Marcação a Mercado - Desafios. Sílvia Marques de Brito e Silva Chefe Adjunta Departamento de Normas do Sistema Financeiro
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- Marcos de Sintra Cavalheiro
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1 Marcação a Mercado - Desafios Sílvia Marques de Brito e Silva Chefe Adjunta Departamento de Normas do Sistema Financeiro
2 Marcação a Mercado Modelo Vigente no Brasil para Instituições Financeiras Circular 3.068/ categorias: Títulos e Valores Mobiliários: Para negociação Valor de mercado, com efeito em resultado; Disponível para venda Valor de mercado, com efeito no PL; Mantidos até o vencimento Custo amortizado. Circular 3.082/2002: Derivativos avaliados a valor de mercado; Hedge de valor de mercado - Efeito em resultado; Hedge de fluxo de caixa Efeito no PL. 2
3 Marcação a Mercado Norma internacional vigente (IAS 39) 4 categorias Ativos e passivos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado: Negociação; Opção pelo valor justo. Investimentos mantidos até o vencimento - Custo amortizado; Empréstimos e contas a receber - Custo amortizado, usando juros efetivos; Ativos financeiros disponíveis para venda - Valor justo, com efeito no PL. 3
4 Marcação a Mercado Norma internacional em processo de revisão (IFRS 9) 3 fases Classificação e mensuração de ativos financeiros (concluída). Impairment provisão (em audiência pública); Hedge accounting (em discussão). 4
5 Marcação a Mercado O assunto é relevante e tem gerado um intenso debate internacional, particularmente em função da recente crise financeira... 5
6 Prática Contábil e Estabilidade Financeira G-20 London Summit April 2009 We have agreed that the accounting standard setters should improve standards for the valuation of financial instruments based on their liquidity and investors holding horizons, while reaffirming the framework of fair value accounting. cont... 6
7 Prática Contábil e Estabilidade Financeira G-20 London Summit April 2009 We also welcome the FSF recommendations on procyclicality that address accounting issues. We have agreed that accounting standard setters should take action by the end of 2009 to: - reduce the complexity of accounting standards for financial instruments; - strengthen accounting recognition of loan-loss provisions by incorporating a broader range of credit information; - improve accounting standards for provisioning, off-balance sheet exposures and valuation uncertainty; ( ) 7
8 Prática Contábil e Estabilidade Financeira FSB Report of the Financial Stability Forum on Addressing Procyclicality in the Financial System April 2009 Standard setters and supervisors should explore whether firms should be required to hold valuation reserves or to otherwise adjust valuations to avoid overstatement of income when significant uncertainty about valuation exists. For actively traded assets, no such issue arises. However, for financial instruments that are not actively traded, insufficient market depth or reliance on valuation models using unobservable inputs that are difficult to verify may create considerable valuation uncertainty for certain instruments. 8
9 Prática Contábil e Estabilidade Financeira FSB Report of the Financial Stability Forum on Addressing Procyclicality in the Financial System April 2009 One solution could be to partially de-link the valuation process (in mark-to-market) from certain aspects of income and profit recognition when significant uncertainty exists. This would be the purpose of the valuation reserve or adjustment, which would act as a filter, for example by reducing the possibility that initial valuation overstatements might flow into income. ( ) How to handle adjustments over the life of an instrument would have to be the subject of careful review and discussion by standard setters and prudential supervisors, in consultation with risk management and accounting experts. 9
10 Prática Contábil e Estabilidade Financeira Algumas preocupações externadas pelo Comitê de Basileia (BCBS) e reguladores bancários: - Aplicação do valor justo em situações de baixa liquidez e ausência de negociação; - Ajuste no valor de passivos em decorrência da deterioração do próprio crédito (maior percepção de risco) e consequente reconhecimento de resultado (lucro); - Aumento da abrangência da aplicação do valor justo; - Eventuais impactos prociclicidade; - Comprometimento do processo de convergência. 10
11 Prática Contábil e Estabilidade Financeira BCBS - Guiding principles for the replacement of IAS 39 (High Level Principles) August Fair value should not be required for items which are managed on an amortised cost basis in accordance with the firm s business model; 8. Fair value is an appropriate measurement for trading activities, stand alone derivatives (subject to the need to avoid unintended consequences of the new hedging rules), and potentially other instruments managed on a fair value basis; 9. The current restrictions on use of the fair value option should not be relaxed. Thus, the fair value option treatment should continue to reflect the approach carefully. 11
12 Prática Contábil e Estabilidade Financeira BCBS - Guiding principles for the replacement of IAS 39 (High Level Principles) 10. The new standard should provide for valuation adjustments to avoid misstatement of both initial and subsequent profit or loss recognition when there is significant valuation uncertainty. For financial instruments that are either not actively traded, or have insufficient market depth, or rely on valuation models using unobservable inputs, there is considerable valuation uncertainty. A solution could be to partially de-link the valuation process (in markto-market) from certain aspects of income and profit recognition when significant uncertainty exists. The size of the adjustment could be based on the degree of uncertainty created by the weakness in the data or underlying modelling approach. 12
13 Marcação a Mercado O debate internacional tem levado os reguladores bancários a refletirem sobre o tema... 13
14 Prática Contábil e Estabilidade Financeira Norma Contábil x Regra Prudencial Avaliação de ativos e passivos de instituições financeiras não pode prescindir de uma avaliação prudencial. Avaliação baseada na liquidez do instrumento financeiro, considerando o horizonte de investimento da instituição (G20). Contabilidade individual x consolidada Aplicação de alguns procedimentos na demonstração individual pode ter outros reflexos importantes. 14
15 Valor Justo Método apropriado para avaliação de instrumentos financeiros, sobretudo: Instrumentos para negociação; Derivativos; Instrumentos administrados em uma base de valor justo. Alguns pontos críticos: Definição de valor justo; Dúvidas na avaliação; Avaliação de passivos; Operações de crédito. 15
16 Definição de Valor Justo Definição Complexa e Subjetiva: Atual (IAS 39): the amount for which an asset could be exchanged, or a liability settled, between knowledgeable, willing parties in an arm s length transaction. Proposta (ED fair value measurement): the price that would be received to sell an asset or paid to transfer a liability in an orderly transaction between market participants at the measurement date. G20, FSB e BIS recomendaram ao IASB simplificação e objetividade ao conceito. 16
17 Avaliação de Passivos Financeiros Passivos financeiros representam quase a totalidade do exigível das instituições financeiras. Deve-se dar especial atenção ao uso do valor justo na mensuração de passivos de instituições financeiras. Maior Risco Menor Passivo? 17
18 Marcação a Mercado Considerações finais Sistema Financeiro: complexo e sensível. Requer regulação específica. Regulação contábil alinhada com os objetivos prudenciais. Valor justo é uma boa medida, mas é necessário analisar o impacto de sua aplicação em cada elemento de ativo e passivo. A inclusão de procedimentos contábeis no Cosif (contabilidade individual) pode ter impactos relevantes. 18
19 Regulação Bancária Transparência Complexidade Estabilidade
20 Marcação a Mercado - Desafios Sílvia Marques de Brito e Silva Chefe Adjunta Departamento de Normas do Sistema Financeiro
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