPMEs: Cartão BNDES, refinanciamento e Fundo Garantidor para Investimentos FGI Garantir a capacidade de investimentos dos estados

19 BNDES: Desembolso em Pernambuco R$ milhões , , , , ,0 800,0 600,0 400,0 200,0-325,1 329,4 506,6% 749,1 602, , , anos

20 BNDES: Desembolso em Pernambuco R$ Mihões Evolução por Porte de Empresa 1º semestre 2008 / 1º semestre ,2% º Semestre º Semestre Total Micro/Pequena Média Grande

21 Atuação para o desenvolvimento regional Elevar a presença do BNDES nas regiões e estados menos atendidos Atenuar os desequilíbrios intrarregionais, intensificando a ação nos estados que vêm recebendo menor apoio Desconcentrar os investimentos dentro de cada estado, focando as áreas marginalizadas Contribuir para a irradiação e enraizamento do desenvolvimento no entorno dos grandes projetos Mobilizar projetos de planejamento para o desenvolvimento integrado de longo prazo que envolvam o apoio a APLs, infraestrutura, logística, urbanização, saneamento, gestão pública, meio ambiente e outros

22 BNDES: prioridade a APLs e ao desenvolvimento regional Departamento Regional Nordeste - Denor Atender e prestar apoio a empresas, prefeituras, estados, etc., atuando em articulação com governos e agências estaduais, ministérios, Sudene, BNB e federações, entre outros Representar o BNDES em comitês, grupos de trabalho e conselhos de órgãos regionais como: Sudene/Corif, Fundaj, Desenbahia, Afal Secretaria e Comitê de Arranjos Produtivos e Desenvolvimento Regional (criados em 2007) Articular áreas do BNDES e contribuir para incorporação da visão sistêmica e da prioridade do desenvolvimento regional Propor novas políticas para apoio a APLs e ao desenvolvimento regional e local 22

23 Estratégia de atuação para APLs e o desenvolvimento regional Desenvolvimento integrado no entorno de empreendimentos estruturantes, visando contribuir para a irradiação e enraizamento do desenvolvimento Atuação do BNDES nos estados Apoio a programas federais a conjuntos de iniciativas produtivas de menor porte: MDA, MDS, MinC, BB, MI, Sudene, BNB Refinamento dos instrumentos existentes Estudos Perspectivas dos Investimentos no Brasil - PIB Perspectivas dos Investimentos Sociais no Brasil - PIS Mapeamento e avaliação de políticas para APLs em 22 estados brasileiros Avaliação dos efeitos das políticas federais sobre a Região Nordeste

24 Atuação no entorno de empreendimentos estruturantes no Nordeste Porto de Pecém - CE Rio Grande do Norte Transnordestina PI, PE e CE UHE de Estreito MA e TO Maranhão Piauí Ceará Paraíba Pernambuco Complexo industrial portuário SUAPE - PE Alagoas Bahia Sergipe Revitalização e integração das bacias do rio São Francisco Fonte: BNDES

25 Conclusões Necessidade de reavaliar as bases do desenvolvimento marca o final da primeira década do milênio Desempenho positivo dos BRICs lança luzes sobre modelos de política adequados e intensivos em conhecimentos oportunidades do desenvolvimento regional com equidade e sustentabilidade sócio-ambiental Importância de políticas públicas pró-ativas que maximizem o aproveitamento de oportunidades e priorizem investimentos de alto retorno econômico e social Mostra-se mais do que nunca estratégico estruturar novas políticas nacionais e regionais que ampliem e enraizem as potencialidades produtivas e inovativas em toda a sua diversidade integrem prioridades dentro de perspectiva de longo prazo

26

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