RAQUEL ARAUJO RUPP VICE-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RAQUEL ARAUJO RUPP VICE-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA"

Transcrição

1 RAQUEL ARAUJO RUPP ESTUDO COMPARATIVO DO DESVIO APICAL DE CANAIS CURVOS CAUSADO POR TRÊS DIFERENTES SISTEMAS DE INSTRUMENTAÇÃO ACIONADOS A MOTOR: PROFILE, PROTAPER E K VICE-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA FACULDADE DE ODONTOLOGIA Av. Alfredo Baltazar da Silveira, 580/cob (Shopping Barra World) - Barra da Tijuca Rio de Janeiro RJ - CEP: Tel.: (21) / (fax)

2 RAQUEL ARAUJO RUPP ESTUDO COMPARATIVO DO DESVIO APICAL DE CANAIS CURVOS CAUSADO POR TRÊS DIFERENTES SISTEMAS DE INSTRUMENTAÇÃO ACIONADOS A MOTOR: PROFILE, PROTAPER E K3 Dissertação apresentada à Faculdade de Odontologia da Universidade Estácio de Sá, visando à obtenção do grau de Mestre em Odontologia (Endodontia). ORIENTADOR: Prof. Dr. Antônio José Ribeiro de Castro UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ RIO DE JANEIRO 2007 ii

3 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Universidade Estácio de Sá, Biblioteca, RJ) R946e Rupp, Raquel Araujo. Estudo comparativo do desvio apical de canais curvos causados por três diferentes sistemas de instrumentação acionada a motor: Profile, Protaper e K3. / Raquel Araujo Rupp. Rio de Janeiro, f.; 30 cm. Dissertação (Mestrado em Odontologia) Universidade Estácio de Sá, Referências: f Tratamento endodôntico 2. Instrumentação a motor 3. Desvio apical I. Título. CDD

4 Quando buscamos ser melhores do que somos, tudo em volta se torna melhor também! iii

5 DEDICATÓRIA: Aos meus maiores amores, incentivadores e admiradores Rodolfo Rupp e Dalila Araujo Rupp, exemplos de vida, de pessoa e de profissionais. Obrigada por sempre me conduzirem no caminho certo e estarem incondicionalmente ao meu lado. Mesmo morando tantos anos longe, sei que são as pessoas em quem mais posso contar e confiar em minha vida. Ao Igue, mesmo tendo nossos altos e baixo, sabemos que nossas vidas estão ligadas pra sempre. As minhas filhas, a Mel por ser esse ser tão importante pra mim e fazer tão bem a minha vida; e a Luna, a mais nova integrande da família Rupp. Ao meu orientador Prof Dr Antônio José Ribeiro de Castro, que por mais que eu tenha sumido um tempo, quando eu precisei ele sempre esteve pronto e disposto a me ajudar a finalizar mais essa etapa em minha vida. OBRIGADA Antônio!! Aos meus colegas de mestrado Alessandra, Francisco e Fernando por esses 2 anos de convivio e conquistas. Passamos uma etapa nova em nossas vidas, juntos. Obrigada! Lelê sei que ficou uma amizade entre a gente! Ao Prof Dr Ernani Abad, pessoa querida que conheço desde a época da graduação, mas que nossa amizade aumento na época da especialização. Obrigada pelo carinho, amizade e incentivo. iv

6 AGRADECIMENTOS A Deus, por estar em minha vida me mostrando os caminhos a seguir para eu ser uma pessoa melhor e mais sábia. Ao coordenador do curso de Mestrado da Unesa, Prof Dr José Freitas Siqueira Jr, por incentivar a busca pela pesquisa e por conduzir esse curso de forma tão dedicada. A Profª Drª Isabela Roças Siqueira pelo exemplo de pessoa, profissional e dedicação ao que faz. Obrigada pela amizade e carinho sempre dedicado a mim. Aos demais professores do curso de mestrado da Unesa pelos conhecimentos transmitidos. A Angélica, nossa secretária do mestrado, que pegou nossa turma já na reta final, mas que sempre foi muito prestativa. A minha mais nova amiga Anelise Valente por deixar eu usar o referenciador fotográfico, seguir a metodologia do trabalho dela e por toda a ajuda nessa etapa do meu trabalho. Obrigada Ane!! Você é muito querida e prestativa. Ao meu irmão Marcelo, pela ajuda na parte relacionada a informática, sempre que precisei ele me ajudou. Ao meu amigo Diego, pela ajuda na parte dos softwares. Nós brigamos as vezes, mas sei que posso contar com você quando preciso. A todos que de uma forma direta ou indireta me apoiaram para a conclusão de mais essa etapa em minha vida. OBRIGADA!! v

7 ÍNDICE RESUMO...viii ABSTRACT...ix LISTA DE FIGURAS...x LISTA DE TABELAS...xii LISTA DE SÍMBOLOS...xiii INTRODUÇÃO...01 REVISÃO DE LITERATURA...06 PROPOSIÇÃO...48 MATERIAIS E MÉTODOS...49 RESULTADOS...65 DISCUSSÃO...70 CONCLUSÃO...86 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...87 ANEXOS vi

8 RESUMO Este trabalho teve como objetivo comparar o desvio no preparo apical causado pela instrumentação com três sistemas endodônticos acionados à motor: Profile, Protaper e K3. Utilizamos 30 amostras de canais artificiais e estas foram dilatadas até o instrumento #40 com conicidade 04 (ProFile e K3) ou equivalente (ProTaper). Para a mensuração do desvio no preparo apical foram realizadas fotografias digitais pré e pós operatórias por meio de uma câmera digital que captou as imagens com o auxilio do referenciador fotográfico. Os desgastes nos pontos referentes ao CT, CT 1mm e CT 2mm foram analisados através de um software específico. A análise estatística utilizando os testes t, ANOVA e TUKEY demonstraram haver diferença estatisticamente significante quando comparados os desgastes na face interna e externa em todos os cortes com exceção do ProTaper em CT 2mm, mostrando que todos os sistemas provocam desvio. Em função dos resultados concluiu-se que quando se amplia o preparo apical até a lima #40 com conicidade 04, todos os sistemas promoveram desvio, sendo que o sistema ProTaper apresentou os melhores resultados (menor desvio). Palavras chaves: instrumentação acionada à motor, desvio apical, tratamento endodôntico. vii

9 ABSTRACT The aim of the present study was to compare the apical deviation caused by instrumentation with three rotary endodontic systems: ProFile, ProTaper and K3. Thirty samples with artificial canals apically prepared up to the instrument #40 taper 04 (ProFile and K3) or equivalent (ProTaper). To measure the deviation of apical preparation digital photographs were taken before and after instrumentation by a digital camera with a photographic referenciator. The wear on points at the WL, WL - 1mm and WL 2mm were analyzed by a specific software. The statistic analysis using the test t, ANOVA and Tukey proved that there were significant differences when compared the wear on inner and outside faces in all the sections, the only exception is ProTaper in WL 2mm. It showed that all of the systems promoted deviation. In function of results, it was concluded that apical preparation up to an instrument #40 taper 04, all systems promoted deviation. The ProTaper system showed the best results ( less deviation). Key Words: rotary instrumentation, apical deviation, endodontic treatment. viii

10 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Fotografia do canal artificial inserido no bloco de resina epóxi. Figura 2: Referenciador fotográfico. Figura 3: Legenda dos componentes do referenciador fotográfico. Figura 4: Bloco de resina com stop. Figura 5: Máquina digital apoiada no referenciador fotográfico. Figura 6: Imagem aumentada da amostra. Figura 7: Exemplo de foto digital do canal original. Figura 8: Aparelho Endo Plus com velocidade de 300 rpm. Figura 9: Sistema ProFile (Dentsply Maillefer). Figura 10: Sistema ProTaper (Dentsply Maillefer). Figura 11: Sistema K3 (Sybron Kerr). Figura 12: Bloco de resina com lima e stop, acoplado ao torno mecânico. Figura 13: A (imagem pré-instrumentação), B(imagem pós-instrumentação), C (sobreposição de A e B). Figura 14: Imagem com os pontos em que avaliamos o desgaste. Figura 15: Exemplo dos pontos marcados no sotfware Image Tool. Canal Original (O). Definição das distâncias entre as paredes externas do canal instrumentado e original (FE) e paredes internas do canal instrumentado e original (FI). Figura 16: Média entre o desgaste da face interna e externa nos 3 cortes analisados no grupo do sistema ProTaper. Figura 17: Média entre o desgaste da face interna e externa nos 3 cortes analisados no grupo do sistema ProFile. ix

11 Figura 18: Média entre o desgaste da face interna e externa nos 3 cortes analisados no grupo do sistema K3. Figura 19: Diferença das médias entre as faces internas e externas. x

12 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Resultados obtidos (em pixels). Tabela 2: Médias de desgaste nas faces internas (FI) e externa (FE) de cada técnica nos diferentes cortes analisados. Tabela 3: Média da diferença das faces internas (FI) e externa (FE) nos 3 cortes para as 3 técnicas. xi

13 LISTA DE SÍMBOLOS K Kerr NiTi Níquel-titânio grau mm milímetros mm/mm milímetro por milímetro # número N Newton & e MS mésio-vestibular rpm rotações por minuto ml mililitro et al. colaboradores XVIII dezoito 1/3 um terço 1/4 um quarto 1/5 um quinto O.S orifice shaper RX radiografia CT comprimento de trabalho FI Face Interma FE Face Externa xii

14 INTRODUÇÃO O tratamento do sistema de canais radiculares é um procedimento complexo, onde além do relacionamento cordial entre paciente e profissional, o preparo do dente desde a sua abertura até a obturação definitiva do canal, é constituído por vários fatores extremamente importantes e quando corretamente executados, traduzem em sucesso do caso. O preparo químico-mecânico representa uma das fases mais críticas do tratamento endodôntico. Ainda hoje o conceito de limpeza e modelagem do canal radicular introduzido por SCHILDER em 1974, é considerado como princípio fundamental da endodontia bem sucedida. Um dos grandes desafios da prática endodôntica é a limpeza e modelagem do sistema de canais radiculares. Embora sejam objetivos distintos, são alcançados simultaneamente durante o preparo químico-mecânico, visto que é a ação somada dos instrumentos à das substâncias química que faz com que se elimine o conteúdo do interior do canal e que se dê à forma cônica ao canal (LOPES & SIQUEIRA, 2004). O preparo químico mecânico deve ser realizado de maneira que elimine todo o conteúdo do sistema de canais radiculares incluindo: restos de tecido pulpar, necrosado ou não, microorganismos e seus produtos. Deve também manter a forma anatômica original, fornecendo uma conicidade desde o orifício de entrada até o ápice. Realizado isso, a etapa de obturação se tornará mais fácil de ser executada, levando a um tratamento satisfatório (VIEIRA, 1998; LEONARDO & LEAL, 2005). 1

15 Trabalhos estão sendo realizados na procura da técnica ideal de preparo dos canais radiculares, buscando facilitar e agilizar o alargamento destes, além de conferir o formato cônico e remover todo o conteúdo do seu interior do conduto. Aliado a este desenvolvimento técnico verificou-se a necessidade do aprimoramento dos instrumentos endodônticos, no sentido de aperfeiçoar as suas propriedades físicas e mecânicas, visando melhorar o seu desempenho. Diferentes técnicas e diversas formas de instrumentos abrem um leque de opções, cada uma chamando para si determinadas vantagens, principalmente no que diz respeito ao preparo de canais curvos. A técnica ideal deveria utilizar instrumentos flexíveis para evitar desvios, resistentes minimizando a possibilidade de fraturas, que permitissem o acesso a toda extensão dos canais radiculares curvos e achatados e com eficiência de corte (VIEIRA, 1998; LEONARDO & LEAL, 2005). A curvatura do canal radicular sempre representou um desafio à instrumentação principalmente nos canais atrésicos. A maioria dos canais radiculares de humanos apresenta curvatura apical oscilando de discreta a severa e, quanto maior o grau de complexidade apresentado pelo canal, menor a possibilidade de conseguir uma completa limpeza do sistema de canais radiculares e há uma maior incidência de acidentes operatórios. Consequentemente com a finalidade de anular as dificuldades da complexidade anatômica, diversas técnicas de instrumentação vêm sendo proposta e publicada na literatura endodôntica (CLEM, 1969; MULLANEY, 1979; ROANE et al., 1985; WILDEY & SENIA, 1989; TORABINEJAD, 1994; SIQUEIRA, 1997). 2

16 Durante a instrumentação dos canais, podemos ter intercorrências indesejáveis, como desvio do trajeto original, formação de degrau e perfuração, além da eventual fratura do instrumento no interior do canal radicular (WEINE et al., 1975; MORAIS, 1991; BRISENO, 1995; GAMBILL et al., 1996; SVEC & WANG, 1998). De acordo com SCHAFER et al. (1995) as alterações na forma dos canais curvos durante a etapa de instrumentação podem influenciar no prognóstico de sucesso do tratamento endodôntico, uma vez que tais acidentes operatórios comprometem a fase de obturação. Nos últimos anos, a Endodontia apresentou uma grande evolução com a introdução de instrumentos fabricados a partir de ligas de níquel-titânio que apresentam superelasticidade e efeito memória. WALIA et al. (1988) foram os primeiros a investigá-las, e desde então, todos os autores concordam que sua superelasticidade, flexibilidade e resistência à fratura são superiores quando comparadas às das limas de aço inoxidável; sendo prováveis substitutos na instrumentação de canais curvos, supondo-se a possibilidade de menor alteração da forma original do canal durante o preparo químico-mecânico (DUARTE et al., 1998). Vários estudos demonstram que os canais curvos instrumentados com as limas de níquel-titânio estão menos sujeitos ao transporte, formação de degrau ou perfuração (ESPOSITO & CUNNIGHAN, 1995; THOMPSON & DUMMER, 1997a, 1997b; TUCKER et al., 1997; ZMENER & BALBACHAN, 1995) e os preparos ficam mais centrados do que quando são utilizados instrumentos de aço inoxidável. (COLEMAN et al., 1996; SHORT et al., 1997; ZMENER & BALBACHAN, 1995). Quanto à eficiência na instrumentação dos 3

17 canais, ESPOSITO & CUNNIGHAN (1995), GAMBILL et al. (1996) relataram que as limas de níquel-titânio são mais eficientes na manutenção do formato original do canal radicular que as limas de aço inoxidável. A despeito das vantagens apresentadas pelos instrumentos de níqueltitânio, surgiram sistemas acionados à motor, que constituem a terceira geração no aprimoramento e simplificação da Endodontia e que empregam materiais com características especiais que incorporam novos conceitos, objetivando amenizar os problemas que ocorrem durante a limpeza e modelagem do sistema de canais radiculares. Esses instrumentos se ajustam à anatomia do canal promovendo desgaste seletivo e conferindo alto grau de segurança, bem como contribuindo para diminuir, de maneira eficiente, o tempo de trabalho (ESPÓSITO & CUNNIGHAN, 1995; GLOSSON et al., 1995; ZMENER & BANEGAS, 1996; LOPES et al,1997; THOMPSON & DUMMER, 1997a). Estes sistemas apresentam instrumentos que quando comparados com as limas estandardizadas, oferecem não só um aumento de conicidade por milímetro de comprimento da sua parte ativa, da ponta para sua base, como alterações na sua conformação. Esse detalhe tecnológico permite a realização de um preparo cônico do canal radicular atrésico e curvo, constituindo-se num dos mais revolucionários avanços da Endodontia atual. Ao serem introduzidos e acionados no interior do canal, giram 360 no sentido horário com velocidade constante em direção coroa-ápice e promovendo a limpeza, e levando restos necróticos, orgânicos e raspas de dentina para a câmera pulpar. Dessa maneira, determinam o alargamento dos dois terços coronários e promovem o 4

18 chamado desgaste anticurvatura, efetuando o escalonamento durante o preparo apical. Contudo é necessário analisar as conseqüências da utilização desses instrumentos no que se refere à sua ação sobre as paredes do canal, principalmente em seu terço cervical e médio (VALENTE, 2006). Os sistemas acionados à motor proporcionam uma instrumentação com maior rapidez, acarretando menor estresse e fadiga, tanto para o profissional quanto ao paciente (HATA et al., 2002; FARINIUK et al., 2003). Atualmente são encontrados diferentes sistemas acionados à motor no mercado nacional, entre eles os sistemas Profile e Protaper (Maillefer, Suíça), e o sistema K3 Endo (Sybron Dental Specialties Kerr, México). Estes sistemas apresentam instrumentos que, além das alterações na conformação da sua parte ativa, oferecem também variações de conicidade diferentes para cada instrumentos, atuando com intensidade variada em cada parte do canal radicular. Esses detalhes tecnológicos permitem a realização de uma endodontia, com segurança e uma menor incidência de desvio apical, constituindo-se num dos maiores avanços da Endodontia atual. 5

19 REVISÃO DE LITERATURA O tratamento endodôntico não está relacionado somente a aspectos biológicos, mas também a vários procedimentos mecânicos a serem realizados pelo profissional. A somatória dos cuidados com os aspectos biológicos e tecnicistas é que pode nos levar ao êxito do tratamento. A idéia de preencher os canais radiculares com algum material inerte é anterior à invenção do primeiro instrumento endodôntico (GROSSMAN, 1976). Já no século XVIII havia tentativas de se vedar o canal; supõe-se que o índice de sucesso de tal procedimento era um tanto limitado, visto a dificuldade em compactar de forma satisfatória estes materiais em condutos estreitos como são os canais. Além disso, a remoção da polpa radicular não era prática comum, o que dificultava ainda mais o processo de cura. Os dentistas e estudiosos da época perceberam que limpar e dar forma ao canal radicular era de extrema importância para se conseguir preencher o canal de uma maneira razoável. Maynard em 1838 criou a primeira lima endodôntica a partir de uma mola de relógio. Este foi o ponto inicial para se chegar à gama de instrumentos disponíveis que temos hoje (GROSSMAN, 1976). É de conhecimento de todos que não é só o treinamento técnico do operador o responsável por contornar dificuldades anatômicas presentes durante a realização de um tratamento endodôntico. Aliado ao treinamento, o operador tem que ter acesso aos tipos de instrumentos adequados para cada situação. É importante conhecer as propriedades mecânicas, indicações e limitações de cada tipo de instrumento, para assim fazer a melhor escolha. 6

20 LOPES & SIQUEIRA (2004) relataram que em 1915, surgiu o primeiro instrumento manual realmente útil na remoção de dentina, a lima tipo Kerr. Até o início da década de 60, não existia um padrão a ser seguido pelos fabricantes de instrumentos endodônticos. Em 1962, a Associação Americana de Endodontia aceitou as sugestões feitas por INGLE & LEVINE (1958) na tentativa de padronizar os instrumentos, criando uma nova escala de numeração para as limas, vigente até hoje. Considerando o instrumento endodôntico no padrão ISO, os números variam entre 06 e 140, os quais correspondem aos diâmetros da ponta ativa, expresso em centésimos de milímetros. São divididos em quatro séries: a série especial de 06 a 10; primeira séria de 15 a 40; segunda série de 45 a 80 e a terceira série de 90 a 140. O diâmetro deles aumenta de 0,05 mm até o número 60, daí até o número 140 o aumento é de 0,1 mm. Para os números especiais, 06, 08 e 10, o aumento é de 0,02 mm. A tolerância permitida é de +- 0,02 mm até o instrumento 60 e de +- 0,04 mm até o instrumento 140. A codificação em cores dos cabos plásticos, foi feita para facilitar a identificação dos instrumentos e é oferecida na seguinte ordem: branco, amarelo, vermelho, azul, verde e preto para primeira, segunda e terceira série; e rosa, cinza e roxo para a série especial (LOPES & SIQUEIRA, 2004). O aço carbono, matéria-prima das limas confeccionadas nesta época, foi substituído pelo aço inoxidável, de propriedades muito superiores. Atualmente não existem mais limas confeccionadas em aço carbono, pois são muito suscetíveis à corrosão pelo hipoclorito de sódio (LOPES & SIQUEIRA, 2004). 7

21 O emprego de limas de aço inoxidável e o estabelecimento de padrões contribuíram para o surgimento de grandes modificações na forma e na fabricação dos instrumentos endodônticos e, por conseqüência, na instrumentação do sistema de canais radiculares. Mas um dos maiores desafios da Endodontia continua sendo a instrumentação de canais curvos com um mínimo de alteração do seu trajeto original. A grande maioria dos erros de procedimento que podem ocorrer durante o preparo de canais curvos tem origem na rigidez das ligas de aço inoxidável (WALIA et al., 1988). Avanços tecnológicos têm permitido a confecção de instrumentos com outras ligas metálicas, como as de níquel-titânio que visam diminuir a fadiga do operador, acelerar o preparo dos condutos radiculares e principalmente, acompanhar melhor as curvaturas da anatomia dentária. A liga de níquel-titânio foi desenvolvida por Buehler et al. em 1963 nos laboratórios da marinha dos Estados Unidos. Geralmente constituídas por 56% de níquel e 44% de titânio, as limas de níquel-titânio são fabricadas para serem utilizadas tanto na forma mecânica acionada à motor como manual. Estas limas apresentam superelasticidade, flexibilidade, resistência à deformação plástica e à fratura, estas propriedades fazem com que o instrumento acompanhe com facilidade a curvatura do canal radicular, reduzindo o deslocamento apical e a alteração de sua forma original. (WALIA et al. 1988, SCHAFER, 1997). O surgimento de instrumentos endodônticos fabricados com níqueltitânio é o grande divisor na Endodontia Moderna (LOPES & SIQUEIRA, 2004). 8

22 Instrumentos de Níquel-Titânio Acionados a Motor Com o surgimento das ligas de níquel-titânio, a idéia de instrumentos acionados à motor, girando 360º no interior dos canais radiculares curvos, se tornou possível. Os primeiros instrumentos endodônticos de níquel-titânio acionados a motor foram desenvolvidos por MCSPADDEN (1996), que introduziu um sistema constituído por um motor elétrico N T Matic e limas conhecidas como N T Engine Files e Mc Xim Files (LEONARDO & LEONARDO, 2002). Os instrumentos acionados a motor são fabricados por usinagem a partir de um fio metálico de níquel-titânio de seção reta transversal circular. São oferecidos comercialmente como sistemas constituídos de limas e alargadores cervicais. Entretanto os instrumentos denominados de limas são na verdade alargadores helicoidais cônicos, uma vez que executam o movimento de alargamento de um furo e não o movimento de limagem (LOPES & SIQUEIRA, 2004). Os instrumentos acionados a motor apresentam comprimento de corpo, de lâmina ativa, conicidade e diâmetro em D0 variáveis conforme o sistema comercial. A haste de fixação é metálica e tem 15 mm de comprimento na maioria dos sistemas, mas, em alguns sistemas apresenta comprimento menor. A ponta de todos os instrumentos acionados a motor, independentemente da marca comercial, apresenta a forma de um cone liso e não apresenta ângulo de transição. A forma elipsóide da ponta reduz a possibilidade de travamento do instrumento no interior do canal radicular. A extremidade da ponta pode ser aguda, arredondada ou truncada. A haste helicoidal é cônica e a quantidade de 9

23 hélices varia em função do comprimento, diâmetro, conicidade e ângulo da hélice. O ângulo de inclinação da hélice geralmente apresenta diferentes valores ao longo da haste helicoidal. É crescente da ponta em direção ao intermediário. O sentido da hélice é a esquerda, ou seja, estes instrumentos são empregados por meio de motores com giro a direita. O núcleo pode apresentar forma cônica com diâmetro maior voltado para o intermediário, ser cilíndrico ou cônico invertido com o diâmetro menor voltado para o intermediário. A forma e dimensão do núcleo determinam a profundidade do canal helicoidal presente na haste. Para núcleos cônicos a profundidade é constante em toda a haste helicoidal. Para os núcleos cilíndrico e cônico invertido, a profundidade do canal aumenta em direção ao intermediário. Quanto maior a profundidade do canal, maior a capacidade de transportar resíduos da instrumentação. Maior também o volume de solução química auxiliar que fluirá em direção apical entre a parede dentinária e o instrumento endodôntico. Além disso, quanto menor o diâmetro do núcleo, maior a flexibilidade e a resistência à fratura por flexão em rotação do instrumento. Contudo, menor será sua resistência à fratura por torção (LOPES & SIQUEIRA, 2004). Os instrumentos acionados a motor, denominados de limas, são usados no preparo do segmento médio e apical dos canais radiculares. A tendência em função da anatomia dos canais radiculares e das propriedades mecânicas da liga de níquel-titânio é de que a conicidade das limas não ultrapasse.06 mm/mm, para proporcionar ao instrumento uma flexibilidade capaz de percorrer e alargar sem deformação um canal radicular curvo. Conicidades maiores 10

24 podem provocar um desgaste excessivo das paredes do canal radicular na região apical e induzir a fratura dos instrumentos por fadiga de baixo ciclo. Os instrumentos acionados a motor denominados de alargadores cervicais são usados no preparo do segmento cervical do canal radicular. De um modo geral, apresentam grandes conicidades e pequeno diâmetro em D0. Como a finalidade destes instrumentos é alargar a região cervical, a sua conicidade deve ser maior do que a das limas, ou seja, mm/mm. O diâmetro de D0 deve ser pequeno, não superior a 0,25 mm para que a ponta do instrumento sirva de guia e evite a perda da trajetória inicial do canal (LOPES & SIQUEIRA, 2004). Os instrumentos acionados a motor foram projetados para serem utilizados em movimento de alargamento com rotação contínua, giro a direita, empregados a motores elétricos ou micromotores a ar possuidores de dispositivos mecânicos que permitam velocidade de giro e torque baixos. São acompanhados de contra ângulo redutor de velocidade (8:1, 16:1 e 20:1). A velocidade de emprego varia entre 180 e 350 rpm e o torque entre 0,1 e 10N (LOPES & SIQUEIRA, 2004). Instrumentos Profile (Maillefer, Suíça) São fabricados pela Dentsply Maillefer Instruments (Suíça), sendo o sistema Profile de níquel-titânio acionado a motor constituído por limas endodônticas e alargadores cervicais (LOPES & SIQUEIRA, 2004). Limas Profile: São oferecidas comercialmente com conicidade:.02 mm/mm com comprimento de 21 e 25 mm na numeração de #15 a #40; conicidade.04 11

25 mm/mm nos comprimentos de 18, 21, 25 e 31 mm na numeração #15 a #45 mais as limas #60 e #90 e com conicidade de.06 mm/mm nos comprimentos de 18, 21 e 25 mm na numeração de #15 a #40. A ponta da lima é um cone liso e sua extremidade é aguda ou arredondada. Não tem ângulo de transição. Apresentam em média 21 hélices na haste helicoidal. O núcleo é cilíndrico e a profundidade do canal helicoidal aumenta de D0 para D16, o que permite ao instrumento apresentar boa flexibilidade. Haste helicoidal apresenta seção reta transversal de forma triangular modificada (tríplice U), com três arestas laterais de corte formadas pela interseção da guia radial e superfície de ataque do canal helicoidal. A forma em U confere a estes instrumentos canais helicoidais profundos e isso reduz o risco de impactação de detritos na região do forame apical. Apresenta guia radial e esta tem como objetivo manter o instrumento centralizado em relação ao eixo do canal radicular. A porção posterior da guia radial é rebaixada (superfície de folga), para diminuir a área de contato entre o instrumento e as paredes do canal radicular, isso reduz o atrito (resistência friccional), diminuindo a possibilidade de o instrumento, durante a rotação, travar no interior do canal radicular. A presença da guia radial também tem por objetivo mudar o ângulo de incidência e o ângulo interno da aresta lateral de corte de um instrumento endodôntico. O ângulo interno da aresta lateral de corte é de 120º e de vértice arredondado. O ângulo de ataque é classificado como negativo, ou seja, o ponto de referência da aresta lateral de corte está aquém, em relação à superfície de ataque do instrumento. O ângulo de ataque negativo é ideal para o corte de dentina, desgastando as paredes do canal 12

26 radicular de uma forma menos invasiva e mais segura (LOPES & SIQUEIRA, 2004). Alargadores Cervicais: Os alargadores cervicais (Orifice Shapers) apresentam a ponta e a haste helicoidal com características morfológicas semelhantes às de uma lima Profile de níquel-titânio acionada a motor. São empregados no preparo cervical de um canal radicular, promovendo um desgaste cônico, uniforme e centrado (LOPES & SIQUEIRA, 2004). São oferecidos comercialmente no comprimento de 19 mm e na numeração e conicidade a seguir: 20/.05 mm/mm (branca), 30/.06 mm/mm (amarela), 40/.06 mm/mm (vermelha), 50/.07 mm/mm (azul), 60/.08 mm/mm (verde), 80/.08 mm/mm (preta). O comprimento da lâmina ativa é de 10 mm. SCHAFER et al. (2003) analisaram a flexibilidade dos instrumentos acionados à motor das marcas Race, Profile, K3, Hero e Flexmaster, encontrando uma correlação fortemente significante entre a área da secção transversal e a flexibilidade desses instrumentos. Esse resultado indica, segundo os autores, que a configuração da secção transversal é o principal fator que interfere na flexibilidade dos instrumentos rotatórios de níquel-titânio. Além disso, os resultados mostraram que o instrumento mais flexível é o Race, seguido do Profile, ambos diferentes estatisticamente dos demais. O K3 se mostrou o menos flexível, diferindo dos demais. Os autores concluíram também que instrumentos com conicidade maior que.04 não deveriam ser empregados para a avaliação da porção apical, por serem mais rígidos do que os instrumentos com conicidade.02 e

27 Instrumentos Protaper (Maillefer, Suíça) O sistema Protaper é fabricado pela Dentsply Maillefer Instruments (Suíça), sendo constituído por dois tipos de instrumentos denominados: modeladores (Shaping Files) e de acabamento (Finishing Files). Apresenta conicidade variada ao longo da haste helicoidal, permitindo que o instrumento trabalhe em uma área específica do canal radicular durante o preparo coroa-ápice. Apresenta seção reta transversal cordiforme (triangular convexa), com três arestas de corte até o instrumento F2; os instrumentos de acabamento F3, F4 e F5 apresentam seção reta transversal sinuosa. O ângulo interno da aresta lateral de corte é de aproximadamente 60º. O vértice do ângulo da aresta lateral de corte é agudo, o que aumenta sua capacidade de corte. Não apresenta guia radial. Apresenta em média 10 hélices na haste helicoidal. O ângulo agudo de inclinação da hélice é variável de 30 a 35º. O ângulo de ataque é negativo, ou seja, o ponto de referência da aresta lateral de corte está aquém em relação à superfície de ataque do instrumento. A ponta apresenta figura de um cone liso e sua extremidade é truncada. O ângulo da ponta é menor do que 60º (30º). A profundidade do canal helicoidal aumenta de D0 para D16; o núcleo é cilíndrico (LOPES & SIQUEIRA, 2004). A conicidade variada dos instrumentos Protaper tem como objetivo combinar a modelagem coroa-ápice e a manutenção da patência do canal com uma seqüência reduzida e simples de instrumentos. Esta é a característica marcante destes instrumentos (LOPES & SIQUEIRA, 2004). Os instrumentos do Sistema Protaper mesmo sendo confeccionados em níquel-titânio se tornam menos flexíveis à medida que seu diâmetro aumenta, 14

Instrumentos Auxiliares. Instrumentos Auxiliares. Instrumentos. Instrumentos Especializados. Manuais. Curso de Especialização em Endodontia UEL

Instrumentos Auxiliares. Instrumentos Auxiliares. Instrumentos. Instrumentos Especializados. Manuais. Curso de Especialização em Endodontia UEL Curso de Especialização em Endodontia Integrale - Unicsul Instrumentos Auxiliares Instrumentos Especializados Instrumentos Instrumentos Auxiliares Curso de Especialização em Endodontia UEL Classificação

Leia mais

irace Rápido, eficaz e seguro

irace Rápido, eficaz e seguro irace Rápido, eficaz e seguro Características exclusivas Nova haste Fácil identificação dos instrumentos Diâmetro - anel largo, código de cores ISO Conicidade - anel estreito: amarelo: 2%, vermelho: 4%,

Leia mais

As peças a serem usinadas podem ter as

As peças a serem usinadas podem ter as A U A UL LA Fresagem As peças a serem usinadas podem ter as mais variadas formas. Este poderia ser um fator de complicação do processo de usinagem. Porém, graças à máquina fresadora e às suas ferramentas

Leia mais

Essa ferramenta pode ser fixada em máquinas como torno, fresadora, furadeira, mandriladora.

Essa ferramenta pode ser fixada em máquinas como torno, fresadora, furadeira, mandriladora. Brocas A broca é uma ferramenta de corte geralmente de forma cilíndrica, fabricada com aço rápido, aço carbono, ou com aço carbono com ponta de metal duro soldada ou fixada mecanicamente, destinada à execução

Leia mais

Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril.

Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril. A UU L AL A Mandrilamento Nesta aula, você vai tomar contato com o processo de mandrilamento. Conhecerá os tipos de mandrilamento, as ferramentas de mandrilar e as características e funções das mandriladoras.

Leia mais

Processos de Fabricação - Furação

Processos de Fabricação - Furação 1 Introdução Formas de obtenção de furos Definição de furação (usinagem): A furação é um processo de usinagem que tem por objetivo a geração de furos, na maioria das vezes cilíndricos, em uma peça, através

Leia mais

UMC Cotas em desenho técnico (Módulo 2) Componentes gráficos de uma cota: Linha de cota Linha de chamada Setas de cota

UMC Cotas em desenho técnico (Módulo 2) Componentes gráficos de uma cota: Linha de cota Linha de chamada Setas de cota 1 UMC Engenharia Mecânica Expressão Gráfica 2 Prof.: Jorge Luis Bazan. Desenho Básico Cotas em desenho técnico (Módulo 2) Em desenho técnico damos o nome de cota ao conjunto de elementos gráficos introduzidos

Leia mais

Comparação da flexibilidade e da resistência torsional de instrumentos automatizados de níquel-titânio

Comparação da flexibilidade e da resistência torsional de instrumentos automatizados de níquel-titânio artigo original Comparação da flexibilidade e da resistência torsional de automatizados de níquel-titânio Weber Schmidt Pereira Lopes 1 Hélio Pereira Lopes 2 Carlos Nelson Elias 3 Marcelo Mangelli 4 Márcia

Leia mais

ANATOMIA DENTAL INTERNA

ANATOMIA DENTAL INTERNA ANATOMIA DENTAL INTERNA VERSIANI, 2014 Anatomia Dental Interna Características Gerais Grupo dos incisivos Grupo dos caninos Grupo dos pré-molares Grupo dos molares VERSIANI, 2014 Anatomia Dental Interna

Leia mais

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL. radiográficas da raiz dental. As ocorrências, em sua maioria, são provenientes de

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL. radiográficas da raiz dental. As ocorrências, em sua maioria, são provenientes de ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL Neste tópico vamos descrever as principais alterações das imagens radiográficas da raiz dental. As ocorrências, em sua maioria, são provenientes de causas

Leia mais

Acesse: http://fuvestibular.com.br/

Acesse: http://fuvestibular.com.br/ Esse torno só dá furo! Na aula sobre furação, você aprendeu que os materiais são furados com o uso de furadeiras e brocas. Isso é produtivo e se aplica a peças planas. Quando é preciso furar peças cilíndricas,

Leia mais

ASPECTOS DE IMAGEM DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL

ASPECTOS DE IMAGEM DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL ASPECTOS DE IMAGEM DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL Vamos descrever a seguir as principais imagens das alterações da raiz dental. As ocorrências, em sua maioria, são provenientes de causas patológicas. FORMA

Leia mais

Furação e Alargamento

Furação e Alargamento UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina FEJ Faculdade de Engenharia de Joinville Furação e Alargamento DEPS Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas Visão sistêmica de um processo de usinagem

Leia mais

Buchas. Não se sabe quem inventou a roda. Supõe-se. Bucha

Buchas. Não se sabe quem inventou a roda. Supõe-se. Bucha A U A UL LA Buchas Introdução Não se sabe quem inventou a roda. Supõe-se que a primeira roda tenha sido um tronco cortado em sentido transversal. Com a invenção da roda, surgiu, logo depois, o eixo. O

Leia mais

ANATOMIA INTERNA DENTAL

ANATOMIA INTERNA DENTAL ANATOMIA INTERNA DENTAL Cavidade Pulpar: Espaço no interior dos dentes onde se aloja a polpa. Esta cavidade reproduz a morfologia externa do dente,podendo se distinguir duas porções: uma coronária e outra

Leia mais

Retificação: conceitos e equipamentos

Retificação: conceitos e equipamentos Retificação: conceitos e equipamentos A UU L AL A Até a aula anterior, você estudou várias operações de usinagem executadas em fresadora, furadeira, torno, entre outras. A partir desta aula, vamos estudar

Leia mais

6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões

6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões 6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões Neste trabalho estudou-se o comportamento do sistema que foi denominado pendulo planar com a adição de uma roda de reação na haste do pendulo composta de

Leia mais

Resumo. Erica Lopes FERREIRA* Flares BARATTO FILHO** Luiz Fernando FARINIUK***

Resumo. Erica Lopes FERREIRA* Flares BARATTO FILHO** Luiz Fernando FARINIUK*** ISSN 1806-7727 Descrição dos instrumentos endodônticos NRT Files tipo II: análise da forma alcançada em canais artificiais NRT Files type II endodontic instruments description: analysis of the reached

Leia mais

5 Instrumentos Convencionais Acionados a Motor para Uso Endodôntico

5 Instrumentos Convencionais Acionados a Motor para Uso Endodôntico 5 Instrumentos Convencionais Acionados a Motor para Uso Endodôntico de Jesus Djalma Pécora com a colaboração de Eduardo Luiz Barbin; Júlio César Emboava Spanó; Luis Pascoal Vansan e Ricardo Novak Savioli

Leia mais

Manual do Usuário. Plano de Corte

Manual do Usuário. Plano de Corte Manual do Usuário Plano de Corte Sumário Gigatron Plano de Corte...2 Versão...2 Plano de Corte...2 Edição de Atributos de Peças...3 Atributos de Linhas de Corte...4 Estilos de Entrada e Saída...8 Contorno...8

Leia mais

Tolerância geométrica de forma

Tolerância geométrica de forma Tolerância geométrica de forma A UU L AL A Apesar do alto nível de desenvolvimento tecnológico, ainda é impossível obter superfícies perfeitamente exatas. Por isso, sempre se mantém um limite de tolerância

Leia mais

TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA

TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA DEFINIÇÃO: TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA BROCAS (NOMENCLATURA,CARAC. TIPOS) São ferramentas de corte, de forma cilíndrica, com canais retos ou helicoidais, temperadas, terminam em ponta cônica e são afiadas

Leia mais

JANSEN ALVES MOREIRA FILHO

JANSEN ALVES MOREIRA FILHO JANSEN ALVES MOREIRA FILHO INFLUENCIA DO ACIONAMENTO A MOTOR OU MANUAL DE INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS DE NÍQUEL-TITÂNIO NO DESLOCAMENTO DO PREPARO APICAL DE CANAIS ARTIFICIAIS CURVOS 2006 Vice-Reitoria de

Leia mais

IMAGENS DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL

IMAGENS DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL IMAGENS DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL Em um dente íntegro, suas imagens são facilmente identificáveis, pois já conhecemos a escala de radiopacidade. Estudamos as imagens das estruturas anatômicas, suas

Leia mais

Elementos de Máquinas

Elementos de Máquinas Professor: Leonardo Leódido Sumário Buchas Guias Mancais de Deslizamento e Rolamento Buchas Redução de Atrito Anel metálico entre eixos e rodas Eixo desliza dentro da bucha, deve-se utilizar lubrificação.

Leia mais

Sua indústria. Seu show. Seu Futuro

Sua indústria. Seu show. Seu Futuro Sua indústria. Seu show. Seu Futuro Usinagem 5-Eixos para Moldes Sandro, Vero Software Vero Software está no topo do relatório de fornecedores de CAM da CIMData 2014 Com maior Market Share, crescimento

Leia mais

Removendo o cavaco. Na aula passada, tratamos das noções gerais. Nossa aula. Como calcular a rpm, o avanço e a profundidade de corte em fresagem

Removendo o cavaco. Na aula passada, tratamos das noções gerais. Nossa aula. Como calcular a rpm, o avanço e a profundidade de corte em fresagem A U A UL LA Removendo o cavaco Na aula passada, tratamos das noções gerais sobre a operação de usinagem feita com máquinas fresadoras. Vimos, de modo geral, como se dá a fresagem e aprendemos um pouco

Leia mais

Essas duas questões serão estudadas nesta aula. Além delas, você vai ver quais erros podem ser cometidos na rebitagem e como poderá corrigi-los.

Essas duas questões serão estudadas nesta aula. Além delas, você vai ver quais erros podem ser cometidos na rebitagem e como poderá corrigi-los. A UU L AL A Rebites III Para rebitar peças, não basta você conhecer rebites e os processos de rebitagem. Se, por exemplo, você vai rebitar chapas é preciso saber que tipo de rebitagem vai ser usado - de

Leia mais

THE SWEDISH DOCTOR BLADE

THE SWEDISH DOCTOR BLADE THE SWEDISH DOCTOR BLADE SOBRE A PRIMEBLADE A PrimeBlade Sweden AB é uma empresa fabricante e fornecedora global de lâminas doctorblade para impressoras flexográfica, rotogravura e offset. Juntamente com

Leia mais

Nesta aula, você vai estudar exatamente isso. E para acabar com o suspense, vamos a ela.

Nesta aula, você vai estudar exatamente isso. E para acabar com o suspense, vamos a ela. Mete broca! Nesta aula, vamos estudar uma operação muito antiga. Os arqueólogos garantem que ela era usada há mais de 4000 anos no antigo Egito, para recortar blocos de pedra. Ela é tão comum que você

Leia mais

Desenho Técnico. Desenho Projetivo e Perspectiva Isométrica

Desenho Técnico. Desenho Projetivo e Perspectiva Isométrica Desenho Técnico Assunto: Aula 3 - Desenho Projetivo e Perspectiva Isométrica Professor: Emerson Gonçalves Coelho Aluno(A): Data: / / Turma: Desenho Projetivo e Perspectiva Isométrica Quando olhamos para

Leia mais

Funções de Posicionamento para Controle de Eixos

Funções de Posicionamento para Controle de Eixos Funções de Posicionamento para Controle de Eixos Resumo Atualmente muitos Controladores Programáveis (CPs) classificados como de pequeno porte possuem, integrados em um único invólucro, uma densidade significativa

Leia mais

5 Discussão dos Resultados

5 Discussão dos Resultados 87 5 Discussão dos Resultados No procedimento de análises das imagens gráficas obtidas nas simulações pelo método de elementos finitos, comparou-se a distribuição das tensões nas restaurações com material

Leia mais

ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102

ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Nem sempre as unidades geradoras

Leia mais

Cotagens especiais. Você já aprendeu a interpretar cotas básicas

Cotagens especiais. Você já aprendeu a interpretar cotas básicas A UU L AL A Cotagens especiais Você já aprendeu a interpretar cotas básicas e cotas de alguns tipos de elementos em desenhos técnicos de modelos variados. Mas, há alguns casos especiais de cotagem que

Leia mais

Passo 3: Posicionando a Câmera na Prova Didática Teórica ou na Prova de Defesa da Produção Intelectual

Passo 3: Posicionando a Câmera na Prova Didática Teórica ou na Prova de Defesa da Produção Intelectual Este manual descreve um procedimento para o registro de Concursos Públicos por meio de áudio e vídeo utilizando-se recursos tecnológicos básicos i. A gravação segue o disposto na Resolução 020/09 da UFSM

Leia mais

Classificação dos Núcleos

Classificação dos Núcleos OBJETIVO Núcleos Permitir que o dente obtenha características biomecânicas suficientes para ser retentor de uma prótese parcial fixa. Classificação dos Núcleos Núcleos de Preenchimento Núcleos Fundidos

Leia mais

Técnicas radiográficas. Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia. Técnicas Radiográficas Intraorais. Técnicas Radiográficas

Técnicas radiográficas. Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia. Técnicas Radiográficas Intraorais. Técnicas Radiográficas Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia Técnicas radiográficas Divididas em dois grandes grupos: Técnicas Intraorais Profª Paula Christensen Técnicas Radiográficas Técnicas Extraorais Técnicas

Leia mais

Aspectos de interesse à endodontia

Aspectos de interesse à endodontia SISTEMA DE CANAIS RADICULARES Anatomia das cavidades pulpares Aspectos de interesse à endodontia CAVIDADE PULPAR CAVIDADE PULPAR CAVIDADE ANATÔMICA CONTIDA NO INTERIOR DO DENTE, CIRCUNDADA POR DENTINA,

Leia mais

COTIP Colégio Técnico e Industrial de Piracicaba (Escola de Ensino Médio e Educação Profissional da Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba)

COTIP Colégio Técnico e Industrial de Piracicaba (Escola de Ensino Médio e Educação Profissional da Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba) 1 MOENDAS 1. Moendas Conjunto de 04 rolos de moenda dispostos de maneira a formar aberturas entre si, sendo que 03 rolos giram no sentido horário e apenas 01 no sentido antihorário. Sua função é forçar

Leia mais

Scanner de películas de memória VistaScan Mini pequeno, mas forte

Scanner de películas de memória VistaScan Mini pequeno, mas forte Scanner de películas de memória VistaScan Mini pequeno, mas forte Ar comprimido Aspiração Imagiologia Conservação dos dentes Higiene A nova dimensão do diagnóstico radiográfico Chairside O scanner de películas

Leia mais

Elementos de Transmissão Correias

Elementos de Transmissão Correias Elementos de Transmissão Correias Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc. Transmissão por polias e correias Transmissão por polias e correias As polias são peças cilíndricas, movimentadas pela rotação do eixo

Leia mais

Uso de Scanalyzer com embriões de Danio rerio

Uso de Scanalyzer com embriões de Danio rerio Uso de Scanalyzer com embriões de Danio rerio Background histórico e biológico Quando se iniciou o movimento de proteger o ambiente através de sistemas de testes biológicos, os testes agudos e crônicos

Leia mais

Dobramento. e curvamento

Dobramento. e curvamento Dobramento e curvamento A UU L AL A Nesta aula você vai conhecer um pouco do processo pelo qual são produzidos objetos dobrados de aspecto cilíndrico, cônico ou em forma prismática a partir de chapas de

Leia mais

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que A UU L AL A Ensaio de torção Diz o ditado popular: É de pequenino que se torce o pepino! E quanto aos metais e outros materiais tão usados no nosso dia-a-dia: o que dizer sobre seu comportamento quando

Leia mais

O OBTURADOR 1. FUNCIONAMENTO:

O OBTURADOR 1. FUNCIONAMENTO: Esse anexo é um complemento do material didático exclusivo do Curso de Fotografia Digital - A fotografia sob uma nova óptica e função, com Célio Ricardo, constituindo uma parte que completa o total de

Leia mais

PREPARO DO CANAL. - Indicação. 1. Material necessário Instrumentos Manuais tipo K. - Pulpectomias e Desobturações. Flexofile ou Flex-R.

PREPARO DO CANAL. - Indicação. 1. Material necessário Instrumentos Manuais tipo K. - Pulpectomias e Desobturações. Flexofile ou Flex-R. PREPARO DO CANAL 1. Material necessário Instrumentos Manuais tipo K - Pulpectomias e Desobturações Flexofile ou Flex-R (FIG.1) (FIG.5) (FIG.2) - núcleo quadrangular (FIG.2) - pouco flexível - bom corte

Leia mais

Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth

Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Física Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física Mestrado Profissional em Ensino de Física Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth

Leia mais

Mancais. TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA Elementos de Máquinas. Professor: André Kühl andre.kuhl@ifsc.edu.br

Mancais. TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA Elementos de Máquinas. Professor: André Kühl andre.kuhl@ifsc.edu.br Mancais TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA Elementos de Máquinas Professor: André Kühl andre.kuhl@ifsc.edu.br Introdução à Mancais O mancal pode ser definido como suporte ou guia em que se apóia o eixo; No ponto

Leia mais

Corte e dobra. Nesta aula, você vai ter uma visão geral. Nossa aula. Princípios do corte e da dobra

Corte e dobra. Nesta aula, você vai ter uma visão geral. Nossa aula. Princípios do corte e da dobra A U A UL LA Corte e dobra Introdução Nesta aula, você vai ter uma visão geral de como são os processos de fabricação por conformação, por meio de estampos de corte e dobra. Inicialmente, veremos os princípios

Leia mais

Guia de consulta rápida

Guia de consulta rápida Guia de consulta rápida DigiFlash Smart Trigger 1 2 3 4 5 17 Smart Trigger 6 7 8 9 16 15 14 13 12 11 10 O DigiFlash Smart Trigger é um dispositivo para disparar flashes a partir de um evento externo. Pode

Leia mais

Simulado OBM Nível 2

Simulado OBM Nível 2 Simulado OBM Nível 2 Gabarito Comentado Questão 1. Quantos são os números inteiros x que satisfazem à inequação? a) 13 b) 26 c) 38 d) 39 e) 40 Entre 9 e 49 temos 39 números inteiros. Questão 2. Hoje é

Leia mais

Manual de Instalção Version n. 01 of 14/06/2013

Manual de Instalção Version n. 01 of 14/06/2013 Manual Técnico Manual de Instalção Version n. 01 of 14/06/2013 pag. 2 Index Index... 2 Introdução e informações gerais... 3 Guia Flexível... 3 DESCRIÇÃO... 3 MATERIAL... 3 CERTIFICADOS... 3 MEDIDAS...

Leia mais

- online Shaft Calculation

- online Shaft Calculation - online Shaft Calculation O Eficiente Software de Cálculo do Grupo Schaeffler Além de fornecer componentes de alta qualidade para atender as aplicações de nossos clientes, o suporte técnico é uma importante

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA CCET CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO Henrique Soares Hinke José Eduardo da Silva Rodrigues Matheus Augusto de Queiroz

Leia mais

Fluxo de trabalho do Capture Pro Software: Indexação de código de barras e separação de documentos

Fluxo de trabalho do Capture Pro Software: Indexação de código de barras e separação de documentos Este procedimento corresponde ao fluxo de trabalho de Indexação de código de barras e de separação de documentos no programa de treinamento do Capture Pro Software. As etapas do procedimento encontram-se

Leia mais

Clip-art Retrieval using Sketches PTDC/EIA-EIA/108077/2008

Clip-art Retrieval using Sketches PTDC/EIA-EIA/108077/2008 PROJECTOS DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Clip-art Retrieval using Sketches PTDC/EIA-EIA/108077/2008 Deliverable: D1 - Clip-art Simplification Tool Task: T1 - Clip-art Simplification

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

ME-25 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE PENETRAÇÃO DE MATERIAIS BETUMINOSOS

ME-25 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE PENETRAÇÃO DE MATERIAIS BETUMINOSOS ME-25 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE PENETRAÇÃO DE MATERIAIS BETUMINOSOS DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVO... 3 3. E NORMAS COMPLEMENTARES... 3 4. DEFINIÇÃO... 3

Leia mais

DESCRITIVO TÉCNICO. 1 Alimentador

DESCRITIVO TÉCNICO. 1 Alimentador DESCRITIVO TÉCNICO Nome Equipamento: Máquina automática para corte de silício 45º e perna central até 400 mm largura Código: MQ-0039-NEP Código Finame: *** Classificação Fiscal: 8462.39.0101 1 Alimentador

Leia mais

Hastes de Bombeio com Conexão Premium

Hastes de Bombeio com Conexão Premium Hastes de Bombeio com Conexão Premium hastes de Bombeio com Conexão Premium Bem vindos ao futuro. A Tenaris apresenta seu mais recente desenvolvimento, a haste de bombeio premium com uma conexão de alta

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Araquari - SC Tel: 55 (47) 3447-7300 - www.nvm.com.br. Manual de detalhes do pedido

Araquari - SC Tel: 55 (47) 3447-7300 - www.nvm.com.br. Manual de detalhes do pedido Manual de detalhes do pedido Neste documento abordaremos alguns detalhes que são importantes para correta utilização dos projetos no Web Glass e confecção de pedidos peça a peça. A layout de apresentação

Leia mais

Acoplamento. Uma pessoa, ao girar o volante de seu automóvel, Conceito. Classificação

Acoplamento. Uma pessoa, ao girar o volante de seu automóvel, Conceito. Classificação A U A UL LA Acoplamento Introdução Uma pessoa, ao girar o volante de seu automóvel, percebeu um estranho ruído na roda. Preocupada, procurou um mecânico. Ao analisar o problema, o mecânico concluiu que

Leia mais

Soldagem de manutenção II

Soldagem de manutenção II A UU L AL A Soldagem de manutenção II A recuperação de falhas por soldagem inclui o conhecimento dos materiais a serem recuperados e o conhecimento dos materiais e equipamentos de soldagem, bem como o

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

Modelo de Relatório Descritivo da Patente de Invenção para TESOURA PI 9806089 A

Modelo de Relatório Descritivo da Patente de Invenção para TESOURA PI 9806089 A Modelo de Relatório Descritivo Patente de Invenção para TESOURA PI 9806089 A Modelo retirado de material disponibilizado pelo INPI, referente ao curso DL-101 Curso Geral de Propriede Intelectual 2014-S1.

Leia mais

Alta confiabilidade em cortes e canais mais profundos

Alta confiabilidade em cortes e canais mais profundos Alta confiabilidade em cortes e canais mais profundos As necessidades do usuário final......para operações de cortes e canais mais profundos foram reconhecidas nos primeiros estágios de desenvolvimento

Leia mais

Realizando o ensaio de ultra-som

Realizando o ensaio de ultra-som Realizando o ensaio de ultra-som A UU L AL A Na aula anterior, você ficou sabendo que o ultra-som é uma onda mecânica que se propaga de uma fonte emissora até uma fonte receptora, através de um meio físico.

Leia mais

Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio

Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio Portaria MTIC n.º 48, de 13 de maio de 1946. O Ministro de Estado, usando da atribuição que lhe confere o art. 34 do Decreto n.º 4.257, de 16 de junho de 1939,

Leia mais

Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10

Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10 Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10 Robson Guilherme Ferreira (II) Jackson Duarte Coelho (III) Julio César Agrícola Costa da Silveira (I) Resumo O trabalho a ser apresentado tem como objetivo

Leia mais

Como funciona o motor de corrente contínua

Como funciona o motor de corrente contínua Como funciona o motor de corrente contínua Escrito por Newton C. Braga Este artigo é de grande utilidade para todos que utilizam pequenos motores, principalmente os projetistas mecatrônicos. Como o artigo

Leia mais

Guia do Usuário. versão 1.2. GiuSoft Tecnologia - www.giusoft.com.br

Guia do Usuário. versão 1.2. GiuSoft Tecnologia - www.giusoft.com.br Guia do Usuário versão 1.2 GiuSoft Tecnologia - www.giusoft.com.br Sumário Introdução 2 O que é o Alitem? 3 Portal de aplicativos na Internet 3 Site de relacionamentos 3 Infra-estrutura de desenvolvimento

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas CMP1132 Processo e qualidade de software II Prof. Me. Elias Ferreira Sala: 402 E Quarta-Feira:

Leia mais

SORRISO BONITO E SAUDÁVEL PARA TODA A VIDA!

SORRISO BONITO E SAUDÁVEL PARA TODA A VIDA! SORRISO BONITO E SAUDÁVEL PARA TODA A VIDA! INTRODUÇÃO Um sorriso bonito, saudável e harmônico faz toda a diferença! Na autoestima traz diversos benefícios, pois quem sorri abertamente acredita em si mesmo

Leia mais

Brocas para Concreto. Conjuntos de Brocas para Concreto Conjuntos Combinados Brocas para Furar Vidro Brocas SDS Max Brocas SDS Plus - Speedhammer

Brocas para Concreto. Conjuntos de Brocas para Concreto Conjuntos Combinados Brocas para Furar Vidro Brocas SDS Max Brocas SDS Plus - Speedhammer Conjuntos de Brocas para Concreto Conjuntos Combinados Brocas para Furar Vidro Brocas SDS Max Brocas SDS Plus Speedhammer 37 39 41 41 42 Brocas para Concreto Brocas para furação de paredes de concreto,

Leia mais

Desde 2004 atuamos neste ramo. Hoje, temos absoluta convicção de que ninguém faz tão rápido e com tanta eficiência este trabalho como nós.

Desde 2004 atuamos neste ramo. Hoje, temos absoluta convicção de que ninguém faz tão rápido e com tanta eficiência este trabalho como nós. SOMOS A CONTINUM. UMA EMPRESA DE GESTÃO E LOGÍSTICA DE ADVOGADOS CORRESPONDENTES, COM ATUAÇÃO EM TODO O TERRITÓRIO BRASILEIRO >> Através de uma proposta inovadora, desenvolvemos uma rede de advogados atuando

Leia mais

Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Oportunidades Iguais. Respeito às Diferenças.

Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Oportunidades Iguais. Respeito às Diferenças. 1 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Oportunidades Iguais. Respeito às Diferenças. Guia de orientações para a elaboração do Plano

Leia mais

Instruções de auxilio à montagem da roda motorizada. Montagem da roda motorizada na suspensão ou forqueta

Instruções de auxilio à montagem da roda motorizada. Montagem da roda motorizada na suspensão ou forqueta Instruções de auxilio à montagem da roda motorizada Estas instruções servem apenas como orientação da montagem do motor na sua forqueta ou suspensão. A Sanelkit não se responsabiliza por nenhum dano ou

Leia mais

Portal do Projeto Tempo de Ser

Portal do Projeto Tempo de Ser Sumário Portal do Projeto Tempo de Ser O que é um Wiki?...2 Documentos...2 Localizando documentos...3 Links...3 Criando um Documento...4 Criando um link...4 Editando um Documento...5 Sintaxe Básica...5

Leia mais

Fundamentos de Hardware

Fundamentos de Hardware Fundamentos de Hardware Curso Técnico em Informática SUMÁRIO PLACAS DE EXPANSÃO... 3 PLACAS DE VÍDEO... 3 Conectores de Vídeo... 4 PLACAS DE SOM... 6 Canais de Áudio... 7 Resolução das Placas de Som...

Leia mais

INSTRUMENTAL E INSTRUMENTAÇÃO EM PERIODONTIA

INSTRUMENTAL E INSTRUMENTAÇÃO EM PERIODONTIA Aplicação do t Manual INSTRUMENTAL E INSTRUMENTAÇÃO EM PERIODONTIA Classificação Geral Identificação dos instrumentos t SONDAS PERIODONTAIS EXPLORADORES CURETAS ENXADAS FOICES LIMAS Instrumentos Exploradores

Leia mais

Fornece novos benefícios para o mercado postal

Fornece novos benefícios para o mercado postal Entrega de Pacotes e Encomendas Classificação de correspondências e pacotes Vantage TM Sorting Solution Classificadora flexível e de alta velocidade Fornece novos benefícios para o mercado postal A classificadora

Leia mais

Visão geral do Guia de seleção do limitador de torque. Limitadores de torque Autogard Guia de seleção

Visão geral do Guia de seleção do limitador de torque. Limitadores de torque Autogard Guia de seleção Visão geral do Guia de seleção do limitador de torque Limitadores de torque Guia de seleção Limitadores de torque Há mais de 80 anos, a tem sido líder no setor de proteção contra sobrecargas em equipamentos,

Leia mais

ATENÇÃO: * Arquivos com tamanho superior a 500 KB NÃO SERÃO ACEITOS * SOMENTE serão aceitos documentos do formato: PDF

ATENÇÃO: * Arquivos com tamanho superior a 500 KB NÃO SERÃO ACEITOS * SOMENTE serão aceitos documentos do formato: PDF TUTORIAL DE DIGITALIZAÇÃO DIRIGIDO AO USO DO PROCESSO ELETRÔNICO Adaptado do tutorial elaborado pelo colega MAICON FALCÃO, operador de computador da subseção judiciária de Rio Grande. Introdução Este tutorial

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

Os ícones que são usados nos desenhos de moldes estão dispostos na paleta na seguinte ordem:

Os ícones que são usados nos desenhos de moldes estão dispostos na paleta na seguinte ordem: Paleta de moldes Os ícones que são usados nos desenhos de moldes estão dispostos na paleta na seguinte ordem: A seguir, apresentam-se os comandos mais usados, indicando seu ícone correspondente, informação

Leia mais

4 Experimentos Computacionais

4 Experimentos Computacionais 33 4 Experimentos Computacionais O programa desenvolvido neste trabalho foi todo implementado na linguagem de programação C/C++. Dentre as bibliotecas utilizadas, destacamos: o OpenCV [23], para processamento

Leia mais

APOSTILA DE EXEMPLO. (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo)

APOSTILA DE EXEMPLO. (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo) APOSTILA DE EXEMPLO (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo) 1 Índice Aula 1 - Área de trabalho e personalizando o sistema... 3 A área de trabalho... 3 Partes da área de trabalho.... 4 O Menu Iniciar:...

Leia mais

GRÁFICOS Exemplos de jogos 2D (com simulação do 3D)

GRÁFICOS Exemplos de jogos 2D (com simulação do 3D) Femur Online GRÁFICOS Exemplos de jogos 2D (com simulação do 3D) Como resultado de buscas na internet, tendo como base os jogos 2D mais famosos do mundo, obtive como resultado três tipos diferentes de

Leia mais

A VERDADE SOBRE OS SOFTWARES ROBÔS DE LICITAÇÃO

A VERDADE SOBRE OS SOFTWARES ROBÔS DE LICITAÇÃO A VERDADE SOBRE OS SOFTWARES ROBÔS DE LICITAÇÃO Tudo sobre esta incrível e polêmica ferramenta de trabalho. IDEngenharia Igor D Azevedo Engº Software WWW.lancesautomaticos.com.br A VERDADE SOBRE OS SOFTWARES

Leia mais

INSTRUMENTOS USADOS Lápis e lapiseiras Os lápis médios são os recomendados para uso em desenho técnico, a seleção depende sobretudo de cada usuário.

INSTRUMENTOS USADOS Lápis e lapiseiras Os lápis médios são os recomendados para uso em desenho técnico, a seleção depende sobretudo de cada usuário. INSTRUMENTOS USADOS Lápis e lapiseiras Os lápis médios são os recomendados para uso em desenho técnico, a seleção depende sobretudo de cada usuário. INSTRUMENTOS USADOS Esquadros São usados em pares: um

Leia mais

1. Introdução. 2. Fios ortodônticos. Centro de Pós Graduação em Ortodontia

1. Introdução. 2. Fios ortodônticos. Centro de Pós Graduação em Ortodontia 1. Introdução O alinhamento e o nivelamento é o primeiro estágio do tratamento ortodôntico com aparelho fixo. Alinhamento significa colocar os braquetes e os tubos alinhados no sentido vestibulolingual.

Leia mais

www.educandusweb.com.br

www.educandusweb.com.br Sistema Terra-Lua-Sol Índice 1. Introdução... 3 2. Simulador... 3 2.1 Painel Principal... 3 O que ocorreu com dimensões e distâncias dos corpos estudados?... 5 2.2 Visualização - Wireframe/Texturizada...

Leia mais

. linear ou rotativo. analógico ou digital. absoluto, incremental ou incremental-absoluto. princípio de operação

. linear ou rotativo. analógico ou digital. absoluto, incremental ou incremental-absoluto. princípio de operação 8 - Transdutores Um transdut or é um equipamento que converte variações de uma determinada grandeza física em outra. Por exemplo, um transdut or de posição converte variações de movimento em um sinal de

Leia mais

3B SCIENTIFIC PHYSICS

3B SCIENTIFIC PHYSICS 3B SCIENTIFIC PHYSICS Kit de ótica laser de demonstração U17300 e kit complementar Manual de instruções 1/05 ALF Índice de conteúdo Página Exp - N Experiência Kit de aparelhos 1 Introdução 2 Fornecimento

Leia mais

Avaliação e Treinamento para Motoristas

Avaliação e Treinamento para Motoristas Avaliação e Treinamento para Motoristas Atualmente, resulta cada vez mais necessário treinar o pessoal que dirige veículos automotores, ainda quando dirigir não for sua tarefa principal. A falta de uma

Leia mais