SUBSTITUTIVO DO DEPUTADO EDUARDO CUNHA VERGÍLIO

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1 PROJETO DE LEI N.º DE 2010 SUBSTITUTIVO DO DEPUTADO ARMANDO VERGÍLIO SUBSTITUTIVO DO DEPUTADO EDUARDO CUNHA Comentários Ao invés de cotejar o texto original do PL 3.555/2004, do Sr. José Eduardo Cardozo, primeiro projeto de lei de contrato de seguro do Brasil, opta-se por tomar como texto de referência o PL 8.034/2010. O PL 8.034/2010 foi apresentado em dezembro de 2010 pelo Sr. Rubens Moreira Mendes, que fora presidente da Comissão Especial do PL 3.555/2004. O Sr. José Eduardo Cardozo deixaria o parlamento naquele exercício e sua iniciativa parlamentar seria arquivada. Consiste num texto em linha com o projeto original e que o aperfeiçoa. Ao longo da tramitação do PL 3.555/2004 na CEDEIC e na Comissão Especial instituída com a apresentação do PL 8.034/2010, foram apresentados três Substitutivos (Ronaldo Dimas, 08/06/2006 (não votado) Leandro Sampaio, 23/04/2008 (aprovado por unanimidade na CEDEIC) Jorginho Mahluly (não votado por inépcia decorrente de ausência de menção às emendas), todos eles em linha com o projeto original e aperfeiçoando-o. O Sr. Armando Vergílio apresentou dois votos com Substitutivo. Um em 1/10/2013 e outro em12/02/2014. Embora este segundo tenha solucionado alguns pontos problemáticos do primeiro, como regras sobre destinação de verbas arrecadadas pelo DPVAT e regras sobre prescrição, ambos os textos caracterizam-se por (a) impedir avanços propostos em favor dos consumidores e demais contratantes dos seguros, (b) dispersar a normatização em diversos diplomas (CCB, Lei de Contrato de Seguro, Decreto-lei 73/66, Lei Complementar 126/2007 etc.), (c) incentivar a profusão de normas administrativas, (d) promovem retrocessos como a negação de ação direta das vítimas contra as seguradoras de responsabilidade civil, a transformação do seguro de dano DPVAT em seguro de responsabilidade civil, a desfuncionalização do resseguro em relação ao seguro, a eliminação de garantia para os suicídios obrigatórios (pular do Joelma para fugir do incêndio), a subjetividade de motivos para as seguradoras deixarem de cumprir os contratos (agravação de riscos ampliada, razões técnicas genéricas etc.), (e) eliminam a quase totalidade das regras que foram projetadas para garantir a eficiência e a democratização dos procedimentos de regulação e liquidação de sinistros, para garantir o acesso mais amplo da sociedade aos seguros, enfim, quase todas as regras destinadas a garantir a boa qualidade dos conteúdos contratuais e a continuidade das coberturas do seguro e, finalmente, (f) tem novas regras com redação equívoca, que utilizam conceitos e linguagem atécnicos ou imprecisos e que, de todo modo, não se ajustam ao restante do texto do Projeto que foi aproveitado. Sobrevindo com igual deficiência o segundo Substitutivo do Sr. Armando Vergílio, o Sr. Eduardo Cunha apresentou, em 18/02/2014, voto em separado que recupera os méritos do projeto original e dos anteriores substitutivos mencionados, aperfeiçoando-os: A proposição principal e a apensada além de atualizarem a disciplina dos contratos de seguro através da incorporação das conquistas obtidas com o desenvolvimento da teoria jurídica e da técnica securitária, acolhem os ganhos sobrevindos na jurisprudência e ajustam o negócio jurídico securitário, desde sua formação até a plenitude da sua execução, à atual conjuntura do mercado e aos cometimentos constitucionais o que é deveras importante, especialmente agora que não mais se conta com a operação de um ressegurador oficial vinculado à política social e econômica brasileira. Os dois textos liberam o negócio securitário de formalismos anacrônicos e onerosos e consolidam, num só diploma, todo o regime jurídico do contrato de seguro terrestre, reduzindo o espaço para dúvidas, confusões e contradições típicas da explosão normativa, legislativa e administrativa. Entretanto, o Substitutivo apresentado pelo nobre Relator, Sr. Armando Vergílio dos Santos Júnior, optou por fracionar o tratamento legislativo, incorporou apenas algumas regras das proposições mencionadas e introduziu diversas modificações que seguem no rumo oposto, privilegiando demasiadamente o interesse de seguradoras, resseguradores e corretores de seguro, além de cristalizar situações jurídicas muito específicas de seguro obrigatório automobilístico, completamente estranhas à matéria contratual. Em razão do retrocesso do primeiro Substitutivo do Relator, o Sr. Humberto Costa, no Senado, cuidou de apresentar o PLS 477/2013, observando: Diante do retrocesso havido com relação ao PLCS do Sr. José Eduardo Cardozo e também do PLCS do Sr. Rubens Moreira Mendes, decidimos reexaminar os textos, cotejá-los com o Substitutivo recentemente apresentado pelo Sr. Armando Vergílio dos Santos Junior, que, definitivamente, afasta todas as vantagens que o Ministério da Fazenda outrora salientou a respeito do PLCS. Com o propósito de contribuir para o avanço do nosso Brasil e das relações contratuais de seguro, de supina função civilizatória, social e econômica, é que apresentamos o presente Projeto de Lei de Contrato de Seguro. No governo o PL 3.555/2004 tem o manifesto apoio do Ministério da Justiça, não só, mas especialmente, da sua Secretaria de Defesa do Consumidor e enfrenta a crítica oriunda da atual Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda e da SUSEP (os pareceres anteriores do Ministério da fazenda e da SUSEP eram bastante favoráveis). O voto em separado, como também acontece com o PLS 477/2013, já contém os aperfeiçoamentos decorrentes das críticas e sugestões apresentadas no passado pelo Ministério da Fazenda (ver livro Contrato de Seguro: uma lei para todos, São Paulo Quartier Latin, 2013, p. 33 e ss.)

2 TÍTULO I TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO I CAPÍTULO I OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO Art. 1º A atividade contratual seguradora será exercida de modo a viabilizar os objetivos da República, os fins da ordem econômica e a plena capacidade do mercado interno, nos termos dos artigos 3º, 170 e 219 da Constituição Federal de Não há regra similar. Art. 1º. A atividade seguradora será exercida de modo que se viabilizem os objetivos da República, os fins da ordem econômica e a plena capacidade do mercado interno, nos termos dos artigos 3º, 170 e 219 da Constituição Federal de A regra tem o objetivo de promover a compreensão de que a atividade de seguro é um instrumento fundamental para o desenvolvimento social e econômico do país, impondo-se sempre a interpretação do negócio que coopere para alcançarem-se os objetivos da república. Art. 2º Consideram-se integrantes da atividade contratual seguradora, além dos contratos de seguro, também os contratos necessários à sua plena viabilidade, como o resseguro e a retrocessão. Não há regra similar. Art. 2º. Consideram-se integrantes da atividade seguradora, além dos contratos de seguro, também os contratos necessários à sua plena viabilidade, como o resseguro e a retrocessão. O bom funcionamento do contrato de seguro fica prejudicado sem a boa proteção da seguradora alcançada pelo resseguro e pela retrocessão. Há uma tendência em fazer com que o seguro se amolde ao resseguro, quando o correto é o contrário, o resseguro servir para a boa qualidade e para a boa execução dos contratos de seguro. Daí a norma. Art. 3º São consideradas instrumentais à atividade contratual seguradora a corretagem, a regulação e liquidação de sinistros, entre outras, submetidas no que couber às determinações da presente lei. Não há regra similar. Art. 3º. São consideradas instrumentais à atividade seguradora as corretagens de seguros e resseguros, submetidas, no que couber, às determinações da presente lei. Idem comentários aos artigos 1º e 2º Art 4º As reservas e provisões advindas dos pagamentos de prêmios são considerados patrimônio sob gestão dos que exercem a atividade econômica seguradora. Não há regra similar. Art. 4º. As reservas e provisões advindas dos pagamentos de prêmios são considerados patrimônio sob gestão dos que exercem a atividade econômica seguradora. Idem comentários aos artigos 1º e 2º Art 5º Todos os atos praticados no exercício da atividade econômica seguradora serão interpretados em conformidade com o disposto no artigo 1º da presente Lei. Não há regra similar. Art. 5º. Todos os atos praticados no exercício da atividade seguradora serão interpretados em conformidade com o disposto no artigo 1º da presente Lei. Idem comentários aos artigos 1º e 2º

3 Art 6 Pelo contrato de seguro, a seguradora se obriga, mediante o pagamento do prêmio equivalente, a garantir interesse legítimo do segurado ou do beneficiário contra riscos predeterminados. Parágrafo único. As partes, os beneficiários e os intervenientes devem conduzir-se segundo os princípios de probidade e boa-fé, desde os atos pré-contratuais até a fase pós-contratual. (Norma inserida no Código Civil de 2002) Art Pelo contrato de seguro, a seguradora se obriga, mediante o recebimento de prêmio equivalente, a garantir interesse legítimo do segurado ou do beneficiário contra riscos predeterminados. Art. 6º. Pelo contrato de seguro, a seguradora se obriga, mediante o pagamento do prêmio equivalente, a garantir interesse legítimo do segurado ou do beneficiário contra riscos predeterminados. Parágrafo único. As partes, os beneficiários e os intervenientes devem conduzir-se se segundo os princípios de probidade e boa-fé, desde os atos pré-contratuais até a fase pós-contratual. O voto do Relator enfatiza o ato do recebimento do prêmio. Não é assim que tradicionalmente se redige a definição do seguro. Utiliza-se o pagamento no CCB1916 e no CCB2002. A seguradora, com efeito, obriga-se em troca de um prêmio que lhe será prestado, mesmo antes de recebê-lo. O voto em separado recupera a boa técnica e faz a definição de seguro ser acompanhada da eticidade e boa fé que deve caracterizar a relação definida. Art 7 Só podem pactuar contratos de seguro sociedades que se encontrem devidamente autorizadas na forma da lei e que tenham aprovado as condições contratuais e as respectivas notas técnicas e atuariais junto ao órgão fiscalizador competente. Art. 7º. Só podem pactuar contratos de seguro sociedades que se encontrem devidamente autorizadas na forma da lei e que tenham aprovado as condições contratuais e as respectivas notas técnicas e atuariais junto ao órgão fiscalizador competente. As seguradoras devem estruturar seus produtos com base atuarial e condições contratuais submetidas ao exame e à aprovação dos órgãos de fiscalização. Assim, evitam-se produtos sem conteúdo algum ou com conteúdo deficiente, produtos capazes de desestruturar as seguradoras, preços exorbitantes etc. Art 8º A seguradora que ceder sua posição contratual a qualquer título, no todo ou em parte, sem concordância prévia do segurado, será solidariamente responsável com a seguradora cessionária. Parágrafo único. A cessão do contrato por iniciativa da seguradora, mesmo quando autorizada, mantém a cedente solidária com a cessionária quando esta for ou tornar-se insolvente no prazo de até vinte e quatro (24) meses. Art. 8º. A seguradora que ceder sua posição contratual a qualquer título, no todo ou em parte, sem concordância prévia dos segurados e seus beneficiários conhecidos, será solidariamente responsável com a seguradora cessionária. Parágrafo único. A cessão do contrato por iniciativa da seguradora, mesmo quando autorizada, mantém a cedente solidária com a cessionária quando esta for ou tornar-se insolvente no prazo de até vinte e quatro (24) meses. O voto do Relator mantém estas regras ipsis literis, como 5º e 6º do proposto art. 785 do Código Civil. Todavia, confunde matérias completamente distintas no mesmo dispositivo, a cessão do contrato de seguro por uma seguradora a outra com a cessão do interesse segurado pelo a terceiro. É o que se vê, exemplificativamente, no 6º do proposto art. 785: 6º. A cessão dos seguros obrigatórios ocorre de pleno direito com a transferência do interesse. (NR) Art 9 O contrato de seguro, em suas distintas modalidades, será regido pela presente lei. 1º Aplica-se exclusivamente a lei brasileira: I - aos contratos de seguro celebrados por seguradora autorizada a operar no Brasil; II - quando o segurado ou o proponente tiver residência no país, e Art. 10. Os contratos de seguros referidos no art. 19 da Lei Complementar nº 126, de 15 de janeiro de 2007, serão celebrados exclusivamente no País. 1º. A lei brasileira regerá os contratos que devam ser celebrados exclusivamente no País. 2º. Todos os documentos referentes aos seguros contratados exclusivamente no País devem ser escritos na língua portuguesa. Art. 9º. O contrato de seguro, em suas distintas modalidades, será regido pela presente lei. 1º Aplica-se exclusivamente a lei brasileira: I - aos contratos de seguro celebrados por seguradora autorizada a operar no Brasil; II - quando o segurado ou o proponente tiver residência ou domicílio no país; O voto do Relator, ao invés de reunir o regramento na Lei de Contrato de Seguro, espalha-o, como visto, por outros diplomas e torna necessário o manuseio desnecessário de outras leis, como a LC 126/2007. Para piorar, repete a imprecisão do art. 10 dessa lei que leva à confusão entre contratos que devem ser celebrados obrigatoriamente no país com contratos que são celebrados exclusivamente aqui, coisas diferentes. Em seguida, no 1º confunde a lei que regerá os contratos brasileiros com a lei que dirá quais contratos somente aqui poderão ser celebrados. E se o contrato puder ser celebrado aqui

4 III - quando no Brasil situarem-se os bens sobre os quais recaem os interesses garantidos. 2 Os seguros e planos de saúde regem-se por lei própria, aplicando-se esta lei em caráter subsidiário. III - quando no Brasil situarem-se os bens sobre os quais recaem os interesses garantidos ou IV sempre que os interesses garantidos recaiam sobre obras consideradas relevantes para o desenvolvimento da infraestrutura brasileira. 2º Os seguros e planos de saúde regem-se por lei própria, aplicando-se esta lei em caráter subsidiário. ou no exterior e for celebrado aqui, qual lei regeria? A mesma dificuldade é colocada no 2º. Um contrato binacional, como o seria o sino-brasileiro, não deve ser escrito em português também? O artigo proposto no voto em separado (a) não depende de outra lei para ser compreendido, (b) não confunde (não restringe) local de celebração com lei de regência, (c) não mistura lei de regência com língua, (d) garante a aplicação da lei brasileira a relações de interesse relevante dos brasileiros (imaginem-se os seguros de interesses atinentes a riscos que pesam sobre as obras de infraestrutura brasileira serem regidos por leis diferentes da nacional!!!) e, além disso, (e) disciplina a subsidiariedade da lei de contrato de seguro quando se tratar de seguros ou planos de saúde, ponto igualmente importantíssimo sobre o qual é omisso o voto do Relator e que pode causar graves problemas de incidência legal. CAPÍTULO II CAPÍTULO II INTERESSE INTERESSE Art 10 A eficácia do contrato de seguro depende da existência de interesse legítimo. 1º A superveniência de interesse legítimo torna eficaz o contrato, desde então. 2º Se parcial o interesse legítimo, a ineficácia não atingirá a parte útil. 3 Se impossível a existência do interesse, o contrato é nulo. (Norma inserida no Código Civil de 2002) Art. 757-A. A eficácia do contrato de seguro depende da existência de interesse legítimo. 1º. A superveniência de interesse legítimo torna eficaz o contrato, desde então. 2º. Se parcial o interesse legítimo, a ineficácia não atingirá a parte útil. 3º. Se impossível a existência do interesse, o contrato é nulo. Art. 10. A eficácia do contrato de seguro depende da existência de interesse legítimo. 1º A superveniência de interesse legítimo torna eficaz o contrato, desde então. 2º Se parcial o interesse legítimo, a ineficácia não atingirá a parte útil. 3º Se impossível a existência do interesse, o contrato é nulo. O voto do Relator é idêntico. Art 11 Extinto o interesse resolve-se o contrato com a redução proporcional do prêmio, ressalvado o direito da seguradora às despesas realizadas. (Norma inserida no Código Civil de 2002) Art. 757-B. Extinto o interesse, resolve-se o contrato com a redução proporcional do prêmio, ressalvado o Art. 11. Extinto o interesse resolve-se o contrato com a redução proporcional do prêmio, ressalvado o direito da seguradora às despesas realizadas. O voto do Relator é idêntico.

5 Parágrafo único. Ocorrendo redução relevante do interesse, o valor do prêmio será proporcionalmente reduzido, ressalvado o direito da seguradora às despesas realizadas. direito da seguradora às despesas realizadas. Parágrafo único. Ocorrendo redução relevante do interesse, o valor do prêmio será proporcionalmente reduzido, ressalvado o direito da seguradora às despesas realizadas. Parágrafo único. Ocorrendo redução relevante do interesse, o valor do prêmio será proporcionalmente reduzido, ressalvado o direito da seguradora às despesas realizadas. Art 12 Quando o contrato de seguro for nulo ou ineficaz, o segurado de boa-fé terá direito à devolução do prêmio, deduzidas as despesas realizadas. Art. 762-A. Quando o contrato de seguro for nulo ou ineficaz, o segurado de boa-fé terá direito à devolução do prêmio, deduzidas as despesas realizadas. Art. 12. Quando o contrato de seguro for nulo ou ineficaz, o segurado ou o tomador terá direito à devolução do prêmio, deduzidas as despesas realizadas, salvo se provado que o vício decorreu de sua má fé. O voto do Relator é quase idêntico. Entretanto deixa de considerar que a nulidade do contrato pode decorrer do dolo do segurado ou daquele que estipulou o contrato (tomador). Numa hipótese como esta, não faz sentido premiar aquele que agiu de má fé com a devolução do prêmio pago. Para aperfeiçoamento da regra no voto em separado, a palavra tomador pode ser substituída por estipulante, pois o voto em separado utiliza este vocábulo e não aquele nos demais dispositivos. Art. 13 No seguro sobre a vida e a integridade física de terceiro, o proponente é obrigado a declarar, sob pena de nulidade do contrato, o seu interesse sobre a vida ou incolumidade do segurado. Parágrafo único. Presume-se o interesse previsto no caput quando o segurado for cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente. Art. 13. No seguro sobre a vida e a integridade física de terceiro, o proponente é obrigado a declarar, sob pena de nulidade do contrato, o seu interesse sobre a vida ou incolumidade do segurado. Parágrafo único. Presume-se o interesse previsto no caput quando o segurado for cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente. A regra omitida no Substitutivo do Relator é fundamental. Não é boa política deixar que se assegurem em benefício próprio a vida de outrem, indistintamente, sem nem mesmo a declaração do motivo pelo qual assim se procede, salvo nos casos em que o interesse legítimo é presumido. CAPÍTULO III CAPÍTULO III RISCO RISCO Art. 14 O contrato garante os riscos relativos à espécie de seguro contratada. 1 Os riscos excluídos e os interesses não indenizáveis devem ser descritos de forma clara e inequívoca. 2 Havendo divergência entre os riscos delimitados no contrato e os previstos no modelo de contrato ou nas notas técnicas e atuariais apresentados ao órgão fiscalizador competente, prevalecerá o texto mais (Norma inserida no Código Civil de 2002) Art. 760-A. O contrato garante os riscos prédeterminados, relativos à espécie de seguro contratada. 1º. Os riscos excluídos e os interesses não indenizáveis devem ser descritos de forma clara e inequívoca. 2º. Havendo divergência entre os riscos delimitados no contrato e os previstos no modelo de contrato, ou nas Art. 14. O contrato cobre todos os riscos relativos à espécie de seguro contratada. 1º Os riscos excluídos e os interesses não indenizáveis devem ser descritos de forma clara e inequívoca. 2º Havendo divergência entre os riscos delimitados no contrato e os previstos no modelo de contrato ou nas notas técnicas e atuariais apresentados ao órgão fiscalizador O voto do Relator torna diabólica a compreensão da cobertura do seguro. Além de a seguradora dizer quais são os riscos segurados, deve também dizer quais não são. Essa deformidade lógica é deveras prejudicial para os segurados e beneficiários. Por exemplo, ao invés de simplesmente conferir quais riscos automobilísticos não estão garantidos pelo seguro, deve ainda entender quais são. Enquanto a clareza é exigida para os excluídos, nada se diz quanto à predeterminação.

6 favorável ao segurado, salvo quando se tratar de seguro de dano não obrigatório contratado por pessoa jurídica e cujo prêmio anual seja igual ou superior ao equivalente a 40 (quarenta) salários mínimos. 4 Quando o segurador se obriga a garantir interesses e riscos diversos, deve a contratação preencher os requisitos exigidos para a garantia de cada um dos interesses e riscos abrangidos pelo contrato, sendo que a extinção ou nulidade de uma garantia não prejudicará as demais. 5 A garantia, nos seguros de transporte de bens e da responsabilidade civil pelos danos relacionados com essa atividade começa no momento em que são recebidas as mercadorias pelo transportador, cessando com a entrega ao destinatário. notas técnicas e atuariais apresentados ao órgão fiscalizador competente, prevalecerá o texto mais favorável ao segurado. 3º. Quando o segurador se obriga a garantir interesses e riscos diversos, deve a contratação preencher os requisitos exigidos para a garantia de cada um dos interesses e riscos abrangidos pelo contrato, sendo que a extinção ou nulidade de uma garantia não prejudicará as demais. competente, prevalecerá o texto mais favorável ao segurado. 3º Quando a seguradora se obriga a garantir diferentes interesses e riscos, deve a contratação preencher os requisitos exigidos para a garantia de cada um dos interesses e riscos abrangidos pelo contrato, sendo que a extinção ou nulidade de uma garantia não prejudicará as demais. 4º A garantia, nos seguros de transporte de bens e da responsabilidade civil pelos danos relacionados com essa atividade começa no momento em que as mercadorias são de fato recebidas pelo transportador, cessando com a entrega ao destinatário. O 2º é igual, à exceção de vírgula colocada por equívoco na regra do voto do Relator. O 3º também é igual, apenas difere pelo fato de o Substitutivo do Relator empregar a o masculino e o voto em separado utilizar o feminino, mais adequado em virtude de ser obrigatória a forma empresarial (a seguradora é a companhia, é a sociedade, é a empresa, é a mútua, é a entidade, é a instituição etc.) O voto do Relator silencia a respeito dos seguros de transporte, enquanto que o voto em separado esclarece que tanto o seguro da carga quanto o seguro da responsabilidade do transportador começam a ser eficazes a partir da simples entrega de fato da mercadoria ao transportador e só terminam quando houver a entrega do bem transportado ao seu destinatário. Esclarece e robustece a regra atual (art.780 do CCB). Art. 15 O contrato pode ser celebrado para toda classe de risco, salvo vedação legal. Parágrafo único. São nulas as garantias, sem prejuízo de outras vedadas em lei: I - de interesses patrimoniais relativos aos valores das autuações aplicadas em virtude de atos cometidos pessoalmente pelo segurado que caracterizem ilícito penal, e II - contra risco proveniente de ato doloso do segurado, do beneficiário ou de representante de um ou de outro, salvo o dolo do representante em prejuízo do segurado ou do beneficiário. (Norma inserida no Código Civil de 2002) Art O contrato pode ser celebrado para toda classe de risco, salvo vedação legal. Parágrafo único. São nulas as garantias, sem prejuízo de outras vedadas em lei: I - de interesses patrimoniais relativos aos valores das penalidades aplicadas em virtude de atos cometidos pessoalmente pelo segurado que caracterizem ilícito penal, e II - contra risco proveniente de ato doloso do segurado, do beneficiário ou de representante de um ou de outro, salvo quando o ato doloso for praticado contra o representado. (NR) Art. 15. O contrato pode ser celebrado para toda classe de risco, salvo vedação legal. Parágrafo único. São nulas as garantias, sem prejuízo de outras vedadas em lei: I - de interesses patrimoniais relativos aos valores das multas e outras penalidades aplicadas em virtude de atos cometidos pessoalmente pelo segurado que caracterizem ilícito penal e II - contra risco proveniente de ato doloso do segurado, do beneficiário ou de representante de um ou de outro, salvo o dolo do representante em prejuízo do segurado ou do beneficiário. As regras são equivalentes, não obstante as pequenas diferenças redacionais. A regra do voto do Relator está mais enxuta, enquanto que a do voto em separado está mais enfática quanto à polêmica sobre a assegurabilidade de interesses relativos a multas, ao expressar multas e outras penalidades. Art. 16 O contrato é nulo quando qualquer das partes souber, desde o momento de sua conclusão, que o risco é impossível ou que já se realizou. Parágrafo único. A parte que tiver conhecimento da (Norma inserida no Código Civil de 2002) Art. 773-A. O contrato é nulo quando qualquer das partes souber, desde o momento de sua conclusão, que o Art. 16. O contrato é nulo quando qualquer das partes souber, desde o momento de sua conclusão, que o risco é impossível ou que já se realizou. Parágrafo único. A parte que tiver conhecimento da O voto do Relator não penaliza quem contrata sabendo de antemão que está segurando risco impossível ou já realizado. A regra do voto em separado penaliza com o pagamento do prêmio em dobro, tenha agido com dolo o segurado ou a

7 impossibilidade ou da prévia realização do risco e, não obstante isto contratar, pagará à outra em dobro o valor do prêmio. risco é impossível ou que já se realizou. impossibilidade ou da prévia realização do risco e não obstante isto contratar pagará à outra em dobro o valor do prêmio. seguradora. Art. 17 Desaparecido o risco, resolve-se o contrato com redução proporcional do prêmio, ressalvado o direito da seguradora às despesas realizadas. Parágrafo único. Não caberá redução proporcional do prêmio se o risco desapareceu em virtude da ocorrência de sinistro indenizável. (Norma inserida no Código Civil de 2002) Art. 764-A. Desaparecido o risco, resolve-se o contrato com a redução do prêmio pelo valor equivalente ao risco a decorrer, ressalvado o direito da seguradora às despesas realizadas. Parágrafo único. Não caberá redução proporcional do prêmio se o risco desapareceu em virtude da ocorrência de sinistro indenizável. Art. 17. Desaparecido o risco, resolve-se o contrato com a redução do prêmio pelo valor equivalente ao risco a decorrer, ressalvado o direito da seguradora às despesas realizadas. Parágrafo único. Não caberá redução do prêmio pelo valor equivalente ao risco a decorrer se o risco desapareceu em virtude da ocorrência de sinistro indenizável. As regras são iguais. A do voto do Relator utiliza uma expressão no caput ( redução do prêmio pelo valor equivalente ao risco a decorrer ) e outra no parágrafo ( redução proporcional do prêmio ), enquanto que o voto em separado utiliza sempre a mesma: redução do prêmio pelo valor equivalente ao risco a decorrer. Art. 18 O segurado deve comunicar à seguradora, tão logo tome conhecimento, de relevante agravamento do risco, inclusive o derivado de motivo alheio à sua vontade. 1 Será relevante o agravamento que conduza ao aumento substancial e não ocasional da probabilidade de realização do risco ou da severidade de seus efeitos. 2 Depois de ciente, a seguradora poderá, até o prazo máximo de vinte (20) dias, cobrar a diferença de prêmio ou, não sendo possível tecnicamente garantir o novo risco, resolver o contrato. 3 A resolução deve ser feita por carta registrada com aviso de recebimento ou meio idôneo equivalente, devendo a seguradora restituir a diferença de prêmio, deduzidas as despesas realizadas. 4º Não se aplicarão as regras de agravação e de redução aos seguros sobre a vida ou integridade física. 5 No agravamento voluntário por parte do segurado ou beneficiário, a resolução por parte da seguradora produzirá efeitos desde o momento em que os riscos foram agravados. 6 A seguradora não responderá pelas consequências do ato praticado com a intenção de aumentar a probabilidade (Norma inserida no Código Civil de 2002) Art O segurado deverá comunicar à seguradora, assim que tiver conhecimento, fatos ou circunstâncias que possam concorrer para o agravamento relevante do risco. 1º. É relevante o agravamento que, conhecido pela seguradora, resulte na elevação da taxa do prêmio ou na não aceitação do seguro, por conduzir ao aumento da probabilidade de realização do risco ou à severidade de seus efeitos. 2º. Depois de ciente, a seguradora deverá se manifestar sobre a aceitação do novo risco, com ou sem cobrança de diferença de prêmio, ou sobre a não aceitação com a resolução do contrato, no prazo máximo de quinze dias do recebimento da comunicação, sob pena de considerar irrelevante o agravamento. 3º. A resolução deve ser feita por carta registrada com aviso de recebimento ou meio idôneo equivalente, devendo a seguradora restituir a eventual diferença de prêmio, deduzidas as despesas realizadas. 4º. No agravamento intencional por parte do segurado ou beneficiário, a resolução por parte da seguradora produzirá efeitos desde o momento em que os riscos foram agravados. Art. 18. O segurado deve comunicar à seguradora, tão logo tome conhecimento, de relevante agravamento do risco. 1º Será relevante o agravamento que conduza ao aumento substancial e duradouro da probabilidade de realização do risco ou da severidade de seus efeitos. 2º Depois de ciente, a seguradora poderá, até o prazo máximo de vinte (20) dias, cobrar a diferença de prêmio ou, não sendo possível tecnicamente garantir o novo risco, resolver o contrato. 3º A resolução deve ser justificada e feita por carta registrada com aviso de recebimento ou meio idôneo equivalente, devendo a seguradora restituir a eventual diferença de prêmio, deduzidas as despesas realizadas. 4º Não se aplicarão as regras de agravação e de redução aos seguros sobre a vida ou integridade física. 5º No agravamento voluntário por parte do segurado ou beneficiário, a resolução por parte da seguradora produzirá efeitos desde o momento em que os riscos foram agravados. 6º A seguradora não responderá pelas consequências do ato praticado com a intenção de aumentar a probabilidade ou tornar mais severos os efeitos do sinistro. O voto do Relator cria para o segurado uma obrigação diabólica e impraticável, capaz de esvaziar a obrigação das seguradoras sempre. Não faz sentido obrigar o segurado a comunicar a seguradora, sob pena de perder direito ao seguro, fatos ou circunstâncias que possam [ou não] concorrer para a ocorrência do sinistro ou para a maior severidade dos seus efeitos. O voto em separado é mais justo e somente obriga o segurado a informar fatos de seu conhecimento que realmente se caracterizem como relevante e efetivo agravamento do risco. O voto do relator, no 1º atribui à seguradora a discricionariedade de, com subjetividade, dizer o que é e o que não é agravamento relevante: o agravamento que, conhecido pela seguradora, resulte na elevação da taxa do prêmio ou na não aceitação do seguro. O voto em separado, ao contrário, adota critério objetivo e exige que conduza ao aumento substancial e duradouro da probabilidade de realização do risco ou da severidade de seus efeitos. Assim, fatos eventuais que não sejam duradouros, como o esquecimento ocasional e momentâneo da chave dentro do carro que vem a ser furtado, não prejudicarão o segurado com a perda do seguro. No 2º novamente divergem os votos. O Relator

8 ou tornar mais severos os efeitos do sinistro. 5º. A seguradora não responderá pelas consequências do ato praticado com a intenção de aumentar a probabilidade ou tornar mais severos os efeitos do sinistro. 6º A seguradora não se exime de garantir os riscos contratuais nos quinze dias compreendidos entre o recebimento da comunicação de agravamento de riscos sem culpa do segurado, a que se refere o caput e sua decisão. (NR) quer deixar a critério exclusivo da seguradora decidir se continua ou não o seguro (interessante que ele utiliza aqui a palavra resolução e em outros dispositivos, com técnica assistemática [má] lança mão de resolução, resilição e rescisão ou, arbitrariamente, de um ou mais desses vocábulos). O voto em separado promove a continuidade do seguro, e somente autoriza a resolução não sendo possível tecnicamente garantir o novo risco. No 3º, mais uma vez, o voto do Relator favorece a seguradora e dispensa a justificação da resolução do contrato, enquanto que o voto em separado manda a seguradora justificar por qual razão resolveu o contrato deixando sem proteção o segurado e beneficiários do seguro. O voto em separado protege a segurança jurídica dos seguros de vida e integridade física no 4º. O voto do relator suprime o tratamento favorável aos seguros de vida e integridade física e mantém para estes a ameaça dos efeitos da agravação. Assim, quem viajar a trabalho a um lugar mais perigoso do que aquele em que exerce habitualmente sua atividade profissional perde o direito ao seguro; o mesmo aconteceria com quem deixar de comunicar que se encontra com quadro de obesidade tendente a desenvolver câncer ou cirrose. No 6º do voto do Relator encontra-se uma regra incompreensível: 15 dias entre o recebimento da comunicação e sua decisão! O término do prazo seria o décimo quinto dia ou a decisão da seguradora? E se a decisão da Seguradora ocorrer no mesmo dia da ciência? A regra do voto em separado é muito mais clara. A cobertura continua a ser fruída pelos segurado e beneficiários até que de fato aconteça a resolução do contrato, que, como visto, deve ser justificada e comunicada por carta registrada com aviso de recebimento ou meio idôneo equivalente. Art. 19 Perde a garantia o segurado que dolosamente não comunicar o fato causador de relevante agravamento do Art. 19. Perde a garantia o segurado que dolosamente não comunicar o fato causador de relevante agravamento do risco. O voto do Relator não considera a diferença entre perder o direito à própria garantia do seguro (ao conteúdo do contrato, ao seguro em si) e o direito à

9 risco. Parágrafo único. O segurado que culposamente não comunicar o fato causador de relevante agravamento do risco será obrigado a pagar a diferença de prêmio que for apurada ou, se for tecnicamente impossível a garantia, não fará jus a indenização. Parágrafo único. O segurado que culposamente não comunicar o fato causador de relevante agravamento do risco do qual tenha tomado ciência será obrigado a pagar a diferença de prêmio que for apurada ou, se for tecnicamente impossível a garantia, não fará jus a indenização. indenização pelo sinistro ocorrido. O voto em separado, além de trazer essa importante distinção, diferencia, como o fazem todas as legislações modernas, o comportamento doloso do culposo, sendo mais grave a pena para o primeiro e menos grave a aplicada para o segundo. Art. 20 Havendo relevante redução do risco, o valor do prêmio será proporcionalmente reduzido, ressalvado o direito da seguradora às despesas realizadas. (Norma inserida no Código Civil de 2002) Art Havendo relevante redução do risco, o valor do prêmio será proporcionalmente reduzido, ressalvado o direito da seguradora às despesas realizadas. (NR) Art. 20. Havendo relevante redução do risco, o valor do prêmio será proporcionalmente reduzido, ressalvado o direito da seguradora às despesas realizadas. As normas são idênticas. CAPÍTULO IV CAPÍTULO IV PRÊMIO PRÊMIO Art. 21 O prêmio deve ser pago no tempo, forma e lugar convencionados, cumprindo à seguradora cobrá-lo. 1º Salvo convenção, uso ou costume em contrário, o prêmio deverá ser pago à vista. (Norma inserida no Código Civil de 2002) Art. 763-A. O prêmio deverá ser pago à vista, salvo convenção em contrário. Art. 21. O prêmio deve ser pago no tempo, forma e lugar convencionados, cumprindo à seguradora cobrá-lo. 1º Salvo convenção, uso ou costume em contrário, o prêmio deverá ser pago à vista. O voto do Relator privilegia a seguradora ao deixar de esclarecer que o crédito ao prêmio é do tipo quérable, ou seja, tem de ser cobrado pelo credor junto ao devedor, não incumbindo a este buscar a seguradora para que ela receba, como ocorreria nos caso das dívidas portables (ex.: nota promissória). 2 É vedado o recebimento do prêmio antes de formado o contrato. 2º É vedado o recebimento do prêmio antes de formado o contrato. Além disso, deixa de considerar que os usos e costumes, ou a praxe entre os contratantes também constituem fontes de direito que devem ser levadas em conta. O voto do Relator também silencia a respeito da esdrúxula prática vez ou outra adotada de se receber a principal prestação devida pelo segurado, que é o pagamento do prêmio, antes de formado o contrato. Ou seja, o segurado fica com o seu dinheiro indisponível, nos cofres da seguradora, e não obstante isso ainda poderá ser surpreendido com uma recusa de seguro e a devolução do prêmio. A insegurança e o absurdo dessa situação não podem ficar sem um dispositivo que os eliminem, o que faz com acerto o voto em separado no 2º.

10 Art. 22 A mora relativa à prestação única ou à primeira parcela de prêmio resolve de pleno direito o contrato, salvo convenção em contrário. (Norma inserida no Código Civil de 2002) Art. 763-A Art. 22. A mora relativa à prestação única ou à primeira parcela de prêmio resolve de pleno direito o contrato, salvo costume ou convenção em contrário. Novamente o voto do Relator deixa de referir, no 1º do proposto art. 763-A do Código Civil, ao uso ou costume, omissão suprida no voto em separado. 1 A mora relativa à parcela de prêmio, que não seja a primeira, suspenderá, sem prejuízo do crédito ao prêmio, a garantia contratual após notificação ao segurado concedendo prazo para a purgação não inferior a quinze (15) dias contados da recepção. 2 A notificação deve ser feita por carta registrada remetida para o último endereço do segurado informado à seguradora, ou outro meio idôneo, e conter as advertências de que o não pagamento no novo prazo suspenderá a garantia e de que não sendo purgada a mora a seguradora não efetuará quaisquer pagamentos devidos por sinistro ocorrido a partir do vencimento original da parcela não paga. 3 Caso o segurado recuse a recepção ou por qualquer razão não seja encontrado no último endereço informado à seguradora, o prazo previsto no 1 deste artigo terá início na data da frustração da comunicação. 1º. A mora relativa à prestação única ou à primeira parcela de prêmio resolve de pleno direito o contrato, salvo convenção em contrário. 1º A mora relativa às demais parcelas suspenderá, sem prejuízo do crédito da seguradora ao prêmio, a garantia contratual após notificação ao segurado concedendo prazo para a purgação não inferior a quinze (15) dias contados da recepção. 2º A notificação deve ser feita por carta registrada remetida para o último endereço do segurado informado à seguradora, ou outro meio idôneo, e conter as advertências de que o não pagamento no novo prazo suspenderá a garantia e de que não sendo purgada a mora a seguradora não efetuará quaisquer pagamentos devidos por sinistro ocorrido a partir do vencimento original da parcela não paga. 3º Caso o segurado recuse a recepção ou por qualquer razão não seja encontrado no último endereço informado à seguradora, o prazo previsto no 1º deste artigo terá início na data da frustração da comunicação. O voto em separado tem ainda o mérito de trazer para o mesmo artigo, na forma de parágrafo, os efeitos da mora pelo inadimplemento das prestações de prêmio que seguirem à primeira. E o faz incorporando a mais desenvolvida jurisprudência do STJ, ou seja, condicionando a suspensão da cobertura dada pelo seguro à prévia notificação feita pela seguradora sobre a iminência desse efeito (suspensão da cobertura) que prejudica o direito a indenizações por sinistros sucedidos depois de decorrido prazo de purgação da mora, isto é, caso o prêmio não seja pago no prazo legalmente fixado, que se conta a partir do efetivo recebimento da notificação pelo segurado. Para não transformar o dever de notificar num caminho espinhoso para a seguradora, o 2º cuida de resolver o problema da não localização do segurado, no caso de haver-se mudado sem informar disso à seguradora, por qualquer meio. Art. 23 A suspensão da garantia não afetará direitos dos prejudicados nos seguros de responsabilidade civil, quando o dano for a morte, a invalidez ou a necessidade de tratamento médico-hospitalar, cabendo à seguradora indenizar os prejudicados ou seus beneficiários, e agir em regresso contra o segurado. Art. 23. A mera suspensão da garantia não afetará direitos dos prejudicados nos seguros de responsabilidade civil, cabendo à seguradora indenizar os prejudicados ou seus beneficiários, e agir em regresso contra o segurado. Esta regra é uma das grandes inovações do Projeto, que se encontra desde o texto original de Parte-se do princípio de que o seguro de responsabilidade civil é feito para proteger não apenas o segurado, que o contrata e se relaciona ativamente com a seguradora, mas também para proteger as vítimas dos acidentes, como, aliás, já afirma o art. 787 do CCB. Está em linha, ainda, com o entendimento adotado no voto em separado de que a vítima tem direito próprio contra a seguradora, a tal ação direta do terceiro prejudicado contra a seguradora de responsabilidade civil que o voto do Relator pretende bloquear. Esta é a orientação, aliás, do STJ e da VI Jornada de Direito Civil do Conselho da Justiça Federal, de 2013, organizada pelos Ministros do STJ, cujos participantes acompanharam por unanimidade o PL 3555/2004 no Enunciado 544: O seguro de responsabilidade civil facultativo garante dois

11 interesses, o do segurado contra os efeitos patrimoniais da imputação de responsabilidade e o da vítima à indenização, ambos destinatários da garantia, com pretensão própria e independente contra a seguradora. Ora, se as vítimas têm direitos próprios e não podem ter controle algum sobre o pagamento do prêmio, é do interesse de toda a sociedade que elas recebam um tratamento ainda que minimamente diferenciado daquele que for dado ao segurado que tem controle sobre a situação e é o responsável pelo inadimplemento. A seguradora, assim, durante a suspensão da cobertura, deixa de garantir ao segurado, mas não às vítimas. É falso o argumento de que esse tratamento diferenciado para as vítimas dos acidentes seria capaz de levar seguradoras à ruína ou elevar os preços do seguro. O prazo dessa exposição é bastante curto, pois a seguradora, após os 15 dias de suspensão de cobertura pode resolver o contrato, e com isso deixa de ser garantido o direito das vítimas dos acidentes que vierem a ocorrer. Além disso, a seguradora passa a ter o direito de ressarcir-se contra o segurado, por expressa previsão legal, de tudo quanto pagar às vítimas. A diferença entre o voto em separado e a redação do PL 8.034/2010 é que este restringe a proteção das vítimas para quando o dano for a morte, a invalidez ou a necessidade de tratamento médicohospitalar, sendo o voto em separado mais benéfico para o conjunto social, pois abrigaria o caso de serem as vítimas despojadas do uso de suas residências por um alagamento de responsabilidade do segurado, o caso de pessoas serem impedidas de acesso ao trabalho, à escola etc., em razão da derrubada de uma ponte causada pelo segurado, e outras situações análogas. Art. 24 A resolução, salvo quando se tratar de mora da prestação única ou da primeira parcela do prêmio, está (Norma inserida no Código Civil de 2002) Art. 24. A resolução, salvo quando se tratar de mora da prestação única ou da primeira parcela do prêmio e está O voto do Relator no proposto art. 763-A utiliza os conceitos resolução ou resilição. Noutro

12 condicionada a prévia notificação e não poderá ocorrer em prazo inferior a trinta (30) dias após a suspensão da garantia. 1 Nos seguros coletivos sobre a vida e a integridade física, a resolução somente ocorrerá após noventa (90) dias, contado o prazo da última notificação feita ao estipulante e aos segurados, devendo o valor do prêmio ser cobrado do estipulante. 2º Nos seguros sobre a vida e a integridade física estruturados com reserva matemática, o não pagamento de parcela do prêmio, que não a primeira, implicará redução proporcional da garantia ou devolução da reserva, o que for mais vantajoso para o segurado ou seus beneficiários. 3 Caso o segurado ou o estipulante recuse a recepção ou por qualquer razão não seja encontrado no último endereço informado à seguradora, o prazo terá início na data da frustração da comunicação. 4 A notificação da suspensão da garantia, quando advertir para a resolução do contrato caso não purgada a mora, dispensará nova comunicação. Art. 763-A 2º. Na hipótese de resolução ou resilição do contrato por falta de pagamento de parcela do prêmio que não a primeira, o segurado terá direito ao correspondente ajustamento do prazo de cobertura do seguro contratado, segundo tabela própria, aplicável a risco agravado. 3º. A suspensão da cobertura, assim como a resolução do contrato, dependem da prévia notificação do segurado ou beneficiário que terão o prazo de quinze dias para purgar a mora, ressalvado o disposto no art º. A notificação deve ser feita por carta registrada remetida para o último endereço do segurado informado à seguradora, ou outro meio idôneo, e conter as advertências de que o não pagamento no novo prazo suspenderá a garantia. 5º. Caso o segurado recuse a recepção ou por qualquer razão não seja encontrado no último endereço informado à seguradora, o prazo previsto no 3º deste artigo terá início na data da frustração da comunicação. 6º. Caberá execução para a cobrança do prêmio. condicionada a prévia notificação e não poderá ocorrer em prazo inferior a trinta (30) dias após a suspensão da garantia. 1 1º A resolução libera integralmente a seguradora por sinistros e despesas de salvamento ocorridos a partir de então. 2º Nos seguros coletivos sobre a vida e a integridade física, a resolução somente ocorrerá após noventa (90) dias, contado o prazo da última notificação feita ao estipulante e aos segurados, devendo o valor do prêmio ser cobrado do estipulante. 3º Nos seguros individuais sobre a vida e a integridade física estruturados com reserva matemática, o não pagamento de parcela do prêmio, que não a primeira, implicará redução proporcional da garantia ou devolução da reserva, o que for mais vantajoso para o segurado ou seus beneficiários. 4º O prazo terá início na data da frustração da comunicação sempre que o segurado ou o estipulante recuse a recepção ou por qualquer razão não seja encontrado no último endereço informado à seguradora ou no que constar dos cadastros normalmente utilizados pelas instituições financeiras. 5º A notificação da suspensão da garantia, quando advertir para a resolução do contrato caso não purgada a mora, dispensará nova comunicação. dispositivo (art. 5º) utilizará resolução, resilição ou rescisão, e noutros utilizará apenas resolução (ver os textos propostos pelo voto do Relator aos arts. 757-B e 785, 1º). A confusão decorrente do descuido terminológico é potencializada no voto do Relator e o voto em separado cuidou de evitá-la, como ocorria com os textos anteriores que se sucederam. O voto do Relator propõe no 2º que no caso de vir a ser resolvido o contrato de seguro, ao invés de serem extintos seus efeitos por força de expressa previsão legal, continue o segurado com direito a cobertura: o segurado terá direito ao correspondente ajustamento do prazo de cobertura do seguro contratado, segundo tabela própria, aplicável a risco agravado. Embora a regra pareça ser favorável aos segurados e beneficiários, tem péssima técnica e redação. Primeiro, cria risco de litigiosidade mesmo depois de resolvido o contrato. Segundo, menciona uma tabela própria que não diz qual é, nem quem a elabora, se as autoridades ou a seguradora discricionariamente. Terceiro, insere elemento completamente estranho ao caso tratado (falta de pagamento de prestação de prêmio), a saber, o risco agravado. Não há nada a ver o caso com o fenômeno da agravação do risco. Esse tipo de redação é absolutamente estranho à técnica jurídica, mais parecendo redação de apólice de seguro, sabidamente de má qualidade em todo o planeta. Entretanto, como a regra pode ser favorável para os consumidores, caso se pretenda aproveitá-la, propõe-se acatar a ideia do voto do Relator para acrescer um 6º ao art. 24 do voto em separado, com o seguinte teor: 6º. Ocorrendo a resolução do contrato o segurado sempre terá direito à eventual diferença de prazo de cobertura nos termos da tabela a ser editada pelo órgão normativo competente, ouvida a Secretaria de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça. A regra proposta pelo voto em separado tem outras vantagens. No 2º especifica o tratamento dos seguros coletivos sobre a vida e a integridade física, 1 No texto apresentado a ordem dos parágrafos está mal numerada.

13 aumentando o prazo para a purgação da mora com o objetivo de reforçar o empenho para manter vivos esses contratos de grande relevância social, deixando claro que não apenas os estipulantes, como também os segurados devem ser notificados. No 3º, o voto em separado também cuida dos seguros de vida e integridade física individuais de forma a prever que a garantia será proporcionalmente reduzida, e não eliminada, ou, então, a reserva matemática será restituída, devendo ocorrer o que for melhor para os interesses dos segurados e beneficiários. Art. 25 Nos seguros sobre a vida e a integridade física o prêmio pode ser convencionado por prazo limitado ou por toda a vida do segurado. Art. 25. Nos seguros sobre a vida e a integridade física o prêmio pode ser convencionado por prazo limitado ou por toda a vida do segurado. Muitos juízes desconhecem que os seguros de vida e de integridade física podem ser celebrados por toda a vida do segurado. É importante a lei distinguir que os seguros sobre a vida e a integridade física podem ser contratados por períodos específicos ou por toda a vida. A omissão do voto do Relator é suprida pelo voto em separado. Art. 26 Caberá execução para a cobrança do prêmio. Art. 26. Caberá execução para a cobrança do prêmio O voto do Relator trouxe essa mesma regra, porém como parágrafo do artigo que cuida da suspensão e da resolução dos contratos em razão da mora no pagamento do prêmio ( 6º do proposto art. 763-A do CCB). Com melhor técnica o voto em separado. CAPÍTULO V SEGURO EM FAVOR DE TERCEIRO CAPÍTULO V SEGURO EM FAVOR DE TERCEIRO Art. 27 O seguro será estipulado em favor de terceiro quando a contratação recair sobre interesse de titular distinto do estipulante, determinado ou determinável. 1º O beneficiário será identificado pela lei, por ato de vontade anterior à ocorrência do sinistro ou, a qualquer tempo, pela titularidade do interesse garantido. 2 Sendo determinado o beneficiário a título oneroso, a seguradora e o estipulante deverão, tão logo quanto possível, entregar-lhe cópia da totalidade dos Art. 27. O seguro será estipulado em favor de terceiro quando a contratação recair sobre interesse de titular distinto do estipulante, determinado ou determinável. 1º O beneficiário será identificado pela lei, por ato de vontade anterior à ocorrência do sinistro ou, a qualquer tempo, pela titularidade do interesse garantido. 2º Sendo determinado o beneficiário a título oneroso, a seguradora e o estipulante deverão, tão logo quanto possível, entregar-lhe cópia da totalidade dos instrumentos que Ver comentário seguinte.

14 instrumentos que conformam o contrato de seguro. conformam o contrato de seguro. Art. 28 O interesse alheio, sempre que conhecido, deve ser declarado à seguradora no momento da contratação. 1º Presume-se que o seguro é por conta própria, salvo quando, em razão das circunstâncias ou dos termos do contrato, a seguradora conheça ou deva conhecer que o seguro é em favor de terceiro. 2º Na contratação do seguro em favor de terceiro, ainda que decorrente de cumprimento de dever previsto em outro contrato, não poderá ser suprimida a escolha da seguradora e do corretor de seguro por parte do estipulante. (Norma inserida no Código Civil de 2002) Art. 767-A. O interesse alheio, sempre que conhecido, deve ser declarado à seguradora no momento da contratação. 1º. Presume-se que o seguro é por conta própria, salvo quando, em razão das circunstâncias ou dos termos do contrato, a seguradora conheça ou deva conhecer que o seguro é em favor de terceiro. 2º. Na contratação do seguro em favor de terceiro, ainda que decorrente de cumprimento de dever previsto em outro contrato, não poderá ser suprimida a escolha da seguradora e do corretor por parte do estipulante do seguro. Art. 28. O interesse alheio, sempre que conhecido, deve ser declarado à seguradora no momento da contratação. 1º Presume-se que o seguro é por conta própria, salvo quando, em razão das circunstâncias ou dos termos do contrato, a seguradora conheça ou deva conhecer que o seguro é em favor de terceiro. 2º Na contratação do seguro em favor de terceiro, ainda que decorrente de cumprimento de dever previsto em outro contrato, não poderá ser suprimida a escolha da seguradora e do corretor de seguro por parte do estipulante. O voto do Relator acolheu integralmente as regras do art. 27 e 28 do Projeto, iguais às postas no voto em separado. 3º. O beneficiário será identificado pela lei, por ato de vontade anterior à ocorrência do sinistro ou, a qualquer tempo, pela titularidade do interesse garantido. 4º. Sendo determinado o beneficiário a título oneroso, a seguradora e o estipulante deverão, tão logo quanto possível, entregar-lhe cópia da proposta e do contrato de seguro. Art. 29 O seguro em favor de terceiro pode coexistir com seguro por conta própria ainda que no âmbito do mesmo contrato. Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, havendo concorrência de interesses, prevalecerá a garantia por conta própria até o valor em que concorrer, valendo, naquilo que ultrapassar, como seguro em favor de terceiro, sempre respeitado o limite da importância segurada. Art. 29. O seguro em favor de terceiro pode coexistir com seguro por conta própria ainda que no âmbito do mesmo contrato. Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, havendo concorrência de interesses, prevalecerá a garantia por conta própria até o valor em que concorrer, valendo, naquilo que ultrapassar, como seguro em favor de terceiro, sempre respeitado o limite da importância segurada. A regra tem grande efeito didático para evitar dúvidas sobre o seguro poder ser em prol de mais de um interessado, o contratante e outrem. Além disso, o parágrafo resolve o problema de, na concorrência de interessados, saber a quem favorece o seguro, dispondo que primeiro atenderá o interesse do segurado contratante e no que restar ao interesse do terceiro segurado. Não se compreende a omissão do voto do Relator.

15 Art. 30 O estipulante deverá cumprir as obrigações e os deveres do contrato, salvo os que por sua natureza devam ser cumpridos pelo segurado ou beneficiário. Art. 7º. O estipulante deverá cumprir as obrigações e os deveres do contrato, salvo os que por sua natureza devam ser cumpridos pelo segurado ou beneficiário. Art. 30. O estipulante deverá cumprir as obrigações e os deveres do contrato, salvo os que por sua natureza devam ser cumpridos pelo segurado ou beneficiário. Ver comentário seguinte. 1º. As quantias eventualmente pagas ao estipulante de seguro coletivo pelos serviços prestados ao grupo segurado deverão ser informadas com destaque aos segurados nas propostas de adesão, questionários e demais documentos do contrato. 2º. O estipulante de seguro de pessoas é o único responsável, para com a seguradora, pelo cumprimento de todas as obrigações contratuais, incluída a de pagar o prêmio. 3º. Nos seguros facultativos o estipulante é mandatário dos segurados. 4º. Nos casos de seguros legalmente obrigatórios, o estipulante equipara-se ao segurado para os efeitos de contratação e manutenção do seguro. Art. 31 O estipulante poderá substituir processualmente o segurado e o beneficiário para exigir, em favor destes, o cumprimento das obrigações derivadas do contrato. Art. 31. O estipulante poderá substituir processualmente o segurado e o beneficiário para exigir, em favor destes, o cumprimento das obrigações derivadas do contrato. Ver comentário seguinte. Art. 32 Cabe ao estipulante, além de outras atribuições que decorram da lei ou de convenção, assistir ao segurado e ao beneficiário durante a execução do contrato. Art. 32. Cabe ao estipulante, além de outras atribuições que decorram da lei ou de convenção, assistir ao segurado e ao beneficiário durante a execução do contrato. Ver comentário seguinte.

16 Art. 33 Considera-se estipulante de seguro coletivo aquele que contrata em proveito de um grupo de pessoas, pactuando com a seguradora os termos do contrato para sua adesão. Art. 6º. Sem prejuízo do disposto no Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, estipulante é a pessoa natural ou jurídica, que contrata seguro em favor ou por conta de terceiros, seja segurado ou grupo de segurados. 1º. O estipulante poderá acumular a condição de beneficiário. 2º. O estipulante não representa a sociedade de seguro perante o grupo por ele representado. Art. 33. Considera-se estipulante de seguro coletivo aquele que contrata em proveito de um grupo de pessoas, pactuando com a seguradora os termos do contrato para sua adesão. Embora as propostas sejam muito semelhantes, a diferença entre as disposições relacionadas à estipulação reside precisamente em dois pontos: (a) o voto do Relator embaralha a estipulação singular com a coletiva, ao invés de dar tratamento próprio a cada uma delas, como faz o voto em separado, e (b) o voto do Relator pretende que os estipulantes sempre possam ser considerados beneficiários, o que consideramos muito perigoso e vedamos para os casos de estipulantes de seguros coletivos. 3º. A falta do recolhimento dos prêmios recebidos de segurados, participantes ou portadores de títulos nos prazos devidos, sujeita o estipulante à multa, imposta pelo órgão fiscalizador, de importância igual ao dobro do valor dos prêmios por ele retidos, sem prejuízo da ação penal que couber. Por isso o 1º do voto do Relator: 1º. O estipulante poderá acumular a condição de beneficiário. E por isso o 2º do art. 35 do voto em separado: 4º. O estipulante de seguro coletivo representa os segurados e beneficiários durante a formação, a vigência e a execução do contrato, respondendo perante estes e a seguradora por seus atos e omissões. 5º. Sob pena de ineficácia, o documento apresentado pela seguradora para a adesão ao seguro; as respostas ao questionário; e as declarações de ciência nele contidas deverão ser prestadas e assinadas pelo segurado ou por seu representante legal. 6º. O estipulante poderá substituir processualmente o segurado e o beneficiário para exigir, em favor destes, o cumprimento das obrigações derivadas do contrato. 7º. Cabe ao estipulante, além de outras atribuições que decorram da lei ou de convenção, assistir ao segurado e ao beneficiário durante a execução do contrato. 2º É vedado ao estipulante de seguro coletivo participar como beneficiário. As instituições financeiras, especialmente os bancos comerciais, têm interesse em serem estipulantes de pseudo seguros de vida e integridade física, sobre seus mutuários, e ao mesmo tempo serem considerados beneficiários. Com isso acaba-se travestindo o seguro de crédito (para o risco de morrendo ou tornando-se inválido o mutuário entrar em default) de seguro de vida. Os mutuários acabam pagando pelo seguro do interesse creditício do banco, que além de tudo se remunera como estipulante e cumula a condição de beneficiário, criando-se verdadeiras teratologias às custas dos consumidores. Art. 34 Admite-se como estipulante de seguro coletivo apenas aquele que tiver vínculo com o grupo de pessoas em proveito do qual contratar o seguro. Art. 34. Admite-se como estipulante de seguro coletivo apenas aquele que tiver vínculo com o grupo de pessoas em proveito do qual contratar o seguro. Ver comentário anterior. 1 A remuneração do estipulante de seguro coletivo, quando houver, deverá ser informada aos segurados e 1º As quantias eventualmente pagas ao estipulante de seguro coletivo pelos serviços prestados ao grupo segurado deverão ser informadas com destaque aos segurados e beneficiários nas

17 beneficiários nos documentos do contrato. 2 O estipulante de seguro coletivo sobre a vida e a integridade física do segurado é o único responsável, para com a seguradora, pelo cumprimento de todas as obrigações contratuais, incluída a de pagar o prêmio. propostas de adesão, questionários e demais documentos do contrato. 2º O estipulante de seguro coletivo sobre a vida e a integridade física do segurado é o único responsável, para com a seguradora, pelo cumprimento de todas as obrigações contratuais, incluída a de pagar o prêmio. Art. 35 O estipulante de seguro coletivo representa os segurados e beneficiários durante a formação e a execução do contrato, respondendo perante estes e a seguradora por seus atos e omissões. Art. 35. O estipulante de seguro coletivo representa os segurados e beneficiários durante a formação e a execução do contrato, respondendo perante estes e a seguradora por seus atos e omissões. Ver comentário ao art. 33. Parágrafo único. Sob pena de ineficácia, o documento apresentado pela seguradora para a adesão ao seguro deverá ser assinado de próprio punho pelos segurados, e as respostas ao questionário e as declarações de ciência nele contidas deverão ser por eles prestadas pessoal e exclusivamente. 1º Sob pena de ineficácia, o documento apresentado pela seguradora para a adesão ao seguro deverá ser assinado de próprio punho pelos segurados, e as respostas ao questionário e as declarações de ciência nele contidas deverão ser por eles prestadas pessoal e exclusivamente. 2º É vedado ao estipulante de seguro coletivo participar como beneficiário. Art. 36 Além das exceções próprias ao segurado e ao beneficiário, a seguradora poderá opor-lhes todas as defesas fundadas no contrato, anteriores e posteriores ao sinistro, salvo no caso dos seguros em que o risco coberto seja a vida ou a integridade física. Art. 36. Além das exceções próprias ao segurado e ao beneficiário, a seguradora poderá opor-lhes todas as defesas fundadas no contrato, anteriores e posteriores ao sinistro, salvo no caso dos seguros em que o risco coberto seja a vida ou a integridade física. CAPÍTULO VI CAPÍTULO VI COSSEGURO E SEGURO CUMULATIVO COSSEGURO E SEGURO CUMULATIVO Art. 37 Ocorre cosseguro quando duas ou mais seguradoras, por acordo expresso entre elas e o segurado ou o estipulante, garantem um determinado interesse contra o mesmo risco e ao mesmo tempo, cada uma delas assumindo uma cota de garantia. Art. 13. Para os fins desta Lei, considera-se cosseguro a operação de seguro em que duas ou mais sociedades seguradoras, com decisão do segurado, distribuem entre si os riscos de determinada apólice, sem solidariedade entre elas, arcando cada uma exclusivamente com a sua Art. 37. Ocorre cosseguro quando duas ou mais seguradoras, por acordo expresso entre elas e o segurado ou o estipulante, garantem um determinado interesse contra o mesmo risco e ao mesmo tempo, cada uma delas assumindo uma cota de garantia. O voto do Relator, além de redação atécnica ( Para os fins desta lei, com decisão do segurado ), confunde o cosseguro com a cessão de contrato. No cosseguro não são as cosseguradoras que decidem distribuir entre si os riscos, e sim, necessariamente, o segurado. Mas, a bem da

18 cota de garantia, salvo previsão contratual diversa. precisão, nem de distribuição de riscos se trata. O que o segurado contrata com o cosseguro é a divisão da garantia entre duas ou mais seguradoras. Art. 38 O cosseguro poderá ser documentado em uma ou em várias apólices com o mesmo conteúdo. 1º Se o contrato não identificar a cosseguradora líder, os interessados podem considerar líder qualquer delas, devendo dirigir-se sempre à escolhida. 2º A cosseguradora líder substitui as demais na regulação do sinistro, e de forma ativa e passiva, nas arbitragens e processos judiciais. 3 Quando a ação for proposta apenas contra a líder, esta deverá, no prazo da resposta, comunicar a existência do cosseguro e promover a notificação judicial ou extrajudicial das cosseguradoras. Art. 13. (...) 1º. O cosseguro poderá ser documentado em uma ou em várias apólices com o mesmo conteúdo. 2º. Os documentos probatórios do contrato deverão destacar a existência do cosseguro, seus participantes e as quotas assumidas individualmente e, se for o caso, a seguradora administradora da apólice. 3º. Se o contrato não identificar a seguradora administradora da apólice, o segurado pode considerar administradora qualquer uma delas, devendo dirigir-se sempre à mesma. Art. 38. O cosseguro poderá ser documentado em uma ou em várias apólices com o mesmo conteúdo. 1º Se o contrato não identificar a cosseguradora líder, os interessados podem considerar líder qualquer delas, devendo dirigir-se sempre à escolhida. 2º A cosseguradora líder substitui as demais na regulação do sinistro, e de forma ativa e passiva, nas arbitragens e processos judiciais. 3º Quando a ação for proposta apenas contra a líder, esta deverá, no prazo da resposta, comunicar a existência do cosseguro e promover a notificação judicial ou extrajudicial das cosseguradoras. O voto do Relator omite regras destinadas a facilitar a cobrança pelo segurado e beneficiários. O voto em separado contém as regras necessárias para garantir que eles possam exercer suas pretensões contra as cosseguradoras acionando apenas a líder e garante que a condenação proferida contra esta é exigível das demais, segundo a cota parte de cada uma delas (ver 2º a 4º). Além disso, o voto em separado também cuida de garantir que segurado e beneficiários não serão prejudicados pelo eventual descumprimento de obrigações entre as cosseguradoras (como o recebimento do prêmio pela líder que deixa de repassar a cota das demais) 4 A sentença proferida contra a líder fará coisa julgada em relação às demais, que serão executadas nos mesmos autos. 5 Não há solidariedade entre as cosseguradoras, arcando cada uma exclusivamente com a sua cota de garantia, salvo previsão contratual diversa. 6 O descumprimento de obrigações entre as cosseg uradoras não prejudicará o segurado, beneficiário ou terceiro, resolvendo-se em perdas e danos entre elas. 4º A sentença proferida contra a líder fará coisa julgada em relação às demais, que serão executadas nos mesmos autos. 5º Não há solidariedade entre as cosseguradoras, arcando cada uma exclusivamente com a sua cota de garantia, salvo previsão contratual diversa. 6º O descumprimento de obrigações entre as cosseguradoras não prejudicará o segurado, beneficiário ou terceiro, resolvendo-se em perdas e danos entre elas. Art. 39 Os documentos probatórios do contrato deverão destacar a existência do cosseguro, suas participantes e as cotas assumidas individualmente. Art. 39. Os documentos probatórios do contrato deverão destacar a existência do cosseguro, suas participantes e as cotas assumidas individualmente. O voto do Relator coincide ( 2º do art. 13). Art. 40 Ocorre seguro cumulativo quando a distribuição entre várias seguradoras for feita pelo segurado ou estipulante por força de contratações independentes. 1º Nos seguros cumulativos de dano, o segurado deverá comunicar a cada uma das seguradoras sobre a existência (Norma inserida no Código Civil) Art. 761-A. Ocorre seguro cumulativo quando a distribuição entre várias seguradoras for feita pelo segurado ou estipulante por força de contratações Art. 40. Ocorre seguro cumulativo quando a distribuição entre várias seguradoras for feita pelo segurado ou estipulante por força de contratações independentes, sem limitação a uma cota de garantia. 1º Nos seguros cumulativos de dano, o segurado deverá O voto do Relator coincide.

19 dos contatos com as demais. 2º Será reduzida proporcionalmente a importância segurada de cada contrato celebrado quando a soma das importâncias seguradas nos seguros cumulativos de dano superar o valor do interesse. 3º A redução proporcional prevista no 2º deste artigo não levará em conta os contratos celebrados com as seguradoras que se encontrarem insolventes. independentes, sem limitação a uma cota de garantia. 1º. Nos seguros cumulativos de dano, o segurado deverá comunicar a cada uma das seguradoras sobre a existência dos contratos com as demais. 2º. Será reduzida proporcionalmente a importância segurada de cada contrato celebrado quando a soma das importâncias seguradas nos seguros cumulativos de dano superar o valor do interesse, desde que haja coincidência de garantia entre os seguros cumulados. 3º. A redução proporcional prevista no parágrafo anterior não levará em conta os contratos celebrados com as seguradoras que se encontrarem insolventes. comunicar a cada uma das seguradoras sobre a existência dos contratos com as demais. 2º Será reduzida proporcionalmente a importância segurada de cada contrato celebrado quando a soma das importâncias seguradas nos seguros cumulativos de dano superar o valor do interesse, desde que haja coincidência de garantia entre os seguros cumulados. 3º A redução proporcional prevista no parágrafo anterior não levará em conta os contratos celebrados com as seguradoras que se encontrarem insolventes. CAPÍTULO VII CAPÍTULO VII INTERVENIENTES NO CONTRATO INTERVENIENTES NO CONTRATO Art. 41 Os intervenientes são obrigados a agir com lealdade e boa fé, prestando informações completas e verídicas sobre todas as questões envolvendo a formação e execução do contrato. Art. 1º. Os intervenientes são obrigados a agir com lealdade e boa fé, prestando informações completas e verídicas sobre todas as questões envolvendo a formação, execução e renovação do contrato. Art. 41. Os intervenientes são obrigados a agir com lealdade e boa fé, prestando informações completas e verídicas sobre todas as questões envolvendo a formação e execução do contrato. As normas coincidem. O voto do Relator certamente não atinou para o fato de que a renovação é formação contratual, sendo desnecessário formação + renovação. Todavia, a solução ajuda a tornar mais clara a regra, o que permite, se o caso, acatar o teor do art. 1º do voto do Relator, neste art. 41 do voto em separado. Art. 42 Os agentes autorizados de seguro são, para todos os efeitos, prepostos da seguradora, vinculando-a por seus atos e omissões. Art. 42. Os agentes autorizados de seguro são prepostos da seguradora para todos os efeitos obrigacionais, vinculando-a integralmente por seus atos e omissões. 1º Os agentes sempre responderão civilmente perante os segurados e beneficiários e suas remunerações, vedada a criação de limitações de responsabilidade, exceto por força de lei. O voto do Relator suprimiu previsão sobre os agentes autorizados de seguro, profissionais que, além dos corretores, também podem intervir nessa relação contratual. Como os agentes e os representantes das seguradoras atuam em nome das seguradoras, obrigando-as, deve ser estabelecido na lei que elas ficam vinculadas por seus atos e omissões. 2º As quantias pagas aos agentes a qualquer título deverão ser informadas com destaque aos segurados e beneficiários nas propostas de adesão, questionários e demais documentos do contrato.

20 Art. 43 Os representantes e prepostos da seguradora, ainda que temporários ou a título precário, vinculam aquela para todos os fins, quanto a seus atos e omissões. Art. 43. Os representantes e prepostos da seguradora, ainda que temporários ou a título precário, vinculam essa para todos os fins, quanto a seus atos e omissões. Idem comentário anterior. Art. 44 O corretor de seguro, habilitado na forma da lei, é o único intermediário do contrato, respondendo por seus atos e omissões. 1 São atribuições dos corretores de seguro: I - a identificação do risco e do interesse que se pretende garantir; Art. 3º. O corretor de seguros responde por seus atos e omissões. 1º. São atribuições dos corretores de seguros, no exercício da profissão: I - a identificação do risco e do interesse que se pretende garantir; Art. 44. O corretor de seguro, habilitado na forma da lei, é intermediário do contrato, respondendo por seus atos e omissões e suas comissões. Parágrafo único. São atribuições dos corretores de seguro: I - a identificação do risco e do interesse que se pretende garantir; Parece ter havido erro material com a adição de e suas comissões no texto do voto em separado. De todo modo, a redação do voto em separado salienta a formação obrigatória do corretor, pressuposta na sua habilitação, o que é muito importante. seguro contém particularidades e sofisticações que somente os mais bem preparados conseguem perceber para auxiliar seus clientes. II - a recomendação de providências que permitam a obtenção da garantia de seguro; II - a recomendação de providências que permitam a obtenção da garantia de seguro; II - a recomendação de providências que permitam a obtenção da garantia de seguro; III - a identificação e recomendação da modalidade de seguro que melhor atenda às necessidades do segurado e beneficiário; IV - a identificação e recomendação da seguradora; V a assistência ao segurado durante a execução do contrato, bem como a esse e ao beneficiário, quando da regulação e liquidação do sinistro; VI a assistência ao segurado na renovação e preservação da garantia de seu interesse. III - a identificação e recomendação da modalidade de seguro que melhor atenda as necessidades do segurado e beneficiário; IV - a identificação e recomendação da seguradora; V - a assistência ao segurado, quando das tratativas, da celebração e da vigência do contrato, bem como na regulação e liquidação do sinistro; e VI - a assistência ao segurado na renovação e preservação da garantia de seu interesse. III - a identificação e recomendação da modalidade de seguro que melhor atenda às necessidades do segurado e beneficiário; IV - a identificação e recomendação da seguradora; V a assistência ao segurado durante a execução do contrato, bem como a esse e ao beneficiário, quando da regulação e liquidação do sinistro; VI a assistência ao segurado na renovação e preservação da garantia de seu interesse. 2 O corretor de seguro não pode participar dos resultados obtidos pela seguradora. 2º. O corretor de seguro não pode participar dos resultados obtidos pela seguradora, devendo agir com total independência, quando atuar de forma autônoma ou como representante do segurado. 3º. A renovação ou prorrogação do seguro pode ser intermediada por outro corretor, da livre escolha do segurado ou estipulante.

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