ESTUDO COMPARATIVO DE DIPIRONA GOTAS ENTRE MEDICAMENTOS DE REFERÊNCIA, GENÉRICO E SIMILAR COMERCIALIZADO NA CIDADE DE TRINDADE GO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTUDO COMPARATIVO DE DIPIRONA GOTAS ENTRE MEDICAMENTOS DE REFERÊNCIA, GENÉRICO E SIMILAR COMERCIALIZADO NA CIDADE DE TRINDADE GO"

Transcrição

1 Artigo apresentado no II Seminário de Pesquisas e TCC da FUG no semestre Coordenação, organização e formatação final: Prof. Dr. Rodrigo Irani Medeiros ESTUDO COMPARATIVO DE DIPIRONA GOTAS ENTRE MEDICAMENTOS DE REFERÊNCIA, GENÉRICO E SIMILAR COMERCIALIZADO NA CIDADE DE TRINDADE GO Cleusa de Fátima Alves de Camargo 1 Vanessa Barros de Sá 1 Luciano Gonçalves Nogueira 2 RESUMO: A Dipirona é um fármaco não opióide, com ações analgésicas, antitérmicas e anti-inflamatórias, isento de prescrição o que facilita sua aquisição pela população. Em vista da grande procura deste fármaco para a terapêutica de analgesia, a indústria disponibilizou este medicamento também como genérico e similar. A qualidade destas formulações tem sido questionada e constantemente monitorada pelos órgãos sanitários nacionais. Em virtude disto, este trabalho objetivou o estudo comparativo do teor de Dipirona sódica entre medicamentos referência, genérico e similar, utilizando o método iodimétrico e as condições ambientais de seu armazenamento. Os resultados apontam para a qualidade em acordo com os requisitos ordenados pelo compendio oficial brasileiro em se tratando do teor de princípio ativo e armazenamento. Não foi possível detectar a presença e influencia dos prováveis produtos de degradação sobre o teor, ou qualquer restrição que comprometa a eficácia e segurança dos medicamentos analisados pelos parâmetros analíticos objetivados neste trabalho, sendo considerados equivalentes terapêuticos e aptos a comercialização. PALAVRAS-CHAVE: Dipirona. Qualidade. Teor. Degradação. COMPARATIVE STUDY OF DIPYRONE DROPS BETWEEN REFERENCE DRUGS, LIKE GENERIC AND MARKETED IN THE OF TRINDADE GO ABSTRACT: Dipyrone is a non-opioid drug with analgesic action, antipyreticand andinflammatory. Dipyrone s free prescription facilitates its acquisition by the population. The industry released this medicine also as generic and similar, cause of the great demand of this drug for the treatment of pain, The quality of dipyrone has been constantly monitored by national health authorities. The aim of this study is to compare the quality of Dipyrone in reference drugs, generic and similar under environmental storage conditions. The quantitative assay was executed by iodimetric method to evaluate the active content. The results showed the quality in accordance with the requirements ordered by the Brazilian official compendium related to the assay and storage. It was not detected any restrictions that hinder the efficiency and safety of dipyrone analyzed, as well as the quality of storage, or the possible influence of the degradation products in the analytical procedure, considering the method used. KEY-WORDS: Dipirone. Quality. Quantitative. Assay. Degradation. 1 Acadêmicas do curso de Farmácia da Faculdade União de Goyazes 2 Professor-orientador da Faculdade União de Goyazes

2 2 1. INTRODUÇÃO A qualidade de um medicamento é um atributo de caráter não apenas comercial, mas também legal e moral. No campo da saúde, o não cumprimento das exigências e qualidades consideradas imprescindíveis podem acarretar sérias implicações como, falta de eficácia no tratamento devido à sub-dosagem terapêutica e efeitos tóxicos provocados por super doses terapêuticas (KOHLER et al., 2009). Questionamentos sobre a qualidade dos medicamentos genéricos e similares frente às marcas já consagradas no mercado foram feitos por alguns pesquisadores (LINSBINSKI et al., 2008). No Brasil, de acordo com a Lei 9787/99 (BRASIL, 1999) os medicamentos industrializados passaram a serem classificados em medicamentos de referência, genérico e similar. DAGA et al. (2006) conceitua como medicamento referência o produto inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no país. Medicamento similar é definido como aquele que contém os mesmos princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, e que é equivalente ao medicamento registrado no órgão federal. E o medicamento genérico teve início em 1999 pela Lei 9787/99, classificado como medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renuncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade. Neste universo de competição, o setor farmacêutico busca, diante dos fabricantes, assegurar aos consumidores a confiabilidade e a qualidade dos medicamentos que produzem, pois medicamentos similares e genéricos ainda são alvo de questionamento (LIMA et al., 2008). A qualidade de um produto é dada por vários fatores que vão desde a matéria-prima até o produto final, onde estes afetam significantemente a garantia da segurança e eficácia. Portanto espera que esses produtos apresentem a confiança proposta, independente da marca ou laboratório. Vários pesquisadores têm buscado investigar a qualidade do medicamento comercializado, monitorando o teor de ativo farmacêutico e comparando os medicamentos genéricos e similares com o medicamento referência. Essas

3 3 pesquisas têm ocorrido com diversos fármacos comercializados como enalapril / propranolol (KULKAMP et al., 2010), captopril (LINSBINSKI et al., 2008). O mercado farmacêutico tem crescido aproximadamente 10% ao ano (9,28% em 2010), segundo o IMS Health, principalmente devido ao volume de vendas que os medicamentos genéricos representam. A imprensa brasileira tem estado atenta a todos os resultados de monitoramentos relativos aos medicamentos genéricos e similares, levando em consideração este crescimento no mercado. Sendo assim, trabalhos como de Lima e colaboradores (2008) tem tido repercussão na mídia e reconhecimento pelos órgãos de fiscalização sanitária como a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) (DIÁRIO DA MANHÃ, 2008). Desta forma qualquer medicamento para se manter viável no mercado necessita além de qualidade estar dentro das determinações adequadas para comercialização que a ANVISA (bula) recomenda como: deve ser mantida em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), ao abrigo da luz e umidade. De 2006 a 2010, o mercado global de analgésicos cresceu 27%, segundo dados da consultoria americana IMS Health. A Dipirona é amplamente utilizada no Brasil, o que torna relevante avaliar a sua qualidade em suas formulações, visando assegurar a eficácia e a segurança da mesma consumida pela população, tendo em vista que as boas práticas de fabricação devem garantir que o medicamento não seja liberado a venda e uso até que sua qualidade seja julgada satisfatória (KNAPPMANN & MELO, 2010). A Dipirona sódica (Figura 1) ou metamizole sodium pertence à família das pirazolonas, substância mais antiga obtida por síntese farmacêutica (1-fenil-2,3- dimetil-5-pirazolona-4-metilaminometanossulfonico). Sintetizada pela primeira vez em 1913 por Hoechst e inicialmente comercializada no Brasil com o nome Novalgina pelo laboratório Sanofi Aventis em 1922 (BRUNE,1997). Figura 1 - Estrutura química da Dipirona sódica.

4 4 Quimicamente, a dipirona é um derivado 5-pirazolônico com a presença de um grupo metanossulfônico na estrutura.trata de um analgésico não opióide que apresenta propriedades analgésicas, antitérmicas e anti-inflamatórias relacionadas à inibição do sistema enzimático da cicloxigenase (COX1 e COX2) (PESTANA et al, 2008). É muito utilizada pela população brasileira por ser um medicamento isento de prescrição (MIP), de menor preço e com diferentes formulações farmacêuticas (solução oral, injetável, comprimidos e supositórios) (KNAPPMANN & MELO, 2010). A reação adversa mais pronunciada decorrente do uso da Dipirona é a agranulocitose. Nos anos 70 foi relatada a ocorrência de casos de agranulocitose relacionados ao uso da Dipirona, o que restringiu sua prescrição em pelo menos 16 países, dentre eles Austrália, Reino Unido, Suécia, Canadá, Noruega, Japão, Estados Unidos da América e outros. O numero de casos de agranulocitose relacionadas à Dipirona é pequena e aceitável pelas autoridades sanitárias brasileiras, pois varia entre 0,2 a 2 casos por milhão de pessoas /dia (LUCCHETTI et al., 2010). No Brasil, outros estudos relativos ao monitoramento da qualidade da Dipirona genérico e similar foram feitos nos estados do Paraná (KNAPPMANN & MELO, 2010) e Minas Gerais (PESTANA et al., 2008), pois quando o medicamento de uso tradicional tem sua segurança e eficácia questionados conflitos de interesse surgem envolvendo a indústria farmacêutica, médicos e a população (DIOGO, 2003). O empenho do meio científico em elucidar os problemas advindos de tal situação tem gerado um volume considerável de publicações científicas na área médica. São artigos em geral de revisão de literatura e estudos retrospectivos. O obstáculo maior é a extração de conclusões consistentes e a avaliação qualitativa e quantitativa desses estudos (DIOGO, 2003). Considerando os dados publicados houve preocupação quanto ao armazenamento da Dipirona gotas comercializada na região de Trindade GO. Segundo o IBGE (2010) Trindade é um município brasileiro do estado de Goiás com 719,75 Km² e população de habitantes. Localiza-se uma altitude de 756mt. O clima padrão da região é do tipo tropical, caracterizado por apresentar duas estações bem definidas uma chuvosa, de outubro a março (primavera / verão) e outra seca, de abril a setembro (outono / inverno). O total pluviométrico anual costuma ser próximo a 1.600mm, a temperatura média anual é de 23,2ºC e a

5 5 umidade é de 66%. Essas condições ambientais podem afetar a qualidade do medicamento armazenado para comercialização nesta região, motivo que complementa o objetivo aqui proposto. 2. OBJETIVO O objetivo geral deste trabalho foi comparar a qualidade da Dipirona (gotas) entre medicamentos de Referência, Genérico e Similar quanto ao teor de ativo e ao armazenamento amostrado em um estabelecimento (drogaria) na cidade de Trindade GO. 3. MATERIAIS E MÉTODOS A técnica de doseamento por iodimetria de formas farmacêuticas a base de Dipirona tem sido utilizado pelo Central de Medicamento - CEME desde Segundo Vogel e colaboradores (2002), esta metodologia apresenta algumas restrições, tais como a dificuldade de determinar o ponto final da titulação. Isso exige um bom treinamento do analista, o controle da temperatura e atenção aos possíveis erros de titulação devido à volatilidade do iodo. Mesmo assim, este método apresenta-se como o método de escolha pela ANVISA (FARM. BRAS. 5 ed.). 3.1 AMOSTRAGEM Foram analisados sete lotes diferentes de três marcas comerciais contendo Dipirona sódica, sendo um referência, três genéricos e três similares na forma farmacêutica solução oral acondicionado em frascos conta-gotas de 10ml (500mg/ml). As análises foram feitas com todos os rótulos originais envolvidos com nova identificação, sendo referência (denominado R), genérico (denominado G1, G2

6 6 e G3) e similar (denominado S1, S2 e S3), a fim de se manter o sigilo e a segurança das amostras em análise. Todos os lotes foram adquiridos em uma drogaria localizada na cidade de Trindade (GO), para comercialização. As amostras analisadas foram adquiridas no mês de agosto e armazenadas ate o mês de novembro, data da análise, período correspondente a baixa umidade e altas temperaturas na região. A justificativa para a escolha do período de coleta está na necessidade de acompanhamento mais rigoroso da qualidade da Dipirona sódica armazenada no estabelecimento de Trindade (GO). As análises foram realizadas no laboratório da Universidade Federal de Goiás (UFG). 3.2 PREPARO DE REAGENTE Acido clorídrico SR Pesar quantitativamente 27.4 g de HCL concentrado em 100 ml de água, utilizando um balão volumétrico para obtenção do volume final. Hidróxido de sódio M SV Preparar solução de hidróxido de sódio a 50% (p/v) com água isenta de dióxido de carbono. Esfriar a temperatura ambiente e deixar sedimentar. Retirar 82 ml do sobrenadante e diluir com água a 1000 ml. Padronização Pesar exatamente cerca de 5 g de biftalato de potássio dessecado e dissolver em 75 ml de água isenta de dióxido de carbono. Juntar duas gotas de fenolftaleína SI e titular com a solução de hidróxido de sódio até formação permanente de cor rósea. Cada ml de hidróxido de sódio M SV equivale a 204,220 mg de biftalato de potássio. Alaranjado de metila solução Dissolver 20 mg de alaranjado de metila e 0,1g de verde de bromocresol em 1 ml de hidróxido de sódio 0,2 M e completar com água até o volume de 100 ml em balão volumétrico. Aferir ph, que deve ficar entre 3,0-4,0.

7 7 OBS: Fornece coloração laranja em soluções moderadamente ácidas e coloração verde-oliva em soluções fracamente ácidas e alcalinas. Iodo 0,05 M SV Dissolver 13 g de iodo R em 100 ml de iodeto de potássio (SR) a 20% (p/v). Adicionar três ml de ácido clorídrico SR e diluir para 1000 ml com água utilizando vidraria calibrada. Padronização Dissolver, exatamente, cerca de 0,15 g de trióxido de arsênio em 20 ml de hidróxido de sódio M. Aquecer se necessário. Adicionar 40 ml de água e duas gotas de alaranjado de metila SI e ácido clorídrico R até cor rósea. Adicionar 50 ml de carbonato de sódio a 4% (p/v), 3 ml de amido SI e titular com iodo 0,05 M SV até cor azul permanente. Cada ml de iodo 0,05 M SV equivale a 4,946 mg de trióxido de arsênio. Amido SI Solução de amido solúvel a 2% (p/v) em água quente previamente medida em proveta graduada. Ensaio de titulação por iodimetria (doseamento) Transferir quantitativamente volume da solução oral correspondente a 5 g (10 ml de Dipirona gotas) com pipeta volumétrica para balão volumétrico de 200 ml. Completar o volume com água e homogeneizar.transferir com pipeta volumétrica 10 ml da solução para erlenmeyer. Medir em proveta graduada 50 ml de água e adicionar ao erlenmeyer. Medir 5 ml de ácido acético glacial com pipeta volumétrica e transferir para o erlenmyer. Homogeneizar e manter em ambiente protegido da luz. Preparar a bureta graduada de 50 ml lavando-a três vezes com a solução titulante. Titular com iodo 0,05 M SV, em temperatura abaixo de 15ºC. Utilizar 3 gotas de amido SI como indicador. Cada ml de iodo 0,05 M equivale a 17,57mg de Dipirona. As análises foram feitas em triplicata para assegurar os resultados obtidos pelo método iodométrico, devido às dificuldades já descritas para execução do mesmo.

8 8 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO A ANVISA tem anualmente recolhido medicamentos do mercado brasileiro contendo Dipirona sódica, por meio de constantes monitorizações. Através de levantamento pelo site de inspeção de medicamentos da ANVISA ( foi possível averiguar que, por não estarem conforme as especificações preconizadas pela agência, os lotes relacionados na tabela 1 foram recolhidos do mercado nos anos de 2006 a Tabela 1 - Lotes recolhidos do mercado pela ANVISA de (*Dados obtidos até 06/12/2011) ANO N lotes recolhidos * Os lotes acima mencionados mostraram-se insatisfatórios nos ensaios de aspecto, determinação de ph, teor de Dipirona e/ou análise de rotulagem. Considerando a ampla procura deste medicamento pela população brasileira, tornase indispensável à necessidade de estudos quanto à qualidade de medicamento isento de prescrição (MIP). Knappmann e Melo (2010) afirmaram que a qualidade do medicamento não deve estar restrita somente ao resultado estatístico dos laboratórios de controle de qualidade industriais, pois não é apenas o controle laboratorial de uma empresa a única ferramenta responsável pela garantia da qualidade de um medicamento. O consumidor deve estar seguro que ao tomar o medicamento adquirido em um estabelecimento de saúde, este será eficaz e com perfil de reações adversas conhecido, principalmente em se tratando de um fármaco de procura ampla e uso popular disseminado. Como mostrado no estudo feito com enalapril por Lima e colaboradores (2008), as condições ambientais podem comprometer a eficácia terapêutica de medicamentos. O monitoramento da temperatura no estabelecimento de saúde onde as amostrados foram obtidos foi realizado no período de agosto a novembro de

9 Os resultados ficaram dentro dos padrões preconizados pela ANVISA (Tabela 2). O ambiente onde as amostras foram coletadas manteve-se dentro dos parâmetros de temperatura devido à presença de climatizador- evaporativo Rotoplast. Tabela 2 - Monitoramento de temperatura ambiente no local de amostragem. Mês Media Temperatura ( C) Agosto 22,3 C Setembro 22,2 C Outubro 21,3 C Novembro 21,1 C Os ensaios para determinação do teor da Dipirona são comumente realizados pelo método de titulação direta utilizando soluções padronizadas de iodo. Também são denominadas titulações iodimétricas e envolvem reações de oxiredução (VOGEL, 2002). A partir da proibição de prescrição da Dipirona por alguns países da Europa e América do Norte, este fármaco não está descrito em algumas monografias oficiais internacionais. Já as farmacopéias que descrevem o doseamento da Dipirona indicam o método por titulação de oxi-redução (método iodométrico) que utilizam como titulante a solução de iodo 0,05mol.Lˉ¹ (FARMACOPÉIAS EUROPÉIA E BRASILEIRA). Outro método foi descrito por Pereira et al. (2002) onde foram realizados ensaios de doseamento da Dipirona por espectrofotometria por UV/VIS. No entanto, a ANVISA aceita e adota como método analítico para controle de qualidade de medicamentos aquele descrito pela Farmacopéia Brasileira e somente aprova outros métodos descritos em outros compêndios oficiais ou artigos, caso não exista o método publicado oficialmente no Brasil. Portanto, a partir do método adotado e aceito pela ANVISA (iodimetria), os volumes de titulante obtidos estão apresentados na Tabela 3 a seguir. É possível verificar através destes dados, que existe acuidade entre os resultados encontrados já que o maior valor de Desvio Padrão Relativo (DPR) foi menor que 2,0. A partir deste, foi feito o cálculo da média dos volumes encontrados para determinação do teor de Dipirona nas amostras.

10 10 Tabela 3 - Volume gasto de titulante na análise Amostra Iodo 0,05M* (ml) Media (ml) DPR 13,65 Referência 13,60 13,70 13,10 Genérico 1 12,90 13,40 14,80 Genérico 2 14,85 14,70 14,70 Genérico 3 14,50 14,55 13,70 Similar 1 13,55 13,75 14,20 Similar 2 14,10 13,90 13,35 Similar 3 13,25 13,15 * FC da solução titulante: 1, ,65 0,05 13,13 0,25 14,78 0,08 14,58 0,1 13,67 0,1 14,07 0,15 13,25 0,1 Os cálculos aplicados aos volumes obtidos na titulação seguem o proposto pela monografia, sendo que cada ml de iodo 0,05M equivale a 17,57 mg de Dipirona. A partir dos cálculos, foi construído o gráfico abaixo para apresentação dos resultados das diferentes amostras analisadas (Figura 2). 110% 105% 100% 95% 90% Figura 2 Teor de ativo (%) para cada amostra analisada.

11 11 Todos os resultados obtidos demonstram que a qualidade do medicamento Dipirona gotas amostrado na região de Trindade estão de acordo com a especificação da monografia vigente (95% a 110%). Os resultados de doseamento associado ao monitoramento ambiental revelam que o fármaco manteve-se estável até o momento da análise. Espera-se que medicamentos industrializados devem apresentar-se ao consumidor com alto padrão de qualidade e aprovados pelo departamento da Garantia da Qualidade pertencente à indústria onde foram produzidos. Os estabelecimentos de saúde que dispensam estes medicamentos não possuem infraestrutura necessária para a realização de quaisquer ensaios de qualidade. Knappmann e Melo (2010) enfatizam que a responsabilidade do farmacêutico da drogaria, posto de saúde, hospital é relativa ao armazenamento para garantir a estabilidade fisioquímica e microbiológica do medicamento, e Silva e colaboradores (2008) ainda afirmam que o fabricante é responsável pela qualidade do que produz. Apesar de todas as amostras analisadas neste trabalho terem apresentado os resultados dentro das especificações da farmacopéia Brasileira, o ideal seria que todas estivessem com resultado mais próximo a 100%. Para os três grupos de medicamentos pesquisados houve variação do teor de ativo no genérico 1 (96%) e genérico 2 (108%), que se apresentaram próximos ao limite mínimo e máximo (respectivamente) das especificações preconizadas pela farmacopéia brasileira (95,0% a 110,0%) (Tabela 4). Tabela 4 - Variação entre resultados obtidos do doseamento da Dipirona. Amostra %T* Variação Referência 100,08% 0,00% Genérico 1 96,26% -3,82% Genérico 2 108,51% 8,43% Genérico 3 107,04% 6,96% Similar 1 100,22% 0,14% Similar 2 103,16% 3,08% Similar 3 97,14% -2,94% *T% (Doseamento teor em %). Especificação: 95% a 110% (Farm. Bras. 5 Ed)

12 12 Apesar de todos estarem dentro das especificações da Farmacopéia Brasileira, a Farmacopéia Européia (5 Ed.) define intervalo de qualidade para ensaio de teor de Dipirona de 99,0% a 100,5%. Por esta informação, acredita-se que variações menores de teor de atividade para Dipirona deveriam ser adotados também pelo Brasil, pois a maior exatidão do teor de uma substância medicamentosa em uma forma farmacêutica comercial culmina em maior precisão de dosagem e menor risco de super e sub dosagens. Alonzo e colaboradores (2001) publicaram que de casos de intoxicações medicamentosas, por seis Centros de Controle de Intoxicações, (10,21%) eram por MIP incluindo Dipirona. Isto indica probabilidade de intoxicações por uso de Dipiona comercializada no Brasil. Outro trabalho (LIMA et al., 2008) ainda elucida que a presença de produtos de degradação, podem ocasionar efeitos tóxicos no organismo humano, e portanto, devem ser identificados, quantificados e monitorados. É possível que estes resultados de doseamento que contém teor de Dipirona próximos a 110% indiquem possibilidade de perda de ativo em função da vida útil do medicamento, com conseqüente geração de produtos de degradação em função da perda de atividade do medicamento. Sendo assim, quando o medicamento estiver próximo da expiração de seu prazo de validade, ele ainda poderá estar com até 95% de teor de Dipirona, mas com quantidades cada vez maiores de degradantes. A Farmacopéia Européia (5 ed.) menciona quatro produtos de degradação para a Dipirona que não são monitorados lote-a-lote pelos laboratórios de controle de qualidade industriais brasileiros. Isso se deve ao método indicado pelo compendio oficial brasileiro (iodometria) que é incapaz de promover a identificação e doseamento dessas substâncias. Outro método, como a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) poderia ser eficiente para a determinação de parâmetros mais precisos da qualidade da Dipirona. Mas este método não esta legislado pelo órgão oficial brasileiro (ANVISA). Assim, não se pode afirmar seguramente que estes medicamentos aqui analisados realmente são seguros para serem administrados pela população ou não. E ainda se o quantificado está somente relacionado ao teor de Dipirona, e não a somatória de seus produtos de degradação.

13 13 5. CONCLUSÃO A partir dos resultados obtidos pode-se concluir que o armazenamento das amostras, com monitoramento de temperatura, foi adequado para garantir a estabilidade dos medicamentos ate o momento da análise. O teor de Dipirona em gotas doseado a partir do método iodimétrico encontra-se dentro das especificações da monografia brasileira, tanto para o medicamento referência, quanto para genérico e similar. Ainda questiona-se com este trabalho a precisão do método iodométrico e a influência de prováveis produtos de degradação da Dipirona na quantificação do ativo. Assim um trabalho posterior poderá ser desenvolvido visando o monitoramento da Dipirona gotas referência, genérico e similar durante seu prazo de validade (shelf life), através de metodologia analítica comparativa, utilizando-se a CLAE concomitantemente ao método iodométrico para identificação e doseamento do fármaco e seus produtos de degradação. Considerando o objetivo proposto, os medicamentos analisados podem ser considerados equivalentes terapêuticos nas condições preconizadas neste trabalho, o que sugere segurança ao farmacêutico no ato da dispensação da Dipirona gotas. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALONZO, H.G.A.; CRISTINA, L.; CORREA, C.L., ZAMBRONE, F.D.A. Analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatorios não-esteroidais: dados epidemiológicos em seis centros de controle de intoxicações do Brasil. Rev. Bras. Toxicol. 2001, n. 14, p ANVISA - Relação de Medicamentos em Processo de Recolhimento por Determinação da ANVISA Disponível em: < 6.pdf>. Acesso em: 06 de dez. de ANVISA - Relação de Medicamentos em Processo de Recolhimento por Determinação da ANVISA Disponível em: < 7.pdf>. Acesso em: 06 de dez. de 2011.

14 14 ANVISA - Relação de Medicamentos em Processo de Recolhimento por Determinação da ANVISA Disponível em: < 8.pdf>. Acesso em: 06 de dez. de ANVISA - Relação de Medicamentos em Processo de Recolhimento por Determinação da ANVISA Disponível em: < 9.pdf>. Acesso em: 06 de dez. de BRASIL. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução Nº 432, de 8 de Fevereiro de Determinar, como medida de interesse sanitário, a suspensão da distribuição, comércio e uso, em todo o território nacional, do lote nº (fabr. 01/10/2008, val. 31/10/2010) do medicamento DIPIRONA SÓDICA, Solução Oral 10mL, fabricado por MARIOL INDUSTRIAL LTDA., CNPJ / , localizada na Av. Mário de Oliveira, 505, Distrito Indl. II, Barretos (SP), por apresentar desvios de qualidade. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09 fev BRASIL. Ministério da Saúde. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Lei n , de 10 de fevereiro de Altera a Lei n , de 23 de setembro de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o medicamento genérico, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 10 de fevereiro de BRUNE K.. The early history of non-opioid analgesics. Acute Pain. 1997, v. 1, p DAGA,D.R.; ITO,E.T.; ROSA,R.T; ROSA,E.A.R. Concentrações inibitórias mínimas de amoxicilina em medicamentos referência,genérico e similar. Rev. Odont. Ciênc. 2006, v. 21, n. 54, p DIOGO, A.N.M. Segurança do Uso e Monitoramento de Comprimidos Orais f. Dissertação de Mestrado INCQS/ FIOCRUZ. Rio de Janeiro. EUROPEAN PHARMACOPEIA. 5ª ed., FARMACOPÉIA BRASILEIRA. 5ª ed. (FBV). São Paulo: Ateneu, HEALTH, IMS Health, Market Prognosis. Abril Disponível em: < c22a/?vgnextoid=819e58a2d5e85210VgnVCM100000ed152ca2RCRD> Acesso: 14 de dez. de IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n 5 (R.PR-5/02). Disponível em: < Acesso em: 5 de set. de 2011.

15 15 KNAPPMANN,A.L; MELO,E.B. Qualidade de medicamentos isentos de prescrição: um estudo com marcas de dipirona comercilaizadas em uma drogaria de Cascavel(PR,Brasil). C&SC. 2010, v. 15 n. 3, p KOHLER,L.F; NASCIMENTO,H.D; SCHWENGBER,E.D.L; BANDEIRA,Z.M.P. Avaliação biofarmacotécnica e perfil de dissolução de comprimidos de dipirona: equivalências farmacêutica entre medicamentos de referência, genéricos e similares. Rev. Bras. Farm. 2009, v. 90, n. 4, p KULKAMP, I.C; BIANCHIN M. D.; BLATT C. R., SOARES A.S. Avaliação da qualidade de comprimidos de propranolol e enalapril distribuídos no sistema público de saúde em uma cidade do sul do Brasil. C&SC Disponível em: < 30> Acesso em: 13 de dez. de LIMA, D.M.; SANTOS, L.D.; LIMA E.M.. Stability and in vitro release profile of enalapril maleate from different commercially available tablets: Possible therapeutic implications. Journal Pharmaceut Biomed. 2008, v. 47, p LINSBINSKI L.M; MUSIS C.R, MACHADO S.R.P. Avaliação da equivalência farmacêutica de comprimidos de captopril. Rev. Bras. Farm. 2009, v. 89, n. 3, p LUCCHETTI, G; GRANERO, A.L; ALMEIDA,L.G.C; BATTISTELLA,V.M; Pancitopenia associada ao uso de dipirona: relato de caso. Rev. Bras. Clin. Med. 2010, v. 8, p NOVALGINA: GOTAS. Bula de medicamento. Responsável técnico: Antonia A.Oliveira. Suzano-SP. Sanofi Aventis, PEREIRA, A.V; PENCKOWSKI, L; VOSGERAU M. SASSÁ M. F. Determinação espectrofotométrica de dipirona em produtos farmacêuticos por Injeção em fluxo pela geração de íons triiodeto. Quim. Nova. 2002, v. 25, n. 4, p PESTANA,J.L; PRADO,M.A.F., CAMPOS,L.M.M. Desenvolvimento do método por iodatimetria alternativo para doseamento da dipirona sódica em matéria-prima e medicamento. Rev. Bras. Farm. 2008, v. 89 n. 1, p SILVA, R.F.; PIMENTA, P.S, FUTURO, D.O. Utilização de ferramentas de análise e controle no desenvolvimento e produção de cápsulas em farmácias de manipulação. Rio de Janeiro - RJ, VOGEL, A.; MENDHAM, J.; DENNEY, R. C.; BARNES, J. D.; THOMAS, M. Análise Química Quantitativa, 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

16 16

Genéricos - Guia Básico. Autor: Cesar Roberto CRF-RJ: 7461

Genéricos - Guia Básico. Autor: Cesar Roberto CRF-RJ: 7461 Autor: Cesar Roberto CRF-RJ: 7461 Versão 3.00 2001 Introdução: Este guia visa a orientar o profissional farmacêutico sobre os genéricos, e como este deve proceder na hora de aviar uma receita nesta nova

Leia mais

Medicamento O que é? Para que serve?

Medicamento O que é? Para que serve? Medicamento O que é? Para que serve? Os Medicamentos são produtos farmacêuticos, tecnicamente obtidos ou elaborados, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico (Lei nº

Leia mais

MEDICAMENTOS SIMILARES

MEDICAMENTOS SIMILARES MEDICAMENTOS SIMILARES Fica assegurado o direito de registro de medicamentos similares a outros já registrados, desde que satisfaçam as exigências estabelecidas nesta Lei. (Art. 21 da Lei 6360/76) MEDICAMENTOS

Leia mais

DÚVIDAS MAIS FREQUENTES NO BALCÃO DA FARMÁCIA

DÚVIDAS MAIS FREQUENTES NO BALCÃO DA FARMÁCIA DÚVIDAS MAIS FREQUENTES NO BALCÃO DA FARMÁCIA Neste módulo vamos tratar de situações que envolvem dúvidas quanto à melhor maneira de agir e as práticas permitidas ou não pela legislação, mas que, comumente,

Leia mais

Determinação de bases voláteis totais em pescados por acidimetria

Determinação de bases voláteis totais em pescados por acidimetria Página 1 de 8 1 Escopo Este método tem por objetivo determinar o teor de bases voláteis totais em pescados, indicando o seu grau de conservação. 2 Fundamentos As bases voláteis totais (N-BVT) compreendem

Leia mais

POLÍTICA DE DESCARTE DE MEDICAMENTOS NA FARMÁCIA ENSINO DO SAS

POLÍTICA DE DESCARTE DE MEDICAMENTOS NA FARMÁCIA ENSINO DO SAS POLÍTICA DE DESCARTE DE MEDICAMENTOS NA FARMÁCIA ENSINO DO SAS CABRAL, Mayara da Nóbrega CHAVES, Antônio Marcos Maia CHAVES, Maria Emília Tiburtino JALES, Silvana Teresa Lacerda MEDEIROS, Leanio Eudes

Leia mais

MANDAMENTOS DO USO CORRETO DOS MEDICAMENTOS

MANDAMENTOS DO USO CORRETO DOS MEDICAMENTOS ELIEZER J. BARREIRO NATALIA MEDEIROS DE LIMA MANDAMENTOS DO USO CORRETO DOS MEDICAMENTOS ISBN 978-85-910137-1-5 INCT INOFAR/ Portal dos Fármacos 2009 DOS MEDICAMENTOS INCT INOFAR/ Portal dos Fármacos 2009

Leia mais

Volumetria ácido-base (continuação) Prof a Alessandra Smaniotto QMC 5325 - Química Analítica - Farmácia Turmas 02102A e 02102B

Volumetria ácido-base (continuação) Prof a Alessandra Smaniotto QMC 5325 - Química Analítica - Farmácia Turmas 02102A e 02102B Volumetria ácido-base (continuação) Prof a Alessandra Smaniotto QMC 5325 - Química Analítica - Farmácia Turmas 02102A e 02102B Curvas de titulação ² A curva de titulação é a representação gráfica de como

Leia mais

FARMACOVIGILÂNCIA MEDQUÍMICA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA MANUAL PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO DE NOTIFICAÇÃO DE SUSPEITAS DE REAÇÕES ADVERSAS

FARMACOVIGILÂNCIA MEDQUÍMICA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA MANUAL PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO DE NOTIFICAÇÃO DE SUSPEITAS DE REAÇÕES ADVERSAS FARMACOVIGILÂNCIA MEDQUÍMICA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA MANUAL PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO DE NOTIFICAÇÃO DE SUSPEITAS DE REAÇÕES ADVERSAS Para uso de profissionais da saúde, hospitais, clínicas, farmácias

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Prescrição e Dispensação de Medicamentos Genéricos e Similares Destaques da Legislação Vigente

Prescrição e Dispensação de Medicamentos Genéricos e Similares Destaques da Legislação Vigente Prescrição e Dispensação de Medicamentos Genéricos e Similares Destaques da Legislação Vigente Brasília, 21 de outubro de 2013. Processo nº: 25351.584974/2013-59 Tema da Agenda Regulatória 2013/2014 nº:

Leia mais

Diário Oficial da União Seção 1 DOU 11 de dezembro de 2013 [Páginas 76-77]

Diário Oficial da União Seção 1 DOU 11 de dezembro de 2013 [Páginas 76-77] *Este texto não substitui o publicado do Diário Oficial da União* Diário Oficial da União Seção 1 DOU 11 de dezembro de 2013 [Páginas 76-77] RESOLUÇÃO - RDC Nº 54, DE10 DE DEZEMBRO DE 2013 Dispõe sobre

Leia mais

RDC 60. Perguntas e Respostas. RDC nº 60, RDC 60 - PERGUNTAS E RESPOSTAS

RDC 60. Perguntas e Respostas. RDC nº 60, RDC 60 - PERGUNTAS E RESPOSTAS Regulamentação SOBRE AMOSTRAS GRÁTIS DE MEDICAMENTOS RDC 60 Perguntas e Respostas RDC nº 60, de 26 de NOVEmbro de 2009 1 Regulamentação SOBRE AMOSTRAS GRÁTIS RDC 60 Perguntas e Respostas RDC nº 60, de

Leia mais

Procedimento Operacional Padrão (POP) Núcleo de Segurança do Paciente - COSEP - NUVISAH Título: Práticas seguras de distribuição de medicamentos.

Procedimento Operacional Padrão (POP) Núcleo de Segurança do Paciente - COSEP - NUVISAH Título: Práticas seguras de distribuição de medicamentos. Procedimento Operacional Padrão (POP) Núcleo de Segurança do Paciente - COSEP - NUVISAH Título: Práticas seguras de distribuição de medicamentos. POP nº 06 - NUVISAH/HU Versão: 01 Próxima revisão: 30/07/2016

Leia mais

O FOCO DA QUALIDADE NOS PROCESSOS DE TERCEIRIZAÇÃO

O FOCO DA QUALIDADE NOS PROCESSOS DE TERCEIRIZAÇÃO O FOCO DA QUALIDADE NOS PROCESSOS DE TERCEIRIZAÇÃO Grande parte das indústrias farmacêuticas, cosméticos e de veterinários, utilizam processos de terceirização, para otimizar suas produções, para casos

Leia mais

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 21, DE 28 DE MARÇO DE 2012

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 21, DE 28 DE MARÇO DE 2012 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 21, DE 28 DE MARÇO DE

Leia mais

COLETA DE AMOSTRA 01 de 06

COLETA DE AMOSTRA 01 de 06 01 de 06 1. PRINCÍPIO Para que os resultados dos métodos de análise expressem valores representativos da quantidade total de substância disponível, é imprescindível recorrer a técnica de coleta definida

Leia mais

Unidade de Pesquisa Clínica

Unidade de Pesquisa Clínica Unidade de Pesquisa Clínica A EQUIVALÊNCIA FARMACÊUTICA NO CONTEXTO DA INTERCAMBIALIDADE ENTRE MEDICAMENTOS GENÉRICOS E DE : BASES TÉCNICAS E CIENTÍFICAS abril/04 SÍLVIA STORPIRTIS1,2; RAQUEL MARCOLONGO1;

Leia mais

Promover a Saúde Pública Produtos Cosméticos

Promover a Saúde Pública Produtos Cosméticos Produtos Cosméticos O que é um Produto Cosmético? É qualquer substância ou mistura, destinada a ser posta em contato com as diversas partes superficiais do corpo humano (pele, cabelo, unhas, lábios, etc.)

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DO PROJETO DE IDENTIFICAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS NOS LABORATÓRIOS DA ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA SÉRIO AROUCA/FIOCRUZ

IMPLANTAÇÃO DO PROJETO DE IDENTIFICAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS NOS LABORATÓRIOS DA ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA SÉRIO AROUCA/FIOCRUZ Belo Horizonte/MG 24 a 27/11/2014 IMPLANTAÇÃO DO PROJETO DE IDENTIFICAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS NOS LABORATÓRIOS DA ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA SÉRIO AROUCA/FIOCRUZ. Caroline Borges

Leia mais

RECOMENDAÇÕES DA ANVISA PARA ALTERAÇÕES PÓS-REGISTRO DE MEDICAMENTOS:

RECOMENDAÇÕES DA ANVISA PARA ALTERAÇÕES PÓS-REGISTRO DE MEDICAMENTOS: RECOMENDAÇÕES DA ANVISA PARA ALTERAÇÕES PÓS-REGISTRO DE MEDICAMENTOS: Estas recomendações têm por objetivo orientar o setor regulado e o agente regulador quanto às provas que poderão ser realizadas em

Leia mais

Os 1 Item(ns) da lista de documentos que não foram cumprido(s):

Os 1 Item(ns) da lista de documentos que não foram cumprido(s): Agência Nacional de Vigilância Sanitária Unidade de Atendimento e Protocolo - UNIAP Listagem de Encaminhamento de Documentação em Caráter Precário Data: 14.11.05 EMPRESA: ANCHIETA INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Leia mais

Acompanhamento de preços de produtos para a saúde é desnecessário e prejudicial ao mercado

Acompanhamento de preços de produtos para a saúde é desnecessário e prejudicial ao mercado Acompanhamento de preços de produtos para a saúde é desnecessário e prejudicial ao mercado * Rodrigo Alberto Correia da Silva O mercado brasileiro de produtos para a saúde sofre por conta da publicação

Leia mais

2. Conforme exigido no Anexo II, item 1.4 do edital os produtos devem atender às Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e emprego.

2. Conforme exigido no Anexo II, item 1.4 do edital os produtos devem atender às Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e emprego. Ilmo. Sr. Dr. Pregoeiro SESI/BA Pregão Eletrônico 20/2012 Objeto: Razões de Recurso IMUNOSUL DISTRIBUIDORA DE VACINAS E PRODUTOS MÉDICOS HOSPITALARES LTDA, já qualificada, em face do Pregão Presencial

Leia mais

MANUAL DE EMBALAGENS DE MEDICAMENTOS

MANUAL DE EMBALAGENS DE MEDICAMENTOS MANUAL DE EMBALAGENS DE MEDICAMENTOS Ministério da Saúde 1 MANUAL Medicamentos 205x180.indd 1 1/26/12 6:45 PM 2 Manual de Identidade Visual para Embalagens MANUAL Medicamentos 205x180.indd 2 sumário medicamentos

Leia mais

Informe Técnico n. 67, de 1º de setembro de 2015.

Informe Técnico n. 67, de 1º de setembro de 2015. Informe Técnico n. 67, de 1º de setembro de 2015. Assunto: Orientações sobre os procedimentos para solicitação de alterações na lista de alimentos alergênicos. I. Introdução. A Resolução de Diretoria Colegiada

Leia mais

ANÁLISE DE ALCALINIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CAMPUS CAMBORIÚ.

ANÁLISE DE ALCALINIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CAMPUS CAMBORIÚ. ANÁLISE DE ALCALINIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CAMPUS CAMBORIÚ. Naiane Ramilio 1, Ana Cristina Franzoi TEIXEIRA 2, Adriano MARTENDAL 3 1 Estudante do Curso Técnico em

Leia mais

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE 4.1 - Tabela de Temporalidade Como é cediço todos os arquivos possuem um ciclo vital, composto pelas fases corrente, intermediária e permanente. Mas como saber quando

Leia mais

REGULAMENTO TÉCNICO PARA REGISTRO DE ANTIMICROBIANOS DE USO VETERINÁRIO

REGULAMENTO TÉCNICO PARA REGISTRO DE ANTIMICROBIANOS DE USO VETERINÁRIO MERCOSUL/GMC/RES. Nº 3/97 REGULAMENTO TÉCNICO PARA REGISTRO DE ANTIMICROBIANOS DE USO VETERINÁRIO TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, as Resoluções Nº 11/93 e 91/93 do Grupo

Leia mais

Cálculo de potência; Limites de confiança; Análise estatística (ANOVA).

Cálculo de potência; Limites de confiança; Análise estatística (ANOVA). CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO UNIFRA CURSO DE FARMÁCIA CONTROLE BIOLÓGICO DA QUALIDADE DE MEDICAMENTOS DELINEAMENTO: 3 x 3 3 doses do padrão Prof. Marcos R. dos Santos P2 A1 A3 A2 P1 A = amostra P=

Leia mais

3.1 Determinação do Teor de Ácido Ascórbico e de Ácido Cítrico no

3.1 Determinação do Teor de Ácido Ascórbico e de Ácido Cítrico no Capítulo 3 Procedimento Experimental. CAPÍTULO 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Resíduo 3.1 Determinação do Teor de Ácido Ascórbico e de Ácido Cítrico no O primeiro passo foi à preparação das soluções necessárias

Leia mais

ÁGUA QUE BEBEMOS: PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO EM RELAÇÃO AOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO DE ÁGUA MINERAL EM SERGIPE, BRASIL.

ÁGUA QUE BEBEMOS: PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO EM RELAÇÃO AOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO DE ÁGUA MINERAL EM SERGIPE, BRASIL. ÁGUA QUE BEBEMOS: PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO EM RELAÇÃO AOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO DE ÁGUA MINERAL EM SERGIPE, BRASIL. Camilla Santos Almeida(*), Luana Gila Andrade, Nayara Gomes Cruz, Rafaella Santana Santos,

Leia mais

SALSEP cloreto de sódio Solução nasal 9 mg/ml

SALSEP cloreto de sódio Solução nasal 9 mg/ml SALSEP cloreto de sódio Solução nasal 9 mg/ml USO INTRANASAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES Solução nasal com 9 mg/ml de cloreto de sódio. Embalagem com 1 frasco spray nasal

Leia mais

DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICO DOS REFRIGERANTES

DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICO DOS REFRIGERANTES DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICO DOS REFRIGERANTES Tiago Cavalcante dos Santos Graduando em Química Industrial / DQ / CCT / UEPB Rene Pinto da Silva Graduado em Química Industrial / DQ / CCT

Leia mais

Novas Regras para Rotulagem Medicamentos

Novas Regras para Rotulagem Medicamentos XV ENCONTRO TÉCNICO E XI ENCONTRO EMPRESARIAL - ABRASP Novas Regras para Rotulagem Medicamentos RESOLUÇÃO-RDC Nº 71/2009 Carolina K. Rodrigues 21/09/2010 RESOLUÇÃO-RDC Nº 71/2009 DOU de 23/12/2009 Estabelece

Leia mais

2. DEFINIÇÃO E CONCEITO

2. DEFINIÇÃO E CONCEITO 1/5 1. OBJETIVO Estabelecer procedimentos para controlar todos os equipamentos e instrumentos do Laboratório do Grupo Santa Helena garantindo suas inspeções, manutenções e calibrações de forma a mantê-los

Leia mais

1.5. Dados pessoais que devem constar na receita médica. 1.6. Validade das receitas de medicamentos antimicrobianos

1.5. Dados pessoais que devem constar na receita médica. 1.6. Validade das receitas de medicamentos antimicrobianos Atualizado: 10 / 05 / 2013 FAQ AI 1. Controle de medicamentos antimicrobianos (antibióticos) 1.1. Informações gerais 1.2. Uso contínuo (tratamento prolongado) 1.3. Retenção da segunda via da receita médica

Leia mais

SELEÇÃO DE ESTÁGIO 2013/02

SELEÇÃO DE ESTÁGIO 2013/02 SELEÇÃO DE ESTÁGIO 2013/02 Estão abertas as inscrições para o processo seletivo de estágio no Laboratório Teuto. Os interessados deverão enviar currículos até dia 04/06/13, para o e-mail seleção@teuto.com.br,

Leia mais

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens O Acordo de Haia Relativo ao Registro Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens Publicação OMPI N 911(P) ISBN 92-805-1317-X 2 Índice Página Introdução 4 Quem pode usufruir

Leia mais

PREPARAÇÃO, PADRONIZAÇÃO E DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES

PREPARAÇÃO, PADRONIZAÇÃO E DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS UNICAMP FACULDADE DE TECNOLOGIA FT CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MEIO AMBIENTE E DES. SUSTENTÁVEL CET-0303 QUÍMICA APLICADA PREPARAÇÃO, PADRONIZAÇÃO E DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 396/2013 Naprix, Vastarel, Lasix, Carvedilol, Atorvastatina, Aspirina

RESPOSTA RÁPIDA 396/2013 Naprix, Vastarel, Lasix, Carvedilol, Atorvastatina, Aspirina RESPOSTA RÁPIDA 396/2013 Naprix, Vastarel, Lasix, Carvedilol, Atorvastatina, Aspirina SOLICITANTE Dra. Sabrina da Cunha Peixoto Ladeira. Juiza de Direito NÚMERO DO PROCESSO 13 007501-7 DATA 07/11/2013

Leia mais

RDC Nº 48, DE 25 DE OUTUBRO DE 2013

RDC Nº 48, DE 25 DE OUTUBRO DE 2013 RDC Nº 48, DE 25 DE OUTUBRO DE 2013 ITEM 10 DOCUMENTAÇÕES E REGISTROS Palestrante: Carlos Cezar Martins RDC Nº 48, DE 25 DE OUTUBRO Carlos Cezar Martins DE 2013 Farmacêutico com especialização em Qualidade

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA REUNIÃO COM ASSOCIAÇÕES DE PRODUTOS PARA SAÚDE Gerência-Geral de Inspeção Sanitária GGINP Brasília, 27 de maio de 2015 TÓPICOS A SEREM ABORDADOS POP-SNVS-017 sobre

Leia mais

NCE/11/01851 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/11/01851 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/11/01851 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Fedrave - Fundação Para O Estudo E

Leia mais

TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Resoluções Nº 31/97 e 09/01 do Grupo Mercado Comum.

TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Resoluções Nº 31/97 e 09/01 do Grupo Mercado Comum. MERCOSUL/XXXVI SGT Nº11/P. RES. N /11 PROCEDIMENTOS COMUNS PARA AS INSPEÇÕES NOS FABRICANTES DE PRODUTOS MÉDICOS E PRODUTOS PARA DIAGNÓSTICO DE USO IN VITRO NOS ESTADOS PARTES (REVOGAÇÃO DAS RES. GMC Nº

Leia mais

Perspectivas legais de alegações de propriedades funcionais e ou de saúde

Perspectivas legais de alegações de propriedades funcionais e ou de saúde Perspectivas legais de alegações de propriedades funcionais e ou de saúde 4º Simpósio de Segurança Alimentar Gramado/RS, 29 e 30/05/2012 Antonia Maria de Aquino GPESP/GGALI/ANVISA Missão da Anvisa Promover

Leia mais

TÍTULO: DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE VITAMINA C EM DIFERENTES SUCOS NATURAIS E INDUSTRIALIZADOS

TÍTULO: DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE VITAMINA C EM DIFERENTES SUCOS NATURAIS E INDUSTRIALIZADOS TÍTULO: DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE VITAMINA C EM DIFERENTES SUCOS NATURAIS E INDUSTRIALIZADOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: QUÍMICA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CAMILO CASTELO

Leia mais

ENQUALAB 2013 QUALIDADE & CONFIABILIDADE NA METROLOGIA AUTOMOTIVA. Elaboração em planos de Calibração Interna na Indústria Automotiva

ENQUALAB 2013 QUALIDADE & CONFIABILIDADE NA METROLOGIA AUTOMOTIVA. Elaboração em planos de Calibração Interna na Indústria Automotiva ENQUALAB 2013 QUALIDADE & CONFIABILIDADE NA METROLOGIA AUTOMOTIVA Elaboração em planos de Calibração Interna na Indústria Automotiva Joel Alves da Silva, Diretor Técnico JAS-METRO Soluções e Treinamentos

Leia mais

REGULAMENTO TÉCNICO PARA REGISTRO E FISCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS QUE MANIPULAM PRODUTOS DE USO VETERINÁRIO

REGULAMENTO TÉCNICO PARA REGISTRO E FISCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS QUE MANIPULAM PRODUTOS DE USO VETERINÁRIO REGULAMENTO TÉCNICO PARA REGISTRO E FISCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS QUE MANIPULAM PRODUTOS DE USO VETERINÁRIO 1. Objetivo Este Regulamento Técnico fixa os requisitos mínimos exigidos para o registro e

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. PROJETO DE LEI N o 4.784, DE 2005 I - RELATÓRIO

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. PROJETO DE LEI N o 4.784, DE 2005 I - RELATÓRIO COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI N o 4.784, DE 2005 Dispõe sobre a proibição da venda de soda cáustica em supermercados e similares. Autor: Deputado ANTONIO CARLOS MENDES THAME Relatora:

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI N o 6.036, DE 2013 Dispõe sobre a restrição do uso de agentes aromatizantes ou flavorizantes em bebidas alcoólicas e da outras providências. Autora:

Leia mais

ANEXO. adota a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação:

ANEXO. adota a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação: Consulta Pública nº 63, de 12 de agosto de 2002. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o art. 11, inciso IV, do Regulamento da ANVISA aprovado

Leia mais

Preparação e padronização de uma solução 0,10 mol/l de ácido clorídrico

Preparação e padronização de uma solução 0,10 mol/l de ácido clorídrico Universidade Estadual de Goiás UnUCET - Anápolis Química Industrial Química Experimental II Preparação e padronização de uma solução 0,10 mol/l de ácido clorídrico Alunos: Bruno Ramos; Wendel Thiago; Thales

Leia mais

RESOLUÇÃO RDC Nº 59, DE 10 DE OUTUBRO DE 2014. Dispõe sobre os nomes dos medicamentos, seus complementos e a formação de famílias de medicamentos.

RESOLUÇÃO RDC Nº 59, DE 10 DE OUTUBRO DE 2014. Dispõe sobre os nomes dos medicamentos, seus complementos e a formação de famílias de medicamentos. RESOLUÇÃO RDC Nº 59, DE 10 DE OUTUBRO DE 2014 Dispõe sobre os nomes dos medicamentos, seus complementos e a formação de famílias de medicamentos. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância

Leia mais

Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL

Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL É proibida a reprodução total ou parcial deste documento por quaisquer meios

Leia mais

Projeto de Ação Conjunta de Inspeções em Distribuidoras de Medicamentos

Projeto de Ação Conjunta de Inspeções em Distribuidoras de Medicamentos Agência Nacional de Vigilância Sanitária Projeto de Ação Conjunta de Inspeções em Distribuidoras de Medicamentos Gerência-Geral de Inspeção e Controle de Medicamentos e Produtos Gerência de Investigação

Leia mais

FOSFATO DISSÓDICO DE DEXAMETASONA

FOSFATO DISSÓDICO DE DEXAMETASONA FSFAT DISSÓDIC DE DEXAMETASNA Dexamethasoni natrii phosphas H H H P Na Na F H C 22 H 28 FNa 2 8 P 516,41 02821 Fosfato dissódico de 9-fluoro-11β,17 diidroxi-16α-metil-3, 20- dioxopregna- 1,4 dieno-21-il

Leia mais

PAINEL SETORIAL INMETRO/ANVISA/BNDES FÁRMACOS E MEDICAMENTOS: ASPECTOS METROLÓGICOS

PAINEL SETORIAL INMETRO/ANVISA/BNDES FÁRMACOS E MEDICAMENTOS: ASPECTOS METROLÓGICOS PAINEL SETORIAL INMETRO/ANVISA/BNDES FÁRMACOS E MEDICAMENTOS: ASPECTOS METROLÓGICOS Lauro D. Moretto 23 de agosto de 2004 2 INMETRO Situação atual As atividades estabelecidas e exercidas As necessidades

Leia mais

Manual de Apoio a Consultas ao Portal da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA

Manual de Apoio a Consultas ao Portal da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA COORDENADORIA DE TECNOLOGIA EM SAÚDE, ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E APOIO DIAGNÓSTICO COORDENAÇÃO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA Manual de Apoio a Consultas ao Portal da Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Leia mais

AULA II CONTROLE E QUALIDADE. Prof.: Alessandra Miranda

AULA II CONTROLE E QUALIDADE. Prof.: Alessandra Miranda AULA II CONTROLE E QUALIDADE Prof.: Alessandra Miranda Conceitos: Controlar: estando a organização devidamente planejada, organizada e liderada, é preciso que haja um acompanhamento das atividades, a fim

Leia mais

RECOMENDAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE ENSAIOS DE DISSOLUÇÃO PARA FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS ORAIS DE LIBERAÇÃO IMEDIATA (FFSOLI)

RECOMENDAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE ENSAIOS DE DISSOLUÇÃO PARA FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS ORAIS DE LIBERAÇÃO IMEDIATA (FFSOLI) RECOMENDAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE ENSAIOS DE DISSOLUÇÃO PARA FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS ORAIS DE LIBERAÇÃO IMEDIATA (FFSOLI) 1. Introdução O objetivo desta recomendação é fornecer orientações gerais para

Leia mais

REGULAMENTO DA PROMOÇÃO COMERCIAL MODALIDADE INCENTIVO

REGULAMENTO DA PROMOÇÃO COMERCIAL MODALIDADE INCENTIVO REGULAMENTO DA PROMOÇÃO COMERCIAL MODALIDADE INCENTIVO NOME DA PROMOÇÃO: SORTE EXTRA PERÍODO DA PROMOÇÃO: 01/06/2013 à 31/05/2014 1ª PRORROGAÇÃO: 01/06/2014 à 31/05/2015 A PROMOÇÃO SORTE EXTRA sofreu algumas

Leia mais

Cosmetovigilância. Impacto na Inspeção. Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes. Maria do Carmo Lopes Severo - UINSC

Cosmetovigilância. Impacto na Inspeção. Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes. Maria do Carmo Lopes Severo - UINSC Cosmetovigilância Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes Roberto Wagner Barbirato Gerência Geral de Inspeção e Controle de Insumos, Medicamentos e Produtos - GGIMP Maria do Carmo Lopes Severo

Leia mais

O Secretário de Vigilância Sanitária d Ministério da Saúde, no uso de suas atribuições legais e considerando:

O Secretário de Vigilância Sanitária d Ministério da Saúde, no uso de suas atribuições legais e considerando: título: Portaria nº 27, de 18 de março de 1996 ementa não oficial: Aprova o regulamento técnico sobre embalagens e equipamentos de vidro e cerâmica em contato com alimentos, conforme Anexo da presente

Leia mais

COMO PROCEDER PARA COMERCIALIZAR MEDICAMENTOS CONTROLADOS

COMO PROCEDER PARA COMERCIALIZAR MEDICAMENTOS CONTROLADOS COMO PROCEDER PARA COMERCIALIZAR MEDICAMENTOS CONTROLADOS SNGPC Controle informatizado da Portaria 344/1998 Com o objetivo de facilitar o controle dos medicamentos pertencentes à Portaria 344/MS 1998,

Leia mais

Prova de gás sulfídrico (H 2 S) em pescados

Prova de gás sulfídrico (H 2 S) em pescados Página 1 de 5 1 Escopo Este método tem como objetivo determinar a presença de gás sulfídrico, proveniente da degradação de proteínas do pescado. 2 Fundamentos O método fundamenta-se na decomposição de

Leia mais

I M P L E M E N TA Ç Ã O D O C Ó D I G O B I D I M E N S I O N A L D A T A M A T R I X

I M P L E M E N TA Ç Ã O D O C Ó D I G O B I D I M E N S I O N A L D A T A M A T R I X I M P L E M E N TA Ç Ã O D O C Ó D I G O B I D I M E N S I O N A L D A T A M A T R I X T E C N O L O G I A D A I N F O R M A Ç Ã O C Ó D I G O B I D I M E N S I O N A L D A T A M A T R I X PROCESSOS E

Leia mais

Módulo 2. Identificação dos requisitos dos sistemas de medição, critérios de aceitação e o elemento 7.6 da ISO/TS.

Módulo 2. Identificação dos requisitos dos sistemas de medição, critérios de aceitação e o elemento 7.6 da ISO/TS. Módulo 2 Identificação dos requisitos dos sistemas de medição, critérios de aceitação e o elemento 7.6 da ISO/TS. Conteúdos deste módulo Discriminação Decomposição da variação do sistema de medição Variação

Leia mais

O manipulador de alimentos tem que conferir todas as informações do rótulo?

O manipulador de alimentos tem que conferir todas as informações do rótulo? Os consumidores têm o direito de conhecer as características e a composição nutricional dos alimentos que adquirem. A legislação nacional estabelece algumas normas para registro dessas informações na rotulagem

Leia mais

Nome Dosagem Forma farmacêutica. Leflunomid Actavis 10 mg Filmtabletten 10 mg. Leflunomid Actavis 100 mg Filmtabletten

Nome Dosagem Forma farmacêutica. Leflunomid Actavis 10 mg Filmtabletten 10 mg. Leflunomid Actavis 100 mg Filmtabletten Anexo I Lista das denominações, forma farmacêutica, dosagens, via de administração dos medicamentos, do requerente titular da autorização de introdução no mercado nos estados-membros 1 Estado-Membro UE/EEE

Leia mais

Implantação e Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade no Processo de Produção de Materiais de Referência Certificados

Implantação e Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade no Processo de Produção de Materiais de Referência Certificados Implantação e Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade no Processo de Produção de Materiais de Referência Certificados Lívia Gebara Muraro Serrate Cordeiro Bolsista PCI/DTI, M.Sc. Maria Alice

Leia mais

Redução de impacto ambiental no consumo diário de líquidos. TERMO DE ABERTURA

Redução de impacto ambiental no consumo diário de líquidos. TERMO DE ABERTURA Redução de impacto ambiental no consumo diário de líquidos. TERMO DE ABERTURA Preparado por Cassius Marcellus de Freitas Rodrigues Versão: 1.1 Renata Rossi de Oliveira Aprovado por 17/09/12 Nome do Projeto:

Leia mais

REGULAMENTO TÉCNICO PARA PRODUTOS SANEANTES A BASE DE HIPOCLORITOS ADITIVADOS (REVOGACAO DA RES. GMC Nº 57/98)

REGULAMENTO TÉCNICO PARA PRODUTOS SANEANTES A BASE DE HIPOCLORITOS ADITIVADOS (REVOGACAO DA RES. GMC Nº 57/98) MERCOSUL/XLIII SGT N 11/P. RES. N /15 REGULAMENTO TÉCNICO PARA PRODUTOS SANEANTES A BASE DE HIPOCLORITOS ADITIVADOS (REVOGACAO DA RES. GMC Nº 57/98) TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de

Leia mais

Módulo 3 Procedimento e processo de gerenciamento de riscos, PDCA e MASP

Módulo 3 Procedimento e processo de gerenciamento de riscos, PDCA e MASP Módulo 3 Procedimento e processo de gerenciamento de riscos, PDCA e MASP 6. Procedimento de gerenciamento de risco O fabricante ou prestador de serviço deve estabelecer e manter um processo para identificar

Leia mais

Zona de Transição. Azul de Timol (A) (faixa ácida) 1,2 2,8 Vermelho Amarelo. Tropeolina OO (B) 1,3 3,2 Vermelho Amarelo

Zona de Transição. Azul de Timol (A) (faixa ácida) 1,2 2,8 Vermelho Amarelo. Tropeolina OO (B) 1,3 3,2 Vermelho Amarelo ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO. Indicador Zona de Transição Cor Ácida Cor Básica Azul de Timol (A) (faixa ácida) 1,2 2,8 Vermelho Amarelo Tropeolina

Leia mais

Contrafação de medicamentos em Angola: um. perigo de saúde pública.

Contrafação de medicamentos em Angola: um. perigo de saúde pública. Katiza Mangueira EudraLex, Volume 4, Normas Orientadoras sobre Boas Práticas de Fabrico Medicamentos para Uso Humano e Veterinários, Bruxelas, 2008. Normas de Boas Práticas de Armazenamento e de Distribuição

Leia mais

1. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE PELO MÉTODO DO AQUECIMENTO DIRETO- TÉCNICA GRAVIMÉTRICA COM EMPREGO DO CALOR

1. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE PELO MÉTODO DO AQUECIMENTO DIRETO- TÉCNICA GRAVIMÉTRICA COM EMPREGO DO CALOR UNIVERSIDADE DE CUIABÁ - UNIC FACULDADE DE NUTRIÇÃO DISCIPLINA: BROMATOLOGIA 2º/ 4 O PROFA. IVETE ARAKAKI FUJII. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE PELO MÉTODO DO AQUECIMENTO DIRETO- TÉCNICA GRAVIMÉTRICA COM EMPREGO

Leia mais

Determinação colorimétrica de fósforo total em produtos de origem animal

Determinação colorimétrica de fósforo total em produtos de origem animal Página 1 de 8 1 Escopo Este método tem por objetivo determinar o teor de fósforo de produtos de origem animal. 2 Fundamentos O método se baseia na conversão do fósforo presente na amostra em ortofosfato.

Leia mais

MÉTODO DE ANÁLISE. Emissão inicial: 23.04.2007 Última revisão: 25.07.2012

MÉTODO DE ANÁLISE. Emissão inicial: 23.04.2007 Última revisão: 25.07.2012 Pág.: 1/5 1.0. OBJETIVO Determinar o teor Zinco em Óxido de Zinco, Pó de Zinco, ligas metálicas de Zinco e resíduos de Zinco. 2.0. ABRANGÊNCIA Laboratório de Controle de Qualidade. 3.0 DEFINIÇÕES Não se

Leia mais

Ivo Bucaresky CONBRAFARMA. Diretor ANVISA. Agosto de 2015

Ivo Bucaresky CONBRAFARMA. Diretor ANVISA. Agosto de 2015 Ivo Bucaresky Diretor ANVISA CONBRAFARMA Agosto de 2015 1 PROGRAMA DE MELHORIA DO PROCESSO DE REGULAMENTAÇÃO Diretrizes: Fortalecimento da capacidade institucional para gestão em regulação Melhoria da

Leia mais

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugerimos, para elaborar a monografia de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), que o aluno leia atentamente essas instruções. Fundamentalmente,

Leia mais

MODELO DE FORMATO DE BULA

MODELO DE FORMATO DE BULA APRESENTAÇÕES Frasco conta-gotas (75 mg/ml) com 15 ml. USO ORAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO COMPOSIÇÃO Cada 25 gotas de LUFTAL (equivalente a 1 ml) contém 75 mg de simeticona. Ingredientes inativos: propilenoglicol,

Leia mais

DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR

DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR As páginas que se seguem constituem as Declarações Europeias da Farmácia Hospitalar. As declarações expressam os objetivos comuns definidos para cada sistema

Leia mais

RESOLUÇÃO CFP N.º 25/2001

RESOLUÇÃO CFP N.º 25/2001 RESOLUÇÃO CFP N.º 25/2001 Define teste psicológico como método de avaliação privativo do psicólogo e regulamenta sua elaboração, comercialização e uso. O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso das atribuições

Leia mais

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA REFRESH ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA Solução Oftálmica Estéril sem conservante álcool polivinílico 1,4% povidona 0,6% BULA PARA O PACIENTE APRESENTAÇÃO Solução Oftálmica Estéril Lubrificante, sem

Leia mais

O consumidor deve estar atento às informações do rótulo?

O consumidor deve estar atento às informações do rótulo? Os consumidores têm o direito de conhecer as características e a composição nutricional dos alimentos que adquirem. A legislação nacional estabelece algumas normas para registro dessas informações na rotulagem

Leia mais

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. EMENDAS DE PLENÁRIO AO PROJETO DE LEI Nº 4.385, DE 1994. (Do Senado Federal)

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. EMENDAS DE PLENÁRIO AO PROJETO DE LEI Nº 4.385, DE 1994. (Do Senado Federal) COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR EMENDAS DE PLENÁRIO AO PROJETO DE LEI Nº 4.385, DE 1994. (Do Senado Federal) Dá nova redação ao artigo 15 da Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973, que dispõe sobre o

Leia mais

RESOLUÇÃO N 24, DE 08 DE JUNHO DE 2015

RESOLUÇÃO N 24, DE 08 DE JUNHO DE 2015 RESOLUÇÃO N 24, DE 08 DE JUNHO DE 2015 Dispõe sobre recolhimento de alimentos e sua comunicação à Anvisa e aos consumidores. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das

Leia mais

Determinação quantitativa de amido em produtos cárneos por espectrometria

Determinação quantitativa de amido em produtos cárneos por espectrometria Página 1 de 7 1 Escopo Este método tem por objetivo quantificar amido em produtos cárneos por espectrometria molecular no. 2 Fundamentos Baseia-se na determinação espectrofotométrica a 620 nm do composto

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA Boas Práticas de Fabricação de Cosméticos, Produtos de Higiene e Saneantes COORDENAÇÃO DE INSUMOS FARMACÊUTICOS, SANEANTES E COSMÉTICOS GERÊNCIA GERAL DE INSPEÇÃO

Leia mais

Procedimentos Simplificados para Registro de Medicamentos CLONES

Procedimentos Simplificados para Registro de Medicamentos CLONES SUMED Procedimentos Simplificados para Registro de Medicamentos CLONES IV Symposium Sindusfarma IPS/FIP-Anvisa Novas Fronteiras Farmacêuticas nas ciências, tecnologia, regulamentação e sistema de qualidade

Leia mais

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Referência RFI 011 Pergunta NBR ISO 9001:2000 cláusula: 2 Apenas os termos e definições da NBR ISO 9000:2000 constituem prescrições da NBR ISO 9001:2000,

Leia mais

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA - UFPB VIRTUAL LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS A DISTÂNCIA

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA - UFPB VIRTUAL LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA - UFPB VIRTUAL LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS A DISTÂNCIA DISCIPLINA BIOQUÍMICA ESTRUTURAL Ministrante: Prof. Dr. Carlos Alberto de Almeida

Leia mais

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1 ES R O D A C I D N I 2 O X E N A EDUCACIONAIS 1 ANEXO 2 1 APRESENTAÇÃO A utilização de indicadores, nas últimas décadas, na área da educação, tem sido importante instrumento de gestão, pois possibilita

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 6.821, DE 2002 (DO SENADO FEDERAL) Altera o art. 7º da Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária a que ficam

Leia mais

Inserir logo da VISA Estadual ou Municipal

Inserir logo da VISA Estadual ou Municipal RELATÓRIO DE INSPEÇÃO VERIFICAÇÃO DO ATENDIMENTO ÀS DISPOSIÇÕES DA RDC n 67/07 2ª ETAPA DO CURSO DE CAPACITAÇÃO DE INSPETORES PARA INSPEÇÃO EM FARMÁCIAS 1. IDENTIFICAÇÃO DA FARMÁCIA: 1.1. Razão Social:

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais