Natura 2000 na. Região Mediterrânica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Natura 2000 na. Região Mediterrânica"

Transcrição

1 Região Mediterrânica

2 Comissão Europeia Direcção-Geral do Ambiente Autor: Kerstin Sundseth, Ecosystems LTD, Bruxelas Directora editorial: Susanne Wegefelt, Comissão Europeia, Unidade B2 «Natureza e biodiversidade», 1049 Bruxelas, BÉLGICA Agradecimentos: os nossos agradecimentos ao Centro Temático Europeu para a Biodiversidade e à Universidade Católica de Lovaina, Divisão SADL, por fornecerem os dados para as tabelas e mapas Design gráfico: NatureBureau International Fotos: capa, FOTO PRINCIPAL Capri, Itália; Giorgio Amboldi; DESTAQUES DE CIMA PARA BAIXO: Kerstin Sundseth, Lubomir Hlasek, APCOR, Oikos Ltd Contracapa: Sardenha, Kerstin Sundseth Informações adicionais sobre Natura 2000 estão disponíveis em Índice A região Mediterrânica: o berço da Europa... p. 3 Espécies região Mediterrânica... p. 5 Mapa dos sítios região Mediterrânica... p. 6 Tipos de habitat região Mediterrânica...p. 8 Questões de gestão na região Mediterrânica... p. 10 Europe Direct é um serviço que responde às suas perguntas sobre a União Europeia Linha telefónica gratuita (*): (*) Alguns operadores de telefonia móvel não permitem o acesso aos números iniciados por ou cobram estas chamadas Encontram-se disponíveis numerosas outras informações sobre a União Europeia na rede Intente, via servidor Europa ( Luxemburgo: Serviço das Publicações da União Europeia, 2010 União Europeia, p. 21 x 29,7 cm ISBN doi: /17826 Reprodução autorizada mediante indicação da fonte. As fotografias encontram-se protegidas por direitos de autor, não podendo ser utilizadas sem a prévia autorização escrita dos fotógrafos. Printed in Belgium Impresso em papel reciclado a que foi concedido o rótulo ecológico da União Europeia para papel gráfico 2 região Mediterrânica

3 O berço da Europa Sierra de la Grazalema, Espanha. Foto Klein-Hubert/BIOS/4nature A região Mediterrânica: o berço da Europa A bacia do Mediterrâneo estende-se cerca de km de leste para oeste, desde o extremo de Portugal até à costa do Líbano, e cerca de km de norte para sul, desde a Itália até Marrocos e à Líbia. Na União Europeia, a região Mediterrânica abrange sete Estados-Membros, quer parcial (França, Portugal, Itália, Espanha) quer integralmente (Grécia, Malta, Chipre). O clima é caracterizado por verões quentes e secos e invernos húmidos e frios, mas também pode ser particularmente caprichoso, com chuvas torrenciais repentinas ou ocorrência de ventos fortes (por exemplo, o siroco e o mistral) que surgem em diferentes épocas do ano. Estas condições climatéricas exercem uma influência profunda na vegetação e na vida selvagem da região. O mesmo sucede com a sua topografia repleta de contrastes: a região Mediterrânica apresenta uma paisagem em constante mutação, de montanhas altas, costas rochosas, vegetação impenetrável, estepes semiáridas, zonas húmidas costeiras, praias cobertas de areia e uma miríade de ilhas, de vários formatos e tamanhos, pontilhando as águas azuis e límpidas do mar. Contrariamente às imagens clássicas de «sol, mar e areia» divulgadas na maior parte dos folhetos turísticos, a região Mediterrânica é surpreendentemente montanhosa. As montanhas quase nunca se perdem de vista, nem mesmo nas ilhas. Tendo escapado à última era glaciar, todas estas zonas albergam espécies e habitats próprios de vida selvagem. Consequentemente, o Mediterrâneo possui não apenas uma biodiversidade muito rica, mas também um grande número de espécies que não existem em nenhum outro lugar do mundo. A taxa de endemismo é excepcionalmente elevada, tanto em terra como no mar. Das espécies de plantas de flor identificadas até ao momento, que representam cerca de 10% de todas as plantas conhecidas no mundo, mais de metade são endémicas da região. Não é, portanto, de estranhar que o Mediterrâneo seja considerado um dos principais focos de biodiversidade do planeta. Outra característica da região é a sua muito longa ligação com o Homem, que deixou a sua marca em grande parte da paisagem. A omnipresente mata mediterrânica, com a sua profusão de flores e plantas aromáticas, por exemplo, é o resultado directo de séculos de actividades induzidas pelo Homem, como os incêndios florestais, a desmatação, a pastorícia e a agricultura. Dado que a intervenção humana tende a ser muito localizada, a mata mediterrânica transformou-se numa manta de retalhos de habitats, complexa e intricada e móvel, que segue um ciclo regular de degeneração e regeneração. A complexidade da estrutura da vegetação constitui também uma razão para a excepcional riqueza dessas áreas em vida selvagem, especialmente em plantas e insectos. Apesar de a mata mediterrânica ser característica da região, não é, de forma nenhuma, o único habitat rico em espécies nela existente. Muitas zonas continuam a ser dominadas por grandes extensões de florestas naturais, praticamente intactas, que se mantêm relativamente intocadas pelo homem. Contrariamente à maior parte das florestas do centro e norte da Europa, onde domina uma escassa dúzia de espécies arbóreas, as florestas do Mediterrâneo são muito mais diversificadas, contando com 100 espécies de árvores diferentes. Outras zonas do Mediterrâneo são demasiado secas para albergar árvores ou vegetação densa e encontram-se cobertas por vastas áreas de formações herbáceas. À região Mediterrânica 3

4 O berço da Europa primeira vista, estas áreas estépicas semiáridas poderão parecer estéreis e sem vida, mas uma observação mais atenta revela a existência de uma vida selvagem igualmente rica. São locais privilegiados para a abetarda- -comum Otis tarda, para o sisão Tetrax tetrax e para toda uma diversidade de aves que nidificam no solo, como o cortiçol-de-barriga-branca Pterocles alchata. Noutros locais, a água é mais abundante, mas, ainda assim, extremamente preciosa. As zonas húmidas, que incluem desde pequenas lagoas costeiras a vastos deltas, surgem em intervalos regulares em redor da longa faixa costeira. Apesar de um grande número já ter sido destruído ou drenado, as que permanecem albergam centenas de espécies endémicas de peixes, anfíbios e insectos que, por sua vez, atraem enormes bandos de limícolas e patos de superfície, especialmente durante a época das migrações. Segundo as estimativas, todos os anos migram para a região Mediterrânica, ou atravessam-na, até dois mil milhões de aves. Algumas fazem apenas uma paragem de alguns dias ou semanas para se reabastecerem antes da longa viagem através do Sara, outras vêm passar o Inverno, para escaparem ao tempo frio mais a norte. Quanto ao mar Mediterrâneo, as suas águas límpidas e azuis são famosas em todo o mundo. Apesar de não ser um mar muito produtivo, abriga uma enorme diversidade de organismos marinhos, muitos dos quais são endémicos da região. De acordo com as estimativas, o mar Mediterrâneo contém entre 8% e 9% de todas as criaturas marinhas do mundo. É possível encontrar muitas das esponjas, crustáceos, ascídias, etc., menos conhecidas escondidas entre os vastos prados subaquáticos ou bancos de possidónias que crescem nas águas costeiras pouco profundas. Região Atlântica Boreal Continental Alpina Panoniana Países incluídos Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Irlanda, Países Baixos, Portugal, Reino Unido Estónia, Finlândia, Letónia, Lituânia, Suécia Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Dinamarca, Eslovénia, França, Itália, Luxemburgo, Polónia, República Checa, Roménia, Suécia Alemanha, Áustria, Bulgária, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Finlândia, França, Itália, Polónia, Roménia, Suécia Eslováquia, Hungria, República Checa, Roménia % do território da União Europeia 18,4 18,8 29,3 Estépica Roménia 0,9 Mar Negro Bulgária, Roménia 0,3 Mediterrânica Chipre, Espanha, França, Grécia, Itália, Malta, Portugal 20,6 Macaronésica Espanha, Portugal 0,2 Fonte: Centro Temático Europeu para a Biodiversidade (Agência Europeia do Ambiente) Outubro de ,6 3,0 No entanto, a região Mediterrânica encontra-se sob uma tremenda pressão, exercida pelos seres humanos. É o destino turístico número um no mundo. Em consequência deste facto, grande parte da orla costeira mediterrânica desapareceu sob o betão. Existe uma ameaça constante de incêndios florestais, bem como escassez crónica de água. No interior, grande parte da antiga actividade pastorícia está a ser abandonada, uma vez que deixou de ser economicamente viável. 4 região Mediterrânica

5 Espécies Natura 2000 na região Mediterrânica Quase metade das plantas e animais constantes da Directiva «Habitats» surgem na região Mediterrânica. Este enorme número é o reflexo não apenas da ampla diversidade de ameaças presentes, mas também da grande abundância de espécies existentes na região. Existem aqui mais espécies de plantas do que em todas as outras regiões biogeográficas europeias em conjunto. A paisagem diversificada conduziu ao desenvolvimento de um número excepcionalmente elevado de endemismos, alguns dos quais restritos a apenas algumas localidades, como a variedade de centáurea (Cheirolophus crassifolius), que apenas se encontra nas falésias ventosas de Malta, ou o belo heléboro (Helleborus cyclophyllus), restrito às montanhas de Rhodope, situadas na fronteira entre a Grécia e a Bulgária. Tal como outras espécies da bacia do Mediterrâneo, as plantas desenvolveram várias formas de fazer face aos verões implacavelmente quentes e aos longos períodos de seca. Muitas florescem logo no início da estação, numa corrida contra o tempo para produzirem sementes antes de o sol ficar demasiado quente. Outras desenvolvem folhas aromáticas coriáceas, para ajudar a reduzir a perda de água. Com tantas plantas, não constitui surpresa a existência também de uma grande diversidade de insectos e outros invertebrados na região. Muitos desenvolveram associações estreitas com plantas específicas e são agora totalmente dependentes da sua presença para poderem sobreviver. A borboleta-do-medronheiro (Charaxes jasius), por exemplo, é encontrada apenas em presença do (Arbutus unedo), em cujas folhas deposita os seus ovos. Associações semelhantes ocorreram entre as inúmeras espécies de abelhas, vespas e outros polinizadores importantes. A maior parte dos répteis da Europa encontra-se na região Mediterrânica. Entre eles contam-se a cobra-leopardo (Elaphe situla), uma espécie rara, a lagartixa-da-montanha ibérica (Lacerta montícola) e o geconídeo europeu, de aspecto curioso, com dedos em forma de folha, (Phyllodactylus europaeus). Todos foram incluídos na lista da Directiva «Habitats», devido ao seu estado de conservação vulnerável. O lince ibérico (Lynx pardinus) Com uma população de apenas 100 a 150 indivíduos, o lince ibérico é actualmente o mamífero mais ameaçado do mundo, encontrando-se perigosamente próximo da extinção. A intensificação da agricultura e o desenvolvimento de infra-estruturas como novas auto-estradas dividiram e fragmentaram de tal forma o habitat desta espécie, que ela ficou confinada a algumas bolsas isoladas, como a serra de Andújar, no sudoeste de Espanha, que possui uma das florestas e matas mediterrânicas mais bem preservadas da Península Ibérica. Contrariamente ao lince europeu (Lynx lynx), que tem quase o dobro do seu tamanho, o pequeno lince ibérico é um caçador exímio, alimentando-se quase exclusivamente de coelhos. Este condicionalismo contribuiu ainda mais para o seu desaparecimento. Os sucessivos surtos epidémicos de mixomatose e, mais recentemente, da doença hemorrágica do coelho dizimaram as populações destes animais nas últimas décadas, reduzindo drasticamente o número de espécimes existentes e privando o lince do seu principal alimento. Acima de tudo, o Mediterrâneo é de primordial importância para as aves migratórias. O Inverno ameno, conjugado com a existência de zonas húmidas tranquilas e de outros habitats, proporciona um refúgio ideal para os milhões de aves que migram todos os anos para a região ou a atravessam. Quanto ao mar, também ele alberga uma intensa vida. Os golfinhos e as tartarugas marinhas são, naturalmente, os mais conhecidos, mas existe também uma grande quantidade de outras criaturas marinhas estranhas e maravilhosas ocultas sob as ondas. Entre elas encontra-se a foca-monge do Mediterrâneo (Monachus monachus), uma espécie extremamente ameaçada de extinção. Andoni Canela Espécies Natura 2000 Miha Krofel Tartaruga de Hermann (Testudo hermanni) A tartaruga de Hermann encontra-se desde o nordeste de Espanha, passando pelo sul de França e pelo oeste e sul de Itália, até à Roménia e à Turquia. Ocorre também em várias ilhas do Mediterrâneo, incluindo as Baleares, a Córsega, a Sardenha e a Sicília. A tartaruga de Hermann distingue-se pela beleza da sua carapaça, com desenhos pretos e amarelos, e pode atingir entre 8 cm e 28 cm de comprimento. Como todas as tartarugas, tem uma grande longevidade, podendo viver 30 a 50 anos ou mais. Embora se pense que prefere as florestas de carvalhos de folhagem perene e a mata cerrada do Mediterrâneo, a tartaruga de Hermann surge também, por vezes, em prados secos, encostas áridas e terras agrícolas. No passado, foi ameaçada pela exploração, mas actualmente, a principal ameaça é a destruição do seu habitat. O desenvolvimento urbano, a construção de estradas e o aumento do turismo no sul da Europa têm exercido um grande impacto, reduzindo e fragmentando esse habitat. Os incêndios florestais são também um problema grave para esta espécie de locomoção lenta. região Mediterrânica 5

6 Mapa dos sítios Natura 2000 Mapa dos sítios região Mediterrânica A lista de sítios região Mediterrânica foi adoptada em Julho de 2006 e posteriormente actualizada em Março e Dezembro de No total, existem, na região Mediterrânica, sítios de importância comunitária (SIC) de acordo com a Directiva «Habitats» e outras 999 zonas de protecção especial (ZPE) de acordo com a Directiva «Aves». Muitas vezes, há uma sobreposição considerável de SIC e ZPE, o que significa que os números não são cumulativos. Não obstante, estima-se que, em conjunto, ocupem cerca de 20% do território total desta região. Número de tipos de habitats constantes do anexo I e espécies ou subespécies constantes do anexo II da Directiva «Habitats» Região Tipos de habitats Animais Plantas Atlântica Boreal Continental Alpina Panoniana Estépica Mar Negro Mediterrânica Macaronésica Fonte: Centro Temático Europeu para a Biodiversidade (Agência Europeia do Ambiente) Os números não são cumulativos, dado que muitos habitats e espécies ocorrem em duas ou mais regiões biogeográficas. As aves constantes do anexo I da Directiva «Aves» não se encontram incluídas, uma vez que não estão categorizadas de acordo com a região biogeográfica. Peter Creed Charles Creed 6 Photos Bob Gibbons/Natural Image 1 3 Bob Gibbons/Natural Image 5 Les Alpilles Ilhas La Maddalena 5 K. Sundseth Costa Sudoeste Fomentera Andoni Canela Michael Clark Juan Picca Jordi Serapio 2 Sierras de Andújar 6 região Mediterrânica Luis Jordāo Raul Garcia Arranz 3 Desfiladeiro do Duratón Alfred Baldacchino LIFE Nature Project 7 Falésias de Dingli

7 Região N.º de SIC Total da área abrangida (km2) Área terrestre abrangida (km2) % do total da área terrestre Fonte: Centro Temático Europeu para a Biodiversidade (Agência Europeia do Ambiente) Outubro de Os números relativos aos SIC e às ZPE não são cumulativos dado que existe uma sobreposição considerável dos mesmos. Alguns sítios encontram-se na fronteira entre duas regiões e a base de dados não prevê a possibilidade de dividir os sítios por regiões, pelo que alguns sítios poderão ser contabilizados duas vezes. Percentagem de áreas marinhas não disponível. As ZPE não estão seleccionadas de acordo com a região biogeográfica. A área da ZPE relativa à região das estepes é calculada de acordo com os dados do SIG. N.º de ZPE Total da área abrangida (km2) Área terrestre abrangida (km2) % do total da área terrestre Atlântica , ,4 Boreal , ,8 Continental , ,4 Alpina , ,1 Panoniana , ,5 Estépica , ,4 Mar Negro , ,8 Mediterrânica , ,0 Macaronésica , ,3 Total , ,5 SIC Gino Cantoro 8 Le Cesine Silvane Moingeon Eleni Tounta/MOm 10 As Sporades ZPE SIC e ZPE Mapa com base nas coordenadas dos sítios fornecidas pela Comissão Europeia, por intermédio da Universidade de Lovaina, Divisão SADL, Outubro de 2008 Labros Logothetis Panos Dendrinos/MOm 11 Delta do Evros 8 11 Bob Gibbons/ Natural Image Montanhas Brancas Photos Peter Creed 9 Markellos Hadjimarkou Lagos salgados de Larnaca 12 região Mediterrânica 7

8 Tipos de habitat Natura 2000 Típica mata mediterrânica em flor na Grécia. Bob Gibbons/Natural Image Tipos de habitat região Mediterrânica A região Mediterrânica possui mais de metade dos tipos de habitat que constam da Directiva «Habitats». Desses, 37 ocorrem apenas nesta região. Este grande número é o reflexo não apenas do clima quente da região, da geologia variável e da topografia complexa, com muitas zonas isoladas, mas também do facto de grande parte da região ter sido poupada aos efeitos devastadores da última era glaciar que varreu a Europa há cerca de anos. Mais de metade do terreno é coberto por matas e florestas. Devido às condições secas e quentes, as florestas mediterrânicas tendem a ser mais abertas, o que permite o desenvolvimento de uma rica vegetação rasteira de moitas e silvados. Esta cobertura arbustiva possui também uma diversidade de espécies muito maior do que as florestas do norte. As planícies tendem a ser dominadas por diversos tipos de carvalhos Quercus spp., mas com o aumento da altitude, os castanheiros Castanea sativa e as espécies coníferas de Abies, Pinus, Juniperus, Taxus spp. tendem a predominar. No que respeita à omnipresente mata mediterrânica, esta surge numa diversidade de formas e tamanhos, sendo por vezes designada com nomes invulgares como matorral, maquis, garriga e phrygana, consoante a localização, solo, grau de degradação, utilização pelo ser humano e composição de espécies, apesar de, na realidade, esses tipos de habitat, se fundirem muitas vezes, formando um mosaico intrincado mas intrinsecamente móvel, que cobre toda a paisagem. A altura da vegetação é, por vezes, utilizada como critério. O maquis, por exemplo, tende a formar moitas impenetráveis com 1 a 4 metros de altura e é habitualmente dominado por pequenas árvores como o medronheiro (Arbutus unedo), o lentisco (Pistacia lentiscus), a oliveira brava (Olea europaea) ou a murta (Myrtus communis), ou, menos frequentemente, o zimbro e o loureiro. Por outro lado, a garriga é mais aberta e a vegetação mal atinge a altura do joelho. Aí, as plantas com folhas coriáceas, como a esteva (Cistus spp.) e as plantas Photo: J. Harmeln/UNEP Bancos de possidónias A planta marinha Posidonia oceanica é endémica do mar Mediterrâneo. Forma densos prados subaquáticos ao longo dos fundos marinhos, a uma profundidade que chega a atingir 40 metros. À semelhança dos prados em terra, estes bancos de possidónias são excepcionalmente ricos em vida selvagem. Proporcionam um refúgio seguro a milhões de pequenos organismos marinhos e funcionam como um viveiro vital para muitas espécies de peixes com valor comercial. Os bancos de possidónias desempenham também um papel fundamental na protecção da orla costeira ao fixar os sedimentos, oxigenar a água e evitar a erosão do litoral. Uma vez que só podem crescer em águas muito limpas e pobres em nutrientes, constituem também um bom indicador da qualidade da água. No entanto, as suas frondes com um metro de comprimento são extremamente frágeis e facilmente danificadas, entre outras, pelas actividades pesqueiras, pela navegação de recreio, pela dragagem, pela poluição e pela extracção de areia. Segundo se estima, nos últimos 30 anos quase metade dos bancos de possidónias do Mediterrâneo terão recuado ou desaparecido. 8 região Mediterrânica

9 Tipos de habitat Natura 2000 Formações herbáceas estépicas semiáridas, La Serena, Espanha. Aixa Sopena. Destaque calhandra-comum. Vince Smith aromáticas como a alfazema, o tomilho e o rosmaninho são as mais predominantes, enchendo o ar com o seu perfume inebriante. A phrygana, que ocorre na zona oriental do Mediterrâneo, habitualmente ao longo da costa, é a forma de mata mais baixa de todas e é composta por arbustos arredondados e espinhosos e por moitas rasteiras que diferem de uma zona para outra. A complexidade da estrutura da vegetação torna as matas mediterrânicas excepcionalmente ricas em vida selvagem. Albergam uma gama colorida de flores, como tulipas, narcisos, crocos e alliums e muitas espécies de orquídeas selvagens como a erva-abelha ou erva-aranha. O conjunto proporciona, na Primavera, um breve mas magnífico espectáculo floral. Os terrenos agrícolas e os prados ocupam 40% da região e variam entre grandes zonas de cultivo de utilização intensiva, olivais e pomares de citrinos e sistemas de produção agrícola mistos mais modestos. Estes últimos encontram-se muito mais em harmonia com o ambiente natural e criam uma característica manta de retalhos de habitats diversificados em toda a paisagem que é, de uma forma geral, extremamente rica em vida selvagem. Algumas zonas de formações herbáceas são excepcionalmente secas. Ainda assim, e não obstante a semiaridez austera destas estepes, os agricultores encontraram formas de cultivar aveia, cevada e grão-de- -bico neste solo pobre, através da rotação das culturas por períodos longos, que permite a recuperação do solo. Este procedimento, por sua vez, deu origem ao surgimento de diferentes micro-habitats que proporcionam abrigo a aves das estepes, como a melodiosa calhandra-comum (Melanocorypha calandra) ou o sisão (Tetrax tetrax). Para além de alguns rios importantes, a maioria das zonas húmidas encontra-se ao longo da costa. Existem vários deltas e lagoas de dimensões consideráveis, como o Coto Doñana ou o delta do Ebro, em Espanha, o Camargue, em França, ou os deltas do Nestos e do Amvrakikos, na Grécia. Cada um destes locais possui um grande número de aves, assim como muitas espécies raras e endémicas de peixes, anfíbios e insectos, como as libélulas. A costa do Mediterrâneo é extremamente complexa e diversificada. Mesmo em distâncias curtas, pode alterar-se, de uma enseada rochosa para uma praia de areia branca com extensas dunas, ou para um penhasco alto ou uma enorme gruta submarina. É o habitat de muitas das aves marinhas nidificantes da Europa, como o falcão-da-rainha (Falco eleonorae) ou o corvo-marinho- -de-crista do Mediterrâneo (Phalacrocorax aristotelis ssp. Desmarestii). Pinhais mediterrânicos de pinheiros negros endémicos Estas florestas densas, frequentemente dominadas por várias subespécies do pinheiro negro (Pinus nigra), são encontradas nas montanhas da bacia do Mediterrâneo. Desenvolvem-se numa diversidade de substratos, nomeadamente calcário e solos dolomíticos ou vulcânicos, mas têm uma distribuição muito fragmentada. Os pinhais de pinheiros negros desenvolvidos apresentam um copado fechado com árvores que chegam a atingir mais de 30 metros de altura. Como tal, ajudam a proteger o ambiente, de outra forma frágil, da erosão e das chuvas torrenciais. As enormes copas planas dos pinheiros negros proporcionam também às aves de rapina como o abutre-preto (Aegypius monachus) locais ideais para a nidificação. Na Córsega, são o único habitat da trepadeira-corsa (Sitta whiteheadi), que é endémica da ilha. Entre os principais factores que ameaçam a espécie contam-se a exploração florestal não sustentável, a proliferação de espécies de árvores exóticas, a desfoliação originada pela ocorrência de pragas, o sobrepastoreio e os incêndios. Photo: Bob Gibbons/Natural image região Mediterrânica 9

10 Questões de gestão Questões de gestão na região Mediterrânica A região Mediterrânica é frequentemente referida como o berço da civilização da Europa. Pensa-se que a pecuária, a produção de cereais, o cultivo de legumes e fruta terão tido origem aqui há milhares de anos. Grande parte dos produtos agrícolas que existem actualmente em todo o mundo terá também tido origem na região Mediterrânica. A cevada, o trigo, a aveia, as azeitonas, as uvas, as amêndoas, os figos, as tâmaras, as ervilhas e muitos outros frutos, legumes, ervas medicinais e aromáticas são derivados de plantas selvagens existentes nesta região. De acordo com a FAO, a zona do Mediterrâneo é um dos mais importantes centros de origem de plantas de cultivo de importância mundial. O carácter localizado e pouco intensivo das actividades agrícolas de subsistência ao longo de milhares de anos Pastoreio de ovelhas nas dehesas, Extremadura, Espanha. Fundacion Global Nature teve um efeito profundo na paisagem, criando um mosaico complexo de habitats seminaturais alternados, ricos em vida selvagem. Devido à natureza frequentemente acidentada da paisagem, muitas encostas foram transformadas em socalcos cultivados. Estes socalcos proporcionam o ambiente ideal para o cultivo de frutas e legumes, pois evitam a erosão do solo e ao mesmo tempo ajudam a reter as águas. Tanto o solo como a água são recursos preciosos e muito cobiçados neste clima quente e seco. As vinhas e os olivais muito antigos são também uma característica distintiva da paisagem mediterrânica. Tanto a videira como a oliveira estão perfeitamente adaptadas à vida em condições difíceis, com recursos de água limitados e em solos pouco favoráveis. Algumas oliveiras terão, segundo consta, mais de mil anos e continuam a produzir azeitonas da mesma forma que nos tempos dos antigos gregos e romanos. Nos terrenos mais planos e nas planícies desenvolveram- -se vários sistemas sustentáveis de produção agrícola, silvícola e pastoril, que retiram o máximo partido dos recursos naturais. As dehesas e montados da Península Ibérica constituem um exemplo perfeito de um sistema agrícola multifuncional sustentável, capaz de produzir uma enorme gama de produtos e serviços diferentes. Photo: btbuonvino/flickr.com As dehesas e montados da Península Ibérica As dehesas e montados de Espanha e Portugal são sistemas agropastoris antigos que encerram um equilíbrio delicado entre a produtividade e a conservação da vida selvagem. Estas pastagens arborizadas ainda cobrem vastas áreas (de 50 a km 2 ) da Península Ibérica. Por serem sistemas agrícolas multifuncionais, fornecem uma ampla diversidade de bens e serviços, que vão da sombra e alimento para o gado à produção de cereais, carvão de madeira e cortiça. O cultivo de cereais é efectuado em rotação para permitir que os solos pobres recuperem após a primeira colheita, e durante os meses de Verão, o gado é levado para locais a centenas de quilómetros de distância, percorrendo antigos caminhos para animais até aos pastos verdejantes nas montanhas, a fim de evitar o calor extremo. Essas actividades resultaram no desenvolvimento de uma estrutura de vegetação particularmente complexa que, combinada com sua gestão dinâmica, proporciona uma riqueza de habitats e micro-habitats para a vida selvagem. Os papa-figos (Oriolus Oriolus), os rolieiros europeus (Coracius garrulus) e as poupas (Upupa epops) são aves frequentemente avistadas durante todo ano. A estas juntam-se, no Inverno, milhares de cegonhas-brancas (Ciconia ciconia), de grous-comuns (Grus grus) e de outras aves migratórias. Mas os progressos na agricultura moderna colocaram estes antigos sistemas agropastoris sustentáveis sob pressão. Muitos estão actualmente a perder-se, devido às forças contrárias do abandono das terras e da intensificação agrícola. 10 região Mediterrânica

11 Questões de gestão Ilhas La Maddalena, Sardenha. Kerstin Sundseth No entanto, apesar de continuar a praticar-se a agricultura em pequena escala em muitas partes desta região, nos últimos 50 anos assistiu-se uma grande mudança nas práticas agrícolas em grandes zonas do Mediterrâneo. Vinhas, pomares e olivais antigos foram arrancados para dar lugar a plantações de fruta ou de oliveiras em escala industrial, e as culturas mistas de rotação foram substituídas por monoculturas intensivas. Este novo sistema agrícola não só causou a perda de habitats ricos em vida selvagem, mas teve também um enorme impacto socioeconómico em grandes áreas desta região, uma vez que muitos pequenos agricultores foram obrigados a abandonar as suas terras para procurar emprego noutros locais. Além disso, existem ainda os efeitos devastadores dos incêndios florestais que varrem regularmente toda a região no final do Verão, causando danos incalculáveis nas propriedades e na vida selvagem. As modernas práticas agrícolas também exercem uma pressão excessiva sobre o meio envolvente devido à sua elevada necessidade de pesticidas, fertilizantes e irrigação. Mais de 26 milhões de hectares de terrenos agrícolas da bacia do Mediterrâneo são agora irrigados, e em algumas áreas até 80% da água disponível é utilizada para a irrigação, o que está a originar uma grave sobreexploração das águas subterrâneas e de superfície. As zonas húmidas naturais, os deltas e outras massas de água têm também sido sistematicamente drenadas para fornecerem água e solo para a agricultura. Ainda hoje, os agricultores raramente têm que pagar o custo real da água. Uma parte da responsabilidade cabe à política agrícola comum, que subvencionou, no passado, a produção de culturas que necessitam de grandes quantidades de água. O desenvolvimento turístico teve também um importante impacto físico sobre o litoral, levando à destruição de muitos habitats naturais valiosos e de zonas de vida selvagem. Na região Mediterrânica, o número de turistas internacionais aumentou de 58 milhões em 1970 para mais de 228 milhões em 2002, com a Espanha, França e Itália juntas a absorverem 75% do actual afluxo (UNEP, 2005). Este facto está na origem de um período prolongado de construção ao longo da costa, com a implantação de complexos hoteleiros e casas de férias e com a expansão das cidades em todas as direcções. Em resultado, grande parte da orla costeira já desapareceu sob o betão. De acordo com o Plano Azul relativo ao Mediterrâneo, até 2025 mais de metade de toda a costa mediterrânica poderá ficar sob o betão, em comparação com os 40% já registados em Este crescimento excepcionalmente rápido do turismo e o desenvolvimento urbano nas zonas costeiras, aliado ao abandono das práticas agrícolas de pequena escala coloca uma enorme pressão sobre a rica biodiversidade da região. Esta pressão deverá continuar, a menos que sejam introduzidas mudanças políticas importantes nas próximas décadas. K. Sundseth O aumento da urbanização e o desenvolvimento turístico contribuíram ainda mais para a escassez crónica de água. A água é utilizada pelos turistas não apenas para a alimentação, bebida e higiene pessoal, mas os equipamentos de lazer, como piscinas, parques aquáticos e campos de golfe consomem também quantidades gigantescas deste precioso líquido. O equilíbrio entre a procura e a disponibilidade de água atingiu um nível crítico em muitos países do Mediterrâneo. A manter-se esta situação, prevê-se que até 2025 metade desses países passem a utilizar mais água do que a que consegue ser regenerada naturalmente. região Mediterrânica 11

12 European Commission Nesta série: Região Panoniana Natura 2000 in the Atlantic Region Região Atlântica Região Estépica Natura 2000 in the Boreal Region Região Boreal Natura 2000 in the Black Sea Region Região do Mar Negro Natura 2000 in the Continental Region Região Continental Região Mediterrânica Natura 2000 in the Alpine Region Região Alpina Natura 2000 in the Macaronesian Region Região Macaronésica A União Europeia possui nove regiões biogeográficas, cada uma das quais com a sua composição característica de vegetação, clima e geologia. Os sítios de importância comunitária são seleccionados de acordo com cada região, com base nas listas nacionais apresentadas por cada Estado-Membro dessa região. O trabalho realizado a este nível facilita a conservação das espécies e dos tipos de habitats naturais em condições semelhantes num conjunto de países, independentemente das fronteiras políticas e administrativas. Juntamente com as zonas de protecção especial designadas ao abrigo da Directiva «Aves», os sítios de importância comunitária seleccionados para cada região biogeográfica compõem a rede ecológica Natura 2000 que abrange os 27 países da União Europeia. KH PT-C Kerstin Sundseth Gino Damiani ISBN

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 CAP. 02 O território brasileiro e suas regiões.( 7º ano) *Brasil é dividido em 26 estados e um Distrito Federal (DF), organizados em regiões. * As divisões

Leia mais

Climas e Formações Vegetais no Mundo. Capítulo 8

Climas e Formações Vegetais no Mundo. Capítulo 8 Climas e Formações Vegetais no Mundo Capítulo 8 Formações Vegetais Desenvolvem-se de acordo com o tipo de clima, relevo, e solo do local onde se situam.de todos estes, o clima é o que mais se destaca.

Leia mais

DIVERSIDADE DE CLIMAS = DIVERSIDADE DE VEGETAÇÕES

DIVERSIDADE DE CLIMAS = DIVERSIDADE DE VEGETAÇÕES FORMAÇÕES VEGETAIS - Os elementos da natureza mantém estreita relação entre si. - A essa relação, entendida como a combinação e coexistência de seres vivos (bióticos) e não vivos (abióticos) dá-se o nome

Leia mais

BIOMA. dominante. http://www.brazadv.com/passeios_ecol %C3%B3gicos_mapas/biomas.asp

BIOMA. dominante. http://www.brazadv.com/passeios_ecol %C3%B3gicos_mapas/biomas.asp BIOMAS DO BRASIL BIOMA Definição: Bioma, ou formação planta - animal, deve ser entendido como a unidade biótica de maior extensão geográfica, compreendendo varias comunidades em diferentes estágios de

Leia mais

A importância do continente europeu reside no fato de este ter

A importância do continente europeu reside no fato de este ter Conhecido como velho mundo, o continente europeu limitase a oeste com o Oceano Atlântico, ao sul com o Mediterrâneo, ao norte com o oceano Glacial Ártico e a leste com a Ásia, sendo que os Montes Urais

Leia mais

Fotografias PauloHSilva//siaram. Saber Mais... Ambiente Açores

Fotografias PauloHSilva//siaram. Saber Mais... Ambiente Açores Fotografias PauloHSilva//siaram Saber Mais... Ambiente Açores Convenção Diversidade Biológica O que é a Convenção da Diversidade Biológica? A Convenção da Diversidade Biológica é um acordo assinado entre

Leia mais

B I O G E O G R A F I A

B I O G E O G R A F I A B I O G E O G R A F I A BIOMAS BRASILEIROS 2011 Aula VII BRASIL E VARIABILIDADE FITOGEOGRÁFICA O Brasil possui um território de dimensões continentais com uma área de 8.547.403 quilômetros quadrados. 4.320

Leia mais

Trabalho realizado por: João Rabaça. 11º Ano do Curso Técnico de gestão de Equipamentos Informáticos

Trabalho realizado por: João Rabaça. 11º Ano do Curso Técnico de gestão de Equipamentos Informáticos Trabalho realizado por: João Rabaça 11º Ano do Curso Técnico de gestão de Equipamentos Informáticos Introdução Animais em vias de extinção - O que são? - O que é a extinção? -O cachalote -O Lince Ibérico

Leia mais

PEGADA HÍDRICA EM PORTUGAL

PEGADA HÍDRICA EM PORTUGAL Resumo do relatório Water Footprint in Portugal WWF Mediterrâneo, 2010 O Problema: uma pegada demasiado elevada O Relatório Planeta Vivo 2008 da WWF demonstra que o uso insustentável da água é um problema

Leia mais

Prof. MSc. Leandro Felício

Prof. MSc. Leandro Felício Prof. MSc. Leandro Felício Ecossistema: Sistema integrado e auto funcionante que consiste em interações dos elementos bióticos e abióticos e cujas dimensões podem variar consideravelmente. Bioma: Conjunto

Leia mais

BRASIL: UM PAÍS DE MUITAS ESPÉCIES

BRASIL: UM PAÍS DE MUITAS ESPÉCIES Nome: Data: / / 2015 ENSINO FUNDAMENTAL Visto: Disciplina: Natureza e Cultura Ano: 1º Lista de Exercícios de VC Nota: BRASIL: UM PAÍS DE MUITAS ESPÉCIES QUANDO OS PORTUGUESES CHEGARAM AO BRASIL, COMANDADOS

Leia mais

Ensino Fundamental II

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental II Valor da prova: 2.0 Nota: Data: / /2015 Professora: Angela Disciplina: Geografia Nome: n o : Ano: 6º 4º bimestre Trabalho de Recuperação de Geografia Orientações: - Leia atentamente

Leia mais

Nosso Território: Ecossistemas

Nosso Território: Ecossistemas Nosso Território: Ecossistemas - O Brasil no Mundo - Divisão Territorial - Relevo e Clima - Fauna e Flora - Ecossistemas - Recursos Minerais Um ecossistema é um conjunto de regiões com características

Leia mais

Formações de Santa Catarina. Profa. Elisa Serena Gandolfo Martins Março/2015

Formações de Santa Catarina. Profa. Elisa Serena Gandolfo Martins Março/2015 Formações de Santa Catarina Profa. Elisa Serena Gandolfo Martins Março/2015 O Estado de Santa Catarina está totalmente inserido dentro do Bioma Mata Atlântica. A Mata Atlântica "O espaço que contém aspectos

Leia mais

Unidade. 6 Coleção IAB de Ciências / 3º ANO

Unidade. 6 Coleção IAB de Ciências / 3º ANO I Unidade 6 Coleção IAB de Ciências / 3º ANO UNIDADE I: A VIDA EM NOSSO PLANETA Introdução A ciência se faz com observação da natureza, perguntas e busca de respostas. Você já observou como o Planeta Terra

Leia mais

Seminário de Abertura da Discussão Pública da proposta de Programa de Acção Nacional de Combate à Desertificação

Seminário de Abertura da Discussão Pública da proposta de Programa de Acção Nacional de Combate à Desertificação Seminário de Abertura da Discussão Pública da proposta de Programa de Acção Nacional de Combate à Desertificação Direcção Regional de Florestas do Alentejo Lisboa, 21 de Julho de 2011 Sistemas Fundamentais

Leia mais

A diversidade de vida no planeta. Que animais selvagens você conhece? Em que ambiente natural e continente você acha que eles tem origem?

A diversidade de vida no planeta. Que animais selvagens você conhece? Em que ambiente natural e continente você acha que eles tem origem? A diversidade de vida no planeta Que animais selvagens você conhece? Em que ambiente natural e continente você acha que eles tem origem? Domínios naturais terrestres São extensas áreas geográficas com

Leia mais

Cap. 26 De norte a sul, de leste a oeste: os biomas brasileiros. Sistema de Ensino CNEC Equipe de Biologia. Bioma

Cap. 26 De norte a sul, de leste a oeste: os biomas brasileiros. Sistema de Ensino CNEC Equipe de Biologia. Bioma Cap. 26 De norte a sul, de leste a oeste: os biomas brasileiros Sistema de Ensino CNEC Equipe de Biologia Bioma Conjunto de vida, vegetal e animal, constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação, condições

Leia mais

LUGARES E PAISAGENS DO PLANETA TERRA

LUGARES E PAISAGENS DO PLANETA TERRA LUGARES E PAISAGENS DO PLANETA TERRA AS ÁGUAS DE SUPERFÍCIE Os rios são cursos naturais de água doce. Eles podem se originar a partir do derretimento de neve e de geleiras, de um lago ou das águas das

Leia mais

Biomas Brasileiros. 1. Bioma Floresta Amazônica. 2. Bioma Caatinga. 3. Bioma Cerrado. 4. Bioma Mata Atlântica. 5. Bioma Pantanal Mato- Grossense

Biomas Brasileiros. 1. Bioma Floresta Amazônica. 2. Bioma Caatinga. 3. Bioma Cerrado. 4. Bioma Mata Atlântica. 5. Bioma Pantanal Mato- Grossense Biomas Brasileiros 1. Bioma Floresta Amazônica 2. Bioma Caatinga 3. Bioma Cerrado 4. Bioma Mata Atlântica 5. Bioma Pantanal Mato- Grossense 6. Bioma Pampas BIOMAS BRASILEIROS BIOMA FLORESTA AMAZÔNICA

Leia mais

Floresta Temperada é um bioma típico do hemisfério norte situado abaixo da Taiga, mais precisamente no leste da América do Norte, Europa, leste da

Floresta Temperada é um bioma típico do hemisfério norte situado abaixo da Taiga, mais precisamente no leste da América do Norte, Europa, leste da Floresta Temperada é um bioma típico do hemisfério norte situado abaixo da Taiga, mais precisamente no leste da América do Norte, Europa, leste da Ásia (Coreia, Japão, e partes da China), sul da Austrália

Leia mais

GEOGRAFIA DO RIO GRANDE DO SUL

GEOGRAFIA DO RIO GRANDE DO SUL GEOGRAFIA DO RIO GRANDE DO SUL 1. Posição e situação geográfica. O Rio Grande do Sul é o estado mais meridional do Brasil, localiza-se no extremo sul do país. Tem um território de 282.062 km 2, ou seja,

Leia mais

Terminologia Vegetal Aciculifoliadas folhas em forma de agulha; Latifoliadas folhas largas e grandes; Perenes nunca perdem as folhas por completo; Caducas (decíduas) perdem as folhas antes de secas ou

Leia mais

TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRNTE 8 A - aula 25. Profº André Tomasini

TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRNTE 8 A - aula 25. Profº André Tomasini TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRNTE 8 A - aula 25 Profº André Tomasini Localizado na Região Centro-Oeste. Campos inundados na estação das chuvas (verão) áreas de florestas equatorial e tropical. Nas áreas mais

Leia mais

FORMAÇÃO VEGETAL BRASILEIRA. DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS Aziz Ab`Saber. Ipê Amarelo

FORMAÇÃO VEGETAL BRASILEIRA. DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS Aziz Ab`Saber. Ipê Amarelo FORMAÇÃO VEGETAL BRASILEIRA DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS Aziz Ab`Saber Ipê Amarelo Fatores que influenciam na distribuição das formações vegetais: Clima 1. Temperatura; 2. Umidade; 3. Massas de ar; 4. Incidência

Leia mais

Ensino Fundamental II

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental II Valor da prova: 2.0 Nota: Data: / /2015 Professora: Angela Disciplina: Geografia Nome: n o : Ano: 9º 3º bimestre Trabalho de Recuperação de Geografia Orientações: - Leia atentamente

Leia mais

AS FORMAÇÕES VEGETAIS DO GLOBO E DO BRASIL

AS FORMAÇÕES VEGETAIS DO GLOBO E DO BRASIL AS FORMAÇÕES VEGETAIS DO GLOBO E DO BRASIL AS FORMAÇÕES VEGETAIS DO GLOBO Formações vegetais do globo AS FORMAÇÕES VEGETAIS DO GLOBO As Grandes Formações Vegetais da Superfície da Terra Tundra Vegetação

Leia mais

A interdependência entre os elementos na BIOSFERA.

A interdependência entre os elementos na BIOSFERA. A interdependência entre os elementos na BIOSFERA. A biosfera contém inúmeros ecossistemas (conjunto formado pelos animais e vegetais em harmonia com os outros elementos naturais). Biomas: conjuntos dinâmicos

Leia mais

Elementos e Fatores de Diferenciação

Elementos e Fatores de Diferenciação VEGETAÇÃO Elementos e Fatores de Diferenciação VEGETAÇÃO E ZONEAMENTO CLIMÁTICO A interferência climática sobre a cobertura vegetal é um dos principais fatores que possibilitam uma pluralidade paisagística.

Leia mais

Aula 14 Distribuição dos Ecossistemas Brasileiros Floresta Amazônica Mais exuberante região Norte e parte do Centro Oeste; Solo pobre em nutrientes; Cobertura densa ameniza o impacto da água da chuva;

Leia mais

B I O G E O G R A F I A

B I O G E O G R A F I A B I O G E O G R A F I A FLORESTA AMAZÔNICA 2011 Aula XII O bioma Amazônia representa aproximadamente 30% de todas as florestas tropicais remanescentes do mundo e nele se concentra a maioria das florestas

Leia mais

Domínios Florestais do Mundo e do Brasil

Domínios Florestais do Mundo e do Brasil Domínios Florestais do Mundo e do Brasil Formações Florestais: Coníferas, Florestas Temperadas, Florestas Equatoriais e Florestas Tropicais. Formações Herbáceas e Arbustivas: Tundra, Pradarias Savanas,

Leia mais

Figura 1: Bosque de Casal do Rei, alguns meses após o incêndio que ocorreu no Verão de 2005.

Figura 1: Bosque de Casal do Rei, alguns meses após o incêndio que ocorreu no Verão de 2005. Estudo da vegetação 1. Introdução A intensa actividade humana desenvolvida na região Centro ao longo dos últimos milénios conduziu ao desaparecimento gradual de extensas áreas de floresta autóctone, que

Leia mais

Testes de Diagnóstico

Testes de Diagnóstico INOVAÇÃO E TECNOLOGIA NA FORMAÇÃO AGRÍCOLA agrinov.ajap.pt Coordenação Técnica: Associação dos Jovens Agricultores de Portugal Coordenação Científica: Miguel de Castro Neto Instituto Superior de Estatística

Leia mais

DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS. Elaborado por: Aziz Ab Saber Contém as seguintes características: clima relevo Vegetação hidrografia solo fauna

DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS. Elaborado por: Aziz Ab Saber Contém as seguintes características: clima relevo Vegetação hidrografia solo fauna DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS Elaborado por: Aziz Ab Saber Contém as seguintes características: clima relevo Vegetação hidrografia solo fauna Domínio Amazônico Clima equatorial Solos relativamente pobres Relevo

Leia mais

Universidade Federal do Paraná

Universidade Federal do Paraná * Universidade Federal do Paraná * *O que são Biomas? *Bioma é uma unidade biológica ou espaço geográfico caracterizado de acordo com o macroclima, a fitofisionomia (aspecto da vegetação de um lugar),

Leia mais

O MOVIMENTO GAIA BROCHURA NO 8 COMO: CULTIVAR SEU PRÓPRIO FERTILIZANTE E TAMBÉM ADQUIRIR FORRAGEM PARA ANIMAIS E LENHA. www.gaia-movement.

O MOVIMENTO GAIA BROCHURA NO 8 COMO: CULTIVAR SEU PRÓPRIO FERTILIZANTE E TAMBÉM ADQUIRIR FORRAGEM PARA ANIMAIS E LENHA. www.gaia-movement. O MOVIMENTO GAIA BROCHURA NO 8 Depois da colheita os galhos cortados são usados para cobrir a terra. Isto protege contra erosão, guarda a humidade e melhora a terra com matéria orgânica, assim que segura

Leia mais

3º BIMESTRE 2ª Avaliação Área de Ciências Humanas Aula 148 Revisão e avaliação de Humanas

3º BIMESTRE 2ª Avaliação Área de Ciências Humanas Aula 148 Revisão e avaliação de Humanas 3º BIMESTRE 2ª Avaliação Área de Ciências Humanas Aula 148 Revisão e avaliação de Humanas 2 Tipos de vegetação Vegetação é caracterizada como o conjunto de plantas de uma determinada região. Em razão da

Leia mais

Tarefa online 8º ANO

Tarefa online 8º ANO Tarefa online 8º ANO 1) Estabelecendo-se correlações entre a exploração florestal no Globo e as Zonas Climáticas, pode-se inferir que: 2) O Domínio morfoclimático das pradarias é uma área marcada: a) pelo

Leia mais

7. o ANO FUNDAMENTAL. Prof. a Andreza Xavier Prof. o Walace Vinente

7. o ANO FUNDAMENTAL. Prof. a Andreza Xavier Prof. o Walace Vinente 7. o ANO FUNDAMENTAL Prof. a Andreza Xavier Prof. o Walace Vinente CONTEÚDOS E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade I Tempo, espaço, fontes históricas e representações cartográficas

Leia mais

Distribuição e caraterização do clima e das formações vegetais

Distribuição e caraterização do clima e das formações vegetais Distribuição e caraterização do clima e das formações vegetais Distribuição e caraterização do clima e das formações vegetais Início Zonas climáticas No planeta Terra existem cinco grandes zonas climáticas:

Leia mais

MAS O QUE É A NATUREZA DO PLANETA TERRA?

MAS O QUE É A NATUREZA DO PLANETA TERRA? MAS O QUE É A NATUREZA DO PLANETA TERRA? A UNIÃO DOS ELEMENTOS NATURAIS https://www.youtube.com/watch?v=hhrd22fwezs&list=plc294ebed8a38c9f4&index=5 Os seres humanos chamam de natureza: O Solo que é o conjunto

Leia mais

FERNANDA ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO

FERNANDA ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO Aluno (a): Disciplina GEOGRAFIA Curso Professor ENSINO MÉDIO FERNANDA ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO Série 1ª SÉRIE Número: 1 - Conteúdo: Domínios morfoclimáticos - estudar as interrelações

Leia mais

9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE

9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE 9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE CONTEÚDOS E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade I Tempo, espaço, fontes históricas e representações cartográficas. 2

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES MARINHOS

CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES MARINHOS CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES MARINHOS Introdução Os oceanos ocupam cerca de 71% da superfície da Terra As partes mais profundas atingem quase 11000 metros Profundidade média dos oceanos é 3800 m. Volume

Leia mais

A Biodiversidade é uma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas, e fonte de imenso

A Biodiversidade é uma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas, e fonte de imenso Biodiversidade Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem. Pode ser entendida como uma associação de vários

Leia mais

C.P.L.P. Fundado em 17 de Julho de 1996; Comunidade dos países de língua portuguesa;

C.P.L.P. Fundado em 17 de Julho de 1996; Comunidade dos países de língua portuguesa; Guiné-Bissau SNIRH C.P.L.P. Fundado em 17 de Julho de 1996; Comunidade dos países de língua portuguesa; Países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor

Leia mais

BIOMAS DO MUNDO TUNDRA, TAIGA E FLORESTAS TEMPERADAS. Aula III

BIOMAS DO MUNDO TUNDRA, TAIGA E FLORESTAS TEMPERADAS. Aula III B I O G E O G R A F I A BIOMAS DO MUNDO TUNDRA, TAIGA E FLORESTAS TEMPERADAS 2011 Aula III AS PRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS DO PLANETA TUNDRA O termo Tundra deriva da palavra finlandesa Tunturia, que significa

Leia mais

PROVA DE GEOGRAFIA 3 o TRIMESTRE DE 2012

PROVA DE GEOGRAFIA 3 o TRIMESTRE DE 2012 PROVA DE GEOGRAFIA 3 o TRIMESTRE DE 2012 PROFa. JULIANA NOME N o 8 o ANO A compreensão do enunciado faz parte da questão. Não faça perguntas ao examinador. A prova deve ser feita com caneta azul ou preta.

Leia mais

Complete com as principais características de cada bioma: MATA ATLÂNTICA

Complete com as principais características de cada bioma: MATA ATLÂNTICA Atividade de Ciências 5º ano Nome: ATIVIDADES DE ESTUDO Complete com as principais características de cada bioma: MATA ATLÂNTICA FLORESTA AMAZÔNICA FLORESTA ARAUCÁRIA MANGUEZAL PANTANAL CAATINGA CERRADO

Leia mais

BIOMAS BRASILEIROS. Prof.ª Débora Lia Ciências/ Biologia

BIOMAS BRASILEIROS. Prof.ª Débora Lia Ciências/ Biologia BIOMAS BRASILEIROS Prof.ª Débora Lia Ciências/ Biologia BIOMA: É CONJUNTO DE ECOSSISTEMAS TERRESTRES, CLIMATICAMENTE CONTROLADOS, QUE SÃO CARACTERIZADOS POR UMA VEGETAÇÃO PRÓPRIA (RAVEN ET AL., 2001) LOCALIZAÇÃO

Leia mais

REDES HIDROGRÁFICAS SÃO TODOS OS RECURSOS HIDROGRÁFICAS DE UM PAÍS, COMPOSTOS GERALMENTE PELOS RIOS, LAGOS E REPRESAS.

REDES HIDROGRÁFICAS SÃO TODOS OS RECURSOS HIDROGRÁFICAS DE UM PAÍS, COMPOSTOS GERALMENTE PELOS RIOS, LAGOS E REPRESAS. REDES HIDROGRÁFICAS SÃO TODOS OS RECURSOS HIDROGRÁFICAS DE UM PAÍS, COMPOSTOS GERALMENTE PELOS RIOS, LAGOS E REPRESAS. BACIA HIDROGRÁFICA. É UMA REDE DE TERRAS DRENADAS POR UM RIO E SEUS PRINCIPAIS AFLUENTES.

Leia mais

O POTENCIAL HIDROGRÁFICO DA BACIA DO RIO ZAMBEZE Situação geográfica da Bacia do Zambeze (Moçambique) Cont. Características Físicas e Climática Bacia do Zambeze da A Bacia do rio Zambeze é a quarta maior

Leia mais

COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011. Correntes marítimas

COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011. Correntes marítimas COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011 Correntes marítimas Correntes marítimas Nas aulas anteriores aprendemos sobre a importância do Sol em nossas vidas. Revimos os movimentos da

Leia mais

Cerrado e caatinga. Compare estas duas fotos:

Cerrado e caatinga. Compare estas duas fotos: A UU L AL A Cerrado e caatinga Compare estas duas fotos: cerrado caatinga Observando as duas figuras, a característica que mais nos chama a atenção é que os dois ambientes parecem muito secos. Nesta aula,

Leia mais

COLÉGIO MARQUES RODRIGUES - SIMULADO

COLÉGIO MARQUES RODRIGUES - SIMULADO COLÉGIO MARQUES RODRIGUES - SIMULADO Estrada da Água Branca, 2551 Realengo RJ Tel: (21) 3462-7520 www.colegiomr.com.br PROFESSOR ALUNO ANA CAROLINA DISCIPLINA GEOGRAFIA A TURMA SIMULADO: P3 501 Questão

Leia mais

Instituto Nacional de Estatística divulgou A Península Ibérica em Números - 2007

Instituto Nacional de Estatística divulgou A Península Ibérica em Números - 2007 'DWD 7HPD $FRQWHFLPHQWR 21/12 Economia 20/12 Demografia Instituto Nacional de Estatística divulgou A Península Ibérica em Números - 2007 http://www.ine.pt/portal/page/portal/portal_ine/publicacoes?publicacoespub_boui=10584451&publicacoesm

Leia mais

PROJETO DE LEI N o 1.847, DE 2003

PROJETO DE LEI N o 1.847, DE 2003 COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROJETO DE LEI N o 1.847, DE 2003 Institui o Programa Nacional de Apoio aos Produtos Nativos do Cerrado e dá outras providências. Autor: Deputado

Leia mais

Validação da Cartografia de Habitats

Validação da Cartografia de Habitats LIFE Natureza Nº LIFE04/NAT/PT/000214: NORTENATUR Validação da Cartografia de Habitats 1. Material a. Fotografia área b. Carta Habitats c. Carta Militar d. Bússola e régua 2. Metodologia de Validação a.

Leia mais

Bioma é um conceito estabelecido para classificar ambientes com base na

Bioma é um conceito estabelecido para classificar ambientes com base na 1 Bioma é um conceito estabelecido para classificar ambientes com base na composição predominante da vegetação. O padrão climático (temperatura e precipitação) representa o principal aspecto utilizado

Leia mais

VII Reunião de Atualização em Eucalitptocultura

VII Reunião de Atualização em Eucalitptocultura VII Reunião de Atualização em Eucalitptocultura Planejamento da Propriedade Agrícola (APP e RL) Eng o. F tal. Msc. João Carlos Teixeira Mendes Dept o. Ciências Florestais ESALQ/USP Estação Experimental

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020. Medida 9 MANUTENÇÃO DA ATIVIDADE AGRÍCOLA EM ZONAS DESFAVORECIDAS

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020. Medida 9 MANUTENÇÃO DA ATIVIDADE AGRÍCOLA EM ZONAS DESFAVORECIDAS Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 9 MANUTENÇÃO DA ATIVIDADE AGRÍCOLA EM ZONAS DESFAVORECIDAS Enquadramento Regulamentar Artigos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do

Leia mais

Respostas das questões sobre as regiões do Brasil

Respostas das questões sobre as regiões do Brasil Respostas das questões sobre as regiões do Brasil Região Norte 1. Qual a diferença entre região Norte, Amazônia Legal e Amazônia Internacional? A região Norte é um conjunto de 7 estados e estes estados

Leia mais

Geografia/15 8º ano Turma: 3º trimestre Nome: Data: / / PROJETOS-SÍNTESE PARA RECUPERAÇÃO FINAL 2015. Geografia

Geografia/15 8º ano Turma: 3º trimestre Nome: Data: / / PROJETOS-SÍNTESE PARA RECUPERAÇÃO FINAL 2015. Geografia Geografia/15 8º ano Turma: 3º trimestre Nome: Data: / / 8ºgeo303r PROJETOS-SÍNTESE PARA RECUPERAÇÃO FINAL 2015 Geografia 3º TRIMESTRE EUROPA: Aspectos econômicos, Bloco econômico, Aspectos físicos e População

Leia mais

Os Grandes Biomas Terrestres. PROF Thiago Rocha

Os Grandes Biomas Terrestres. PROF Thiago Rocha Os Grandes Biomas Terrestres PROF Thiago Rocha Bioma: Uma comunidade de plantas e animais, com formas de vida e condições ambientais semelhantes. (Clements, 1916) Florestas tropicais A área de ocorrência

Leia mais

As grandes paisagens naturais

As grandes paisagens naturais As grandes paisagens naturais Prof. Jutorides Regiões Polares Dividem-se em Ártica e Antártica; Ártica: Norte da Europa, Rússia, Canadá e Groenlândia; Clima: mínima -35oC e máxima 10oC; Vegetação: Tundra

Leia mais

Construção de Charcos*

Construção de Charcos* Construção de Charcos* O que são, e para que servem? Os charcos são massas de água parada ou de corrente muito reduzida, de carácter permanente ou temporário, de tamanho superior a uma poça e inferior

Leia mais

Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves

Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves 1. Introdução A energia eólica é a fonte de energia que regista maior crescimento em todo o mundo. A percentagem

Leia mais

ELEGIBILIDADE DA PARCELA AGRÍCOLA APLICAÇÃO DO ARTIGO 34.º DO REGULAMENTO (CE) N.º 1122/2009

ELEGIBILIDADE DA PARCELA AGRÍCOLA APLICAÇÃO DO ARTIGO 34.º DO REGULAMENTO (CE) N.º 1122/2009 ELEGIBILIDADE DA PARCELA AGRÍCOLA APLICAÇÃO DO ARTIGO 34.º DO REGULAMENTO (CE) N.º 1122/2009 1. Os requisitos de elegibilidade das parcelas agrícolas resultam da conjugação da realidade agronómica e ecológica

Leia mais

PROF. JEFERSON CARDOSO DE SOUZA

PROF. JEFERSON CARDOSO DE SOUZA PROF. JEFERSON CARDOSO DE SOUZA UFRGS 2012 São fatores limitantes dos biomas: Umidade: ausência ou excesso; Solo: tipo de nutrientes e tempo de intemperismo; Temperatura: Amplitude Térmica; Luz solar:

Leia mais

VEGETAÇÃO. Página 1 com Prof. Giba

VEGETAÇÃO. Página 1 com Prof. Giba VEGETAÇÃO As formações vegetais são tipos de vegetação, facilmente identificáveis, que dominam extensas áreas. É o elemento mais evidente na classificação dos ecossistemas e biomas, o que torna importante

Leia mais

Prova bimestral 5 o ANO 1 o BIMESTRE

Prova bimestral 5 o ANO 1 o BIMESTRE Prova bimestral 5 o ANO 1 o BIMESTRE GEOGRAFIA Escola: Nome: Data: / / Turma: Leia: O planeta Terra foi formado há mais de 4 bilhões de anos após uma grande explosão. Na atmosfera havia muita água, gases

Leia mais

Fitogeografia do Brasil.

Fitogeografia do Brasil. Fitogeografia do Brasil. Profº Me. Fernando Belan Alexander Fleming Introdução Devido as grandes dimensões territoriais, estabelecemse muitas formações vegetais características de alguma região do Brasil.

Leia mais

B I O G E O G R A F I A

B I O G E O G R A F I A B I O G E O G R A F I A BIOMAS DO MUNDO SAVANAS E DESERTOS 2011 Aula VI AS PRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS DO PLANETA SAVANAS As savanas podem ser encontradas na África, América do Sul e Austrália sendo

Leia mais

CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA

CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA António Gonçalves Henriques CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA CONCEITOS DE BASE Biodiversidade ou Diversidade Biológica é o conjunto das diferentes

Leia mais

HBL15 Trabalhar na Irlanda do Norte: Subsídio de Alojamento Um folhetim informativo do Executivo de Alojamento para Trabalhadores Migrantes

HBL15 Trabalhar na Irlanda do Norte: Subsídio de Alojamento Um folhetim informativo do Executivo de Alojamento para Trabalhadores Migrantes HBL15 Trabalhar na Irlanda do Norte: Subsídio de Alojamento Um folhetim informativo do Executivo de Alojamento para Trabalhadores Migrantes Este folheto explica as regras que se aplicam ao Benefício de

Leia mais

IMPORTÂNCIA DAS FLORESTAS

IMPORTÂNCIA DAS FLORESTAS ÍNDICE O que é? Importância das florestas; Taxa de Desflorestação Anual; Processo de Desflorestação; Cobertura Florestal no Mundo; Áreas Florestais no Mundo mais ameaçadas; Consequências; Soluções; Curiosidades;

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS LEIA AS INFORMAÇÕES, CONSULTE O LIVRO PARA ADQUIRIR MAIS CONHECIMENTO E RESPONDA OS EXERCÍCIOS EM SEU CADERNO. 1- Quente e frio: um país de extremos O Brasil é

Leia mais

GRUPO X 3 o BIMESTRE PROVA A

GRUPO X 3 o BIMESTRE PROVA A A GERAÇÃO DO CONHECIMENTO Transformando conhecimentos em valores www.geracaococ.com.br Unidade Portugal Série: 6 o ano (5 a série) Período: MANHÃ Data: 27/10/2010 PROVA GRUPO GRUPO X 3 o BIMESTRE PROVA

Leia mais

Ecologia para Aldeias de Pesquisa para a Paz

Ecologia para Aldeias de Pesquisa para a Paz Ecologia para Aldeias de Pesquisa para a Paz O Centro de Pesquisa para a Paz Tamera está a desenvolver um modelo de grande escala para renaturalização da paisagem e produção de alimentos em cooperação

Leia mais

01. (FUVEST) Dentre os vários aspectos que justificam a diversidade biológica da Mata Atlântica, encontram-se:

01. (FUVEST) Dentre os vários aspectos que justificam a diversidade biológica da Mata Atlântica, encontram-se: 01. (FUVEST) Dentre os vários aspectos que justificam a diversidade biológica da Mata Atlântica, encontram-se: I. Concentração nas baixas latitudes, associadas a elevadas precipitações. II. Distribuição

Leia mais

A BIOSFERA DO BRASIL (I) AULAS 34 E 35

A BIOSFERA DO BRASIL (I) AULAS 34 E 35 A BIOSFERA DO BRASIL (I) AULAS 34 E 35 OS BIOMAS DO BRASIL: (Aziz Ab Saber) O que se leva em consideração nesses domínios morfoclimáticos? Clima. Relevo. Solo. Vegetação. Vida. História da Terra e da ocupação

Leia mais

Nos estúdios encontram-se um entrevistador (da rádio ou da televisão) e um representante do Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural

Nos estúdios encontram-se um entrevistador (da rádio ou da televisão) e um representante do Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural Guião de Programa de Rádio e Televisão Tema: Redução de Emissões de Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) Nos estúdios encontram-se um entrevistador (da rádio ou da televisão) e um representante

Leia mais

Refugiados na Europa: a crise em mapas e gráficos

Refugiados na Europa: a crise em mapas e gráficos Refugiados na Europa: a crise em mapas e gráficos 6 setembro 2015 Image caption Alemanha continua a ser destino mais popular para refugiados Fotos: AP/Reuters/EPA As solicitações de asilo para a Europa

Leia mais

Terminologia Vegetal

Terminologia Vegetal Terminologia Vegetal Aciculifoliadas folhas em forma de agulha; Latifoliadas folhas largas e grandes; Perenes nunca perdem as folhas por completo; Caducas (decíduas) perdem as folhas antes de secas ou

Leia mais

Colégio Visconde de Porto Seguro

Colégio Visconde de Porto Seguro Colégio Visconde de Porto Seguro Unidade I 2011 AULA 1 Ensino Fundamental e Ensino Médio Atividade de Recuperação Contínua Nome do (a) Aluno (a): Atividade de Recuperação Contínua de Ciências Nível I Classe:

Leia mais

Continente Europeu (prof. Padovani 8º ano) ASPECTOS NATURAIS (RELEVO, HIDROGRAFIA, CLIMA E VEGETAÇÃO)

Continente Europeu (prof. Padovani 8º ano) ASPECTOS NATURAIS (RELEVO, HIDROGRAFIA, CLIMA E VEGETAÇÃO) Continente Europeu (prof. Padovani 8º ano) ASPECTOS NATURAIS (RELEVO, HIDROGRAFIA, CLIMA E VEGETAÇÃO) Continente muito recortado Dentre as várias penínsulas, destacam-se: a Escandinava, onde se localizam

Leia mais

CASSTM NOTA 376/03 ANEXO 2REV

CASSTM NOTA 376/03 ANEXO 2REV CASSTM NOTA 376/03 ANEXO 2REV DOCUMENTO 3 DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS TITULARES DOS CARTÕES EUROPEUS DE SEGURO DE DOENÇA OU DE DOCUMENTOS EQUIVALENTES NA SEQUÊNCIA DAS ALTERAÇÕES DO PONTO I DA ALÍNEA A)

Leia mais

www.tiberioge.tibe o.c rioge om.br o.c A Ge G og o r g afi f a Le L va v da d a Sério

www.tiberioge.tibe o.c rioge om.br o.c A Ge G og o r g afi f a Le L va v da d a Sério 1 FLORESTA AMAZÔNICA 2 Características Localiza-se: Região Norte; parte do norte do Mato Grosso e Goiás; e parte oeste do Maranhão; O maior bioma brasileiro ocupa, praticamente, um terço da área do País.

Leia mais

Capítulo 5 A Geografia da União Europeia

Capítulo 5 A Geografia da União Europeia Capítulo 5 A Geografia da União Europeia A Europa é um Continente? América Do Norte EUROPA Ásia OCEANO ÁRTICO América Central África OCEANO PACÍFICO América do Sul OCEANO ATLÂNTICO OCEANO ÍNDICO Oceania

Leia mais

As Questões Ambientais do Brasil

As Questões Ambientais do Brasil As Questões Ambientais do Brasil Unidades de conservação de proteção integral Existem cinco tipos de unidades de conservação de proteção integral. As unidades de proteção integral não podem ser habitadas

Leia mais

Ecossistema. Conjunto formado por todos os fatores bióticos: Plantas, animais e bactérias Abióticos: Água, Sol, solo, gelo, vento

Ecossistema. Conjunto formado por todos os fatores bióticos: Plantas, animais e bactérias Abióticos: Água, Sol, solo, gelo, vento Ecossistema Conjunto formado por todos os fatores bióticos: Plantas, animais e bactérias Abióticos: Água, Sol, solo, gelo, vento Bioma e ecossistema Um ecossistema só é considerado bioma se suas dimensões

Leia mais

O homem e o meio ambiente

O homem e o meio ambiente A U A UL LA O homem e o meio ambiente Nesta aula, que inicia nosso aprendizado sobre o meio ambiente, vamos prestar atenção às condições ambientais dos lugares que você conhece. Veremos que em alguns bairros

Leia mais

Exercícios Amazônia. Geografia Professor: Claudio Hansen. Material de apoio do Extensivo

Exercícios Amazônia. Geografia Professor: Claudio Hansen. Material de apoio do Extensivo Exercícios Amazônia 1. As florestas contribuem com a fixação de parte do carbono atmosférico do planeta, amenizando o processo do aquecimento global. As queimadas realizadas nessas formações vegetais,

Leia mais

Prova bimestral. Geografia. 1 o Bimestre 5 o ano. 1. Leia o texto.

Prova bimestral. Geografia. 1 o Bimestre 5 o ano. 1. Leia o texto. aterial elaborado pelo Ético istema de nsino nsino fundamental ublicado em 2012 rova bimestral 1 o Bimestre 5 o ano eografia ata: / / ível: scola: ome: 1. eia o texto. erra é o terceiro planeta a partir

Leia mais

Data: /08/2014 Bimestre: 2. Nome: 8 ANO B Nº. Disciplina: Geografia Professor: Geraldo

Data: /08/2014 Bimestre: 2. Nome: 8 ANO B Nº. Disciplina: Geografia Professor: Geraldo Data: /08/2014 Bimestre: 2 Nome: 8 ANO B Nº Disciplina: Geografia Professor: Geraldo Valor da Prova / Atividade: 2,0 (DOIS) Nota: GRUPO 3 1- (1,0) A mundialização da produção industrial é caracterizada

Leia mais

E C O L O G I A. Incluindo todos os organismos e todos os processos funcionais que a tornam habitável

E C O L O G I A. Incluindo todos os organismos e todos os processos funcionais que a tornam habitável E C O L O G I A Deriva do grego oikos, com sentido de casa e logos com sentido de estudo Portanto, trata-se do estudo do ambiente da casa Incluindo todos os organismos e todos os processos funcionais que

Leia mais

'DWD 7HPD $FRQWHFLPHQWR

'DWD 7HPD $FRQWHFLPHQWR 'DWD 7HPD $FRQWHFLPHQWR 22/01 Economia 25/01 Comércio Internacional 26/01 Taxas de Juro 29/01 Economia 31/01 Desemprego 31/01 Investimento Banco de Portugal divulgou Boletim Estatístico Janeiro 2007 http://epp.eurostat.ec.europa.eu/pls/portal/docs/page/pgp_prd_cat_prerel/pge_cat_prerel_year_2007/pge_

Leia mais

Bioma : CERRADO. Alessandro Mocelin Rodrigo Witaski Gabriel Kroeff Thiago Pereira

Bioma : CERRADO. Alessandro Mocelin Rodrigo Witaski Gabriel Kroeff Thiago Pereira Bioma : CERRADO Alessandro Mocelin Rodrigo Witaski Gabriel Kroeff Thiago Pereira Dados Geográficos - Segunda maior formação vegetal da América do Sul - Abrange os estados do Centro-Oeste(Goiás, Mato Grosso,

Leia mais

Recursos Hídricos. Fig. 1 Distribuição da Água no Planeta

Recursos Hídricos. Fig. 1 Distribuição da Água no Planeta Recursos Hídricos Recursos Hídricos Os recursos hídricos representam a água subterrânea e superficial disponível para qualquer tipo de uso dado pelo Homem numa determinada região. Estes recursos hídricos

Leia mais