UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES AVM FACULDADE INTEGRADA PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES AVM FACULDADE INTEGRADA PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU"

Transcrição

1 1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES AVM FACULDADE INTEGRADA PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ASSÉDIO MORAL NAS RELAÇÕES DE TRABALHO AUTOR ANA PAULA CARDOSO SOUTO ORIENTADOR PROF. CARLOS AFONSO LEITE LEOCADIO RIO DE JANEIRO 2012

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES AVM FACULDADE INTEGRADA PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ASSÉDIO MORAL NAS RELAÇÕES DE TRABALHO Monografia apresentada à Universidade Candido Mendes AVM Faculdade Integrada, como requisito parcial para a conclusão do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Direito e Processo do Trabalho. Por: Ana Paula Cardoso Souto

3 Agradeço todos que me ajudaram nesta fase e principalmente a meu marido e meu orientador 3

4 Dedico essa monografia aos meus pais e ao meu marido. 4

5 5 RESUMO O assédio moral, apesar de não ser um fenômeno recente, somente agora tem merecido estudos e suas consequências nas relações de trabalho. No Brasil, o debate desse tema é novo, tanto que não existe uma legislação especifica para regular sobre o assunto. O que temos são entendimentos jurisprudenciais dos Tribunais de todo o país. O assédio moral é caracterizado pela prática de atos agressivos dentro do ambiente de trabalho, hoje em dia tem uma grande importância grade das organizações. Na verdade isso é um problema humano e social, que não atinge somente o empregado, por consequência atinge o Governo. A prática do assédio se dada pelo empregador, causando um transtorno enorme no seu empregado, acabando com as condições básicas para trabalhar. O assediador atinge a dignidade humana do empregado e com isso altera o seu estado psicológico e prejudicando seu desempenho no ambiente de trabalho. Cada dia mais percebeu que os empregados têm recorrido ao judiciário para que seja sanado o dano que o seu empregador fez passar. Como não temos uma legislação específica no Brasil, o empregador acaba sendo a vítima, e suas alegações acabam sendo enfraquecidas e por consequência p seu pedido diminui.

6 6 METODOLOGIA O presente trabalho monográfico constitui-se em uma descrição das jurisprudências referente ao caso em tela. Logo, o estudo apresentado foi levado a partir do método de pesquisa bibliográfica, em que se buscou conhecimento de diversos autores brasileiros e de entendimentos jurisprudenciais, tudo sobre posição dos juristas brasileiros. Por outro lado, a pesquisa que resultou essa monografia foi à falta de lei que regulamenta o assunto tratado. Sempre tentando buscar os posicionamentos dos melhores juristas brasileiros e entendimentos jurisprudênciais..

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 8 CAPÍTULO I - ASSÉDIO MORAL BREVE HISTÓRICO DENOMINAÇÕES NO ESTRANGEIRO CONCEITO ESTUDO SOBRE ASSÉDIO MORAL NAS ORGANIZAÇÕES NO BRASIL CAPÍTULO II - SUJEITOS DO ASSÉDIO MORAL AGRESSOR PASSIVO A VÍTIMA OS ESPECTADORES ASSÉDIO MORAL X ASSÉDIO SEXUAL CAPÍTULO III - O ASSÉDIO MORAL E A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA DO DIREITO A INDENIZAÇÃO PELO ASSÉDIO MORAL DA PRESCRIÇÃO DO ASSÉDIO MORAL COMPETÊNCIA POSIÇÃO JURISPRUDENCIAL BRASILEIRA CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA... 39

8 8 INTRODUÇÃO Nesta monografia, foi tratado, com extrema importância e detalhes sobre o assédio moral. Sendo feito cuidadosamente um estudo com base no que falam os maiores autores sobre a matéria e de nossas vivencias e nas experiências que tivemos. Olhando para o passado, é possível dizer que o assédio moral é observado nas relações humanas desde os primórdios da História, mas somente neste milênio atual que passou a ter mais importância. Com a presença mais efetiva nas doutrinas, leis e jurisprudências em todo ordenamento jurídico mundial. Tem sido entendido como um modo de coação que se estabelece em qualquer tipo de relacionamento que seja sustentado na desigualdade social ou no poder autoritário. Por este motivo, é possível sua ocorrência em qualquer relação de trabalho, só que sua incidência é mais verificada nas relações de emprego. Neste contexto, este estudo visa analisar, no âmbito uma percepção história, os liames do reconhecimento da existência do assédio moral nas relações de emprego, contextualizando os desafios que se apresentam na mensuração do dano moral decorrente. O assédio moral é um instituto em construção, sendo desconhecido por muitas pessoas, bem como pelo mundo jurídico, motivo pelo qual é feita essa análise, conceituando e definindo os seus contornos e limites, verificando como o mesmo se dá e quais as suas consequências jurídicas, tudo a luz do preceito constitucional que tutela a personalidade humana.

9 9 Ele é demonstrado por atos e comportamento agressivo que visa à desmoralização do profissional, tornando o local de trabalho insuportável, e ensejando o pedido de demissão do empregado, que se encontra numa situação desesperadora. Ante o fato da relativa novidade do assunto, que está em desenvolvimento e que ainda sequer tenha uma expressa previsão legal no texto das leis trabalhistas. Além de ser vítima de uma agressão destruidora para defender seus direitos, os trabalhadores que sofrerão desse mal, começa uma verdadeira luta com Judiciário. Terão que convencer o poder judiciário de que foram humilhados e maltratados no local de trabalho e que têm direito a uma reparação pelos danos causados. No âmbito do Judiciário, os magistrados têm recebido cada vez mais reclamações trabalhistas com esse tipo de dano e como não existe uma lei para regulamentar o assunto, muitas vezes os trabalhadores não conseguem obter a reparação devida pelo dano sofrido. Por este motivo, este trabalho dedica atenção aos aspectos conceituais do assédio moral, a interpretação do judiciário sobre o tema e analise do ordenamento jurídico. Estas são as delimitações iniciais feitas para o desenvolvimento deste trabalho, sem prejuízo de outras questões decorrentes que serão igualmente enfrentadas, contudo sem qualquer pretensão de esgotar o assunto, muito pelo contrário, procura-se antes aguçar e estimular a mente do leitor, com fins de fornecer subsídios que contribuam para a contínua construção e divulgação do instituto do Assédio Moral. Assunto este que ainda está em vivo desenvolvimento regulamentação, que tem cada vez mais obtido comemoráveis publicações de artigos e livros por parte dos juristas, psicólogos, médicos e outros profissionais.

10 10 CAPÍTULO I Assédio Moral 1.1 BREVE HISTÓRICO As pesquisas envolvendo a figura do assédio moral iniciaram no ramo da Biologia, antes de serem desenvolvidas na esfera das relações humanas, Com os estudos do etologista Konrad Lorenz, o qual analisou a conduta de determinados animais de pequeno porte físico quando confrontados com invasões de território por outros animais, especialmente um animal maior, revelaram um comportamento agressivo com intimidações do grupo para expulsar o invasor solitário, isto chamou sua atenção, e este comportamento o biólogo chamou mobbing, termo inglês que traduz a ideia de turba ou multidão. 1 Mais tarde, na década de 60, o médico sueco Peter-Paul Heinemann realizando uma pesquisa, analisou um grupo de crianças no ambiente escolar. Curiosamente, os resultados da pesquisa foram muitos parecidos com a primeira pesquisa, eis que as crianças demonstraram a mesma tendência dos animais, a partir do momento que outra criança invadisse seu espaço. Esta foi então a pesquisa pioneira em detectar o assédio moral nas relações humanas. Deste então, muitas outras surgiram e trabalhos começaram a ser publicados, em especial relacionados à psicologia infantil. 2 Na década de 80, então vinte anos mais tarde, o psicólogo alemão Heinz Leymann, analisando o ambiente de trabalho descobriu o mesmo comportamento identificado nas pesquisas anteriores, mas, segundo o psicólogo, no ambiente de trabalho a violência física raramente é usada no assédio moral, 1 FERREIRA, Hádassa Dolores Bonilha. Assédio Moral nas Relações de Trabalho. 1. ed. Campinas: Russell Editores, p FERREIRA, Hádassa Dolores Bonilha. Assédio Moral nas Relações de Trabalho. 1. ed. Campinas: Russell Editores, p 38 a 39.

11 sendo marcado por condutas insidiosas, de difícil demonstração, como o isolamento social da vítima Em 1998, na França a psicóloga, psiquiatra e psicoterapeuta de família, Marie-France Hirigoyen, publicou um livro sob o título Le harcèlement moral: la violence perverce au quotidien, ed. Syros, onde a autora constata que o assédio moral não se restringe a casos pontuais, e sim a um comportamento permanente, comum, destrutivo, distanciado daquele fato isolado (discussão ou atrito) que ocasionalmente ocorre entre os indivíduos em uma organização. O livro lançado pela psicanalista e vitimologista 50 francesa reacendeu a discussão acerca do assédio moral na esfera jurídica. Desde antão o tema foi do conteúdo da cadeira de Direito inserida na disciplina denominada Criminologia. O objetivo desta ciência consiste em analisar as razões que levam um individuo a tornar-se vítima, os processos de vitimização, as consequências a que induzem e os direitos que podem pretender. 1.2 DENOMINAÇÕES NO ESTRANGEIRO Na Itália, a denominação adotada é mobbing, como sinônimo de violência silenciosa, acontecida na esfera psíquica do outro. 4 Em Portugal, Terrorismo Psicológico ou Assédio Moral, utilizando uma ou outra denominação. 5 Na França, o fenômeno é conhecido como harcélement moral, sendo associado à perversidade ou perversão moral, não se confundindo com patologia mental. 6 3 FERREIRA, Hádassa Dolores Bonilha. Assédio Moral nas Relações de Trabalho. 1. ed. Campinas: Russell Editores, p ALKIMIN, Maria Aparecida. Assédio Moral na relação de emprego.1. ed. 2005, 2. tir. Curitiba: Juruá, p GUEDES, Márcia Novaes. Terror Psicológico no Trabalho. 2. ed. São Paulo: LTR, p. 153.

12 Na Espanha, são empregados os termos acoso moral e mobbing, para definir o terror psicológico no trabalho. 12 Na Inglaterra, recebe a denominação de bullying bullying at work place, com origem no termo bully como substantivo, significa mandão, pessoa prepopente; como verbo, intimidar, aterrorizar. Com o termo bullyng vêm indicados vários tipos de condutas agressivas e vexatórias como a discriminação e o assédio moral e sexual. 7 Nos Estados Unidos, também é conhecido como harassment, tendo como significado ataques constantes e repetitivos que visam atormentar e provocar a vítima. A psicóloga francesa Marie-France Hirigoyen, chama a atenção para uma outra forma específica de assédio moral, denominada whistle-blowing, direcionada para quem costuma expor os setores que não funcionam satisfatoriamente em uma empresa, ou seja, aqueles que denunciam os problemas de funcionamento de um sistema sofrem, evidentemente, represálias de parte do próprio sistema. [...] destinada a silenciar quem não obedece às regras do jogo. 8 No Japão, o assédio moral é conhecido como Ijime, que significa a prática da violência moral em todos os setores da vida da pessoa, ou seja, na escola, família, ambiente de trabalho etc CONCEITO Não existe previsão específica sobre o assédio moral em nosso ordenamento jurídico, entretanto, a fim identificar o fenômeno e estudar as suas consequências jurídicas, busca-se a conceituação introduzida por Marie-France Hirigoyen, na 6 ALKIMIN, Maria Aparecida. Assédio Moral na relação de emprego.1. ed. 2005, 2. tir. Curitiba: Juruá, p GUEDES, Márcia Novaes. Terror Psicológico no Trabalho. 2. ed. São Paulo: LTR, p HIRIGOYEN, Marie-France. Redefinido o assédio moral. p. 80. In: FERREIRA, Hádassa Dolores Bonilha. Assédio Moral nas Relações de Trabalho.

13 área da psicologia do trabalho, sendo indispensável ao direito na construção de um conceito jurídico Marie-France Hirigoyen, assim conceitua assédio moral no trabalho como: Toda e qualquer conduta abusiva manifestando-se, sobretudo por comportamentos, palavras, atos, gestos, escritos que possam trazer dano à personalidade, à dignidade ou à integridade física ou psíquica de uma pessoa, pôr em perigo seu emprego ou degradando o ambiente de trabalho. 10 A maioria das jurisprudências faz expressa remissão ao conceito da psicóloga francesa: ASSÉDIO MORAL - ABUSO DE DIREITO POR PARTE DO EMPREGADOR. Segundo a autora Marie-France Hirigoyen, o assédio moral no trabalho é qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, comportamento, atitude...) que atente, por sua repetição ou sistematização, contra a dignidade ou integridade psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho. O assédio moral se configura pela utilização tática de ataques repetitivos sobre a figura de outrem, seja com o intuito de desestabilizálo emocionalmente, seja com o intuito de se conseguir alcançar determinados objetivos empresariais. Se, por um lado, o objetivo pode ser apenas e tão somente a "perseguição" de uma pessoa específica, objetivando a sua iniciativa na saída dos quadros funcionais, pode, também, configurar o assédio moral na acirrada competição, na busca por maiores lucros, instando os empregados à venda de produtos, ou seja, a uma produção sempre maior. O assédio ocorre pelo abuso do direito do empregador de exercer o seu poder diretivo ou disciplinar: as medidas empregadas têm por único objetivo deteriorar, intencionalmente, as condições em que o trabalhador desenvolve o seu trabalho, numa desenfreada busca para atingir os objetivos empresariais. O empregado, diante da velada ameaça constante do desemprego, se vê obrigado a atingir as metas sorrateiramente lhe impostas - ferindo o decoro profissional ALKIMIN, Maria Aparecida. Assédio Moral na relação de emprego.1. ed. 2005, 2. tir. Curitiba: Juruá, p HIRIGOYEN, Marie-France. Assédio Moral: a violência perverso no cotidiano. Tradução de Rejane Janowitzer. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, RIO GRANDE DO SUL. Tribunal Regional do Trabalho (4ª Região - Quarta Turma). Recurso Ordinário n Rela. Maria Beatriz.

14 EMENTA: DO ASSÉDIO MORAL E INJUSTA DESPEDIDA. Hipótese em que não havia impedimento contratual ou legal para a despedida sem justa causa. Também não se tem como configurado o alegado assédio moral. A prova testemunhal aponta para a total ausência de afinidades entre a coordenadora e a reclamante, porém não a define como causa específica da rescisão contratual, tampouco há comprovação de que a reclamante tenha tido dificuldades maiores que aquelas inerentes à execução do contrato de trabalho em que a relação caracteriza-se pela subordinação do empregado. Provimento negado. [...] Os episódios narrados pela reclamante, em tese, podem se adequar perfeitamente à hipótese de assédio moral - fato social há muito conhecido, novo apenas enquanto fenômeno juslaboralista - que Marie-France Hirigoyen, em "Assédio Moral: violência perversa no cotidiano", assim conceitua: "toda e qualquer conduta abusiva manifestando-se, sobretudo comportamentos, palavras, atos, gesto, escritos que possam trazer dano à personalidade, à dignidade ou à integridade física ou psíquica de uma pessoa, põe em perigo seu emprego ou degradar o ambiente de trabalho" e, no conceito de Margarida Barreto, em "Uma Jornada de Humilhações", é caracterizado pela "exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada detrabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego" ( Uma das características do assédio moral é que visa justamente a conduzir a vítima à demissão. Segundo Marie- France "a pessoa atacada é colocada numa posição de debilidade e agredida direta ou indiretamente por uma ou mais pessoas de modo sistemático, frequentemente por largo tempo, com o objetivo e/ou consequência da sua demissão do mundo do trabalho". Essa análise é, contudo, apenas no plano em abstrato. 12 A doutora Margarida Barreto faz a definição 13 o assédio moral no trabalho como a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), RIO GRANDE DO SUL. Tribunal Regional do Trabalho (4ª Região- Oitava Turma). Acórdão Recurso Ordinário n Rela. Ana Luiza Heineck Kruse 09 de março de Diário Oficial do Estado do RGS Justiça. Data de Publicação: 23 mar Jurisprudência Gaúcha. Disponível em: em 24 mar Esta definição também é utilizada pela jurisprudência como se pode observar pelo acórdão transcrito.

15 desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistirem do emprego Para a mesma autora, humilhação é o sentimento de ser ofendido, menosprezado rebaixado, inferiorizado, submetido, vexado e ultrajado pelo outro.. É sentir-se um ninguém, sem valor, inútil, magoado, revoltado, perturbado, mortificado, indignado, com raiva. 15 O assédio moral 16, também conhecido como terrorismo psicológico ou psicoterror, é uma forma de violência psíquica praticada no ambiente de trabalho, e que consiste na prática de atos, gestos, palavras e comportamentos vexatórios, humilhantes, degradantes e constrangedores, de forma sistemática e prolongada, com clara intenção discriminatória e perseguidora, visando eliminar a vítima da organização do trabalho. 17 Maria Aparecida Alkimin, com base no Dicionário Aurélio e no segundo livro pesquisadora francesa Marie-France Hirigoyen, justifica a utilização do termo assédio moral: [...] a expressão assédio deriva do verbo assediar que significa perseguir com insistência... importunar, molestar, com pretensões insistentes; assaltar (...), ao passo que a expressão moral pode ser compreendida em seu aspecto filosófico, referindo-se ao agir ético, ou seja, de acordo com as regras morais ou normas escritas que regulam a conduta na sociedade, o ser e dever-ser, visando praticar o bem e evitar o mal para o próximo. Conforme Hádassa Ferreira: Pode-se dizer que o assédio moral é um processo composto por ataques repetitivos que se prolongam no tempo, permeado por artifícios psicológicos que atingem a dignidade do trabalhador, constituindo em 14 Barreto, Margarida. Uma Jornada de Humilhações PUC/SP, Disponível em: acessado no dia 21 de dezembro de BARRETO, Margarida Maria Silveira. Violência, saúde e trabalho: uma jornada de humilhações. São Paulo: EDUC, p ALKIMIN, Maria Aparecida. Assédio Moral na relação de emprego.1. ed. 2005, 2. tir. Curitiba: Juruá, p ALKIMIN, Maria Aparecida. Assédio Moral na relação de emprego.1. ed. 2005, 2. tir. Curitiba: Juruá, p. 36 e 37

16 humilhações verbais, psicológicas, tais como o isolamento, a não comunicação ou a comunicação hostil, o que acarreta sofrimento ao trabalhador, refletindo-se na perda de sua saúde física e psicológica. 18 Assim concluímos que o assédio moral é caracterizado pela prática de atos agressivos dentro do ambiente de trabalho e que ele é exteriorizado de forma sutil por meio de um processo que culmina na exposição da vítima a situações incômodas e constrangedoras ESTUDO SOBRE ASSÉDIO MORAL NAS ORGANIZAÇÕES Os estudos sobre os maus-tratos aplicados aos indivíduos no local de trabalho não são algo recente. 19 O tema no Brasil, passou a ter maior divulgação com a apresentação da dissertação de mestrado da Drª Margarida Barreto 20, defendida em maio de 2000 e publicada pelo Departamento de Psicologia Social da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), denominada Uma jornada de humilhações, tendo como material básico as pesquisas desenvolvidas por Marie-France Hirigoyen 21 A comunicação entre as duas pesquisadoras, culminou com o I Seminário Internacional sobre Assédio Moral no Trabalho, realizado em São Paulo, no dia 30 de abril de 2002, o qual aqueceu a discussão e chamou a atenção de parlamentares e sindicatos de diversas categorias, que agora, já manifestam maior entendimento sobre o assunto. 18 ALKIMIN, Maria Aparecida. Assédio Moral na relação de emprego.1. ed. 2005, 2. tir. Curitiba: Juruá, p. 36 e AGUIAR, André Luiz Souza. Assédio Moral: o direito à indenização pelos maus-tratos e humilhações sofridos no ambiente de Trabalho. São Paulo: LTr, p BARRETO. Margarida. Ginecologista e médica do trabalho (CREMESP 15713); mestre em Psicologia Social (PUC-SP) com a tese "Uma Jornada de Humilhações" (baseada em 2072 entrevistas de homens e mulheres de 97 empresas industriais paulistas); graduada em Medicina pela FMSP-BA. Disponível em: 21 FERREIRA, Hádassa Dolores Bonilha. Assédio Moral nas Relações de Trabalho. 1. ed. Campinas: Russell Editores, 2004.p. 41.

17 17 CAPÍTULO II SUJEITOS DO ASSÉDIO MORAL 2.1 O AGRESSOR O sujeito ativo do assédio moral é o agressor, aquela pessoa que visa a desestabilizar emocionalmente outrem para alcançar determinado objetivo. Hirigoyen (2000) traça de uma forma bastante fidedigna, o perfil do agressor do assédio moral. Para ela, essa pessoa depende da opinião alheia para sobreviver, só pensa em si, e seu objetivo é satisfazer suas próprias necessidades, à custa de violência psicológica. Conforme Barreto, que divulgou trabalho de campo realizado com mais de duas mil pessoas entrevistadas, verifica-se que o assédio moral é praticado em 90% dos casos pelo chefe, em 6% por colegas e pelo chefe juntos, em 2,5% apenas por colegas e em 1,5% por subordinados. Conforme essa mesma pesquisa constata-se que sua ocorrência se dá em 50% dos casos varias vezes por semana, 27% uma vez por semana, 14% uma vez por mês e 9% raramente. Como visto nessa pesquisa, o agressor ostenta diversos perfis, podendo o assédio ser praticado pelo chefe, por subordinados ou por colegas de trabalho de mesma hierarquia, dependendo de qual tipo está se detectando, se ascendente, descendente, horizontal ou misto, e qual a estratégia do agressor envolve repetidos atos de violência, praticados periodicamente. No caso do assédio moral ascendente, o agressor é movido pela inveja. Seu objetivo é ter a mesma vida que a vítima e, para alcançar esse objetivo, ele não poupa esforços. Tal sentimento advém da sensação de desgosto por aqueles que detêm tudo aquilo que lhe falta ou que simplesmente sabem obter prazeres nas pequenas coisas da vida. Na hipótese de assédio moral descendente, o agressor é um narcisista, um megalômano que se acha demasiadamente importante, especial, que tem muita necessidade de ser admirado e possui fantasias em que se vê rodeado das vantagens

18 auferidas em decorrência do sucesso profissional. Acredita-se indispensável e essencial para a manutenção ou obtenção do sucesso da empresa em que trabalha. 18 Maquiavel (205, pág 102) contata que de todos os príncipes, são os mais novo no poder que não podem fugir à reputação de crueldade, já que os novos Estados oferecem sempre muitos perigos. Da leitura do texto acima transcrito, pode-se concluir que os chefes que está há menos tempo no poder têm a maior chance de praticar assédio moral. Isso porque ostentam a necessidade de ser cruéis, pois querem afirmarem-se como superiores, perante si e terceiros. O contrário senso, os chefes que está há mais tempo no poder já estão acostumados com a rotina do cargo, de tal forma que lidam melhor com as obrigações e os afazeres de sua função. Isso não quer dizer que um chefe experiente no cargo nunca praticará assédio moral, mas apenas que as chances, nesse caso, diminuem muito. Na modalidade de assédio moral horizontal, o agressor pode ser movido por vários motivos. Dentre eles, podem-se destacar a inveja de seu colega que consegue abstrair a felicidade das mesmas coisas que o agressor se julga merecedor; ressentimentos oriundos de brigas entre colegas ou mesmo diferenças ocasionadas por disputas pela atenção do empregador ou de qualquer outro colega de trabalho. O perfil do agressor, no caso de assédio moral misto, é um conjunto que engloba os perfis dos outros três tipos de assédio moral, assim, o perfil do agressor da referida modalidade de assédio moral prescinde de mais esclarecimentos. Ainda de acordo com os ensinamentos de Hirigoyen, o que se pode verificar em todas as situações susceptíveis do assédio moral é o fato de o agressor estar causando sofrimento à vítima causa nele uma sensação de prazer. Assim, quanto mais ele assediar a vítima, melhor vai estar consigo próprio. O ódio cultivado pela vítima é tamanho, que o simples fato de causar-lhe sofrimento gera no agressor uma sensação enorme de bem estar.

19 19 Fora do ambiente propicio para o assédio moral, o ambiente de trabalho, normalmente o agressor é uma pessoa agradável, como qualquer outra, participa de reuniões sociais, interage com os colegas e com os subordinados, inclusive com a própria vítima, fazendo e recebendo brincadeiras. O agressor não detecta divergências entre ele e a vítima, razão pela qual seu comportamento é exatamente igual ao dos demais. Às vezes, em decorrência da fragilidade do relacionamento construído entre o agressor e a vítima, aquele, fora do local de trabalho, faz algum tipo de comentário maldoso, dificilmente percebido pelas pessoas em geral, mas sempre detectado pela vítima como um tipo de provocação. Tudo acontece de uma forma muito sutil. No entanto, com o retorno ao local de trabalho, as divergências reaparecem, reaparecendo, também, o assédio moral. O agressor pode agir para satisfazer um interesse pessoal, para alcançar um objetivo maior ou simplesmente por vaidade para que outras pessoas, os espectadores, visualizem o fato e o admirem. Nesse caso, os espectadores ficam seduzidos pelo agressor, que acha que a vítima sofre perseguição por merecer, porque não desempenha a contento suas tarefas. Conforme descrito no site Assédio Moral no Ambiente de Trabalho, o agressor do assédio moral utiliza-se geralmente da seguinte estratégia: 1. Escolhe a vítima e a isola do grupo; 2. Impede-a de se expressar sem dar qualquer explicação para isso: 3. Inferioriza, fragiliza, culpa exageradamente a vítima por erros cometidos, levando, em alguns casos, esses comentários ao ambiente familiar; 4. Desestabiliza a vítima, fazendo com que ela, gradativamente, perca o interesse pelo trabalho, praticamente, obrigando-a a pedir demissão; 5. Impede que as testemunhas ajam de modo a coibir ou a minimizar o assédio por elas detectado. com o seguinte teor: Como por exemplo, pode-se citar o depoimento dado ao jornalista Edward

20 Em 2004 e 2005, fui moralmente assediada por coordenadores do departamento da universidade onde trabalhei até o mês passado. Depois de um período de afastamento, encontrei um ambiente hostil. Deram-me um horário irracional. Em um dia, tinha de trabalhar doze horas ininterruptas. Quase todos os dias recebia ofícios de advertência, sem que nada tivesse feito de errado. (...) Elegi-me para a comissão de prevenção de acidentes e passei a ser ainda mais humilhada. Deram-me atividades de orientação de estagiários, com a justificativa de que eu não tinha qualificação para dar aulas. Numa reunião, o coordenador agrediu-me aos berros na frente de colegas e funcionários. Cheguei a ser colocada numa salinha sem nada para fazer. Nesse processo estressante, adoeci e voltei a sofrer convulsões depois de 24 anos sem ter esse problema. Também perdi mais da metade da minha renda. Desse relato, pode-se verificar a ocorrência da maioria das etapas acima mencionadas. Primeiro o agressor escolheu e isolou a vítima. Depois, impediu-a de se expressar, pois as advertências eram todas dadas por meio de ofícios e, quando ela tentou compor um órgão que iria prevenir o assédio moral do qual estava sendo vítima (a CIPA), foi ainda mais assediada. Esse processo implicou uma gradativa inferiorizarão e fragilização da vítima. O agressor a culpava exageradamente por erros cometidos desestabilizou-a, colocou-a em uma sala sem nada para fazer, fazendo com que, gradativamente, perdesse o interesse pelo trabalho. Diante desse estresse, a vítima não viu alternativa senão pedir demissão PASSIVO - A VÍTIMA O sujeito passivo do assédio moral é a vítima, aquela pessoa que sofre o abuso psicológico. O agressor não elege aleatoriamente a vítima dentre os empregados da empresa onde trabalha: ele a escolhe entre as pessoas que adoecem mais facilmente em consequência do trabalho, aquelas são consideradas velhas para ocupar certos cargos ou dentre as que têm salários altos, comparados à media dos outros trabalhadores. A vítima no ambiente de trabalho, não se revela um empregado desidioso, relapso ou negligente. Ao contrario, normalmente ela é uma pessoa responsável, que desempenha suas tarefas de uma forma bastante a contento, nos prazos estabelecidos. Essa pessoa se tornou vítima, não em decorrência de seu desempenho profissional, mas principalmente porque é bem-educada, ingênua, insegura e, em razão disso, não consegue defender-se das agressões.

21 21 Nesse sentido, ela se torna vítima por vários motivos. Porque sua situação de trabalho incomoda demasiadamente o agressor e, porquanto é pessoa psicologicamente frágil e, em razão disso, encontra muita dificuldade em revidar as agressões. Estudos e dados estáticos demonstram que as mulheres são as mais assediadas que os homens, Por questões culturais, elas desabafam mais facilmente com amigos ou colegas, enquanto os homens, constrangidos, guardam consigo a agressão sofrida. Eles geralmente mantêm silêncio, envergonham-se e sentem-se fracassados, muitas vezes se refugiam no álcool ou em outras drogas. Outro motivo porque se detecta uma maior numero de vitimas mulheres conforme Barreto 22 é o fato de que essa modalidade de violência é precedida, em 12% dos casos, por uma abordagem sexual frustrada. As manobras do assediador reduzem a autoestima da vítima, confundem-na e levam-na a desacreditar de si própria e a se culpar, sem propósito. A vítima reduz sua produção, a qualidade de seu trabalho e o seu psicológico ficam altamente comprometidos. Nesse sentido, cumpre transcrever o depoimento dado ao jornalista Edward (2005, p. 108): A empresa em que eu trabalhava foi privatizada e passei a ser pressionada a aderir a um plano de demissão voluntaria. Como resisti, fui passada de funções executivas para o preenchimento de formulários. Eu e outros colegas fomos abandonados num prédio antigo. Sem cadeiras, sentávamos em latões de lixo. No prédio novo, fomos expostos numa sala de vidro. Eu era chamada de javali porque não valia mais nada. Até hoje tenho problemas físicos e psicológicos decorrentes daquela época. Com à medida que o assédio se agrava, a vítima se vê obrigada a afastar-se do emprego temporariamente em razão do estresse psíquico gerado ou em decorrência de sintomas psicossomáticos. Como isso, passa a sofrer de depressão e, conforme o caso, até pensa em suicídio. Esses constantes afastamentos tornam-se pretextos para o 22 Upud Edward (2005, p. 108), em tese de doutorado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

O Dano Moral no Direito do Trabalho

O Dano Moral no Direito do Trabalho 1 O Dano Moral no Direito do Trabalho 1 - O Dano moral no Direito do Trabalho 1.1 Introdução 1.2 Objetivo 1.3 - O Dano moral nas relações de trabalho 1.4 - A competência para julgamento 1.5 - Fundamentação

Leia mais

O Assédio Moral, o nexo causal para doença do trabalho e o artigo 483 da Consolidação das Leis do Trabalho

O Assédio Moral, o nexo causal para doença do trabalho e o artigo 483 da Consolidação das Leis do Trabalho O Assédio Moral, o nexo causal para doença do trabalho e o artigo 483 da Consolidação das Leis do Trabalho Marco Antônio César Villatore 1 O Assédio Moral no Ambiente de Trabalho é um fenômeno antigo,

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Atualizado até 13/10/2015 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO NOÇÕES INTRODUTÓRIAS Quando se fala em responsabilidade, quer-se dizer que alguém deverá

Leia mais

ASSÉDIO MORAL NO AMBIENTE DE TRABALHO

ASSÉDIO MORAL NO AMBIENTE DE TRABALHO ASSÉDIO MORAL NO AMBIENTE DE TRABALHO FERRAZ, Neila Borges 1 RESUMO O presente trabalho apresenta uma abordagem sobre o Assédio moral no ambiente de trabalho, tendo como a principal finalidade analisar

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2003

PROJETO DE LEI Nº, DE 2003 PROJETO DE LEI Nº, DE 2003 (Do Sr. MAURO PASSOS) Dispõe sobre o assédio moral nas relações de trabalho. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º É proibido o assédio moral nas relações de trabalho. Art. 2º

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1 Suponha se que Maria estivesse conduzindo o seu veículo quando sofreu um acidente de trânsito causado por um ônibus da concessionária do serviço público

Leia mais

ASPECTOS JURÍDICOS ASSÉDIO MORAL

ASPECTOS JURÍDICOS ASSÉDIO MORAL ASPECTOS JURÍDICOS ASSÉDIO MORAL COMO ESTÃO OS PROCESSOS DE ASSÉDIO NO BRASIL. Atualmente, processos judiciais que envolvem assédio moral estão cada vez mais presentes na Justiça do Trabalho. No Brasil,

Leia mais

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS 1. Que entidades conseguiram no Supremo Tribunal Federal

Leia mais

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a violência como o uso deliberado da força física, ou o poder, como ameaça à própria pessoa, um terceiro,

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a violência como o uso deliberado da força física, ou o poder, como ameaça à própria pessoa, um terceiro, Ana Dantas A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a violência como o uso deliberado da força física, ou o poder, como ameaça à própria pessoa, um terceiro, um grupo ou uma comunidade, que cause ou

Leia mais

Conceituando a violência

Conceituando a violência Conceituando a violência A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a Violência como o uso de força física ou poder, em ameaça ou na prática, contra si próprio, outra pessoa ou contra um grupo ou comunidade

Leia mais

PARECER A UTILIZAÇÃO DE CÂMERAS DE VÍDEO DE VIGILÂNCIA DENTRO DA SALA DE AULA

PARECER A UTILIZAÇÃO DE CÂMERAS DE VÍDEO DE VIGILÂNCIA DENTRO DA SALA DE AULA PARECER A UTILIZAÇÃO DE CÂMERAS DE VÍDEO DE VIGILÂNCIA DENTRO DA SALA DE AULA A Instituição de ensino que procede à instalação de câmeras de vídeo de vigilância dentro da sala de aula, infringe direitos

Leia mais

convicções religiosas...

convicções religiosas... apresenta Cartilha O termo DISCRIMINAR significa separar; diferenciar; estabelecer diferença; distinguir; não se misturar; formar grupo à parte por alguma característica étnica, cultural, religiosa etc;

Leia mais

7. Tópicos Especiais em Responsabilidade Civil. Tópicos Especiais em Direito Civil

7. Tópicos Especiais em Responsabilidade Civil. Tópicos Especiais em Direito Civil 7. Tópicos Especiais em Responsabilidade Civil Tópicos Especiais em Direito Civil Introdução A Responsabilidade Civil surge em face de um descumprimento obrigacional pela desobediência de uma regra estabelecida

Leia mais

Resumo Aula-tema 02: Fontes, princípios, renúncia e transação do Direito do Trabalho.

Resumo Aula-tema 02: Fontes, princípios, renúncia e transação do Direito do Trabalho. Resumo Aula-tema 02: Fontes, princípios, renúncia e transação do Direito do Trabalho. O propósito dessa aula é reconhecer quais os lugares de onde se originam os direitos trabalhistas, onde procurá-los

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

Felipe Galesco São Paulo: 2012 www.galesco.com.br

Felipe Galesco São Paulo: 2012 www.galesco.com.br O suicídio é coberto ou não pelo seguro de vida dentro do período de carência? Felipe Galesco São Paulo: 2012 www.galesco.com.br Para responder esta pergunta, vamos entender qual a sistemática do Código

Leia mais

Como se livrar da humilhação

Como se livrar da humilhação 1 Como se livrar da humilhação Casos de assédio moral triplicam na Justiça em quatro anos. Veja o que fazer para evitar problemas no trabalho e não prejudicar sua carreira Andrea Giardino Há três anos,

Leia mais

PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR

PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR 1 - A autorização para que crianças e adolescentes passem as festas de final de

Leia mais

Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS

Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS 1 1. CONCEITO BÁSICO DE DIREITO Somente podemos compreender o Direito, em função da sociedade. Se fosse possível ao indivíduo

Leia mais

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO FALANDO SOBRE NEXO EPIDEMIOLOGICO Um dos objetivos do CPNEWS é tratar de assuntos da área de Segurança e Medicina do Trabalho de forma simples de tal forma que seja possível a qualquer pessoa compreender

Leia mais

EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS

EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 1 Eficácia é o poder que tem as normas e os atos jurídicos para a conseqüente produção de seus efeitos jurídicos próprios. No sábio entendimento do mestre

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL NO DIREITO AMBIENTAL

RESPONSABILIDADE CIVIL NO DIREITO AMBIENTAL RESPONSABILIDADE CIVIL NO DIREITO AMBIENTAL O ordenamento jurídico pátrio, em matéria ambiental, adota a teoria da responsabilidade civil objetiva, prevista tanto no art. 14, parágrafo 1º da Lei 6.938/81

Leia mais

O que são Direitos Humanos?

O que são Direitos Humanos? O que são Direitos Humanos? Por Carlos ley Noção e Significados A expressão direitos humanos é uma forma abreviada de mencionar os direitos fundamentais da pessoa humana. Sem esses direitos a pessoa não

Leia mais

POLÍTICA DE PREVENÇÃO E COMBATE AO ASSÉDIO MORAL E SEXUAL NO AMBIENTE DE TRABALHO

POLÍTICA DE PREVENÇÃO E COMBATE AO ASSÉDIO MORAL E SEXUAL NO AMBIENTE DE TRABALHO POLÍTICA DE PREVENÇÃO E COMBATE AO ASSÉDIO MORAL E SEXUAL NO AMBIENTE DE TRABALHO Versão 1.0 RES nº 101/2014, 09/12/2014 Sumário 1. Objetivo... 3 2. Aplicação... 3 3. Conceitos... 3 4. Referências... 4

Leia mais

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugerimos, para elaborar a monografia de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), que o aluno leia atentamente essas instruções. Fundamentalmente,

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 (Do Sr. Arthur Oliveira Maia) Altera a redação do art. 3º da Lei nº 8.650, de 20 de abril de 1993, para suprimir qualquer restrição ou preferência legal na contratação de treinador

Leia mais

ASSÉDIO MORAL: Uma Realidade no Local de Trabalho

ASSÉDIO MORAL: Uma Realidade no Local de Trabalho ASSÉDIO MORAL: Uma Realidade no Local de Trabalho Conferência sobre Assédio Moral: Uma Realidade no Local de Trabalho? Ana Paula Viseu UGT 7 de Março de 2009 1 TIPOLOGIA DO ASSÉDIO Assédio sexual Assédio

Leia mais

OS IMPACTOS DO BULLYING CORPORATIVO À SAÚDE E À PRODUTIVIDADE DOS FUNCIONÁRIOS

OS IMPACTOS DO BULLYING CORPORATIVO À SAÚDE E À PRODUTIVIDADE DOS FUNCIONÁRIOS OS IMPACTOS DO BULLYING CORPORATIVO À SAÚDE E À PRODUTIVIDADE DOS FUNCIONÁRIOS É possível matar alguém só com palavras? A humilhação, gesto, palavras ofensivas no ambiente de trabalho ou qualquer outro

Leia mais

Este caderno é parte integrante da Revista APM Edição n 561 -Outubro de 2005

Este caderno é parte integrante da Revista APM Edição n 561 -Outubro de 2005 Este caderno é parte integrante da Revista APM Edição n 561 -Outubro de 2005 Cartilha Informativa sobre Drogas (Publicação em fascículos nas edições 557, 558, 559, 560, 561, 562, 563 e 564 da Revista A

Leia mais

2º ENCONTRO DE TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM DO COREN-BA. 26/09/2014 SUERDA F. DE SOUZA COAST/CESAT/DIVAST

2º ENCONTRO DE TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM DO COREN-BA. 26/09/2014 SUERDA F. DE SOUZA COAST/CESAT/DIVAST ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO: DESAFIO PARA A SAÚDE DO TRABALHADOR 2º ENCONTRO DE TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM DO COREN-BA. 26/09/2014 SUERDA F. DE SOUZA COAST/CESAT/DIVAST ASSÉDIO (VIOLÊNCIA) MORAL

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

Tema: Você não precisa ser LGBT para lutar contra a LGBTfobia Palestrante: Carlos Tufvesson

Tema: Você não precisa ser LGBT para lutar contra a LGBTfobia Palestrante: Carlos Tufvesson Tema: Você não precisa ser LGBT para lutar contra a LGBTfobia Palestrante: Carlos Tufvesson Legislação Constituição Federal Art. 5 Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se

Leia mais

ABANDONO INTELECTUAL DE FILHO E A INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

ABANDONO INTELECTUAL DE FILHO E A INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ABANDONO INTELECTUAL DE FILHO E A INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS Daniela Galvão de Araujo Mestre em Teoria do Direito e do Estado Especialista em Direito Processual Civil, Penal e Trabalhista Docente do

Leia mais

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual Lição 6. Férias Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual 6.1. FÉRIAS INDIVIDUAIS: arts. 129 a 138 da CLT. As férias correspondem

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

1. RESUMO. na Constituição Federal, portanto, a análise do tema deve ser estudada à luz

1. RESUMO. na Constituição Federal, portanto, a análise do tema deve ser estudada à luz 1. RESUMO Os direitos fundamentais trabalhistas estão inseridos na Constituição Federal, portanto, a análise do tema deve ser estudada à luz do Direito do Trabalho e dos princípios que orientam o Direito

Leia mais

BRIGAS ENTRE EMPREGADOS Considerações Gerais

BRIGAS ENTRE EMPREGADOS Considerações Gerais BRIGAS ENTRE EMPREGADOS Considerações Gerais ROTEIRO 1. INTRODUÇÃO 2. REAÇÃO A UMA PROVOCAÇÃO INJUSTA 3. OFENSAS FÍSICAS 4. OFENSAS VERBAIS 5. BRIGAS FORA DA EMPRESA 5.1. Em frente ao estabelecimento empresarial

Leia mais

VI CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOPATOLOGIA FUNDAMENTAL Recife, de 05 a 08 de setembro de 2002

VI CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOPATOLOGIA FUNDAMENTAL Recife, de 05 a 08 de setembro de 2002 VI CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOPATOLOGIA FUNDAMENTAL Recife, de 05 a 08 de setembro de 2002 CO/42 O MAL-ESTAR QUE VEM DA CULTURA ORGANIZACIONAL, Pinheiro, Adriana de Alencar Gomes, Socióloga e Psicóloga,

Leia mais

Relato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais

Relato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais Relato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais Convidado para Diretor Sem Fronteiras Dr. Lodi Maurino Sodré Comissão indicou para os Grupos de Trabalhos e demais Comissões. A questão está na aplicação

Leia mais

Conceito. Responsabilidade Civil do Estado. Teorias. Risco Integral. Risco Integral. Responsabilidade Objetiva do Estado

Conceito. Responsabilidade Civil do Estado. Teorias. Risco Integral. Risco Integral. Responsabilidade Objetiva do Estado Conceito Responsabilidade Civil do Estado é a obrigação que ele tem de reparar os danos causados a terceiros em face de comportamento imputável aos seus agentes. chama-se também de responsabilidade extracontratual

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

Código de Ética. SPL Consultoria e Informática Ltda.

Código de Ética. SPL Consultoria e Informática Ltda. Código de Ética SPL Consultoria e Informática Ltda. Introdução Segundo o dicionário Aurélio ética é o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana suscetível de qualificação do ponto

Leia mais

Capítulo 12 Dos Crimes Contra a Dignidade Sexual

Capítulo 12 Dos Crimes Contra a Dignidade Sexual Capítulo 12 Dos Crimes Contra a Dignidade Sexual 645. (CESPE / Promotor de Justiça - MPE - ES / 2010) No ordenamento jurídico brasileiro, apenas o homem pode ser autor do delito de estupro; a mulher pode

Leia mais

Responsabilidade Civil de Provedores

Responsabilidade Civil de Provedores Responsabilidade Civil de Provedores Impactos do Marco Civil da Internet (Lei Nº 12.965, de 23 abril de 2014) Fabio Ferreira Kujawski Modalidades de Provedores Provedores de backbone Entidades que transportam

Leia mais

ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO

ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO Conceito: É toda e qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, escritos, comportamento, atitude, etc.) que, intencional e freqüentemente, fira a dignidade e a integridade física

Leia mais

Palavras chave: Direito Constitucional. Princípio da dignidade da pessoa humana.

Palavras chave: Direito Constitucional. Princípio da dignidade da pessoa humana. 99 Princípio da Dignidade da Pessoa Humana Idália de Oliveira Ricardo de Assis Oliveira Talúbia Maiara Carvalho Oliveira Graduandos pela Faculdade de Educação, Administração e Tecnologia de Ibaiti. Palavras

Leia mais

A Responsabilidade civil objetiva no Código Civil Brasileiro: Teoria do risco criado, prevista no parágrafo único do artigo 927

A Responsabilidade civil objetiva no Código Civil Brasileiro: Teoria do risco criado, prevista no parágrafo único do artigo 927 A Responsabilidade civil objetiva no Código Civil Brasileiro: Teoria do risco criado, prevista no parágrafo único do artigo 927 Marcela Furtado Calixto 1 Resumo: O presente artigo visa discutir a teoria

Leia mais

SEQÜESTRO INTERNACIONAL DE CRIANÇAS E SUA APLICAÇÃO NO BRASIL. Autoridade Central Administrativa Federal/SDH

SEQÜESTRO INTERNACIONAL DE CRIANÇAS E SUA APLICAÇÃO NO BRASIL. Autoridade Central Administrativa Federal/SDH A CONVENÇÃO SOBRE OS ASPECTOS CIVIS DO SEQÜESTRO INTERNACIONAL DE CRIANÇAS E SUA APLICAÇÃO NO BRASIL Autoridade Central Administrativa Federal/SDH Considerações Gerais A Convenção foi concluída em Haia,

Leia mais

CONTROLE DE ACESSO À INTERNET PELAS EMPRESAS X DIREITO DE PRIVACIDADE

CONTROLE DE ACESSO À INTERNET PELAS EMPRESAS X DIREITO DE PRIVACIDADE CONTROLE DE ACESSO À INTERNET PELAS EMPRESAS X DIREITO DE PRIVACIDADE OSMAR LOPES JUNIOR CONTROLE DE ACESSO À INTERNET PELAS EMPRESAS X DIREITO DE PRIVACIDADE A internet rompe barreiras, fronteiras e qualquer

Leia mais

SOCIEDADE VIRTUAL: UMA NOVA REALIDADE PARA A RESPONSABILIDADE CIVIL

SOCIEDADE VIRTUAL: UMA NOVA REALIDADE PARA A RESPONSABILIDADE CIVIL SOCIEDADE VIRTUAL: UMA NOVA REALIDADE PARA A RESPONSABILIDADE CIVIL FABRICIO DOS SANTOS RESUMO A sociedade virtual, com suas relações próprias vem se tornando uma nova realidade para a responsabilidade

Leia mais

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ZERO Instruções REDAÇÃO Você deve desenvolver seu texto em um dos gêneros apresentados nas propostas de redação. O tema é único para as três propostas. O texto deve ser redigido em prosa. A fuga do tema

Leia mais

Ano 3 / N 16. 37ª Convenção dos Lojistas do Estado de São Paulo reúne empresários lojistas.

Ano 3 / N 16. 37ª Convenção dos Lojistas do Estado de São Paulo reúne empresários lojistas. Ano 3 / N 16 37ª Convenção dos Lojistas do Estado de São Paulo reúne empresários lojistas. Artigo MÃO DE OBRA: HÁ COMO MELHORAR? Uma das principais reclamações dos lojistas, é a qualidade da mão de obra,

Leia mais

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

VOLUNTARIADO E CIDADANIA VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de

Leia mais

Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber. Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia

Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber. Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia A Teoria de Ação Social de Max Weber 1 Ação Social 2 Forma de dominação Legítimas 3 Desencantamento

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

BULLYING PROFISSIONAL E O CONSTRANGIMENTO ILEGAL HIERÁRQUICO NO DIREITO ADMINISTRATIVO MILITAR

BULLYING PROFISSIONAL E O CONSTRANGIMENTO ILEGAL HIERÁRQUICO NO DIREITO ADMINISTRATIVO MILITAR BULLYING PROFISSIONAL E O CONSTRANGIMENTO ILEGAL HIERÁRQUICO NO DIREITO ADMINISTRATIVO MILITAR Eder Machado Silva * Resumo: O presente artigo tem por objetivo abrir uma discussão sobre essa visão de violência

Leia mais

Empresas podem usar detector de mentiras, decide Justiça. Quarta, 21 de setembro de 2005, 14h44 Fonte: INVERTIA notícias portal terra

Empresas podem usar detector de mentiras, decide Justiça. Quarta, 21 de setembro de 2005, 14h44 Fonte: INVERTIA notícias portal terra Empresas podem usar detector de mentiras, decide Justiça. Quarta, 21 de setembro de 2005, 14h44 Fonte: INVERTIA notícias portal terra Décio Guimarães Júnior Acadêmico do 6ºperíodo do curso de graduação

Leia mais

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER A Organização Mundial de Saúde (OMS) define violência como o uso intencional da força física ou do poder, real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra

Leia mais

SOE Serviço de Orientação Educacional

SOE Serviço de Orientação Educacional SOE Serviço de Orientação Educacional Projeto: Aprendendo a Ser para Aprender a Conviver Tema: Bullying não é brincadeira Turma: 2º AT Marise Miranda Gomes - Orientadora Educacional - Psicopedagoga Clínica

Leia mais

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela

Leia mais

Curso de Capacitação em Bullying

Curso de Capacitação em Bullying Curso de Capacitação em Bullying Segundo pesquisa do Instituto Cidadania e da Fundação Perseu Abramo, a violência é o tema que mais preocupa os brasileiros entre 15 e 24 anos (55% do total), à frente de

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso CONTRATO DE TRABALHO Empregado Preso Muitas dúvidas surgem quando o empregador toma conhecimento que seu empregado encontra-se preso. As dúvidas mais comuns são no sentido de como ficará o contrato de

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

APOSENTADORIAS. Aposentadoria por invalidez permanente;

APOSENTADORIAS. Aposentadoria por invalidez permanente; APOSENTADORIAS Aposentadoria é o direito que o servidor tem à inatividade remunerada, em decorrência de invalidez, da idade, ou oriunda da conjugação de vários requisitos, quais sejam: tempo de exercício

Leia mais

ASSÉDIO MORAL: Por: Claudia Regina Martins Psicóloga Organizacional CRP 08/13638

ASSÉDIO MORAL: Por: Claudia Regina Martins Psicóloga Organizacional CRP 08/13638 ASSÉDIO MORAL: Por: Claudia Regina Martins Psicóloga Organizacional CRP 08/13638 DEFINIÇÕES Moral: É o conjunto de regras adquiridas através da cultura, da educação, da tradição e do cotidiano, e que orientam

Leia mais

VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS: UM ESTUDO DE CASOS RELATADOS EM CONSELHOS TUTELARES DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA.

VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS: UM ESTUDO DE CASOS RELATADOS EM CONSELHOS TUTELARES DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA. VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS: UM ESTUDO DE CASOS RELATADOS EM CONSELHOS TUTELARES DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA. Paulo de Tarso Oliveira - Uni-FACEF Introdução O trabalho discute alguns dados obtidos em um

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG

AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG 1. Introdução 2. Maslow e a Hierarquia das necessidades 3. Teoria dos dois Fatores de Herzberg 1. Introdução Sabemos que considerar as atitudes e valores dos

Leia mais

PARECER N.º 81/CITE/2012

PARECER N.º 81/CITE/2012 PARECER N.º 81/CITE/2012 Assunto: Parecer prévio à intenção de recusa de autorização de trabalho em regime de horário flexível a trabalhadora com responsabilidades familiares, nos termos do n.º 5 do artigo

Leia mais

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO 5.11.05 O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO Luiz Carlos Bresser-Pereira Primeira versão, 5.11.2005; segunda, 27.2.2008. No século dezessete, Hobbes fundou uma nova teoria do Estado que

Leia mais

NÚCLEO PREPARATÓRIO PARA EXAME DE ORDEM. Peça Treino 8

NÚCLEO PREPARATÓRIO PARA EXAME DE ORDEM. Peça Treino 8 Peça Treino 8 Refrigeração Nacional, empresa de pequeno porte, contrata os serviços de um advogado em virtude de uma reclamação trabalhista movida pelo exempregado Sérgio Feres, ajuizada em 12.04.2013

Leia mais

www.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS.

www.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS. www.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS. 1. MEUS CURSOS NO ESTRATÉGIA CONCURSOS: Estão disponíveis no site do Estratégia Concursos (www.estrategiaconcursos.com.br),

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Segurança e Saúde dos Trabalhadores

Segurança e Saúde dos Trabalhadores Segurança e Saúde dos Trabalhadores [1]CONVENÇÃO N. 155 I Aprovada na 67ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1981), entrou em vigor no plano internacional em 11.8.83. II Dados referentes

Leia mais

Proteção de dados e acesso à informação. Mario Viola

Proteção de dados e acesso à informação. Mario Viola Proteção de dados e acesso à informação Mario Viola Seminário sobre a Lei de Acesso à Informação Anvisa 06 de agosto de 2013 Leis de Acesso à Informação David Banisar - 2013 Acesso à Informação Declaração

Leia mais

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO - IED AULAS ABRIL E MAIO

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO - IED AULAS ABRIL E MAIO INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO - IED AULAS ABRIL E MAIO Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA E-mail: tiago_csouza@hotmail.com 2. Direito como objeto de conhecimento. Conforme pudemos observar nas aulas iniciais

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

A criança e as mídias

A criança e as mídias 34 A criança e as mídias - João, vá dormir, já está ficando tarde!!! - Pera aí, mãe, só mais um pouquinho! - Tá na hora de criança dormir! - Mas o desenho já tá acabando... só mais um pouquinho... - Tá

Leia mais

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS. UNICEF 20 de Novembro de 1959 AS CRIANÇAS TÊM DIREITOS

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS. UNICEF 20 de Novembro de 1959 AS CRIANÇAS TÊM DIREITOS DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS UNICEF 20 de Novembro de 1959 AS CRIANÇAS TÊM DIREITOS DIREITO À IGUALDADE, SEM DISTINÇÃO DE RAÇA RELIGIÃO OU NACIONALIDADE Princípio I - A criança desfrutará

Leia mais

CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO

CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO CONCEITO DIREITO ECONÔMICO É O RAMO DO DIREITO QUE TEM POR OBJETO A JURIDICIZAÇÃO, OU SEJA, O TRATAMENTO

Leia mais

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Teorias da Administração Aula 3 Teoria Científica Taylorismo (Continuação) Taylor observou que, ao realizar a divisão de tarefas, os operários

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

GUIA DE ESTUDOS INSS NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO FÁBIO RAMOS BARBOSA

GUIA DE ESTUDOS INSS NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO FÁBIO RAMOS BARBOSA DIREITO ADMINISTRATIVO Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e organização; natureza, fins e princípios. Direito Administrativo: conceito, fontes e princípios. Organização

Leia mais

Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP

Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Art. 1 - Do serviço de apoio Psicopedagógico - SAPP O serviço de apoio

Leia mais

Conflitos entre o Processo Penal E o Processo Administrativo sob O ponto de vista do médico. Dr. Eduardo Luiz Bin Conselheiro do CREMESP

Conflitos entre o Processo Penal E o Processo Administrativo sob O ponto de vista do médico. Dr. Eduardo Luiz Bin Conselheiro do CREMESP Conflitos entre o Processo Penal E o Processo Administrativo sob O ponto de vista do médico Dr. Eduardo Luiz Bin Conselheiro do CREMESP PRÁTICA MÉDICA A prática médica se baseia na relação médicopaciente,

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Resumo Aula-tema 07: Negociação coletiva e greve. Dissídio individual e coletivo.

Resumo Aula-tema 07: Negociação coletiva e greve. Dissídio individual e coletivo. Resumo Aula-tema 07: Negociação coletiva e greve. Dissídio individual e coletivo. Negociação Coletiva de trabalho é o termo genérico a significar o ajuste feito entre as entidades sindicais e as entidades

Leia mais

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum 11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas As sociedades não-personificadas são sociedades que não tem personalidade jurídica própria, classificada em: sociedade em comum e sociedade

Leia mais

"Só existem dois dias do ano em que não podemos fazer nada. O ontem e o amanhã."

Só existem dois dias do ano em que não podemos fazer nada. O ontem e o amanhã. MANIFESTO DO SINDICATO DOS MÉDICOS E DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DE PERNAMBUCO SOBRE A ATUAL SITUAÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL E SOBRE AS INTERVENÇÕES JUDICIAIS(JUDICIALIZAÇÃO) COMO INSTRUMENTO

Leia mais

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de constitucionalidade Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: há diversas modalidades de controle de constitucionalidade previstas no direito brasileiro.

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO 1 - RESPOSTAS. 1.1. Quais as funções dos Princípios? RESPOSTA: Os princípios apresentam uma tríplice função:

ESTUDO DIRIGIDO 1 - RESPOSTAS. 1.1. Quais as funções dos Princípios? RESPOSTA: Os princípios apresentam uma tríplice função: ESTUDO DIRIGIDO 1 - RESPOSTAS 1. Princípios do Direito do Trabalho 1.1. Quais as funções dos Princípios? RESPOSTA: Os princípios apresentam uma tríplice função: a) Função informativa/inspiradora: informam

Leia mais

COORDIGUALDADE Coordenadoria Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidade e Eliminação da Discriminação no Trabalho

COORDIGUALDADE Coordenadoria Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidade e Eliminação da Discriminação no Trabalho MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO COORDIGUALDADE Coordenadoria Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidade e Eliminação da Discriminação no Trabalho Procuradoria Regional do Trabalho da 1ª Região Av.

Leia mais

Correlação e Regressão Linear

Correlação e Regressão Linear Correlação e Regressão Linear A medida de correlação é o tipo de medida que se usa quando se quer saber se duas variáveis possuem algum tipo de relação, de maneira que quando uma varia a outra varia também.

Leia mais