Indicadores de Desempenho Novembro de 2012

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1 Novembro de 2012 PANORAMA CONJUNTURAL FIEA A Questão Cambial e a Competitividade na Indústria No momento em que se discute as implicações sobre a tímida recuperação da indústria brasileira do Banco Central está usando, novamente, a taxa de câmbio como instrumento de política monetária para levar a inflação ao centro da meta de 4,5%aa, é importante enfatizar as repercussões de tal estratégia sobre a competitividade da indústria brasileira, o que será feito sucintamente nesta edição do Panorama Conjuntural FIEA. O gráfico nº 1 mostra que tem aumentado persistentemente o coeficiente de penetração das importações na indústria de transformação, com níveis expressivos no caso do setor de fabricação de máquinas e equipamentos. É importante salientar que vários economistas consideram este um movimento positivo uma vez que a apreciação cambial reduz o custo com os equipamentos importados considerados tecnologicamente mais avançados. Todavia, tal argumento não leva em consideração os efeitos negativos da apreciação cambial sobre a competitividade da economia e consequente perda de participação das exportações brasileiras no mercado externo, assim como no mercado interno em razão da maior penetração dos importados. Especialistas em economia industrial como David Kupfer do Instituto de Economia da UFRJ, por sua vez, tem sustentado que há uma elevada correlação entre as decisões dos empresários de investir e o nível de utilização da capacidade instalada. Especificamente, porque esta depende crucialmente do nível de atividade econômica ou do ritmo de crescimento da economia que é comprometido pela apreciação cambial. Logo, não basta reduzir o custo dos equipamentos é fundamental criar as condições que assegurem expectativas favoráveis dos empresários quanto ao futuro da economia e isto depende da sustentação da demanda e do aumento da capacidade competitiva das empresas. Assim, o grande desafio colocado para o país, em um mundo que ainda se recente dos efeitos da crise financeira de 2008, é como animar o espírito empreendedor dos empresários e, deste modo, motivá-los a investir. Os dados do gráfico nº 2 demonstram que o aumento da produtividade não tem sido suficiente para evitar a apreciação da taxa de câmbio real brasileira, o que se traduz em custo unitário do trabalho crescente para as empresas. O risco do uso da taxa de câmbio como instrumento de política monetária está justamente em reforçar os efeitos negativos da taxa de câmbio apreciada sobre a competitividade e essa, com certeza, não é a melhor estratégia para um país que vem crescendo bem abaixo de seu potencial e com sua indústria em lento processo de recuperação. Informativo da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas 1

2 Mercado volta a pressionar o BC O IPCA de janeiro de ,86% - reacendeu a polêmica em torno das expectativas de inflação para os próximos anos no Brasil. O mercado voltou a insistir na tese de que o BC perdeu sua autonomia para coordenar as expectativas inflacionárias dos agentes econômicos e tem sido tolerante com a inflação acima da meta de 4,5%aa por um período longo de tempo. A pressão do mercado é para o BC voltar a aumentar a selic, considerado o principal instrumento de política monetária. Ou seja, é preciso reeditar o modelo um instrumento, uma meta. O BC, apesar de demonstrar preocupação com a inflação, reage afirmando que o nível de atividade econômica está muito baixo e o aumento da selic poderá abortar o processo de retomada. É importante, no entanto, chamar atenção para alguns aspectos que tem contribuído para dificultar a redução da inflação no país. Nos últimos oito anos a média anual do IPCA tem estado na casa dos 5,20%aa. A indexação de um conjunto importante de preços é a principal explicação para a resistência à queda da inflação. Nos últimos anos choques de oferta, provocado por fatores climáticos e especulação nos mercados de commodities, tem puxado o IPCA para cima e exigido um período mais longo para o retorno da inflação a um patamar mais baixo em função da indexação ainda existente na economia brasileira. A melhoria no perfil de distribuição de renda também tem contribuído para pressionar os preços no setor de serviços. Todos estes fatores reforçam as expectativas de inflação dos agentes econômicos. Todavia, qual o poder que tem a taxa de juros para fazer frente à indexação e aos choques de oferta? Praticamente nenhum, ao menos se o objetivo é preservar o crescimento da economia próximo a seu potencial, hoje estimado em 3,5%aa. No tocante a inflação de serviços o aumento dos juros básicos, ao afetar o nível de atividade econômica, pode exercer influência. Como ritmo de crescimento ainda está muito baixo, tal estratégia acarretaria efeitos negativos sobre a decisão de investir não só pelo aumento do custo do capital como também devido às expectativas de redução do nível de atividade econômica. Ademais, é importante na definição da política monetária observar as expectativas futuras de inflação, para os próximos doze meses, e não só para o ano calendário. Como mostra o gráfico nº 3, no tocante a primeira a tendência é ficar em torno 5,5%aa, acima do centro da meta mais bem abaixo da projetada para 2013 e a 1% do teto. Estes dados demonstram que a inflação no Brasil está sobre controle e que o foco deve estar nas políticas que estimulam os empresários a investir mais na produção de bens e serviços. Com certeza, neste momento, tais políticas não passam pelo aumento dos juros e apreciação da taxa de câmbio. 2

3 A produção Industrial Brasileira em novembro de 2012 O desempenho da indústria brasileira no mês de novembro de 2012 apresentou na margem, no levantamento com ajuste sazonal, redução de -0,6%. Na comparação com o mesmo mês em 2011 a indústria registrou retração de -1,0%. Na avaliação do IEDI, contudo, já se sabia que 2012 seria um ano perdido para a indústria brasileira, o que não se sabia - ou o que não se queria acreditar - é que o final de 2012 deixaria sinais tão pouco animadores de que a dinâmica industrial mudaria. Era esperado que a perspectiva francamente adversa predominante no ano cederia lugar a uma expectativa favorável para Ainda segundo o IEDI, quanto à utilização de capacidade instalada, de acordo com o indicador da FGV, com ajuste sazonal, houve diminuição em novembro em relação a outubro: de 84,2% para 84,0%. Esta queda interrompe uma série de três avanços consecutivos entre agosto e outubro. Sem ajuste sazonal, o crescimento da utilização da capacidade em outubro foi de 84,2%, após retração em quase todos os setores, exceto materiais de construção que cresceu de 87,4% para 90,3%. Ademais, não surpreende o fato do Brasil, dentre os BRICs, ser o país em que a indústria de transformação mais sofre nos últimos tempos. Rússia e Índia na última medição registraram crescimentos bastante significativos, 3,0% e 9,6% respectivamente, enquanto o Brasil amargou perdas de 0,9% frente a igual período do ano anterior. Outros países em que houve aumento da produção da indústria da transformação em relação ao ano anterior foram Chile (0,8%) e Malásia (5,8%), enquanto os que tiveram perdas além do Brasil -, foram a Argentina (-1,4%), Tailândia (-1,2%) e Hong Kong (-0,1%). 3

4 Indicadores Conjunturais da Economia Brasileira 4

5 Novembro de 2012 Fatos Relevantes Novembro/2012 RESUMO EXECUTIVO Vendas industriais e horas trabalhadas na produção vão finalizando o ano de 2012 com resultados negativos. Vendas Industriais Dinâmica açucareira explica mais de 50% da retração de (-6,85%) da atividade industrial. Por sua vez, as vendas industriais, sem a influência sucroenergética, recuam (-0,82%) frente ao mês anterior. Custo das Operações Industriais Aumento do COI em novembro se justifica devido o aumento nos indicadores das Indústrias Sucroenergética e Produtos Alimentares e Bebidas. Pessoal Empregado O pessoal ocupado na indústria apresentou leve expansão de (0,15%) em relação a outubro e forte alta frente a novembro de Já no acumulado de 2012, houve crescimento de 6,54% no indicador pessoal ocupado. Remunerações Pagas A massa salarial, por outro lado, apresentou aumento de 1,77% em relação a outubro, justificados pelos pagamentos da primeira parcela do 13º salário. Horas Trabalhadas As horas trabalhadas no setor produtivo registraram queda (-10,14%) em função de feriados e menor número de horas-extras em diversas indústrias. Utilização da Capacidade Instalada A utilização da capacidade instalada em novembro também se manteve acima ao mês anterior em 80,76%, ou 1,77 ponto porcentual acima da registrada em outubro. Mesmo diante de fatores de estímulo à recuperação da atividade, a venda da indústria alagoana recuou (-6,85%) no mês em relação a outubro, condicionando uma preocupação no resultado do ano, principalmente em decorrência da queda da produção da indústria sucroenergética (-17,86%). Como tal, a indústria já acumula em 2012 um recuo de (-7,02%), possível resultado devido ao colapso dos investimentos da economia alagoana, competitividade da indústria face a maior concorrência do produto importado no mercado interno e queda das exportações de produtos sucroenergético. Ademais, o período foi pontuado pelo aumento dos custos do trabalho em decorrência de avanço da produtividade e da massa salarial. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção sofreu queda de (-38,85%). Vale ressaltar que no mês foi registrada uma queda acentuada em outros segmentos de maior peso (Indústria Química e Extração e Tratamento de Minerais), além do fim das encomendas que estabilizou a produção industrial dos outros segmentos em novembro. Destaca-se que o fraco desempenho soma à falta de investimentos e aos altos custos de mão de obra conduzindo a um pessimismo ainda maior sobre a retomada da atividade industrial em De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção de bens de capital acumula queda de 11,6% no intervalo entre janeiro e novembro de 2012, ante igual período do ano anterior. Com tal, para a indústria alagoana o fato é que sem investimento, não há ganho de produtividade, visto que ocorreu recuo da produção sem diminuição das horas trabalhadas no ano, aumentando o custo da mão de obra. É importante salientar que em 2013 haverá incentivos fiscais por meio doo Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que permitirá taxas de juros mais baixas para investimentos em máquinas, tratores e caminhões. Nessa direção, espera-se a diminuição do pessimismo em relação aos meses seguintes e, mais especificamente, um ajuste nas previsões para aumento da produção no curto prazo, que poderá surtir efeito mais visível ao longo deste ano. Não se poderia deixar de mencionar que se espera em 2013 a retomada da atividade intensificada ao longo do ano, pelo menos para os setores não-commodities com a recomposição dos estoques no varejo e os efeitos das medidas de estímulo ao vigor industrial, principalmente com desoneração da folha de salários, redução da tarifa de energia e investimentos em infraestrutura. No cenário de recorte setorial, no mês de novembro foi percebido um movimento de redução do ritmo de atividade na passagem para novembro que atingiu a maioria (12) dos 15 segmentos. Os segmentos que apresentaram os principais impactos negativos foram: Sucroenergético com (-17,86%), Metalúrgicas e Siderúrgicas com (-24%) e Material de Transporte com (-65,80%), sendo os dois últimos decorrentes do término da manutenção açucareira. Segundo dados da Conab, estima-se uma produção de açúcar de 2,2 milhões de toneladas para 13/12 com uma retração de (-9,75%) ante o ciclo 11/12 e de milhões de litros de etanol, sendo anidro e hidratado. Ainda na análise do mês, as demais bases de comparação mantiveram a trajetória de recuperação na comparação com o mês anterior. Nessa direção, os principais fatores para este fraco desempenho são cotejados pelos resultados da estiagem que atinge Alagoas e é considerada a pior dos últimos 50 anos. Normalmente, existem chuvas no início da safra, em setembro, outubro, sobretudo em novembro, que são determinan- 5

6 tes para o tamanho da safra que está se colhendo. Entretanto, segundo dados do Sindicato do setor, caso os índices pluviométricos recuaram e caso não aumentem a partir de janeiro, no contexto geral, as usinas alagoanas devem registrar uma quebra de safra que pode chegar a -15%. Para o setor, a estiagem e a consequente redução da produção devem permitir o decréscimo financeiro em Alagoas de mais de R$ 500 milhões na atual safra 12/13. Para o próximo ciclo 2013/2014, espera-se a melhoria dos índices pluviométricos, bem como os efeitos das Medidas Provisórias ou que permitirá o pagamento da subvenção de R$ 0,40 por litro de etanol as unidades produtoras do Nordeste. Ademais, a partir de maio de 2013, o setor se beneficiará com o aumento do percentual de etanol na gasolina, passando dos atuais 20% para 25% que permitirá um acréscimo de 70 milhões de litros na comercialização do etanol anidro, além de poder para disputar um aumento significativo do mercado na região Nordeste, visto que existe uma questão de custos frente à oferta atual. Por outro lado, segundo dados da ABIQUIM, a indústria química caiu 7,10% em novembro de A ociosidade das plantas permanece em patamares elevados, trazendo forte preocupação para as empresas que atuam nesse segmento. A falta de competitividade para atendimento da demanda local pode significar, em médio e longo prazo, desestímulo a novos investimentos. É importante destacar na análise do mês de novembro, o comportamento da Indústria Química em Alagoas que recuou (-4,74%) frente o mês anterior. No que concerne ao mercado de trabalho, a variável emprego industrial cresceu (0,15%) em relação ao mês anterior. Corroborando a tendência de crescimento, segundo os dados do CAGED, em novembro de 2012 foram criados empregos celetistas, o que representou uma expansão de 0,83% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Os setores de atividades que mais contribuíram para este resultado foram o Comércio ( postos) e a Indústria de Transformação ( postos). No mês de novembro, as exportações na indústria alagoana alcançaram o equivalente a US$ 130,5 milhões, representando um decréscimo de (-17,28%) em relação a outubro. Por sua vez, no acumulado do ano, o total representou US$ 917,2 milhões, ou seja, retração de (-20,10%) em relação à igual período de Em novembro de 2012, as vendas da indústria recuaram, em termos reais, (-6,85%) sobre outubro. Por sua vez, o emprego industrial mostrou uma elevada expansão de 0,15% quando comparado a outubro. A variável hora trabalhada registrou recuo de (-10,14%) frente a outubro. O nível de utilização da capacidade instalada passou de 78,98% para 80,76% em novembro. A massa salarial industrial apresentou uma expansão de 1,77% no mês. Por fim, o COI elevou 3,46% frente a outubro. 6

7 Vendas Industriais Venda industrial segue com tendência de retração e deve apresentar percentual negativo em O desempenho da venda industrial de novembro em comparação com outubro apresenta uma redução de (-6,95%). Analisando o desempenho no mês, observou-se recuo real de (-17,12%) no faturamento industrial, comparando novembro com novembro e de (-7,02%) no acumulado dos onze meses. Os maiores recuos em relação a 2011 foram verificados em Indústria Química (-7,29%), além dos efeitos da redução da produção da safra açucareira. De forma geral, esse setores também recuaram no Material de Transporte (-13,07%) e Indústria Sucroenergética com mês de novembro principalmente pela (-11,36%). Tais recuos foram respaldados pela redução da produção que redução das vendas no mercado externo, menor número de dias em novembro e fim das vendas sazonais. marca a parada de produção de fim de ano, que se estende até o carnaval, Deflator: IPA/OG-Indústria de Transformação-FGV Quando analisado os primeiros onze meses de 2012 com o mesmo período de 2011, percebe-se o recuo de (-17,12%) da venda industrial. Esse resultado foi consequência, principalmente, do desempenho dos setores de Sucroenergético (-38,85%) e Material de Transporte (-61,37%). No primeiro caso, o boletim de expectativa de moagem apresenta variação negativa de 11% em comparação a moagem 11/12. No segundo caso, em que a principal característica é a produção de carrocerias, houve conclusão de vendas no primeiro semestre de 2012 para o setor sucroenergético. Segundo dados do Sindaçúcar-AL, na safra que começou a setembro de 2012, a precipitação pluviométrica na região canavieira manteve-se abaixo da média histórica. Os dados apre- 7

8 sentados apontam para um índice pluviométrico acumulado de 141,5 mm. A média histórica acumulada dos cinco meses do ciclo corresponde a 397,7 mm. De acordo com os dados disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, o açúcar e o álcool, no mês de novembro foram exportados US$ 130,5 milhões, representando um recuo de (-17,3%) frente a igual período de 2011 em que foram exportados US$ 157,7 milhões. Por sua vez, no acumulado do ano, o Estado exportou US$ 917,1 milhões, levando a apresentar um elevado recuo de US$ 230 milhões ou (-20,10%) na comparação com igual período de Considerando que o setor sucroenergético responde por mais de 90% das exportações alagoanas, o recuo de quase R$ 500 milhoes coloca a crise em um patamar para ser considerada uma das maiores dos últimos anos em decorrência dos piores indices pluviométricos dos últimos 20 anos. Destaca-se, ainda, a chegada do verão que afetou as vendas locais, aliado ao efeito calendário à medida que o mês de novembro teve menos dias úteis que outubro. Tal cenário corrobora a trajetória cíclica verificada na maioria dos indicadores setoriais, que experimentam flutuações relacionadas às mudanças no entorno microeconômico. Em termos de magnitude mensal, teve como destaque: Sucroenergético com 31% de participação, sendo que apresentava participação de 42% em novembro de 2011; Química com 24,02% ante 19% em 2011; Produtos Alimentares e Bebidas com 21,55% ante 19% em 2011 e Extração e Tratamento de Minerais com 13,615 ante 12%. Considerando a elevada participação desses setores, percebe-se que o recuo das indústria sucroenergetica foi decorrente da elevada base de comparação no acumulado do ano de 2011 quando o setor apresentou expansão de 10% no ciclo da safra 2011/2012. E importante contextualizar a dinâmica do setor da construção civil que também chega ao final de 2012 com saldo negativo em decorrência do baixo volume de projetos de unidades habitacionais que foram estruturadas em 2012, além da redução do ritmo de lançamentos pelo setor imobiliário. De um lado, é importante ressaltar a paralisação de novos investimentos no ano, bem como o aumento da ociosidade que levou a deterioração das expectativas de inversões em Por outro, o setor terminará o ano de 2012 em desaceleração, visto que as obras do PAC diminuíram em Alagoas em razão das inversões públicas e prioritárias em prol da Copa do Mundo. Em novembro de 2012, a maior empresa da indústria química de Alagoas se tornou a líder das Américas em produção de resinas e a maior produtora de biopolímeros do planeta posto conquistado com a produção em escala industrial do Plástico Verde, feito a partir do etanol da cana-de-açúcar, matéria-prima 100% renovável. Todavia, no acumulado ano, as vendas do segmento somaram US$ 1,2 milhão, ou seja, recuo de (-7,29%) em relação a igual intervalo de Os investimentos, apesar de robustos, ainda são insuficientes para reverter o déficit do setor, segundo boletim informativo do setor. A cadeia química nacional é fortemente dependente das importações de matérias-primas básicas para atender suas necessidades. Um aspecto relevante na análise é o fato de que a concentração da renda e a frágil articulação dos setores da indústria alagoana com as cadeias de suprimento dos setores atacadistas e varejistas do Estado explicam, em parte, a relativa demanda por insumos do mercado do sudeste, contribuindo para o enfraquecimento do mercado local. 8

9 Nível de Emprego Industrial Emprego industrial, excluso setor sucroenergético, apresenta crescimento em todas as bases de comparações. Deflator: IPA/OG-Indústria de Transformação-FGV Na análise do período janeiro- -novembro deste ano, relativamente ao mesmo período do ano passado, a elevação do emprego industrial alcançou 6,54%. Os setores de Produtos Alimentares e Bebidas (5,02%), Sucroenergético (6,87%) e Química (8,68%) foram responsáveis pela maior composição na alta do Pessoal Ocupado. Apenas, três setores dos quinze pesquisados apresentaram recuo na variável, sendo destaque as que ocorreram em Vestuários e Calçados (-2,85%) e Madeira (-8,12%). No que se refere ao mês de novembro de 2012, dois dos quinze gêneros pesquisados registraram resultados estáveis e três apresentaram crescimento no mês de novembro, aumentando a variável em (0,15%). Quando analisado novembro de 2012 em relação a novembro de 2011, a variável apresenta aumento de 12,66% no ano. Em novembro de 2012, a combinação de aspectos sazonais e expectativas do empresariado diante da recuperação do mercado e de uma demanda de empregos temporários já contratados, justifica o avanço. Segundo os dados do CAGED, foram criados empregos celetistas, o que representou uma expansão de 0,83% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Os setores de atividades que mais contribuíram para este resultado foram o Comércio ( postos) e a Indústria de Transformação ( postos). Nessa mesma base de comparação, dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), apontam que Alagoas deverá ser o estado brasileiro com o pior desempenho na geração de empregos com carteira assinada em

10 Horas Trabalhadas As Horas Trabalhadas na Produção da Indústria do estado de Alagoas recuaram (-10,14%) no mês de novembro. Deflator: IPA/OG-Indústria de Transformação-FGV De maneira geral, as horas trabalhadas na produção no mercado alagoano apresentaram condições semelhantes às observadas nos demais estados, principalmente por demonstrar sinais de recuo na sua trajetória mensal. Ressalta-se que em um período de menor produção, a variável só apresenta no ano tendência ascedente, considerando que não ocorreu aumento de produtividade. É importante sublinhar outras condições, além do efeito sazonal, visto que o mês é, normalmente, de menor aquecimento na indústria, responsável pelo indicador. Assim, a variável apresentou recuo de (-10,14%) no mês de novembro, contra outubro, influenciadas pela redução da produção acucareira. O setor sobressaiu-se com a maior influência no indicador agregado e registrou saldo negativo de (-12,65%) na variável.logo, o recuo demonstra o resultado da menor contratação de horas para atender ao processo de moagem açucareira. Por outro lado, a variável, excluso o setor sucrenergético, apresentou uma menor retração de (-4,26%). Deve-se considerar que o menor número de dias úteis frente a outubro afetou a variável. Em termos setoriais, a retomada da variável ainda se mostra distante na comparação com igual mês do ano anterior e no acumulado do ano. Convém lembrar nessa discussão que o indicador ainda apresenta sinais de desaceleração no acumulado do ano à medida que alguns setores já estavam reduzindo, em magnitudes expressivas, a utilização da capacidade instalada antes da crise. Percebe-se que as medidas fiscais de estímulo ao consumo para minimizar os efeitos da crise não estimularam diretamente novos investimentos na indústria e consequentemente a utilização da capacidade instalada. 10

11 Remunerações Brutas Indicador apresenta, em todas as bases de comparação, excelente desempenho no acumulado do ano. Enquanto a leve expansão da venda em alguns setores vem sendo puxada pelo ajuste dos estoques e pelo uso de insumos importados, a massa salarial vem sendo pressionada pelo mercado de trabalho. Assim, com a produção em baixa, se produz menos com a mesma quantidade de emprego e se fatura proporcionalmente menos, o que sem, dúvida, acaba se refletindo em menor produtividade e maior pressão de custos, em especial nos salários. Como tal, os dados registraram ligeira alta de 1,77% da Massa Salarial Real da Indústria do estado de Alagoas em novembro, quando comparada a outubro. A série, excluindo a indústria do açúcar, evidenciou alta e atingiu 9,86%. Constata-se que cinco, dos quinze gêneros pesquisados, apresentaram aumento nos salários em novembro, potencializados, principalmente, pelo pagamento da primeira parcela do 13 salário. Sobressaíram-se pela elevação da massa salarial, tendo como principal causa o pagamento de acordos salariais e maior pagamento de horas extras, em especial, Deflator: IPA/OG-Indústria de Transformação-FGV para os setores de Indústria Química com (8,22%) Produtos Alimentares e Bebidas (14,13%) e Produtos Matérias Plásticas e Borrachas (104,93%). Destaca-se, ainda, à contabilização de outras formas de rendimento do trabalho, como 13º salário, participação nos lucros e verbas rescisórias. No que tange ao acumulado do ano, a pesquisa revelou a expansão de (2,81%), fruto da repercussão do setor Sucroenergético com 2,80%. Devem-se considerar, ainda, as políticas de transferência de renda como outro ponto de sustentação do consumo interno. 11

12 Custo de Operações Industriais COI aumenta em novembro, impulsionado, em parte, pela sazonalidade açucareira e encomendas do natal em alguns segmentos. Deflator: IPA/OG-Indústria de Transformação-FGV A indústria alagoana registrou, em novembro de 2012, uma alta de (3,46%) na variável Custos de Operações Industriais, na comparação com mês anterior. De forma mais intensa, a variável quando analisada sem a influência açucareira aumentou no mês (-1,81%). De um lado, esses dados refletem, em boa medida, a safra acucareira, as encomendas de final ano e uma confiança dos empresários em relação a demanda de natal, corroboradas, ainda, pela concorrência dos produtos e e insumos importados. Assim, seguiram registrando aumento de dois dígitos as indústrias: Sucroenergética com 15,31%, Madeira com 16,23% e Indústria Mecânica com 73,41%. Cabe mencionar que a variação positiva nesses setores justifica-se para atender a formação de estoques em razão de aumento em Por outro lado, os dados confirmam, ainda, que dez, dos quinze gêneros pesquisados, apresentaram redução nos custos. Cabe ressaltar que o motivo de tal retração pode estar associado, além da diminuição da demanda, à redução da utilização da capacidade instalada devido a entrega de encomendas até o mês de outubro. Vale mencionar, ainda, que os setores que expressaram diminuição na variável apresentam condições de estoques maiores ou apresentaram demandas sazonais nos meses anteriores. Adicionalmente a esse fato, o recuo do COI no mês pode ser reflexo de cautela por parte dos industriais alagoanos, principalmente, na espera de uma definição mais clara do cenário de consumo. 12

13 Capacitada Instalada Utilização da Capacidade Instalada avança em novembro, reflexo da formação de expectativa de consumo. Os dados da pesquisa de desempenho apontam que a utilização da capacidade instalada da indústria de Alagoas atingiu 80,76% em novembro, ante 78,98% no mês anterior e 82,75% em novembro do ano passado. Em termos explicativos, o avanço da utilização da capacidade na indústria alagoana é um possível aumento da produção no mês do setor sucroenergético frente à acomodação de demanda doméstica para ajustar estoques a um cenário do final de encomendas de natal, mas também resultado de um período de estagnação de investimentos na indústria local. Por sua vez, os dados revelaram que a Utilização da Capacidade Instalada da Indústria Alagoana, excluso o setor Sucroenergético, alcançou 83,95% em outubro e aumentou 0,64 p.p em relação a outubro. O avanço da atividade industrial fica explicitada tendo em vista que há três meses seguidos a UCI registra avanço na comparação Deflator: IPA/OG-Indústria de Transformação-FGV com o mês anterior. Tal resultado reflete, principalmente, a maior utilização pelos seguintes setores: Produtos Alimentares e Bebidas, Madeira, Metalúrgicas e Siderúrgicas, Química, Indústria Mecânica e Sucroenergético. Em termos explicativos, a alta anterior da utilização da capacidade por esses setores estaria associada ao processo de retomada de demanda doméstica. Destaca-se que a indústria de transformação nacional operou, em média, com 81,4% da capacidade instalada em novembro, mostrando que a indústria fechará o ano passado com maior ociosidade nas plantas e indicando uma recuperação mais difícil em

14 Autorizada a reprodução desde que citada a fonte. Publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas - FIEA Federação das Indústrias do Estado de Alagoas - FIEA Presidente José Carlos Lyra de Andrade 1º Vice-presidente (supervisão) José da Silva Nogueira Filho Unidade Técnica UNITEC/FIEA Coordenador Helvio Vilas Boas Elaboração Núcleo de Pesquisas do IEL/AL Coordenadora Eliana Sá - (82) Informações Técnicas Reynaldo Rubem Ferreira Júnior - (82) /3079 Luciana Santa Rita - (82) /3079 Diagramação Unidade Corporativa de Comunicação Social - Unicom Endereço: Av. Fernandes Lima, Farol Ed. Casa da Indústria Napoleão Barbosa 6º andar - CEP:

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