Indicadores de Desempenho Julho de 2012

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1 Julho de 2012 PANORAMA CONJUNTURAL FIEA Participação do Brasil nas Exportações e Importações Mundiais As medidas adotadas pelo Governo A participação do Brasil no comercio internacional e a perda de espaço dos manufaturados na pauta de exportação brasileira são os destaques desta edição do Panorama Conjuntural FIEA. Como discutido na última edição do Panorama FIEA, há problemas tanto de natureza conjuntural como estrutural na explicação da perda de dinamismo da indústria brasileira, o que se reflete diretamente na nossa pauta de exportações. Do ponto de vista conjuntural, pode se apontar o acirramento da crise internacional e as medidas de restrição à demanda adotada pelo Banco Central de meados de 2010 até agosto de 2011, que tiveram efeitos negativos importantes sobre as expectativas dos empresários. No entanto, são os problemas estruturais os principais responsáveis pela perda de competitividade da indústria. O enfrentamento destas dificuldades passa por políticas nos campos tributário, de logística e educacional, sem falar na própria estabilidade macroeconômica que não se resume a estabilidade de preços, mas que assegurem juros reais próximos aos níveis internacionais, responsabilidade fiscal e taxa de câmbio efetiva mais competitiva. Problemas de infraestrutura associados à carga tributária elevada, juros altos, câmbio apreciado e baixa produtividade têm estruturalmente minado a capacidade de competir da indústria brasileira e explicam grande parte da redução da participação de manufaturados na pauta de exportações brasileira. Todos estes fatores conjunturais e estruturais acima elencados têm colocado uma perspectiva bastante preocupante para a indústria brasileira no contexto internacional, como pode ser constatado em Informativo da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas 1

2 estudo realizado pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI). De acordo com o referido estudo, o Brasil somente manteve certa dinâmica exportadora a nível internacional em função de suas commodities primárias, regredindo como exportador de manufaturas. Do lado das importações, sua condição como mercado para produtos manufaturados se eleva, especialmente após a crise mundial de Os gráficos nº 1 e 2 confirmam tal conclusão do IEDI e o nº 3 expõe a participação incipiente que tem o Brasil no valor em dólar transacionado no comercio internacional: é o menor dos BRICs. 2

3 Inflação e o Choque de Oferta BC reduziu a SELIC para 7,25% a.a. na última reunião do O Comitê de Política Monetária (COPOM) e sinalizou que a manterá neste patamar por um período de tempo razoável. Os dados dos gráficos nº 4 e 5, por sua vez, mostram que o IPCA para os últimos doze meses vem, aos poucos, se distanciando do centro da meta de 4,5% a.a. As trajetórias do juro básico da economia e do IPCA demonstram que o Banco Central Brasileiro, mais uma vez, está preocupado com o anêmico nível de atividade da economia brasileira que, segundo apostas da maioria dos analistas de mercado, deve fechar o ano de 2012 com crescimento de 1,5%. Não há dúvida que a autoridade monetária está monitorando a dinâmica da economia brasileira, mas isto não significa desconsiderar o comportamento do nível geral de preços. Como pode ser observado nos gráficos abaixo, o choque dos preços dos alimentos, em grande medida provocado pela seca nos EUA, tem sido o grande responsável pela mudança da trajetória do IPCA. O BCB sabe que choques de oferta não podem ser combatidos com instrumentos convencionais de política monetária, principalmente em uma economia fragilizada como é o caso da brasileira. A melhor estratégia é dar tempo para que o choque se dissipe ao invés de jogar a economia em uma recessão. Ademais, na avaliação do governo e do BCB, alguns fatores contribuirão para o controle da inflação daqui por diante: a economia ainda está crescendo bem abaixo de seu potencial, estimado pelo mercado como de 4,5% a.a., afastando o risco de pressões de demanda sobre o nível geral de preços; as desonerações tributárias da folha de pagamento e da geração de energia elétrica associada à manutenção do câmbio no patamar atual representará, segundo o BNDES, redução, na média, de 14% do custo da indústria que poderão ser repassados para o consumidor; o salário mínimo, que deve subir 7,8% em janeiro, significará um aumento muito menor do que os quase 15% deste ano; e a desaceleração do ritmo de crescimento da economia chinesa provocará uma redução nos preços das commodities. Todos estes aspectos demonstram, na opinião do governo e BCB, que a principal ameaça a ser enfrentada no momento é a frágil recuperação da economia brasileira, principalmente por conta dos baixos níveis de investimentos na indústria, e não o risco de uma inflação fora de controle. 3

4 4

5 A produção Industrial Brasileira em julho de 2012 O desempenho da indústria brasileira no mês de julho de 2012 apresentou na margem, no levantamento com ajuste sazonal, aumento de 0,3%. Na comparação com o mesmo mês em 2011 a indústria registrou uma queda de -2,9%. Na avaliação do IEDI, a indústria nacional vem sofrendo bastante tanto do lado da demanda quanto da oferta. Da perspectiva da demanda, contribuem para o desempenho negativo o menor dinamismo do mercado interno e a crise internacional que reduz a demanda externa e intensifica a concorrência nos mercados mundiais. Da perspectiva da oferta, a falta de competitividade dos produtos industriais do Brasil (seja por conta do alto custo de se produzir no País, seja devido a fatores internos às firmas, como baixo investimento, defasagem tecnológica, ineficiências de escala, por exemplo) tem causado dificuldades para competir com o produto estrangeiro no mercado doméstico e no mercado externo. Neste último, cabe sublinhar os crescentes problemas de competitividade do produto industrial brasileiro que estão sofrendo reduções mais significativas de exportações do que a retração dos mercados externos. Ainda, segundo o IEDI, No que se refere à utilização da capacidade na indústria de transformação, o indicador com ajuste sazonal divulgado pela FGV apresenta nova queda do grau médio de utilização da capacidade, registrando 83,7% em julho de Em junho a retração fora maior, de 0,2 pontos percentuais, passando do patamar de 84% para 83,8%. Quando se contrasta o desempenho da indústria brasileira com o da indústria dos países membros da OCDE e de economias periféricas com grau semelhante de desenvolvimento, a despeito das diferenças metodológicas e da defasagem temporal, constata-se que o Brasil foi um dos poucos países que conseguiu crescer no último mês medido em relação ao anterior. A variação positiva de 0,3% é inferior apenas ao da Hungria (3,2%), Irlanda (1,0%), Rússia (0,8%) e Estados Unidos (0,6%). Em contraste, República Tcheca (-3,1%), Reino Unido (-2,5%) e Índia (-2,2%) foram os que a produção industrial mais decresceu. 5

6 Indicadores Conjunturais da Economia Brasileira 6

7 Vendas Em julho, as indústrias Sucroalcooleiras e Papel, Papelão e Celulose fornecem as maiores contribuições para o resultado negativo da variável. Custo das Operações Industriais O nível do COI é menor do que no mês anterior, reflexo das atuais condições de estoque da indústria. Pessoal Empregado Expansão em alguns setores interrompe três meses seguidos de estabilidade. Remunerações Pagas Em julho, a massa salarial é menor que a registrada no mês anterior, recuando (-2,63%) ante junho e atingindo a maior parte dos setores. Horas Trabalhadas Indústria Sucroenergética é a grande responsável pelo aumento da variável no mês. Utilização da Capacidade Instalada Utilização da capacidade instalada ultrapassa 75% em julho. Todavia se trata do segundo aumento da UCI no ano. RESUMO EXECUTIVO Venda industrial de Alagoas registrou recuo de (-5,05%) frente ao mês anterior, permitindo a continuidade do movimento de acomodação. No cômputo geral, os indicadores de atividade industrial em julho de 2012 corroboram o desaquecimento da economia, evidenciando a retração da produção do estado de Alagoas. Todavia, é importante ressaltar que o primeiro semestre foi marcado por movimentos alternados de expansões e quedas, influenciados pela expansão do crédito doméstico e redução da taxa de juros que permitiram o aumento do consumo e confiança dos consumidores. No mês de julho, as Vendas Reais da Indústria do estado de Alagoas apresentaram recuo da ordem de (-5,05%) quando comparado com o mês anterior. Porém, os dados revelam uma alta de (2,84%) na variável, excluso os dados do setor sucroenergético. Certamente, um dos fatores que explicam a diferença das duas bases de comparação no mês é a vulnerabilidade da indústria sucroenergética diante do término dos estoques que antecipam à safra. Do total de R$ 515,3 milhões de vendas da indústria alagoana, 37% foram originados das transferências açucareiras, sendo cerca de R$ 118 milhões originados no mercado internacional, ou seja, 22% do volume agregado. Esse valor é bem inferior à média de 35% do período da safra. Deve-se salientar que o ponto médio de julho é o mais baixo desde julho de Uma das condições que contribuíram para este resultado foi a retração no mês das exportações. Segundo os dados disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, as exportações do Estado somaram em julho US$ 2,2 milhões, um recuo de (-89,33%) em comparação com junho de 2012 e (-14,78%) em relação igual período do acumulado de Até julho deste ano, as vendas alagoanas para o mercado externo totalizaram US$ 699,7 milhões contra US$ 821,1 milhões registrados no mesmo período do ano passado. Como se pode depreender, é notória também a sazonalidade típica dessa época do ano no segmento. Além da redução das exportações dos produtos do setor sucroalcooleiro, ocorreu redução da exportação de cimento e de produtos químicos. Julho de 2012 No que tange aos mecanismos de correção do panorama acima, informações do Sindaçúcar-AL não apontam uma perspectiva de crescimento da safra açucareira 2012/2013, considerando o início do ciclo 12/13 e a previsão de quebra de safra em torno de 6% por conta da irregularidade das chuvas na região canavieira. O setor anunciou uma safra de 26,6 milhões de toneladas de cana, frente ao ciclo anterior, quando foram beneficiadas 27,7 milhões de toneladas e com variação negativa é de 3,94%. Por sua vez, os indicadores relacionados ao mercado de trabalho, emprego industrial e horas trabalhadas na produção, apresentaram no mês forte aceleração. Tal resultado é percebido na elevação do nível de utilização da capacidade instalada da indústria que se retratou acima do usual do que foi apresentado em três meses consecutivos. Segundo os dados do CA- GED, em julho de 2012 foram criados 169 empregos celetistas, o que representa uma expansão de 0,05% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. O setor de atividade que mais contribuiu para este resultado foi a Indústria de Transformação ( postos), que superou a queda verificada no setor da Construção Civil ( postos). Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos sete primeiros meses do corrente ano, houve redução de postos de trabalho celetistas (-10,39%), o pior resultado em nível nacional. Ainda na série com 7

8 ajustes, nos últimos 12 meses, verificou-se um acréscimo de 2,83% no nível de emprego ou postos de trabalho. Com efeito, a indústria de Alagoas inicia o segundo semestre com um aumento do índice de confiança dos empresários, refletido em novos investimentos no setor. Dados veiculados pela imprensa sinalizam que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a liberação de financiamentos para projetos de inovação em biomassa de cana-de-açúcar para o Estado, em especial para a planta da multinacional holandesa DSM e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), que utilizará a matéria-prima para produzir ácido succínico. Ademais, existe a previsão de aprovação do projeto dos irmãos Gradin em Alagoas, com financiamento de R$ 200 milhões para viabilizar a primeira planta comercial de etanol celulósico do Brasil. Tal investimento da Graal- Bio possui planejamento de capacidade para produzir 82 milhões de litros de etanol de segunda geração por ano com a utilização da palha e o bagaço da cana. Nesse ano, foi investido no projeto em Alagoas R$ 70 milhões. A título de outro exemplo de confiança, destaca-se no mês a inauguração da nova planta de PVC que permitirá que a produção anual da Braskem em Alagoas alcance a 460 toneladas, duplicando a atual produção. Nesse interim, a empresa integrante da indústria química será a responsável pela construção de uma fábrica da White Martins, que fornecerá oxigênio e nitrogênio para a própria Braskem e outras indústrias instaladas no Polo José Aprígio Vilela. Esse cenário é percebido já no indicador de venda do segmento que foi beneficiado com a venda de alto volume de vendas de PVC para os segmentos de móveis, eletrodomésticos e de automóveis, impulsionados por medidas de estímulo, como a desoneração do IPI. A despeito de várias condições favoráveis para a dinâmica da indústria alagoana nesses 07 primeiros meses do ano, destacam-se novas inversões industriais e indicadores externos apontam ainda o posicionamento da indústria no Estado nos últimos meses, pois, segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética, o estado de Alagoas no mês de julho apresentou forte desempenho no consumo de energia, apresentando 35,6% de variação no setor industrial, 10% em consumo comercial e 18% em consumo total de energia frente ao mesmo período do de Destaca-se que o Estado alcançou excelente posição frente à retração significativa no setor industrial brasileiro, ficando na frente de estados como a Bahia e o Maranhão, que apresentaram desempenho muito abaixo do esperado. Vale destacar também que os setores com forte correlação com o varejo não sentiram no mês os impactos de endividamento das famílias. Com síntese, a variável venda industrial recuou (-5,05%) em julho frente a junho de O custo das operações industriais recuou (-15,03%) em julho na comparação com junho. A variável hora trabalhada registrou elevação de (8,54%) frente a junho. A massa salarial industrial apresentou uma retração de (-2,63%) no mês. O emprego industrial elevou (7,89%) frente a junho. O nível de utilização da capacidade instalada passou de 67,23% para 76,37% o que representa um recuo de 9,12 pontos percentuais (p.p.) em relação a junho. Fonte: Núcleo de Pesquisa IEL/AL 8

9 VENDAS INDUSTRIAIS Em julho, as vendas reais da indústria do estado recuaram -5,05% frente ao mês anterior. No mês de julho, as Vendas Reais da indústria do estado de Alagoas recuaram (-5,05%) frente a junho. Não fosse pelo recuo na indústria açucareira (-16,10%), a variável teria apresentado resultado positivo. Como tal, esse recuo pode ser explicado pela finalização das movimentações dessa indústria durante os meses de maio e junho. Na sequência, com quedas menos expressivas e abaixo da média da indústria, vieram Minerais Não- Metálicos (-5,30%), em decorrência da diminuição da indústria da construção, Indústria Diversa e Mobiliário (-16,61%), onde ocorreu redução de pedidos, Papel, Papelão e Celulose (-34,98%), em função da sazonalidade do período e Madeira (-41,88%), que teve conclusão de encomendas de grande porte no mês anterior. No contraponto, registraram altas importantes no período os setores de Editorial Gráfica (45,03%), Metalurgicas e Siderurgicas (64,70%) devido ao aumento no número de pedidos para manutenção açucareira, Indústria Mecânica (103,83%) de encomendas de maior valor agregado a indústria do açúcar e Material de Transporte (283,47%) em decorrência da expansão na carteira de pedidos. A atividade industrial alagoana começou o segundo semestre em retração. O comportamento do indicador de atividade repercutiu no desdobramento de todos os seus componentes, principalmente, na variável custo de operação industrial e na Utilização da Capacidade Instalada. É importante ressaltar que o primeiro semestre foi marcado por movimentos alternados de expansões e quedas, influenciados pela expansão do crédito doméstico, aumento da renda e pela confiança dos consumidores. Fonte: Núcleo de Pesquisa IEL/AL No mês de julho, as Vendas Reais da Indústria do Estado de Alagoas apresentaram recuo, da ordem de (-5,05%), excluso setor sucroenergético, quando comparado com o mês anterior. Porém, os dados revelam uma alta mais espe- Fonte: Núcleo de Pesquisa IEL/AL 9

10 cífica de (2,84%) na variável,incluso os dados do setor sucroenergético. Certamente, um dos fatores que explicam os fracos indicadores no mês é a vulnerabilidade da Indústria Sucroaenergética diante do término dos estoques que antecipam à safra. Do total de R$ 515,3 milhões de vendas da indústria alagoana, 37% advêm das transferências açucareiras, sendo cerca de R$ 118,7 milhões originados no mercado internacional, ou seja, 23% do volume agregado. Esse valor é bem inferior à média de 35% do período da safra. Assim, a indústria alagoana recuou nas comparações anuais, seja no acumulado do ano ou do mês ante a igual mês do ano anterior, excluso o setor sucrenergético. Os indicadores de venda, de uma forma geral, seguem o mesmo comportamento de aumento e recuo entre os meses. Nessas circunstâncias, a existência de dois dias úteis a mais em julho, na comparação com junho, não permitiu o aumento do faturamento, bem como, a moeda brasileira não implicou intensamente na retração dos setores com atendimento a demanda internacional, visto que o mês de julho é historicamente um mês de recuo dentro da indústria do estado de Alagoas. Importante citar os dados relativos à Indústria Química que cresceram 3,56% no mês sobre junho. Com efeito, para atividade industrial química é possível verificar que mesmo apresentando uma retração no acumulado do ano, os indicadores alcançarão o nível pré-crise, situação que deverá ocorrer possivelmente em dezembro desse ano. Em outros gêneros, o possível aquecimento é justificado pelos efeitos das políticas fiscais e monetárias que permitiram a demanda de bens intermediários em um ambiente de estabilidade inflacionária, além de expansão do consumo em setores cuja dinâmica está estreitamente relacionada ao poder de compra da população. Todavia, dado o pequeno peso que esse setores possue sobre o agregado, esse resultado não foi suficiente para estabelecer a indústria no mesmo patamar. Como tal, as fragilidades estruturais da indústria local, os reflexos desse cenário a médio prazo estarão intimamente condicionados aos impactos futuros do cenário externo, tanto diretamente sobre a demanda agregada, via exportações dos setores de commodities, quanto sobre a trajetória das taxas de juros e quadro internacional menos favorável em decorrência da valorização do real. Analisando a distribuição regional em relação à origem da produção, percebe-se uma redução dos insumos de Alagoas em relação ao mês anterior. Na avaliação por destino da produção, os dados sinalizam uma inserção menos intensa do Estado no mercado internacional frente ao mês anterior. Merece destaque, porém, o fato de que outros estados apresentam-se como segundo maior destino das vendas, sendo destaque das edições anteriores. 10

11 NÍVEL DE EMPREGO INDUSTRIAL O indicador de pessoal ocupado apresentou aumento de 7,89% na série que inclui o setor sucroenergético. O nível de emprego industrial na indústria elevou 7,89% no mês de julho, relativamente a junho, o que representou o acréscimo de, aproximadamente, colaboradores. Na série com ajuste sucroenergético a variável sofreu queda de 0,42%. Dentre os setores com variação negativa de Pessoal Ocupado, abaixo da média da indústria, destacaram-se Editorial e Gráfica (-2,65%) e Madeira (-21,05%). Considerando apenas o setor químico que ocorreu encerramento de uma unidade de uma planta industrial, os demais setores sofreram redução de pessoal em função de perspectiva de menor produção. No contraponto, sete dos quinze setores pesquisados efetuaram contratações na indústria alagoana. O destaque de alta ficou por conta de Metalúrgica e Siderúrgica, com crescimento de 20,41% nessa comparação. Em seguida, a indústria mecânica com 16,20% que também registrou aumento. De maneira geral essas contratações foram em decorrência de ajustes no quadro de pessoal das empresas que prestam serviços à indústria sucroenergética. Segundo o CAGED/MT, de forma semelhante, em julho de 2012 foram criados 169 empregos celetistas, o que representa uma expansão de 0,05% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. O setor de atividade que mais contribuiu para este resultado foi a Indústria de Transformação ( postos), que superou a queda verificada no setor da Construção Civil ( postos). Em paralelo, deve-se destacar, também, que julho é um mês favorável à contratação à medida que as empresas começam a planejar a produção devido aos estoques de final de ano. Fonte: Núcleo de Pesquisa IEL/AL Fonte: Núcleo de Pesquisa IEL/AL 11

12 HORAS TRABALHADAS Mesmo sendo descontados os efeitos do calendário, as horas trabalhadas cresceram 8,54% em julho. Na pesquisa realizada em julho, cinco setores ficaram com desempenho acima da média da indústria, com destaque para Indústria Sucroenergértica (11,29%), Indústria Mecânica (16,27%), Metalurgicas e Siderúgicas (27,38%), Papel, Papelão e Celulose (28,57%) e Editorial Gráfica (65,95%), em função, principalmente, do maior número de dias em julho na comparação com junho. De forma diferente ao mês de junho, com indicadores negativos ficaram apenas os setores de Produtos Alimentares e Bebidas (-1,12%), que mesmo com um número maior de dias úteis no mês, foi impactado pela alta base comparação do mês anterior, Minerais Não-Metáilicos com (-4,53%) e a Madeira (-23,43%), cujo recuo foi determinante para o resultado agregado, em função da forte redução de horas extras por conta de estoques elevados. Nessa direção, as horas trabalhadas na produção da indústria alagoana apresentaram alta de (8,54%) no mês de julho, contra junho, influenciadas pelo retomada da atividade em alguns segmentos industriais. Assim, o desempenho mostra-se em conformidade com os condicionantes sazonais que envolvem a produção, e, por conseguinte as suas contratações. É importante, também, sublinhar que as expectativas para os próximos meses são melhores, impulsionadas pelo aumento da renda do trabalhador, festas tradicionais de final de ano, dia das crianças e Natal. De forma análoga à indústria nacional, a variável tem dado muitos sinais de retomada, principalmente, em razão das condições da utilização da capacidade instalada, além do fato da indústria, historicamente, aumentar apenas o ritmo de atividade no final do terceiro trimestre do ano. Fonte: Núcleo de Pesquisa IEL/AL Fonte: Núcleo de Pesquisa IEL/AL 12

13 REMUNERAÇÕES BRUTAS A massa salarial, por sua vez, recuou (-2,63%) em relação a junho, mas registrou alta de 18,43% na comparação com As remunerações brutas em julho registraram variação negativa de (-2,63%) frente a junho. Na série sem a indústria sucroenergética houve uma ligeira queda, da ordem (-0.65%). O destaque de alta ficou por conta de Metalurigicas e Siderurgicas (21,16%), sendo seguido por Papel, Papelão e Celulose (75,77%) e Material de Tranporte (75,87%), em função, principalmente, do maior pagamento de horas extras e adicionais permanentes. Ademais, vale ressaltar que houve contratação de pessoal e reajustes por conta de acordos coletivos nesses generos. No contraponto, os setores de Química (-15%) e Indústria Mecânica (-6,92%) em decorrência da redução de pessoal e menor pagamento de horas extras, apresentaram as maiores reduções. É importante ressaltar na análise que inflação foi destaque ao apresentar a segunda estabilidade mensal consecutiva em julho, resultado da queda do custo dos alimentos in natura e pela acomodação do nível de atividade no segundo trimestre. Assim, o resultado da variável adveio tanto de fatores conjunturais, bem como da queda devido à redução do pagamento de horas extras e das demissões ocorridas em algumas empresas. Ao observar os dados do início do segundo semestre de disseminação na atividade industrial, constata-se que sete, dos quinze gêneros pesquisados, apresentaram recuo nos salários em julho. Cabe mencionar, conforme gráfico ao lado, que o índice desse mês delineou consideravelmente, quando comparado aos outros meses de julho, mesmo considerando um cenário menor de inflação no mês. Fonte: Núcleo de Pesquisa IEL/AL Fonte: Núcleo de Pesquisa IEL/AL 13

14 CUSTO DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS O COI, livre da influência açucareira, apresenta recuo de (-15,03%) em julho. Em julho, o recuo do COI é homogeneo e destaca intensidade na Indústria Sucroenergética e Química. Nessa direção, a indústria alagoana registrou, uma retração de (-15,03%) na variável Custos de Operações Industriais, em comparação com mês anterior. Não obstante, a estabilidade da variável foi destaque, pois há apenas um recuo de (-18,51%), quando excluso o setor sucroenergético. Embora este resultado não seja tão animador no conjunto de setores, a variável se destaca em alguns gêneros, entre eles: Vestuário e Calçados com expansão de 21,64%, Editorial e Gráfica com expansão de 45,33% e Madeira com 196,57%. Assim, o índice do nível de atividade do COI em relação ao usual recuou, mas apresenta forte desempenho em alguns setores. Fonte: Núcleo de Pesquisa IEL/AL Em parte, os setores que expressaram diminuição na variável apresentam condições de estoques maiores. No entanto, o indicador médio acumulado nos sete primeiros meses apresenta recuo de (19,22%) na comparação com o setor sucroenergético. Ademais, seguiram registrando recuo de dois dígitos as indústrias: Indústria Diversas e Mobiliário com (-18,62%) e Química com (-48,66%). Cabe mencionar, a despeito das previsões sobre a trajetória do consumo, espera-se que variável no Estado aumente até final do trimestre devido ao aspecto sazonal açucareiro que prevê recuo em torno de 5% na safra 2012/2013. a Fonte: Núcleo de Pesquisa IEL/AL 14

15 CAPACIDADE INSTALADA Uso da capacidade instalada avança em julho, considerando um cenário de alta das horas trabalhadas. Cumpre destacar que a utilização da capacidade instalada da indústria de Alagoas, incluso o setor sucroenergético, atingiu 76,37% em julho, ante 67,26% no mês anterior e 40,98% em julho do ano passado. O aumento no uso da capacidade aconteceu de forma mais robusta frente a uma alta das horas trabalhadas. Por sua vez, os dados revelaram que o recuo de 1,77 p.p. na utilização da capacidade instalada, excluso o setor sucroenergético, foi mais intensa em relação a junho. Dos segmentos com maior expansão no grau de utilização no mês frente a junho, destaque para a Papel, Papelão e Celulose com 20 p.pp. Em termos explicativos, a alta da utilização da capacidade no estado é um sinal de retomada de demanda doméstica, mas também resultado de um período de novos investimentos na indústria local. Dentre os quinze setores pesquisados, dois apresentaram nível de Utilização da Capacidade acima de 90%: Editorial Gráfica (91,95%) e Extração e Tratamento de Minerais (100%). Nos primeiros sete meses do ano, excluso o setor acucareiro, a média totalizou 82%, acima da medida no mesmo período do ano de 2011, quando atingiu 70%. Fonte:Núcleo de Pesquisa IEL/AL 15

16 Autorizada a reprodução desde que citada a fonte. Publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas - FIEA Federação das Indústrias do Estado de Alagoas - FIEA Presidente José Carlos Lyra de Andrade 1º Vice-presidente (supervisão) José da Silva Nogueira Filho Unidade Técnica UNITEC/FIEA Coordenador Helvio Vilas Boas Elaboração Núcleo de Pesquisas do IEL/AL Coordenadora Eliana Sá - (82) Informações Técnicas Reynaldo Rubem Ferreira Júnior - (82) /3079 Luciana Santa Rita - (82) /3079 Diagramação Unidade Corporativa de Comunicação Social - Unicom Endereço: Av. Fernandes Lima, Farol Ed. Casa da Indústria Napoleão Barbosa 6º andar - CEP:

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